Últimas opiniões enviadas
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Qualquer comparação com o lendário Gladiador de 2000 seria injusta, dado o impacto cultural e a excelência técnica do original. No entanto, visto de forma independente, a sequela apresenta altos e baixos, resultando numa experiência que entretém, mas dificilmente ficará na memória do público.
Visualmente, existem momentos bons. No campo das interpretações, Denzel Washington destaca-se, trazendo carisma ao seu papel, enquanto Connie Nielsen, aos 60 anos, continua a impressionar com uma beleza e presença marcantes. A atuação de Paul Mescal, pode não ser intensa, mas é competente.
A trama apresenta-se pouco credível, recheada de personagens que resvalam para o caricato. O excesso de violência explícita é outro ponto que poderá afastar parte do público. As divergências históricas são numerosas e, embora se trate de uma obra de ficção, a falta de rigor pode incomodar os mais atentos. A longa duração do filme compromete a fluidez do enredo e dificulta a experiência do espectador.
No geral, Gladiator II é uma obra que diverte, mas que carece da profundidade e impacto emocional.
Hail Dondus!
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Para aqueles que, como eu, não assistiram ao filme original argentino, este remake é capaz de se sustentar por mérito próprio. A ausência de comparação permite apreciar a trama pelo que ela oferece: um mistério envolvente com camadas emocionais profundas. Contudo, é sabido que os remakes enfrentam sempre o desafio de agradar a quem já conhece a obra original.
Este remake de 2015, com um enredo que alterna entre o presente e o passado, desenvolve a narrativa de forma lenta e deliberada, mantendo o espectador atento às camadas que vão sendo reveladas. No entanto, este ritmo poderá parecer cansativo para quem prefere tramas mais diretas.
Julia Roberts afasta-se do seu habitual carisma luminoso para encarnar uma mulher devastada pelo sofrimento. Chiwetel Ejiofor, embora não tão marcante, cumpre bem o seu papel, trazendo uma carga emocional sólida ao personagem. Já Nicole Kidman, com os seus 48 anos à altura das filmagens, demonstra uma presença elegante, que contrasta com o tom sombrio da história.
Para mim, o grande destaque de Secret in Their Eyes é o plot-twist. O desfecho é tão marcante quanto perturbador, levando o espectador a refletir sobre as decisões dos personagens e até onde somos capazes de ir em situações extremas. Em conclusão, é uma boa escolha para quem aprecia histórias que exploram as zonas mais sombrias da alma humana.
Últimos recados
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André Zanarella
Bom dia Jim.
Espero que possamos desenvolver uma amizade
abração
AndréÉ curioso como as cores do mundo real parecem muito mais reais quando vistas no cinema.Laranja Mêcanica
Com uma boa história, visuais impressionantes e uma mensagem positiva, o filme é um exemplo de como expandir uma narrativa clássica com respeito e criatividade. Uma vitória para a Disney, que mantém o elevado padrão de qualidade, e um presente para os fãs. Visualmente, Mufasa é um espetáculo, com paisagens deslumbrantes e animação realista.
Ao explorar temas como perseverança e liderança, o filme mantém o espírito do original, ao mesmo tempo que se destaca como uma história própria. Não se limita a ser um complemento a O Rei Leão, mas sim uma obra com força suficiente para se sustentar por si só.
A trama é bem construída e envolve-nos ao mostrar como Mufasa se tornou o líder respeitado que conhecemos. Ao mesmo tempo, o filme equilibra emoção e aventura, tornando-se uma experiência que agrada tanto a crianças como a adultos. É, sem dúvida, uma excelente escolha para assistir em família.