Uma pena que diante de uma grande história, tão bem narrada e engenhosamente urdida pela escrita magnífica de Bernado Élis no romance "O Tronco", o filme homônimo tenha sido tão fraco, perdido no tom, no drama, no climax e nas ações. Poderíamos ter um grande filme questionador, brutal, violento, político, se bebesse na fonte do Cinema Novo e não nos tons novelescos.
Eu passei 8 anos adiando o momento de encarar o filme de Sean Penn. Sabia que ele deixaria marcas, feridas abertas na minha mente inquieta. Ontem, tomei a iniciativa, e vendo as cenas, me bateu aquele arrependimento. Não é o filme ideal para se assistir depois dos 25 anos. É um filme de transformação, de iniciação. Um rito de passagem. Travessias. Um salto de flecha no mistério. Um mergulho na estrada sinuosa da vida. A busca por si mesmo. A fuga para dentro da natureza em seu estado mais selvagem. O transe pela liberdade absoluta!
Um tema massa. Um história fascinante. Mas aí vem dois pesos que já andam pesados demais em Hollywood e o filme vira uma caricatura, sem alma, sem profundidade, vazio e inverosímel, polarizando bem e mal de forma ridícula, e recheados de clichês. Com umas atuações sonolentas. E pra fechar a tampa, a pergunta que não quer calar: o que os irmãos Coeh fizeram nessa obra? Não tem nada deles aí... simplesmente nada! Talvez se o filme ficasse ao cargo deles, teria sido uma obra magistral.
Parceria genial desses dois carismáticos dos anos 70. Quem viu esse filme inteligente, surpreendente, criativo e divertido, tem que ver a mesma dupla Newman/Redford no brilhante Butch Cassidy and the Sundance Kid do mesmo diretor. Ah, nada como um filme de máfia bem feito!
Ah, os bons faroestes! Esse aqui é encantador, inteligente, engraçado, irônico, e com duas atuações magistrais de Paul Newman e Robert RedFord que não tem quem não se identifique com uma das duplas de bandidos mais carismática dos cinema. Clássico! E ainda tem a linda Katherine Ross para contracenar.
Estranho assistir esse filme depois da trágica morte do ator Paul. Você fica vendo aquelas cenas cheio de efeitos especiais onde os atores sobrevivem e imagina que em dado momento isso se confunde com a realidade em que não teve o mesmo ator não teve escapatória... O filme não permite você só olhá-lo somente como entretenimento, desde os primeiros momentos a sensação de morte eminente, de velório, de vida interrompida pela radicalidade dos personagens sempre estarão a tona. E o final, mesmo clichê, acaba sendo épico, porque se confunde com o que de fato aconteceu. Esse filme vai acabar ficando cult ao longo do tempo, não pela obra em si, mas pelo contexto que se deu!
Que grata surpresa ver Bale tão novinho já mostrando seu talento e entrega enquanto ator. O filme tem uma fotografia linda, traz uma mensagem, mas a mão de Spielberg pesou demais tanto na mistura de drama com humor quanto na duração do longa, e nos excessos sem sentido. No mais vale a pena ver já final dos anos 80 como ele era soberano para criar épicas cenas com supermontagens e efeitos que beiram o real.
Como é que coloca traduz um título desse jeito, nada a ver com o título original nem com a história. Deve ter afastado tanto o público que foi assistir pensando se tratar de uma comédia convencional hollywoodiana quanto o público alternativo que quando via o título nem encostava no filme, como foi meu caso por anos. Só vi assistir depois que descobrir que era de Wes Anderson.
É um clássico, mas o melhor de tudo é você descobrir que aos 30 anos Sylvester Stallone não era só um aclamado ator da Cultura Pop, mas um promissor roteirista. Que roteiro fantástico! Toda a construção do personagem até o momento final do filme foi super bem feita.
Tocante, um filme pra se ver com um cuidado especial para o tema que o envolve. Essa relação entre empregado e patrão, classe operária e classe alta, sempre traz à tona nossos ranços e nossas mazelas, nossos demônios interiores e nossos afetos. E é tão bom o cinema nacional com um roteiro simples, mas real! Uma boa história!
Pense num filme falando de liberdade sexual, feminismo, futebol, tropicália, homossexualidade, juventude dos anos 80, trazendo beldades e famosos da mídia atual nuas em pelo, cenas intensas de sexo, pentelhos em abundância, uma transa entre dois homens que faz aquela polêmica em torno do filme premiado O Segredo de Brokeback Mountain ser fichinha, suicídio made in roleta russa, palavrões e putarias por segundo, tudo isso aqui no Brasil no início dos anos 80, em plena ditadura! Pensou? pois aí está o filme! Entretanto, com tudo isso em jogo, faltou uma coisa básica em cinema: o roteiro. O filme acaba sendo ridículo em muitas partes, vergonhoso em outras e bobalhão nas demais. Só vale a pena assistir até o filme como registro de uma época!
Final de semana. Descanso. Um pouco de chuva. E você inventa de ir assistir dois filmes em sequência que sem saber falavam das mesma coisa: disfunção familiar girando em torna de um personagem transfigurado pela loucura e pela doença. Primeiro assisto "Através de um Espelho" de Bergman. Frio, racional, filosófico, poético e profundo! Logo em seguida, vem o "Álbum de Família" de John Wells. Verborrágico, intenso e dramático. Um preto e branco, lá dos anos 60. Outro de 2013. Distantes no tempo, mas próximos no sentimento de deterioração, de perda, de abandono, de incompreensão, de indiferença entre elos sanguíneos. Disfarces, segredos são desmascarados! A nuvem densa de amor e ódio que encobre os casos de família sufoca o especador, tal qual asfixia os personagens. É claro que não dá para comparar a direção de Bergman com a de Wells. Mas a dor e a tragédia familiar é a mesma. E ela reverbera em nós!
Até pensei que o velho Belmonte tinha voltado, mas faltou muito ainda daquele diretor original de "Se Nada Mais Der Certo". Uma pena, a temática e as atuações do filme tinha tudo para ser interessante, mas o roteiro, ah, esse ninguém sabe, ninguém viu. Torcendo para que Belmonte se reencontre o quanto antes...
Era pra ser um filmaço se não fosse a narração chata e didática de Cauã Reymond. Mas tirando isso, o filme passa e a gente nem vê. Boas atuações e a história de Tim por si só se garante. Gênio e Louco!
Na moral, 1997 foi um ano fraco no cinema, só isso para explicar esse filme ter recebido o prêmio de melhor filme no Oscar. Ter ter 9 estatuetas. Longo demais para tanto drama, lento demais pra tanta guerra! A história é bem interessante, mas vazia, boba, e as atuações fraca não deixa o espectador ter afinidade ou aproximação com a paixão que tentam transmitir. Além de várias incongruências na história. Não me convenceu. É só mais um filme legal, nada além, para merecer tanta premiação!
Para mim, faltou o que está faltando muito, nos últimos anos, no cinema nacional: narrativa. Uma boa história. Tudo muito preso à fotografia, ao corpo, ao sexo, à poesia, aos questionamentos, aos tottens e tabus. Mas narrativa simples, enredo bem construído, quase nada! Karim tem potência pra explorar bem mais.
Cara que genial esse filme, mais um de Spike Jonze que me toca no íntimo da alma. Poesia e sentimentos, sim, bem verdadeiros. Reais como querem os personagens. Filmes que trazem algo inusitado, estranho, mas com criatividade e verossimilhança fantástica. Pra assistir sozinho, num fim de tarde bem melancólico, se possível chuvoso.
Fiquei na dúvida em comentar, não sei se digo: "Tarantino tu é foda, como é que consegue colocar tanta escrotidão num só filme", mas por outro lado, também tenho vontade de dizer: "porra, é foda, é filmão, mas longe de ser um dos bons e velhos westerns". Faltou algo que nem sei dizer o que é, talvez o roteiro se estendeu demais. Não sei, mas preciso ver o filme novamente para tirar uma conclusão mais válida. O que sei dizer é que as atuações são fantásticas.
Não vamos a lugar nenhum com filmes assim tão vazio, tão deslocados da realidade e querendo ser cult, revolucionário. Filme medroso, pra gente novelesca assistir.
O Tronco
3.2 6Uma pena que diante de uma grande história, tão bem narrada e engenhosamente urdida pela escrita magnífica de Bernado Élis no romance "O Tronco", o filme homônimo tenha sido tão fraco, perdido no tom, no drama, no climax e nas ações. Poderíamos ter um grande filme questionador, brutal, violento, político, se bebesse na fonte do Cinema Novo e não nos tons novelescos.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraEu passei 8 anos adiando o momento de encarar o filme de Sean Penn. Sabia que ele deixaria marcas, feridas abertas na minha mente inquieta. Ontem, tomei a iniciativa, e vendo as cenas, me bateu aquele arrependimento. Não é o filme ideal para se assistir depois dos 25 anos. É um filme de transformação, de iniciação. Um rito de passagem. Travessias. Um salto de flecha no mistério. Um mergulho na estrada sinuosa da vida. A busca por si mesmo. A fuga para dentro da natureza em seu estado mais selvagem. O transe pela liberdade absoluta!
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraTransgressor, lisérgico, anárquico, iconoclasta, underground, nem sei o que dizer desse clássico dos anos 90. Filmaço!
Ponte dos Espiões
3.7 694Um tema massa. Um história fascinante. Mas aí vem dois pesos que já andam pesados demais em Hollywood e o filme vira uma caricatura, sem alma, sem profundidade, vazio e inverosímel, polarizando bem e mal de forma ridícula, e recheados de clichês. Com umas atuações sonolentas. E pra fechar a tampa, a pergunta que não quer calar: o que os irmãos Coeh fizeram nessa obra? Não tem nada deles aí... simplesmente nada! Talvez se o filme ficasse ao cargo deles, teria sido uma obra magistral.
Golpe de Mestre
4.3 231Parceria genial desses dois carismáticos dos anos 70. Quem viu esse filme inteligente, surpreendente, criativo e divertido, tem que ver a mesma dupla Newman/Redford no brilhante Butch Cassidy and the Sundance Kid do mesmo diretor. Ah, nada como um filme de máfia bem feito!
Butch Cassidy
4.2 282 Assista AgoraAh, os bons faroestes! Esse aqui é encantador, inteligente, engraçado, irônico, e com duas atuações magistrais de Paul Newman e Robert RedFord que não tem quem não se identifique com uma das duplas de bandidos mais carismática dos cinema. Clássico! E ainda tem a linda Katherine Ross para contracenar.
Velozes e Furiosos 7
3.8 1,7K Assista AgoraEstranho assistir esse filme depois da trágica morte do ator Paul. Você fica vendo aquelas cenas cheio de efeitos especiais onde os atores sobrevivem e imagina que em dado momento isso se confunde com a realidade em que não teve o mesmo ator não teve escapatória... O filme não permite você só olhá-lo somente como entretenimento, desde os primeiros momentos a sensação de morte eminente, de velório, de vida interrompida pela radicalidade dos personagens sempre estarão a tona. E o final, mesmo clichê, acaba sendo épico, porque se confunde com o que de fato aconteceu. Esse filme vai acabar ficando cult ao longo do tempo, não pela obra em si, mas pelo contexto que se deu!
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraAinda sem saber o que pensar em dizer, preciso ver a continuação para pensar melhor. Só sei de uma coisa, é Lars Von Trier e com ele nada é fácil.
Império do Sol
4.2 455 Assista AgoraQue grata surpresa ver Bale tão novinho já mostrando seu talento e entrega enquanto ator. O filme tem uma fotografia linda, traz uma mensagem, mas a mão de Spielberg pesou demais tanto na mistura de drama com humor quanto na duração do longa, e nos excessos sem sentido. No mais vale a pena ver já final dos anos 80 como ele era soberano para criar épicas cenas com supermontagens e efeitos que beiram o real.
Três é Demais
3.8 274 Assista AgoraComo é que coloca traduz um título desse jeito, nada a ver com o título original nem com a história. Deve ter afastado tanto o público que foi assistir pensando se tratar de uma comédia convencional hollywoodiana quanto o público alternativo que quando via o título nem encostava no filme, como foi meu caso por anos. Só vi assistir depois que descobrir que era de Wes Anderson.
Rocky: Um Lutador
4.1 845 Assista AgoraÉ um clássico, mas o melhor de tudo é você descobrir que aos 30 anos Sylvester Stallone não era só um aclamado ator da Cultura Pop, mas um promissor roteirista. Que roteiro fantástico! Toda a construção do personagem até o momento final do filme foi super bem feita.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraTocante, um filme pra se ver com um cuidado especial para o tema que o envolve. Essa relação entre empregado e patrão, classe operária e classe alta, sempre traz à tona nossos ranços e nossas mazelas, nossos demônios interiores e nossos afetos. E é tão bom o cinema nacional com um roteiro simples, mas real! Uma boa história!
Onda Nova
2.6 39Pense num filme falando de liberdade sexual, feminismo, futebol, tropicália, homossexualidade, juventude dos anos 80, trazendo beldades e famosos da mídia atual nuas em pelo, cenas intensas de sexo, pentelhos em abundância, uma transa entre dois homens que faz aquela polêmica em torno do filme premiado O Segredo de Brokeback Mountain ser fichinha, suicídio made in roleta russa, palavrões e putarias por segundo, tudo isso aqui no Brasil no início dos anos 80, em plena ditadura! Pensou? pois aí está o filme! Entretanto, com tudo isso em jogo, faltou uma coisa básica em cinema: o roteiro. O filme acaba sendo ridículo em muitas partes, vergonhoso em outras e bobalhão nas demais. Só vale a pena assistir até o filme como registro de uma época!
Era Uma Vez em Nova York
3.5 296 Assista AgoraSó vale pela reconstrução de época, e pela belíssima fotografia. De resto, muita forçação de barra, e conversa pra boi dormir!
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraFinal de semana. Descanso. Um pouco de chuva. E você inventa de ir assistir dois filmes em sequência que sem saber falavam das mesma coisa: disfunção familiar girando em torna de um personagem transfigurado pela loucura e pela doença. Primeiro assisto "Através de um Espelho" de Bergman. Frio, racional, filosófico, poético e profundo! Logo em seguida, vem o "Álbum de Família" de John Wells. Verborrágico, intenso e dramático. Um preto e branco, lá dos anos 60. Outro de 2013. Distantes no tempo, mas próximos no sentimento de deterioração, de perda, de abandono, de incompreensão, de indiferença entre elos sanguíneos. Disfarces, segredos são desmascarados! A nuvem densa de amor e ódio que encobre os casos de família sufoca o especador, tal qual asfixia os personagens. É claro que não dá para comparar a direção de Bergman com a de Wells. Mas a dor e a tragédia familiar é a mesma. E ela reverbera em nós!
O Gorila
3.1 24Até pensei que o velho Belmonte tinha voltado, mas faltou muito ainda daquele diretor original de "Se Nada Mais Der Certo". Uma pena, a temática e as atuações do filme tinha tudo para ser interessante, mas o roteiro, ah, esse ninguém sabe, ninguém viu. Torcendo para que Belmonte se reencontre o quanto antes...
Tim Maia - Não Há Nada Igual
3.6 593 Assista AgoraEra pra ser um filmaço se não fosse a narração chata e didática de Cauã Reymond. Mas tirando isso, o filme passa e a gente nem vê. Boas atuações e a história de Tim por si só se garante. Gênio e Louco!
O Paciente Inglês
3.7 459 Assista AgoraNa moral, 1997 foi um ano fraco no cinema, só isso para explicar esse filme ter recebido o prêmio de melhor filme no Oscar. Ter ter 9 estatuetas. Longo demais para tanto drama, lento demais pra tanta guerra! A história é bem interessante, mas vazia, boba, e as atuações fraca não deixa o espectador ter afinidade ou aproximação com a paixão que tentam transmitir. Além de várias incongruências na história. Não me convenceu. É só mais um filme legal, nada além, para merecer tanta premiação!
Alabama Monroe
4.3 1,4K Assista AgoraIntenso e ao mesmo tempo leve. Boa pedida!
Praia do Futuro
3.4 934 Assista AgoraPara mim, faltou o que está faltando muito, nos últimos anos, no cinema nacional: narrativa. Uma boa história. Tudo muito preso à fotografia, ao corpo, ao sexo, à poesia, aos questionamentos, aos tottens e tabus. Mas narrativa simples, enredo bem construído, quase nada! Karim tem potência pra explorar bem mais.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraCara que genial esse filme, mais um de Spike Jonze que me toca no íntimo da alma. Poesia e sentimentos, sim, bem verdadeiros. Reais como querem os personagens. Filmes que trazem algo inusitado, estranho, mas com criatividade e verossimilhança fantástica. Pra assistir sozinho, num fim de tarde bem melancólico, se possível chuvoso.
Frenesi
3.9 272 Assista AgoraTeve mais humor negro que suspense, nesse penúltimo do mestre Hitchcock.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraFiquei na dúvida em comentar, não sei se digo: "Tarantino tu é foda, como é que consegue colocar tanta escrotidão num só filme", mas por outro lado, também tenho vontade de dizer: "porra, é foda, é filmão, mas longe de ser um dos bons e velhos westerns". Faltou algo que nem sei dizer o que é, talvez o roteiro se estendeu demais. Não sei, mas preciso ver o filme novamente para tirar uma conclusão mais válida. O que sei dizer é que as atuações são fantásticas.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraNão vamos a lugar nenhum com filmes assim tão vazio, tão deslocados da realidade e querendo ser cult, revolucionário. Filme medroso, pra gente novelesca assistir.