Quando a proposta é bem superior ao que, de fato, entregam. Mesmo sem ter lido o livro, imagino que a adaptação desta versão não tenha sido das melhores. O enredo tem problemas em suas condução, com cortes abruptos e mudanças repentinas que não fazem sentido em seus devidos contextos. Talvez a estratégia de conferir "agilidade" e "impacto" ao filme não tenham dado muito certo e ficou parecendo uma junção tosca de cenas gravas, em diversos momentos. Como pontos positivos, destaco o tema - super relevante, pertinente e ainda central nos dias de hoje - e as atuações de Broderick Crawford e Mercedes McCambridge, ambos vencedores do Oscar por este filme.
Gostei bastante da problemática e, pra começar, o título do filme em inglês já é um certo "tapa na cara". A história explora bem a hipocrisia em torno do preconceito contra judeus - hipocrisia que, é claro, se estende a qualquer tipo de preconceito. A atuação do Gregory Peck é bem emocionante e ele consegue transmitir a densidade necessária pro personagem. Se colocado em seu contexto de lançamento, o filme ganha mais impacto ainda. Um verdadeiro tapa na cara! Infelizmente, o roteiro não me prendeu o suficiente, me deixando entediado em alguns momentos.
Se considerarmos a empreitada de Laurence Olivier, ao não apenas atuar no papel principal, mas também ao dirigir o filme, é fundamental reconhecermos seu mérito. Trata-se da adaptação cinematográfica de uma das maiores peças da literatura Ocidental - a mais encenada, segundo dados. Justamente por se tratar de uma peça teatral, tem outra forma de narrativa, interação de personagens e de construção da ambientação. No entanto, Olivier conseguiu contornar muito bem essas dificuldades, com uma ótima direção aliada à excelente trilha sonora. O enfoque no psicológico dos personagens também é outro ponto importante para o processo de 'imersão' do telespectador ao longo do filme. Infelizmente, há problemas óbvios por conta da estrutura, a começar por diversos momentos em que fica maçante lidar com os fluxos de consciência dos personagens. Mas nada que comprometa a importância do filme e eventuais recomendações.
É um estudo de personagem feito com bastante sobriedade e desenvolvimento. A história consegue te envolver em meio aos delírios do protagonista - que, graças à excelente atuação de Ray Milland, deu a densidade necessária ao problema em questão. É um filme que poderia perfeitamente ser utilizado para discussões atuais, tornando-o um "sobrevivente" do tempo. E isso é um mérito e tanto que, para mim, torna um filme um verdadeiro 'clássico'. Mais um trabalho marcante do diretor Billy Wilder! Todos os prêmios que recebeu foram merecidos.
Ao considerarmos que o filme foi lançado em plena Segunda Guerra, é compreensível seu apelo, impacto e o prêmio recebido no Oscar. Porém, não envelheceu bem, principalmente por não trazer uma história capaz de prender o espectador.
Com um roteiro bem regular, o grande destaque de "Como era verde meu vale" fica por conta da contextualização histórica. O maior mérito do filme, sem dúvidas, é abordar o problema da exploração dos trabalhadores nas minas de carvão, na passagem do século XIX para o século XX. É notável a construção dos personagens e suas angústias em um momento onde a Revolução Industrial estava - ainda - a pleno vapor, causando mazelas e desigualdades. Destaco, também, as atuações de Ruddy McDowall e Maureen O'Hara, que deram um gás para a história. Mesmo assim, fiquei com aquela sensação de que "faltou algo" pra fechar melhor a trama.
Excelente filme do gênero, carregado em boa medida pela atuação certeira de Joan Fontaine. Um ponto bastante interessante é o fato de termos uma "protagonista" que nem sequer aparece - Rebecca, de fato, inesquecível. E Laurence Olivier, além de muito bonito, com uma presença marcante. Destaque também para Judith Anderson, no papel da governanta macabra.
Filme leve e descontraído. O que o torna ainda mais icônico foi o fato de ter gerado muitas confusões e estresses nos bastidores. De forma alguma isso transparece nas telas! Mereceu todos os Oscar que recebeu - desde a proposta original do roteiro até as incríveis atuações de Claudette Colbert e Clark Gable, muito bem sintonizados.
O filme tem diversos méritos, a começar por misturar a criação de filmes, com criminalidade e conflitos políticos. A proposta em si já é digna de destaque. Porém, o roteiro vai apresentando uma série de falhas a partir da metade do filme - o que pra mim comprometeu o seu desfecho e impacto. De todo modo, recomendo pela originalidade apresentada e para que se conheça mais a fundo a proposta de Brian De Palma - excelente diretor!
Ao contrário do que sugere o título, o filme se concentra em momentos pontuais da vida de Zola - com destaque para o caso Dreyfus. Eu não conhecia este caso, e muito pouco sobre o Zola. Nesse sentido, o filme realiza um relato interessante sobre a polêmica envolvendo o escritor e o exército. Cumpre o seu papel de informar o público - ainda que haja ressalvas quanto à veracidade de alguns fatos, como sugerido no prólogo. Pra mim, ao contrário de "The Great Ziegfeld", também uma biografia, "The Life of Emile Zola" envelheceu com propriedade!
O filme tem seus pontos altos, a começar pela atuação marcante de William Powell. O design de produção e a direção de arte também valem a pena, sobretudo nas partes dos musicais. O problema é que tais cenas não conferiram ritmo à história - pelo contrário, deixaram-na cansativa e enfadonha. Além disso, as atuações dos demais personagens são um tanto quanto caricatas. Como se trata de uma produção específica daquele momento, dado que o Ziegfeld havia acabado de falecer, é de se esperar que o filme tenha produzido muito impacto mesmo. Cabe lembrar que era um momento de glória e exaltação dos musicais da Broadway, ou seja, fazia todo o sentido. Mas não é um filme que envelheceu bem.
O filme tem cenas memoráveis e que me fizeram tirar o chapéu pra montagem e pro design de produção. Ambos são muito bem apresentados e certamente devem ter causado muitas reações na época. Porém, o roteiro é mal escrito e articulado, tornando a história um pouco cansativa - sobretudo no primeiro ato. De todo modo, vale reconhecer as boas atuações e os aspectos técnicos mencionados acima. Um verdadeiro clássico - ainda que com problemas.
O roteiro é um pouco enfadonho e nem sempre prende - é aquilo do filme "datado", com uma estrutura narrativa limitada e que em muito lembra Cimarron. Mas se analisado em seu contexto de lançamento, é possível extrair alguns elementos interessantes: a chegada do século XX e da chamada Modernidade, com muitas mudanças culturais em um espaço de tempo curto; as sequências de acontecimentos marcantes e como aquela população interpretava isso; e por fim, a esperança de uma paz mais duradoura. É curioso observar como essa geração do entre guerras se dividia entre as glórias das batalhas em defesa da nação e os sofrimentos que as mesmas traziam. Não é nem um filme totalmente anti-guerra (como Western Front) e nem patriota (como Wings). Vale destacar, também, as cenas de passagem do tempo, e em especial como eles retrataram o avanço da Primeira Guerra.
Apesar de alguns momentos enfadonhos e entediantes, é um ótimo filme e que soube contar bem a história. As cenas finais de batalha são bem desenvolvidas. Destaco também o design de produção e a direção de arte.
Gostei da ambientação do filme e da forte interação entre o elenco. Mereceria um SAG Awards, caso existisse na época. Mas o roteiro em si não me agradou muito... não sei, talvez tenha sentido falta de um clímax mais elaborado. Ainda assim, eu indicaria o filme!
Em termos de adaptações de Edna Ferber, este filme é bastante inferior a Giant (Assim Caminha a Humanidade, 1956). O roteiro, assim como os personagens, são mal desenvolvidos. As atuações não conseguem convencer e dar a densidade necessária para prender à história - a cena final é totalmente sem sal. Fora que o próprio nome do filme é um pouco desconexo, já que seu personagem não tem peso nenhum no desenrolar da trama. É realmente um filme bem fraco.
Em um contexto onde muito se exaltava o patriotismo e os "benefícios" da guerra, a exemplo do que ocorreu no filme "Asas" (1927), "Sem novidade no front" surge com ares de novidade e representando um giro na maneira de olharmos para os conflitos bélicos. É um filme bastante complexo, menos pelo roteiro e mais pela capacidade de elucidar as consequências - psicológicas, físicas e sociais - da então Grande Guerra. Se colocado em seu devido tempo de elaboração, certamente o filme se torna ainda mais grandioso.
Um filme necessário, completo, e com diversas cenas marcantes. O trabalho de direção é memorável, tanto na captura dos momentos íntimos do grupo quanto nas transições entre as cenas/conexões com eventos passados. O único "porém" é a extensão de algumas passagens que, na minha opinião, comprometeram o impacto e ocultaram a mensagem final - principalmente no desfecho. De todo modo, é um filme a ser lembrado e exaltado, sem dúvidas!
Sob diversos aspectos, sobretudo aqueles relacionados às atuações e à temática, o filme soa bastante datado. Os elementos de tensão e o argumento nem sempre são convincentes, por mais que Anita Page e Bessie Love tenham uma química importante para a condução da trama. O que salva é o fato de ter sido um dos primeiros musicais da história do cinema - lançando, assim, elementos que seriam aprimorados na enxurrada de filmes do gênero que viria nas décadas seguintes. Além disso, vale o registro histórico de ser o primeiro filme falado a vencer o Oscar.
Tecnicamente, o filme é incrível - e acredito que justamente por isso ele tenha levado a primeira estatueta do Oscar. Até mesmo para os padrões atuais, há momentos que não soam datados e/ou muito forçados. As cenas de batalhas aéreas são incríveis e, se hoje conseguiram me prender e impressionar, nem imagino o impacto que tiveram há 90 anos atrás! O fato de ser um filme tão antigo nos permite observar questões interessantes do andar da história: o" inimigo alemão" não é, ainda, materializado na figura do nazismo - um lugar comum dos filmes após os anos 1930; os padrões tecnológicos de construção e manejo dos aviões e, claro, o papel da mulher. É curioso notar que a personagem de Clara Bow oscila entre uma mulher que busca o amor romântico - naquilo que se considera como o papel do feminino - e, ao mesmo tempo, se mostra como uma pessoa à frente do seu tempo, principalmente ao encarar sozinha a empreitada da guerra. Fora que ela também dirige, frequenta bares e nada disso parece abalá-la. Enfim, o filme vale muito a pena tanto pelo trabalho de direção e montagem espetaculares, quanto pelo registro histórico de uma época.
A Grande Ilusão
3.9 40 Assista AgoraQuando a proposta é bem superior ao que, de fato, entregam. Mesmo sem ter lido o livro, imagino que a adaptação desta versão não tenha sido das melhores. O enredo tem problemas em suas condução, com cortes abruptos e mudanças repentinas que não fazem sentido em seus devidos contextos. Talvez a estratégia de conferir "agilidade" e "impacto" ao filme não tenham dado muito certo e ficou parecendo uma junção tosca de cenas gravas, em diversos momentos. Como pontos positivos, destaco o tema - super relevante, pertinente e ainda central nos dias de hoje - e as atuações de Broderick Crawford e Mercedes McCambridge, ambos vencedores do Oscar por este filme.
A Luz é para Todos
3.8 61 Assista AgoraGostei bastante da problemática e, pra começar, o título do filme em inglês já é um certo "tapa na cara". A história explora bem a hipocrisia em torno do preconceito contra judeus - hipocrisia que, é claro, se estende a qualquer tipo de preconceito. A atuação do Gregory Peck é bem emocionante e ele consegue transmitir a densidade necessária pro personagem. Se colocado em seu contexto de lançamento, o filme ganha mais impacto ainda. Um verdadeiro tapa na cara! Infelizmente, o roteiro não me prendeu o suficiente, me deixando entediado em alguns momentos.
Hamlet
4.2 79Se considerarmos a empreitada de Laurence Olivier, ao não apenas atuar no papel principal, mas também ao dirigir o filme, é fundamental reconhecermos seu mérito. Trata-se da adaptação cinematográfica de uma das maiores peças da literatura Ocidental - a mais encenada, segundo dados. Justamente por se tratar de uma peça teatral, tem outra forma de narrativa, interação de personagens e de construção da ambientação. No entanto, Olivier conseguiu contornar muito bem essas dificuldades, com uma ótima direção aliada à excelente trilha sonora. O enfoque no psicológico dos personagens também é outro ponto importante para o processo de 'imersão' do telespectador ao longo do filme. Infelizmente, há problemas óbvios por conta da estrutura, a começar por diversos momentos em que fica maçante lidar com os fluxos de consciência dos personagens. Mas nada que comprometa a importância do filme e eventuais recomendações.
A cena da luta de espadas é destacável!
Farrapo Humano
4.2 225 Assista AgoraÉ um estudo de personagem feito com bastante sobriedade e desenvolvimento. A história consegue te envolver em meio aos delírios do protagonista - que, graças à excelente atuação de Ray Milland, deu a densidade necessária ao problema em questão. É um filme que poderia perfeitamente ser utilizado para discussões atuais, tornando-o um "sobrevivente" do tempo. E isso é um mérito e tanto que, para mim, torna um filme um verdadeiro 'clássico'. Mais um trabalho marcante do diretor Billy Wilder! Todos os prêmios que recebeu foram merecidos.
Rosa de Esperança
3.7 53 Assista AgoraAo considerarmos que o filme foi lançado em plena Segunda Guerra, é compreensível seu apelo, impacto e o prêmio recebido no Oscar. Porém, não envelheceu bem, principalmente por não trazer uma história capaz de prender o espectador.
Como Era Verde Meu Vale
4.1 152 Assista AgoraCom um roteiro bem regular, o grande destaque de "Como era verde meu vale" fica por conta da contextualização histórica. O maior mérito do filme, sem dúvidas, é abordar o problema da exploração dos trabalhadores nas minas de carvão, na passagem do século XIX para o século XX. É notável a construção dos personagens e suas angústias em um momento onde a Revolução Industrial estava - ainda - a pleno vapor, causando mazelas e desigualdades. Destaco, também, as atuações de Ruddy McDowall e Maureen O'Hara, que deram um gás para a história. Mesmo assim, fiquei com aquela sensação de que "faltou algo" pra fechar melhor a trama.
Rebecca, a Mulher Inesquecível
4.2 359 Assista AgoraExcelente filme do gênero, carregado em boa medida pela atuação certeira de Joan Fontaine. Um ponto bastante interessante é o fato de termos uma "protagonista" que nem sequer aparece - Rebecca, de fato, inesquecível.
E Laurence Olivier, além de muito bonito, com uma presença marcante. Destaque também para Judith Anderson, no papel da governanta macabra.
Aconteceu Naquela Noite
4.2 332 Assista AgoraFilme leve e descontraído. O que o torna ainda mais icônico foi o fato de ter gerado muitas confusões e estresses nos bastidores. De forma alguma isso transparece nas telas! Mereceu todos os Oscar que recebeu - desde a proposta original do roteiro até as incríveis atuações de Claudette Colbert e Clark Gable, muito bem sintonizados.
Um Tiro na Noite
3.9 236 Assista AgoraO filme tem diversos méritos, a começar por misturar a criação de filmes, com criminalidade e conflitos políticos. A proposta em si já é digna de destaque. Porém, o roteiro vai apresentando uma série de falhas a partir da metade do filme - o que pra mim comprometeu o seu desfecho e impacto. De todo modo, recomendo pela originalidade apresentada e para que se conheça mais a fundo a proposta de Brian De Palma - excelente diretor!
A Vida de Emile Zola
3.7 41 Assista AgoraAo contrário do que sugere o título, o filme se concentra em momentos pontuais da vida de Zola - com destaque para o caso Dreyfus. Eu não conhecia este caso, e muito pouco sobre o Zola. Nesse sentido, o filme realiza um relato interessante sobre a polêmica envolvendo o escritor e o exército. Cumpre o seu papel de informar o público - ainda que haja ressalvas quanto à veracidade de alguns fatos, como sugerido no prólogo. Pra mim, ao contrário de "The Great Ziegfeld", também uma biografia, "The Life of Emile Zola" envelheceu com propriedade!
Ziegfeld - O Criador de Estrelas
3.5 38 Assista AgoraO filme tem seus pontos altos, a começar pela atuação marcante de William Powell. O design de produção e a direção de arte também valem a pena, sobretudo nas partes dos musicais. O problema é que tais cenas não conferiram ritmo à história - pelo contrário, deixaram-na cansativa e enfadonha. Além disso, as atuações dos demais personagens são um tanto quanto caricatas. Como se trata de uma produção específica daquele momento, dado que o Ziegfeld havia acabado de falecer, é de se esperar que o filme tenha produzido muito impacto mesmo. Cabe lembrar que era um momento de glória e exaltação dos musicais da Broadway, ou seja, fazia todo o sentido. Mas não é um filme que envelheceu bem.
O Cavalo de Turim
4.2 211Sufocante, como a própria condição humana...
O Grande Motim
3.9 53 Assista AgoraO filme tem cenas memoráveis e que me fizeram tirar o chapéu pra montagem e pro design de produção. Ambos são muito bem apresentados e certamente devem ter causado muitas reações na época. Porém, o roteiro é mal escrito e articulado, tornando a história um pouco cansativa - sobretudo no primeiro ato. De todo modo, vale reconhecer as boas atuações e os aspectos técnicos mencionados acima. Um verdadeiro clássico - ainda que com problemas.
Cavalgada
3.0 33O roteiro é um pouco enfadonho e nem sempre prende - é aquilo do filme "datado", com uma estrutura narrativa limitada e que em muito lembra Cimarron. Mas se analisado em seu contexto de lançamento, é possível extrair alguns elementos interessantes: a chegada do século XX e da chamada Modernidade, com muitas mudanças culturais em um espaço de tempo curto; as sequências de acontecimentos marcantes e como aquela população interpretava isso; e por fim, a esperança de uma paz mais duradoura. É curioso observar como essa geração do entre guerras se dividia entre as glórias das batalhas em defesa da nação e os sofrimentos que as mesmas traziam. Não é nem um filme totalmente anti-guerra (como Western Front) e nem patriota (como Wings). Vale destacar, também, as cenas de passagem do tempo, e em especial como eles retrataram o avanço da Primeira Guerra.
Guerra e Paz
3.9 105 Assista AgoraApesar de alguns momentos enfadonhos e entediantes, é um ótimo filme e que soube contar bem a história. As cenas finais de batalha são bem desenvolvidas. Destaco também o design de produção e a direção de arte.
Grande Hotel
3.8 118 Assista AgoraGostei da ambientação do filme e da forte interação entre o elenco. Mereceria um SAG Awards, caso existisse na época. Mas o roteiro em si não me agradou muito... não sei, talvez tenha sentido falta de um clímax mais elaborado. Ainda assim, eu indicaria o filme!
Cimarron
3.1 36 Assista AgoraEm termos de adaptações de Edna Ferber, este filme é bastante inferior a Giant (Assim Caminha a Humanidade, 1956). O roteiro, assim como os personagens, são mal desenvolvidos. As atuações não conseguem convencer e dar a densidade necessária para prender à história - a cena final é totalmente sem sal. Fora que o próprio nome do filme é um pouco desconexo, já que seu personagem não tem peso nenhum no desenrolar da trama. É realmente um filme bem fraco.
Sem Novidade no Front
4.3 139 Assista AgoraEm um contexto onde muito se exaltava o patriotismo e os "benefícios" da guerra, a exemplo do que ocorreu no filme "Asas" (1927), "Sem novidade no front" surge com ares de novidade e representando um giro na maneira de olharmos para os conflitos bélicos. É um filme bastante complexo, menos pelo roteiro e mais pela capacidade de elucidar as consequências - psicológicas, físicas e sociais - da então Grande Guerra. Se colocado em seu devido tempo de elaboração, certamente o filme se torna ainda mais grandioso.
120 Batimentos por Minuto
4.0 190 Assista AgoraUm filme necessário, completo, e com diversas cenas marcantes. O trabalho de direção é memorável, tanto na captura dos momentos íntimos do grupo quanto nas transições entre as cenas/conexões com eventos passados. O único "porém" é a extensão de algumas passagens que, na minha opinião, comprometeram o impacto e ocultaram a mensagem final - principalmente no desfecho. De todo modo, é um filme a ser lembrado e exaltado, sem dúvidas!
Melodia da Broadway
2.9 48Sob diversos aspectos, sobretudo aqueles relacionados às atuações e à temática, o filme soa bastante datado. Os elementos de tensão e o argumento nem sempre são convincentes, por mais que Anita Page e Bessie Love tenham uma química importante para a condução da trama. O que salva é o fato de ter sido um dos primeiros musicais da história do cinema - lançando, assim, elementos que seriam aprimorados na enxurrada de filmes do gênero que viria nas décadas seguintes. Além disso, vale o registro histórico de ser o primeiro filme falado a vencer o Oscar.
Asas
4.0 95Tecnicamente, o filme é incrível - e acredito que justamente por isso ele tenha levado a primeira estatueta do Oscar. Até mesmo para os padrões atuais, há momentos que não soam datados e/ou muito forçados. As cenas de batalhas aéreas são incríveis e, se hoje conseguiram me prender e impressionar, nem imagino o impacto que tiveram há 90 anos atrás! O fato de ser um filme tão antigo nos permite observar questões interessantes do andar da história: o" inimigo alemão" não é, ainda, materializado na figura do nazismo - um lugar comum dos filmes após os anos 1930; os padrões tecnológicos de construção e manejo dos aviões e, claro, o papel da mulher. É curioso notar que a personagem de Clara Bow oscila entre uma mulher que busca o amor romântico - naquilo que se considera como o papel do feminino - e, ao mesmo tempo, se mostra como uma pessoa à frente do seu tempo, principalmente ao encarar sozinha a empreitada da guerra. Fora que ela também dirige, frequenta bares e nada disso parece abalá-la. Enfim, o filme vale muito a pena tanto pelo trabalho de direção e montagem espetaculares, quanto pelo registro histórico de uma época.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraMinha torcida para o Oscar de melhor filme e de melhor atriz!
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraTerminei o filme e o único pensamento que me veio à cabeça foi: preciso de um cigarro.
Um Dia de Cão
4.2 733 Assista AgoraFilme feito para o Al Pacino brilhar ♥