Puta merda! Que coisa maravilhosa. Um tapa na cara desses filhas da puta que ficam berrando que bons filmes e séries tem que ter um "ponto de virada", que sem isso é impossivel e blá-blá.... Em muitos episódios NADA acontece e nem por isso é enfadonho ou chato. É agradável demais ver e imaginar o recorte de situações tão simples, normais e corriqueiras, que mesmo para outras culturas (como a nossa) pode não fazer sentido ou perca a graça. Há uma delicadeza em tudo. Ansioso pela segunda temporada. Todo mundo já passou por um "jantar da meia noite".
HQ e super-heróis, nunca foram minha praia. Um amigo me indicou e fui conferir. É uma puta de uma série, destrincha todo o passado do cara de uma forma muito bacana, mas eu realmente tenho uma demência em separar ficção de realidade - talvez por isso, não seja fã de HQs. O cara não é um super-herói com super poderes, é um humano com inúmeras habilidades, mas a porra! o cara é cego, e pula prédio, não usa arma, desvia de bala, faz miséria e ninguém reconhece o cara, que usa uma toca de nero, pra tampar metade da cara. Aí é foda! Fiquei surpreso de não colocarem alguma cena dele, fazendo uma perseguição dirigindo uma moto ou carro. Mas, como ia dizendo, tem muita coisa boa, achei o Wilson Fisk, um puta personagem, muito bem construido e humano. A forma como sua desumanização e transformação surgem é demais. Me surpreendi muito com este personagem. Tirando a substituição de habilidades por superpoderes e algumas cenas de lutas, que são bem clichês, é um seriado bem legal.
Lá pela 05ª temporada eu abandonei Californication - como Karen devia ter abandonado Hank -, mas retornei, dei mais uma chance - como Karen sempre faz. Sem dúvida alguma, a série entrou para o clube das inesquecíveis, mas para mim, entrou também para o clube das que se perderam no meio do caminho, com situações e personagens esdrúxulos, superficiais, mal escritos, diálogos fracos - ao lado dos socos dados por Becca - e uma exorbitância nas características dos personagens. O fim da série chega, sem qualquer frio na barriga ou fortes emoções. Outros finais de temporadas anteriores tinham sido mais fieis e pesados. Meu final para Californication seria algo em torno de: Karen finalmente se libertaria do encosto de Hank e não cederia mais a suas redenções. Um par dela com Rath, seria de ótimo agrado; Becca conseguiria um trampo em uma editora, jornal ou semelhante e ingressaria vagarosamente no mundo das letras; o sensacional casal Runkle cederiam ao Stu e após isso, descobririam que o segredo de sua felicidade está na putaria, desta forma assumiriam um relacionamento aberto, com surubinhas e swings. E o problema da "salsicha mole" seria resolvido de vez; o bom e velho Hank seguiria com sua vida de fazer merdas, mas com um bom rolo de papel higiênico em mãos, ciente de que já cagou demais. Afundaria em sexo, drogas e álcool, mas prosperaria em uma tentativa de "relacionamento" com Julia e num emprego normal no estúdio, onde escreveria uma série sobre suas merdas, que seria um grande sucesso. Pronto! Simples assim.
Não ha nada de novo nessa série. Os personagens, roteiro, diálogos, cenários, são todos manjadissimos, mas a sintonia entre os personagens, fisga o telespectador.
Uma das melhores séries do gênero, que já vi, pois a vida e os viveres, são exatamente assim, para quem é frequentador da noite e dos amores. Há diálogos aí, que são simplesmente meus e certamente seus, quando estão com os amigos. Eu poderia passar o resto de minha vida, escrevendo, atuando e assistindo isso. Fantástico!
Um corno, traições, um miseravão, desgraças, etc. O difícil hoje, é se achar uma série que não tenha todos esses elementos, que há muito tornou-se uma fórmula. A série não é ruim, dá pra assistir tranquilo, tem uma fotografia realmente boa, de se admirar e achei muito legal, o uso de artistas globais conhecidos, somente nos protagonistas, aproveitando artistas "desconhecidos" e locais, nos demais papéis. Achei que a Isis Valverde, não foi adequada ao papel, faltou algo e todo aquele sofrimento do personagem de Patrícia Pilar, foi incabível, gerando um mau aproveitamento da atriz, com cenas forçadas e diálogos fraquíssimos. O final foi simples e fraco demais, tratando apenas do destino do protagonista, esquecendo todas as outras histórias paralelas, que mantinham relação direta com a principal. Uma simples sequência de imagens, deixaria a coisa bem mais concisa e satisfatória. Por exemplo, eu como roteirista encaixaria as seguintes cenas: O desenvolvimento da gravidez de Antonia, enquanto ela assumia a fábrica e se entendia com sua mãe. Tendo como braço direito, Fortunato e aquela amiga dela; João sofrendo na prisão ou se matando, na cabeceira da mesa de jantar, da fazenda; a recuperação do personagem de Patrícia Pillar, voltando às suas atividades, com a orquestra e um novo amor; a mãe de Leandro, gerenciando um brega chique; cenas da finalização do caso na polícia.... enfim, pouca coisa, que mudaria muito, e que infelizmente toda uma monstruosa equipe de produção, não conseguiu desenvolver.
Dexter - matou, matou e morreu na praia. *** Tem Spoiler
Uma fugitiva federal, que circula pela cidade, vai a hospitais, e se hospeda em hotéis sem sequer prender o cabelo para despistar e que apareceu por conta própria; uma criança que nunca dá com a língua nos dentes, acrescentando o péssimo trabalho de elenco infantil, feito com o pequeno Harrison; recorrência a flashbacks como solução; suspeitos investigados pelos Federais, que não tem celulares rastreados e nem são seguidos; um bilionário desaparecido, que não levanta nenhuma suspeita; um aeroporto sem câmeras; um Agente Federal morto após soltar um psicopata. Essas são apenas algumas das crateras do roteiro da última e decepcionante temporada de Dexter. Todo fã de carteirinha tinha em sua mente um pequeno final para essa série e me desculpem senhores fodões da indústria cinematográfica, mas muitos desses "finaizinhos" imaginados, devem ser melhores do que este, cujo vocês foram, muito bem pagos, para bolar. O mais absurdo final, entretanto coerente, soaria mais interessante. Imaginemos, se de repente, Hanna se revela uma espécie de androide, programada para conquistar Dexter, e ela rapta ele e seu filho para um planeta distante e lá, Dexter começa a dizimar uma população de alienígenas maus que ameaçava a vida naquele planeta, ou então, vive feliz para sempre, por se identificar com pessoas que não possuem características sentimentais humanas. Tá vendo? Que o que eu falei é verdade!
Quais os desfechos de todas as tramas e personagens paralelos? Pra que porra encher a série de personagens "pop ups", sem finalidade alguma? O que aconteceu com Quinn, Batista, com o Harrison e Hanna, com a irmã de Batista e outros que tiveram certa importância na trama?
Vamos lá, mais uma vez vou dar uma pensadinha rápida. Imaginem se:
- Hanna e Harrison vivem "felizes" na Argentina, e com o crescimento de Harrison, que desenvolve o mesmo instinto do pai, Hanna, passa a ensinar-lhe o código, como fez Vogel e Harry; - Quinn, abalado pela morte de Debra, envolve-se novamente com o tráfico e acaba morto; ou sai da Polícia e casa com a irmã de Batista e se mudam para a cidade, qual ela recebeu uma proposta de emprego nos episódios anteriores; - Batista torna-se Capitão; ou saí da Polícia e se torna dono de uma rede de restaurantes mexicano chamado "Debras", em homenagem a grande amiga; - Masouka finalmente se casa, com uma atriz de filme pornô e constitui família; - A tal tempestade citada durante todos os últimos episódios, gera um tsunami em Miami, que faz aparecer centenas dos corpos desovados por Dexter. O que abre o leque para uma pungente continuação.
E reparem que nessas ideias acima, eu nem sequer mudei o rumo dos principais personagens. Ufa! Alguém pode traduzir isso, por favor, e enviar ao Showtime? Não estou brincando...
Eu achei legal a sacada da Dra.Vogel, foi bem inserida na trama, mas em momento algum, o início e meio de sua relação com Dexter, intensificou-se emocionalmente, para tentar passar a carga emotiva que teve seu fim. O desfecho de Oliver Saxon, foi terrivelmente apático(e o ator mandou super bem). Quando Dexter o encontra no hospital, cheguei a imaginar uma puta de uma luta, como foi entre ele e Doakes(1ª ou 2ª temporada), mas mesmo dentro de um hospital Dexter apanha um garfo – um garfo! - para enfrentar o cara que atirou em sua irmã, exceto, se ele arrancasse a cabeça do Saxon com a garfadas, qualquer mente com um copo de café em mãos, colocaria Dexter, na sala de instrumentação cirúrgica, com um cutelo nas mãos. Mas não para os magnatas “Dexterianos”. Então acabou naquilo. Tão frio, mal bolado e sem ação ou uma “psicopatagem” maligna.
Sem dúvidas Dexter foi uma das mais avassaladoras e fudidas séries dos últimos tempos e sem dúvidas também, foi uma das mais cagadas, em que os roteiristas, produtores, enfim todos os envolvidos se perderam(até a cenografia das mortes decaíram) de tal forma, que um cego num tiroteio, com caneta e papel - sem braile, na manuscrita mesmo - faria algo mais convincente, original e respeitoso com seu público. A última série que finalizei e que vi cagada semelhante, foi Nip Tuck(Estética, no Brasil) que caminhou de forma muito semelhante a Dexter - Da Perfeição ao descaso.
Depois que já se estar com o bucho cheio de dinheiro, todas as temporadas vendidas e esgotadas, poder e um público consolidado. É hora de jogar pra cima e que se foda o resto. Fazem o que querem, sem se importar com as expectativas, sentimentos ou satisfação do público. As novelas brasileiras, nesse aspecto, tem bem mais respeitabilidade do que essas glamourosas séries. A impressão, arrodeada de certezas, é que o filho foi feito nas coxas, de que não houve comprometimento de equipe, que todos estavam perdidos e loucos para se livrarem do peso do monstro gracioso que criaram. Tudo nesta última temporada, como já vinha sido anunciado, em pitadas nas anteriores, foi incoerente, raso e mal feito mesmo. Num bom português. Como pode aquele fim, tão impensável e mal dirigido e redigido, tirando uns fragmentos de diálogo, tudo foi abismal. As duas cenas médicas que norteiam o fim da personagem Debra, são dignas de amadores sem talentos e esforços, e a reação de Dexter, sem reações provenientes de seus atos, deve ter sido escrita às 05 da manhã para ser filmada às 05h40min. Só pode.
Outra situação que foi altamente desrespeitosa para com a fidedignidade da estória foi a despedida de Harry e seu filho, ao perceber que uma nova fase da vida de Dexter se iniciava e nesta não caberia espaço ou ajuda dele. Isso era pra ser trabalhado e arrancar litros de choros de marmanjos com machados e facões nas mãos. Era pra ser uma cena com toneladas de carga emotiva e diálogos daqueles, que se levam pro túmulo. Mas tudo foi assim, abrupto e estúpido, não me derramou uma lágrima sequer.
E pra terminar meu lamento “Dexteriano”: O fim. Na cena final, não Dexter, mas Michael C.Hall não foi convincente, não como ator, - ele já não precisa provar nada a alguém -, mas como homem, pois em seu olhar não tinha o peso das perdas e do destino de seu personagem, mas uma espécie de "porra, fuderam com o Dexter". A única simbologia, que de forma esquizofrênica, eu, que sou inteligente, consegui associar a aquelas toras de madeiras, é a necessidade de conviver com algo que ele foi um dia, e com algo que nunca lhe fará sofrer.
No mais, todo mundo caga e uma pena que tenha sido em Dexter. Mesmo assim, só temos a agradecer aos criadores de Dexter, a esperar, quem sabe um filme com outros produtores distintos destas últimas temporadas e reassistir as boas temporadas.
É quase uma versão mais moderninha de Dawsons Creek. Continuo a curtir, mas espero que simplesmente, não somente, siga tudo do Dawsons. Até o Matty nessa segunda temporada meio desajeitado, menos galã e com cabelo maior dá traços do Dawson. Vamos ver as proximas.
Awkward, uma série adolescente feita para a MTV, "mas nem fudendo eu assisto uma porra dessas", pensei instintivamente ao ver a chamada, mas não fudi e numa noite de tédio espasmódico acabei assistindo o pilot na "walking dead" MTV, e porra! Que negócio delicioso. A última série adolescente que assisti depois de velho, foi a fodástica "Dawson Creek's" e uma vez numa sala de espera, uns episódios de Gleew (que achei legal), mas Awkward é simplesmente interessante e agradável. Até nas situações mais clichês, em que você pensa "tinha que ser", algo te surpreende e o elenco, não deixa nada a desejar. São realmente bons garotos(as), interpretando personagens, marcantes, fortes e peculiares, que certamente vai fazer você se divertir e lembrar das mais inusitadas situações de sua adolescência. A personagem principal, Jenna Hammilton, é uma graça, cheias de trejeitos, caras e bocas fidelíssimas. Vale muito a pena assistir essa série para analisar a evolução desse período da vida e compará-lo com épocas passadas. E se você está nela ou acabou de sair, taí um programão para pais e filhos. Outra coisa que essa série desperta no telespectador, é a certeza de que no Brasil o sistema audiovisual da TV aberta é uma farsa mercante controladora, que vomita merdas a todo tempo, numa nação coprofágica. O Brasil necessita de uma histerectomia anal, para deixar de produzir merdas.
Eu juro que tentei. Por algus poucos personagens secundarios que pareciam ser interessantes e pela protagonista ser gostosinha, mas depois de um tempo, principalmente da chegada do cunhado Andy, você se pega assistindo o cotidiano de um rebanho de adultos relapsos e bobocas e ate os personagens que pareciam ser legais, se tornam mornos e sem graça. Fui até a segunda!
Nas duas primeiras temporadas, você se apaixona, fica trepido, louco para saber as próximas armações de Hank Moody, mas depois disso o processo cíclico necessário nas series se torna enfadonho e você passa a se perguntar se não está na hora de parar. A serie é boa, mas acontece que o personagem principal, apesar de muito inteligente e super legal é um ultra, mega babaca. E como todo grande babaca legal, chega uma hora que fica difícil suportá-lo. Assim como a vida, se não fossem os personagens secundários, muito bem estruturados, muitos já teriam desistido.
O que esperar de um seriado, quando no pilot, o personagem principal, que é um "bam-bam-bam", o "caralho de asas" voado da neurocirurgia, descobre que está tendo alucinações e vai pro Google, procurar as possíveis causas??? Eu como sou retardado, to assistindo, mas sempre termino cada episódio, com a sensação de que poderia estar fazendo algo melhor. Em contrapartida há algumas situações interessantes.
O pilot não me fisgou, o segundo não me fisgou, depois do terceiro eu abandonei. Continuei somente pela minha retardância com atores de quem gostei em papeis anteriores, no caso "Dylan Walsh", mas estou cansado de séries cujo personagens nada mais são que cópias extremas de outros com corpo e uma caracteristica diferente.
Decáda de 90 fudida essa, a Globo não estragava tudo. Série enigmatica que marca. Foi minha primeira sequencia diária de masturbações em homenagem a Vera Fischer e Vó Manuela me assombrou um bom periodo.
Um dos finais de série mais sensatos, mornos e escrotos que ja vi. O sádico do criador espera os seis minutos finais para espancar a cara do telespectador. Até hoje eu choro quando vejo isso. Série fodástica!
Tinha absolutamente tudo ser umas das séries mais fodásticas de todos os tempos, mas como praxe de séries longas, o roteirista se cagou todo à partir do meado da 04 temporada. Dai em diante tudo desanda e os destinos dos pesonagens e situações inusitadas se tornam em alguns casos debilitantes, fazendo voce querer pegar o telefone e ligar pro estudio e falar "porra cara, quer que eu escreva algo?". Mas de forma alguma é uma serie para passar despercebida, criou personagens e abordou temas que certamente entraram para a memória dos que assistiram.
Foda-se, a série é velha terminou em maio de 2003, mas minha pobreza e falta de tempo só me permitiram terminar de assisti-la ontem: 25 de junho de 2011. - depois que terminei, rezei duas Ave Marias para o cara que inventou internet - Assumo o fato de ser um retardado, imbecil, Zé Buceta de carteirinha que ficou apreensivo, curtiu pra caralho e até lacrimejou os olhos durante esta maravilhosa epopéia de um grupo de adolescentes rumo a vida adulta - como pentelhos em virilhas lisas -, na paradisíaca e remansa cidade de Capeside. Como uma série voltada para adolescente, feita nos EUA não poderia deixar de ter centenas de clichês, furos, dramalhões, baboseiras etc. Mas isso não tira nem um pouquinho todo o conteúdo embalsamado de dramas "pré-juvenis-adultos-eternos", por quais todos já passaram, irão passar e morrerão passando. A trupe é composta por Dawson Leery, Joey Potter, Pacey Witter, que são amigos de infância tendo D.L. inocentemente apaixonado por J.P., que corresponde igualmente, entretanto os hormônios e a turbulência das idades não permitem deixar isso claro. Quando J.P. resolve se declarar, D.L. está apaixonado por Jen Lindley, uma nova vizinha que pinta na parada. Quando D.L. esquece J.L. e resolve de declarar a J.P. ela se apaixona por Jack McPhee, que depois se descobre gay, gay, gay, assim J.P. se entrega a P.W. que depois de anos de amizade apaixona-se por J.P. e por aí vai, vai e vai. Entendeu? Confuso? Assista! Além de diálogos ácidos diluídos em refrigerante que nem todos psicoativos, masturbação e espinhas espremidas do mundo fariam adolescentes reais tê-los, a saga traz amores, amizades, sexo, conduta ética, drogas, opção sexual, sonhos, frustrações, morte, vida, valores, carreira profissional, dúvidas, vergonhas, retaliações, convívio, causas, consequências, família e vários outros temas abordados em nossas vidas e nas vidas dos protagonistas de Dawson’s Creek, que tem um final surpreendente, frustrante para alguns, mas bem razoável e compreensivo para os mais aprumados e observadores, que dosaram a quantidade de refrigerante na sua mistura. Não que tenha sido final feliz para todos, mas um final, que alcançou o que toda a série tentou passar e o que os personagens em suas vivências buscavam: crescimento e amadurecimento. Mesmo que para isso uns chorem, outros riam, uns morram e outros vivam e consigam se libertarem de suas algemas, mas jamais de suas marcas. Afinal o mundo esta cheio de Dawsons com muitos poucos Creeks. (esse trocadilho só vai entender quem conhece a série). Não tenha vergonha, assista, tenha paciência em alguns momentos e surpreenda-se com um universo indissolúvel da complexibilidade pubiana juvenil inteligente.
Midnight Diner: Tokyo Stories (1ª Temporada)
4.4 47 Assista AgoraPuta merda! Que coisa maravilhosa. Um tapa na cara desses filhas da puta que ficam berrando que bons filmes e séries tem que ter um "ponto de virada", que sem isso é impossivel e blá-blá.... Em muitos episódios NADA acontece e nem por isso é enfadonho ou chato. É agradável demais ver e imaginar o recorte de situações tão simples, normais e corriqueiras, que mesmo para outras culturas (como a nossa) pode não fazer sentido ou perca a graça. Há uma delicadeza em tudo. Ansioso pela segunda temporada. Todo mundo já passou por um "jantar da meia noite".
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraHQ e super-heróis, nunca foram minha praia. Um amigo me indicou e fui conferir. É uma puta de uma série, destrincha todo o passado do cara de uma forma muito bacana, mas eu realmente tenho uma demência em separar ficção de realidade - talvez por isso, não seja fã de HQs. O cara não é um super-herói com super poderes, é um humano com inúmeras habilidades, mas a porra! o cara é cego, e pula prédio, não usa arma, desvia de bala, faz miséria e ninguém reconhece o cara, que usa uma toca de nero, pra tampar metade da cara. Aí é foda! Fiquei surpreso de não colocarem alguma cena dele, fazendo uma perseguição dirigindo uma moto ou carro.
Mas, como ia dizendo, tem muita coisa boa, achei o Wilson Fisk, um puta personagem, muito bem construido e humano. A forma como sua desumanização e transformação surgem é demais. Me surpreendi muito com este personagem. Tirando a substituição de habilidades por superpoderes e algumas cenas de lutas, que são bem clichês, é um seriado bem legal.
A Place to Call Home (1ª Temporada)
4.4 10As vezes eu tenho vontade de procurar o endereço de AshPark, no google maps, só pra ir lá e chutar o rabo dessa veia. Ou mulé miserável.
Diário de um Jovem Médico (1ª Temporada)
3.9 139É algo bacana de se ver. rapido, sem compromissos.
Californication (7ª Temporada)
3.8 139Meu final para Californication
Lá pela 05ª temporada eu abandonei Californication - como Karen devia ter abandonado Hank -, mas retornei, dei mais uma chance - como Karen sempre faz. Sem dúvida alguma, a série entrou para o clube das inesquecíveis, mas para mim, entrou também para o clube das que se perderam no meio do caminho, com situações e personagens esdrúxulos, superficiais, mal escritos, diálogos fracos - ao lado dos socos dados por Becca - e uma exorbitância nas características dos personagens.
O fim da série chega, sem qualquer frio na barriga ou fortes emoções. Outros finais de temporadas anteriores tinham sido mais fieis e pesados. Meu final para Californication seria algo em torno de: Karen finalmente se libertaria do encosto de Hank e não cederia mais a suas redenções. Um par dela com Rath, seria de ótimo agrado; Becca conseguiria um trampo em uma editora, jornal ou semelhante e ingressaria vagarosamente no mundo das letras; o sensacional casal Runkle cederiam ao Stu e após isso, descobririam que o segredo de sua felicidade está na putaria, desta forma assumiriam um relacionamento aberto, com surubinhas e swings. E o problema da "salsicha mole" seria resolvido de vez; o bom e velho Hank seguiria com sua vida de fazer merdas, mas com um bom rolo de papel higiênico em mãos, ciente de que já cagou demais. Afundaria em sexo, drogas e álcool, mas prosperaria em uma tentativa de "relacionamento" com Julia e num emprego normal no estúdio, onde escreveria uma série sobre suas merdas, que seria um grande sucesso.
Pronto! Simples assim.
[spoiler][/spoiler]
100 Questions (1ª Temporada)
3.5 41Não ha nada de novo nessa série. Os personagens, roteiro, diálogos, cenários, são todos manjadissimos, mas a sintonia entre os personagens, fisga o telespectador.
Mixology (1ª Temporada)
4.0 25Uma das melhores séries do gênero, que já vi, pois a vida e os viveres, são exatamente assim, para quem é frequentador da noite e dos amores. Há diálogos aí, que são simplesmente meus e certamente seus, quando estão com os amigos.
Eu poderia passar o resto de minha vida, escrevendo, atuando e assistindo isso. Fantástico!
Amores Roubados
3.9 192 Assista AgoraUm corno, traições, um miseravão, desgraças, etc. O difícil hoje, é se achar uma série que não tenha todos esses elementos, que há muito tornou-se uma fórmula. A série não é ruim, dá pra assistir tranquilo, tem uma fotografia realmente boa, de se admirar e achei muito legal, o uso de artistas globais conhecidos, somente nos protagonistas, aproveitando artistas "desconhecidos" e locais, nos demais papéis. Achei que a Isis Valverde, não foi adequada ao papel, faltou algo e todo aquele sofrimento do personagem de Patrícia Pilar, foi incabível, gerando um mau aproveitamento da atriz, com cenas forçadas e diálogos fraquíssimos. O final foi simples e fraco demais, tratando apenas do destino do protagonista, esquecendo todas as outras histórias paralelas, que mantinham relação direta com a principal. Uma simples sequência de imagens, deixaria a coisa bem mais concisa e satisfatória. Por exemplo, eu como roteirista encaixaria as seguintes cenas: O desenvolvimento da gravidez de Antonia, enquanto ela assumia a fábrica e se entendia com sua mãe. Tendo como braço direito, Fortunato e aquela amiga dela; João sofrendo na prisão ou se matando, na cabeceira da mesa de jantar, da fazenda; a recuperação do personagem de Patrícia Pillar, voltando às suas atividades, com a orquestra e um novo amor; a mãe de Leandro, gerenciando um brega chique; cenas da finalização do caso na polícia.... enfim, pouca coisa, que mudaria muito, e que infelizmente toda uma monstruosa equipe de produção, não conseguiu desenvolver.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraDexter - matou, matou e morreu na praia.
*** Tem Spoiler
Uma fugitiva federal, que circula pela cidade, vai a hospitais, e se hospeda em hotéis sem sequer prender o cabelo para despistar e que apareceu por conta própria; uma criança que nunca dá com a língua nos dentes, acrescentando o péssimo trabalho de elenco infantil, feito com o pequeno Harrison; recorrência a flashbacks como solução; suspeitos investigados pelos Federais, que não tem celulares rastreados e nem são seguidos; um bilionário desaparecido, que não levanta nenhuma suspeita; um aeroporto sem câmeras; um Agente Federal morto após soltar um psicopata. Essas são apenas algumas das crateras do roteiro da última e decepcionante temporada de Dexter. Todo fã de carteirinha tinha em sua mente um pequeno final para essa série e me desculpem senhores fodões da indústria cinematográfica, mas muitos desses "finaizinhos" imaginados, devem ser melhores do que este, cujo vocês foram, muito bem pagos, para bolar. O mais absurdo final, entretanto coerente, soaria mais interessante. Imaginemos, se de repente, Hanna se revela uma espécie de androide, programada para conquistar Dexter, e ela rapta ele e seu filho para um planeta distante e lá, Dexter começa a dizimar uma população de alienígenas maus que ameaçava a vida naquele planeta, ou então, vive feliz para sempre, por se identificar com pessoas que não possuem características sentimentais humanas. Tá vendo? Que o que eu falei é verdade!
Quais os desfechos de todas as tramas e personagens paralelos? Pra que porra encher a série de personagens "pop ups", sem finalidade alguma? O que aconteceu com Quinn, Batista, com o Harrison e Hanna, com a irmã de Batista e outros que tiveram certa importância na trama?
Vamos lá, mais uma vez vou dar uma pensadinha rápida. Imaginem se:
- Hanna e Harrison vivem "felizes" na Argentina, e com o crescimento de Harrison, que desenvolve o mesmo instinto do pai, Hanna, passa a ensinar-lhe o código, como fez Vogel e Harry;
- Quinn, abalado pela morte de Debra, envolve-se novamente com o tráfico e acaba morto; ou sai da Polícia e casa com a irmã de Batista e se mudam para a cidade, qual ela recebeu uma proposta de emprego nos episódios anteriores;
- Batista torna-se Capitão; ou saí da Polícia e se torna dono de uma rede de restaurantes mexicano chamado "Debras", em homenagem a grande amiga;
- Masouka finalmente se casa, com uma atriz de filme pornô e constitui família;
- A tal tempestade citada durante todos os últimos episódios, gera um tsunami em Miami, que faz aparecer centenas dos corpos desovados por Dexter. O que abre o leque para uma pungente continuação.
E reparem que nessas ideias acima, eu nem sequer mudei o rumo dos principais personagens.
Ufa! Alguém pode traduzir isso, por favor, e enviar ao Showtime? Não estou brincando...
Eu achei legal a sacada da Dra.Vogel, foi bem inserida na trama, mas em momento algum, o início e meio de sua relação com Dexter, intensificou-se emocionalmente, para tentar passar a carga emotiva que teve seu fim. O desfecho de Oliver Saxon, foi terrivelmente apático(e o ator mandou super bem). Quando Dexter o encontra no hospital, cheguei a imaginar uma puta de uma luta, como foi entre ele e Doakes(1ª ou 2ª temporada), mas mesmo dentro de um hospital Dexter apanha um garfo – um garfo! - para enfrentar o cara que atirou em sua irmã, exceto, se ele arrancasse a cabeça do Saxon com a garfadas, qualquer mente com um copo de café em mãos, colocaria Dexter, na sala de instrumentação cirúrgica, com um cutelo nas mãos. Mas não para os magnatas “Dexterianos”. Então acabou naquilo. Tão frio, mal bolado e sem ação ou uma “psicopatagem” maligna.
Sem dúvidas Dexter foi uma das mais avassaladoras e fudidas séries dos últimos tempos e sem dúvidas também, foi uma das mais cagadas, em que os roteiristas, produtores, enfim todos os envolvidos se perderam(até a cenografia das mortes decaíram) de tal forma, que um cego num tiroteio, com caneta e papel - sem braile, na manuscrita mesmo - faria algo mais convincente, original e respeitoso com seu público. A última série que finalizei e que vi cagada semelhante, foi Nip Tuck(Estética, no Brasil) que caminhou de forma muito semelhante a Dexter - Da Perfeição ao descaso.
Depois que já se estar com o bucho cheio de dinheiro, todas as temporadas vendidas e esgotadas, poder e um público consolidado. É hora de jogar pra cima e que se foda o resto. Fazem o que querem, sem se importar com as expectativas, sentimentos ou satisfação do público. As novelas brasileiras, nesse aspecto, tem bem mais respeitabilidade do que essas glamourosas séries. A impressão, arrodeada de certezas, é que o filho foi feito nas coxas, de que não houve comprometimento de equipe, que todos estavam perdidos e loucos para se livrarem do peso do monstro gracioso que criaram. Tudo nesta última temporada, como já vinha sido anunciado, em pitadas nas anteriores, foi incoerente, raso e mal feito mesmo. Num bom português. Como pode aquele fim, tão impensável e mal dirigido e redigido, tirando uns fragmentos de diálogo, tudo foi abismal. As duas cenas médicas que norteiam o fim da personagem Debra, são dignas de amadores sem talentos e esforços, e a reação de Dexter, sem reações provenientes de seus atos, deve ter sido escrita às 05 da manhã para ser filmada às 05h40min. Só pode.
Outra situação que foi altamente desrespeitosa para com a fidedignidade da estória foi a despedida de Harry e seu filho, ao perceber que uma nova fase da vida de Dexter se iniciava e nesta não caberia espaço ou ajuda dele. Isso era pra ser trabalhado e arrancar litros de choros de marmanjos com machados e facões nas mãos. Era pra ser uma cena com toneladas de carga emotiva e diálogos daqueles, que se levam pro túmulo. Mas tudo foi assim, abrupto e estúpido, não me derramou uma lágrima sequer.
E pra terminar meu lamento “Dexteriano”: O fim. Na cena final, não Dexter, mas Michael C.Hall não foi convincente, não como ator, - ele já não precisa provar nada a alguém -, mas como homem, pois em seu olhar não tinha o peso das perdas e do destino de seu personagem, mas uma espécie de "porra, fuderam com o Dexter". A única simbologia, que de forma esquizofrênica, eu, que sou inteligente, consegui associar a aquelas toras de madeiras, é a necessidade de conviver com algo que ele foi um dia, e com algo que nunca lhe fará sofrer.
No mais, todo mundo caga e uma pena que tenha sido em Dexter. Mesmo assim, só temos a agradecer aos criadores de Dexter, a esperar, quem sabe um filme com outros produtores distintos destas últimas temporadas e reassistir as boas temporadas.
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Californication (6ª Temporada)
4.1 81Desisti! Ja deu o que tinha que dar. Num dá mais não. Só o carequinha safado salva alguns episódios.
Awkward. (2ª Temporada)
4.1 185 Assista AgoraÉ quase uma versão mais moderninha de Dawsons Creek. Continuo a curtir, mas espero que simplesmente, não somente, siga tudo do Dawsons. Até o Matty nessa segunda temporada meio desajeitado, menos galã e com cabelo maior dá traços do Dawson. Vamos ver as proximas.
Awkward. (1ª Temporada)
4.2 268 Assista AgoraAwkward - A Malhação que o Brasil nunca terá!
Awkward, uma série adolescente feita para a MTV, "mas nem fudendo eu assisto uma porra dessas", pensei instintivamente ao ver a chamada, mas não fudi e numa noite de tédio espasmódico acabei assistindo o pilot na "walking dead" MTV, e porra! Que negócio delicioso. A última série adolescente que assisti depois de velho, foi a fodástica "Dawson Creek's" e uma vez numa sala de espera, uns episódios de Gleew (que achei legal), mas Awkward é simplesmente interessante e agradável. Até nas situações mais clichês, em que você pensa "tinha que ser", algo te surpreende e o elenco, não deixa nada a desejar. São realmente bons garotos(as), interpretando personagens, marcantes, fortes e peculiares, que certamente vai fazer você se divertir e lembrar das mais inusitadas situações de sua
adolescência. A personagem principal, Jenna Hammilton, é uma graça, cheias de trejeitos, caras e bocas fidelíssimas. Vale muito a pena assistir essa série para analisar a evolução desse período da vida e compará-lo com épocas passadas. E se você está nela ou acabou de sair, taí um programão para pais e filhos. Outra coisa que essa série desperta no telespectador, é a certeza de que no Brasil o sistema audiovisual da TV aberta é uma farsa mercante controladora, que vomita merdas a todo tempo, numa nação coprofágica. O Brasil necessita de uma histerectomia anal, para deixar de produzir merdas.
Weeds (1ª Temporada)
4.2 81 Assista AgoraEu juro que tentei. Por algus poucos personagens secundarios que pareciam ser interessantes e pela protagonista ser gostosinha, mas depois de um tempo, principalmente da chegada do cunhado Andy, você se pega assistindo o cotidiano de um rebanho de adultos relapsos e bobocas e ate os personagens que pareciam ser legais, se tornam mornos e sem graça. Fui até a segunda!
Californication (1ª Temporada)
4.3 159Nas duas primeiras temporadas, você se apaixona, fica trepido, louco para saber as próximas armações de Hank Moody, mas depois disso o processo cíclico necessário nas series se torna enfadonho e você passa a se perguntar se não está na hora de parar. A serie é boa, mas acontece que o personagem principal, apesar de muito inteligente e super legal é um ultra, mega babaca. E como todo grande babaca legal, chega uma hora que fica difícil suportá-lo. Assim como a vida, se não fossem os personagens secundários, muito bem estruturados, muitos já teriam desistido.
A Gifted Man (1ª Temporada)
4.0 59O que esperar de um seriado, quando no pilot, o personagem principal, que é um "bam-bam-bam", o "caralho de asas" voado da neurocirurgia, descobre que está tendo alucinações e vai pro Google, procurar as possíveis causas??? Eu como sou retardado, to assistindo, mas sempre termino cada episódio, com a sensação de que poderia estar fazendo algo melhor. Em contrapartida há algumas situações interessantes.
Unforgettable (1ª Temporada)
3.9 20O pilot não me fisgou, o segundo não me fisgou, depois do terceiro eu abandonei. Continuei somente pela minha retardância com atores de quem gostei em papeis anteriores, no caso "Dylan Walsh", mas estou cansado de séries cujo personagens nada mais são que cópias extremas de outros com corpo e uma caracteristica diferente.
Mundo da Lua
4.3 222Porra... acho que não tem palavras para descrever a sensação de assistir isso. Não há palavras, só sensações... Grande lembrança.
Carandiru, Outras Histórias
3.5 5As "sobras" do Carandiru foram muito bem aproveitadas. Tem episodios realmente bons, com grandes atuações.
Riacho Doce
3.5 21Decáda de 90 fudida essa, a Globo não estragava tudo. Série enigmatica que marca. Foi minha primeira sequencia diária de masturbações em homenagem a Vera Fischer e Vó Manuela me assombrou um bom periodo.
A Sete Palmos (5ª Temporada)
4.8 477 Assista AgoraUm dos finais de série mais sensatos, mornos e escrotos que ja vi. O sádico do criador espera os seis minutos finais para espancar a cara do telespectador. Até hoje eu choro quando vejo isso. Série fodástica!
Pastores da Noite
3.7 3Uma superprodução para a TV que a Globo resolveu não estragar.
Estética (6ª Temporada)
3.9 34Tinha absolutamente tudo ser umas das séries mais fodásticas de todos os tempos, mas como praxe de séries longas, o roteirista se cagou todo à partir do meado da 04 temporada. Dai em diante tudo desanda e os destinos dos pesonagens e situações inusitadas se tornam em alguns casos debilitantes, fazendo voce querer pegar o telefone e ligar pro estudio e falar "porra cara, quer que eu escreva algo?". Mas de forma alguma é uma serie para passar despercebida, criou personagens e abordou temas que certamente entraram para a memória dos que assistiram.
Dawson's Creek (6ª Temporada)
4.0 139Foda-se, a série é velha terminou em maio de 2003, mas minha pobreza e falta de tempo só me permitiram terminar de assisti-la ontem: 25 de junho de 2011. - depois que terminei, rezei duas Ave Marias para o cara que inventou internet - Assumo o fato de ser um retardado, imbecil, Zé Buceta de carteirinha que ficou apreensivo, curtiu pra caralho e até lacrimejou os olhos durante esta maravilhosa epopéia de um grupo de adolescentes rumo a vida adulta - como pentelhos em virilhas lisas -, na paradisíaca e remansa cidade de Capeside. Como uma série voltada para adolescente, feita nos EUA não poderia deixar de ter centenas de clichês, furos, dramalhões, baboseiras etc. Mas isso não tira nem um pouquinho todo o conteúdo embalsamado de dramas "pré-juvenis-adultos-eternos", por quais todos já passaram, irão passar e morrerão passando.
A trupe é composta por Dawson Leery, Joey Potter, Pacey Witter, que são amigos de infância tendo D.L. inocentemente apaixonado por J.P., que corresponde igualmente, entretanto os hormônios e a turbulência das idades não permitem deixar isso claro. Quando J.P. resolve se declarar, D.L. está apaixonado por Jen Lindley, uma nova vizinha que pinta na parada. Quando D.L. esquece J.L. e resolve de declarar a J.P. ela se apaixona por Jack McPhee, que depois se descobre gay, gay, gay, assim J.P. se entrega a P.W. que depois de anos de amizade apaixona-se por J.P. e por aí vai, vai e vai. Entendeu? Confuso? Assista!
Além de diálogos ácidos diluídos em refrigerante que nem todos psicoativos, masturbação e espinhas espremidas do mundo fariam adolescentes reais tê-los, a saga traz amores, amizades, sexo, conduta ética, drogas, opção sexual, sonhos, frustrações, morte, vida, valores, carreira profissional, dúvidas, vergonhas, retaliações, convívio, causas, consequências, família e vários outros temas abordados em nossas vidas e nas vidas dos protagonistas de Dawson’s Creek, que tem um final surpreendente, frustrante para alguns, mas bem razoável e compreensivo para os mais aprumados e observadores, que dosaram a quantidade de refrigerante na sua mistura. Não que tenha sido final feliz para todos, mas um final, que alcançou o que toda a série tentou passar e o que os personagens em suas vivências buscavam: crescimento e amadurecimento. Mesmo que para isso uns chorem, outros riam, uns morram e outros vivam e consigam se libertarem de suas algemas, mas jamais de suas marcas. Afinal o mundo esta cheio de Dawsons com muitos poucos Creeks. (esse trocadilho só vai entender quem conhece a série). Não tenha vergonha, assista, tenha paciência em alguns momentos e surpreenda-se com um universo indissolúvel da complexibilidade pubiana juvenil inteligente.