Não imaginava que se tratasse de terror trash. Assisti às cegas. O início é interessante, gera expectativa, mas não consegui acreditar no que vi. Muitas situações e falas bem forçadas. O que mais gostei, com certeza foi a existência do David.
O objetivo da seção de comentários do filmow é criticar, seja positiva ou negativamente. Se as pessoas possuem argumentos sobre o que acham de algo que assistem, que bom, pois é o mínimo que uma crítica construtiva precisa ter, e é melhor do que vir aqui e comentar algo infundado. Se não quiser discutir, é só se poupar de comentários.
Terminei de assistir essa série hoje. Demorei muito - entre umas duas semanas - para assistir tudo, já que não tinha me prendido no início. Ela melhorou com o passar dos episódios mas ainda continua sendo bem ruim, tanto pela expectativa criada, por ser da Netflix e brasileira, quanto pelos diversos problemas de enredo, figurino, cenário e atuação, ou seja, tudo. Dizer que críticas são complexo de vira-lata é subestimar o potencial do nosso audiovisual. Podemos fazer melhor, como já fizemos. Fora que subestima também a capacidade crítica de quem assiste.
Começando pelo enredo: a grande problemática é saber sobre o contexto geopolítico daquela sociedade. Só assim as coisas começam a fazer sentido na cabeça do telespectador. Por isso, não é muito lógico tomar partido até que todas essas perguntas estejam com suas devidas respostas: a que estado anda o Brasil? Ou não se trata de nenhum país como o nosso num futuro distante? Por que há uma cidade no meio de um buraco improdutivo? Qual a razão das pessoas viverem ali? Onde estão as matérias primas necessárias para o desenvolvimento local e pra sustento? Alimento, água, etc. O que impede ao povo do "lado de cá" de se desenvolver por conta própria? Se todos têm consciência de ação (e se não têm, por quê?), não seria possível uma mudança? Mesmo que o único impedimento fosse a tecnologia, isso não garantiria o estado sub-humano em que eles vivem. Como isso é reforçado por incapacidade no "lado de cá"? Se há força de trabalho e organização, mesmo que para mudança de ambiente, nada daquilo se justifica. Se participar do processo é algo voluntário e não decidido por um poder estatal ou totalitário, qual a razão para a causa existir? Pensando que o Maralto foi formado por um casal em uma ilha pequena e incapaz de abrigar 200 milhões de pessoas (isso no pressuposto de uma nação como o Brasil), como seria possível atender a demanda dos outros 97%? Se a iniciativa e organização de um casal foi capaz de criar uma sociedade ideal, o que impediria a ação de outras pessoas da mesma forma, paralelamente? A existência de uma religião para eles chega a ser risível. Foi um casal humano, não divino! A não ser que a inteligência e empreendimento sejam características divinas. Se apenas eles podem se tirar daquela situação, o processo se tornaria algo inútil, uma vez que haveriam possibilidades infinitas de desenvolvimento fora daquela Ilha e daquele buraco. E o fato do processo ser extremamente antiético e injusto não obriga ninguém a fazer parte dele. Enfim, são perguntas que espero que a série responda. É muito importante para entender toda a trama.
Quanto ao figurino, fotografia e ao cenário, o que mais me incomodou foi a mudança drástica na atmosfera militar do piloto original, que era mais sombria, preta e branca, com cenários de concreto cinzas e uma burocracia característica de um estado totalitário mais crível do que todo o efeito de luzes, vidros e aço cromado do processo feito pela Netflix. Se antes havia um poder autoritário militar no piloto, que demonstrava uma forma mais incisiva contra os direitos humanos e uma razão mais fundamentada pra todos os problemas, nessa versão mais humanizada e "livre", por se tratar de algo voluntário (ainda que recheado de crimes), a coerção durante o processo não se mostrou tão forte. Fica até implícita uma simpatia por todo o processo quando você vê que todas as pessoas que o compõe são tão humanas e recheadas de dramas pessoais quanto os participantes. O Ezequiel é um grande exemplo. A atmosfera futurista deu uma sensação de limpeza, ainda que cansativa, e é muito inverossímel que aquilo se mantenha como contraste ao circo de cores e trapos das favelas pixadas no buraco. Uma coisa que me incomodou também, pelo figurino, foi a necessidade de todos vestirem roupas rasgadas e pintarem a cara de sujeira. Nem mendigos ou as populações mais carentes se vestem assim. Isso foi muito forçado, até mesmo para ambientação "poética" e colorida.
Quanto à atuação, eu poderia fazer algumas ressalvas a alguns personagens, Joana, Rafael e Julia. De resto, os que vi foram muito ruins, inconstantes, inverossímeis e não passaram muita emoção. O pai do Fernando era até engraçado de tão difícil de crer no que ele dizia, pela atuação mesmo. As atitudes deles são estranhas em determinados momentos. Porque o Fernando desistiria do processo por uma desconhecida pertencente a causa que ele repugna? Foi tão gratuito que deu raiva. Espero de verdade que a segunda temporada melhore a série e que se fundamentem essas questões que apontei.
Gostei do anti-romantismo no fim. Aquela crítica realista à idealização idiota da pessoa perfeita que não existe. Margo existia apenas como um papel de garota enigmática e problema, no imaginário daquelas pessoas, daí o trocadilho besta. Senti a falta de um "cê num tinha nem que tá aqui, linda" na cena do encontro.
Fiquei esperando um beijo clichê, mas gostei do abraço entre amigos no fim. Ela não é uma personagem feminina romântica e estereotipada, bom ressaltar.
As atuações são ruins. Muito caricatas e forçadas até para uma produção nacional de comédia/drama. O enredo é muito mal construído e cheio de furos. Há um apelo espírita evidente e um revival de Ghost indiscutível... Mas, no geral, achei muito bonitinho, estilo sessão da tarde, que super valeu a pena ter visto pelo que se propõe. Terem focado na relação problemática entre mãe e filha, e também na crítica à supervalorização da beleza e do corpo em detrimento das relações interpessoais, me deixou bem reflexivo durante o filme. Eu me coloquei no lugar das pessoas e compreendi certas coisas da minha vida mesmo. Acho que foi isso que me deu um saldo positivo no final.
"Eu vou transformá-lo numa pulga! Uma pulguinha inofensiva! Aí eu coloco a pulga dentro de uma caixa, depois coloco a caixa dentro de outra caixa e depois mando pra mim mesma pelo correio! E quando ela chegar... HA HA HAHA AH! Eu esmago com um martelo! É brilhante! É brilhante! É genial!"
Adorei, história divertida, me deu vontade de rever o primeiro. E com certeza deveriam fazer mais filmes deles, seria genial se fosse com a Boo crescida.
Achei bem chato, tem um discurso histórico-social que não me agrada, além disso o desenho parece bem amador se comparado com animações estrangeiras bem mais antigas, pelo pouco esmero com a produção, a dublagem que não corresponde com os movimentos labiais, etc. Não é por que é brasileiro que tenho que aplaudir esse filme.
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraNão imaginava que se tratasse de terror trash. Assisti às cegas. O início é interessante, gera expectativa, mas não consegui acreditar no que vi. Muitas situações e falas bem forçadas. O que mais gostei, com certeza foi a existência do David.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraO objetivo da seção de comentários do filmow é criticar, seja positiva ou negativamente. Se as pessoas possuem argumentos sobre o que acham de algo que assistem, que bom, pois é o mínimo que uma crítica construtiva precisa ter, e é melhor do que vir aqui e comentar algo infundado. Se não quiser discutir, é só se poupar de comentários.
Terminei de assistir essa série hoje. Demorei muito - entre umas duas semanas - para assistir tudo, já que não tinha me prendido no início. Ela melhorou com o passar dos episódios mas ainda continua sendo bem ruim, tanto pela expectativa criada, por ser da Netflix e brasileira, quanto pelos diversos problemas de enredo, figurino, cenário e atuação, ou seja, tudo.
Dizer que críticas são complexo de vira-lata é subestimar o potencial do nosso audiovisual. Podemos fazer melhor, como já fizemos. Fora que subestima também a capacidade crítica de quem assiste.
Começando pelo enredo: a grande problemática é saber sobre o contexto geopolítico daquela sociedade. Só assim as coisas começam a fazer sentido na cabeça do telespectador. Por isso, não é muito lógico tomar partido até que todas essas perguntas estejam com suas devidas respostas: a que estado anda o Brasil? Ou não se trata de nenhum país como o nosso num futuro distante? Por que há uma cidade no meio de um buraco improdutivo? Qual a razão das pessoas viverem ali? Onde estão as matérias primas necessárias para o desenvolvimento local e pra sustento? Alimento, água, etc. O que impede ao povo do "lado de cá" de se desenvolver por conta própria? Se todos têm consciência de ação (e se não têm, por quê?), não seria possível uma mudança? Mesmo que o único impedimento fosse a tecnologia, isso não garantiria o estado sub-humano em que eles vivem. Como isso é reforçado por incapacidade no "lado de cá"? Se há força de trabalho e organização, mesmo que para mudança de ambiente, nada daquilo se justifica. Se participar do processo é algo voluntário e não decidido por um poder estatal ou totalitário, qual a razão para a causa existir? Pensando que o Maralto foi formado por um casal em uma ilha pequena e incapaz de abrigar 200 milhões de pessoas (isso no pressuposto de uma nação como o Brasil), como seria possível atender a demanda dos outros 97%? Se a iniciativa e organização de um casal foi capaz de criar uma sociedade ideal, o que impediria a ação de outras pessoas da mesma forma, paralelamente? A existência de uma religião para eles chega a ser risível. Foi um casal humano, não divino! A não ser que a inteligência e empreendimento sejam características divinas. Se apenas eles podem se tirar daquela situação, o processo se tornaria algo inútil, uma vez que haveriam possibilidades infinitas de desenvolvimento fora daquela Ilha e daquele buraco. E o fato do processo ser extremamente antiético e injusto não obriga ninguém a fazer parte dele.
Enfim, são perguntas que espero que a série responda. É muito importante para entender toda a trama.
Quanto ao figurino, fotografia e ao cenário, o que mais me incomodou foi a mudança drástica na atmosfera militar do piloto original, que era mais sombria, preta e branca, com cenários de concreto cinzas e uma burocracia característica de um estado totalitário mais crível do que todo o efeito de luzes, vidros e aço cromado do processo feito pela Netflix. Se antes havia um poder autoritário militar no piloto, que demonstrava uma forma mais incisiva contra os direitos humanos e uma razão mais fundamentada pra todos os problemas, nessa versão mais humanizada e "livre", por se tratar de algo voluntário (ainda que recheado de crimes), a coerção durante o processo não se mostrou tão forte. Fica até implícita uma simpatia por todo o processo quando você vê que todas as pessoas que o compõe são tão humanas e recheadas de dramas pessoais quanto os participantes. O Ezequiel é um grande exemplo. A atmosfera futurista deu uma sensação de limpeza, ainda que cansativa, e é muito inverossímel que aquilo se mantenha como contraste ao circo de cores e trapos das favelas pixadas no buraco.
Uma coisa que me incomodou também, pelo figurino, foi a necessidade de todos vestirem roupas rasgadas e pintarem a cara de sujeira. Nem mendigos ou as populações mais carentes se vestem assim. Isso foi muito forçado, até mesmo para ambientação "poética" e colorida.
Quanto à atuação, eu poderia fazer algumas ressalvas a alguns personagens, Joana, Rafael e Julia. De resto, os que vi foram muito ruins, inconstantes, inverossímeis e não passaram muita emoção. O pai do Fernando era até engraçado de tão difícil de crer no que ele dizia, pela atuação mesmo. As atitudes deles são estranhas em determinados momentos. Porque o Fernando desistiria do processo por uma desconhecida pertencente a causa que ele repugna? Foi tão gratuito que deu raiva. Espero de verdade que a segunda temporada melhore a série e que se fundamentem essas questões que apontei.
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraClichês a parte, vale uma reflexão.
Gostei do anti-romantismo no fim. Aquela crítica realista à idealização idiota da pessoa perfeita que não existe. Margo existia apenas como um papel de garota enigmática e problema, no imaginário daquelas pessoas, daí o trocadilho besta. Senti a falta de um "cê num tinha nem que tá aqui, linda" na cena do encontro.
A Garota que Conquistou o Tempo
4.1 320Atmosfera leve. :3
Só gera tensão no final, mas consegue ser fofo.
Fiquei esperando um beijo clichê, mas gostei do abraço entre amigos no fim. Ela não é uma personagem feminina romântica e estereotipada, bom ressaltar.
Early Experiments 16mm
3.8 29Tape de O Chamado.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraFui ver achando que ia odiar, gostei. Talvez a baixa expectativa se relacione com a nota, mas gostei da atmosfera e o final.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraNão esperava algo tão simples assim. É tanto hype que engana. O ideal "anarco" é interessante, mas raso.
*quote de tumblr em gif preto e branco*
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraRachel Portman e essa trilha sonora maravilhosa. Dá vontade de assistir de olhos fechados.
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraPara quem não suporta "super heróis" o filme é até interessante.
Linda de Morrer
2.5 204As atuações são ruins. Muito caricatas e forçadas até para uma produção nacional de comédia/drama. O enredo é muito mal construído e cheio de furos. Há um apelo espírita evidente e um revival de Ghost indiscutível... Mas, no geral, achei muito bonitinho, estilo sessão da tarde, que super valeu a pena ter visto pelo que se propõe. Terem focado na relação problemática entre mãe e filha, e também na crítica à supervalorização da beleza e do corpo em detrimento das relações interpessoais, me deixou bem reflexivo durante o filme. Eu me coloquei no lugar das pessoas e compreendi certas coisas da minha vida mesmo. Acho que foi isso que me deu um saldo positivo no final.
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraAdorei. A sociedade em sua forma mais crua.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KBem interessante. Gostei muito da simetria das cenas e o efeito 2d com fundos e sombras.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraFoi só ver o filme pra Tristeza pegar o controle de todos aqui. Azulzinha safada.
Perfect Blue
4.3 815Me deixou um tanto paranóico...
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraQueria descrever esse filme com aquele gif "mind blow".
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraMuita enrolação. Não deveria ser dividido.
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraEsse ator me lembra o Aécio.
Mulan
4.2 1,1K Assista AgoraMulan >>>> abismo >>>>> Frozen
Les Revenants: A Volta dos Mortos (1ª Temporada)
4.5 318Há tempos não via uma série tão enigmática. Destaque pra Enya no elenco, rs.
A Nova Onda do Imperador
3.7 684 Assista Agora"Eu vou transformá-lo numa pulga! Uma pulguinha inofensiva! Aí eu coloco a pulga dentro de uma caixa, depois coloco a caixa dentro de outra caixa e depois mando pra mim mesma pelo correio! E quando ela chegar... HA HA HAHA AH! Eu esmago com um martelo! É brilhante! É brilhante! É genial!"
My life as Liz (1ª Temporada)
4.2 136Ai, quando eu era adolescente, rs. Nostalgia mesmo. Adoro o cover de The Funeral e o final da série.
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista AgoraO que foi esse final? Aguardando ansioso pela quinta temporada.
Universidade Monstros
3.9 1,8K Assista AgoraAdorei, história divertida, me deu vontade de rever o primeiro. E com certeza deveriam fazer mais filmes deles, seria genial se fosse com a Boo crescida.
Uma História de Amor e Fúria
4.0 657Achei bem chato, tem um discurso histórico-social que não me agrada, além disso o desenho parece bem amador se comparado com animações estrangeiras bem mais antigas, pelo pouco esmero com a produção, a dublagem que não corresponde com os movimentos labiais, etc. Não é por que é brasileiro que tenho que aplaudir esse filme.