Gostei muito. Não vejo motivos para muitas pessoas criticarem o Iñarritu, sempre gostei de seus filmes, desde o excelente Amores Brutos até esse O Regresso. É um diretor que pode parecer narcisista, virtuoso, mas é extremamente competente. Nesse filme a fotografia se destaca, digna de prêmios. DiCaprio está muito bem, apesar de não ser aquela atuação melhor de todos os tempos. Tom Hardy está ótimo no papel do antagonista. As cenas de ação são muito bem coreografadas, como a cena inicial, a cena do urso (Impressionante), enfim. É um grande filme.
Bom filme de suspense espanhol. História bem construída, ótima atuação da Belén Rueda. Uma boa pedida para quem gosta de thrillers. O fato da quase ausência de visão nas personagens deixa o suspense ainda maior.
Um road movie bem leve, dado o tema que é central no filme (Perder a virgindade). Não espere mulher nua ou sexo no filme, apesar do começo à lá Baywatch com close nos seios de duas lindas mulheres enquanto correm na praia. Seus seios balançam em câmera lenta. O humor é bem leve também, divertido, um filme para a família. Achei peculiar se tratar de um road movie com personagens atípicos, como um cego, um cadeirante e um paraplégico. Sem contar que eles querem sexo, isso é o diferencial do filme. É um bom filme, mas não chega a emocionar. E tirando essa "novidade" na trama, não tem muita diferença de um típico road movie.
Clássico atemporal! Welles é o melhor do filme, tanto na direção (O plano sequência no início) quanto na atuação (Magistral). A trilha sonora, uma mistura de música de filmes de espionagem com música latina em alguns momentos, é excelente. A trama tem os seus Macguffins e é bem segura. Charlton Heston como mexicano não convence muito e aquele personagem do vigia noturno não se encaixa à seriedade da trama, mas nada que possa comprometer esse clássico.
Filme maravilhoso! O começo é meio lento para apresentar as personagens, mas depois fica muito tenso e é impossível sair da ponta da poltrona. Atuações excelentes (O Shahab Hosseini também atua em A Separação), uma trilha intimista, uma fotografia competente (As cenas no mar são tensas pra caramba), uma história bem construída, enfim. Asghar Farradhi é um ótimo contador de histórias. Vi os seus outros filmes e posso comprovar isso (A Separação e O Passado).
Filme pra alienado, que acompanha essas patacoadas dessa igreja evangélica de Edir Macedo. Acho uma vergonha a campanha pra esse filme, uma sem vergonheza grande. E os lesados que vão em excursões pra ver esse filme, seguindo pastores mercenários. Meu povo, respeito quem tem sua religião, mas se libertem! Acordem! Só lavagem cerebral nesses pobres fiéis sem discernimento ou instrução, facilmente manipuláveis. Cada vez tenho mais vergonha do Brasil. Passo longe desse filme igual o diabo da cruz. Prefiro ver de novo o filme do Cecil B. De Mille, príncipe do Egito ou o do ridley scott
Grande filme. Eu assisti sem ler nada sobre ou sem saber quase nada e foi melhor ainda. Bacana que o diretor Lenny Abrahamson dirigiu o esquisito mas cativante Frank em 2014 e agora ele aprimorou seu estilo. A apresentação dos personagens no início serve para mostrar o tom de inocência da criança Jack em meio a uma realidade até então desconhecida e cruel. Disfarçar crueldade com pureza é uma das qualidades do filme. Ecos do mito da caverna permeiam o filme, principalmente no que se refere à criança.
O filme se desenvolve e aos poucos as pistas são lançadas. O diretor rege de uma forma espetacular através do ótimo roteiro adaptado, construindo toda aquela trama lentamente. Em determinado momento do filme há uma mudança de tom necessária, após um certo evento determinante no filme. O ritmo torna-se mais vagaroso, mas aí é que entra o trunfo do filme, ao desenvolver bem as suas personagens. E aí os atores Jacob Tremblay e Brie Larson, que já estavam excelentes, brilham de vez. A química entre os dois é excelente.
Um filme sério e sóbrio e que entram diversos temas em análise, dilemas são lançados ao espectador e às personagens envolvidas e ao final saímos com satisfação garantida. Gostei muito da Saoirse Ronan em Brooklyn, mas Larson é ainda a favorita. Merece muitos prêmios esse filme.
Apesar da história não conter novidades achei Brooklyn um belo filme sobre saudade e sobre ter um propósito na vida. Balançada entre as duas cidades do filme (Seu lar na Irlanda e a Brooklyn nos Estados Unidos), Eilis Lacey, interpretada de uma forma segura por Saoirse Ronan, é uma personagem cativante. Fugindo da mesmice do interior e procurando seus sonhos, um novo sentido na sua vida, ela parte para Brooklyn a fim de um novo emprego e novas emoções. Gostei como o diretor trabalhou a saudade que a personagem sente da família, da cidade e de como era o seu dia a dia em contraste com o novo, com novas pessoas, novos lugares, novos amores.
O filme ainda é embalado por uma bela trilha sonora, um figurino bonito e possui uma reconstituição de época bem competente. Não conheço a Irlanda, mas acho que souberam retratar muito bem o clima do local pelo que já pesquisei. Do meio para o fim, quando entram em conflito certas decisões a se tomar, a gente fica torcendo ainda mais pelos personagens e queremos ver os seus destinos. Enfim, acho difícil esse filme vencer em algum dos prêmios que foi indicado (Atriz, Roteiro e Filme), apesar da Ronan estar muito bem e muito bela no filme. Porém, Brooklyn é um filme simples, que cativa justamente por isso, prende a nossa atenção, sem qualquer novidade.
Muito bom, provocativo, parece que tá numa onda de criticarem o cristianismo, vide filmes como nothing bad can happen, 14 Estações de Maria, esse aqui e Spotlight. A fotografia, o elenco, os diálogos, a trilha sonora, tudo está muito bom. Estranho não ter visto ainda nenhum filme desse prolífico diretor chileno que já demonstrou imenso talento com No, Post Mortem e Tony Manero. Recomendo bastante
Melhor filme desse mestre do terror italiano que vi até o momento, Lisa e o diabo é um primor. Desde a abertura até o seu final o filme é muito estiloso e à frente do seu tempo. Um pesadelo filmado de uma maneira magistral e simbólica. Cenas completamente excelentes, como a suposta necrofilia e a cena final fazem desse filme um dos melhores do Bava.
Filme bastante complexo pela temática e na sua linguagem, mas importante para entendermos um pouco sobre a crise que afetou o mundo em 2008 e que afeta até hoje. O que o povo faz por dinheiro não importando-se com os sonhos, desejo do próximo não tá pra brincadeira. E a previsão final que o personagem faz sobre a água como commoditie é assustadora e real. Atuações muito boas, principalmente de Steve Carell e Christian Bale, uma trilha foda só com rock e um humor sutil fazem parte desse filme. Margot Robbie linda tentando explicar os termos do filme.
Achei fantástico. Esse diretor é muito criativo ao tratar sobre a sociedade moderna através da bizarrice ou metáforas, como esse e Dente Canino, filme de estreia. Mesmo sendo seu primeiro filme falado em inglês, com atores estrangeiros, o diretor continua com seu cinema de autor e retrata aqui com tom de ironia muitos casamentos que são fachadas através de mentiras, a ditadura de como deve ser um relacionamento homem x mulher, ao machismo, enfim, a desconstrução dos relacionamentos que Lanthimos faz aqui é muito criativa. O filme ainda tem belas cenas, como o dia da caça em meio à música clássica. Um achado.
Segundo filme do Bava que vi. Apesar da excelente ambientação gótica, de tratar sobre o sadomasoquismo em pleno ano de 1963 e da ótima atuação de Christopher Lee, o filme deixou a desejar quanto ao desenvolvimento da trama. Quando termina você sente que faltou algo, não desperta o interesse no espectador tanto assim.
Queria ter gostado mais desse filme. Começa até bem, evocando Tarantino, seja pelos diálogos, seja pela menção à True Romance, filme que Quentin escreveu o roteiro. Mas o filme peca tanto no humor quanto no drama, ao tratar sobre doentes terminais que resolvem viver talvez suas últimas aventuras. Sei que era pra ser comédia, mas o filme tem cenas muito inadequadas, como os tiroteios com a polícia. Parece algo amador. Uma pena, pois a dupla principal estava bem e tem bons atores como Moritz Bleibtreu e uma ponta de Rutger Hauer.
Um ótimo filme desse diretor que a cada dia vem se consolidando como um dos melhores dessa geração. Reese Witherspoon em excelente atuação, tem uma boa trilha sonora, só achei que o filme não desenvolveu bem a relação da personagem com o marido, o envolvimento com drogas e sexo desenfreado. Achei que ficou meio jogado no filme sem um desenvolvimento adequado. E por vezes o filme fica meio maçante, mas nada que tire seus méritos
Um soco no estômago bem dado. Achei que foi até mais eficiente que Tore Tanzt (Filme também alemão que trata sobre a mesma temática, apesar dele ser mais chocante fisicamente falando). O filme retrata a Via Crúcis que Jesus passou quando foi crucificado, mas nos tempos modernos, o que deixa ainda mais chocante. O filme não é nada religioso ou a favor de religiões, apesar disso. Faz é uma crítica brutal sobre o fanatismo religioso e o que as pessoas fazem pela sua fé cega. Chega a revoltar que numa sociedade moderna como a nossa ainda existam lavagens cerebrais tão grandes. Achei criativo também como o filme foi feito. Dividido em 14 capítulos, cada um retratando uma estação da cruz e cada segmento é um plano sequência geralmente com câmera estática. Enfim, um filme que faz uma crítica não escancarada, mas de uma forma sutil, o que a deixa ainda maior. Um filme até irônico, sarcástico, enfim, se existe significado para a expressão soco no estômago serve pra esse filme.
Mais um dos representantes ao Oscar de Melhor Filme estrangeiro, dessa vez do Japão (Os anteriores conferidos foram Mustang e Boa Noite, Mamãe). Apesar do início arrastado e um tanto quanto bizarro, o drama em torno da personagem só cresce e quando começa o lance do boxe pra valer o filme fica muito empolgante. A gente passa a torcer pela personagem, é quase como uma Rocky nipônica. A trilha sonora é excelente, repleta de blues e a atriz Sakura Andou esteve magnífica. O final é bem diferente do que o de costume. Vale a pena ver essa pérola.
Um dos melhores do Argento. A ambientação é toda muito boa, trilha sonora nem precisa falar (Apesar de achar que o Argento coloca Motörhead e Iron Maiden numas cenas meio aleatórias, achei que não foram bem encaixadas)e, pasmem, uma atuação boa em um filme do diretor (Jennifer Connely com 15 anos, mas teve uma ótima performance). A história é bem redondinha e tem cenas de violência bem feitas. Achei que o sonambulismo da personagem com o lance da ligação com os insetos não ter muito a ver na trama, mas é um ótimo filme desse diretor que hoje em dia só faz bomba
Muito bom, lembra As Virgens Suicidas realmente, mas achei o filme um pouco superficial sobre o que retrata. É uma realidade terrível para as mulheres, mas achei que não foi retratado com tanta intensidade. Como li em um canto, é um conto de fadas feminista. Apesar disso, gostei muito das atuações e da história em si.
Muito bom. Prejudicou minha percepção porque a imagem na sala 3D que assisti estava péssima, mas a história e personagens são ótimos e lembra muito os filmes da trilogia clássica, principalmente Uma Nova Esperança. Quero rever em uma sala melhor ou quando sair em uma qualidade boa na net ou Blu-Ray
Que sensação boa assistir a esse filme novamente depois de ter visto os episódios 1,2 e 3. Aquela chuva de efeitos especiais dessa nova trilogia dão lugar a efeitos práticos e bastante bem feitos ainda nos dias de hoje. O humor aqui realmente funciona com C-3PO, R2-D2, Han Solo e Chewbacca. O filme é diversão do começo ao fim. A cena final na Estrela da Morte é magnífica. E fiquei ainda mais ansioso para ver o filme Star Wars: Rogue One em 2016, pois vai contar como ocorreu o roubo das informações da Death Star e com um elenco de peso. Excelente
O melhor dessa trilogia. O filme é ação do começo ao fim, as CGIs estão melhores e achei bacana a forma como o filme conecta os episódios posteriores. Achei meio forçada a mudança de comportamento do Anakin, mas enfim, não incomoda muito.
Melhora consideravelmente em relação ao Episódio 1, apesar de seus defeitos. A ênfase no romancezinho entre Anakin e Padmé é irritante às vezes, mas possui mais ação e efeitos mais bem elaborados (Apesar de ainda assim parecer bem falso).
Estou revendo os Star Wars antes de ver O Despertar da Força e esse episódio 1 continua sendo o pior da franquia, apesar de não ser de todo ruim. O visual do filme é interessante, mas seu excesso de CGI faz com que muitas coisas ali pareçam realmente falsas. A ênfase no Jar Jar Binks (George Lucas pensando que esse personagem seria engraçado) é trágica. O filme tenta ser engraçado em certos momentos, mas não é. Os melhores momentos mesmo são a corrida dos Pods (Lembrou-me do ótimo game Star Wars Racer), o vilão Darth Maul (Apesar de aparecer pouco) e o Qui-Gon Jin interpretado por Liam Neeson. De resto bem descartável.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraGostei muito. Não vejo motivos para muitas pessoas criticarem o Iñarritu, sempre gostei de seus filmes, desde o excelente Amores Brutos até esse O Regresso. É um diretor que pode parecer narcisista, virtuoso, mas é extremamente competente. Nesse filme a fotografia se destaca, digna de prêmios. DiCaprio está muito bem, apesar de não ser aquela atuação melhor de todos os tempos. Tom Hardy está ótimo no papel do antagonista. As cenas de ação são muito bem coreografadas, como a cena inicial, a cena do urso (Impressionante), enfim. É um grande filme.
Os Olhos de Júlia
3.7 825 Assista AgoraBom filme de suspense espanhol. História bem construída, ótima atuação da Belén Rueda. Uma boa pedida para quem gosta de thrillers. O fato da quase ausência de visão nas personagens deixa o suspense ainda maior.
Hasta La Vista: Venha Como Você É
4.1 90Um road movie bem leve, dado o tema que é central no filme (Perder a virgindade). Não espere mulher nua ou sexo no filme, apesar do começo à lá Baywatch com close nos seios de duas lindas mulheres enquanto correm na praia. Seus seios balançam em câmera lenta. O humor é bem leve também, divertido, um filme para a família. Achei peculiar se tratar de um road movie com personagens atípicos, como um cego, um cadeirante e um paraplégico. Sem contar que eles querem sexo, isso é o diferencial do filme. É um bom filme, mas não chega a emocionar. E tirando essa "novidade" na trama, não tem muita diferença de um típico road movie.
A Marca da Maldade
4.1 221 Assista AgoraClássico atemporal! Welles é o melhor do filme, tanto na direção (O plano sequência no início) quanto na atuação (Magistral). A trilha sonora, uma mistura de música de filmes de espionagem com música latina em alguns momentos, é excelente. A trama tem os seus Macguffins e é bem segura. Charlton Heston como mexicano não convence muito e aquele personagem do vigia noturno não se encaixa à seriedade da trama, mas nada que possa comprometer esse clássico.
À Procura de Elly
4.0 148Filme maravilhoso! O começo é meio lento para apresentar as personagens, mas depois fica muito tenso e é impossível sair da ponta da poltrona. Atuações excelentes (O Shahab Hosseini também atua em A Separação), uma trilha intimista, uma fotografia competente (As cenas no mar são tensas pra caramba), uma história bem construída, enfim. Asghar Farradhi é um ótimo contador de histórias. Vi os seus outros filmes e posso comprovar isso (A Separação e O Passado).
Os Dez Mandamentos: O Filme
2.4 215Filme pra alienado, que acompanha essas patacoadas dessa igreja evangélica de Edir Macedo. Acho uma vergonha a campanha pra esse filme, uma sem vergonheza grande. E os lesados que vão em excursões pra ver esse filme, seguindo pastores mercenários. Meu povo, respeito quem tem sua religião, mas se libertem! Acordem! Só lavagem cerebral nesses pobres fiéis sem discernimento ou instrução, facilmente manipuláveis. Cada vez tenho mais vergonha do Brasil. Passo longe desse filme igual o diabo da cruz. Prefiro ver de novo o filme do Cecil B. De Mille, príncipe do Egito ou o do ridley scott
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraGrande filme. Eu assisti sem ler nada sobre ou sem saber quase nada e foi melhor ainda. Bacana que o diretor Lenny Abrahamson dirigiu o esquisito mas cativante Frank em 2014 e agora ele aprimorou seu estilo. A apresentação dos personagens no início serve para mostrar o tom de inocência da criança Jack em meio a uma realidade até então desconhecida e cruel. Disfarçar crueldade com pureza é uma das qualidades do filme. Ecos do mito da caverna permeiam o filme, principalmente no que se refere à criança.
O filme se desenvolve e aos poucos as pistas são lançadas. O diretor rege de uma forma espetacular através do ótimo roteiro adaptado, construindo toda aquela trama lentamente. Em determinado momento do filme há uma mudança de tom necessária, após um certo evento determinante no filme. O ritmo torna-se mais vagaroso, mas aí é que entra o trunfo do filme, ao desenvolver bem as suas personagens. E aí os atores Jacob Tremblay e Brie Larson, que já estavam excelentes, brilham de vez. A química entre os dois é excelente.
Um filme sério e sóbrio e que entram diversos temas em análise, dilemas são lançados ao espectador e às personagens envolvidas e ao final saímos com satisfação garantida. Gostei muito da Saoirse Ronan em Brooklyn, mas Larson é ainda a favorita. Merece muitos prêmios esse filme.
Brooklin
3.8 1,1KApesar da história não conter novidades achei Brooklyn um belo filme sobre saudade e sobre ter um propósito na vida. Balançada entre as duas cidades do filme (Seu lar na Irlanda e a Brooklyn nos Estados Unidos), Eilis Lacey, interpretada de uma forma segura por Saoirse Ronan, é uma personagem cativante. Fugindo da mesmice do interior e procurando seus sonhos, um novo sentido na sua vida, ela parte para Brooklyn a fim de um novo emprego e novas emoções. Gostei como o diretor trabalhou a saudade que a personagem sente da família, da cidade e de como era o seu dia a dia em contraste com o novo, com novas pessoas, novos lugares, novos amores.
O filme ainda é embalado por uma bela trilha sonora, um figurino bonito e possui uma reconstituição de época bem competente. Não conheço a Irlanda, mas acho que souberam retratar muito bem o clima do local pelo que já pesquisei. Do meio para o fim, quando entram em conflito certas decisões a se tomar, a gente fica torcendo ainda mais pelos personagens e queremos ver os seus destinos. Enfim, acho difícil esse filme vencer em algum dos prêmios que foi indicado (Atriz, Roteiro e Filme), apesar da Ronan estar muito bem e muito bela no filme. Porém, Brooklyn é um filme simples, que cativa justamente por isso, prende a nossa atenção, sem qualquer novidade.
O Clube
3.9 147 Assista AgoraMuito bom, provocativo, parece que tá numa onda de criticarem o cristianismo, vide filmes como nothing bad can happen, 14 Estações de Maria, esse aqui e Spotlight. A fotografia, o elenco, os diálogos, a trilha sonora, tudo está muito bom. Estranho não ter visto ainda nenhum filme desse prolífico diretor chileno que já demonstrou imenso talento com No, Post Mortem e Tony Manero. Recomendo bastante
Lisa e o Diabo
3.8 46Melhor filme desse mestre do terror italiano que vi até o momento, Lisa e o diabo é um primor. Desde a abertura até o seu final o filme é muito estiloso e à frente do seu tempo. Um pesadelo filmado de uma maneira magistral e simbólica. Cenas completamente excelentes, como a suposta necrofilia e a cena final fazem desse filme um dos melhores do Bava.
A Grande Aposta
3.7 1,3KFilme bastante complexo pela temática e na sua linguagem, mas importante para entendermos um pouco sobre a crise que afetou o mundo em 2008 e que afeta até hoje. O que o povo faz por dinheiro não importando-se com os sonhos, desejo do próximo não tá pra brincadeira. E a previsão final que o personagem faz sobre a água como commoditie é assustadora e real. Atuações muito boas, principalmente de Steve Carell e Christian Bale, uma trilha foda só com rock e um humor sutil fazem parte desse filme. Margot Robbie linda tentando explicar os termos do filme.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraAchei fantástico. Esse diretor é muito criativo ao tratar sobre a sociedade moderna através da bizarrice ou metáforas, como esse e Dente Canino, filme de estreia. Mesmo sendo seu primeiro filme falado em inglês, com atores estrangeiros, o diretor continua com seu cinema de autor e retrata aqui com tom de ironia muitos casamentos que são fachadas através de mentiras, a ditadura de como deve ser um relacionamento homem x mulher, ao machismo, enfim, a desconstrução dos relacionamentos que Lanthimos faz aqui é muito criativa. O filme ainda tem belas cenas, como o dia da caça em meio à música clássica. Um achado.
O Chicote e o Corpo
3.6 63 Assista AgoraSegundo filme do Bava que vi. Apesar da excelente ambientação gótica, de tratar sobre o sadomasoquismo em pleno ano de 1963 e da ótima atuação de Christopher Lee, o filme deixou a desejar quanto ao desenvolvimento da trama. Quando termina você sente que faltou algo, não desperta o interesse no espectador tanto assim.
Knockin' on Heaven's Door
3.7 13Queria ter gostado mais desse filme. Começa até bem, evocando Tarantino, seja pelos diálogos, seja pela menção à True Romance, filme que Quentin escreveu o roteiro. Mas o filme peca tanto no humor quanto no drama, ao tratar sobre doentes terminais que resolvem viver talvez suas últimas aventuras. Sei que era pra ser comédia, mas o filme tem cenas muito inadequadas, como os tiroteios com a polícia. Parece algo amador. Uma pena, pois a dupla principal estava bem e tem bons atores como Moritz Bleibtreu e uma ponta de Rutger Hauer.
Livre
3.8 1,2K Assista AgoraUm ótimo filme desse diretor que a cada dia vem se consolidando como um dos melhores dessa geração. Reese Witherspoon em excelente atuação, tem uma boa trilha sonora, só achei que o filme não desenvolveu bem a relação da personagem com o marido, o envolvimento com drogas e sexo desenfreado. Achei que ficou meio jogado no filme sem um desenvolvimento adequado. E por vezes o filme fica meio maçante, mas nada que tire seus méritos
14 Estações de Maria
4.0 77Um soco no estômago bem dado. Achei que foi até mais eficiente que Tore Tanzt (Filme também alemão que trata sobre a mesma temática, apesar dele ser mais chocante fisicamente falando). O filme retrata a Via Crúcis que Jesus passou quando foi crucificado, mas nos tempos modernos, o que deixa ainda mais chocante. O filme não é nada religioso ou a favor de religiões, apesar disso. Faz é uma crítica brutal sobre o fanatismo religioso e o que as pessoas fazem pela sua fé cega. Chega a revoltar que numa sociedade moderna como a nossa ainda existam lavagens cerebrais tão grandes. Achei criativo também como o filme foi feito. Dividido em 14 capítulos, cada um retratando uma estação da cruz e cada segmento é um plano sequência geralmente com câmera estática. Enfim, um filme que faz uma crítica não escancarada, mas de uma forma sutil, o que a deixa ainda maior. Um filme até irônico, sarcástico, enfim, se existe significado para a expressão soco no estômago serve pra esse filme.
100 Yen Love
3.7 20Mais um dos representantes ao Oscar de Melhor Filme estrangeiro, dessa vez do Japão (Os anteriores conferidos foram Mustang e Boa Noite, Mamãe). Apesar do início arrastado e um tanto quanto bizarro, o drama em torno da personagem só cresce e quando começa o lance do boxe pra valer o filme fica muito empolgante. A gente passa a torcer pela personagem, é quase como uma Rocky nipônica. A trilha sonora é excelente, repleta de blues e a atriz Sakura Andou esteve magnífica. O final é bem diferente do que o de costume. Vale a pena ver essa pérola.
Phenomena
3.7 246Um dos melhores do Argento. A ambientação é toda muito boa, trilha sonora nem precisa falar (Apesar de achar que o Argento coloca Motörhead e Iron Maiden numas cenas meio aleatórias, achei que não foram bem encaixadas)e, pasmem, uma atuação boa em um filme do diretor (Jennifer Connely com 15 anos, mas teve uma ótima performance). A história é bem redondinha e tem cenas de violência bem feitas. Achei que o sonambulismo da personagem com o lance da ligação com os insetos não ter muito a ver na trama, mas é um ótimo filme desse diretor que hoje em dia só faz bomba
Cinco Graças
4.3 329 Assista AgoraMuito bom, lembra As Virgens Suicidas realmente, mas achei o filme um pouco superficial sobre o que retrata. É uma realidade terrível para as mulheres, mas achei que não foi retratado com tanta intensidade. Como li em um canto, é um conto de fadas feminista. Apesar disso, gostei muito das atuações e da história em si.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraMuito bom. Prejudicou minha percepção porque a imagem na sala 3D que assisti estava péssima, mas a história e personagens são ótimos e lembra muito os filmes da trilogia clássica, principalmente Uma Nova Esperança. Quero rever em uma sala melhor ou quando sair em uma qualidade boa na net ou Blu-Ray
Star Wars, Episódio IV: Uma Nova Esperança
4.3 1,2K Assista AgoraQue sensação boa assistir a esse filme novamente depois de ter visto os episódios 1,2 e 3. Aquela chuva de efeitos especiais dessa nova trilogia dão lugar a efeitos práticos e bastante bem feitos ainda nos dias de hoje. O humor aqui realmente funciona com C-3PO, R2-D2, Han Solo e Chewbacca. O filme é diversão do começo ao fim. A cena final na Estrela da Morte é magnífica. E fiquei ainda mais ansioso para ver o filme Star Wars: Rogue One em 2016, pois vai contar como ocorreu o roubo das informações da Death Star e com um elenco de peso. Excelente
Star Wars, Episódio III: A Vingança dos Sith
4.1 1,1K Assista AgoraO melhor dessa trilogia. O filme é ação do começo ao fim, as CGIs estão melhores e achei bacana a forma como o filme conecta os episódios posteriores. Achei meio forçada a mudança de comportamento do Anakin, mas enfim, não incomoda muito.
Star Wars, Episódio II: Ataque dos Clones
3.7 776 Assista AgoraMelhora consideravelmente em relação ao Episódio 1, apesar de seus defeitos. A ênfase no romancezinho entre Anakin e Padmé é irritante às vezes, mas possui mais ação e efeitos mais bem elaborados (Apesar de ainda assim parecer bem falso).
Star Wars, Episódio I: A Ameaça Fantasma
3.6 1,2K Assista AgoraEstou revendo os Star Wars antes de ver O Despertar da Força e esse episódio 1 continua sendo o pior da franquia, apesar de não ser de todo ruim. O visual do filme é interessante, mas seu excesso de CGI faz com que muitas coisas ali pareçam realmente falsas. A ênfase no Jar Jar Binks (George Lucas pensando que esse personagem seria engraçado) é trágica. O filme tenta ser engraçado em certos momentos, mas não é. Os melhores momentos mesmo são a corrida dos Pods (Lembrou-me do ótimo game Star Wars Racer), o vilão Darth Maul (Apesar de aparecer pouco) e o Qui-Gon Jin interpretado por Liam Neeson. De resto bem descartável.