Na primeira cena de transa do Ali com a Steph, foi a primeira vez que senti um protagonista mais humano, apesar de ainda não ter me convencido. Ainda foi bem tenso.
A única coisa que não sei se entendi foi a tatuagem dela.
é tanta coisa que eu nem sei falar, na real. o aspecto visual é um espetáculo à parte, as músicas tocam no fundo mais fundo do peito e a atuação da emma stone está esplêndida. e que química com o gosling. o filme abusa positivamente de metáforas visuais e sonoras, como na(s) cena(s) do
chazelle se firmando entre a lista dos grandes da atualidade.
eu devia ter anotado todas as minhas impressões e sensações durante o filme, mas sinto que devo fazer só depois. aproveitei cada segundo no cinema sem tirar os olhos da tela. poderia escrever muito mais aqui, mas já está grandinho. supriu todas as minhas expectativas - que não eram baixas. 10/10.
Tyler Durden x Narrador em Clube da Luta, considerando que o Durden estava sempre dois passos à frente. A diferença é que aqui, quem estava dois passos à frente era o criador, e não a criatura
.
Larraín soube utilizar bem da metalinguagem, principalmente nos momentos em que o inspetor questiona
é real ou fruto da imaginação/criação de outro alguém. Isso é feito desde o início do filme e se acentua na parte final do longa. Uma cena que fez isso muito bem foi a do Pablo com o outro cara que não lembro o nome, onde ele chega pra prender o Neruda (na chuva), corta para os dois dentro de uma casa, corta para os dois fora, mas sem chuva, depois corta para os dois fora, com neve.
Uma cena que acho interessante mencionar, é quando o Pablo estava
com roupas pesadas e escuras (inclusive, há uma gradação na cor das suas vestes ao longo do filme) e está treinando tiros. Enquanto isso, a esposa está atrás da janela, como se estivesse atrás de grades. Na hora, fiquei tentando extrair um significado daquela cena, talvez ele estivesse "prendendo" a esposa, ou algo do tipo, mas acredito que foi mais um foreshadowing para a cena em que o inspetor vai prender a Delia, literalmente (ou não hahaha).
para o Peluchuonneau que ele é uma ficcção, o inspetor caminha para dentro de um recinto, e antes dele chegar à porta, tudo o que vemos é a sombra do chapéu dele: a sombra é algo inexistente, é o nome que damos para a ausência de luz. Ou podemos ler também como a sombra de Neruda.
Outra coisa que me chamou a atenção, mas não consegui extrair muito foi a questão dos cavalos. No começo do filme a esposa do Neruda
fala algo como "você sabe cavalgar?" ou "você não sabe cavalgar", não lembro bem. E na segunda metade da história, vemos vários cavalos, inclusive Pablo montado em um deles. Não sei se isso também entra no lance da ficção x realidade, creio que sim.
O filme também me arrancou risadas em vários momentos, a maioria deles se utilizando da ironia:
quando perguntam pro Pablo: "você matou alguém?" e ele responde "escrevendo", ri bem e lembrei, na hora, da perseguição, no Brasil de hoje mesmo, aos COMUNISTAS QUE COMEM CRIANCINHAS quando na real muitas vezes são "só" escritores, músicos, poetas. Outro momento foi quando a trilha sonora transmitia extremo perigo e tudo o que víamos era Neruda e seus parceiros cavalgando tranquilamente na neve, de longe. Conforme o filme foi passando, o inspetor foi se transformando em um PATETA que não conseguia atingir seu objetivo.
Outros momentos que me fizeram arrancar risada foram a "voz de poeta" que sua esposa exigira em certo momento e também quando chamaram uma mulher de Neruda
à rádio para acusá-lo de bigamia e tudo o que ela disse foi que o "Neruda é lindo", assim como o meme "o Lula é lindo". Ri bastante, embora não tenha sido a intenção do diretor (acredito, nunca se sabe né) e ninguém mais na sala de cinema tenha rido comigo hueheuheuhue.
Também achei que o filme demorou a acabar. Digo, imaginei que acabaria um pouco antes, mas o que vi depois foi só poesia atrás de poesia. Não me incomodou ter alongado por uns 5 minutos.
Só não dei 5 porque a primeira metade do filme é realmente arrastada.
"Era uma morte policial: lenta, fria, (não consegui anotar o resto :c)
E, claro, as últimas palavras do narrador e do filme: "Neruda me fez eterno. Sua arte me deu vida. Eu era de papel, agora sou de sangue. Posso escrever os versos mais tristes esta noite."
Impressionante como o Jake Gyllenhaal vem se mostrando, filme após filme, um excelente ator. Só nos últimos três anos, mostrou um trabalho foda em, pelo menos, "O Abutre" e "O Homem Duplicado", além deste filme.
Mas enfim, quanto ao filme, muito interessante a maneira que o Antoine Fuqua aborda a questão de
"matar os seus demônios". Um verso de uma música que gosto muito, da banda brasileira Vespas Mandarinas é "cuidado ao matar os seus demônios", e é isso que o protagonista busca durante o filme.
Eu ia criticar a questão do filme ter "entregado" que a filha iria à arquibancada na luta final, por estar mostrando ela a todo momento, mas acabou que ela não foi, ou seja, não foi algo que o filme tenha entregado de bandeja pra gente, já que não aconteceu.
Interessante também como o Billy tenta, após a perda da esposa, passar a tomar as decisões por ele mesmo, já que isso nunca acontecia - como o próprio protagonista revelou à filha. A "queda" do protagonista foi importantíssima para a construção da história, sobretudo, de superação, sempre na base da esperança - Hope - que, aliás, acho que poderia ser o nome do filme
Outra coisa que observei foi quando o personagem interpretado pelo 50 cent, ainda na primeira parte do filme fala que
o Hope deveria lutar "pela família", e não pelo dinheiro. É o mesmo que Walter White dizia à Skyler em Breaking Bad, mentindo até para si mesmo as verdadeiras motivações para as suas ações.
De maneira geral, esperava menos do filme. Para mim, retratou bem
a queda de um protagonista e o inferno que o mesmo vive para poder se recuperar, em vários aspectos. Sem contar que me fez emocionar nas cenas em que o Billy e a filha, apesar de quererem estar juntos, não poderem. Bom filme.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista Agoratal qual bacurau o filme é sobre um vilarejo que sacaneia com gringo
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I dug his grave with a silver spade
I let him down with a golden chain
And every link I called his name
TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva
2.4 303 Assista Agoraeu fui embora meu amor chorou
eu fui embora meu amor chorou
eu fui embora meu amor chorou
eu fui embora meu amor chorou
TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva
2.4 303 Assista Agoraeu amo o daniel furlan
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista AgoraMontagem sensacional. Jump cuts do começo ao fim, no final já estava habituado.
A forma como a Stephanie é tratada pelos homens durante o filme me deixou bem malzão.
Na primeira cena de transa do Ali com a Steph, foi a primeira vez que senti um protagonista mais humano, apesar de ainda não ter me convencido. Ainda foi bem tenso.
A única coisa que não sei se entendi foi a tatuagem dela.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KEu fiz um vídeo sobre Moana e gostaria muito que vocês não me matassem por compartilhar aqui (será se pode?)
Brigado https://www.youtube.com/watch?v=eTPZ16d0woY
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista Agoraé tanta coisa que eu nem sei falar, na real. o aspecto visual é um espetáculo à parte, as músicas tocam no fundo mais fundo do peito e a atuação da emma stone está esplêndida. e que química com o gosling. o filme abusa positivamente de metáforas visuais e sonoras, como na(s) cena(s) do
café com a gorjeta e com a música "tema" do filme - a que gosling toca no piano ao final - vocês sabem de qual estou falando.
muito bom como as roupas dos personagens mudaram conforme as estações. cena de abertura
muito foda e final à lá whiplash.
eu devia ter anotado todas as minhas impressões e sensações durante o filme, mas sinto que devo fazer só depois. aproveitei cada segundo no cinema sem tirar os olhos da tela. poderia escrever muito mais aqui, mas já está grandinho. supriu todas as minhas expectativas - que não eram baixas. 10/10.
ah, e
jk. fucking. simmons.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista Agoraqueria morar dentro desse filme. fiquei tão triste quando acabou :(
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5Kna cena dos navios só faltou um
"WITNESS MEEEEE"
Westworld - Onde Ninguém Tem Alma
3.3 196eu tive dificuldade de levar o protagonista a sério pelo fato dele parecer o zé bonitinho
Neruda
3.5 81 Assista AgoraO filme aborda a questão do
real x imaginário, tangenciando o cômico em vários momentos com o personagem do Gael García Bernal.
Em certos momentos da trama, a relação Peluchonneau x Neruda me pareceu a relação
(spoiler de Clube da Luta a seguir)
Tyler Durden x Narrador em Clube da Luta, considerando que o Durden estava sempre dois passos à frente. A diferença é que aqui, quem estava dois passos à frente era o criador, e não a criatura
Larraín soube utilizar bem da metalinguagem, principalmente nos momentos em que o inspetor questiona
o seu protagonismo, ao mesmo tempo em que é o narrador do filme "biográfico" de Neruda
A edição do filme também é fantástica. Teve um match cut foda quando
mostra o Neruda de costas, com roupas escuras, e corta para ele todo de branco no mesmo enquadramento, em outro local,
é real ou fruto da imaginação/criação de outro alguém. Isso é feito desde o início do filme e se acentua na parte final do longa. Uma cena que fez isso muito bem foi a do Pablo com o outro cara que não lembro o nome, onde ele chega pra prender o Neruda (na chuva), corta para os dois dentro de uma casa, corta para os dois fora, mas sem chuva, depois corta para os dois fora, com neve.
Uma cena que acho interessante mencionar, é quando o Pablo estava
com roupas pesadas e escuras (inclusive, há uma gradação na cor das suas vestes ao longo do filme) e está treinando tiros. Enquanto isso, a esposa está atrás da janela, como se estivesse atrás de grades. Na hora, fiquei tentando extrair um significado daquela cena, talvez ele estivesse "prendendo" a esposa, ou algo do tipo, mas acredito que foi mais um foreshadowing para a cena em que o inspetor vai prender a Delia, literalmente (ou não hahaha).
Logo após essa cena, onde a Delia fala
para o Peluchuonneau que ele é uma ficcção, o inspetor caminha para dentro de um recinto, e antes dele chegar à porta, tudo o que vemos é a sombra do chapéu dele: a sombra é algo inexistente, é o nome que damos para a ausência de luz. Ou podemos ler também como a sombra de Neruda.
Outra coisa que me chamou a atenção, mas não consegui extrair muito foi a questão dos cavalos. No começo do filme a esposa do Neruda
fala algo como "você sabe cavalgar?" ou "você não sabe cavalgar", não lembro bem. E na segunda metade da história, vemos vários cavalos, inclusive Pablo montado em um deles. Não sei se isso também entra no lance da ficção x realidade, creio que sim.
O filme também me arrancou risadas em vários momentos, a maioria deles se utilizando da ironia:
quando perguntam pro Pablo: "você matou alguém?" e ele responde "escrevendo", ri bem e lembrei, na hora, da perseguição, no Brasil de hoje mesmo, aos COMUNISTAS QUE COMEM CRIANCINHAS quando na real muitas vezes são "só" escritores, músicos, poetas. Outro momento foi quando a trilha sonora transmitia extremo perigo e tudo o que víamos era Neruda e seus parceiros cavalgando tranquilamente na neve, de longe. Conforme o filme foi passando, o inspetor foi se transformando em um PATETA que não conseguia atingir seu objetivo.
Outros momentos que me fizeram arrancar risada foram a "voz de poeta" que sua esposa exigira em certo momento e também quando chamaram uma mulher de Neruda
à rádio para acusá-lo de bigamia e tudo o que ela disse foi que o "Neruda é lindo", assim como o meme "o Lula é lindo". Ri bastante, embora não tenha sido a intenção do diretor (acredito, nunca se sabe né) e ninguém mais na sala de cinema tenha rido comigo hueheuheuhue.
Também achei que o filme demorou a acabar. Digo, imaginei que acabaria um pouco antes, mas o que vi depois foi só poesia atrás de poesia. Não me incomodou ter alongado por uns 5 minutos.
Só não dei 5 porque a primeira metade do filme é realmente arrastada.
Algumas das citações que achei do caralho!
"Para escrever bem, é preciso saber apagar."
"Persegui a águia, mas não sei voar."
"Eu também me escrevi."
"Era uma morte policial: lenta, fria, (não consegui anotar o resto :c)
E, claro, as últimas palavras do narrador e do filme: "Neruda me fez eterno. Sua arte me deu vida. Eu era de papel, agora sou de sangue. Posso escrever os versos mais tristes esta noite."
Por fim,
Neruda, no filme, assume o papel, sobretudo, de criador. Afinal, quem é o protagonista do filme? Peluchonneau, Neruda ou a própria criação artística?
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraImpressionante como o Jake Gyllenhaal vem se mostrando, filme após filme, um excelente ator. Só nos últimos três anos, mostrou um trabalho foda em, pelo menos, "O Abutre" e "O Homem Duplicado", além deste filme.
Mas enfim, quanto ao filme, muito interessante a maneira que o Antoine Fuqua aborda a questão de
"matar os seus demônios". Um verso de uma música que gosto muito, da banda brasileira Vespas Mandarinas é "cuidado ao matar os seus demônios", e é isso que o protagonista busca durante o filme.
Eu ia criticar a questão do filme ter "entregado" que a filha iria à arquibancada na luta final, por estar mostrando ela a todo momento, mas acabou que ela não foi, ou seja, não foi algo que o filme tenha entregado de bandeja pra gente, já que não aconteceu.
Interessante também como o Billy tenta, após a perda da esposa, passar a tomar as decisões por ele mesmo, já que isso nunca acontecia - como o próprio protagonista revelou à filha. A "queda" do protagonista foi importantíssima para a construção da história, sobretudo, de superação, sempre na base da esperança - Hope - que, aliás, acho que poderia ser o nome do filme
Outra coisa que observei foi quando o personagem interpretado pelo 50 cent, ainda na primeira parte do filme fala que
o Hope deveria lutar "pela família", e não pelo dinheiro. É o mesmo que Walter White dizia à Skyler em Breaking Bad, mentindo até para si mesmo as verdadeiras motivações para as suas ações.
De maneira geral, esperava menos do filme. Para mim, retratou bem
a queda de um protagonista e o inferno que o mesmo vive para poder se recuperar, em vários aspectos. Sem contar que me fez emocionar nas cenas em que o Billy e a filha, apesar de quererem estar juntos, não poderem. Bom filme.
A Fantástica Fábrica de Chocolate
3.7 2,2K Assista AgoraA referência a 2001 foi sensacional! Hahahahahaha
Psicose e Beatles também me fizeram rir bem.