incríveis 3h que você não sente passar. o filme é todo incrível, em amplos sentidos. assisti no cinema há muitos anos atrás e revi hoje. é realmente esplêndido. quanto à criatividade, creio que deve ter sido de um texto do Chaplin:
''A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?"
fui assistir a um filme leve, me deparei com um filme com atuações terríveis e personagens forçados, exceto pelo Brice (que tbm não é excepcional) e a moça da farmácia. o resto é tudo caricatural, as expressões são forçadíssimas.
quando vi que seguiria um viés religioso devia ter parado, mas quis continuar pra ver até onde a bobaiada ia. um filme super moralista (misturando tudo no mesmo saco: droga, traição, consumismo, homossexualidade - bem mostrado na festa - HIV com o DINHEIRO - fica bem claro isso, a mãe acha que o cara é o próprio 'demônio' pq ele é rico) e falando de Deus de uma forma tosca como quase todo pastor faz.
até uma flordelis tem.
ps. quem a achou parecida com 'where's my flowers?' kkkkkk
apesar de errada pela traição - estava se sentindo perdida com o que o marido fez.
é incrível como a mulher é julgada sempre, ninguém prestou atenção que o homem - que nos anos 60 tinha a obrigação de sustentar a casa - visto que emprego pra mulheres era bem mais difícil - e por orgulho ferido ele simplesmente não aceitou voltar ao trabalho, não quis ir fazer 'trabalho de adolescente' (empacotador no mercado), ficou no sofá e decidiu do nada ir apagar o incêndio, deixando a mulher e um menino de 14 anos carregar a casa nas costas. isso nos ANOS 60. marido egoísta e irresponsável. e ainda ficou enraivadinho querendo que tudo estivesse do jeito como ele deixou quando resolveu ir embora.
essa mulher é demais. ela errou muito e tive raiva demais quando ela fez aquelas doidices na frente do menino (beijar, se insinuar e levar o outro pra casa deles), mas vejo uma grande mulher quando o marido perdeu o emprego e ela fez o possível pra fazer comentários que elevassem a autoestima dele, foi atrás de emprego (inclusive levando fora e insistindo) e não aceitou o marido de volta que a deixou na mão. foi viver a vida plena e feliz.
e repito, nos anos 60, sabem o peso disso?
percebam - tristemente - nos comentários como tem gente xingando-a, porque sim, era pra ela ter passado por aquilo tudo e ter continuando forte, estável, afinal mãe é um ser de pedra, né?
o que acho incrível é que o homem tem raiva da mulher que trai, mas não tem raiva do homem que trai -- e quando falo de traição aqui nem falo somente da carnal, mas de ser desleal mesmo, assim como ele foi com sua família.
mas apesar de tudo isso, de personagens muito bem feitos e atores bons, quem carrega o filme nas costas é o menino. com suas expressões a gente consegue sentir o que ele está sentindo, um puta ator. gostei bastante.
depois de alguns dias assistindo a alguns filmes bem mais ou menos, uns pra mais e outros pra menos, me deparo com uma pérola valiosíssima dessas. e é brasileiro, caramba. engraçado que assisti um filme argentino meia-boca ontem e vi um comentário que o cinema brasileiro deveria aprender pois não era capaz de produzir um filme como aquele (???) fiquei calada porque não gosto de treta, mas hoje, um dia depois de ler esse comentário, me deparo com uma beleza dessas.
o filme é cringe, é poético, é engraçado (o coelho de patins, mds). tem até Mastruz com Leite sendo cantada em francês. é tudo tão aparentemente sem noção, mas que no fim tem uma noção incrível. é como o louco que é mais consciente do que qualquer um tido como normal.
que atuação incrível do coelho. que conversa mais LINDA deles dois. dois atores que eu não conhecia e que dão um SHOW de interpretação muito superior a uma grande parte dos atores famosos.
'Faz carinho na vida, não maltrata a vida não' <3
ps. coelho x alice no país das maravilhas x tempo - incrível referência
as pessoas entram fácil na casa dos outros, né? ainda mais morando em prédio. ele pegando as chaves na maior facilidade da bolsa (que não era pequena), acordar no restaurante bem na hora que o casal estava saindo, aquela cena da boate dele no papel picado (me deu vergonha alheia), ele revirando o apto todo, mas o principal É:
o cara não sabe juntar 3 produtos e fazer a conta? tem que passar no caixa? tem que comprar e deixar produtos no mínimo estranhos dentro do seu banheiro? e a parte da menta pra completar os 67 pesos? o suspense, a decepção dele olhando os 64,50 na tela quando TAVA NA CARA desde o início que aquela menta ia aparecer em algum momento. e obviamente foi nesse.
ai gente, tenho paciência não, tem gente que abusa da licença poética.
tbm não entendi quem achou o final aberto e/ou ambíguo.
o rapaz era filho dele, tinha raiva da mãe por ter traído o pai, quis se vingar do 'amigo da família', ia concretizar esse plano perfeito matando a menina com a adaga, mas por algum motivo não deu certo e não fez.
no final mostra a adaga sendo queimada naquele forno.
obviamente foi o rapaz. to me perguntando de onde tiraram plmdds que foi a irmã da menina.
uma delicinha de filme. o personagem Baptiste é muito interessante, a gente vai descobrindo-o cada vez mais - e melhor, surpreendendo de uma forma positiva - enquanto o filme avança.
já a moça não é tão cativante. o bonito como disseram em um comentário aí embaixo, é que 'três perdidos se encontraram'.
porém há um detalhe - super clichê - nesse filme que me incomoda: a mulher é fodid* por algum motivo e daí aparece um cara pra salvá-la. e o clichê piora quando esse cara é aparentemente um fodid* igual mas na verdade é super rico. uh la la.
mas como essa 'salvação' já estava na sinopse, tudo bem, não foi uma surpresa.
foi difícil acabar esse filme. esse é o retrato da família tóxica e eu consegui senti-la daqui, a ponto de me deixar incomodada mesmo. eu não aguentava a irmã falando, a mãe falando e muito menos o irmão. a cunhada foi a que achei mais legal, mas talvez eu esteja minimizando pelo fato de adorar a atriz, então talvez numa outra situação eu a achasse super chata. a passividade do protagonista me deu nos nervos, só que como gosto de filmes no estilo e os atores são muito bons, fui assistindo esperando que finalmente valesse a pena. não valeu.
francamente eu nem acredito que ele não falou sobre a doença. o filme gira em torno disso, há uma expectativa e ela foi quebrada. não funcionou pra mim.
ah e um detalhe que me chamou a atenção foi sobre tudo isso passar na 'canicule'. é uma semana - que acontece 1x por ano - em que as temperaturas ficam em torno de 40/42 graus. já vivi, já passei por ela e digo que é super estressante (é muito úmido e quente). foi um detalhe interessante terem escolhido que essa reunião se passasse exatamente nessa semana, visto que normalmente já não ficamos nada bem nela.
um bom filme, bem melhor que a expectativa que eu estava. engraçado que do início pro meio é uma vibe e do meio pro final é uma outra vibe completamente diferente kkkkkk bem doido o cara ser teoricamente o cara perfeito e ao mesmo tempo ser tão tão frio.
tem uns furos, claro, mas licença poética..
Ryan Gosling sempre me surpreendendo. e essa atriz... que linda!
não acompanho, não sou fã (de ninguém kkkk), assisti de forma totalmente imparcial. esse povo que começa no mundo da fama cedo dá uma despirocada né? não deve ser nada fácil viver nesse mundo.
embora com grandes diferenças, vi uma relação grande dela com a Anitta, sobretudo na relação machismo e misoginia, das pessoas duvidarem do seu caráter porque você usa uma roupa sexy ou rebola ou sei lá o quê.
ela começa a ficar com o olhar diferente - parece dopada - nas entrevistas com relação ao rebuliço todo do ex. esse negócio de tirar a guarda de uma mãe não deve ser nada fácil. daí o pai jogou a isca da tutela, pegou-a num momento totalmente frágil e quando a imagem dela estava manchada na mídia.
só lembro da Amy - não que ela fosse santa antes dele - se afundando cada vez mais na droga depois daquele último namorado. no caso da Britney eu comecei a ver o declínio dela depois do relacionamento com o ex. até então, apesar do pai ter sido mesquinho quando ela era criança, pelo visto nesse momento ele era ausente - e antes assim.
até então ela parecia bem, de boas, feliz. daí aparece aquele cara, a gravidez e alguma coisa que não parecia nada certo, talvez uma depressão pós-parto mal administrada, talvez algo tóxico no casamento.
esse filme é fantástico em amplos sentidos. primeiramente falando dos atores, eu tenho um ranço inexplicável pelo ator que faz o irmão dele, deve ser porque me lembra o Eduardo Costa ahah e quanto ao Gosling, não sei por que o subestimam tanto. não que precise ser um gênio da atuação pra fazer esse papel, mas ele convence real em cada cena.
é a segunda vez que vejo esse filme, faz anos que o vi a primeira vez, lembro que gostei e decidi revê-lo de novo.
o que acho incrível desse filme é o SENSO DE COMUNIDADE que existe em muitos países e que não é tão comum no BR. aqui tem a ideia de que somos calorosos e próximos, mas o que muita gente não sabe é que nesses países (nesse caso uma cidadezinha dos EUA) as pessoas são teoricamente distantes, mas quando você precisa elas ajudam muito mais do que a gente vê na cultura brasileira. já morei fora e ficava encantada o quanto havia grupo de tudo lá. aqui nós temos basicamente o AA (sei que há outros pequenos em algumas poucas cidades, mas não são amplamente divulgados). esses grupos unem pessoas com mesmos problemas, mesmos propósitos e unem a comunidade toda.
apesar de ser meio pé atrás com essas cidadezinhas dos EUA (sobretudo se for no sul) devido ao fato de muitos serem bem xenofóbicos, racistas, mente fechada, trumpistas, etc e tirando isso do contexto, a gente vê no filme que não se trata de uma cidade, mas de uma família de centenas ou milhares de pessoas. as cenas da médica e
do hospital pra mim são as mais irreais, a médica estava sempre disponível, dava a sensação que passava horas com ele, parecia não ter paciente, além de que além de médica era psicóloga heheeheh e no hospital então, colocando oxigênio numa boneca, os bombeiros atuando bem demais em uma situação tão incomum.
mas aí é liberdade poética, além de que na cidade provavelmente todos sabiam da situação e todos entravam no mundo dele pra ajudá-lo.
isso é outra coisa interessantíssima: ele se projetava em Bianca (ela tinha a mesma história que a dele e até negava o próprio pedido de casamento) e a cidadezinha projetava o Lars na Bianca, cuidava dela como se estivessem cuidado DELE
e isso é muito bonito. o cuidado não era para com uma boneca, mas para com ELE. no processo de terapia e autoconhecimento é assim: a gente até casa com os problemas, se 'apaixona' por eles, mas se a gente for em frente a gente mata os problemas, mesmo que isso doa e seja desconfortável no início porém no liberta logo logo depois.
outra coisa interessante foi mostrar o 'apego' de pessoas teoricamente mentalmente saudáveis com seus bonequinhos e bichinhos de pelúcia (os colegas do Lars).
pra concluir tem a relação da saúde mental dele com as estações do ano. tudo começa no outono, inverno chegando e começa a melhorar na primavera.
para o estilo de filme, para o que ele propõe, ele entrega muito mais, é uma verdadeira obra-de-arte.
PS. o senso de comunidade que está faltando em época de pandemia.
faz teeeeeeeeempo que assisti pela primeira vez e lembro de ter gostado. hoje reassisti pois estava procurando algo leve. é um filme meio sessão da tarde mesmo, alguns clichês, mas tudo bem feitinho. é um ótimo passatempo.
ps. não achei a atuação da Lawrence grandes coisas, mas nada que seja horrível.
um filme difícil porque é muito denso e passa pro telespectador exatamente o que a protagonista está sentindo. é um filme de 'vida real' mesmo e a solidão dela é mais que palpável. fiquei me perguntando quantas horas essa garota trabalha por dia.
a solidão dela machuca, aliás, como qualquer solidão na vida... não estamos falando de solitude, mas daquele sentimento que te faz não ter a menor vontade de ir em frente. ambiente frio e opressor e ela fica nele grande parte da sua vida atualmente. 5 estrelas pra atriz porque tem que ser muito boa pra fazer uma protagonista de forma tão perfeita que não seja vilã (fazer vilões é sempre muito mais fácil).
em alguns momentos tive 'raiva' dela por não se impor ali com aqueles colegas assistentes dela, mas aprendi recentemente que certas características da personalidade não é culpa da pessoa - mesmo que possamos mudá-la. ela tem certa culpa em estar sempre abaixando a cabeça para os outros. uma pessoa nada combativa, nada assertiva e com alto grau de amabilidade (apesar do nome amabilidade, ter um alto grau disso não é lá grandes coisas na sociedade que vivemos) infelizmente passa por isso, porque tem muita gente desse tipo (do tipo dos funcionários dessa empresa) no mundo.
engraçado quem achou o filme arrastado. a ideia é exatamente essa. é pra passar o quão arrastado é o dia-a-dia dessa garota. fico imaginando ela em casa indo dormir imaginando que no dia seguinte toda essa rotina insossa e desgastante vai se repetir. ela está tão desgostosa que nem comer ela come.
filme denso, parado, pode te deixar na bad. mas vale a pena.
não é um filme que eu fiquei 'uaaaaaaaaau que grande descoberta', mas é um filme lindo, delicado, engraçado e com um carga dramática na medida certa. adorei.
não fiquei xatiada porque já não tinha grandes expectativas. queria mesmo ver um filme tolo, porque nesses tempos um filme do tipo é o que precisamos, mas ele ainda consegue ser inferior ao que eu imaginava.
a receita é a que já conhecemos: clichê, história batida, atores ruins, falta de aprofundamento, personagens rasos.
tem umas cenas que me incomodam demais em filmes assim, esse eu elejo a que ele solta a garrafa (típico), ela pega pra limpar (?????), se corta e ele vai cuidar kkkkkkk
outra coisa, eles estavam há um bom tempo juntos, morando juntos e ela só foi perder a virgindade aquele dia do casamento?
ai gente, que preguicinha.
ps. dei uma estrela inteira porque eu achei que fosse suspense e estava esperando algum plot.
embora seja um filme de 90 minutos, eu tive que reassisti-lo em diversas partes. é um filme delicado, porém extremamente melancólico. não que eu não goste de filmes melancólicos (pelo contrário), mas a atriz principal atua tão bem que os sentimentos dela foram bem palpáveis pra mim (eu fiquei bem desconfortável em vários momentos). além de que há uma frieza entre os personagens (diferença de culturas, né?) e aquela máxima de que a grama do vizinho é sempre a mais verde. não assistiria novamente, foi mais ou menos um parto (perdão o trocadilho) pra terminá-lo, mas ainda assim acho injusta essa nota dos usuários do filmow. eu recomendaria o filme sim, exceto para quem tem problemas com gravidez, inseminação artificial e afins.
atuações perfeitas e um dos filmes mais delicados do MUNDO.
Maudie é aquele tipo de ser que leva cor - literalmente e não literalmente - aonde quer que vá. nas cenas finais deu pra ver essa doçura nos olhos dela. e o incrível era a ternura e a força ao mesmo tempo dessa mulher.
A Família
3.6 3me lembrou cafarnaum, pixote, entre tantos outros.
excelente, atores maravilhosos, fotografia massa.
molequinho safado, conseguiu destruir 4 pessoas por causa de um celular (to falando do que foi assaltar).
O Curioso Caso de Benjamin Button
4.1 3,3K Assista Agoraincríveis 3h que você não sente passar. o filme é todo incrível, em amplos sentidos.
assisti no cinema há muitos anos atrás e revi hoje. é realmente esplêndido.
quanto à criatividade, creio que deve ter sido de um texto do Chaplin:
''A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?"
Charles Chaplin.
Relação em Risco
3.0 85 Assista Agorafui assistir a um filme leve, me deparei com um filme com atuações terríveis e personagens forçados, exceto pelo Brice (que tbm não é excepcional) e a moça da farmácia. o resto é tudo caricatural, as expressões são forçadíssimas.
quando vi que seguiria um viés religioso devia ter parado, mas quis continuar pra ver até onde a bobaiada ia. um filme super moralista (misturando tudo no mesmo saco: droga, traição, consumismo, homossexualidade - bem mostrado na festa - HIV com o DINHEIRO - fica bem claro isso, a mãe acha que o cara é o próprio 'demônio' pq ele é rico) e falando de Deus de uma forma tosca como quase todo pastor faz.
até uma flordelis tem.
ps. quem a achou parecida com 'where's my flowers?' kkkkkk
Cafarnaum
4.6 673 Assista Agorative que dar uma parada pra chorar,
tô muito chocada.
com certeza vai entrar pro meu top 5 de filmes.
depois volto pra comentar com mais calma.
ps. dei 5 estrelas pq não pode dar 100.
Vida Selvagem
3.4 156 Assista Agoraadorei o filme e me peguei lacrimejando na cena da foto. os três atores são ótimos, eu pude sentir o quão a mãe -
apesar de errada pela traição - estava se sentindo perdida com o que o marido fez.
é incrível como a mulher é julgada sempre, ninguém prestou atenção que o homem - que nos anos 60 tinha a obrigação de sustentar a casa - visto que emprego pra mulheres era bem mais difícil - e por orgulho ferido ele simplesmente não aceitou voltar ao trabalho, não quis ir fazer 'trabalho de adolescente' (empacotador no mercado), ficou no sofá e decidiu do nada ir apagar o incêndio, deixando a mulher e um menino de 14 anos carregar a casa nas costas. isso nos ANOS 60. marido egoísta e irresponsável. e ainda ficou enraivadinho querendo que tudo estivesse do jeito como ele deixou quando resolveu ir embora.
essa mulher é demais. ela errou muito e tive raiva demais quando ela fez aquelas doidices na frente do menino (beijar, se insinuar e levar o outro pra casa deles), mas vejo uma grande mulher quando o marido perdeu o emprego e ela fez o possível pra fazer comentários que elevassem a autoestima dele, foi atrás de emprego (inclusive levando fora e insistindo) e não aceitou o marido de volta que a deixou na mão. foi viver a vida plena e feliz.
percebam - tristemente - nos comentários como tem gente xingando-a, porque sim, era pra ela ter passado por aquilo tudo e ter continuando forte, estável, afinal mãe é um ser de pedra, né?
o que acho incrível é que o homem tem raiva da mulher que trai, mas não tem raiva do homem que trai -- e quando falo de traição aqui nem falo somente da carnal, mas de ser desleal mesmo, assim como ele foi com sua família.
mas apesar de tudo isso, de personagens muito bem feitos e atores bons, quem carrega o filme nas costas é o menino. com suas expressões a gente consegue sentir o que ele está sentindo, um puta ator. gostei bastante.
Inferninho
3.7 83depois de alguns dias assistindo a alguns filmes bem mais ou menos, uns pra mais e outros pra menos, me deparo com uma pérola valiosíssima dessas. e é brasileiro, caramba. engraçado que assisti um filme argentino meia-boca ontem e vi um comentário que o cinema brasileiro deveria aprender pois não era capaz de produzir um filme como aquele (???) fiquei calada porque não gosto de treta, mas hoje, um dia depois de ler esse comentário, me deparo com uma beleza dessas.
o filme é cringe, é poético, é engraçado (o coelho de patins, mds). tem até Mastruz com Leite sendo cantada em francês. é tudo tão aparentemente sem noção, mas que no fim tem uma noção incrível. é como o louco que é mais consciente do que qualquer um tido como normal.
que atuação incrível do coelho. que conversa mais LINDA deles dois. dois atores que eu não conhecia e que dão um SHOW de interpretação muito superior a uma grande parte dos atores famosos.
'Faz carinho na vida, não maltrata a vida não' <3
ps. coelho x alice no país das maravilhas x tempo - incrível referência
Tese Sobre um Homicídio
3.4 310 Assista Agoraadoro o cinema argentino e falem o que quiser, mas o Darin me dá preguiça, o acho igual em todos os papéis. quanto ao filme:
quanto furo, quanta previsibilidade...
as pessoas entram fácil na casa dos outros, né? ainda mais morando em prédio. ele pegando as chaves na maior facilidade da bolsa (que não era pequena), acordar no restaurante bem na hora que o casal estava saindo, aquela cena da boate dele no papel picado (me deu vergonha alheia), ele revirando o apto todo, mas o principal É:
o cara não sabe juntar 3 produtos e fazer a conta? tem que passar no caixa? tem que comprar e deixar produtos no mínimo estranhos dentro do seu banheiro? e a parte da menta pra completar os 67 pesos? o suspense, a decepção dele olhando os 64,50 na tela quando TAVA NA CARA desde o início que aquela menta ia aparecer em algum momento. e obviamente foi nesse.
ai gente, tenho paciência não, tem gente que abusa da licença poética.
tbm não entendi quem achou o final aberto e/ou ambíguo.
a cena da adaga queimando na boate
o rapaz era filho dele, tinha raiva da mãe por ter traído o pai, quis se vingar do 'amigo da família', ia concretizar esse plano perfeito matando a menina com a adaga, mas por algum motivo não deu certo e não fez.
no final mostra a adaga sendo queimada naquele forno.
obviamente foi o rapaz. to me perguntando de onde tiraram plmdds que foi a irmã da menina.
Um Belo Domingo
3.3 39 Assista Agorauma delicinha de filme. o personagem Baptiste é muito interessante, a gente vai descobrindo-o cada vez mais - e melhor, surpreendendo de uma forma positiva - enquanto o filme avança.
já a moça não é tão cativante. o bonito como disseram em um comentário aí embaixo, é que 'três perdidos se encontraram'.
porém há um detalhe - super clichê - nesse filme que me incomoda: a mulher é fodid* por algum motivo e daí aparece um cara pra salvá-la. e o clichê piora quando esse cara é aparentemente um fodid* igual mas na verdade é super rico. uh la la.
mas como essa 'salvação' já estava na sinopse, tudo bem, não foi uma surpresa.
É Apenas o Fim do Mundo
3.5 304 Assista Agorafoi difícil acabar esse filme. esse é o retrato da família tóxica e eu consegui senti-la daqui, a ponto de me deixar incomodada mesmo. eu não aguentava a irmã falando, a mãe falando e muito menos o irmão. a cunhada foi a que achei mais legal, mas talvez eu esteja minimizando pelo fato de adorar a atriz, então talvez numa outra situação eu a achasse super chata. a passividade do protagonista me deu nos nervos, só que como gosto de filmes no estilo e os atores são muito bons, fui assistindo esperando que finalmente valesse a pena. não valeu.
francamente eu nem acredito que ele não falou sobre a doença. o filme gira em torno disso, há uma expectativa e ela foi quebrada. não funcionou pra mim.
ah e um detalhe que me chamou a atenção foi sobre tudo isso passar na 'canicule'. é uma semana - que acontece 1x por ano - em que as temperaturas ficam em torno de 40/42 graus. já vivi, já passei por ela e digo que é super estressante (é muito úmido e quente). foi um detalhe interessante terem escolhido que essa reunião se passasse exatamente nessa semana, visto que normalmente já não ficamos nada bem nela.
Amante Por Um Dia
3.4 20filme bom, não maravilhoso. narração desnecessária, preto e branco desnecessário.
mas teve uma parte que valeu pelo filme todo:
a analogia que ela fez entre relacionamentos x um cobertor no frio
é exatamente isso.
ah e to meio cansada de ver os Garrel o tempo todo hahaah ainda mais que eles se parecem demais.
Drive
3.9 3,5K Assista Agoraum bom filme, bem melhor que a expectativa que eu estava. engraçado que do início pro meio é uma vibe e do meio pro final é uma outra vibe completamente diferente kkkkkk bem doido o cara ser teoricamente o cara perfeito e ao mesmo tempo ser tão tão frio.
tem uns furos, claro, mas licença poética..
Ryan Gosling sempre me surpreendendo.
e essa atriz... que linda!
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista Agoraachei meio chato.
mas enfim, só pontuando aqui porque esse tipo de filme acabo reassistindo pq esqueci que vi um dia... kkkk
2 Outonos e 3 Invernos
3.5 7esse é exatamente o meu número de filme. trata de conflitos internos, relacionamentos e ainda pra completar é europeu - mais precisamente francês <3.
amei conhecer o Vincent Macaigne.
Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela
4.0 184não acompanho, não sou fã (de ninguém kkkk), assisti de forma totalmente imparcial. esse povo que começa no mundo da fama cedo dá uma despirocada né? não deve ser nada fácil viver nesse mundo.
embora com grandes diferenças, vi uma relação grande dela com a Anitta, sobretudo na relação machismo e misoginia, das pessoas duvidarem do seu caráter porque você usa uma roupa sexy ou rebola ou sei lá o quê.
ela começa a ficar com o olhar diferente - parece dopada - nas entrevistas com relação ao rebuliço todo do ex. esse negócio de tirar a guarda de uma mãe não deve ser nada fácil. daí o pai jogou a isca da tutela, pegou-a num momento totalmente frágil e quando a imagem dela estava manchada na mídia.
só lembro da Amy - não que ela fosse santa antes dele - se afundando cada vez mais na droga depois daquele último namorado. no caso da Britney eu comecei a ver o declínio dela depois do relacionamento com o ex. até então, apesar do pai ter sido mesquinho quando ela era criança, pelo visto nesse momento ele era ausente - e antes assim.
até então ela parecia bem, de boas, feliz. daí aparece aquele cara, a gravidez e alguma coisa que não parecia nada certo, talvez uma depressão pós-parto mal administrada, talvez algo tóxico no casamento.
A Garota Ideal
3.8 1,2K Assista Agoraesse filme é fantástico em amplos sentidos. primeiramente falando dos atores, eu tenho um ranço inexplicável pelo ator que faz o irmão dele, deve ser porque me lembra o Eduardo Costa ahah e quanto ao Gosling, não sei por que o subestimam tanto. não que precise ser um gênio da atuação pra fazer esse papel, mas ele convence real em cada cena.
é a segunda vez que vejo esse filme, faz anos que o vi a primeira vez, lembro que gostei e decidi revê-lo de novo.
o que acho incrível desse filme é o SENSO DE COMUNIDADE que existe em muitos países e que não é tão comum no BR. aqui tem a ideia de que somos calorosos e próximos, mas o que muita gente não sabe é que nesses países (nesse caso uma cidadezinha dos EUA) as pessoas são teoricamente distantes, mas quando você precisa elas ajudam muito mais do que a gente vê na cultura brasileira. já morei fora e ficava encantada o quanto havia grupo de tudo lá. aqui nós temos basicamente o AA (sei que há outros pequenos em algumas poucas cidades, mas não são amplamente divulgados). esses grupos unem pessoas com mesmos problemas, mesmos propósitos e unem a comunidade toda.
apesar de ser meio pé atrás com essas cidadezinhas dos EUA (sobretudo se for no sul) devido ao fato de muitos serem bem xenofóbicos, racistas, mente fechada, trumpistas, etc e tirando isso do contexto, a gente vê no filme que não se trata de uma cidade, mas de uma família de centenas ou milhares de pessoas. as cenas da médica e
do hospital pra mim são as mais irreais, a médica estava sempre disponível, dava a sensação que passava horas com ele, parecia não ter paciente, além de que além de médica era psicóloga heheeheh e no hospital então, colocando oxigênio numa boneca, os bombeiros atuando bem demais em uma situação tão incomum.
isso é outra coisa interessantíssima: ele se projetava em Bianca (ela tinha a mesma história que a dele e até negava o próprio pedido de casamento) e a cidadezinha projetava o Lars na Bianca, cuidava dela como se estivessem cuidado DELE
outra coisa interessante foi mostrar o 'apego' de pessoas teoricamente mentalmente saudáveis com seus bonequinhos e bichinhos de pelúcia (os colegas do Lars).
pra concluir tem a relação da saúde mental dele com as estações do ano. tudo começa no outono, inverno chegando e começa a melhorar na primavera.
para o estilo de filme, para o que ele propõe, ele entrega muito mais, é uma verdadeira obra-de-arte.
PS. o senso de comunidade que está faltando em época de pandemia.
A Necessidade de Estar Sempre Com Você
2.8 4 Assista Agorabonzinho :D
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista Agorafaz teeeeeeeeempo que assisti pela primeira vez e lembro de ter gostado. hoje reassisti pois estava procurando algo leve. é um filme meio sessão da tarde mesmo, alguns clichês, mas tudo bem feitinho. é um ótimo passatempo.
ps. não achei a atuação da Lawrence grandes coisas, mas nada que seja horrível.
A Assistente
3.3 199 Assista Agoraum filme difícil porque é muito denso e passa pro telespectador exatamente o que a protagonista está sentindo. é um filme de 'vida real' mesmo e a solidão dela é mais que palpável. fiquei me perguntando quantas horas essa garota trabalha por dia.
a solidão dela machuca, aliás, como qualquer solidão na vida... não estamos falando de solitude, mas daquele sentimento que te faz não ter a menor vontade de ir em frente. ambiente frio e opressor e ela fica nele grande parte da sua vida atualmente. 5 estrelas pra atriz porque tem que ser muito boa pra fazer uma protagonista de forma tão perfeita que não seja vilã (fazer vilões é sempre muito mais fácil).
em alguns momentos tive 'raiva' dela por não se impor ali com aqueles colegas assistentes dela, mas aprendi recentemente que certas características da personalidade não é culpa da pessoa - mesmo que possamos mudá-la. ela tem certa culpa em estar sempre abaixando a cabeça para os outros. uma pessoa nada combativa, nada assertiva e com alto grau de amabilidade (apesar do nome amabilidade, ter um alto grau disso não é lá grandes coisas na sociedade que vivemos) infelizmente passa por isso, porque tem muita gente desse tipo (do tipo dos funcionários dessa empresa) no mundo.
engraçado quem achou o filme arrastado. a ideia é exatamente essa. é pra passar o quão arrastado é o dia-a-dia dessa garota. fico imaginando ela em casa indo dormir imaginando que no dia seguinte toda essa rotina insossa e desgastante vai se repetir. ela está tão desgostosa que nem comer ela come.
filme denso, parado, pode te deixar na bad. mas vale a pena.
ps. tem cena pós créditos
Tio Frank
3.9 240 Assista Agoranão é um filme que eu fiquei 'uaaaaaaaaau que grande descoberta', mas é um filme lindo, delicado, engraçado e com um carga dramática na medida certa. adorei.
After
2.3 376 Assista Agoranão fiquei xatiada porque já não tinha grandes expectativas. queria mesmo ver um filme tolo, porque nesses tempos um filme do tipo é o que precisamos, mas ele ainda consegue ser inferior ao que eu imaginava.
a receita é a que já conhecemos: clichê, história batida, atores ruins, falta de aprofundamento, personagens rasos.
tem umas cenas que me incomodam demais em filmes assim, esse eu elejo a que ele solta a garrafa (típico), ela pega pra limpar (?????), se corta e ele vai cuidar kkkkkkk
outra coisa, eles estavam há um bom tempo juntos, morando juntos e ela só foi perder a virgindade aquele dia do casamento?
ai gente, que preguicinha.
ps. dei uma estrela inteira porque eu achei que fosse suspense e estava esperando algum plot.
Adam
4.1 22temas incríveis como preconceito, machismo e sororidade.
as três atrizes são perfeitas.
esse filme é GIGANTE.
Quando a Vida Acontece
2.8 63 Assista Agoraembora seja um filme de 90 minutos, eu tive que reassisti-lo em diversas partes. é um filme delicado, porém extremamente melancólico. não que eu não goste de filmes melancólicos (pelo contrário), mas a atriz principal atua tão bem que os sentimentos dela foram bem palpáveis pra mim (eu fiquei bem desconfortável em vários momentos). além de que há uma frieza entre os personagens (diferença de culturas, né?) e aquela máxima de que a grama do vizinho é sempre a mais verde. não assistiria novamente, foi mais ou menos um parto (perdão o trocadilho) pra terminá-lo, mas ainda assim acho injusta essa nota dos usuários do filmow. eu recomendaria o filme sim, exceto para quem tem problemas com gravidez, inseminação artificial e afins.
Maudie: Sua Vida e Sua Arte
4.1 194 Assista Agoracom o rosto inchado de tanto chorar.
atuações perfeitas e um dos filmes mais delicados do MUNDO.
Maudie é aquele tipo de ser que leva cor - literalmente e não literalmente - aonde quer que vá. nas cenas finais deu pra ver essa doçura nos olhos dela. e o incrível era a ternura e a força ao mesmo tempo dessa mulher.
incrível como ela foi mais amada por aqueles que não eram da sua família (Sandra e Everett). foram ambos que a ajudaram a desabrochar.
por mais Maudies que tragam tanta cor e singeleza a esse mundo, amém <3
Rebecca: A Mulher Inesquecível
2.9 334 Assista Agoraeu acho a Lily James bem forçadinha, o piscar de olhos dela, a boca e até o jeito de se mover são bem teatrais, não curto.
tirando esse fato, quanto ao filme, apesar dos clichês em vários momentos, gostei, me prendeu a atenção, mas estou curiosa pra ver o original.