Sem dúvidas é o filme mais fraco da trilogia, mas consegue cumprir o seu papel de uma maneira bem característica do excêntrico Shya. A despeito da crítica ter malhado, não achei pra tanto. Óbvio que olhando para Corpo fechado - um dos meus filmes favoritos de "super herói" - e Fragmentado, fica aquém, mas ele também consegue definir traços e coisas que estavam nos outros filmes.
Eu nunca gostei de filmes de super heróis, então já acho válido o que a trilogia proporcionou. Junto com o Batman do Bale e o Aranha do Tobey, é a terceira vez que eu concluo uma sequência do gênero, e de longe acho que essa é a melhor em seu todo. Ao final, muitas vezes os vilões se tornam os verdadeiros heróis, então se torna perfeitamente plausível a referência que Glass faz ao personagem que não teve um filme de destaque para si, mas que sempre foi o regente de toda a estória.
Eu curto muito as loucuras do Peele, e é incrivelmente um dos poucos caras que eu consigo relevar os tantos furos e forçação de barra no roteiro pelo puro entretenimento, algo que eu não consigo fazer ao ver um filme marvel e agregados, etc. Não há dúvidas de que muitas soluções são fáceis, o plot twist final é incongruente e talvez previsível a despeito de eu ter curtido, rs, mas gosto como o Peele toma umas decisões diferentes do habitual quando se trata de um suspense, e como as atuações e estória bizarra complementam isso.
Ao final, eu gostei e consegui aproveitar o filme tanto quanto o Corra, mesmo que o último seja melhor elaborado. Eu não achei o filme superestimado, as pessoas que foram com a expectativa lá em cima e se decepcionaram. No aguardo do próximo, Jordan!
Paddington nos ensina muito a despeito de ser um conto com seus atos bem marcados e muitas vezes repetidos em diversas animações e filmes por aí. Tudo flui de maneira incrível principalmente pelo modo como o filme é dirigido, a trilha sonora, as sacadas e referências, o urso sendo o único ser animado, lembrando também as obras do Wes Anderson. O roteiro faz o feijão com arroz muito bem feito, e eu gosto muito quando os produtores, roteiristas e diretores, sabem exatamente o que querem mostrar e como eles querem fazer isso.
Além de tudo isso, Paddington é muito feliz em sua crítica e em como transmitir sua mensagem principal. Uma das coisas que mais me impressionou no filme, é o fato dele não ser rejeitado por ser um urso que fala - e fica evidente que é proposital -, mas sim por ser um estrangeiro em terras longínquas, onde o imigrante não é bem visto pela sociedade, principalmente se tratando de um órfão. Ao final, o nosso amado urso mostra a todos que ele é uma "pessoa" boa, se tornando parte de uma família, por conseguinte, sociedade, mesmo que sempre seja visto como um diferente - e novamente, não por ser um urso que fala -, agora Paddington é aceito por quem ele é.
Eu gosto muito de dialogar sobre esses aspectos de emigração, ser estrangeiro, e é bem visível como uma cultura engrandece ou menospreza o mesmo. Via de regra, o ocidente - boa parte da Europa e EUA, sinto muito mas você brasileiro não é ocidental e sim latino - vê com menosprezo, pensa que é superior por ter conquistado e colonizado muitos territórios em muitas épocas, ao contrário dos latinos - e aqui incluímos o brasileiro -, africanos e outras regiões que já foram subjugadas ou colonizadas, que geralmente tem a tendência de ver o "gringo" como uma atração ou como uma pessoa superior, que tem sempre algo novo para nos ensinar.
Em tudo isso, Paddington é excelente em nos mostrar o contexto ocidental. Vale demais a viagem com esse ursinho peruano!
Eu acho que esse filme merece três estrelas, mas ao mesmo tempo ele conseguiu me prender com um suspense macabrinho do início ao fim. Fui generoso.
Achei super interessante como eles descaracterizaram o Gordo como vilão no decorrer do segundo ato para no final nos chocar. Valeu o ticket suspense netflix!
Embora seja um filme convencional, vale muito pela sua mensagem e atuações. É uma ótima pedida para reunir a família em uma sexta a noite e desfrutar de uma história tão dura e singela ao mesmo tempo.
A proposta de Estrada desde o início, mostrando uma Oakland peculiar, cru, até os momentos surreais de um cara na condicional parando em um sinal vermelho, trazem a mistura do real com o acaso. Está bem claro durante o filme inteiro, tornando o seu ato final nada mais nada menos que épico.
É um filme sobre o real problema, não temos tempo de tela para algum tipo de lacre, é só a realidade nua e crua exposta, com um quê de acaso e surrealidade. The Wire fazia isso - sem o imaginário - há mais de dez anos na televisão, Atlanta faz hoje mais na linha do filme e Blindspotting fez no cinema sem ganhar uma mera indicação em uma premiação só com filme meia boca - exceto Roma.
Filmaço, daqueles que nos deixam com boas esperanças mesmo em uma sociedade caótica, pois aqui, o protagonista escolheu não ser parte do sistema.
Sem rastros é uma obra contemplativa, tão realista como o sol que nascerá amanhã. A simplicidade no roteiro impressiona em uma época que tiros e bombas estão em voga. Minimalista demais para o público mainstream, profundo e poético para apreciadores de um bom drama.
Um filme de adolescente, com temas de adolescente, atriz adolescente e que consegue fugir de todos os clichês teens ao executar os problemas de Kayla. Destaque para a Elsie Fisher, uma atuação que poderia ser indicada facilmente para o Oscar 2019.
Cá estou comentando filmes thriller, um dos meus gêneros favoritos - talvez o number one. Como muitos comentaram, é um filme que inova diversas coisas - a despeito de já termos alguns filmes por aí que tentam trabalhar desta maneira -, e tem uma trama muito boa, um ótimo suspense, nos envolvendo ao longo de toda a busca.
O filme acerta demais nos quesitos acima, mas tem os seus probleminhas. Ele é muito eficiente até os plot twists começarem a surgir em meio as buscas do pai. Teve umas forçadas no roteiro e o filme perde muito peso em seu último ato, até porque fica muito evidente que o detetive mais eficiente é o pai e que é por ele que as coisas serão resolvidas.
Outra coisa que me incomodou também foi a necessidade de apelar para o "show everything" a qualquer custo do diretor, meio que quebrando a própria narrativa inovadora do filme. Acho que diversos momentos teriam sido infinitamente melhores se ficassem somente na imaginação do telespectador. Isso é um Nolan's problem.
No geral, eu curti a experiência e sensações e acho que a trama em si não deixa a desejar. Vale ressaltar que foi o primeiro filme da carreira do Aneesh, que só tem 28 anos - das exceções de hollywood, Chazelle tinha 29 quando fez a obra prima Whiplash. Um belo começo e já fica a expectativa para sua próxima obra "Run", com a incrível Sarah Paulson.
Burning ainda está ardendo minha mente com suas metáforas e diálogos. É um filme muito peculiar em todos os aspectos. O ritmo me lembrou um pouco The Killing of a sacred deer, do Yorgos, transparecendo que a qualquer momento algo muito ruim e inesperado poderia acontecer.
Eu adoro thriller e acho que o filme consegue passar essa sensação, a despeito de ser mais dramático do que um suspense propriamente declarado. Com todas as metáforas e ambiguidades - algo que me conquistou -, a previsibilidade de momentos cruciais deixa o filme menos glamoroso e singular, uma pena, pois tinha tudo pra ser muito melhor ou talvez eu fui com muitas expectativas.
No mais, é um Get Out de classes sociais em vez de racismo sem o fator enérgico, e a colérica direção de Jordan Peele.
Uma boa distração, mas os inúmeros recortes do primeiro me irritaram. Bem abaixo, mas é difícil uma sequência de animação da Disney conseguir manter o nível. Salvo exceção Toy Story!
Cold War é impecável em sua fotografia, e Pawel mais uma vez com uma direção estupenda. Porém, parece que o filme cai no mesmo erro de Ida, com um início bem carismático, faz você se importar e se apaixonar pela trama e pelos personagens, mas toma quase todas as decisões erradas na continuidade do filme, mesmo que narre um conto romântico um tanto bipolar.
Tinha tudo pra ser um dos melhores do Oscar ao lado de Roma e ainda bem que não tomou o prêmio do último, já basta Ida ter levado em 2015, um ano que tínhamos duas obras primas em estrangeiro: Relatos Selvagens e Tangerines.
Bohemian é um ótimo tributo, mas falha miseravelmente como filme. A vitória em edição me assustou demais, principalmente por causa daquelas cenas com 100 cortes por seg que me deixaram tonto. Imagina esse filme nos moldes antigos? ia faltar rolo.
Malek vendeu a alma ao diabo fazendo campanha na academia, e óbvio que deu certo. Discípulo de Joan Crawford. É uma pena o verdadeiro merecedor de melhor ator nem ter concorrido, nosso querido Ethan Hawke, brilhando em First Reformed.
Nunca gostei de super heróis. Sempre achei tudo muito simplista e óbvio. Os únicos que eu gostava quando criança era o Batman - por não possuir poderes absurdos - e o homem aranha, ambos sempre foram os mais "humanos", reais e palpáveis pra mim. Mas estragaram o Spider man com tantas novas franquias e demitindo o Tobey maguire melhor aranha ever, rs. Assisti o Homecoming com o nariz torcido, mas até que curti, melhor que "amazing spider-man", que é vergonhoso.
Todo este contexto foi dado pra explicar o quão feliz eu fiquei ao assistir esta animação, e quão merecido foi o Oscar. Pela minha visão leiga - não leio HQs de marvel e DC - de fato é a melhor animação/filme do universo. O melhor filme da Marvel não é da Marvel, rs!
Eu gosto do cinema do Yorgos e é por isso que eu esperava um quê a mais de A Favorita. O filme é legal, as atuações são ótimas, e o final é super engraçado e perspicaz. Porém, soa como um roteiro de como encaixar a obra no Oscar.
A condução do filme e as atuações colocam Green Book como uma boa aposta em um ano esquecível do Oscar. O filme é bom e melhor que a maioria, mas certamente não entraria como indicado se tivéssemos melhores indicações que foram deixadas de fora. Não chega aos pés de Roma, mas torço para que o Ali e o Viggo levem em suas categorias.
Les Lanphere consegue transmitir um sumo do que é o Calvinismo soteriológico de uma maneira bem didática e animada. É um documentário riquíssimo, necessário demais para o contexto teológico em que vivemos.
A série conseguiu a façanha de realizar algo bom de um tema batido e que muitas vezes se torna chato pelas inúmeras mortes e tal. Mas Russian Doll surpreende positivamente em todos os aspectos, tanto no decorrer e no modus operandis das mortes e situações bizarras, quanto na atuação e roteiro para tornar a história crível dentro de seu universo.
Essa temporada é de uma pretensão gigantesca do Fukunaga, infelizmente. Ele realiza praticamente um remake da s1, o que muda são os dilemas interpessoais e o crime, mas a condução, fotografia, os dois detetives, o caso não resolvido na primeira linha do tempo, são muitas reciclagens grotescas. Ainda assim, a season consegue ser melhor que a segunda temporada - até porque, o que não é melhor que aquele desastre?
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraSem dúvidas é o filme mais fraco da trilogia, mas consegue cumprir o seu papel de uma maneira bem característica do excêntrico Shya. A despeito da crítica ter malhado, não achei pra tanto. Óbvio que olhando para Corpo fechado - um dos meus filmes favoritos de "super herói" - e Fragmentado, fica aquém, mas ele também consegue definir traços e coisas que estavam nos outros filmes.
Eu nunca gostei de filmes de super heróis, então já acho válido o que a trilogia proporcionou. Junto com o Batman do Bale e o Aranha do Tobey, é a terceira vez que eu concluo uma sequência do gênero, e de longe acho que essa é a melhor em seu todo. Ao final, muitas vezes os vilões se tornam os verdadeiros heróis, então se torna perfeitamente plausível a referência que Glass faz ao personagem que não teve um filme de destaque para si, mas que sempre foi o regente de toda a estória.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraUm pipocão de respeito!
Eu curto muito as loucuras do Peele, e é incrivelmente um dos poucos caras que eu consigo relevar os tantos furos e forçação de barra no roteiro pelo puro entretenimento, algo que eu não consigo fazer ao ver um filme marvel e agregados, etc. Não há dúvidas de que muitas soluções são fáceis, o plot twist final é incongruente e talvez previsível a despeito de eu ter curtido, rs, mas gosto como o Peele toma umas decisões diferentes do habitual quando se trata de um suspense, e como as atuações e estória bizarra complementam isso.
Ao final, eu gostei e consegui aproveitar o filme tanto quanto o Corra, mesmo que o último seja melhor elaborado. Eu não achei o filme superestimado, as pessoas que foram com a expectativa lá em cima e se decepcionaram. No aguardo do próximo, Jordan!
As Aventuras de Paddington
3.6 279 Assista AgoraPaddington nos ensina muito a despeito de ser um conto com seus atos bem marcados e muitas vezes repetidos em diversas animações e filmes por aí. Tudo flui de maneira incrível principalmente pelo modo como o filme é dirigido, a trilha sonora, as sacadas e referências, o urso sendo o único ser animado, lembrando também as obras do Wes Anderson. O roteiro faz o feijão com arroz muito bem feito, e eu gosto muito quando os produtores, roteiristas e diretores, sabem exatamente o que querem mostrar e como eles querem fazer isso.
Além de tudo isso, Paddington é muito feliz em sua crítica e em como transmitir sua mensagem principal. Uma das coisas que mais me impressionou no filme, é o fato dele não ser rejeitado por ser um urso que fala - e fica evidente que é proposital -, mas sim por ser um estrangeiro em terras longínquas, onde o imigrante não é bem visto pela sociedade, principalmente se tratando de um órfão. Ao final, o nosso amado urso mostra a todos que ele é uma "pessoa" boa, se tornando parte de uma família, por conseguinte, sociedade, mesmo que sempre seja visto como um diferente - e novamente, não por ser um urso que fala -, agora Paddington é aceito por quem ele é.
Eu gosto muito de dialogar sobre esses aspectos de emigração, ser estrangeiro, e é bem visível como uma cultura engrandece ou menospreza o mesmo. Via de regra, o ocidente - boa parte da Europa e EUA, sinto muito mas você brasileiro não é ocidental e sim latino - vê com menosprezo, pensa que é superior por ter conquistado e colonizado muitos territórios em muitas épocas, ao contrário dos latinos - e aqui incluímos o brasileiro -, africanos e outras regiões que já foram subjugadas ou colonizadas, que geralmente tem a tendência de ver o "gringo" como uma atração ou como uma pessoa superior, que tem sempre algo novo para nos ensinar.
Em tudo isso, Paddington é excelente em nos mostrar o contexto ocidental. Vale demais a viagem com esse ursinho peruano!
Cafarnaum
4.6 674 Assista AgoraUma obra prima singular e atemporal. Que Zain e esta realidade avassaladora fale diretamente aos nossos corações...
O Presente
3.4 834 Assista AgoraEu acho que esse filme merece três estrelas, mas ao mesmo tempo ele conseguiu me prender com um suspense macabrinho do início ao fim. Fui generoso.
Achei super interessante como eles descaracterizaram o Gordo como vilão no decorrer do segundo ato para no final nos chocar. Valeu o ticket suspense netflix!
O Menino que Descobriu o Vento
4.3 742Embora seja um filme convencional, vale muito pela sua mensagem e atuações. É uma ótima pedida para reunir a família em uma sexta a noite e desfrutar de uma história tão dura e singela ao mesmo tempo.
O Método Kominsky (1ª Temporada)
4.1 102 Assista AgoraChuck Lorre é capaz de fazer algo bom.
Ponto Cego
4.0 143 Assista AgoraA proposta de Estrada desde o início, mostrando uma Oakland peculiar, cru, até os momentos surreais de um cara na condicional parando em um sinal vermelho, trazem a mistura do real com o acaso. Está bem claro durante o filme inteiro, tornando o seu ato final nada mais nada menos que épico.
É um filme sobre o real problema, não temos tempo de tela para algum tipo de lacre, é só a realidade nua e crua exposta, com um quê de acaso e surrealidade. The Wire fazia isso - sem o imaginário - há mais de dez anos na televisão, Atlanta faz hoje mais na linha do filme e Blindspotting fez no cinema sem ganhar uma mera indicação em uma premiação só com filme meia boca - exceto Roma.
Filmaço, daqueles que nos deixam com boas esperanças mesmo em uma sociedade caótica, pois aqui, o protagonista escolheu não ser parte do sistema.
Sem Rastros
3.5 192 Assista AgoraSem rastros é uma obra contemplativa, tão realista como o sol que nascerá amanhã. A simplicidade no roteiro impressiona em uma época que tiros e bombas estão em voga. Minimalista demais para o público mainstream, profundo e poético para apreciadores de um bom drama.
Oitava Série
3.8 336 Assista AgoraUm filme de adolescente, com temas de adolescente, atriz adolescente e que consegue fugir de todos os clichês teens ao executar os problemas de Kayla. Destaque para a Elsie Fisher, uma atuação que poderia ser indicada facilmente para o Oscar 2019.
Buscando...
4.0 1,3K Assista AgoraCá estou comentando filmes thriller, um dos meus gêneros favoritos - talvez o number one. Como muitos comentaram, é um filme que inova diversas coisas - a despeito de já termos alguns filmes por aí que tentam trabalhar desta maneira -, e tem uma trama muito boa, um ótimo suspense, nos envolvendo ao longo de toda a busca.
O filme acerta demais nos quesitos acima, mas tem os seus probleminhas. Ele é muito eficiente até os plot twists começarem a surgir em meio as buscas do pai. Teve umas forçadas no roteiro e o filme perde muito peso em seu último ato, até porque fica muito evidente que o detetive mais eficiente é o pai e que é por ele que as coisas serão resolvidas.
Outra coisa que me incomodou também foi a necessidade de apelar para o "show everything" a qualquer custo do diretor, meio que quebrando a própria narrativa inovadora do filme. Acho que diversos momentos teriam sido infinitamente melhores se ficassem somente na imaginação do telespectador. Isso é um Nolan's problem.
No geral, eu curti a experiência e sensações e acho que a trama em si não deixa a desejar. Vale ressaltar que foi o primeiro filme da carreira do Aneesh, que só tem 28 anos - das exceções de hollywood, Chazelle tinha 29 quando fez a obra prima Whiplash. Um belo começo e já fica a expectativa para sua próxima obra "Run", com a incrível Sarah Paulson.
Em Chamas
3.9 378 Assista AgoraBurning ainda está ardendo minha mente com suas metáforas e diálogos. É um filme muito peculiar em todos os aspectos. O ritmo me lembrou um pouco The Killing of a sacred deer, do Yorgos, transparecendo que a qualquer momento algo muito ruim e inesperado poderia acontecer.
Eu adoro thriller e acho que o filme consegue passar essa sensação, a despeito de ser mais dramático do que um suspense propriamente declarado. Com todas as metáforas e ambiguidades - algo que me conquistou -, a previsibilidade de momentos cruciais deixa o filme menos glamoroso e singular, uma pena, pois tinha tudo pra ser muito melhor ou talvez eu fui com muitas expectativas.
No mais, é um Get Out de classes sociais em vez de racismo sem o fator enérgico, e a colérica direção de Jordan Peele.
WiFi Ralph: Quebrando a Internet
3.7 740 Assista AgoraUma boa distração, mas os inúmeros recortes do primeiro me irritaram. Bem abaixo, mas é difícil uma sequência de animação da Disney conseguir manter o nível. Salvo exceção Toy Story!
Guerra Fria
3.8 326 Assista AgoraCold War é impecável em sua fotografia, e Pawel mais uma vez com uma direção estupenda. Porém, parece que o filme cai no mesmo erro de Ida, com um início bem carismático, faz você se importar e se apaixonar pela trama e pelos personagens, mas toma quase todas as decisões erradas na continuidade do filme, mesmo que narre um conto romântico um tanto bipolar.
Tinha tudo pra ser um dos melhores do Oscar ao lado de Roma e ainda bem que não tomou o prêmio do último, já basta Ida ter levado em 2015, um ano que tínhamos duas obras primas em estrangeiro: Relatos Selvagens e Tangerines.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraBohemian é um ótimo tributo, mas falha miseravelmente como filme. A vitória em edição me assustou demais, principalmente por causa daquelas cenas com 100 cortes por seg que me deixaram tonto. Imagina esse filme nos moldes antigos? ia faltar rolo.
Malek vendeu a alma ao diabo fazendo campanha na academia, e óbvio que deu certo. Discípulo de Joan Crawford. É uma pena o verdadeiro merecedor de melhor ator nem ter concorrido, nosso querido Ethan Hawke, brilhando em First Reformed.
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraNunca gostei de super heróis. Sempre achei tudo muito simplista e óbvio. Os únicos que eu gostava quando criança era o Batman - por não possuir poderes absurdos - e o homem aranha, ambos sempre foram os mais "humanos", reais e palpáveis pra mim. Mas estragaram o Spider man com tantas novas franquias e demitindo o Tobey maguire melhor aranha ever, rs. Assisti o Homecoming com o nariz torcido, mas até que curti, melhor que "amazing spider-man", que é vergonhoso.
Todo este contexto foi dado pra explicar o quão feliz eu fiquei ao assistir esta animação, e quão merecido foi o Oscar. Pela minha visão leiga - não leio HQs de marvel e DC - de fato é a melhor animação/filme do universo. O melhor filme da Marvel não é da Marvel, rs!
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraEu gosto do cinema do Yorgos e é por isso que eu esperava um quê a mais de A Favorita. O filme é legal, as atuações são ótimas, e o final é super engraçado e perspicaz. Porém, soa como um roteiro de como encaixar a obra no Oscar.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraA condução do filme e as atuações colocam Green Book como uma boa aposta em um ano esquecível do Oscar. O filme é bom e melhor que a maioria, mas certamente não entraria como indicado se tivéssemos melhores indicações que foram deixadas de fora. Não chega aos pés de Roma, mas torço para que o Ali e o Viggo levem em suas categorias.
Caroline
3.8 1212 minutos de pura tensão. Ainda não vi os indicados, mas acho que caberia uma vaga pra filha de Projeto Flórida.
Calvinista - O filme
5.0 2Les Lanphere consegue transmitir um sumo do que é o Calvinismo soteriológico de uma maneira bem didática e animada. É um documentário riquíssimo, necessário demais para o contexto teológico em que vivemos.
Boneca Russa (1ª Temporada)
4.0 398A série conseguiu a façanha de realizar algo bom de um tema batido e que muitas vezes se torna chato pelas inúmeras mortes e tal. Mas Russian Doll surpreende positivamente em todos os aspectos, tanto no decorrer e no modus operandis das mortes e situações bizarras, quanto na atuação e roteiro para tornar a história crível dentro de seu universo.
Série no melhor estilo netflix: Binge watching!
True Detective (3ª Temporada)
4.0 286Essa temporada é de uma pretensão gigantesca do Fukunaga, infelizmente. Ele realiza praticamente um remake da s1, o que muda são os dilemas interpessoais e o crime, mas a condução, fotografia, os dois detetives, o caso não resolvido na primeira linha do tempo, são muitas reciclagens grotescas. Ainda assim, a season consegue ser melhor que a segunda temporada - até porque, o que não é melhor que aquele desastre?