Parece que esse anime se esforça pra ser ruim, não tem lógica. O desenvolvimento dos personagens é fraco, difícil sentir empatia, as motivações em geral são superficiais (quando não ridículas), a narração é entediante (a trama não ajuda), a adaptação que o anime faz das histórias e personagens mitológicas é absurda, chega a ser revoltante em alguns momentos (foi pra mim), e por fim, as lutas não sustentam essa lambança toda que fizeram (mas ainda assim eu assisti...). Pra não dizer que o anime não acerta em nada...
O desenvolvimento de Adão como personagem não foi de todo mal (ignorando toda a adaptação ordinária da história), bem como o de Sasaki, e só (ao meu ver).
- Curti a introdução do filme à trama, sua abordagem e os aspectos visuais, mas não o roteiro no seu decorrer, buscando caminhos relativamente fáceis, dando informações genéricas ou pouco elaboradas e sem profundidade, mas sempre com uma altivez meio arrogante pela suposta complexidade. Sei que isso soa estranho, agora que estou externalizando, mas senti como se o filme se apresentasse com status de obra-prima da ficção, mesmo percorrendo atalhos ou usando artifícios para tal, e isso me incomodou, como se subestimasse minha capacidade de percepção. O que não quer dizer que o filme é ruim, obviamente.
É notório o impacto dos acontecimentos narrados na obra, toda crueldade cometida pela ambição, soberba, ódio ou lascívia aqui são descritas de maneira amarga, com enfoque no sofrimento causado e na corrupção gerada por ele, em diferentes contextos de vítimas e algozes, o que destaca a resiliência do protagonista da história, que, no meu ver, é a mensagem principal do anime. Não se trata simplesmente de Shu ignorar as tragédias que acontecem ao seu redor, além das ocorridas com ele. Seu sofrimento e empatia são notórios, bem como sua boa intenção e falta de tato, por vezes, em tentar restabelecer a vitalidade, crenças e esperanças dilaceradas dos personagens que o cercam. Sua singularidade, porém, é o seu espírito inexorável, após ser testemunha, ou vítima, de tanta perversidade e tantos traumas, sem se deixar corromper pela dor ou pelo ódio, ou mesmo abrir mão de qualquer propósito, e desistir de proteger. Não é bem um entretenimento (tsc), mas é uma obra que eu amei conhecer.
- Democracia em Vertigem é um recorte, que apresenta de forma superficial, porém objetiva, o panorama político social contemporâneo brasileiro, e a análise da narradora, com uma breve contextualização histórica. Creio que seja um documento relevante, e acessível, por eliminar o ruído da narrativa jornalística da grande mídia, sobretudo como ferramenta de informação para espectadores estrangeiros, e para os menos passionais na discussão política, deslocados em meio a enxurrada de informações que dificultam a conexão entre os acontecimentos descritos, pois não creio que seja capaz de reverter o quadro clínico de quem sofreu lobotomia em massa. Para mim, é marcante observar, nas relações de poder, como a ligação entre as ações e suas motivações reais, apesar de tão simples, permanece incompreensível para uma parcela tão grande da população, é uma realidade espantosa.
- O filme consegue criar, no primeiro ato, um cenário de tensão angustiante, a sensação de que algo muito ruim e inusitado acontecerá a qualquer momento é somatizada pela atuação impactante de Christian Bale. É uma pena que os padrões sejam escancarados precipitadamente, de forma a tornar o plot twist demasiado previsível, apesar de trazer algo de inusitado. Há uma certa incoerência, que pode incomodar a alguns mais que a outros, mas no fim das contas foi um filme que me agradou, pelos acertos, e pela atuação de Bale.
- A animação tem suas qualidades, na minha opinião; gosto do traço dos personagens, dos cenários, mas há recursos usados tão massivamente que causam um contraste visual excessivo, e um estranhamento inevitável, se intensificando no decorrer do filme. A medida que a história se aproxima do clímax, o roteiro elege mal suas prioridades, finalizando-a de uma forma que me deixou descrente de que o filme havia realmente acabado. Foi uma sensação estranha de incredulidade, enquanto subiam os créditos.
- Filme sem desenvolvimento, que se perde por completo na tentativa de inserir uma trama sem sentido algum no meio da história, ao invés de narrar os acontecimentos de uma jornada longa que é resumida em aproximadamente dois minutos! Para uma conclusão vaga e implausível, sem uma porra de satisfação. ¬¬'
Integra uma franquia na qual minha simpatia pelos filmes afeta parcialmente minha crítica. Não deixei de gostar do filme, porém, o mal aproveitamento de personagens como Flamel e Nagini, a superficialidade no desenvolvimento das relações entre casais/pares que o protagonizam (Credence/Nagini, Newt/Tina, Jacob/Queenie), o papel secundário dos animais fantásticos, que dão nome a franquia, relegados a ajudarem o protagonista, vez ou outra, sem muito destaque, frustraram minhas expectativas, sobretudo pelo fato de Rowling estar a frente do roteiro dessa adaptação. Ainda assim aguardo ansiosamente a continuação, na expectativa de que, ao menos, alguns desses defeitos sejam sanados, visto que nenhum deles é irremediável.
A motivação de Queenie para se aliar a Grindelwald, a exemplo das limitações do roteiro, de tão forçada (na forma de sua execução, ao menos) se torna incoerente. A relação pregressa entre Newt e Leta é mostrada de maneira tão limitada (talvez até propositadamente, o que não muda o fato) que afetou minha percepção do impacto causado em Newt (bem como o impacto causado em mim, pela minha empatia,como espectador), com a sua morte; e esses "detalhes" interferiram na minha experiência com o filme.
- As doses precisas de humor ácido, manifestas em diferentes tons de sarcasmo; as ironias e suas reflexões impostas sob a análise de um vasto espectro de comportamentos e ideais questionáveis, como os presentes nas ilustrações dos esteriótipos de diferentes tipos de supremacistas, no racismo ensinado pela sociedade, na ingenuidade a cerca do significado das coisas, ou na intolerância para com quem luta de forma diferente (porém igualmente válida) em prol de um objetivo em comum, fragmentando a força potencial de uma causa nobre; a profundidade, num discurso repleto de sofrimento e esperança, simultaneamente, hora em paralelo com a superficialidade de um fala desesperada por razão, mas cega pelo ódio, e como o filme sabe transitar, tratando de temas pesados, entre o humor crítico e o drama, fazem dele uma obra prima, para mim. Isso sem falar nas atuações primorosas, na direção genial, nas referências visuais e sonoras ao cinema Blaxploitation, no uso excepcional da câmera em focos e cortes de tela... Enfim, é um filme que recomendo.
- É um filme repleto de considerações a serem feitas, passadas, hora de forma berrante, outrora, de modo tão sutil, através de situações tão triviais, que me impôs um grande exercício de empatia. Além de ter me feito pensar, me fez sentir profundamente, por coisas boas e ruins, que se passam no filme, e o tempo todo, a minha volta. Foi uma experiência inesperadamente tocante, da melhor forma, para mim.
- Trata-se de um filme que não se faz relevante em alguns aspectos (nada incomum para o gênero), mas que me entreteve ao desenrolar dos acontecimentos. Havia acabado de assistir a um filme muito ruim e previa que esse seria ainda pior (a expectativa de algo ruim pode tê-lo favorecido em meu julgamento), até que comecei a ser surpreendido com a trama psicológica (de um tipo que me envolve, e que, ao meu ver, foi bem desenvolvida), as interações entre os personagens e até o seu desfecho. Talvez seja válido apontar que ele se utilize de um chavão, mas achei válido registrar o contraste de minha opinião com a da maioria.
- O filme parte de um princípio obsoleto, refutado cientificamente, e do qual a ficção volta e meia faz uso (geralmente de forma ruim, a meu ver), de que usamos apenas uma pequena parte do nosso cérebro, podendo "desbloquear" habilidades fantásticas, com a sua utilização plena, como se houvesse um disjuntor, para acioná-las. Imaginei que seria mais uma porcaria, mas surpreendeu até, com a amarração da trama, o desenrolar dos acontecimentos não sendo tão mecânico nem simples, como supus, além de ter outros aspectos positivos, que quebram a expectativa do que se esperaria de um filme ruim padrão. Legal.
- Era uma sequência pela qual ansiava, mas que infelizmente assisti sem expectativas a serem frustradas. Del Toro, que dirigiu e colaborou com a história de Pacific Rim, trabalhou por meses no roteiro do que seria esse filme (o qual ansiava por assistir), concluindo-o e apresentando-o ao estúdio, que, por motivos comerciais, com a venda da Legendary Pictures para um grupo chinês, mudou completamente as diretrizes do longa, transformando-o no que ele se tornou, ao meu ver, um filme barato de orçamento multi milionário. Talvez não o classificasse como tão ruim, não fosse o que Pacific Rim já representava para mim antes dessa continuação.
- Esse TOC de me dispor a assistir filmes e sequências até o final, não importando o sofrimento auto-infligido está me fazendo mal, talvez seja algo a tratar com minha terapeuta...
- Foi um filme de difícil digestão, para mim, por uma razão que foge aos comentários habituais desse longa; nunca assisti a um filme com o desenrolar dos acontecimentos tão forçado! Vamos lá...
Uma mulher, já praticamente cega, tem as economias da operação de seu filho de treze anos, condenado à cegueira, inescrupulosamente furtadas por um policial "amigo" impelido a ceder aos caprichos de sua esposa, simplesmente para que ela não descubra que ele não possui mais recursos para suprir seu padrão de vida, mesmo ele sabendo da finalidade real daquela quantia. Após recuperar o dinheiro, matando o policial, em circunstâncias que nem merecem ser comentadas (nunca fiquei tão impaciente com uma cena), essa mulher se recusa a narrar a versão real dos acontecimentos num tribunal, a fim de cumprir uma promessa (daquelas que a gente faz cruzando os dedos mínimos) de sigilo, feita ao policial (que só serviria para proteger seu casamento), antes dele ter condenado o filho dela a cegueira roubando o dinheiro conquistado a duras penas para sua operação, sendo posteriormente condenada à morte, em decorrência das omissões e mentiras absurdas narradas por ela durante seu julgamento, para proteger a memória desse indivíduo.
Tendo dito isso... a segunda metade do filme é realmente boa! E seu desfecho, a meu ver, sublime, com uma citação inserida de forma genial como epílogo, que traz um sentido ambíguo à reflexão imposta por toda essa história de difícil digestão.
- O filme narra uma trama anterior a do anime, criando novos acontecimentos que se somam a história original sem amputá-la em momento algum. Recria todas as cenas icônicas da animação de forma magistral, em paralelo (sendo um tanto forçada apenas na perseguição do coletor de lixo lobotomizado, mas válida por ser uma boa cena), visto que se tratam de situações rotineiras na vida de Kusanagi (o salto de um edifício em uma missão, a reconstrução de peças avariadas e a mergulho de reflexão habitual de Motoko). Conta com um elenco que, tanto representa bem os personagens, quanto reproduz de forma excelente suas aparências, visto que é comum em animes a presença de personagens sem traços orientais (os personagens com traços orientais assim o foram representados na escolha do elenco, com destaque para Aramaki, interpretado por Takeshi Kitano, e falando em japonês), caracterizando, na minha opinião, uma bela ode ao clássico da ficção científica cyberpunk japonesa de 1995, infelizmente, extremamente injustiçada por quem talvez não compreendeu bem o roteiro ou se apegou demais a esteriótipos de valores morais no mínimo questionáveis (nesse caso).
- Tenho baixado filmes do final da década de 80 e anos 90 que de alguma forma me marcaram na infância e julgava bons, por pura nostalgia mesmo, e para comparar minhas reações de antes com as de agora, o que tem sido divertido até. Há bons filmes que me marcaram nesse período, mas esse me deixou até encabulado; roteiro bosta, cagou em Batman, caralho Burton! Os único aspectos positivos a serem ressaltados (a meu ver) são o cenário gótico e sobretudo a atuação de Nicholson, mas não julgo o filme válido de ser assistido apenas por isso, Nicholson tem atuações melhores em filmes que valem a pena serem vistos (nao apenas por sua atuação).
P.S.: Dito isso, devo confessar que irei assistir Batman - O Retorno, ainda assim (sou masô), mas é como diz o ditado: Faça o que eu digo, não faça o que eu faço (Não recomendo). =P
- Concordo que foi uma temporada mais fraca que a anterior, em termos gerais, mas, ainda assim, ela traz episódios espetaculares (a meu ver), como "USS Callister" (com um apelo emocional a fãs de Star Trek (a série), que funcionou comigo), "Crocodile", com boas doses de angustia já conhecidas da série, e, o que ao meu ver, talvez tenha sido o melhor episódio dentre todas as temporadas: "Black Museum", que tem roteiro pra três longas-metragem Phodas, e talvez tenha sido até um desperdício, dentro de um episódio de aproximadamente uma hora apenas. Essa é minha opinião. =P
- Cuidado! Haviam Ninjas cortadores de cebola na sala onde assisti a esse filme, quase imperceptíveis a olho nu, ouvi relatos parecidos de outros amigos que também o assistiram...
Cara, difícil (para minha pessoa) crer que a galera que deu média baixa ao filme seja fã de TMNT, que assistisse ao desenho ou a série durante a infância, ou que tenha jogado no SNES... Sei lá! Enfim, gosto é que nem senha de cartão, pessoal e intransferível (em tese), mas eu sou fã das tartarugas e achei o filme foda!
Li muita besteira (ao meu ver) nos comentários sobre o filme, até nas avaliações positivas. Chega a ser engraçado, como a gente é tanto do que a gente vê (ou o que a gente enxerga é tanto nosso), e o que está sendo visto pode não ser nada daquilo.
Record of Ragnarok (1ª Temporada)
3.1 70 Assista AgoraParece que esse anime se esforça pra ser ruim, não tem lógica. O desenvolvimento dos personagens é fraco, difícil sentir empatia, as motivações em geral são superficiais (quando não ridículas), a narração é entediante (a trama não ajuda), a adaptação que o anime faz das histórias e personagens mitológicas é absurda, chega a ser revoltante em alguns momentos (foi pra mim), e por fim, as lutas não sustentam essa lambança toda que fizeram (mas ainda assim eu assisti...). Pra não dizer que o anime não acerta em nada...
O desenvolvimento de Adão como personagem não foi de todo mal (ignorando toda a adaptação ordinária da história), bem como o de Sasaki, e só (ao meu ver).
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraUma boa bucha...
Aniquilação
3.4 1,6K Assista Agora- Curti a introdução do filme à trama, sua abordagem e os aspectos visuais, mas não o roteiro no seu decorrer, buscando caminhos relativamente fáceis, dando informações genéricas ou pouco elaboradas e sem profundidade, mas sempre com uma altivez meio arrogante pela suposta complexidade. Sei que isso soa estranho, agora que estou externalizando, mas senti como se o filme se apresentasse com status de obra-prima da ficção, mesmo percorrendo atalhos ou usando artifícios para tal, e isso me incomodou, como se subestimasse minha capacidade de percepção. O que não quer dizer que o filme é ruim, obviamente.
O Poço
3.7 2,1K Assista Agora"Por amor às causas perdidas..."
Now and Then, Here and There
4.3 10É notório o impacto dos acontecimentos narrados na obra, toda crueldade cometida pela ambição, soberba, ódio ou lascívia aqui são descritas de maneira amarga, com enfoque no sofrimento causado e na corrupção gerada por ele, em diferentes contextos de vítimas e algozes, o que destaca a resiliência do protagonista da história, que, no meu ver, é a mensagem principal do anime. Não se trata simplesmente de Shu ignorar as tragédias que acontecem ao seu redor, além das ocorridas com ele. Seu sofrimento e empatia são notórios, bem como sua boa intenção e falta de tato, por vezes, em tentar restabelecer a vitalidade, crenças e esperanças dilaceradas dos personagens que o cercam. Sua singularidade, porém, é o seu espírito inexorável, após ser testemunha, ou vítima, de tanta perversidade e tantos traumas, sem se deixar corromper pela dor ou pelo ódio, ou mesmo abrir mão de qualquer propósito, e desistir de proteger. Não é bem um entretenimento (tsc), mas é uma obra que eu amei conhecer.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3K- Democracia em Vertigem é um recorte, que apresenta de forma superficial, porém objetiva, o panorama político social contemporâneo brasileiro, e a análise da narradora, com uma breve contextualização histórica. Creio que seja um documento relevante, e acessível, por eliminar o ruído da narrativa jornalística da grande mídia, sobretudo como ferramenta de informação para espectadores estrangeiros, e para os menos passionais na discussão política, deslocados em meio a enxurrada de informações que dificultam a conexão entre os acontecimentos descritos, pois não creio que seja capaz de reverter o quadro clínico de quem sofreu lobotomia em massa. Para mim, é marcante observar, nas relações de poder, como a ligação entre as ações e suas motivações reais, apesar de tão simples, permanece incompreensível para uma parcela tão grande da população, é uma realidade espantosa.
O Operário
4.0 1,3K Assista Agora- O filme consegue criar, no primeiro ato, um cenário de tensão angustiante, a sensação de que algo muito ruim e inusitado acontecerá a qualquer momento é somatizada pela atuação impactante de Christian Bale. É uma pena que os padrões sejam escancarados precipitadamente, de forma a tornar o plot twist demasiado previsível, apesar de trazer algo de inusitado. Há uma certa incoerência, que pode incomodar a alguns mais que a outros, mas no fim das contas foi um filme que me agradou, pelos acertos, e pela atuação de Bale.
O Senhor dos Anéis
3.2 119- A animação tem suas qualidades, na minha opinião; gosto do traço dos personagens, dos cenários, mas há recursos usados tão massivamente que causam um contraste visual excessivo, e um estranhamento inevitável, se intensificando no decorrer do filme. A medida que a história se aproxima do clímax, o roteiro elege mal suas prioridades, finalizando-a de uma forma que me deixou descrente de que o filme havia realmente acabado. Foi uma sensação estranha de incredulidade, enquanto subiam os créditos.
O Silêncio
2.5 612 Assista Agora- Filme sem desenvolvimento, que se perde por completo na tentativa de inserir uma trama sem sentido algum no meio da história, ao invés de narrar os acontecimentos de uma jornada longa que é resumida em aproximadamente dois minutos! Para uma conclusão vaga e implausível, sem uma porra de satisfação. ¬¬'
Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald
3.5 1,1K Assista AgoraIntegra uma franquia na qual minha simpatia pelos filmes afeta parcialmente minha crítica. Não deixei de gostar do filme, porém, o mal aproveitamento de personagens como Flamel e Nagini, a superficialidade no desenvolvimento das relações entre casais/pares que o protagonizam (Credence/Nagini, Newt/Tina, Jacob/Queenie), o papel secundário dos animais fantásticos, que dão nome a franquia, relegados a ajudarem o protagonista, vez ou outra, sem muito destaque, frustraram minhas expectativas, sobretudo pelo fato de Rowling estar a frente do roteiro dessa adaptação. Ainda assim aguardo ansiosamente a continuação, na expectativa de que, ao menos, alguns desses defeitos sejam sanados, visto que nenhum deles é irremediável.
A motivação de Queenie para se aliar a Grindelwald, a exemplo das limitações do roteiro, de tão forçada (na forma de sua execução, ao menos) se torna incoerente. A relação pregressa entre Newt e Leta é mostrada de maneira tão limitada (talvez até propositadamente, o que não muda o fato) que afetou minha percepção do impacto causado em Newt (bem como o impacto causado em mim, pela minha empatia,como espectador), com a sua morte; e esses "detalhes" interferiram na minha experiência com o filme.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista Agora- As doses precisas de humor ácido, manifestas em diferentes tons de sarcasmo; as ironias e suas reflexões impostas sob a análise de um vasto espectro de comportamentos e ideais questionáveis, como os presentes nas ilustrações dos esteriótipos de diferentes tipos de supremacistas, no racismo ensinado pela sociedade, na ingenuidade a cerca do significado das coisas, ou na intolerância para com quem luta de forma diferente (porém igualmente válida) em prol de um objetivo em comum, fragmentando a força potencial de uma causa nobre; a profundidade, num discurso repleto de sofrimento e esperança, simultaneamente, hora em paralelo com a superficialidade de um fala desesperada por razão, mas cega pelo ódio, e como o filme sabe transitar, tratando de temas pesados, entre o humor crítico e o drama, fazem dele uma obra prima, para mim. Isso sem falar nas atuações primorosas, na direção genial, nas referências visuais e sonoras ao cinema Blaxploitation, no uso excepcional da câmera em focos e cortes de tela... Enfim, é um filme que recomendo.
Thelma & Louise
4.2 967 Assista Agora- É um filme repleto de considerações a serem feitas, passadas, hora de forma berrante, outrora, de modo tão sutil, através de situações tão triviais, que me impôs um grande exercício de empatia. Além de ter me feito pensar, me fez sentir profundamente, por coisas boas e ruins, que se passam no filme, e o tempo todo, a minha volta. Foi uma experiência inesperadamente tocante, da melhor forma, para mim.
Nunca Diga Seu Nome
2.2 468 Assista Agora- Trata-se de um filme que não se faz relevante em alguns aspectos (nada incomum para o gênero), mas que me entreteve ao desenrolar dos acontecimentos. Havia acabado de assistir a um filme muito ruim e previa que esse seria ainda pior (a expectativa de algo ruim pode tê-lo favorecido em meu julgamento), até que comecei a ser surpreendido com a trama psicológica (de um tipo que me envolve, e que, ao meu ver, foi bem desenvolvida), as interações entre os personagens e até o seu desfecho. Talvez seja válido apontar que ele se utilize de um chavão, mas achei válido registrar o contraste de minha opinião com a da maioria.
Sem Limites
3.8 1,9K Assista Agora- O filme parte de um princípio obsoleto, refutado cientificamente, e do qual a ficção volta e meia faz uso (geralmente de forma ruim, a meu ver), de que usamos apenas uma pequena parte do nosso cérebro, podendo "desbloquear" habilidades fantásticas, com a sua utilização plena, como se houvesse um disjuntor, para acioná-las. Imaginei que seria mais uma porcaria, mas surpreendeu até, com a amarração da trama, o desenrolar dos acontecimentos não sendo tão mecânico nem simples, como supus, além de ter outros aspectos positivos, que quebram a expectativa do que se esperaria de um filme ruim padrão. Legal.
LEGO Batman: O Filme
3.9 383 Assista Agora- Melhor filme do Batman desde Dark Knight ahsuahsuahsuahsuhas
Círculo de Fogo: A Revolta
2.8 491 Assista Agora- Era uma sequência pela qual ansiava, mas que infelizmente assisti sem expectativas a serem frustradas. Del Toro, que dirigiu e colaborou com a história de Pacific Rim, trabalhou por meses no roteiro do que seria esse filme (o qual ansiava por assistir), concluindo-o e apresentando-o ao estúdio, que, por motivos comerciais, com a venda da Legendary Pictures para um grupo chinês, mudou completamente as diretrizes do longa, transformando-o no que ele se tornou, ao meu ver, um filme barato de orçamento multi milionário. Talvez não o classificasse como tão ruim, não fosse o que Pacific Rim já representava para mim antes dessa continuação.
Batman: O Retorno
3.4 850 Assista Agora- Esse TOC de me dispor a assistir filmes e sequências até o final, não importando o sofrimento auto-infligido está me fazendo mal, talvez seja algo a tratar com minha terapeuta...
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista Agora- Foi um filme de difícil digestão, para mim, por uma razão que foge aos comentários habituais desse longa; nunca assisti a um filme com o desenrolar dos acontecimentos tão forçado! Vamos lá...
Uma mulher, já praticamente cega, tem as economias da operação de seu filho de treze anos, condenado à cegueira, inescrupulosamente furtadas por um policial "amigo" impelido a ceder aos caprichos de sua esposa, simplesmente para que ela não descubra que ele não possui mais recursos para suprir seu padrão de vida, mesmo ele sabendo da finalidade real daquela quantia. Após recuperar o dinheiro, matando o policial, em circunstâncias que nem merecem ser comentadas (nunca fiquei tão impaciente com uma cena), essa mulher se recusa a narrar a versão real dos acontecimentos num tribunal, a fim de cumprir uma promessa (daquelas que a gente faz cruzando os dedos mínimos) de sigilo, feita ao policial (que só serviria para proteger seu casamento), antes dele ter condenado o filho dela a cegueira roubando o dinheiro conquistado a duras penas para sua operação, sendo posteriormente condenada à morte, em decorrência das omissões e mentiras absurdas narradas por ela durante seu julgamento, para proteger a memória desse indivíduo.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista Agora- O filme narra uma trama anterior a do anime, criando novos acontecimentos que se somam a história original sem amputá-la em momento algum. Recria todas as cenas icônicas da animação de forma magistral, em paralelo (sendo um tanto forçada apenas na perseguição do coletor de lixo lobotomizado, mas válida por ser uma boa cena), visto que se tratam de situações rotineiras na vida de Kusanagi (o salto de um edifício em uma missão, a reconstrução de peças avariadas e a mergulho de reflexão habitual de Motoko). Conta com um elenco que, tanto representa bem os personagens, quanto reproduz de forma excelente suas aparências, visto que é comum em animes a presença de personagens sem traços orientais (os personagens com traços orientais assim o foram representados na escolha do elenco, com destaque para Aramaki, interpretado por Takeshi Kitano, e falando em japonês), caracterizando, na minha opinião, uma bela ode ao clássico da ficção científica cyberpunk japonesa de 1995, infelizmente, extremamente injustiçada por quem talvez não compreendeu bem o roteiro ou se apegou demais a esteriótipos de valores morais no mínimo questionáveis (nesse caso).
Batman
3.5 831 Assista Agora- Tenho baixado filmes do final da década de 80 e anos 90 que de alguma forma me marcaram na infância e julgava bons, por pura nostalgia mesmo, e para comparar minhas reações de antes com as de agora, o que tem sido divertido até. Há bons filmes que me marcaram nesse período, mas esse me deixou até encabulado; roteiro bosta, cagou em Batman, caralho Burton! Os único aspectos positivos a serem ressaltados (a meu ver) são o cenário gótico e sobretudo a atuação de Nicholson, mas não julgo o filme válido de ser assistido apenas por isso, Nicholson tem atuações melhores em filmes que valem a pena serem vistos (nao apenas por sua atuação).
P.S.: Dito isso, devo confessar que irei assistir Batman - O Retorno, ainda assim (sou masô), mas é como diz o ditado: Faça o que eu digo, não faça o que eu faço (Não recomendo). =P
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista Agora- Concordo que foi uma temporada mais fraca que a anterior, em termos gerais, mas, ainda assim, ela traz episódios espetaculares (a meu ver), como "USS Callister" (com um apelo emocional a fãs de Star Trek (a série), que funcionou comigo), "Crocodile", com boas doses de angustia já conhecidas da série, e, o que ao meu ver, talvez tenha sido o melhor episódio dentre todas as temporadas: "Black Museum", que tem roteiro pra três longas-metragem Phodas, e talvez tenha sido até um desperdício, dentro de um episódio de aproximadamente uma hora apenas. Essa é minha opinião. =P
Extraordinário
4.3 2,1K Assista Agora- Cuidado! Haviam Ninjas cortadores de cebola na sala onde assisti a esse filme, quase imperceptíveis a olho nu, ouvi relatos parecidos de outros amigos que também o assistiram...
As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras
3.0 341 Assista AgoraCara, difícil (para minha pessoa) crer que a galera que deu média baixa ao filme seja fã de TMNT, que assistisse ao desenho ou a série durante a infância, ou que tenha jogado no SNES... Sei lá! Enfim, gosto é que nem senha de cartão, pessoal e intransferível (em tese), mas eu sou fã das tartarugas e achei o filme foda!
O Cheiro do Ralo
3.7 1,1K Assista AgoraLi muita besteira (ao meu ver) nos comentários sobre o filme, até nas avaliações positivas. Chega a ser engraçado, como a gente é tanto do que a gente vê (ou o que a gente enxerga é tanto nosso), e o que está sendo visto pode não ser nada daquilo.