Entendo a raiva de algumas pessoas quanto a achar a Devi egoísta e chata. Mas não esqueçam de uma coisa: a originalidade da série está em trazer uma adolescente de quinze anos com os seus altos e baixos. E sejamos sensatos: TODO adolescente é egoísta e vive no próprio mundo. Uns mais, outros menos, todos nós fomos assim nessa época. Devi só representa o que cada um de nós vive. Claro, há aspectos que estão dentro do contexto estadunidense e da situação cultural Índia-Estados Unidos, mas os elementos universais é o que torna a série identificável a todos os que a assistem. "Eu nunca..." tem leveza, um humor que passa longe do bobo e aborda assuntos tristes sem medo. Isso é um ganho! Assiste em dois dias e foi muito tranquilo.
P;S: O Ben passa looooooonge de parecer ter 16 anos, né?
P.S.2: O Paxton pode até ser charmoso, mas daí a ser o cara "mais bonito de Los Angeles", poxa, Los Angeles tá mal dos olhos, viu?! 😅😂😂😂
EDIT: fui pesquisar aqui e o cara que faz o Ben tem 20 anos (ok!) e o que faz o Paxton tem tem 29 anos! É;;; Faltam atores de 17 anos em Hollywood... Pena.
A única palavra que me vem à mente é "aconchegante". Diferente de outros reallitys, aqui você vê a competição, mas em busca de um ideal de harmonia que parece abraçar cada concorrente. E percebo como as emoções foram genuínas. Foi impossível não se emocionar, por exemplo, com o pai e o filho u com a história de vida de alguns dos outros participantes. "The Big Flower Fight" é refrescante, divertido e diferente. Termino com um gostinho de felicidade no peito e um sorriso de serenidade e deslumbramento. Já aguardo a próxima temporada enquanto vou ali ver o meu jardim de casa com outro olhar bem mais inspirado. 😍
Nos faz refletir sobre muitas questões. Magnífico. O interessante da ficção científica não é apresentar elementos do futuro, mas olhar para o presente sob uma capa futurística - e "Psycho-Pass" fez isso de modo eficiente. A trama é intrigante, o visual é impactante, as músicas são cativantes e os personagens têm linhas de evolução perceptíveis e que nós fazem imergir na obra. Akane, então, é a grande estrela. O amadurecimento de todos é visível, mas o ela é algo que me motivou a ficar focado neste anime. Uma série para ficar na memória.
P.S: quem aí se surpreendeu quando eles comentaram sobre pandemia? Deu um alarme aqui! kkk
P.S2: o 11º episódio é uma das melhores coisas que eu já vi em meus mais de 20 anos acompanhando animes. Chocante, angustiante, emocionante... Uau!
Dá uma sensação de orgulho ao final, sabe? Orgulho da ciência, orgulho de ver tantas mulheres incríveis à frente do projeto, orgulho de estar vivo para ver essas descobertas, orgulho das perspectivas futuras, orgulho de não ser um idiota terraplanista e de ter tido uma educação que me fez amar a ciência. "Viagem a Saturno" é emocionante ao mostrar o esforço de décadas em busca de um resposta que, aparentemente, não nos serviria de nada, aqui em nossas vidas banais, mas que é um olhar para mais à frente. Terminei inspirado, a mente cheia de um frescor e de uma explosão de vida que apenas essas descobertas científicas nos proporcionam. A banda Kansas nunca esteve tão certa ao compor Dust in the Wind: "dust in the wind / all we are is dust in the wind" (poeira no vento / tudo o que somos é poeir ano vento).
Mais para o final as piadas ficam cansativas e repetitivas? Sim. Agora, dizer que a série é "coisa pra criança" é uma falta de noção e de alegria no peito, né? 😅 Por favor! O massa de "Planeta Bizarro" está exatamente no fato de zoar com programas desse tipo. Aqui, temos piadas infames, paródias musicais, cenas de duplo sentido (e muitas NÃO são para crianças pequenas!) e uma imersão na natureza de uma forma que eu pelo menos nunca vi. Os memes, a captura do mundo pop, tudo é maravilhoso! Eu sorri muito. Sem contar que a narração foi toda localizada e temos o contexto brasileiro das piadas. Os bolsominions devem ter surtado com uma dos episódios... 😂😂😂 "Planeta Bizarro" é o besteirol que tem conteúdo.
O mais tocante é já ter lido livros e visto palestras dos pensadores que contribuíram para cada episódio e ver como os produtores conseguiram extrair de um por um o cerne de suas lições de vida. Episódios como "Medite como Cristo", "Vomita sorvete?", "Ordenando um corvo" e, obviamente, o último e emocionante episódio "Como eu nasci" trazem questões que não são fáceis e muito menos simples de serem abordadas, ainda mais em uma época em que estamos tão céticos em relação a´tantas coisas. Ver, por exemplo, Damien Echols aqui fi de arrepiar, pois a história desse cara é um exemplo de superação. Vale a pena ler o livro dele. O meu "problema" com a série pode ser exatamente no que encantou a muitos: a psicodelia. Sim, eu entendo que isso atrai as pessoas, pois se fosse algo apenas com as mensagens e as conversas não atrairia tanta gente. Contudo, e aqui eu falo de um aspecto mais pessoal, isso me atrapalhou em certos episódios. Tanto é que eu revi alguns, mas com os olhos fechados, como se fosse um podcast. Só aí eu consegui me entregar à conversa. Mesmo assim, só o fato de trazerem temas assim, com essa qualidade de pensamento, para uma série popular e sem o discurso impositivo, já é digno de aplausos. Apesar do meu medo de que se torne uma nova "Rick and Morty" ou "Big Mouth" cujas temporadas se tornaram um emaranhado de informações distantes de suas bases, torço para que "Midnight Gospel" venha com uma segunda temporada. E se partir para a vibe do último episódio desta primeira, será edificante.
O maior problema de "X" é algo que, ironicamente, também é um ponto positivo: a melancolia. Em alguns episódios esse sentimento é muito bem usado e envolve o público. O próprio episódio final é belíssimo e deixa uma sensação boa. Contudo, em outros episódios, a CLAMP exagerou e beirou o melodramático.
Não esperava muita coisa e fiquei surpreso. A imersão nas culturas apresentadas é algo que toca e o mais interessante é como a mensagem que o reallity deixa é universal: valorize o teu chão, a tua terra, a tua cultura. Vivemos tanto querendo comidas "chics", internacionais, trazidas de lugares mil, e pouco olhamos para o que temos em nossos quintais. No final das contas, "Restaurants on the Edge" é sobre a busca por nossas raízes. Maravilhoso.
Ainda gosto? Sim. A Nicole é um show à parte? SIM! Ainda é divertido? Sim. Mas, sejamos sensatos, a fórmula está começando a cansar. Os quadros são os mesmos, os desafios não mudam, o roteiro permanece intocável. Sim, eu sei que a premissa "em time que está ganhando não se mexe" é muito seguida pela indústria do entretenimento, contudo, vai chegar uma hora que perderá a graça...
Como eu mencionei sobre a 3ª temporada, eu esperava (e ainda espero!) que comecem a misturar a culinária com outros ramos que podem gerar situações cômicas, como costura, pintura e artesanato.
Gostei da experiência. Creio que muitos focam em querer perfeições técnicas do programa ao invés de focar em dois pontos essenciais: a diversão e o fator da experiência social. E outra: a versão brasileira foi MUITO melhor do que a dos EUA. Foi mais dinâmica, mais cheia de tretas e mais divertida para mim. Não é a perfeição dos realitys e, sejamos sensatos, não acrescenta muita coisa. CONTUDO, é diversão garantida e até muitos momentos de coração na mão.
Impressionante. Não consigo encontrar outra definição. A cada episódio eu ficava mais interessado nos ensinamentos de Madame CJ Walker. É magnífico como o legado dela, a força, a coragem, a gana de fazer dar certo continua nos servindo até hoje. Essa minissérie é sobre racismo, sobre empoderamento, sobre luta, mas, acima disso, sobre confiar em si mesmo; acreditar nos próprios objetivos. Só fiquei um pouco desapontado com o fato de transformarem a Eddie Monroe (que é inspirada em outra empreendedora negra, mas não invejosa) em uma espécie de vilã. Entendo como essa construção narrativa é importante para a dramaticidade, além de seguir os parâmetros de qualquer história (quem estuda escrita criativa sabe bem do que falo). Mesmo assim, creio que a lição de vida de Madame ganha uma obra impecável que nos toca e impulsiona a correr atrás do que queremos.
Simplesmente assustador. É magnífico ver como, quando bem usada, a internet pode mudar aspectos sociais e contribuir para resolver certas demandas. Contudo, o interessante do documentário é não enaltecer os "nerds" e também deixar a dúvida sobre até que ponto a exposição que eles deram ao Luka contribuiu para a continuidade dos atos do psicopata canadense.
Eu nunca gostei de séries sobre moda, talvez por preconceito, admito. Mas, como eu gosto muito do Queer Eye e o Tan er ao apresentador, decidi parar de palhaçada e assistir a "Next in Fashion". Para resumir: maratonei em um dia!!! 😅😂😂😂
Que reallity leve, instrutivo e inspirador. Estou encantado. É muito massa ver que além dos critérios técnicos eles trouxeram a história de cada participante, os anseios, sonhos, fardos, dores e alegrias. Como não se apaixonar por histórias como a da Miju, por exemplo? Como não se deixar levar pela alegria do Angelo? É incrível.
Além disso, a dinâmica do programa não deixa aquela sensação de injustiça. Pelo contrário, é fantástico como a maioria ali são designs conhecidos, mas mostraram que ninguém é perfeito. Longe disso, é a desconstrução daquele conceito de "a pessoa é famosa, ele já tem tudo". Não! Eles erram, eles fazem coisas equivocadas e eles não sabem de tudo. O nome disso é humanizar o ofício.
Ao fim da série, terminei com um sorriso gigante no rosto e a sensação de que a final foi mais do que justa. Com o coração leve e de alma lavada, espero ansioso por uma próxima temporada.
É engraçado como eu parei de assistir a rellitys shows desse tipo (BBB, A Fazenda, Casa dos Artistas...) há muito tempo. Mas, graças ao podcast "Um Milkshake chamado Wanda" e pela confiança que tenho neles, decidi dar uma chance para o "The Circle". Pra quê? 😂😂😂😂
Eu me joguei nesse programa de um jeito que deu até medo! Sério. Eu não conseguia largar. Assisti a tudo em um dia! 😳 A dinâmica dos participantes, a jogada de usar apenas texto, a sucessão desafios, as surpresas das eliminações, a loucura dos catfish, tudo me fez ficar feliz, tenso, angustiado, emocionado, preso a essas pessoas.
E o melhor, na minha opinião, é exatamente o fato de o público não interferir no jogo. Somos meros espectadores, porém, sentimos o mesmo que aquelas pessoas. É muito interessante.
Somado a isso, a óbvia crítica às redes sociais fica bem clara e dá para levar um chocoalhão para nos fazer refletir sobre o modo como as pessoas se transformam devido ao anonimato ou se escondem baseado nele.
No começo achei estranho eles falarem sozinhos, mas primeiro que deve ser uma orientação da produção, senão seria bizarro ver eles falando apenas quando "digitassem" no "The Circle" - seria um programa quase mudo. 😂😂😂😂😅 Segundo, e aqui sejamos sensatos: quem nunca falou sozinho quando estava sem ninguém por perto? Eu falo. E digo mais: mesmo com as câmeras, chega uma hora que você abstrai o fato de estar sendo filmado. E, por estarem isolados, a necessidade de falar aumenta muito.
Já estou ansioso pelas edições nos outros países e pela versão brasileira.
Podem me julgar, mas parei no 8º episódio... Que confusão do car****! A primeira temporada é impactante e eu realmente me empolguei (e vê que sou do tipo que não gosta de filmes de super-heróis). Vim cheio de expectativas para essa segunda e a empolgação continuou nos primeiros capítulos. No entanto, começou com um blá blá blá de filho e filho e drama e choro e "precisamos resolver"... Larguei. Larguei mesmo.
É muito, muito bonito e inspirador ver como a empatia e a vontade de estender a mão ao outro quebra qualquer barreira: sexual, linguística, geográfica... Que mini temporada maravilhosa. E aquele último episódio. Nossa, chorei muito. Que abraço que nos é passado. Em tempos tão estranhos, de tantas brigas e notícias tóxicas pelo mundo, "Queer Eye" louva o mais simples e puto sentimento que nos torna humanos (e que anda tão esquecido): a capacidade de amar sem julgar. Nossa, sério, é um clichê, mas eu me senti mais disposto a encarar a vida após ter assistido a esses 4 episódios. Estou feliz e com um sorrisão no rosto. 😁😊
As pessoas enaltecem tanto "Ricky and Morty" e não percebem a beleza de "Final Space". É fantástico como a série conseguiu não apenas manter a qualidade como melhorar em muitos aspectos. A profundidade dos personagens, a capacidade de inserir novidades e tão soar "exagerado", as camadas que cada um têm, a mãe do Gary, o HUE (😍😍😍😍)... Tudo fantástico. Estou ansioso para a 3ª temporada.
Engraçado como não consegui assistir às outras temporadas em outros países principalmente por julgar que "a fórmula já estava batida". Aí, vem a nova temporada com os "originais" Nicole e Jacques e eu sorrio à beça. Divertido, leve, agradável, essa nova temporada natalina foi incrível. Espero que voltem com essa dupla em novos episódios do "Mandou Bem", mas com elementos diferentes, fora da confeitaria.
Achei a melhor temporada. É incrível como, apesar da dinâmica de desenho, percebemos o amadurecimento dos personagens. E é ainda mais fantástico como os pontos de reflexão e seriedade foram encaixados com perfeição ao longo de cada episódio.
A minha história com esse programa é muito doida... Eu assisti ao primeiro episódio meses atrás, achei uma m*rda. O problema é que não saia daquela lista de "Continue assistindo" e isso me enlouquecia (TOC!) Tentei até ir de episódio em episódio clicando no final de cada um para ver se enganava o algorítimo e nada... Até que de saco cheio eu decidi assistir...
Quebrei a cara!
O programa é legal. As provas não são óbvias, o apresentador é muito legal e a dinâmica de escolha é intrigante. Valeu a pena. Espero que a 2ª temporada venha com novidades.
Fiquei com sentimentos agridoces, confesso. Por um lado, adorei a imersão nas culturas e no modo como cada sociedade enxergar os relacionamentos. É muito bonito ver como o que achamos "normal" serve apenas para nós mesmos. Cada um vive a sua verdade, cada povo com as suas peculiaridades e respeitar isso é uma premissa que a série traz muito bem.
PORÈM, tem o Tim...
Que cara machista, egoísta e mimado. Meu Deus! Essa historinha de "se provar macho para proteger a PJ", a situação do choro que ele fez um abuso emocional para forçar a noiva a se abrir, a falta de noção em querer transar a toda hora, as opiniões babacas do tipo "ela só se arruma pros outros" ou "estou fazendo o meu melhor e ela não vê". Ah, cara, vai se f*der!
"Casamentos Extremos", na minha opinião de m*rda, é bonito no conceito, mas incômodo no processo. Para mim, o objetivo de criar conexão foi forçado. Atingido, sim, mas não de modo natural. Além disso, muitas situações ali foram criadas para dar dramaticidade às filmagens e em certo momento, lá pelo episódio 4, comecei a me questionar até que ponto aquilo tudo o que eu via era uma imersão 100% real deles. Veja: não estou dizendo que foi forjado, longe disso, mas é óbvio que as músicas, a edição, a forçação de barra, tudo cria uma historinha.
Ao final, fiquei com a sensação de ter aprendido muito sobre culturas ao redor do mundo (algo que eu adoro, ainda bem!) e muito pouco sobre amor e cumplicidade. Ou melhor, aprendi, sim, uma coisinha a mais: a me policiar para não ser um babaca que nem o Tim.
Rever "Avatar" foi uma sucessão de emoções. Primeiro porque há 12 anos, eu estava chegando aos 19 anos de idade e as reflexões do Aang foram um abraço rumo à vida adulta. Segundo, porque a forma como os personagens são construídos aqui impulsionaram o modo como escrevo meus próprios personagens hoje.
"Avatar" é bonito por que foge da porradaria de muitos animes e mesmo da megalomania de grandes cenas e traz para nós personagens falíveis, que erram e aprendem com os próprios erros. Que lição, que lição! Hoje, aos 31 anos, eu me emocionei no final, pois foi uma bela (belíssima!) lição de empatia, compaixão e serenidade. E veja: sem "lacração", sem aquele sentimento de "Uau, como o Aang é f*da!" Pelo contrário, é uma lição de humanidade.
E o Zuko. Ah, meu personagem preferido. De longe. A curva de evolução do Zuko, o modo como ele se desconstrói, o aprendizado, o choro, as dúvidas... Que belo personagem. Rever isso agora, tanto tempo depois, com outra cabeça, outro entendimento sobre o mundo, foi impactante.
Diante de tantas, tantas séries que buscam se conectar com o público e tentam de tudo, "Avatar" é uma lição de simplicidade, serenidade e objetividade. Que orgulho ter crescido com o Aang e com o Zuko. Estou feliz.
É algo que se diga "Nossa, esqueça o original! Esse aqui supera"? Não, não é. A animação é mediana (por favor, os cabelos não mexem!), a ausência de mais capítulos incomoda (apesar de eu ter ciência de que é uma jogada para avaliar a reação da galera), senti falta das músicas em PT. PORÉM, eu gostei da adaptação ao dias atuais.
No início pensei que tivessem enlouquecido com toda a história militar, mas depois, gostei e percebi que, dentro dessa nova roupagem, faz sentido, Além disso, adorei o fato de que eles surgem com 12, 13 anos e passam-se 5 anos e eles já estão com seus 17, 18, diferentes e mais maduros. No desenho, sejamos sensatos!, era bizarro saber que eles tinham apenas 13 anos (o criador dizia que o Ikki, o mais velho, tinha só 15 anos!).
A sonorização é muito boa também. O tintilar das armaduras enquanto se movem dá um toque fantástico, os efeitos dos golpes, as músicas são legalzinhas (nesse caso, prefiro as originais em português) e a dublagem está excelente e cheia de piadinhas. Outro ponto que me pareceu positivo é a Saori estar mais centrada e forte (estou curioso para ver como será daqui para frente).
E vamos falar sobre a Shun? O Shun é o meu personagem favorito. Lembro que lá atrás, com meus 10 anos, foi o primeiro boneco que eu comprei. Quando soube da "transformação", estranhei. É óbvio. Sou purista, saudosista. Comecei a assistir a essa nova série com o coração na mão. E... Tá tudo bem. Não atrapalhou a história (ok, ok... Hades... Vamos ver) e praticamente não mudou nada.
Por fim, terminei com um gostinho de quero mais e na esperança de que essa animação dê uma melhorada. De resto, desde que não façam uma besteirada muito grande durante as sagas, estou de braços abertos para o que vier.
Creio que esta, ao meu ver, tenha sido a temporada mais enxuta e cadenciada das três. Principalmente quanto ao alívio cômico, os produtores parecem ter achado um meio termo interessante de modo que, mesmo quando no meio de uma cena tensa, as piadas continuam a fluir e não aprecem travar o contexto. Além disso, gosto como os núcleos se dividiram de modo a agilizar a trama e, em especial, como os adultos foram incorporados à esse ritmo. Sem contar que as referências aos anos 80 estão impecáveis. A cena de Max e Eleven ao som de "Material Girl" de Madonna já entra para as minhas preferidas de toda a série - claro, depois da 11 espionando os meninos!!
Sinceramente, não queria mais uma temporada. Gosto de ficar com aquele gostinho de emoção no ar e acho que seria um final digno para a série. Mas terá. É um fato. Agora, é torcer para não perderem a mão e continuarem geniais.
P.S: só uma pena que o Noah Schnapp tão tenha aparecido tanto, ainda mais depois do show que ele deu na 2ª temporada. Contudo, entendo que o foco aqui não seja mais no Will.
Eu Nunca... (1ª Temporada)
4.0 423 Assista AgoraEntendo a raiva de algumas pessoas quanto a achar a Devi egoísta e chata. Mas não esqueçam de uma coisa: a originalidade da série está em trazer uma adolescente de quinze anos com os seus altos e baixos. E sejamos sensatos: TODO adolescente é egoísta e vive no próprio mundo. Uns mais, outros menos, todos nós fomos assim nessa época. Devi só representa o que cada um de nós vive. Claro, há aspectos que estão dentro do contexto estadunidense e da situação cultural Índia-Estados Unidos, mas os elementos universais é o que torna a série identificável a todos os que a assistem. "Eu nunca..." tem leveza, um humor que passa longe do bobo e aborda assuntos tristes sem medo. Isso é um ganho! Assiste em dois dias e foi muito tranquilo.
P;S: O Ben passa looooooonge de parecer ter 16 anos, né?
P.S.2: O Paxton pode até ser charmoso, mas daí a ser o cara "mais bonito de Los Angeles", poxa, Los Angeles tá mal dos olhos, viu?! 😅😂😂😂
EDIT: fui pesquisar aqui e o cara que faz o Ben tem 20 anos (ok!) e o que faz o Paxton tem tem 29 anos! É;;; Faltam atores de 17 anos em Hollywood... Pena.
Batalha das Flores (1ª Temporada)
4.0 22A única palavra que me vem à mente é "aconchegante". Diferente de outros reallitys, aqui você vê a competição, mas em busca de um ideal de harmonia que parece abraçar cada concorrente. E percebo como as emoções foram genuínas. Foi impossível não se emocionar, por exemplo, com o pai e o filho u com a história de vida de alguns dos outros participantes. "The Big Flower Fight" é refrescante, divertido e diferente. Termino com um gostinho de felicidade no peito e um sorriso de serenidade e deslumbramento. Já aguardo a próxima temporada enquanto vou ali ver o meu jardim de casa com outro olhar bem mais inspirado. 😍
Psycho-Pass (1ª Temporada)
4.4 84Nos faz refletir sobre muitas questões. Magnífico. O interessante da ficção científica não é apresentar elementos do futuro, mas olhar para o presente sob uma capa futurística - e "Psycho-Pass" fez isso de modo eficiente. A trama é intrigante, o visual é impactante, as músicas são cativantes e os personagens têm linhas de evolução perceptíveis e que nós fazem imergir na obra. Akane, então, é a grande estrela. O amadurecimento de todos é visível, mas o ela é algo que me motivou a ficar focado neste anime. Uma série para ficar na memória.
P.S: quem aí se surpreendeu quando eles comentaram sobre pandemia? Deu um alarme aqui! kkk
P.S2: o 11º episódio é uma das melhores coisas que eu já vi em meus mais de 20 anos acompanhando animes. Chocante, angustiante, emocionante... Uau!
NOVA: Viagem a Saturno
4.0 8Dá uma sensação de orgulho ao final, sabe? Orgulho da ciência, orgulho de ver tantas mulheres incríveis à frente do projeto, orgulho de estar vivo para ver essas descobertas, orgulho das perspectivas futuras, orgulho de não ser um idiota terraplanista e de ter tido uma educação que me fez amar a ciência. "Viagem a Saturno" é emocionante ao mostrar o esforço de décadas em busca de um resposta que, aparentemente, não nos serviria de nada, aqui em nossas vidas banais, mas que é um olhar para mais à frente. Terminei inspirado, a mente cheia de um frescor e de uma explosão de vida que apenas essas descobertas científicas nos proporcionam. A banda Kansas nunca esteve tão certa ao compor Dust in the Wind: "dust in the wind / all we are is dust in the wind" (poeira no vento / tudo o que somos é poeir ano vento).
Planeta Bizarro
3.1 21 Assista AgoraMais para o final as piadas ficam cansativas e repetitivas? Sim. Agora, dizer que a série é "coisa pra criança" é uma falta de noção e de alegria no peito, né? 😅 Por favor! O massa de "Planeta Bizarro" está exatamente no fato de zoar com programas desse tipo. Aqui, temos piadas infames, paródias musicais, cenas de duplo sentido (e muitas NÃO são para crianças pequenas!) e uma imersão na natureza de uma forma que eu pelo menos nunca vi. Os memes, a captura do mundo pop, tudo é maravilhoso! Eu sorri muito. Sem contar que a narração foi toda localizada e temos o contexto brasileiro das piadas. Os bolsominions devem ter surtado com uma dos episódios... 😂😂😂 "Planeta Bizarro" é o besteirol que tem conteúdo.
The Midnight Gospel (1ª Temporada)
4.5 455 Assista AgoraO mais tocante é já ter lido livros e visto palestras dos pensadores que contribuíram para cada episódio e ver como os produtores conseguiram extrair de um por um o cerne de suas lições de vida. Episódios como "Medite como Cristo", "Vomita sorvete?", "Ordenando um corvo" e, obviamente, o último e emocionante episódio "Como eu nasci" trazem questões que não são fáceis e muito menos simples de serem abordadas, ainda mais em uma época em que estamos tão céticos em relação a´tantas coisas. Ver, por exemplo, Damien Echols aqui fi de arrepiar, pois a história desse cara é um exemplo de superação. Vale a pena ler o livro dele. O meu "problema" com a série pode ser exatamente no que encantou a muitos: a psicodelia. Sim, eu entendo que isso atrai as pessoas, pois se fosse algo apenas com as mensagens e as conversas não atrairia tanta gente. Contudo, e aqui eu falo de um aspecto mais pessoal, isso me atrapalhou em certos episódios. Tanto é que eu revi alguns, mas com os olhos fechados, como se fosse um podcast. Só aí eu consegui me entregar à conversa. Mesmo assim, só o fato de trazerem temas assim, com essa qualidade de pensamento, para uma série popular e sem o discurso impositivo, já é digno de aplausos. Apesar do meu medo de que se torne uma nova "Rick and Morty" ou "Big Mouth" cujas temporadas se tornaram um emaranhado de informações distantes de suas bases, torço para que "Midnight Gospel" venha com uma segunda temporada. E se partir para a vibe do último episódio desta primeira, será edificante.
X (TV)
3.9 8O maior problema de "X" é algo que, ironicamente, também é um ponto positivo: a melancolia. Em alguns episódios esse sentimento é muito bem usado e envolve o público. O próprio episódio final é belíssimo e deixa uma sensação boa. Contudo, em outros episódios, a CLAMP exagerou e beirou o melodramático.
Restaurantes em Risco (1ª Temporada)
4.1 8Não esperava muita coisa e fiquei surpreso. A imersão nas culturas apresentadas é algo que toca e o mais interessante é como a mensagem que o reallity deixa é universal: valorize o teu chão, a tua terra, a tua cultura. Vivemos tanto querendo comidas "chics", internacionais, trazidas de lugares mil, e pouco olhamos para o que temos em nossos quintais. No final das contas, "Restaurants on the Edge" é sobre a busca por nossas raízes. Maravilhoso.
Mandou Bem (4ª Temporada)
3.9 7 Assista AgoraAinda gosto? Sim. A Nicole é um show à parte? SIM! Ainda é divertido? Sim. Mas, sejamos sensatos, a fórmula está começando a cansar. Os quadros são os mesmos, os desafios não mudam, o roteiro permanece intocável. Sim, eu sei que a premissa "em time que está ganhando não se mexe" é muito seguida pela indústria do entretenimento, contudo, vai chegar uma hora que perderá a graça...
Como eu mencionei sobre a 3ª temporada, eu esperava (e ainda espero!) que comecem a misturar a culinária com outros ramos que podem gerar situações cômicas, como costura, pintura e artesanato.
The Circle Brasil (1ª Temporada)
3.5 246 Assista AgoraGostei da experiência. Creio que muitos focam em querer perfeições técnicas do programa ao invés de focar em dois pontos essenciais: a diversão e o fator da experiência social. E outra: a versão brasileira foi MUITO melhor do que a dos EUA. Foi mais dinâmica, mais cheia de tretas e mais divertida para mim. Não é a perfeição dos realitys e, sejamos sensatos, não acrescenta muita coisa. CONTUDO, é diversão garantida e até muitos momentos de coração na mão.
A Vida e a História de Madam C.J. Walker
4.2 222 Assista AgoraImpressionante. Não consigo encontrar outra definição. A cada episódio eu ficava mais interessado nos ensinamentos de Madame CJ Walker. É magnífico como o legado dela, a força, a coragem, a gana de fazer dar certo continua nos servindo até hoje. Essa minissérie é sobre racismo, sobre empoderamento, sobre luta, mas, acima disso, sobre confiar em si mesmo; acreditar nos próprios objetivos. Só fiquei um pouco desapontado com o fato de transformarem a Eddie Monroe (que é inspirada em outra empreendedora negra, mas não invejosa) em uma espécie de vilã. Entendo como essa construção narrativa é importante para a dramaticidade, além de seguir os parâmetros de qualquer história (quem estuda escrita criativa sabe bem do que falo). Mesmo assim, creio que a lição de vida de Madame ganha uma obra impecável que nos toca e impulsiona a correr atrás do que queremos.
Don't F**k With Cats: Uma Caçada Online
4.2 326 Assista AgoraSimplesmente assustador. É magnífico ver como, quando bem usada, a internet pode mudar aspectos sociais e contribuir para resolver certas demandas. Contudo, o interessante do documentário é não enaltecer os "nerds" e também deixar a dúvida sobre até que ponto a exposição que eles deram ao Luka contribuiu para a continuidade dos atos do psicopata canadense.
Next In Fashion (1ª Temporada)
4.1 77 Assista AgoraEu nunca gostei de séries sobre moda, talvez por preconceito, admito. Mas, como eu gosto muito do Queer Eye e o Tan er ao apresentador, decidi parar de palhaçada e assistir a "Next in Fashion". Para resumir: maratonei em um dia!!! 😅😂😂😂
Que reallity leve, instrutivo e inspirador. Estou encantado. É muito massa ver que além dos critérios técnicos eles trouxeram a história de cada participante, os anseios, sonhos, fardos, dores e alegrias. Como não se apaixonar por histórias como a da Miju, por exemplo? Como não se deixar levar pela alegria do Angelo? É incrível.
Além disso, a dinâmica do programa não deixa aquela sensação de injustiça. Pelo contrário, é fantástico como a maioria ali são designs conhecidos, mas mostraram que ninguém é perfeito. Longe disso, é a desconstrução daquele conceito de "a pessoa é famosa, ele já tem tudo". Não! Eles erram, eles fazem coisas equivocadas e eles não sabem de tudo. O nome disso é humanizar o ofício.
Ao fim da série, terminei com um sorriso gigante no rosto e a sensação de que a final foi mais do que justa. Com o coração leve e de alma lavada, espero ansioso por uma próxima temporada.
The Circle: EUA (1ª Temporada)
3.5 87 Assista AgoraÉ engraçado como eu parei de assistir a rellitys shows desse tipo (BBB, A Fazenda, Casa dos Artistas...) há muito tempo. Mas, graças ao podcast "Um Milkshake chamado Wanda" e pela confiança que tenho neles, decidi dar uma chance para o "The Circle". Pra quê? 😂😂😂😂
Eu me joguei nesse programa de um jeito que deu até medo! Sério. Eu não conseguia largar. Assisti a tudo em um dia! 😳 A dinâmica dos participantes, a jogada de usar apenas texto, a sucessão desafios, as surpresas das eliminações, a loucura dos catfish, tudo me fez ficar feliz, tenso, angustiado, emocionado, preso a essas pessoas.
E o melhor, na minha opinião, é exatamente o fato de o público não interferir no jogo. Somos meros espectadores, porém, sentimos o mesmo que aquelas pessoas. É muito interessante.
Somado a isso, a óbvia crítica às redes sociais fica bem clara e dá para levar um chocoalhão para nos fazer refletir sobre o modo como as pessoas se transformam devido ao anonimato ou se escondem baseado nele.
No começo achei estranho eles falarem sozinhos, mas primeiro que deve ser uma orientação da produção, senão seria bizarro ver eles falando apenas quando "digitassem" no "The Circle" - seria um programa quase mudo. 😂😂😂😂😅 Segundo, e aqui sejamos sensatos: quem nunca falou sozinho quando estava sem ninguém por perto? Eu falo. E digo mais: mesmo com as câmeras, chega uma hora que você abstrai o fato de estar sendo filmado. E, por estarem isolados, a necessidade de falar aumenta muito.
Já estou ansioso pelas edições nos outros países e pela versão brasileira.
Titãs (2ª Temporada)
3.3 214 Assista AgoraPodem me julgar, mas parei no 8º episódio... Que confusão do car****! A primeira temporada é impactante e eu realmente me empolguei (e vê que sou do tipo que não gosta de filmes de super-heróis). Vim cheio de expectativas para essa segunda e a empolgação continuou nos primeiros capítulos. No entanto, começou com um blá blá blá de filho e filho e drama e choro e "precisamos resolver"... Larguei. Larguei mesmo.
Queer Eye: Luz, Câmera, Japão!
4.4 33É muito, muito bonito e inspirador ver como a empatia e a vontade de estender a mão ao outro quebra qualquer barreira: sexual, linguística, geográfica... Que mini temporada maravilhosa. E aquele último episódio. Nossa, chorei muito. Que abraço que nos é passado. Em tempos tão estranhos, de tantas brigas e notícias tóxicas pelo mundo, "Queer Eye" louva o mais simples e puto sentimento que nos torna humanos (e que anda tão esquecido): a capacidade de amar sem julgar. Nossa, sério, é um clichê, mas eu me senti mais disposto a encarar a vida após ter assistido a esses 4 episódios. Estou feliz e com um sorrisão no rosto. 😁😊
Final Space (2ª Temporada)
4.1 57As pessoas enaltecem tanto "Ricky and Morty" e não percebem a beleza de "Final Space". É fantástico como a série conseguiu não apenas manter a qualidade como melhorar em muitos aspectos. A profundidade dos personagens, a capacidade de inserir novidades e tão soar "exagerado", as camadas que cada um têm, a mãe do Gary, o HUE (😍😍😍😍)... Tudo fantástico. Estou ansioso para a 3ª temporada.
Mandou Bem - Natal e Ano Novo (2ª Temporada)
3.8 8 Assista AgoraEngraçado como não consegui assistir às outras temporadas em outros países principalmente por julgar que "a fórmula já estava batida". Aí, vem a nova temporada com os "originais" Nicole e Jacques e eu sorrio à beça. Divertido, leve, agradável, essa nova temporada natalina foi incrível. Espero que voltem com essa dupla em novos episódios do "Mandou Bem", mas com elementos diferentes, fora da confeitaria.
Big Mouth (3ª Temporada)
4.0 68Achei a melhor temporada. É incrível como, apesar da dinâmica de desenho, percebemos o amadurecimento dos personagens. E é ainda mais fantástico como os pontos de reflexão e seriedade foram encaixados com perfeição ao longo de cada episódio.
P.S: gente, o Jay é MUITO doido!! hahahahahha
Não Durma no Ponto (1ª Temporada)
3.2 11 Assista AgoraA minha história com esse programa é muito doida... Eu assisti ao primeiro episódio meses atrás, achei uma m*rda. O problema é que não saia daquela lista de "Continue assistindo" e isso me enlouquecia (TOC!) Tentei até ir de episódio em episódio clicando no final de cada um para ver se enganava o algorítimo e nada... Até que de saco cheio eu decidi assistir...
Quebrei a cara!
O programa é legal. As provas não são óbvias, o apresentador é muito legal e a dinâmica de escolha é intrigante. Valeu a pena. Espero que a 2ª temporada venha com novidades.
Casamentos Extremos (1ª Temporada)
3.1 11 Assista AgoraFiquei com sentimentos agridoces, confesso. Por um lado, adorei a imersão nas culturas e no modo como cada sociedade enxergar os relacionamentos. É muito bonito ver como o que achamos "normal" serve apenas para nós mesmos. Cada um vive a sua verdade, cada povo com as suas peculiaridades e respeitar isso é uma premissa que a série traz muito bem.
PORÈM, tem o Tim...
Que cara machista, egoísta e mimado. Meu Deus! Essa historinha de "se provar macho para proteger a PJ", a situação do choro que ele fez um abuso emocional para forçar a noiva a se abrir, a falta de noção em querer transar a toda hora, as opiniões babacas do tipo "ela só se arruma pros outros" ou "estou fazendo o meu melhor e ela não vê". Ah, cara, vai se f*der!
"Casamentos Extremos", na minha opinião de m*rda, é bonito no conceito, mas incômodo no processo. Para mim, o objetivo de criar conexão foi forçado. Atingido, sim, mas não de modo natural. Além disso, muitas situações ali foram criadas para dar dramaticidade às filmagens e em certo momento, lá pelo episódio 4, comecei a me questionar até que ponto aquilo tudo o que eu via era uma imersão 100% real deles. Veja: não estou dizendo que foi forjado, longe disso, mas é óbvio que as músicas, a edição, a forçação de barra, tudo cria uma historinha.
Ao final, fiquei com a sensação de ter aprendido muito sobre culturas ao redor do mundo (algo que eu adoro, ainda bem!) e muito pouco sobre amor e cumplicidade. Ou melhor, aprendi, sim, uma coisinha a mais: a me policiar para não ser um babaca que nem o Tim.
Avatar: A Lenda de Aang (3ª Temporada)
4.7 325 Assista AgoraRever "Avatar" foi uma sucessão de emoções. Primeiro porque há 12 anos, eu estava chegando aos 19 anos de idade e as reflexões do Aang foram um abraço rumo à vida adulta. Segundo, porque a forma como os personagens são construídos aqui impulsionaram o modo como escrevo meus próprios personagens hoje.
"Avatar" é bonito por que foge da porradaria de muitos animes e mesmo da megalomania de grandes cenas e traz para nós personagens falíveis, que erram e aprendem com os próprios erros. Que lição, que lição! Hoje, aos 31 anos, eu me emocionei no final, pois foi uma bela (belíssima!) lição de empatia, compaixão e serenidade. E veja: sem "lacração", sem aquele sentimento de "Uau, como o Aang é f*da!" Pelo contrário, é uma lição de humanidade.
E o Zuko. Ah, meu personagem preferido. De longe. A curva de evolução do Zuko, o modo como ele se desconstrói, o aprendizado, o choro, as dúvidas... Que belo personagem. Rever isso agora, tanto tempo depois, com outra cabeça, outro entendimento sobre o mundo, foi impactante.
Diante de tantas, tantas séries que buscam se conectar com o público e tentam de tudo, "Avatar" é uma lição de simplicidade, serenidade e objetividade. Que orgulho ter crescido com o Aang e com o Zuko. Estou feliz.
Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco (1ª Temporada - Parte …
2.5 135 Assista AgoraÉ algo que se diga "Nossa, esqueça o original! Esse aqui supera"? Não, não é. A animação é mediana (por favor, os cabelos não mexem!), a ausência de mais capítulos incomoda (apesar de eu ter ciência de que é uma jogada para avaliar a reação da galera), senti falta das músicas em PT. PORÉM, eu gostei da adaptação ao dias atuais.
No início pensei que tivessem enlouquecido com toda a história militar, mas depois, gostei e percebi que, dentro dessa nova roupagem, faz sentido, Além disso, adorei o fato de que eles surgem com 12, 13 anos e passam-se 5 anos e eles já estão com seus 17, 18, diferentes e mais maduros. No desenho, sejamos sensatos!, era bizarro saber que eles tinham apenas 13 anos (o criador dizia que o Ikki, o mais velho, tinha só 15 anos!).
A sonorização é muito boa também. O tintilar das armaduras enquanto se movem dá um toque fantástico, os efeitos dos golpes, as músicas são legalzinhas (nesse caso, prefiro as originais em português) e a dublagem está excelente e cheia de piadinhas. Outro ponto que me pareceu positivo é a Saori estar mais centrada e forte (estou curioso para ver como será daqui para frente).
E vamos falar sobre a Shun? O Shun é o meu personagem favorito. Lembro que lá atrás, com meus 10 anos, foi o primeiro boneco que eu comprei. Quando soube da "transformação", estranhei. É óbvio. Sou purista, saudosista. Comecei a assistir a essa nova série com o coração na mão. E... Tá tudo bem. Não atrapalhou a história (ok, ok... Hades... Vamos ver) e praticamente não mudou nada.
Por fim, terminei com um gostinho de quero mais e na esperança de que essa animação dê uma melhorada. De resto, desde que não façam uma besteirada muito grande durante as sagas, estou de braços abertos para o que vier.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KCreio que esta, ao meu ver, tenha sido a temporada mais enxuta e cadenciada das três. Principalmente quanto ao alívio cômico, os produtores parecem ter achado um meio termo interessante de modo que, mesmo quando no meio de uma cena tensa, as piadas continuam a fluir e não aprecem travar o contexto. Além disso, gosto como os núcleos se dividiram de modo a agilizar a trama e, em especial, como os adultos foram incorporados à esse ritmo. Sem contar que as referências aos anos 80 estão impecáveis. A cena de Max e Eleven ao som de "Material Girl" de Madonna já entra para as minhas preferidas de toda a série - claro, depois da 11 espionando os meninos!!
Sinceramente, não queria mais uma temporada. Gosto de ficar com aquele gostinho de emoção no ar e acho que seria um final digno para a série. Mas terá. É um fato. Agora, é torcer para não perderem a mão e continuarem geniais.
P.S: só uma pena que o Noah Schnapp tão tenha aparecido tanto, ainda mais depois do show que ele deu na 2ª temporada. Contudo, entendo que o foco aqui não seja mais no Will.