É um filme com intenções muito boas, mas nem todas sem completam 100%. Nas aparições do Predador e nas interações dele com a protagonista o filme cresce, já no texto e no ritmo ele declina. Não gosto do texto (joga a atuação do elenco lá embaixo) e acho que o diretor tem dificuldade em conectar as tramas que ocorrem em diferentes ambientes (em Rua Cloverfield a tarefa era menos desafiadora nesse sentido). Não sei se teve problema de montagem aí pelo meio, enfim. É um filme decente, assistivel, com ótimos momentos e intenções boas, mas com um potencial que não foi totalmente explorado.
Tiraria parte da cena final, deixaria menos explosiva, mas de qualquer forma...que filme! Como diria Isabela Boscov: imediatamente tenho crise de ansiedade! (e que elenco tbm!)
Prova que não precisa de efeitos de última geração pra criar clima de mistério. É daqueles filmes pra ver de madrugada, no completo silêncio. A cena final é assustadoramente linda.
Não gosto tanto da parte dramática e nem como ela se mistura com a parte bem humorada. Em compensação a parte humor ácido...do elenco a direção, ótimos! O exagero do filme em retratar a hiperexposição nas redes e os psudoinfluencers delas são assustadoramente reais. A toda hora eu levava a mão na boca e pensava: não acredito que ela tá fazendo isso...
As pessoas realmente estão muito carentes de um romance bom (ou esqueceram como se faz um romance bom e se contentaram com qualquer coisa que aparece). Esse aqui tem um texto repleto de idiotices e é só uma forma da Netflix bombar algo para apresentar resultados positivos para os acionistas, nada além.
O humor me incomoda um pouco (as vzs longe da criatividade de Guardiões da Galáxia, por exemplo) e faz o filme parecer que vai ser uma coisa idiota de início, mas não, vai se tornando divertido. E a vilã é ótima, tanto em motivação quanto em atriz. É bem melhor do que achei que seria kkk.
Gosto da forma como o filme mistura comédia e drama, as piadas não são tão previsíveis e tem momentos que você não sabe se ri, fica com raiva, teme pelos personagens. Embora ache que o filme se estica além da conta e que o roteiro idiotize alguns personagens para que a escalada de eventos embaraçosos aconteça. Ainda assim, o filme consegue ir além quando apresenta uma reflexão que também foge do óbvio no final (Ah, e o elenco é ótimo!)
Não há deslumbre de Ana de Armas, bigode de Chris Evans, atuações convincentes do Gosling e da Julia Butters e muito menos participação especial do sempre bom Wagner Moura que dê jeito em um roteiro super carente de criatividade, emoção, perigo. Muito tiro, muita explosão, muito drone dando rasante (coisa irritante) e nada disfarça diálogos tão pobres. É tudo tão cinza, apagado, coreografado demais. Nunca vi um filme de ação tão entediante.
A coisa mais bonita de Flee é como em nenhum momento o documentário se rende ao sensacionalismo, ao melodrama barato. A história é muito forte por si só. Como acompanhamento tem um trabalho de animação muito refinado, apesar da simplicidade do traço; refinado no sentido de que todos os enquadramentos se asemelham ao modo como uma câmera real filmaria a cena. As imagens reais, de arquivos, são super bem colocadas e representam mais que uma contextualização de época: elas dão a dimensão de como o mundo também estava enxergando as tensões politicas e sociais que perduram até hoje na questão dos refugiados. E isso dá para última cena uma mensagem linda. É a hora em que a animação deixa de existir e pela primeira vez é mostrada uma imagem real do cotidiano do protagonista, ainda que a gente não veja seu rosto. É Amin dizendo, de maneira implícita, que está finalmente pronto para apresentar sua história ao mundo, pois ele necessita ouvi-la...e com urgência.
Acho que por ter um contexto muito específico, fechado, gostei mais que Magnolia. PTA provando desde sempre um olho especial pra contar histórias. Tem alguns gatilhos de motivação do personagem principal que são repentinos demais, mas em compensação a gente podia ter aquela coisa clássica da glória e derrocada protagonista, e até tem, mas é feito sem sensacionalismo. O diretor dá um final até mais esperançoso pros personagens, sendo que poderia apelar para o melodrama e um rumo obscuro bem mais fácil de fazer. E sendo o Paul Thomas Anderson até faria bem, mas ele leva a história para um outro rumo, ri das desgraças ao mesmo tempo que dá seriedade e profundidade a elas, e por isso faz tudo parecer tão real. E como aqui não seria diferente, contamos com uma soberba escalação de elenco mais uma vez (aliás outra coisa que o PTA sabe fazer bem, tem olho clínico para juntar ator e personagem). Como se não bastasse isso, a direção de arte e a fotografia criam um clima tão real da época. Não é aquela coisa fabricada para parecer anos 70, existe preocupação com o detalhe. Em várias passagens dava a impressão que eu assistia um filme dessa época, mesmo. Por essa visão blindada de vícios narrativos ele dá ao filme uma coisa muito especial: realidade. Conta as coisas como elas são, sem firula, no pior ou melhor sentido.
Paul Thomas Anderson nasceu pra unir histórias, temas, com um olhar desde sempre diferenciado que transforma contextos cotidianos em universais. As três horas pesaram um pouco para mim, mas pode ter sido em parte por expectativas que eu criei. Mas acima de qualquer coisa, PTA sabe filmar como ninguém os personagens, enquadrar as emoções deles como se fossem as nossas e aqui ele dá a um elenco de primeiro escalão momentos muito bons.
A história lá pelas tantas termina em clichê. Mas é um clichê tão, mas tão bonito. As texturas da água, coisa dificílima de animar, a colorização, não dá vontade de deixar de ver, muito lindo! A dublagem no geral é muito cativante, e a historinha antes de terminar na clássica lição de uma animação, consegue gerar nossa empatia pelos personagens e suas motivações. É um enredo genérico, mas não o acho bobo.
Ele é um documentário convencional de true crime, consegue instigar melhor em umas partes que em outras, mas o que eu acho realmente notável aqui é a capacidade de reconstituição da protagonista a partir da perspectiva de que ela teria um futuro brilhante, se não tivessem sido as circunstâncias tão degradantes a que foi submetida. Esse incômodo faz até alguns dos entrevistados se perguntarem se eles não poderiam ter agido diferente e salvado a vida dela.
Apesar da mensagem pertinente e da premissa interessante, a execução parece não saber pra onde ir. A cena final é até meio frustrante e o humor satírico, que funciona muito no início, acaba tirando um pouco da força do clima de tensão, drama e ameaça que o filme poderia ter. Vale a assistida, apesar disso.
Eu tive que reassistir pra ter alguma opinião. Da primeira vez não consegui nem raciocinar direito. Acho que nada que eu escreva vai descrever as inúmeras coisas que passaram pela minha cabeça KKKKKK. É uma bagunça organizada quase que de forma doentia. E quanto mais eu penso nela, mais surge coisa...
Filme vibrante, com ótimo uso da trilha sonora e excelente química entre os protagonistas. A direção é super estilizada, cheia de personalidade e referência, e muito bem feita visualmente. Só acho que os quinze minutos finais foram menos interessantes, embora eu entenda a função deles para passar a mensagem da história. Quanto a diretora, Mimi Cave, se Deus quiser vamos ouvir falar muito dela ainda.
O Predador: A Caçada
3.6 664É um filme com intenções muito boas, mas nem todas sem completam 100%. Nas aparições do Predador e nas interações dele com a protagonista o filme cresce, já no texto e no ritmo ele declina. Não gosto do texto (joga a atuação do elenco lá embaixo) e acho que o diretor tem dificuldade em conectar as tramas que ocorrem em diferentes ambientes (em Rua Cloverfield a tarefa era menos desafiadora nesse sentido). Não sei se teve problema de montagem aí pelo meio, enfim. É um filme decente, assistivel, com ótimos momentos e intenções boas, mas com um potencial que não foi totalmente explorado.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KTiraria parte da cena final, deixaria menos explosiva, mas de qualquer forma...que filme! Como diria Isabela Boscov: imediatamente tenho crise de ansiedade! (e que elenco tbm!)
A Vastidão da Noite
3.5 576 Assista AgoraProva que não precisa de efeitos de última geração pra criar clima de mistério. É daqueles filmes pra ver de madrugada, no completo silêncio. A cena final é assustadoramente linda.
Influencer de Mentira
3.2 90 Assista AgoraNão gosto tanto da parte dramática e nem como ela se mistura com a parte bem humorada. Em compensação a parte humor ácido...do elenco a direção, ótimos! O exagero do filme em retratar a hiperexposição nas redes e os psudoinfluencers delas são assustadoramente reais. A toda hora eu levava a mão na boca e pensava: não acredito que ela tá fazendo isso...
Continência ao Amor
3.2 323 Assista AgoraAs pessoas realmente estão muito carentes de um romance bom (ou esqueceram como se faz um romance bom e se contentaram com qualquer coisa que aparece). Esse aqui tem um texto repleto de idiotices e é só uma forma da Netflix bombar algo para apresentar resultados positivos para os acionistas, nada além.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraO humor me incomoda um pouco (as vzs longe da criatividade de Guardiões da Galáxia, por exemplo) e faz o filme parecer que vai ser uma coisa idiota de início, mas não, vai se tornando divertido. E a vilã é ótima, tanto em motivação quanto em atriz. É bem melhor do que achei que seria kkk.
Emergência
3.5 128 Assista AgoraGosto da forma como o filme mistura comédia e drama, as piadas não são tão previsíveis e tem momentos que você não sabe se ri, fica com raiva, teme pelos personagens. Embora ache que o filme se estica além da conta e que o roteiro idiotize alguns personagens para que a escalada de eventos embaraçosos aconteça. Ainda assim, o filme consegue ir além quando apresenta uma reflexão que também foge do óbvio no final (Ah, e o elenco é ótimo!)
Agente Oculto
3.2 384 Assista AgoraNão há deslumbre de Ana de Armas, bigode de Chris Evans, atuações convincentes do Gosling e da Julia Butters e muito menos participação especial do sempre bom Wagner Moura que dê jeito em um roteiro super carente de criatividade, emoção, perigo. Muito tiro, muita explosão, muito drone dando rasante (coisa irritante) e nada disfarça diálogos tão pobres. É tudo tão cinza, apagado, coreografado demais. Nunca vi um filme de ação tão entediante.
Flee: Nenhum Lugar Para Chamar de Lar
4.3 129 Assista AgoraA coisa mais bonita de Flee é como em nenhum momento o documentário se rende ao sensacionalismo, ao melodrama barato. A história é muito forte por si só. Como acompanhamento tem um trabalho de animação muito refinado, apesar da simplicidade do traço; refinado no sentido de que todos os enquadramentos se asemelham ao modo como uma câmera real filmaria a cena. As imagens reais, de arquivos, são super bem colocadas e representam mais que uma contextualização de época: elas dão a dimensão de como o mundo também estava enxergando as tensões politicas e sociais que perduram até hoje na questão dos refugiados. E isso dá para última cena uma mensagem linda. É a hora em que a animação deixa de existir e pela primeira vez é mostrada uma imagem real do cotidiano do protagonista, ainda que a gente não veja seu rosto. É Amin dizendo, de maneira implícita, que está finalmente pronto para apresentar sua história ao mundo, pois ele necessita ouvi-la...e com urgência.
Lightyear
3.2 391 Assista AgoraEu achei tão bobo, achei tão sem graça, achei tão batido na verdade...
Boogie Nights: Prazer Sem Limites
4.0 552 Assista AgoraAcho que por ter um contexto muito específico, fechado, gostei mais que Magnolia. PTA provando desde sempre um olho especial pra contar histórias. Tem alguns gatilhos de motivação do personagem principal que são repentinos demais, mas em compensação a gente podia ter aquela coisa clássica da glória e derrocada protagonista, e até tem, mas é feito sem sensacionalismo. O diretor dá um final até mais esperançoso pros personagens, sendo que poderia apelar para o melodrama e um rumo obscuro bem mais fácil de fazer. E sendo o Paul Thomas Anderson até faria bem, mas ele leva a história para um outro rumo, ri das desgraças ao mesmo tempo que dá seriedade e profundidade a elas, e por isso faz tudo parecer tão real. E como aqui não seria diferente, contamos com uma soberba escalação de elenco mais uma vez (aliás outra coisa que o PTA sabe fazer bem, tem olho clínico para juntar ator e personagem). Como se não bastasse isso, a direção de arte e a fotografia criam um clima tão real da época. Não é aquela coisa fabricada para parecer anos 70, existe preocupação com o detalhe. Em várias passagens dava a impressão que eu assistia um filme dessa época, mesmo. Por essa visão blindada de vícios narrativos ele dá ao filme uma coisa muito especial: realidade. Conta as coisas como elas são, sem firula, no pior ou melhor sentido.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraPaul Thomas Anderson nasceu pra unir histórias, temas, com um olhar desde sempre diferenciado que transforma contextos cotidianos em universais. As três horas pesaram um pouco para mim, mas pode ter sido em parte por expectativas que eu criei. Mas acima de qualquer coisa, PTA sabe filmar como ninguém os personagens, enquadrar as emoções deles como se fossem as nossas e aqui ele dá a um elenco de primeiro escalão momentos muito bons.
A Fera do Mar
3.7 237 Assista AgoraA história lá pelas tantas termina em clichê. Mas é um clichê tão, mas tão bonito. As texturas da água, coisa dificílima de animar, a colorização, não dá vontade de deixar de ver, muito lindo! A dublagem no geral é muito cativante, e a historinha antes de terminar na clássica lição de uma animação, consegue gerar nossa empatia pelos personagens e suas motivações. É um enredo genérico, mas não o acho bobo.
A Garota da Foto
3.8 139 Assista AgoraEle é um documentário convencional de true crime, consegue instigar melhor em umas partes que em outras, mas o que eu acho realmente notável aqui é a capacidade de reconstituição da protagonista a partir da perspectiva de que ela teria um futuro brilhante, se não tivessem sido as circunstâncias tão degradantes a que foi submetida. Esse incômodo faz até alguns dos entrevistados se perguntarem se eles não poderiam ter agido diferente e salvado a vida dela.
Medida Provisória
3.6 432Apesar da mensagem pertinente e da premissa interessante, a execução parece não saber pra onde ir. A cena final é até meio frustrante e o humor satírico, que funciona muito no início, acaba tirando um pouco da força do clima de tensão, drama e ameaça que o filme poderia ter. Vale a assistida, apesar disso.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraEu tive que reassistir pra ter alguma opinião. Da primeira vez não consegui nem raciocinar direito. Acho que nada que eu escreva vai descrever as inúmeras coisas que passaram pela minha cabeça KKKKKK. É uma bagunça organizada quase que de forma doentia. E quanto mais eu penso nela, mais surge coisa...
Fresh
3.5 526 Assista AgoraFilme vibrante, com ótimo uso da trilha sonora e excelente química entre os protagonistas. A direção é super estilizada, cheia de personalidade e referência, e muito bem feita visualmente. Só acho que os quinze minutos finais foram menos interessantes, embora eu entenda a função deles para passar a mensagem da história. Quanto a diretora, Mimi Cave, se Deus quiser vamos ouvir falar muito dela ainda.