Fiquei incomodada como os personagens diversas vezes são mais cruéis que Melvin. Ele, que tem sérios problemas relacionados ao TOC e o conviveu social, faz esforços estrondosos para tentar agradar e ser aceito por quem ele gosta.
Em contrapartida, a mulher que ele ama constantemente o subjuga de louco, de péssima companhia, etc.
Quem é pior: alguém doente que não se encaixa na sociedade ou alguém "normal" que desmerece o outro?
Me lembro MUITO Fellini. Não necessariamente isso é algo bom. Não consigo ser fisgada por essa deixa homem-mulherengo-arrependido-na-hora-da-morte.
Acho que é só uma copiada do que já havia sido feito em 8 1/2 e atualmente fizeram em Nine. É algo tão comum que homens que nunca se importaram com nada sofram na hora da morte?
Roy Scheider também não convence como mulherengo. As cenas de dança são extraordinárias, mas não achei um grande musical e nem uma grande história.
É muito bonitinho, muito fofinho e a ideia de contar ambos os lados da história é uma casa genial, que traz uma dinâmica e uma amplidão na narrativa muito bacana.
O lance todo amigos é: ninguém é perfeito pra ninguém. Relacionamentos são esquisito e a grama sempre parece mais verde. Mas como 500 Dias com Summer já diria, relacionamentos reais envolvem pessoas reais e ninguém é perfeito, ninguém é um ser humano dos sonhos.
Eu não sabia quem ela era antes do filmes e fui levada a ver porque achei muito interessante esse retrato de outra escritora com Beauvoir. Dito isso, eu não conheço nada da obra da Leduc, nunca li nada.
O que me incomodo no filme é esse ritmo meio esquisito da trama, que você não consegue mensurar o tempo e a própria Leduc. Egoísta, ela vê o amor como uma necessidade fisiologia, tanto que qualquer um é válido para ela, qualquer pessoa que dê o mínimo de atenção ela quer pra si, sem em nenhum momento pensar se ela está sufocando a outra pessoa, se é isso que o outro quer. Ela é tão desesperada pra ser amada por qualquer um, que ela acaba se tornando uma pessoa péssima,
como deixar o Maurice ser assassinado pelo nazismo por causa de dor de cotovelo (porque olha só, ele era gay e não dava pra gosta dela!). A própria relação com a Beauvoir é estranha. Em nenhum momento existe NENHUMA abertura pra qualquer relação amorosa (pelo menos o filme não mostra isso). Ela são claramente pupila e mentora que com o passar dos anos, se tornam amigas.
Fiquei bem decepcionada com a trama e com a imagem de quem foi Violette Leduc.
Como jornalista, acho incrível histórias que te façam se interessar ainda mais pela profissão, pelo ideal de mudar o mundo. A história dos padres molestadores em Boston é realmente forte, é realmente algo para se contado, mas o merecimento é da história.
O roteiro é muito bom? Realmente é e acho que sem isso, uma boa história pode ficar uma história média. Se existe algo para se destacado, com certeza é o roteiro, a direção e os atores coadjuvantes. Muito mais que os atores principais, a trama é dos secundários, onde entre traumas e crimes, toda a trama existe por causa deles.
Rachel McAdams é uma atriz que se reinventou MUITO. Nem de longe lembra Regina George de Meninas Malvadas. Destaque também para o Brian d'Arcy James. Mas Michael Keaton, Mark Ruffalo (o mesmo esquisito de sempre) e John Slattery (que eu amo em Mad Man) tem interpretações que eu achei ok.
Keaton não passa nenhuma emoção, mesmo com toda a culpa e contradições que ele sente por não ter dado luz a história antes, por ter amigos envolvidos, por ter estudado no colégio de molestadores! É sempre a mesma cara, como se nada tivesse realmente afetado ele. Ruffalo parece que é os personagens q ele interpreta, sempre meio esquisito, meio bitolado e Slattery, que teve uma interpretação grandiosa em todos os anos de Mad Man, foi um personagem "estranho": não dava pra saber muito o que ele queria, se ele era legal ou não. Nem entendi pra que q ele veio até agora.
Acho super importante filmes assim ganharem destaque em grandes premiações como o Oscar, mas pra que chorou com a história e pensou o quanto era forte, acho que falta pensar que história assim acontecem todos os dias, durantes muitos e muitos anos. No Brasil, a Folha fez uma entrevista para o TV FOLHA, com o moço mostrando a cara e tudo e dizendo: olha, um padre me molestou e me traumatizou pra sempre. A pergunta que fica é: porque nunca ressoamos essas histórias? Por que isso continua acontecendo? Quando isso vai acaba?
Deveria ganhar só pra fazer Hollywood e toda uma parcela significativa da sociedade norte-americana ficarem com vergonha do passado negro (e vez por outra bem atual).
O filme se faz pelas suas sutilezas. O que um prato quebrado significa? E um atraso? Uma manta? Mais do que o drama em torno de uma doença, o filme vai se construído dos detalhes, de como os pequenos gestos podem afetar a vida de quem amamos, tanto para o bem, quanto para o mal.
A relação entre mãe e filha de Meryl e Renée é super bem construída, mostrando que os laços familiares se constroem nos pequenos gestos, como um prato quebrado que pode virar arte ou lixo.
Tanto a interpretação dos atores Nivaldo Expedito de Carvalho e Júlio Andrade, quanto suas caracterizações, são o ponto alto da trama, onde sua entrega (Júlio faz um Gonzaguinha muito profundo, denso) e seu brilho (Nivaldo traz uma alegria incandescente em sua interpretação) fazem o filme ser envolvente.
De resto, algumas falas são mal digeridas, num embrulhados de palavras que não se entende nada. A trama, que conta desde da adolescência de Gonzagão até a conciliação com o filho, traz informações demais, o que acaba deixando tudo meio raso, meio que apresado.
Acho que se fosse feito um filme para cada um, com participações, a trama poderia ser melhor trabalhada, mais explorada. Até porque, ao meu ver, a ideia de falar sobre a relação de pai e filho músicos, ficou meio embolada na tentativa de se explicar como surgiu Gozangão e Gonzaguinha no cenário musical.
Parcelei em mil pedaços. Em quase momento nenhum a trama me prendeu, na verdade me incomodou o quanto apegada a suas relações amorosas as mulheres eram retratadas.
O final foi a melhor parte, em que a trama se torna mais envolvente e empolgante, principalmente porque os personagens se misturam e sem envolvem. A outra coisa boa, é pode perceber o quanto Almodóvar evoluiu como diretor, tanto no desenvolvimento da parte visual, como nos diálogos e desenvolvimento dos personagens
Não tô sabendo lidar. Não tô sabendo absorver. Sabe quando você chora? E morre? E fica infeliz por um dia inteiro e percebe que a vida pode ser bem triste?
Scarlett O'Hara é a personagem mais chata, egoísta, vil e interesseira do cinema de Ouro de Hollywood. Quase quatro horas querendo matar ela de meia em meia hora.
Existem vários comentários sobre o quanto o filme é longo (quase três horas). Amadeus, sobre a vida do Mozart ou Lawrence da Arábia são bem maiores e isso é só um exemplo. Como você conta a vida inteira de uma pessoa, seus trintas, quarenta anos de vida em 1h30? Pra mim, é impossível.
Spikee Leek e Denzel Washington (que é primoroso no filmes sobre a luta pelos direitos civis) fazem um filme incrível, que construí a narrativa de forma que possamos entender quem foi o filho de um pastor protestante que virou um dos maiores nomes pela luta dos direitos civis. Se não fosse essas três horas, acho que não conseguiria entender a transformação que ele passa na vida.
A caracterização é extremamente bem feita, assim como interpretações e a direção.
Melhor É Impossível
4.0 684 Assista AgoraFiquei incomodada como os personagens diversas vezes são mais cruéis que Melvin. Ele, que tem sérios problemas relacionados ao TOC e o conviveu social, faz esforços estrondosos para tentar agradar e ser aceito por quem ele gosta.
Em contrapartida, a mulher que ele ama constantemente o subjuga de louco, de péssima companhia, etc.
Quem é pior: alguém doente que não se encaixa na sociedade ou alguém "normal" que desmerece o outro?
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraTava indo tudo muito bem, ideia boa, roteiro bem elaborado, suspense bom pra daí eles CAGAREM o final.
O Show Deve Continuar
4.0 126 Assista AgoraMe lembro MUITO Fellini. Não necessariamente isso é algo bom.
Não consigo ser fisgada por essa deixa homem-mulherengo-arrependido-na-hora-da-morte.
Acho que é só uma copiada do que já havia sido feito em 8 1/2 e atualmente fizeram em Nine. É algo tão comum que homens que nunca se importaram com nada sofram na hora da morte?
Roy Scheider também não convence como mulherengo.
As cenas de dança são extraordinárias, mas não achei um grande musical e nem uma grande história.
O Primeiro Amor
4.1 1,3K Assista AgoraÉ muito bonitinho, muito fofinho e a ideia de contar ambos os lados da história é uma casa genial, que traz uma dinâmica e uma amplidão na narrativa muito bacana.
Mas eu particularmente tenho pavor com trama que deixa a história meio que """"aberta""""".
Alta Fidelidade
3.8 692 Assista AgoraO lance todo amigos é: ninguém é perfeito pra ninguém. Relacionamentos são esquisito e a grama sempre parece mais verde. Mas como 500 Dias com Summer já diria, relacionamentos reais envolvem pessoas reais e ninguém é perfeito, ninguém é um ser humano dos sonhos.
Românticos Anônimos
3.9 494Realmente é fofinho, mas poderia ter um roteiro mais bem trabalhado pra tornar a história mais amarradinha, mais gostosinha, mas várias coisinhas.
Violette
4.0 99 Assista AgoraMEU DEUS DO CÉU PQ VIOLETTE LEDUC É ASSIM??
Eu não sabia quem ela era antes do filmes e fui levada a ver porque achei muito interessante esse retrato de outra escritora com Beauvoir. Dito isso, eu não conheço nada da obra da Leduc, nunca li nada.
O que me incomodo no filme é esse ritmo meio esquisito da trama, que você não consegue mensurar o tempo e a própria Leduc. Egoísta, ela vê o amor como uma necessidade fisiologia, tanto que qualquer um é válido para ela, qualquer pessoa que dê o mínimo de atenção ela quer pra si, sem em nenhum momento pensar se ela está sufocando a outra pessoa, se é isso que o outro quer. Ela é tão desesperada pra ser amada por qualquer um, que ela acaba se tornando uma pessoa péssima,
como deixar o Maurice ser assassinado pelo nazismo por causa de dor de cotovelo (porque olha só, ele era gay e não dava pra gosta dela!).
A própria relação com a Beauvoir é estranha. Em nenhum momento existe NENHUMA abertura pra qualquer relação amorosa (pelo menos o filme não mostra isso). Ela são claramente pupila e mentora que com o passar dos anos, se tornam amigas.
Fiquei bem decepcionada com a trama e com a imagem de quem foi Violette Leduc.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraComo jornalista, acho incrível histórias que te façam se interessar ainda mais pela profissão, pelo ideal de mudar o mundo. A história dos padres molestadores em Boston é realmente forte, é realmente algo para se contado, mas o merecimento é da história.
O roteiro é muito bom? Realmente é e acho que sem isso, uma boa história pode ficar uma história média. Se existe algo para se destacado, com certeza é o roteiro, a direção e os atores coadjuvantes. Muito mais que os atores principais, a trama é dos secundários, onde entre traumas e crimes, toda a trama existe por causa deles.
Rachel McAdams é uma atriz que se reinventou MUITO. Nem de longe lembra Regina George de Meninas Malvadas. Destaque também para o Brian d'Arcy James.
Mas Michael Keaton, Mark Ruffalo (o mesmo esquisito de sempre) e John Slattery (que eu amo em Mad Man) tem interpretações que eu achei ok.
Keaton não passa nenhuma emoção, mesmo com toda a culpa e contradições que ele sente por não ter dado luz a história antes, por ter amigos envolvidos, por ter estudado no colégio de molestadores! É sempre a mesma cara, como se nada tivesse realmente afetado ele. Ruffalo parece que é os personagens q ele interpreta, sempre meio esquisito, meio bitolado e Slattery, que teve uma interpretação grandiosa em todos os anos de Mad Man, foi um personagem "estranho": não dava pra saber muito o que ele queria, se ele era legal ou não. Nem entendi pra que q ele veio até agora.
Acho super importante filmes assim ganharem destaque em grandes premiações como o Oscar, mas pra que chorou com a história e pensou o quanto era forte, acho que falta pensar que história assim acontecem todos os dias, durantes muitos e muitos anos. No Brasil, a Folha fez uma entrevista para o TV FOLHA, com o moço mostrando a cara e tudo e dizendo: olha, um padre me molestou e me traumatizou pra sempre. A pergunta que fica é: porque nunca ressoamos essas histórias? Por que isso continua acontecendo? Quando isso vai acaba?
Meu Pé Esquerdo
4.2 420O que Daniel Day-Lewis minha gente.
Ele não para de superar.
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraJohn Hurt em uma atuação de extrema sensibilidade, onde fica claro que a única coisa que o ser humano precisa é ser amado.
Trumbo: Lista Negra
3.9 375 Assista AgoraDeveria ganhar só pra fazer Hollywood e toda uma parcela significativa da sociedade norte-americana ficarem com vergonha do passado negro (e vez por outra bem atual).
Napoleon Dynamite
3.5 389Não faz sentido esse filme ser cultuado. Simplesmente não faz.
Um Amor Verdadeiro
3.7 82 Assista AgoraO filme se faz pelas suas sutilezas. O que um prato quebrado significa? E um atraso? Uma manta?
Mais do que o drama em torno de uma doença, o filme vai se construído dos detalhes, de como os pequenos gestos podem afetar a vida de quem amamos, tanto para o bem, quanto para o mal.
A relação entre mãe e filha de Meryl e Renée é super bem construída, mostrando que os laços familiares se constroem nos pequenos gestos, como um prato quebrado que pode virar arte ou lixo.
Ricki and the Flash: De Volta Para Casa
3.2 295 Assista AgoraTem coisa que nem Meryl Streep salva.
Gonzaga: De Pai pra Filho
3.8 781 Assista AgoraTanto a interpretação dos atores Nivaldo Expedito de Carvalho e Júlio Andrade, quanto suas caracterizações, são o ponto alto da trama, onde sua entrega (Júlio faz um Gonzaguinha muito profundo, denso) e seu brilho (Nivaldo traz uma alegria incandescente em sua interpretação) fazem o filme ser envolvente.
De resto, algumas falas são mal digeridas, num embrulhados de palavras que não se entende nada.
A trama, que conta desde da adolescência de Gonzagão até a conciliação com o filho, traz informações demais, o que acaba deixando tudo meio raso, meio que apresado.
Acho que se fosse feito um filme para cada um, com participações, a trama poderia ser melhor trabalhada, mais explorada. Até porque, ao meu ver, a ideia de falar sobre a relação de pai e filho músicos, ficou meio embolada na tentativa de se explicar como surgiu Gozangão e Gonzaguinha no cenário musical.
Sempre, menos é a melhor opção.
Hotel Transilvânia 2
3.6 427 Assista AgoraSTEVE BUSCEMIi TÁ NO ELENCO!!!
Tirando isso, achei o primeiro beeeem mais interessante. Algumas coisas foram repetidas do filme original.
O que salva: as referências muito bem colocadas e o Dennis fofo.
Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos
4.0 552 Assista AgoraParcelei em mil pedaços. Em quase momento nenhum a trama me prendeu, na verdade me incomodou o quanto apegada a suas relações amorosas as mulheres eram retratadas.
O final foi a melhor parte, em que a trama se torna mais envolvente e empolgante, principalmente porque os personagens se misturam e sem envolvem. A outra coisa boa, é pode perceber o quanto Almodóvar evoluiu como diretor, tanto no desenvolvimento da parte visual, como nos diálogos e desenvolvimento dos personagens
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista AgoraNão tô sabendo lidar. Não tô sabendo absorver.
Sabe quando você chora? E morre? E fica infeliz por um dia inteiro e percebe que a vida pode ser bem triste?
Amigo, a vida pode ser bem triste as vezes.
Mad Max 2: A Caçada Continua
3.8 478 Assista AgoraTô tentando aceitar que Mad Max é super maneiro. Ainda não rolo.
Mad Max
3.6 730 Assista AgoraInterpretações canastronas, muito couro e uma construção de um herói bem forçada.
Vício Inerente
3.5 554 Assista AgoraEsperava beeeem mais
Acho que se eu ver chapada deve dá toda uma diferença.
Os Aventureiros do Bairro Proibido
3.7 569 Assista AgoraO que aprendemos:
- Até na China mitológica existiam neon
- Tigre e o Dragão já mostrava os seus golpes em 1986
Melhores diálogos, tosqueiras, golpes que não dão certos e final cafajeste ever.
...E o Vento Levou
4.3 1,4K Assista AgoraScarlett O'Hara é a personagem mais chata, egoísta, vil e interesseira do cinema de Ouro de Hollywood.
Quase quatro horas querendo matar ela de meia em meia hora.
Malcolm X
4.1 268 Assista AgoraExistem vários comentários sobre o quanto o filme é longo (quase três horas). Amadeus, sobre a vida do Mozart ou Lawrence da Arábia são bem maiores e isso é só um exemplo. Como você conta a vida inteira de uma pessoa, seus trintas, quarenta anos de vida em 1h30? Pra mim, é impossível.
Spikee Leek e Denzel Washington (que é primoroso no filmes sobre a luta pelos direitos civis) fazem um filme incrível, que construí a narrativa de forma que possamos entender quem foi o filho de um pastor protestante que virou um dos maiores nomes pela luta dos direitos civis. Se não fosse essas três horas, acho que não conseguiria entender a transformação que ele passa na vida.
A caracterização é extremamente bem feita, assim como interpretações e a direção.