Aquele tipo de filme que não entrega o que estava no trailer, mas pode ser um bom passatempo se você não espera muito. Vim depois de ver o trailer comentado pelo Jovem Nerd.
Gostei muito do filme, o tempo todo fiquei pensando em Nelson Rodrigues e "Teorema" do Pasolini. Sobre a história, acho que é um prato cheio pra estudiosos de Freud, afinal pelo pouco que conheço da obra dele, fala muito sobre sexo, controle dos instintos e tudo mais. A minha teoria é o seguinte:
Mãe e filhos devem superar o a morte do pai que é representado pelo rato. O personagem humano do pai já tá morto, isso porque ele é totalmente indiferente e ausente durante todo o filme. Mãe e filhos conseguem suprir a falta de afeto do pai quando entram em contato com o rato. Finalmente, acho que a metáfora do pai matando todos e de mãe e filhos matando o ratão no final seria eles superando o luto (caso contrário, eles que iriam morrer). E o lance do rato também desperta a sexualidade e a necessidade de afeto de todos: mãe, filho e empregada. No caso da filha, aflora o complexo de electra dela (se excita com o rato passeando pelo corpo dela e sugere que faria sexo com o pai). Eu só não entendo o porque dela ter virado uma suicida.
Enfim, o filme todo me parece uma metáfora que Freud explicaria com louvor. Imagino que as faculdades de Psicologia passem esse filme, se não fazem, deveriam.
por que a Bonnie "terminou de matar" o namorado dela depois q o Nate bateu nele? Não faz nenhum sentido! Como se eles já não tivessem cometido crimes suficientes. O Nate espancar o cara até quase matá-lo é justificavel, foi um ato de vingança, mas a Bonnie ter feito aquilo não faz sentido algum.
Eu sou de esquerda e adorei esse filme. Zoação com a turma identitária liberal norte-americana. Uma mistura de Bacurau com Jogos Vorazes. Só não entendi porque todo o mistério em torno da personagem da Hilary Swank sendo que a cara dela já é revelada no trailer.
Não dá pra acreditar que o Domhnall Gleeson tenha concordado em fazer isso depois de ler suas falas no roteiro... Esse filme encerrou a franquia da pior forma, que pena.
Pra mim, a mensagem que ficou é o contraste de classe entre os trabalhadores que são enviados para o campo de batalha e os "donos da guerra", os militares do alto comando e toda a elite econômica e política alemã. É interessante também perceber que àquela altura do conflito, ao menos entre os tripulantes do submarino, pouco importa Hitler e o que ele representa. Tanto que os símbolos nazistas aparecem muito pouco no filme, apenas nos momentos de celebração.
Como toda e qualquer obra, cada pessoa vai ter uma experiência individual e diferente ao ver esse filme. No meu caso, eu vivi a separação dos meus pais e isso me doeu muito. Fiquei o tempo todo imaginando o que o menino tava passando, como ele se sentia diante da situação. Em nenhum momento ele chora, mas com certeza ele sentia tanto quanto os pais. Tecnicamente, o filme é muito bonito e bem executado. Direção e atuações maravilhosas. Indico pra quem tiver gostado que assista ao filme A Lula e a Baleia, do mesmo diretor e que também aborda esse tema.
Filme estranhamente bom, um sci-fi intrigante. Achei que o Robert Pattinson e a Juliette Binoche estão bem, seus personagens trazem muita vida pra história. Gostei da construção da narrativa não linear e da direção da Claire Danis. Ainda não vi Solaris, mas fiquei com ainda mais vontade de ver pelos comentários que sugerem que High Life bebe na fonte desse clássico.
O filme tem uma história simples e é executado de uma forma tão bonita, retratando com muita fidelidade esse universo da "pré-adolescência" do ponto de vista de uma menina como a Kayla, tímida, um pouco fechada, com problemas de autoestima. Além disso, acho que qualquer menina que já tenha se sentido como ela pode se comover com o diálogo que ela tem com o pai. E tudo o que ele diz pra ela, pessoalmente, foi como ver uma cena na minha cabeça da minha mãe me dizendo aquelas palavras. Esse filme é lindo.
Laurel é a personagem mais detestável dessa temporada. É rica e não precisa se preocupar com uma carreira e por causa dela, os outros colocam suas carreiras e suas vidas em risco. Além disso, todo o lance de querer vingar a morte do Wes é pra tentar tirar o peso da culpa que ela sente por saber quem o matou.
Gostei muito da cena no final do filme, depois da vitória anunciada, quando Lula está sentado com a Marisa no chão do apê deles enquanto assistem a uma reportagem que mostra a trajetória dele. Dá pra ver a simplicidade deles e o companheirismo. Fiquei triste de pensar como ele está hoje, injustamente preso "nas masmorras de Curitiba", e sem a companheira de toda uma vida ao lado dele. Força pro Lula!
Muito ruim, mal dirigido, sem fluidez na narrativa. Um monte de personagem aparece do nada e desaparece sem explicação. A atriz principal até se esforça, mas tem um roteiro muito fraco pra trabalhar. Era melhor ter lido a biografia da Elis Regina no wikipedia.
Importante registro histórico de um período muito parecido com o que vivemos e que pode nos ajudar a compreender o atual cenário. A repressão do estado através do uso da força policial contra os grevistas; os limites impostos pelo estado a fim de desvalorizar os sindicatos pela ameaça que trabalhadores mobilizados representam; o início da trajetória do Lula na política e a admiração que, desde aquela época, ele já despertava nos trabalhadores. Enfim, acho que é um filme essencial para entender a conjuntura que vivemos no Brasil pós-golpe.
Não sou fã do Soderbergh e filmes de assalto não são meu gênero preferido, mas gostei muito deste. Ótimas performances do elenco, personagens interessantes e divertidos. E também gostei muito do roteiro e quando subiram os créditos finais, foi uma grata surpresa descobrir que foi escrito por uma mulher.
Filme okay. Pela péssima repercussão, fui assistir esperando uma completa catástrofe e posso dizer que até gostei. Não conheço o livro, acho que a superioridade dele foi o que contribuiu pra péssima avaliação do filme. Porém, concordo que esperava um filme foda pelo elenco.
Cinema é uma experiência que você vive de forma diferente em cada momento da vida. Revendo esse filme, hoje o que me chamou a atenção foi o tom existencialista, os questionamentos que ele evoca. Muito longe da interpretação simplória que tive na primeira vez que assisti, de bem contra o mal, hoje me coloco no lugar dos replicantes e questiono, me revolto, compreendo as ações deles, acima de tudo, por causa do monólogo final do Roy. A princípio, entendi o personagem como o vilão, mas a cena da chuva revela um ser complexo, muito além da tecnologia que lhe deu vida, e mostra angústia, ambição, paixão pela vida, qualidades que pensamos serem próprias dos humanos, mas que aparecem também no personagem.
Muito bom ver os bastidores da vida de Marx, os desafios que ele enfrentou vivendo na pobreza e o dilema de Engels, combatendo a burguesia que lhe dava 'condições materiais de existência'. Essa fala do Wilhelm Weitling, me fez pensar: "A crítica devora tudo o que existe, e quando não tem mais nada, ela devora-se a si mesma."
Parece que este será mais um daqueles filmes de que eu gostei muito, mas provavelmente não recomendarei pra nenhum dos meus amigos. A Colleen gótica, roqueira satânica me fez lembrar a minha adolescência. Adorei a personagem da mãe, principalmente no diálogo final, quando tenta explicar um pouco do que se passa com ela. Imagino que muitas mulheres devem passar por isso de virar mãe e criar a expectativa de que vai dar conta de tudo. E se sentir um fracasso quando percebe que não tem controle sobre nada. O irmão é muito bom por mostrar o lado sombrio de uma guerra sem sentido, onde só há vítimas, morte, destruição. Esse filme é dos poucos que me fazem ficar pensando, matutando, enquanto sobem os créditos finais.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3Ko recado que fica é: don't f* with time travel
Você Deveria Ter Partido
2.6 199 Assista AgoraAquele tipo de filme que não entrega o que estava no trailer, mas pode ser um bom passatempo se você não espera muito. Vim depois de ver o trailer comentado pelo Jovem Nerd.
Sitcom: Nossa Linda Família
3.6 25Gostei muito do filme, o tempo todo fiquei pensando em Nelson Rodrigues e "Teorema" do Pasolini. Sobre a história, acho que é um prato cheio pra estudiosos de Freud, afinal pelo pouco que conheço da obra dele, fala muito sobre sexo, controle dos instintos e tudo mais. A minha teoria é o seguinte:
Mãe e filhos devem superar o a morte do pai que é representado pelo rato. O personagem humano do pai já tá morto, isso porque ele é totalmente indiferente e ausente durante todo o filme. Mãe e filhos conseguem suprir a falta de afeto do pai quando entram em contato com o rato. Finalmente, acho que a metáfora do pai matando todos e de mãe e filhos matando o ratão no final seria eles superando o luto (caso contrário, eles que iriam morrer). E o lance do rato também desperta a sexualidade e a necessidade de afeto de todos: mãe, filho e empregada. No caso da filha, aflora o complexo de electra dela (se excita com o rato passeando pelo corpo dela e sugere que faria sexo com o pai). Eu só não entendo o porque dela ter virado uma suicida.
Enfim, o filme todo me parece uma metáfora que Freud explicaria com louvor. Imagino que as faculdades de Psicologia passem esse filme, se não fazem, deveriam.
Uma Aventura Perigosa
3.5 110É uma lição de moral disfarçada de filme legal.
Como Defender um Assassino (5ª Temporada)
4.1 180 Assista AgoraUmas reviravoltas e ações de alguns personagens são difíceis de engolir, por exemplo,
por que a Bonnie "terminou de matar" o namorado dela depois q o Nate bateu nele? Não faz nenhum sentido! Como se eles já não tivessem cometido crimes suficientes. O Nate espancar o cara até quase matá-lo é justificavel, foi um ato de vingança, mas a Bonnie ter feito aquilo não faz sentido algum.
Inacreditável
4.4 424 Assista AgoraÉ a primeira temporada de True Detective só que com mulheres.
A Caçada
3.2 642 Assista AgoraEu sou de esquerda e adorei esse filme. Zoação com a turma identitária liberal norte-americana. Uma mistura de Bacurau com Jogos Vorazes. Só não entendi porque todo o mistério em torno da personagem da Hilary Swank sendo que a cara dela já é revelada no trailer.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraNão dá pra acreditar que o Domhnall Gleeson tenha concordado em fazer isso depois de ler suas falas no roteiro... Esse filme encerrou a franquia da pior forma, que pena.
A Lenda de Candyman
3.3 509 Assista AgoraO trailer com SAY MY NAME do Destiny's Child ao fundo... me deixou ainda mais ansiosa pra ver esse filme!
O Barco: Inferno no Mar
4.2 175 Assista AgoraPra mim, a mensagem que ficou é o contraste de classe entre os trabalhadores que são enviados para o campo de batalha e os "donos da guerra", os militares do alto comando e toda a elite econômica e política alemã. É interessante também perceber que àquela altura do conflito, ao menos entre os tripulantes do submarino, pouco importa Hitler e o que ele representa. Tanto que os símbolos nazistas aparecem muito pouco no filme, apenas nos momentos de celebração.
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista AgoraUma nova versão para A Escolha de Sofia.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraComo toda e qualquer obra, cada pessoa vai ter uma experiência individual e diferente ao ver esse filme. No meu caso, eu vivi a separação dos meus pais e isso me doeu muito. Fiquei o tempo todo imaginando o que o menino tava passando, como ele se sentia diante da situação. Em nenhum momento ele chora, mas com certeza ele sentia tanto quanto os pais. Tecnicamente, o filme é muito bonito e bem executado. Direção e atuações maravilhosas. Indico pra quem tiver gostado que assista ao filme A Lula e a Baleia, do mesmo diretor e que também aborda esse tema.
High Life: Uma Nova Vida
3.1 175 Assista AgoraFilme estranhamente bom, um sci-fi intrigante. Achei que o Robert Pattinson e a Juliette Binoche estão bem, seus personagens trazem muita vida pra história. Gostei da construção da narrativa não linear e da direção da Claire Danis. Ainda não vi Solaris, mas fiquei com ainda mais vontade de ver pelos comentários que sugerem que High Life bebe na fonte desse clássico.
Oitava Série
3.8 336 Assista AgoraO filme tem uma história simples e é executado de uma forma tão bonita, retratando com muita fidelidade esse universo da "pré-adolescência" do ponto de vista de uma menina como a Kayla, tímida, um pouco fechada, com problemas de autoestima. Além disso, acho que qualquer menina que já tenha se sentido como ela pode se comover com o diálogo que ela tem com o pai. E tudo o que ele diz pra ela, pessoalmente, foi como ver uma cena na minha cabeça da minha mãe me dizendo aquelas palavras. Esse filme é lindo.
Como Defender um Assassino (4ª Temporada)
4.3 283 Assista AgoraLaurel é a personagem mais detestável dessa temporada. É rica e não precisa se preocupar com uma carreira e por causa dela, os outros colocam suas carreiras e suas vidas em risco. Além disso, todo o lance de querer vingar a morte do Wes é pra tentar tirar o peso da culpa que ela sente por saber quem o matou.
Entreatos
4.0 74Gostei muito da cena no final do filme, depois da vitória anunciada, quando Lula está sentado com a Marisa no chão do apê deles enquanto assistem a uma reportagem que mostra a trajetória dele. Dá pra ver a simplicidade deles e o companheirismo. Fiquei triste de pensar como ele está hoje, injustamente preso "nas masmorras de Curitiba", e sem a companheira de toda uma vida ao lado dele. Força pro Lula!
Elis
3.5 520 Assista AgoraMuito ruim, mal dirigido, sem fluidez na narrativa. Um monte de personagem aparece do nada e desaparece sem explicação. A atriz principal até se esforça, mas tem um roteiro muito fraco pra trabalhar. Era melhor ter lido a biografia da Elis Regina no wikipedia.
Paulo, Apóstolo de Cristo
3.8 133O que mais me chamou atenção é que o Jim Caviezel está novamente num filme do gênero, só que interpretando um apóstolo. Fiquei curiosa.
Linha de Montagem
4.0 15 Assista AgoraImportante registro histórico de um período muito parecido com o que vivemos e que pode nos ajudar a compreender o atual cenário. A repressão do estado através do uso da força policial contra os grevistas; os limites impostos pelo estado a fim de desvalorizar os sindicatos pela ameaça que trabalhadores mobilizados representam; o início da trajetória do Lula na política e a admiração que, desde aquela época, ele já despertava nos trabalhadores. Enfim, acho que é um filme essencial para entender a conjuntura que vivemos no Brasil pós-golpe.
Logan Lucky: Roubo em Família
3.4 254 Assista AgoraNão sou fã do Soderbergh e filmes de assalto não são meu gênero preferido, mas gostei muito deste. Ótimas performances do elenco, personagens interessantes e divertidos. E também gostei muito do roteiro e quando subiram os créditos finais, foi uma grata surpresa descobrir que foi escrito por uma mulher.
Boneco de Neve
2.4 462 Assista AgoraFilme okay. Pela péssima repercussão, fui assistir esperando uma completa catástrofe e posso dizer que até gostei. Não conheço o livro, acho que a superioridade dele foi o que contribuiu pra péssima avaliação do filme. Porém, concordo que esperava um filme foda pelo elenco.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraCinema é uma experiência que você vive de forma diferente em cada momento da vida. Revendo esse filme, hoje o que me chamou a atenção foi o tom existencialista, os questionamentos que ele evoca. Muito longe da interpretação simplória que tive na primeira vez que assisti, de bem contra o mal, hoje me coloco no lugar dos replicantes e questiono, me revolto, compreendo as ações deles, acima de tudo, por causa do monólogo final do Roy. A princípio, entendi o personagem como o vilão, mas a cena da chuva revela um ser complexo, muito além da tecnologia que lhe deu vida, e mostra angústia, ambição, paixão pela vida, qualidades que pensamos serem próprias dos humanos, mas que aparecem também no personagem.
O Jovem Karl Marx
3.6 272 Assista AgoraMuito bom ver os bastidores da vida de Marx, os desafios que ele enfrentou vivendo na pobreza e o dilema de Engels, combatendo a burguesia que lhe dava 'condições materiais de existência'.
Essa fala do Wilhelm Weitling, me fez pensar: "A crítica devora tudo o que existe, e quando não tem mais nada, ela devora-se a si mesma."
Irmã
3.3 50Parece que este será mais um daqueles filmes de que eu gostei muito, mas provavelmente não recomendarei pra nenhum dos meus amigos. A Colleen gótica, roqueira satânica me fez lembrar a minha adolescência. Adorei a personagem da mãe, principalmente no diálogo final, quando tenta explicar um pouco do que se passa com ela. Imagino que muitas mulheres devem passar por isso de virar mãe e criar a expectativa de que vai dar conta de tudo. E se sentir um fracasso quando percebe que não tem controle sobre nada. O irmão é muito bom por mostrar o lado sombrio de uma guerra sem sentido, onde só há vítimas, morte, destruição. Esse filme é dos poucos que me fazem ficar pensando, matutando, enquanto sobem os créditos finais.