O mais incrível disso a série não aparece nem no top 10 da Netflix! O povo não sabe o que é bom! Lembrando que a série é baseada no livro de Patrícia Highsmith do qual o roteirista adaptou a versão atual
O que deixou Tom tão interessante no original "O Talentoso Ripley", é que Matt Damon o interpretou tão jovem, inexperiente e de aparência inocente. Este Tom do Andrew Scott, grita: psico-assassino a um quilômetro de distância. Na visão de Ripley, pessoas são objetos que são usados e podem de acordo com as circunstâncias serem descartados. Também gostei muito do espelhamento entre Ripley e Caravaggio, como ambos são "duplos" como artistas e também compartilham traços de psicopatia.
Achei o figurino muito simbólico! No início o Ripely usa roupas escuras e o Dick roupas claras. A medida em que eles vão convivendo isso vai se invertendo até o Ripley absorver toda a apresentação do Dick, inclusive objetos que são sua marca registrada. O uso da cor para tipificar personagens é um recurso muito rico, e achei excelente como isso foi usado dentro da limitação da fotografia em preto e branco.
E, se alguém se interessar, a série é baseada em uma trilogia da escritora americana Patrícia Highsmith. Ambos, filme e série da Netflix, em minha opinião são ótimos, capturando formas diferentes de se interpretar a obra, mas, o livro ainda é insuperável. Gostaria do show ter explorado mais este aspecto artístico.
Que série maravilhosa! A trama é tão interessante e Ripley tem uma personalidade tão instigante, que eu pretendo reler a obra original "O Talentoso Ripley".
Tendo Andrew Scott, Steven Zaillian (responsável por uma das melhores mini séries da história que é The Nigh Of) e você aclamando desse jeito, não tem como deixar passar! Uma coisa é certa, onde tem Andrew Scott tem TALENTO, e ACLAMAÇÃO.
Estou surpreso que agora tenham havido três temporadas pois os roteiristas e diretores não colocar a mesma dinâmica da serie Hawaii Five-0.
Por um lado, a série não tem ninguém que realmente use principalmente atores desconhecidos que certamente não são maus mas não tem o que é preciso para usar uma série dessa franquia e fascinar os fãs por muito tempo depois da primeira metade da segunda temporada foi uma brisa. Mesmo depois da saída das pessoas mais importantes, a série mãe NCIs já não me interessa. Gary Cole, de quem gosto muito e já assisti filmes entusiasticamente em muitas séries, infelizmente não se encaixa no NCIS, não funciona, mas não é por causa da sua atuação e sim por ser muito polarizado. Eu teria desejado que o McGee estivesse liderando a equipe que ele merecia estar na vanguarda, mas infelizmente os produtores decidiram de forma diferente, o que não leva a que a série fosse mais fascinante. Acho que eles deviam ter terminado depois da 20a temporada.
Pena que eu acho que o NCIS New Orleans só fez sete temporadas. Eu teria adorado ter visto mais do Rei (Scotts Bakula), especialmente porque Bakula é um dos meus atores favoritos de todos os tempos, mas de alguma forma ele nunca tem a chance de provar todo o seu talento de atuação. Infelizmente, todas as séries em que ele tem um papel principal nunca duram muito tempo. Eu adoraria ter mais temporadas com Star Trek Enterprise e New Orleans. Mas isso é Minha opinião e gosto.
A Metamorfose de Malcolm X: Uma Viagem Através dos Livros
Nascido Malcolm Little em 1925, em Omaha, Nebraska, a vida de Malcolm X foi um testemunho do poder da transformação através da auto educação. Seus primeiros anos foram marcados por dificuldades e delinquência, levando a uma sentença de prisão onde ele iria passar por uma profunda metamorfose. Foi dentro dos limites de uma cela de prisão que Malcolm X descobriu o poder transformador dos livros, uma descoberta que não só remodelaria a sua própria consciência, mas também deixaria uma marca indelével no mundo.
O despertar na prisão
O encarceramento de Malcolm X tornou-se o crucível improvável para o seu renascimento intelectual. Sentindo-se sem educação e incapaz de se expressar em letras, ele embarcou em um rigoroso programa autodidacta para dominar a palavra escrita . Ele começou por copiar todo o dicionário, uma tarefa meticulosa que expandiu seu vocabulário e melhorou suas habilidades de escrita. Esta auto disciplina lançou as bases para os seus vorazes hábitos de leitura.
No silêncio da sua cela, Malcolm X leu tudo o que podia colocar as mãos. Sua lista de leitura era extensa, variando da história à filosofia, abrangendo as lutas das comunidades africanas e o impacto do racismo. Juntou-se às aulas educacionais para promover os seus estudos e participou de debates na prisão, onde o seu conhecimento recém-descoberto lhe deu uma vantagem sobre os seus oponentes.
O poder da auto-educação
A jornada de auto educação de Malcolm X foi um farol de esperança para aqueles que se sentiram marginalizados e sem voz. Ele demonstrou que aprender e falar a mente eram ferramentas poderosas para a libertação pessoal. Sua experiência na prisão ensinou-lhe mais sobre o mundo, e especificamente sobre a história negra, do que ele acreditava que alguma vez teria aprendido num ambiente de educação formal.
Através de sua busca incansável pelo conhecimento, Malcolm X emergiu como um principal porta-voz do separatismo negro, defendendo que os americanos negros cortassem os laços com a comunidade branca. A sua visão radical dos direitos civis foi moldada pelos livros que leu, o que o ajudou a articular uma filosofia que combinava conhecimento político com uma profunda compreensão da discriminação racial.
A transformação e o legado
A transformação de Malcolm X de um bandido para um ministro muçulmano é vividamente narrada em sua autobiografia, co-autoria com Alex Haley . Sua conversão ao verdadeiro Islã durante uma peregrinação a Meca ajudou-o a confrontar sua raiva e a reconhecer a irmandade de toda a humanidade, levando-o a renunciar a muitas de suas crenças antigas. A autobiografia tem sido celebrada como um trabalho crucial para a compreensão da justiça social e da discriminação racial.
O legado de Malcolm X não está apenas nas suas ideias e discursos radicais, mas também na sua demonstração de como a mudança é possível a partir de dentro. A sua história de vida, contada através da sua autobiografia, continua a inspirar e desafiar os leitores, oferecendo uma visão radical para os direitos civis que permanece relevante hoje. A história de Malcolm X é um lembrete poderoso de como os livros podem moldar o destino de uma pessoa. Sua transformação de Malcolm Little para Malcolm X foi alimentada pelas palavras e ideias que ele encontrou em suas leituras. Aprendeu a ler, escrever, falar e inspirar outros, tornando-se um símbolo do poder da auto-educação e da busca da verdade.
Baseada em um romance de mesmo nome, Xógum: A Gloriosa História do Japão chegou ao Star+ com números impressionantes -- tal qual a primeira adaptação do livro.
Se tratando de uma adaptação de livros sobre um império e diferentes casas querendo o poder, muitos associaram a série a Game of Thrones. No entanto, o próprio diretor falou que ela parece mais com outro sucesso da HBO: Succession.
Mais Succession do que Game of Thrones
O diretor de Xógum, Jonathan van Tulleken, falou sobre as comparações que a série tem ganhado com Game of Thrones: “Este é um mundo perigoso onde a violência pode surgir do nada, mas o perigo real está nas conspirações. Uma conversa pode ser tão perigosa quanto qualquer outra coisa. Uma comparação melhor (do que Game of Thrones) seria Succession ou House of Cards".
Xógum terá uma segunda temporada?
A primeira adaptação de Xógum, feita pela NBC em 1980 foi uma minissérie com cinco episódios.
Os showrunners de Shōgun, Rachel Kondo e Justin Marks, esclareceram que uma segunda temporada é improvável, pois a série foi concebida desde o início como uma adaptação fiel do romance homônimo de James Clavell.
Michael Clavell, produtor executivo, disse que poderiam pensar em novas histórias caso a audiência as queira. Porém, Justin Marks, outro produtor executivo, disse que a primeira temporada acabará junto do livro, contando uma história que não teria continuação.
Xógum e seu impacto cultural
A minissérie dos anos 80 foi bastante impactante para a TV norte-americana. Dentre vários tabus quebrados, foi a primeira vez que uma cena de decapitação e a primeira vez que a palavra "mijo" apareceram na TV do país.
A média de audiência da minissérie foi de 26.3 milhões de expectadores. Ou seja, quase 33% das TV dos EUA assistiram o programa. Na época, essa foi a segunda maior audiência da história.
Há quem diga que toda essa atenção ao Japão que a minissérie deu, resultou numa explosão de comida japonesa nos EUA (e por consequência, no mundo).
"Xógum: A Gloriosa Saga do Japão" não deve ganhar uma segunda temporada, de acordo criadores da série. Número iniciais colocam a série do Disney+ com mais audiência do que "O Urso" e "Fargo".
“Amamos como o livro termina; foi uma das razões pelas quais nós dois sabíamos que queríamos fazer isso – e terminamos exatamente nesse lugar".
- via THR
Que ótima notícia. Assisti aquela com Richard Charbelain dos anos 80 também . Essa está fantástica.. 🥳🥳🥳🥳
No entanto apesar de ter muita coisa do livro acredito a maior diferença é para mim a mudança que justifica a maioria das alterações do livro para serie e que o livro foi escrito por um ocidental falando sobre elementos no Japão o que não e de maneira nem uma um defeito pois o livro é uma obra de arte eu amo esse livro . No entanto a série é dirigida por pessoas da cultura japonesa . Acredite isso muda muito o clima da narrativa mais isso é uma impressão minha . Se gostou da série recomendo fortemente le o livro pois para mim são duas obras bem distintas. A série está muito bem feita, enquadrando à realidade da época. tenho estado a gostar muito. Bons atores e uns bem conhecidos do público. No entanto, uma parcela do público fico muito triste com uma única situação, falam dos portugueses na série, e personagens encarnam o povo português, se assim o é, porquê que estão a falar em inglês? Para alguns, não tem sentido nenhum, foi uma falha enorme da realização/produção, o que é uma pena, a língua portuguesa nesta série dava outro encanto e beleza no desenrolar desta série histórica.
Vimos algumas pessoas reclamando o fato dos portugueses falarem em Inglês ao invés da língua portuguesa, mas creio que isso irrelevante, levando ao fato de que o foco da série são os japoneses e esses sim dialogam no seu próprio idioma, sem contar o fato de que a série perderia audiência em vários países cujo idioma predominante é o inglês.
Série com começo, meio e fim. Sem enrolação, encheção de linguiça, etc... melhor usar a experiência para adaptar outros épicos do que estragar o que já foi bem feito
Uma empreitada tecnológica envolta por escândalos e processos judiciais.
A década de 1990 foi bastante promissora para projetos envolvendo tecnologia, ponto de partida para muitas inovações que ainda hoje são uteis para o nosso cotidiano. Internet, celulares, computadores, softwares, vendas realizadas presencialmente que se tornaram possíveis por meio da virtualidade. Muitas coisas positivas, com alguns impactos negativos, afinal, tendo o fator humano envolvido, torna-se complicado prever uma horizontalidade na dimensão dos resultados desta interação. Lançada em 2021, Batalha Bilionária: O Caso Google Earth é uma minissérie em quatro longos capítulos, focada em radiografar os desdobramentos de um projeto do período que rendeu debates até recentemente: o suposto roubo da valiosa estrutura do software Terravision, concebido pela equipe dos alemães Carsteen Schleiter e Juri Muller, interpretados por Leonard Scheicher e Marius Ahrendt na fase mais jovem e por Mark Waschke e Misel Maticevic na fase mais madura, respectivamente. Segundo os envolvidos no processo judicial apresentado pela produção, um indivíduo teria recebido informações demais sobre a iniciativa e projetado algo semelhante no território Google, dominante na seara da tecnologia, como nós todos sabemos.
Com direção de Robert Thalheim, também responsável pelo roteiro, juntamente com Oliver Ziegenbalg, Batalha Bilionária: O Caso Google Earth aborda indivíduos acossados pelo esquema predatório das corporações gigantescas. Vítimas da falta de experiência, algo que culminou na empolgação excessiva e, consequentemente, na entrega de informações demais diante de um software com potencial econômico grandioso, contemplamos a briga destas figuras ficcionais, inspiradas em idealizadores da vida real, impactados pela maneira como tiveram uma brilhante ideia tomada de assalto. Em duas linhas temporais, a narrativa mantém um paralelo entre os anos 1990, era de imersão nas ideias, idas e vindas, criação de protótipos, testagem com o público, reunião com patrocinadores, dentre outras questões para todos os envolvidos na dinâmica de um projeto, trafegando pela atualidade, com a dupla de fundadores da ART+COM nos tribunais, a exigir o que é de direito, pois foram os criadores do software.
Em resumo, o Terravision se baseava em imagens aéreas e de satélites para criar uma representação visual de dados espaciais de um projeto. Manipulando um globo e com o botão de zoom, a pessoa que decidisse interagir com o software via imagens concebidas numa sequência contínua, partindo do espaço até chegar a qualquer parte do planeta. Assim, em feiras, encontros e ao encontrar diversas pessoas pelo caminho, os idealizadores acabaram dando informações demais sobre algo tão inovador, abrindo precedentes para que outros interessados em tecnologia copiassem as suas ideias e levassem para outro lugar, onde elas seriam mais desenvolvidas e transformadas em projeto inovador no campo em questão, sempre em frenético movimento. Sem didatismo que atrapalhe o seu avanço enquanto entretenimento, a minissérie investe em episódios de duração excessiva, mas ainda assim, consegue manter um ritmo interessante.
Os personagens são esféricos, algo que contribui para a qualidade do texto. Em sua dinâmica, podemos observar a realidade enfrentada por muitas startups, destroçadas covardemente por grupos dominantes na lógica tecnológica capitalista, conhecidos por usurpar a inovação alheia e colocar, com trunfo, as suas violentas assinaturas. Ingênuos, os protagonistas da minissérie tinham interesse financeiro no jogo, mas também eram idealistas, interessados em mudar o mundo de alguma forma, bem como suas vidas, tornando-se heróis do campo tecnológico. Como lições valiosas, a produção nos permite refletir sobre engajamento no trabalho em equipe, além de reforçar que informações de teor valioso precisam de tratamento sigiloso, ao menos até se tornarem consolidadas mercadologicamente. Compartilhamento de detalhes fora do âmbito dos envolvidos no projeto pode acarretar numa estressante jornada de perdas, não apenas financeira, mas de tempo, um bem precioso em nossa contemporaneidade agitada.
Além das discussões judiciais que permitem o estabelecimento de um bom roteiro, Batalha Bilionária: O Caso Google Earth apresenta aspectos estéticos bem desenvolvidos: a direção de fotografia de Henner Besuch aproxima os personagens da tela em momentos de intensidade dramática, assim como se afasta para contemplar os espaços concebidos pelo design de produção de Myrna Drews, essencial para compreendermos os contextos por onde os programadores e artistas do projeto Terravision pavimentam as suas caminhadas tecnológicas. Na textura percussiva imersiva, a dupla formada por Anton Feist e Uwe Bossenz concebe uma malha sonora envolvente, de acordo com os conflitos expostos ao longo de cada situação tensa e intensa dos quatro episódios da produção. Ademais, Frank Kaminski, responsável por supervisionar os efeitos visuais, também faz um trabalho eficiente e assegura, para a minissérie, o ritmo visual ideal para entendermos a confluência das duas linhas temporais, bem como as ideações dos protagonistas empreendedores e inovadores.
Em linhas gerais, uma série que promove entretenimento e muita reflexão.
É uma série de terror e suspense criada por Mike Flanagan, conhecido por seu trabalho em outras produções de horror, como "A Maldição da Residência Hill" e "Doctor Sleep". A série foi lançada na Netflix em 2021
"Midnight Mass" (2021): Quando a Fé se Torna Sobrenatural
A trama se desenrola em uma comunidade insular e religiosa chamada Crockett Island. O lugar está passando por mudanças dramáticas e misteriosas após a chegada de um misterioso padre, Padre Paul Hill (interpretado por Hamish Linklater).
A comunidade, inicialmente atormentada por problemas e tragédias, encontra uma renovação aparente de sua fé com a chegada do Padre Hill. Milagres começam a acontecer, incluindo curas milagrosas e ressurreições, gerando uma onda de entusiasmo religioso.
Conforme os eventos sobrenaturais se desenrolam, a comunidade se vê dividida entre a fé renovada e a crescente suspeita de que algo muito mais sinistro está acontecendo. A narrativa explora questões profundas sobre fé, fanatismo, redenção e os limites morais da devoção religiosa.
A série se destaca pela construção de personagens, mergulhando nas vidas individuais dos habitantes da ilha e explorando como a fé, o passado e os segredos pessoais influenciam as reações à chegada do misterioso padre.
Conforme a história se desenrola, segredos são revelados, e a linha entre o sobrenatural e o humano se torna cada vez mais tênue.
"Betinho - no fio da navalha" mescla entretenimento com boa informação.
O AfroReggae Audiovisual, em parceria com a Formata Produções e Conteúdo, estreou a série "Betinho: No Fio da Navalha" no dia 1º de dezembro de 2023 propositalmente. Afinal, a data representa o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, doença que vitimou Herbert José de Souza no dia 9 de agosto de 1997. A saga do sociólogo e ativista dos direitos humanos é contada de forma delicada e com ótimas interpretações de um elenco bem escalado.
A série é baseada na biografia de Herbert José de Sousa, homem que é símbolo do combate à fome no Brasil.
Herbert de Souza era um homem que sempre tinha pressa. De agir, de ajudar, de transformar vidas, de viver. Um herói brasileiro conhecido por muitos, mas nem sempre reconhecido. A história pessoal do sociólogo e o legado social que contribuiu para o país são as vertentes da série protagonizada por Júlio Andrade e criada por José Júnior, com direção geral de Lipe Binder. O trabalho impressiona principalmente pelo processo de caracterização do ator, feito por Martín Macías Trujillo, que o fez ficar tão parecido com Betinho a ponto de ser visto como um filho real do ativista.
Em oito episódios, a obra dramatúrgica biográfica retrata a luta de Herbert por grandes causas sociais, em especial o combate à AIDS e à fome, e resgata momentos importantes da vida do homenageado entre os anos 1960 e 1990, intercalando imagens de diferentes fases de Betinho.
Na adolescência, é o ator Antonio Haddad, o Marcinho da série "Os Outros", quem interpreta o mineiro de Bocaiúva. Em seu caminho, o ativista enfrentou a AIDS, a ditadura militar, a hemofilia e tantos outros obstáculos pessoais, mas escolheu a fome da população como seu principal inimigo, fundando a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, a maior campanha de solidariedade do Brasil, que completa 30 anos em 2023. A organização também reconhecida pelo Natal Sem Fome, um dos projetos parceiros do "Para Quem Doar" (https:// www. paraquemdoar. com. br), plataforma criada em abril de 2020 para conectar pessoas com organizações de todas as regiões do país que trabalham para combater e amenizar diferentes impactos sociais na vida da população em situação de risco e vulnerabilidade.
Depois do exílio político de oito anos no exterior, a luta de Betinho por justiça social foi ainda maior. E seu legado e representatividade serviram de inspiração para muitos movimentos sociais, incluindo o AfroReggae, projeto idealizado há três décadas por José Júnior, criador da série, que revela um lado pessoal pouco conhecido do ativista, a partir de uma trama familiar no centro da narrativa, costurada por eventos históricos, como a campanha das Diretas Já. Entre as locações, a trama passeia por lugares simbólicos da trajetória do homenageado, como as ruas da capital paulista e a igreja da Candelária, no Rio de Janeiro.
A série contou ainda com a participação ativa da família de Betinho, em especial Daniel Souza, seu filho, um dos consultores e produtor associado da obra. Na produção, é o ator Filipe Bragança quem revive a relação entre o filho e o pai ao interpretar Daniel. A séria traz ainda outros personagens que fizeram parte do convívio do sociólogo, como Dona Maria, mãe do protagonista, interpretada em diferentes fases por Silvia Buarque e Walderez de Barros. Já Ravel Andrade encara uma inusitada irmandade dentro e fora de cena com Julio Andrade: irmãos na vida real, eles contracenam como os também irmãos Chico Mário e Betinho. Outro irmão de Herbert de Souza que ganha destaque na trama é Henfil, cartunista, quadrinista, jornalista e escritor brasileiro, personagem de Humberto Carrão. No campo afetivo, Leandra Leal é Irles Carvalho, primeira mulher do sociólogo e mãe de Daniel; e Julia Shimura é Maria Nakano, sua companheira até o fim da vida e mãe de seu segundo filho, Henrique.
Outras figuras reais marcam presença na trama, como Atila Roque (Michel Gomes) e Carlos Afonso (Luiz Bertazzo), grandes parceiros de Betinho na luta pelos direitos humanos no IBASE (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), fundado em 1981 pelo sociólogo e por Carlos e Marcos Arruda (Higor Campagnaro); Nádia Rebouças (Andréia Horta), publicitária e ativista ssocial com relevante atuaçção ao lado de Betinho na luta contra a miséria; Terezinha Mendes (Sirlea Aleixo), amiga do homenageado e criadora do slogan "Quem Tem Fome, Tem Pressa"; e dois grandes ícones da cultura popular brasileira, Elis Regina (Elá Marinho) e Chico Buarque (Mouhamed Harfouch). Uma produção que mescla entretenimento e muita informação com coesão e delicadeza.
O conflito entre árabes e judeus é relativamente recente, ao contrário do que muitos acreditam. Até o final do século 19, judeus e diferentes povos árabes viviam como "primos" (o que supõe, claro, conflitos ocasionais), e não só no Oriente Médio. A convivência se estendeu, por exemplo, à Espanha, ocupada pelos árabes até o fim do século 15.
Os problemas ganharam corpo com a crise dos grandes impérios, ao término do século 19, que permitiu o avanço de inúmeros movimentos nacionalistas. Isso tanto no Império Russo como no Império Turco-Otomano e no Império Austro-Húngaro. Entre os novos movimentos estavam o nacionalismo árabe, que defendia a criação de um grande Estado árabe independente dos turcos; e o movimento sionista, defensor da volta dos judeus à Palestina - dispersos por todo o mundo desde a destruição de seu Estado independente, no início da era cristã.
Os conflitos entre árabes e israelenses surgiram da disputa pela região da Palestina e pelo reconhecimento internacional do Estado da Palestina. A origem dessa tensão está diretamente relacionada com o surgimento do sionismo como movimento político dos judeus no final do século XIX.
CINCO motivos para ver a minissérie irmã de Band of Brothers e The Pacific
Baseada em um livro de não ficção escrito por Donald L. Miller, a minissérie Mestres do Ar acompanha os membros do 100º Grupo de Bombardeios, também conhecido como "Centésimo Sangrento", durante o período em que estiverem em ação na Segunda Guerra Mundial.
Confira 5 motivos para assistir ao show
5. Conflito nos céus
Não é de hoje que a Segunda Guerra Mundial serve como pano de fundo para séries de TV, mostrando a cruel realidade de soldados e civis vítimas do conflito. Normalmente, no entanto, tramas que focam no combate costumam dar destaque para aqueles que lutaram em terra, avançando pouco a pouco contra as forças inimigas e enfrentando balas e explosões.
Em Mestre do Ar, porém, todos os olhos se voltam para os ares e para esse grupo de jovens responsáveis por bombardear o território inimigo enquanto tentam sobreviver a 25 mil pés de altura.
Com tomadas aéreas lindas, a série mostra a que veio logo em seu primeiro episódio, quando vários esquadrões se unem em uma única ofensiva, que transporta o público para esse cenário de desespero, falta de ar e medo do desconhecido. Como diz o major Gale Clevende para o major John Egan após sua primeira missão, "você não me contou que era assim".
4. Ambientação impressionante
Por falar em grandiosidade, a série da Amazon Prime Video realmente não mediu esforços para entregar qualidade em suas cenas. Segundo a revista online norte-americana Deadline, foram mais de US$ 200 milhões investidos na produção, que desde 2013 estava nos planos da HBO, mas que em 2019 acabou sendo adquirida e produzida pela Apple.
Para as gravações fora de estúdio, a série utilizou antigos campos de aviação utilizados durante a Segunda Guerra Mundial e construiu um quartel em uma propriedade histórica de Buckinghamshire, na Inglaterra, onde se estabeleceu temporariamente.
Além disso, para as cenas filmadas dentro das cabines dos pilotos, Mestres do Ar utilizou o chamado The Volume, tecnologia usada em produções como 1899, The Mandalorian e Obi-Wan Kenobi em que painéis de LED criam uma sensação imersiva, gerando imagens em tempo real por computador.
3. Tríade de guerra
Outro ponto indiscutivelmente importante da série é seu legado dentro da TV. Embora tenha uma trama independente, que pode ser vista sozinha, Mestres do Ar forma uma trilogia de guerra com Band of Brothers e The Pacific, outras duas produções extremamente aclamadas pelo público e pela crítica.
Assim como suas irmãs, inclusive, a minissérietem como produtores executivos Steven Spielberg, Tom Hanks e Gary Goetzman, e direção dos cianeastas Cary Joji Fukunaga (007 - Sem Tempo para Morrer), Anna Boden e Ryan Fleck (Capitã Marvel), Dee Rees (Mudbound - Lágrimas Sobre o Mississipi) e Tim Van Patten, que também dirigiu alguns episódios de The Pacific.
2. Atores de peso
Para quem ainda não está suficientemente convencido, outro bom motivo para conferir a nova produção épica do Apple TV+ é o seu elenco estrelado.
Para se ter ideia, entre os protagonistas da minissérie estão os atores Austin Butler (Elvis) no papel de Gale Cleven; Callum Turner (Animais Fantásticos e Onde Habitam) como John Egan; e Anthony Boyle (Tolkien) como o tenente Harry Crosby.
Além deles, há ainda Barry Keoghan (Saltburn) na pele de Curtis Biddick; Nikolai Kinski como o coronel Harold Huglin e Raff Law (Twist), filho de Jude Law (O Talentoso Ripley), que faz uma participação como o sargento Ken Lemmons.
1. História real
Para quem é fascinado por histórias verídicas, Mestres do Ar tem ainda o bônus de retratar uma história real, que embora bastante trágica, mereceria ganhar uma homenagem respeitosa e épica como essa do Apple TV+.
Embora muitos já tenham ouvido falar sobre a história do "Centésimo Sangrento" - o grupo de bombardeios que atuou na Segunda Guerra Mundial e sofreu dezenas de baixas -, a produção do streaming se debruça menos sobre sua importância histórica e mais sobre quem era os homens que estavam no comando desses aviões.
Muito além de simples nomes, a série dá voz às suas histórias, mostrando como esses rapazes enfrentaram a brutalidade da guerra, a pressão psicológica dos bombardeios e incontáveis perdas pelo caminho.
Para quem ficou curioso pelo show, Mestres do Ar já teve os seus dois primeiros episódios disponíveis no Apple TV+. Os outros sete capítulos chegam um por semana, sempre às sextas-feiras.
ATENÇÃO, ATENÇÃO: Aproveite a chance para também assistir Red Tails (Brasil: Esquadrão Red Tails), 2012 ‧ Guerra/Ação ‧ 2h 5m
A força aérea norte-americana sofre muitas baixas devido aos bombardeiros em suas missões contra a Alemanha. O governo começa a considerar a possibilidade de ter pilotos afro descendentes. Surge, então, a chance destes jovens mostrarem sua coragem.
'MESTRES DO AR': A HISTÓRIA REAL POR TRÁS DO 100º GRUPO DE BOMBARDEIOS DOS EUA
Após anos de espera, os fãs das séries Band of Brothers (2001) e The Pacific (2010) finalmente receberam uma "continuação" para os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial em Mestres do Ar (2023), dirigida por Steven Spielberg.
Dessa vez, a história fala sobre o 100º Grupo de Bombardeios, também chamado de "Centésimo Sangrento", que voaram bombardeiros da Inglaterra para a Alemanha durante o conflito armado e sofreram enormes perdas.
Se o que é retratado nas telinhas e telonas já não é bruto o bastante, a realidade foi ainda mais horrível. Por isso, nos próximos parágrafos, aprofundaremos sobre o que realmente aconteceu com esses soldados.
Início da jornada
Cleven e Egan, os aviadores que estão no centro de Mestres do Ar, conheceram-se na primavera de 1940, quando foram designados para morar juntos na escola de aviação. Ambos se alistaram na Força Aérea dos Estados Unidos (USAAF) antes do ataque a Pearl Harbor — inspirados menos pelo patriotismo do que pelo desejo de se tornarem pilotos.
Juntos, os dois ficaram conhecidos como os "dois Buckys" por conta de seus apelidos iguais. Ambos foram enviados para servir no 100º Grupo de Bombardeios, um time de aviadores estabelecido em 1942 com uma formação de 37 tripulações, cada uma composta por 10 homens. Depois de passarem por treinamento corretivo nos EUA, o 100º partiu para Norfolk, na Inglaterra, no fim de maio de 1943. Na época, a Segunda Guerra Mundial já estava favorável para os Aliados, com o Eixo se rendendo no Norte da África e tropas se preparando para invadir o território nazista ocupado a partir de múltiplas frentes.
O grupo participou do seu primeiro bombardeio em 25 de junho daquele ano, pouco mais de duas semanas depois dos homens terem chegado na Inglaterra. Durante os ataques, as tripulações americanas de 10 pessoas engajaram-se em bombardeios de precisão à luz do dia, concentrando-se em alvos estratégicos. O objetivo era restringir a capacidade da Alemanha de "construir máquinas de guerra".
Perigo constante
Os homens da 101ª Divisão Aerotransportada e da Primeira Divisão de Fuzileiros Navais — os heróis das duas séries que precederam Mestres do Ar — passaram semanas ou meses na linha de frente e com poucas pausas. Os aviadores, por outro lado, poderiam estar "no seu beliche às 4 horas da manhã, no ar sobre Colônia às 10 horas, e depois num pub inglês às 20 horas", disseram historiadores.
As missões normalmente duravam menos de um dia e, quando terminavam, a tripulação sobrevivente podia voltar para seu dormitório e recarregar as baterias até o próximo confronto. Porém, servir na USAAF era mais perigoso do que lutar no solo e exigia um preço psicológico único, sendo o contraste entre o tempo passado na base e no ar especialmente nítido.
Um aviador poderia tranquilamente tomar café da manhã ao lado de dois amigos pela manhã e depois voltar para casa sem notícia de seus companheiros no fim do dia. Ou seja, ao contrário da guerra terrestre, não existe um corpo quando alguém é morto. Logo, era extremamente difícil saber se um aviador foi capturado, morto ou se simplesmente desaparecera.
A história do 'Centésimo Sangrento'
Em 1943, o objetivo da USAAF para bombardear a Alemanha até a submissão centrou-se no B-17, que as autoridades acreditavam que poderia se defender contra caças inimigos enquanto lançava bombas sobre alvos industriais preciosos. Foi assim que as Forças Aéreas enviaram uma operação com mais de 1 mil bombardeiros para a Alemanha durante um período de sete dias chamado de "Semana Negra".
Contudo, devido a sucessiva onda de ataques da Luftwaffe, a força aérea alemã, o ataque foi facilmente abatido. Ao final daquela semana, 148 bombardeiros foram destruídos e 1,5 mil homens foram mortos ou capturados, entre eles Cleven e Egan. O primeiro foi capturado e interrogado pelos alemães, enquanto Egan se ofereceu para liderar um ataque a Münster em 10 de outubro para vingar seu amigo.
A Semana Negra provou ser um ponto de virada na guerra aérea, concedendo uma vantagem à Luftwaffe e forçando os americanos a suspender os ataques de longo alcance. O revés, no entanto, foi temporário. Quando os Aliados desembarcaram na Normandia, em 6 de junho de 1944, a Força Aérea Alemã estava virtualmente derrotada, com seus caças atraídos por bombardeiros americanos.
Fim da guerra e legado
Ao contrário da sua reputação, o 100º não sofreu o maior número de perdas entre os grupos da Oitava Força Aérea, o que fez com que muitos historiadores questionassem a reputação de "Centésimo Sangrento" em suas memórias. No entanto, vale ressaltar que o grupo sofreu perdas gigantescas de uma só vez.
No dia 6 de março de 1944, por exemplo, 15 aeronaves do 100º foram abatidas em Berlim. Das 306 missões realizadas por eles entre 25 de junho de 1943 e 20 de abril de 1945, apenas oito foram responsáveis por quase metade de suas perdas.
Os dois Buckys surpreendentemente sobreviveram ao conflito e permaneceram amigos íntimos por anos, com Egan servindo de padrinho de casamento de Cleven com sua namorada de infância. Ambos permaneceram na Força Aérea após a guerra. Egan acabou morrendo de ataque cardíaco em 1961, enquanto Cleven morreu em 2006 aos 87 anos. Suas histórias, no entanto, seguem vivas para a eternidade.
Outras unidades perderam mais aeronaves e tripulações do que nós. O que nos tornou diferentes foi que quando perdemos, perdemos feio. Essas oito missões nos trouxeram fama.” – Harry H. Crosby
Crosby foi Navegador no 100º Grupo e esteve com sua unidade todos os vinte e dois meses em que o 100º esteve em status operacional na Segunda Guerra Mundial até o final das hostilidades em 9 de maio de 45. Ele escreveu um tratado sobre o 100º intitulado “A Wing and A Prayer”.
Durante 22 meses de combate aéreo, as tripulações do 100º Grupo voaram em missões mortais, aprimorando suas habilidades e táticas.
Ao analisar os números brutos de uma forma não emocional, as perdas durante a guerra do Centésimo Sangrento não foram as maiores para a 8ª Força Aérea, embora estivessem entre as três maiores em perdas de grupos de bombardeiros pesados. A história oficial da Fundação do 100º Grupo de Bombardeios totaliza 184 relatórios de tripulações desaparecidas em 306 missões. Em suas memórias, Oitavo Diário de Guerra da Força Aérea, o copiloto John Clark observou que “50% das perdas do Grupo ocorreram em apenas 3% de suas missões”. Como um jogador azarado, as equipes do 100 tiveram dias ruins, e às vezes tiveram dias realmente ruins. Assim, ganhando o apelido de “Bloody 100”.
Cerca de 26.000 membros da Oitava Força Aérea deram suas vidas. O número total de mortos ou desaparecidos foi ligeiramente superior ao sofrido pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e pouco menos de metade das vítimas sofridas por toda a Marinha dos EUA na Segunda Guerra Mundial. Tais comparações não diminuem em nada as contribuições de outros ramos das forças armadas, mas antes apontam para a escala gigantesca dos esforços da Oitava Força Aérea. A parcela do 100º Grupo de Bombardeios nessas perdas foi de 785 mortos ou desaparecidos e 229 aeronaves destruídas ou tornadas impróprias para aeronavegabilidade. Mesmo assim de 25 de junho de 1943 a 20 de abril de 1945, o 100º Grupo de Bombardeio nunca ficou fora de combate devido a perdas.
A expectativa média de vida de um tripulante de B-17 da 8ª Força Aérea em 1943 era de onze missões!
ATENÇÃO, ATENÇÃO: Aproveite para assistir The Tuskegee Airmen (br Prova de Fogo), 1995 ‧ Guerra/Ação ‧ 1h 46m
O primeiro esquadrão de pilotos negros da Força Aérea dos Estados Unidos é formado durante a Segunda Guerra Mundial. Ao chegar à base de Tuskegee, os oficiais selecionados descobrem que, além da guerra, terão que lutar contra o preconceito.
A 3ª temporada de Reacher no Amazon Prime Video será baseada no livro .
O autor da saga de livros Lee Child revelou qual dos 27 livros publicados que será adaptado para a 3ª temporada:
Persuader - no Brasil tem o título "Acerto de Contas" -, que é o sétimo livro da saga de Jack Reacher.
“Eles podem fazer o que quiserem porque o lance dos dos livros é que você não precisa lê-los em ordem. Todos se seguram sozinhos. O mesmo personagem, obviamente, mas todos se seguram sozinhos. Reacher não é uma pessoa que pensa no passado. Ele nunca prevê o futuro e que vive no hoje então nunca há referências nos livros a livros anteriores. Você não perderá nada se os ler fora de ordem. Podemos fazer a série fora de ordem também”, Lee Child afirmou.
Na terceira temporada, Reacher deve se disfarçar para resgatar um informante detido por um inimigo assustador de seu passado.
"Nós escolhemos, está escolhido", confirmou Lee Child sobre o livro da 3ª temporada, lembrando que ele também é produtor executivo da série. "É uma boa escolha, devo dizer. Acho que fomos muito criativos na forma como sequenciamos o tipo de história".
Lee Child confirmou que veremos Reacher trabalhando sozinho, uma marca registrada do personagem nos livros.
"Sentimos que precisávamos de um livro que fosse mais Reacher sozinho para a terceira temporada. E então era uma questão de qual história funcionaria melhor para isso, e qual teria uma ótima cena de abertura e tudo mais, e encontramos uma que amamos", provocou o autor sobre os próximos episódios da série, que já estão em produção.
Ritchson declarou que a próxima aventura levará seu personagem para um “novo mundo”:
“Não posso falar muito sobre a 3ª temporada, mas direi que há muitas histórias clássicas dos livros que são aventuras nas quais Reacher é profundamente envolvido. E vamos aproveitar para levá-lo a um novo mundo. Pode não ter nada a ver com a família ou com seu passado, ele está apenas vivendo essa aventura e essa é a direção que tomamos.Parece realmente funcionar muito bem para o ritmo que pretendemos levá-lo.”
Além disso, também foi confirmado que Maria Sten voltará como Frances Neagley na terceira temporada.
A produção apresenta uma nova abordagem sobre Jack Reacher, personagem que já teve interpretação de Tom Cruise no cinema.
A 2ª temporada é baseada no livro “Bad Luck and Trouble" (Azar e Contratempo), o décimo primeiro romance de Jack Reacher publicado originalmente em 2007 e a série é estrelada por Alan Ritchson, de Titãs e Smallville. Na trama, Reacher recebe uma mensagem codificada de que os membros de sua antiga unidade do Exército dos EUA, a 110ª PM de Investigações Especiais, estão sendo brutalmente assassinados um a um.
Todos os episódios estão disponíveis no prime video
True Detective é uma série de televisão de drama criminal e antologia, conhecida por sua narrativa densa e atmosfera sombria.
Depois de três temporadas, a série continua a intrigar e cativar o público com suas histórias complexas, personagens fascinantes e reflexões profundas sobre a natureza humana.
A 4a temporada com Jodie Foster chega em 14 de janeiro na HBO. Descubra 10 curiosidades sobre True Detective.
Estreou em 2014
True Detective é uma série de antologia de crime e drama que estreou em 2014 na HBO. Cada temporada conta uma história independente com diferentes personagens, elenco e trama.
Criação de Pizzolatto
A série foi criada e escrita por Nic Pizzolatto, um renomado escritor e roteirista americano. Pizzolatto ganhou reconhecimento por sua escrita complexa e atmosférica em True Detective.
Começou bem
A primeira temporada de True Detective foi aclamada pela crítica e pelo público, sendo considerada uma das melhores séries de televisão dos últimos anos. Estrelada por Matthew McConaughey e Woody Harrelson, a temporada explorou um caso de assassinato macabro no sul da Louisiana ao longo de várias décadas.
2a temporada
A segunda temporada de True Detective teve um estilo mais noir, caracterizado por seus visuais estilizados e personagens moralmente ambíguos. A temporada incorporou elementos da estética e narrativa do filme noir, criando uma atmosfera sombria e melancólica que lembra os filmes noir clássicos. A temporada dividiu opiniões, contando com Colin Farrell, Rachel McAdams e Vince Vaughn no elenco.
Mahershala Ali
A terceira temporada de True Detective marcou o retorno da série ao sul dos Estados Unidos, desta vez na região noroeste do Arkansas. Mahershala Ali interpretou o detetive principal, investigando um crime que se desenrola ao longo de três linhas do tempo diferentes.
Marca
A série é conhecida por sua cinematografia impressionante e atmosfera sombria. Os diretores de fotografia e os diretores de cada temporada contribuíram para criar uma estética visual única que se tornou uma marca registrada de True Detective.
Diálogos profundos
Os diálogos complexos e filosóficos são uma característica marcante da série. True Detective explora temas profundos, como a natureza da identidade, a existência do mal e a luta entre o bem e o mal.
Boa música
A trilha sonora de True Detective também recebeu muitos elogios. Cada temporada apresenta uma seleção cuidadosa de músicas que complementam a narrativa e a atmosfera da série.
Matthew McConaughey
A interpretação de Matthew McConaughey do detetive “filosófico” Rust Cohle na 1ª temporada foi aplaudida pela crítica. Ele passou por uma transformação física para o papel, perdendo peso e adotando a aparência para capturar a intensidade e a natureza complexa do personagem.
Natureza humana
True Detective cativou os fãs ao longo das temporadas com suas histórias envolventes e personagens complexos. Apesar de cada temporada ter uma abordagem única, a série continua a explorar os aspectos mais sombrios e profundos da natureza humana, mantendo seu status como uma das séries mais intrigantes e cativantes da televisão.
Debutou hoje no MCU, no ótimo 6° episódio da animação What if, a heroína nativo-americana Kahhori.
E agora trago 10 curiosidades sobre a Kahhori e o seu episódio que APOSTO que você não sabia.
1. Ela é uma personagem original da animação. Não existe uma Kahhori nas HQs.
2. Ela faz parte do povo Mohawk, que viviam na região de New York (nordeste americano) e pelo Canadá. Eles fazem parte da Confederação Iroquesa, ou Haudenosaunee, uma importante civilização nativo-americana da América do Norte.
3. O episódio foi desenvolvido com colaboração de membros da Nação Mohawk, como o historiador Doug George e a especialista em língua mohawk Cecelia King.
4. O episódio foi quase todo falado na língua Mohawk e se passa em Akwesasne (hoje conhecido como interior de New York).
5. Kahhori é um nome real do Clã Lobo, que significa 'ela agita a floresta'/alguém que motiva aqueles ao seu redor. E convenhamos, faz todo sentido, né?
6. Ryan Litte é o escritor e co-criador da Kahhori. Ele trabalha nesse episódio desde 2019. E contou que existe um corte do episódio com 10 minutos adicionais.
7. Kahhori foi dublada na versão original pela atriz Kawennáhere Devery Jacobs, que faz parte da Nação Mohawk.
8. O nível se consulta com especialistas na Nação Mohawk foi tão grande que eles colaboraram em todas as camadas da história. Desde o nome dos personagens, personalidades e vestimentas. Tudo para produzir um episódio que fosse fiel e respeitoso.
9. Nos quadrinhos há um reino adjacente e conectado com a Terra chamado Giizhigong. Ele é povoado por nativo-americanos e é acessado pelo Rio Colorado. Giizhigong, na língua Ojíbua, significa "céu" ou "lugar do céu". O que combina com o "Mundo do Céu" que Kahhori visitou.
10. Esse reino adjacente à Terra, mas ainda conectado com ela, é semelhante a Ta-Lo, ligado à cultura chinesa. Vimos ele aparecer em Shang-Chi e a Lenda dos 10 Anéis. Outro reino nesse sentido, mas um pouco diferente, mais espiritual, é Djalia. Esse é o plano astral que contém a memória coletiva de Wakanda
PS: Quando falamos “criem personagens originais”, é disso que estamos falando! Finalmente what if mostrou algo minimamente diferente do MCU... Gostei da iniciativa
Nossas impurezas não são fraquezas; na realidade, são justamente elas que nos fazem mais fortes. Esse é o ponto de partida de Samurai de Olhos Azuis, animação franco-americana que estreou na Netflix e tornou-se uma das gratas surpresas do streaming neste final de 2023. Só que a primeira temporada da produção (que tem oito episódios), consegue ser ainda mais profunda.
Para começar, apesar da temática e do pano de fundo orientais, este não é um anime. Trata-se de um "animesque", um desenho animado ocidental que é influenciado pela cultura nipônica. No caso, a criação foi da dupla Amber Noizumi e Michael Green – este último roteirista de Logan e responsável pelo texto do futuro Blade. Os dois também são produtores executivos, ao lado de Erwin Stoff (de Matrix e Constantine). A supervisão de direção é de Jane Wu.
Mal comparando, é como se os animes fossem como o champagne, um produto de origem controlada. Já Samurai de Olhos Azuis é como o espumante: um produto parecido, mas de outro lugar e com suas particularidades.
E que espumante Samurai de Olhos Azuis é: a animação mistura o “sabor” do chanbara (o cinema de samurai, dos clássicos filmes do diretor japonês Akira Kurosawa) com os longas-metragens de spaghetti western estrelados por Clint Eastwood, além de trazer referências a animes como Samurai X e ao bunraku, que é o tradicional teatro de fantoches japonês.
Um samurai com nome
Esta história é sobre Mizu, grande espadachim de olhos azuis que busca vingança contra os homens que amaldiçoaram a sua vida. Até aí, nada que você não tenha visto antes.
Acontece que o desenho animado se passa em meados do século 17, quando o xogum – o ditador militar do Japão, que mandava em tudo enquanto o imperador tinha poder apenas cerimonial – proibiu a entrada e a permanência de cidadãos estrangeiros no país, na política isolacionista conhecida como sakoku e que durou mais de 260 anos.
Pois este é o toque único da produção: Mizu, ao ter a mistura de sangue japonês com europeu, é amaldiçoado pela sociedade, que o considera menos que humano.
Eram quatro os homens brancos que viviam no país ilegalmente no momento do nascimento do samurai, que não sabe quem realmente é o seu pai. Não tem problema: Mizu irá atrás de todos para se vingar por sua existência, trazendo convenientemente uma temporada para cada caçada.
Com esse contexto, Samurai de Olhos Azuis começa a sua trajetória ressoando entre todos aqueles que se sentiram, ou ainda se sentem, rejeitados pela sociedade por suas diferenças.
Não estamos falando apenas de questões étnicas. É aqui que entra um belo paralelo com as espadas: é preciso tirar as impurezas do aço durante o processo de fabricação, mas a busca pela pureza total apenas criará uma liga fraca e quebradiça. São nossas peculiaridades e particularidades que nos dão força e resistência.
Isso por si só já serviria para botar o roteiro de pé, mas os oito episódios desta primeira temporada vão além. De surpresa, Samurai de Olhos Azuis evolui rapidamente para um comentário social, apontando a opressão sofrida pelas mulheres. No contexto do Japão do Período Edo, as jovens só têm dois destinos para suas vidas: se casarem ou se tornarem prostitutas. Na prática, muda apenas o tipo de homem ao qual são vendidas pelo pai.
Nesse sentido, o animesque traz suas principais protagonistas femininas lutando contra as estruturas sociais com as armas que encontram, batalhando pelo controle de seus destinos e pela chance de escolher o seu próprio caminho. Então vem o primeiro grande plot twist da série, que não é um spoiler por estar no material de divulgação: Mizu é, na realidade, uma mulher que se passa por um homem para sobreviver.
Animação e realismo
Samurai de Olhos Azuis é pintado com uma animação bastante bela e moderna, feita em computação gráfica com um toque do estilo tradicional. Já as cenas de luta foram desenhadas a partir de coreografias em live-action com espadachins reais. O resultado na tela lembra os desenhos animados de cinema dos anos 1990, quando a técnica da rotoscopia e os retoques em CGI fizeram com que longas como Anastasia e A Bela e a Fera tivessem aquela movimentação quase real.
Tudo isso é fechado pelo ótimo trabalho de voz original de atores famosos como George Takei (o Sulu da série original de Star Trek), Ming-Na Wen (de Agents of SHIELD e Mulan), Kenneth Branagh (Oppenheimer, Dunkirk) e Cary-Hiroyuki Tagawa (Mortal Kombat, o de 1995). Mas quem comanda a ação mesmo é Maya Erskine, que dá vida a Mizu, fechando o quarteto de protagonistas ao lado de Masi Oka (e seu encantador Ringo), Darren Barnet e Brenda Song.
Nem tudo é perfeito, é claro. Percebe-se que, em alguns momentos, há a tentativa de alongar o enredo, fazendo-o preencher os oito episódios de cerca de 45 minutos. Claramente era possível cortar uma gordura aqui e ali, mas, ao mesmo tempo, essas “esticadas” são bem utilizadas, trazendo surpresas que, por mais que pareçam heterodoxas em um primeiro momento, funcionam bem para o cenário que a animação quer construir.
A equipe de produção (composta por pessoas de diversas origens) também pode incomodar os mais puristas. Mas, mais uma vez, este não é um anime, nem tem como principal alvo o mercado japonês. Trata-se de um produto global.
Talvez aí esteja o real motivo de Samurai de Olhos Azuis ser bem-sucedido, em um ponto que nos leva de volta ao começo desta crítica: é a mistura de ligas que faz o metal ser mais forte.
quando você for mãe/pai e criar uma "Alice" na sua vida, nunca a mimem dando tudo que ela desejar, por mais difícil que seja, as vezes um não também é necessário, especialmente broncas e punições quando a mesma tiver errada. A metáfora do biscoito se referindo as drogas foi muito boa.
Se os pais não tivessem mimado tanto a Alice e tivessem a punido quando a mesma fez coisas erradas, talvez a filha estaria viva para ficar com os pais.
Amo esse estilo de arte, a história da loja e tudo me lembra um pouco xxxholic, se alguém conhecer mais obras nessa vibe por favor me indiquem
A frase final é: "Sereias são mesmo possessivas."
Uma obra prima,o criador é de um talento inigualável....
" O príncipe que confundiu culpa com amor verdadeiro." O resumo do episódio 2, aliás só 4 capítulos não é suficiente para essa obra de arte.
Todos os capítulos dessa série são ótimos, mas amo esse episódio 3:
Ele morreu no auge da sua carreira, e como o conde D mostrou para o Detetive no funeral, todos estavam o elogiando e lamentando sua morte precoce, ele nunca envelhecerá e perderá sua glória ou será esquecido, pois morreu enquanto ainda era uma estrela.
𝐏𝐫𝐨𝐝𝐮çã𝐨: Escrita por Maria Adelaide Amaral, é livremente inspirada no romance homônimo de Dinah Silveira de Queiroz, e escrita com colaboração de Vincent Villari e João Emanuel Carneiro, teve a direção de Alexandre Avancini e Luiz Henrique Rios, contou com a direção geral de Denise Saraceni e Carlos Araújo, e também contou com a direção de núcleo de Denise Saraceni. Contou com Alessandra Negrini, Leandra Leal, Letícia Sabatella, Vera Holtz, Leonardo Brício, Débora Evelyn, Mauro Mendonça e Tarcísio Meira nos papéis principais.
𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚:
"Século XVII. Três mulheres em busca de um sonho. Para alcançá-lo, devem cruzar a maior cadeia de montanhas do Brasil. Devem cruzar a muralha." (traduzido do site da minissérie no Canal 13 do Chile) Os bandeirantes foram os pioneiros no desbravamento europeu do território brasileiro. Paulistas suas atividades consistiam em abrir rotas rumo ao interior do país em busca de riquezas e, também, de índios para serem vendidos como escravos. Mesmo sob domínio territorial português, a luta pela posse das propriedades era constante. Vindos de diferentes partes do mundo, inúmeros forasteiros tentavam se apossar do território conquistado pelos bandeirantes. A muralha é uma referência à Serra do Mar, um grande obstáculo às incursões ao centro do país. É pelas cercanias da Vila de São Paulo, na fazenda de Lagoa Serena, após atravessar a muralha, que habita dom Braz Olinto (Mauro Mendonça), um patriarca que lidera sua família e sua bandeira com muito trabalho e sacrifício. Sua luta principal é dominar e vender mão de obra indígena, adquirida através das empreitadas feitas ao interior.
Nisto, se difere de seu filho Tiago Olinto (Leonardo Brício), que vê, na conquista do ouro, a grande razão para seu empenho pessoal. Junto de dom Braz em suas aventuras, está também Afonso Góis (Celso Frateschi), seu genro, casado com Basília (Deborah Evelyn), sua filha. O casal padece da dor da perda do filho Pedro, que desapareceu, aos 13 anos, durante uma expedição com o pai. Em função disso, a expectativa pelo reencontro do filho é uma constante para Afonso e Basília. Rosália (Regiane Alves), a caçula de Braz, é uma jovem determinada, que se dispõe a largar tudo quando se apaixona de verdade por Bento Coutinho (Caco Ciocler), que trabalha na bandeira de seu pai. Leonel (Leonardo Medeiros), seu filho, é casado com a sensível Margarida (Maria Luísa Mendonça), que acha que seu casamento só será completo após a chegada de um filho. Ainda na fazenda, mora Mãe Cândida (Vera Holtz), esposa de dom Braz, que assume a casa nos períodos em que os homens estão fora.
Afetuosa, porém contida, seus critérios não se baseiam na religião ou na justiça, mas nas prioridades de seus homens. Junto dos filhos, mora a sobrinha Isabel (Alessandra Negrini), a única mulher a enfrentar a mata e as batalhas no meio dos homens. É considerada, por dom Braz, o melhor soldado de sua tropa, inclusive porque salvara a vida do tio durante um ataque à aldeia. Isabel é apaixonada por Tiago e tem comportamento selvagem, o que a faz sentir-se quase como um bicho. Após a batalha, dom Braz informa Tiago de que havia mandado vir de Portugal uma mulher que não fosse uma nativa ou impura, para se casar com o filho. O conflito entre os dois é inevitável. Tendo sido criado no Colégio dos Jesuítas, Tiago teve contato com pensamentos renascentistas e era contra a dominação e o desrespeito aos índios. Seu interesse estava concentrado na observação de estrelas e em sonhar com a conquista do ouro no sertão, na cidade de Sabaraboçu, que muitos achavam se tratar de uma lenda. Tiago tem, como melhor amigo, o índio Apingorá (André Gonçalves), líder de sua tribo, que sabe ler e escrever em português e que ajuda dom Braz nas suas empreitadas.
Pelo mar, chega Beatriz (Leandra Leal), a noiva de Tiago, que é também sua prima. Trata-se de uma menina cheia de sonhos e apaixonada pelo futuro esposo, que sequer conhece. Junto com ela, chegam Ana (Letícia Sabatella), a prostituta Antônia (Cláudia Ohana) e o padre Miguel (Matheus Nachtergaele). A chegada até Lagoa Serena se dá por uma tortuosa caminhada através da Serra do Mar, que já simboliza toda a dificuldade que Beatriz, uma dama europeia, encontra na rudeza dos territórios brasileiros da época. Ao longo do caminho, porém, ela se revela alguém de muita fibra e força, disposta a enfrentar tudo para alcançar seus objetivos, despindo-se de seus sapatos e vestes para enfrentar os campos coloniais. Ana é uma cristã-nova, que chega triste ao Brasil para cumprir sua promessa e casar-se com dom Jerônimo (Tarcísio Meira), um comerciante inimigo de dom Braz.
A promessa de casamento fora feita por seu pai Samuel (Elias Andreato), a quem dom Jerônimo livrara da fogueira da Inquisição. Ao chegar ao Brasil, Ana é recebida por Guilherme Schetz (Alexandre Borges), responsável por levá-la até dom Jerônimo. Assim, Ana passa uma noite na casa de Guilherme, pressentindo que seu destino após a boa companhia do rapaz não seria bom. A figura de dom Jerônimo era a síntese da hipocrisia religiosa de seu tempo e, ao conhecer Ana, ele passa a escravizá-la e espioná-la para saber de sua real conversão. Trata-se de um pervertido, que estupra Moatira (Maria Maya) inúmeras vezes. Dissimulado, porém, passa a maior parte do tempo a procurar heresias e escrevendo cartas ao tribunal do Santo Ofício, a Inquisição. Antônia veio ao Brasil em busca de um bom casamento, sabendo que não havia muitas mulheres brancas por estas terras. Irreverente e debochada, ela ocupa funções estratégicas na vila, como mensageira entre Ana e Guilherme e, mais tarde, ao reencontrar Beatriz, ajudando-a a conquistar Tiago. Já ao chegar, cai nas graças do bem-humorado mestre Davidão (Pedro Paulo Rangel), que passa a cortejá-la. Padre Miguel é um jovem idealista e verdadeiramente crente de sua missão: evangelizar o gentio. Em seu caminho, a paixão por Moatira o faz rever seus conceitos e acreditar que o caminho cultural traçado que não era errado, mas diferente.
Beatriz enfrenta forte luta para conquistar o coração de Tiago. Acobertada por mãe Cândida, Isabel esconde até quando pode sua gravidez, fruto do relacionamento com o primo a quem amava. Durante uma batalha, no entanto, dom Braz é atingido e, antes de morrer, confessa a Isabel que também é sua filha. Ciente de que não poderia levar seu sentimento adiante, a moça se despede de Tiago e entrega seu filho a Beatriz, para que ela assuma sua criação. Isabel segue, então, para uma aldeia e, sob a proteção de Caraíba (Stênio Garcia), é intimada a cumprir seu destino. Voltando ao lugar que lhe pertence, nua, ela anda rumo à mata, que a acolhe, dando a entender que se transforma em uma onça. Após denunciar vários cidadãos da vila à Inquisição, dom Jerônimo passa a mandar prender todos aqueles que se colocam contra sua autoridade. São presos: mestre Davidão e Antônia, Ana e Guilherme e, também, o padre Miguel. Para o julgamento inquisitório, o próprio dom Jerônimo assume o papel de juiz e arma uma audiência pública para incriminar os acusados. Lá, eles são acusados injustamente de pecados como apostasia, prostituição e devassidão moral.
Perante os demais cidadãos, que acompanham inconformados aquele julgamento, todos são condenados à fogueira. Antes de ser queimado, entretanto, Guilherme consegue uma faca e acerta o abdômen de dom Jerônimo. Nesse momento, ele passa a ouvir as verdades sobre sua própria devassidão e pecados ditas por Ana e vê, no centro da fogueira, a falecida Moatira, a quem estuprara diversas vezes e Dom Braz, seu inimigo mortal. Desesperado com as alucinações, termina morto em uma das fogueiras que ele mesmo acendeu. Antônia aceita casar-se com Davidão e Ana passa a viver feliz ao lado de Guilherme, terminando grávida. Padre Miguel se dedica a cuidar de crianças, sob orientação de Caraíba e vê, nas pequenas meninas, a imagem de Moatira, a quem amava. Em Lagoa Serena, Leonel chega de Sabaraboçu dizendo ao irmão Tiago que a terra do ouro não era uma lenda. Nove meses se passam e, após Beatriz dar à luz a pequena Margarida, nome dado em homenagem à falecida cunhada, os dois irmãos tomam a estrada rumo a essas terras, em companhia de Beatriz, que se diz pronta para enfrentar o que for ao lado do marido, e levam os filhos Braz e Margarida.
Eu tenho uma opinião impopular, prefiro muito o filme, ele trouxe uma edição muito bacana com pegada teen, músicas impecáveis e as lutas foram muito bem legais. Gostaria que a animação fosse uma continuação do que aconteceu após o filme mesmo
A série norte-americana NCIS: Hawai'i (também conhecida como NCIS: Hawaii) se passa, como o título sugere, no paradisíaco estado norte-americano e acompanha a mulher que é a primeira agente especial feminina a liderar “NCIS: Pearl Harbor ” . sobre. Enquanto ela e os membros de sua equipe tentam cumprir seus deveres para com seu país e sua família, eles investigam casos altamente explosivos envolvendo militares e segurança nacional e também descobrem os segredos da ilha.
"NCIS: Hawai'i" é um spin-off da série NCIS (Navy CIS) .
A terceira temporada da série policial ensolarada "NCIS: Havaí" está programada para começar em meados de fevereiro. Agora a rede de olhos da CBS finalmente revelou o início das filmagens. Deve começar novamente na próxima semana.
"Angélica: 50 & Tanto" é um programa que merece ser visto
O programa aborda a trajetória de Angélica através de imagens de arquivo enquanto a apresentadora conta um pouco da sua vida para o público e suas convidadas. Ao contrário do que parece, a atração não soa egocêntrica porque Angélica mescla muito bem as suas vivências com as histórias de suas 'visitas'. Isso porque as experiências da dona da casa são usadas para incentivar cada uma a expor suas intimidades e funciona. Claro que o fato de todas as escolhidas para o especial serem amigas de Angélica ajuda bastante na desenvoltura do papo, mas ainda assim havia o risco de parecer algo artificial ou até piegas. O formato deu muito certo. A sensação é de observar tudo o que é falado pelo buraco da fechadura, como se fosse quase um reality. Angélica está tão à vontade que deixa todas as convidadas igualmente relaxadas a ponto de contarem situações que até hoje não falaram em entrevistas.
A própria apresentadora contou casos que nunca havia mencionado antes, como o dia em que foi assediada por um diretor de televisão quando era apenas uma criança e a ordem que uma diretora da Xuxa (quem poderia ser?) exigiu que ela deixasse de ser loira porque só poderia ter uma na TV. Xuxa, Anitta, Eliana, Ivete Sangalo, Susana Vieira, Fernanda Souza, Preta Gil, Paolla Oliveira, Marina Ruy Barbosa, Maisa, Carolina Dieckmann, Giovanna Ewbank, Bárbara Paz e Paula Lavigne foram as convidadas do programa e todas protagonizaram bons momentos e abriram suas intimidades com a loira. Um bate-papo tão gostoso que faz o telespectador maratonar o especial sem qualquer esforço. Cada episódio tem cerca de 40 minutos e todos passam voando. E cada um é iniciado com uma apresentação de Angélica contando a respeito de algo que aconteceu em sua vida baseado no título de cada episódio. É muito interessante.
"Angélica: 50 & Tanto" tem criação e direção de conteúdo de Chico Felitti, direção artística de Isabel Nascimento Silva e produção executiva de Luísa Barbosa e Renata Brandão. O programa é produzido ainda pela Conspiração e Hysteria. É um programa despretensioso e deixa um gostinho de quero mais. Vale a pena ver.
A 2ª temporada de Reacher é baseada no 11º livro da série "Bad Luck and Trouble".
Para boas adaptações ao crime, você definitivamente deveria procurar o Prime Video. “Bosch”, que é baseado em uma série baseada em Michael Connelly, já conquistou a crítica, e “Reacher”, aqui baseado em Lee Child, também causou sensação com a 1ª temporada no início de 2022. Não conheço nenhuma das séries, mas gostei muito de descobrir as duas séries. O que ambas as séries têm em comum é que se concentram em volumes individuais do original, muitas vezes um pouco confusos, mas as ideias centrais são adaptadas ao ponto, para que tudo fique realmente esclarecido em oito ou dez episódios. Embora a tendência geral seja para temporadas mais curtas, ainda há exemplos em que a história é desnecessariamente espremida para extrair algo que o enredo não oferece. Com “Reacher” e a 2ª temporada, a questão era: o segundo turno também pode ter sucesso se você trocar a receita do sucesso (o elenco) uma vez?
As séries de longa duração enfrentam sempre o desafio de ter que se reinventar até certo ponto, mas também de não trair as próprias raízes. Agora “Reacher” ainda não é uma série duradoura, afinal a segunda temporada só começou em meados de dezembro de 2023, mas a segunda temporada ainda é um desafio à sua maneira. Porque se o início correu bem, confirme primeiro. Contar com muitas caras novas e uma atmosfera completamente diferente (da cidade pequena à cidade grande) é corajoso. Mas é claro que você também deve dizer que é definitivamente uma história lógica com o personagem-título Jack Reacher (Alan Ritchson). Ele é o lobo solitário que não tem residência permanente, nem mala na bagagem e, por outro lado, prefere nada além da solidão. Nesse sentido, era lógico que mesmo o seu pequeno caso com Roscoe (Willa Fitzgerald) não o mantivesse em Margrave. Mesmo assim, faltou um pouco, tenho que admitir isso com toda a honestidade. Gostei de Roscoe, gostei de Finlay (Malcolm Goodwin) e das diferentes dinâmicas que eles construíram em um cara como Reacher. Então, perder tudo isso, exceto a célebre participação de Finlay, sim, foi muito triste. MAS: A 110ª, a unidade militar que vem do passado de Reacher, com cujos membros ele formou conexões muito mais profundas, é um substituto digno.
Conhecemos Neagley (Maria Sten) brevemente na 1ª temporada e fiquei feliz com ela desde o início, quando ela foi confirmada para a segunda temporada. Ela é uma espécie de Reacher feminina, mas também muito diferente, mas é uma amizade platônica que fica logo na sua mente. Temos então as novas adições centrais Dixon (Serinda Swan) e O’Donnell (Shaun Sipos). Embora eu tenha ficado menos impressionado com Dixon porque seu caso com Reacher era muito dominante para mim e, portanto, suas habilidades estavam menos em primeiro plano, O'Donnell foi extremamente importante para o humor. Ele não é o único responsável por isso, porque Reacher é o que mais ri com seu estilo de qualquer maneira, mas ele complementa isso com um estilo mais óbvio. Nos flashbacks também vemos os membros restantes, que não são tão importantes como personalidades independentes, mas este é Toda a coesão foi muito importante para explicar muito sobre quem foi Reacher e quem ele pode ser. Mesmo não sendo o mais acessível como chefe da Polícia Militar, ele tinha um talento especial para criar unidade entre personagens muito diferentes, que eles retribuíam com pura lealdade. Reacher também construiu uma confiança profunda. Mesmo que ele mantivesse estritamente certos limites e ficasse mais feliz pelos outros quando eles faziam conexões entre si, ele teria entrado na brecha por todos eles sem hesitação. Ele desenvolveu um relacionamento muito íntimo com Neagley e achei maravilhoso como isso foi mostrado repetidas vezes no presente. Eles estão sempre na mesma sintonia, mas rapidamente foi encontrado um ritmo com os outros, o que tornou as cenas de ação tão adequadas. Os quatro eram uma máquina bem lubrificada que não precisava coordenar muito porque cada um sabia o que o outro estava fazendo de qualquer maneira.
Então os flashbacks definitivamente tiveram uma função importante, mas um pouco de potencial foi desperdiçado. Antes de mais nada, é claro, eles estavam ali para mostrar o que aconteceu no 110º, mas também sempre foram usados nos oito episódios para sublinhar um pequeno aspecto que era importante para a trama atual. Infelizmente, isso às vezes fazia com que parecesse muito intencional. Um exemplo adequado é Swan (Shannon Kook), que em um flashback é suspeito de deixar cair intencionalmente um pacote de drogas confiscado atrás do assento. Isso pretende ser um paralelo de como no presente o grupo está dividido sobre se Swan poderia ou não apunhalá-los pelas costas. No entanto, já não desempenhava qualquer papel e era puramente estratégico para semear dúvidas. Mas também houve um traço comum no passado com o contrabando de drogas na base militar. Mas o caso foi completamente desinteressante, exceto no momento em que recolheram as pessoas. Talvez tivesse sido melhor construir um caso que pudesse ter uma conexão com Langston (Robert Patrick) ou AM (Ferdinand Kingsley), os antagonistas da temporada.
Agora o passado só é retomado em cenas curtas, a maioria continua sendo o presente e isso é bom, porque é o melhor. No começo fiquei surpreso com a agressividade com que Langston e AM foram apresentados como antagonistas e como muito do mistério foi eliminado, mas no final ainda havia segredos e reviravoltas suficientes ao longo dos oito episódios que me fizeram querer sintonizar. Langston venceu facilmente AM como antagonista. Por um lado, a AM agiu em grande parte por conta própria e, por outro lado, o que foi construído para ela acabou por não se sustentar. Pela estrutura, eu teria presumido que AM seria, em última análise, o oponente mais inteligente de Reacher e dos outros, mas não foi o caso. Langston também funcionou bem porque Patrick tinha o carisma certo, mas é claro que ele era o adversário mais simples, sempre mandando os assassinos e dificilmente sujando as mãos. Mas ele manteve os quatro ocupados e houve um confronto digno entre ele e os outros, então no geral ele foi muito melhor e mais importante para a série.
O presente continua a viver da continuação de quão brilhantemente Reacher é desenhado como personagem. Apenas sua primeira cena na 2ª temporada, onde encerra uma chantagem predatória, mas também suas compras de roupas selvagens, a piada com a escova de dente. Existem tantos elementos que simplesmente funcionam. Ritchson muitas vezes faz seu personagem parecer uma máquina (para ser honesto, ele parece uma), mas isso torna o contraste com o coração mole que definitivamente está lá ainda mais brilhante. Reacher também não é um palhaço, mas suas palavras são corretas. Ele também teve um colega interessante em Guy Russo (Domenick Lobardozzi), cujo início não poderia ter sido pior. Mas algo ainda cresceu e fiquei impressionado com a rapidez com que esse papel foi construído, de modo que se tornou importante para você e depois lhe proporcionou um momento tão emocionante, quase do nada, mas é por isso que foi tão comovente. Mas não podemos deixar de fora da equação Neagley, que também torna o momento tão especial. No geral, a imagem é de uma série imperfeita, mas ainda assim muito divertida. Reacher por si só é suficiente para a série porque ele é realmente digno de um personagem-título, mas eu ainda expressaria o humilde desejo de vermos os membros do 110º novamente na já encomendada terceira temporada. Neagley provavelmente será definido (dedos cruzados!), mas os outros também são bem-vindos para passar por aqui novamente, especialmente porque ainda vejo um grande potencial nas habilidades de Dixon. Mas eu não me importaria nem um pouco com o cenário, porque são os valores internos de “Reacher” que são cruciais.
Conclusão
“Reacher” oferece uma boa segunda temporada que mais uma vez encontra um foco pessoal, desta vez focando no antigo passado militar e nos camaradas leais do personagem-título. Embora existam fragilidades nos flashbacks e ao nível dos antagonistas, a ação, o humor e as relações simplesmente brilhantes entre os personagens e Alan Ritchson, que simplesmente nasceu para este papel, estão lá. Não estou preocupado com a qualidade da terceira temporada.
PS: Recomendado para fãs de filmes de ação e romances de Lee Child, com uma ressalva para aqueles que esperam uma narrativa bem tecida.
A nova série do Brasil estreou cercada de expectativas porque é baseada no livro homônimo de imenso sucesso, escrito por Fernanda Torres, lançado em 2013. A autora sempre teve a intenção de adaptar para o audiovisual por achar sua obra um dramalhão típico de folhetim e conseguiu dez anos depois. A história é envolvente e captura a atenção do telespectador.
"Fim" é uma série sobre a vida e a certeza da finitude. Mesclando momentos solares com outros mais soturnos, a obra é uma tragicomédia que acompanha a jornada de nove protagonistas, um grupo de amigos do Rio de Janeiro que faz parte de uma geração que acreditava em um "felizes para sempre", mas foi atropelada pela revolução de costumes dos anos 1970. A trama se passa em um período entre 1968 e 2012 e é dividida em quatro fases que abrangem a juventude, a maturidade e a velhice dos personagens. Ao longo das décadas, eles compartilham amores, traições, mágoas, alegrias, manias, loucuras e frustrações. A história começa com a partida de Ciro (Fábio Assunção), o mais admirado do grupo, que morre sozinho na cama de um hospital. Nos tempos dourados, se apaixonou perdidamente por Ruth (Marjorie Estiano), com quem se casou.
Seu jeito agregador conquistou a moça igualmente encantadora, que também era o centro das atenções nas rodas que frequentava. Juntos, os dois formavam um casal de causar inveja, não fosse o passar do tempo e os percalços da vida a roubarem o brilho dessa união. O solteirão mais atlético do grupo, Ribeiro (Emílio Dantas), também cai de amores por Ruth. Acostumado a se envolver com meninas bem mais novas, passa a vida à sombra de Ciro, servindo de plateia para o relacionamento do amigo. Já Silvio (Bruno Mazzeo) é um funcionário público que leva uma vida hedonista e sem responsabilidades. O sujeito se casa com Norma (Laila Garin), uma moça do interior de São Paulo. Prestativa e amigável, Norma se deixa levar pela ideia de sair da roça e aceita a união com Silvio mesmo sabendo que ele não pretende abandonar seus vícios e prazeres da juventude ao longo da vida. Cheio de irreverência e sarcasmo, Silvio protagoniza cenas muitas vezes inconvenientes, sendo gatilho para reflexões de seu grupo de amigos.
Enquanto isso, o atrapalhado Álvaro (Thelmo Fernandes) se casa com Irene (Débora Falabella), formando um par no mínimo inusitado. Ele, sem jeito com mulheres, consegue fazer a moderna e ambiciosa mulher entrar em um relacionamento do qual ela se arrepende. Já neto (David Júnior) e Célia (Heloisa Jorge), têm uma realidade bem diferente dos demais. Trabalhadores desde cedo, se apaixonam e consolidam um cassamento tradicional, do qual muito se orgulham. Juntos, eles selam um pacto de fidelidade e se protegem de um mundo de permissividade, para o qual não foram convidados a participar.
As gravações de "Fim" aconteceram em 2022 ao longo de 14 semanas, em cerca de 290 locações. Para retratar quatro décadas de transformações houve um minucioso trabalho coletivo da equipe e do elenco para o rejuvenescimento e envelhecimento críveis dos personagens. Apesar de ser baseada no romance literário, a série apresenta diferenças, tanto na estrutura, quanto no perfil de alguns personagens. Em uma discussão sobre o próprio sentido da vida, passado e presente avançam em paralelo, marcados de forma clara graças às diferenças pontuais na cinemografia, direção de arte e caracterização dos personagens. Aliás, o trabalho impressiona. Ao contrário do que costuma ocorrer em qualquer obra audiovisual, as fases não são descritas com datas na tela. O telespectador que precisa observar os detalhes e funciona, principalmente através dos carros usados em cada cena.
O processo de caracterização dos atores corria sério risco de soar grotesco ou artificial ao extremo. Mas é algo tão bem feito que imprime veracidade ao enredo que está sendo contado. E vale ressaltar que seria quase impossível entender a história caso atores mais velhos fossem escalados para o time dos nove protagonistas na fase final. Foi um acerto manter o time ao longo de todas as épocas. E que elenco precioso. Marjorie Estiano é um dos maiores destaques, o que não é uma surpresa. A sua interpretação potente mais uma vez arrebata o público e sua Ruth não lembra em nada suas personagens anteriores. Débora Falabella interpreta o perfil mais complexo e atrativo da produção. Irene tem um péssimo humor e parece arrogante, mas é uma mulher triste por dentro e muito à frente da época. A intérprete ainda demonstra sua versatilidade diante da tímida e retraída Lucinda, que vive atualmente em "Terra e Paixão". Vale elogiar também Emílio Dantas e Fábio Assunção, que sempre agigantam qualquer cena, assim como Heloísa Jorge, Thelmo Fernandes, David Júnior, Laila Garin e Bruno Mazzeo. Até as participações são luxuosas, como Ary Fontoura e Zezé Motta vivendo os pais conservadores de Célia. Valentina Herszage também merece menção na pele da enfermeira Maria Clara.
O último episódio é o melhor de todos. A série transborda sentimentos incômodos, mas no final o conjunto aflora ainda mais a ponto do telespectador se ver mergulhado em um mar de melancolia, tristeza e medo do futuro. Isso porque a conclusão do enredo desnuda por completo um pensamento que a maioria das pessoas procura fugir: a chegada constante da morte e como a velhice pode ser cruel. Os desfechos de Ruth, Ribeiro e Álvaro são os que mais impactam, enquanto o final de Ciro impressiona pela genialidade do roteiro envolvendo vida e morte. A produção termina deixando uma marca em quem assiste.
Criada por Fernanda Torres, com supervisão de adaptação de Maria Camargo, direção artística de Andrucha Waddington e direção de Daniela Thomas, "Fim" ----- com produção executiva de Isabela Bellenzani (Estúdios Globo), Mariana Vianna (Conspiração) e Renata Brandão (Conspiração) ---- se mostra uma série melancólica de qualidade inquestionável. Não é uma narrativa que conquista todo mundo, mas desperta curiosidade em cima do futuro daquelas pessoas tão controversas, mesmo sabendo como todas irão terminar.
Por que estes que fizeram esse filme deste João do Capeta?
"Não merecem ser taxadas de cegas ou de otárias": Série sobre as vítimas de João de Deus é sensível e não coloca o médium como protagonista
Não poderiam ter feito um filme da professora de minas que morreu salvando crianças?
sim, de outro criminoso, só não precisamos invalidar outras vítimas para exaltar outra, a professora merece sim ser protagonista de um documentário, mas a causa aqui é sobre outras vítimas de outro crime.
"Relações Diplomáticas" acompanha a vida quotidiana do novo embaixador americano na Grã-Bretanha, que tem de manter o governo britânico sob controlo no meio de uma crise internacional. Ela está sob estrita observação da Casa Branca e tem de enfrentar as manipulações do marido.
Kate Wyler interpretada por Keri Russell
Kate Wyler é uma diplomata americana experiente que trabalhou frequentemente ao lado do marido Hal enquanto ele servia como embaixador do governo americano. Agora ela deveria estabelecer novas relações diplomáticas no Afeganistão, mas devido a uma crise militar no Golfo Pérsico, ela é rapidamente enviada para Londres. Kate, que é muito pé no chão e não se importa muito com sua aparência, tem dificuldade em corresponder às expectativas por lá, mas sua expertise no Oriente Médio logo conquista seu respeito dentro da equipe e também conquista a confiança de Secretário de Relações Exteriores britânico, Austin Dennison. Em sua vida privada, sempre há tensões com o marido Hal, que interfere repetidamente em seu trabalho. Quando exige o divórcio, ela descobre que Londres é apenas um trampolim para a vice-presidência e que precisa de um marido ao seu lado. Ela recusa ceder a esta ideia e concentra-se totalmente no seu trabalho em Londres, onde o primeiro-ministro britânico Nicol Trowbridge dificulta o seu trabalho devido aos seus estados de espírito mutáveis. Mas à medida que o tempo passa, ela questiona-se se poderia ter uma influência muito maior sobre a política mundial a partir da Casa Branca, mantendo sob controlo homens como Trowbridge, que não hesitariam em iniciar uma guerra nuclear em busca de vingança.
Hal Wyler interpretado por Rufus Sewell
Hal Wyler é marido da nova embaixadora americana na Grã-Bretanha, Kate Wyler. Tal como a sua esposa, ele é um diplomata experiente com contactos em todo o mundo. Com os seus métodos por vezes inescrupulosos e manipuladores, também fez muitos inimigos e depois de servir como embaixador no Líbano, que terminou mal, caiu nas graças do governo americano - especialmente aos olhos do ministro das Relações Exteriores, Miguel Ganon (Miguel Sandoval). Ele deveria acompanhar a esposa ao seu novo emprego no Afeganistão, mas quando surge a vaga na Grã-Bretanha no meio de uma crise militar, Hal a acompanha até Londres, onde acha difícil não interferir na vida política cotidiana dela. e apenas um para assumir um papel representativo ao seu lado. Ele repetidamente esconde informações dela ou contata fontes estrangeiras de forma independente, o que causa tensão. Como Kate não quer mais tolerar isso, ela exige o divórcio - como vem fazendo há anos - e é por isso que Hal não vê outra opção para contar a ela sobre a possível vice-presidência.
Austin Dennison interpretado por David Gyasi
Austin Dennison é o secretário de Relações Exteriores britânico no governo de Nicol Trowbridge e frequentemente discorda de seu chefe, que muitas vezes age com pouca diplomacia. Quando ele conhece a nova embaixadora americana, Kate Wyler, eles rapidamente ganham confiança um no outro e podem trabalhar juntos para garantir que os EUA e a Grã-Bretanha não entrem em guerra com o Irão ou mesmo com a Rússia. A boa química entre os dois não passa despercebida aos outros, mas eles continuam tentando trabalhar juntos da forma mais profissional possível, principalmente porque Kate ainda é casada com Hal. O próprio Austin é viúvo há vários anos e, portanto, ocasionalmente convida sua irmã Cecilia (T'Nia Miller) para eventos oficiais.
Eidra Park interpretado por Ali Ahn
Eidra Park é o chefe da estação da CIA em Londres e, portanto, um importante coordenador entre os dois principais serviços secretos, a CIA e o MI6. Ela está tendo um caso secreto com Stuart Hayford, mas para não perder sua autoridade no escritório, ela quer manter seu relacionamento com ele em segredo. Porém, Eidra não se importa em tornar isso público quando a acompanha em seu novo emprego no Egito, porque lá seria como um novo começo para ela. Ela inicialmente fica muito cética em relação à nova embaixadora americana Kate Wyler, mas ganha sua confiança e é então informada sobre os planos de Kate, razão pela qual a cooperação e a troca de informações confidenciais funcionam cada vez melhor, o que avança a investigação do ataque aos britânicos navio naval.
Nicol Trowbridge interpretado por Rory Kinnear
Nicol Throwbridge é o primeiro-ministro britânico que um dia recebe a notícia de que um de seus navios de guerra desativados foi atacado por um míssil no Golfo Pérsico. Embora inicialmente tenha assumido que o Irão estava por detrás do ataque e o tenha confirmado publicamente, os sinais rapidamente apontaram para a Rússia. Trowbridge quer retaliar e ameaça iniciar uma guerra nuclear, razão pela qual o seu secretário de Estado Austin Dennison e a embaixadora americana Kate Wyler fazem tudo o que podem para mantê-lo sob controlo.
Stuart Hayford interpretado por Ato Essandoh
Stuart Hayford é o vice-chefe da missão da nova embaixadora americana no Reino Unido, Kate Wyler. Ele é o seu primeiro ponto de contacto na embaixada e torna-se um importante confidente a quem ela também pode expressar frustração sobre as expectativas colocadas sobre ela em relação ao estilo e comportamento em relação aos políticos britânicos. Antes de assumir o cargo em Londres, ele foi gerente de campanha em Washington, D.C., onde trabalhou com a atual Chefe de Gabinete da Casa Branca, Billie Appiah (Nana Mensah). Portanto, muitas vezes ele sabe antes de Kate o que se espera dela na Casa Branca e pode orientá-la na direção diplomática certa. Na vida privada, ele mantém um relacionamento secreto com Eidra Park, mas deseja não precisar mais mantê-lo em segredo.
Ripley
4.2 65 Assista AgoraO mais incrível disso a série não aparece nem no top 10 da Netflix! O povo não sabe o que é bom!
Lembrando que a série é baseada no livro de Patrícia Highsmith do qual o roteirista adaptou a versão atual
O que deixou Tom tão interessante no original "O Talentoso Ripley", é que Matt Damon o interpretou tão jovem, inexperiente e de aparência inocente. Este Tom do Andrew Scott, grita: psico-assassino a um quilômetro de distância.
Na visão de Ripley, pessoas são objetos que são usados e podem de acordo com as circunstâncias serem descartados. Também gostei muito do espelhamento entre Ripley e Caravaggio, como ambos são "duplos" como artistas e também compartilham traços de psicopatia.
Achei o figurino muito simbólico! No início o Ripely usa roupas escuras e o Dick roupas claras. A medida em que eles vão convivendo isso vai se invertendo até o Ripley absorver toda a apresentação do Dick, inclusive objetos que são sua marca registrada. O uso da cor para tipificar personagens é um recurso muito rico, e achei excelente como isso foi usado dentro da limitação da fotografia em preto e branco.
E, se alguém se interessar, a série é baseada em uma trilogia da escritora americana Patrícia Highsmith. Ambos, filme e série da Netflix, em minha opinião são ótimos, capturando formas diferentes de se interpretar a obra, mas, o livro ainda é insuperável. Gostaria do show ter explorado mais este aspecto artístico.
Que série maravilhosa! A trama é tão interessante e Ripley tem uma personalidade tão instigante, que eu pretendo reler a obra original "O Talentoso Ripley".
Tendo Andrew Scott, Steven Zaillian (responsável por uma das melhores mini séries da história que é The Nigh Of) e você aclamando desse jeito, não tem como deixar passar!
Uma coisa é certa, onde tem Andrew Scott tem TALENTO, e ACLAMAÇÃO.
NCIS: Hawai'i (3ª Temporada)
2.2 1Estou surpreso que agora tenham havido três temporadas pois os roteiristas e diretores não colocar a mesma dinâmica da serie Hawaii Five-0.
Por um lado, a série não tem ninguém que realmente use principalmente atores desconhecidos que certamente não são maus mas não tem o que é preciso para usar uma série dessa franquia e fascinar os fãs por muito tempo depois da primeira metade da segunda temporada foi uma brisa. Mesmo depois da saída das pessoas mais importantes, a série mãe NCIs já não me interessa. Gary Cole, de quem gosto muito e já assisti filmes entusiasticamente em muitas séries, infelizmente não se encaixa no NCIS, não funciona, mas não é por causa da sua atuação e sim por ser muito polarizado. Eu teria desejado que o McGee estivesse liderando a equipe que ele merecia estar na vanguarda, mas infelizmente os produtores decidiram de forma diferente, o que não leva a que a série fosse mais fascinante. Acho que eles deviam ter terminado depois da 20a temporada.
Pena que eu acho que o NCIS New Orleans só fez sete temporadas. Eu teria adorado ter visto mais do Rei (Scotts Bakula), especialmente porque Bakula é um dos meus atores favoritos de todos os tempos, mas de alguma forma ele nunca tem a chance de provar todo o seu talento de atuação. Infelizmente, todas as séries em que ele tem um papel principal nunca duram muito tempo. Eu adoraria ter mais temporadas com Star Trek Enterprise e New Orleans. Mas isso é Minha opinião e gosto.
Quem Matou Malcolm X?
4.2 14 Assista AgoraA Metamorfose de Malcolm X: Uma Viagem Através dos Livros
Nascido Malcolm Little em 1925, em Omaha, Nebraska, a vida de Malcolm X foi um testemunho do poder da transformação através da auto educação. Seus primeiros anos foram marcados por dificuldades e delinquência, levando a uma sentença de prisão onde ele iria passar por uma profunda metamorfose. Foi dentro dos limites de uma cela de prisão que Malcolm X descobriu o poder transformador dos livros, uma descoberta que não só remodelaria a sua própria consciência, mas também deixaria uma marca indelével no mundo.
O despertar na prisão
O encarceramento de Malcolm X tornou-se o crucível improvável para o seu renascimento intelectual. Sentindo-se sem educação e incapaz de se expressar em letras, ele embarcou em um rigoroso programa autodidacta para dominar a palavra escrita . Ele começou por copiar todo o dicionário, uma tarefa meticulosa que expandiu seu vocabulário e melhorou suas habilidades de escrita. Esta auto disciplina lançou as bases para os seus vorazes hábitos de leitura.
No silêncio da sua cela, Malcolm X leu tudo o que podia colocar as mãos. Sua lista de leitura era extensa, variando da história à filosofia, abrangendo as lutas das comunidades africanas e o impacto do racismo. Juntou-se às aulas educacionais para promover os seus estudos e participou de debates na prisão, onde o seu conhecimento recém-descoberto lhe deu uma vantagem sobre os seus oponentes.
O poder da auto-educação
A jornada de auto educação de Malcolm X foi um farol de esperança para aqueles que se sentiram marginalizados e sem voz. Ele demonstrou que aprender e falar a mente eram ferramentas poderosas para a libertação pessoal. Sua experiência na prisão ensinou-lhe mais sobre o mundo, e especificamente sobre a história negra, do que ele acreditava que alguma vez teria aprendido num ambiente de educação formal.
Através de sua busca incansável pelo conhecimento, Malcolm X emergiu como um principal porta-voz do separatismo negro, defendendo que os americanos negros cortassem os laços com a comunidade branca. A sua visão radical dos direitos civis foi moldada pelos livros que leu, o que o ajudou a articular uma filosofia que combinava conhecimento político com uma profunda compreensão da discriminação racial.
A transformação e o legado
A transformação de Malcolm X de um bandido para um ministro muçulmano é vividamente narrada em sua autobiografia, co-autoria com Alex Haley . Sua conversão ao verdadeiro Islã durante uma peregrinação a Meca ajudou-o a confrontar sua raiva e a reconhecer a irmandade de toda a humanidade, levando-o a renunciar a muitas de suas crenças antigas. A autobiografia tem sido celebrada como um trabalho crucial para a compreensão da justiça social e da discriminação racial.
O legado de Malcolm X não está apenas nas suas ideias e discursos radicais, mas também na sua demonstração de como a mudança é possível a partir de dentro. A sua história de vida, contada através da sua autobiografia, continua a inspirar e desafiar os leitores, oferecendo uma visão radical para os direitos civis que permanece relevante hoje.
A história de Malcolm X é um lembrete poderoso de como os livros podem moldar o destino de uma pessoa. Sua transformação de Malcolm Little para Malcolm X foi alimentada pelas palavras e ideias que ele encontrou em suas leituras. Aprendeu a ler, escrever, falar e inspirar outros, tornando-se um símbolo do poder da auto-educação e da busca da verdade.
Xógum: A Gloriosa Saga do Japão
4.1 95 Assista AgoraXógum.
Baseada em um romance de mesmo nome, Xógum: A Gloriosa História do Japão chegou ao Star+ com números impressionantes -- tal qual a primeira adaptação do livro.
Se tratando de uma adaptação de livros sobre um império e diferentes casas querendo o poder, muitos associaram a série a Game of Thrones. No entanto, o próprio diretor falou que ela parece mais com outro sucesso da HBO: Succession.
Mais Succession do que Game of Thrones
O diretor de Xógum, Jonathan van Tulleken, falou sobre as comparações que a série tem ganhado com Game of Thrones: “Este é um mundo perigoso onde a violência pode surgir do nada, mas o perigo real está nas conspirações. Uma conversa pode ser tão perigosa quanto qualquer outra coisa. Uma comparação melhor (do que Game of Thrones) seria Succession ou House of Cards".
Xógum terá uma segunda temporada?
A primeira adaptação de Xógum, feita pela NBC em 1980 foi uma minissérie com cinco episódios.
Os showrunners de Shōgun, Rachel Kondo e Justin Marks, esclareceram que uma segunda temporada é improvável, pois a série foi concebida desde o início como uma adaptação fiel do romance homônimo de James Clavell.
Michael Clavell, produtor executivo, disse que poderiam pensar em novas histórias caso a audiência as queira. Porém, Justin Marks, outro produtor executivo, disse que a primeira temporada acabará junto do livro, contando uma história que não teria continuação.
Xógum e seu impacto cultural
A minissérie dos anos 80 foi bastante impactante para a TV norte-americana. Dentre vários tabus quebrados, foi a primeira vez que uma cena de decapitação e a primeira vez que a palavra "mijo" apareceram na TV do país.
A média de audiência da minissérie foi de 26.3 milhões de expectadores. Ou seja, quase 33% das TV dos EUA assistiram o programa. Na época, essa foi a segunda maior audiência da história.
Há quem diga que toda essa atenção ao Japão que a minissérie deu, resultou numa explosão de comida japonesa nos EUA (e por consequência, no mundo).
Xógum: A Gloriosa Saga do Japão
4.1 95 Assista Agora"Xógum: A Gloriosa Saga do Japão" não deve ganhar uma segunda temporada, de acordo criadores da série. Número iniciais colocam a série do Disney+ com mais audiência do que "O Urso" e "Fargo".
“Amamos como o livro termina; foi uma das razões pelas quais nós dois sabíamos que queríamos fazer isso – e terminamos exatamente nesse lugar".
- via THR
Que ótima notícia. Assisti aquela com Richard Charbelain dos anos 80 também . Essa está fantástica.. 🥳🥳🥳🥳
No entanto apesar de ter muita coisa do livro acredito a maior diferença é para mim a mudança que justifica a maioria das alterações do livro para serie e que o livro foi escrito por um ocidental falando sobre elementos no Japão o que não e de maneira nem uma um defeito pois o livro é uma obra de arte eu amo esse livro . No entanto a série é dirigida por pessoas da cultura japonesa . Acredite isso muda muito o clima da narrativa mais isso é uma impressão minha . Se gostou da série recomendo fortemente le o livro pois para mim são duas obras bem distintas.
A série está muito bem feita, enquadrando à realidade da época. tenho estado a gostar muito. Bons atores e uns bem conhecidos do público. No entanto, uma parcela do público fico muito triste com uma única situação, falam dos portugueses na série, e personagens encarnam o povo português, se assim o é, porquê que estão a falar em inglês? Para alguns, não tem sentido nenhum, foi uma falha enorme da realização/produção, o que é uma pena, a língua portuguesa nesta série dava outro encanto e beleza no desenrolar desta série histórica.
Vimos algumas pessoas reclamando o fato dos portugueses falarem em Inglês ao invés da língua portuguesa, mas creio que isso irrelevante, levando ao fato de que o foco da série são os japoneses e esses sim dialogam no seu próprio idioma, sem contar o fato de que a série perderia audiência em vários países cujo idioma predominante é o inglês.
Série com começo, meio e fim. Sem enrolação, encheção de linguiça, etc... melhor usar a experiência para adaptar outros épicos do que estragar o que já foi bem feito
Batalha Bilionária: O Caso Google Earth
4.3 28 Assista AgoraUma empreitada tecnológica envolta por escândalos e processos judiciais.
A década de 1990 foi bastante promissora para projetos envolvendo tecnologia, ponto de partida para muitas inovações que ainda hoje são uteis para o nosso cotidiano. Internet, celulares, computadores, softwares, vendas realizadas presencialmente que se tornaram possíveis por meio da virtualidade. Muitas coisas positivas, com alguns impactos negativos, afinal, tendo o fator humano envolvido, torna-se complicado prever uma horizontalidade na dimensão dos resultados desta interação. Lançada em 2021, Batalha Bilionária: O Caso Google Earth é uma minissérie em quatro longos capítulos, focada em radiografar os desdobramentos de um projeto do período que rendeu debates até recentemente: o suposto roubo da valiosa estrutura do software Terravision, concebido pela equipe dos alemães Carsteen Schleiter e Juri Muller, interpretados por Leonard Scheicher e Marius Ahrendt na fase mais jovem e por Mark Waschke e Misel Maticevic na fase mais madura, respectivamente. Segundo os envolvidos no processo judicial apresentado pela produção, um indivíduo teria recebido informações demais sobre a iniciativa e projetado algo semelhante no território Google, dominante na seara da tecnologia, como nós todos sabemos.
Com direção de Robert Thalheim, também responsável pelo roteiro, juntamente com Oliver Ziegenbalg, Batalha Bilionária: O Caso Google Earth aborda indivíduos acossados pelo esquema predatório das corporações gigantescas. Vítimas da falta de experiência, algo que culminou na empolgação excessiva e, consequentemente, na entrega de informações demais diante de um software com potencial econômico grandioso, contemplamos a briga destas figuras ficcionais, inspiradas em idealizadores da vida real, impactados pela maneira como tiveram uma brilhante ideia tomada de assalto. Em duas linhas temporais, a narrativa mantém um paralelo entre os anos 1990, era de imersão nas ideias, idas e vindas, criação de protótipos, testagem com o público, reunião com patrocinadores, dentre outras questões para todos os envolvidos na dinâmica de um projeto, trafegando pela atualidade, com a dupla de fundadores da ART+COM nos tribunais, a exigir o que é de direito, pois foram os criadores do software.
Em resumo, o Terravision se baseava em imagens aéreas e de satélites para criar uma representação visual de dados espaciais de um projeto. Manipulando um globo e com o botão de zoom, a pessoa que decidisse interagir com o software via imagens concebidas numa sequência contínua, partindo do espaço até chegar a qualquer parte do planeta. Assim, em feiras, encontros e ao encontrar diversas pessoas pelo caminho, os idealizadores acabaram dando informações demais sobre algo tão inovador, abrindo precedentes para que outros interessados em tecnologia copiassem as suas ideias e levassem para outro lugar, onde elas seriam mais desenvolvidas e transformadas em projeto inovador no campo em questão, sempre em frenético movimento. Sem didatismo que atrapalhe o seu avanço enquanto entretenimento, a minissérie investe em episódios de duração excessiva, mas ainda assim, consegue manter um ritmo interessante.
Os personagens são esféricos, algo que contribui para a qualidade do texto. Em sua dinâmica, podemos observar a realidade enfrentada por muitas startups, destroçadas covardemente por grupos dominantes na lógica tecnológica capitalista, conhecidos por usurpar a inovação alheia e colocar, com trunfo, as suas violentas assinaturas. Ingênuos, os protagonistas da minissérie tinham interesse financeiro no jogo, mas também eram idealistas, interessados em mudar o mundo de alguma forma, bem como suas vidas, tornando-se heróis do campo tecnológico. Como lições valiosas, a produção nos permite refletir sobre engajamento no trabalho em equipe, além de reforçar que informações de teor valioso precisam de tratamento sigiloso, ao menos até se tornarem consolidadas mercadologicamente. Compartilhamento de detalhes fora do âmbito dos envolvidos no projeto pode acarretar numa estressante jornada de perdas, não apenas financeira, mas de tempo, um bem precioso em nossa contemporaneidade agitada.
Além das discussões judiciais que permitem o estabelecimento de um bom roteiro, Batalha Bilionária: O Caso Google Earth apresenta aspectos estéticos bem desenvolvidos: a direção de fotografia de Henner Besuch aproxima os personagens da tela em momentos de intensidade dramática, assim como se afasta para contemplar os espaços concebidos pelo design de produção de Myrna Drews, essencial para compreendermos os contextos por onde os programadores e artistas do projeto Terravision pavimentam as suas caminhadas tecnológicas. Na textura percussiva imersiva, a dupla formada por Anton Feist e Uwe Bossenz concebe uma malha sonora envolvente, de acordo com os conflitos expostos ao longo de cada situação tensa e intensa dos quatro episódios da produção. Ademais, Frank Kaminski, responsável por supervisionar os efeitos visuais, também faz um trabalho eficiente e assegura, para a minissérie, o ritmo visual ideal para entendermos a confluência das duas linhas temporais, bem como as ideações dos protagonistas empreendedores e inovadores.
Em linhas gerais, uma série que promove entretenimento e muita reflexão.
Missa da Meia-Noite
3.9 730Missa da Meia Noite (BR)/ Midnight Mass (EUA)
É uma série de terror e suspense criada por Mike Flanagan, conhecido por seu trabalho em outras produções de horror, como "A Maldição da Residência Hill" e "Doctor Sleep". A série foi lançada na Netflix em 2021
"Midnight Mass" (2021): Quando a Fé se Torna Sobrenatural
A trama se desenrola em uma comunidade insular e religiosa chamada Crockett Island. O lugar está passando por mudanças dramáticas e misteriosas após a chegada de um misterioso padre, Padre Paul Hill (interpretado por Hamish Linklater).
A comunidade, inicialmente atormentada por problemas e tragédias, encontra uma renovação aparente de sua fé com a chegada do Padre Hill. Milagres começam a acontecer, incluindo curas milagrosas e ressurreições, gerando uma onda de entusiasmo religioso.
Conforme os eventos sobrenaturais se desenrolam, a comunidade se vê dividida entre a fé renovada e a crescente suspeita de que algo muito mais sinistro está acontecendo. A narrativa explora questões profundas sobre fé, fanatismo, redenção e os limites morais da devoção religiosa.
A série se destaca pela construção de personagens, mergulhando nas vidas individuais dos habitantes da ilha e explorando como a fé, o passado e os segredos pessoais influenciam as reações à chegada do misterioso padre.
Conforme a história se desenrola, segredos são revelados, e a linha entre o sobrenatural e o humano se torna cada vez mais tênue.
Betinho: No Fio da Navalha
4.4 17"Betinho - no fio da navalha" mescla entretenimento com boa informação.
O AfroReggae Audiovisual, em parceria com a Formata Produções e Conteúdo, estreou a série "Betinho: No Fio da Navalha" no dia 1º de dezembro de 2023 propositalmente. Afinal, a data representa o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, doença que vitimou Herbert José de Souza no dia 9 de agosto de 1997. A saga do sociólogo e ativista dos direitos humanos é contada de forma delicada e com ótimas interpretações de um elenco bem escalado.
A série é baseada na biografia de Herbert José de Sousa, homem que é símbolo do combate à fome no Brasil.
Herbert de Souza era um homem que sempre tinha pressa. De agir, de ajudar, de transformar vidas, de viver. Um herói brasileiro conhecido por muitos, mas nem sempre reconhecido. A história pessoal do sociólogo e o legado social que contribuiu para o país são as vertentes da série protagonizada por Júlio Andrade e criada por José Júnior, com direção geral de Lipe Binder. O trabalho impressiona principalmente pelo processo de caracterização do ator, feito por Martín Macías Trujillo, que o fez ficar tão parecido com Betinho a ponto de ser visto como um filho real do ativista.
Em oito episódios, a obra dramatúrgica biográfica retrata a luta de Herbert por grandes causas sociais, em especial o combate à AIDS e à fome, e resgata momentos importantes da vida do homenageado entre os anos 1960 e 1990, intercalando imagens de diferentes fases de Betinho.
Na adolescência, é o ator Antonio Haddad, o Marcinho da série "Os Outros", quem interpreta o mineiro de Bocaiúva. Em seu caminho, o ativista enfrentou a AIDS, a ditadura militar, a hemofilia e tantos outros obstáculos pessoais, mas escolheu a fome da população como seu principal inimigo, fundando a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, a maior campanha de solidariedade do Brasil, que completa 30 anos em 2023. A organização também reconhecida pelo Natal Sem Fome, um dos projetos parceiros do "Para Quem Doar" (https:// www. paraquemdoar. com. br), plataforma criada em abril de 2020 para conectar pessoas com organizações de todas as regiões do país que trabalham para combater e amenizar diferentes impactos sociais na vida da população em situação de risco e vulnerabilidade.
Depois do exílio político de oito anos no exterior, a luta de Betinho por justiça social foi ainda maior. E seu legado e representatividade serviram de inspiração para muitos movimentos sociais, incluindo o AfroReggae, projeto idealizado há três décadas por José Júnior, criador da série, que revela um lado pessoal pouco conhecido do ativista, a partir de uma trama familiar no centro da narrativa, costurada por eventos históricos, como a campanha das Diretas Já. Entre as locações, a trama passeia por lugares simbólicos da trajetória do homenageado, como as ruas da capital paulista e a igreja da Candelária, no Rio de Janeiro.
A série contou ainda com a participação ativa da família de Betinho, em especial Daniel Souza, seu filho, um dos consultores e produtor associado da obra. Na produção, é o ator Filipe Bragança quem revive a relação entre o filho e o pai ao interpretar Daniel. A séria traz ainda outros personagens que fizeram parte do convívio do sociólogo, como Dona Maria, mãe do protagonista, interpretada em diferentes fases por Silvia Buarque e Walderez de Barros. Já Ravel Andrade encara uma inusitada irmandade dentro e fora de cena com Julio Andrade: irmãos na vida real, eles contracenam como os também irmãos Chico Mário e Betinho. Outro irmão de Herbert de Souza que ganha destaque na trama é Henfil, cartunista, quadrinista, jornalista e escritor brasileiro, personagem de Humberto Carrão. No campo afetivo, Leandra Leal é Irles Carvalho, primeira mulher do sociólogo e mãe de Daniel; e Julia Shimura é Maria Nakano, sua companheira até o fim da vida e mãe de seu segundo filho, Henrique.
Outras figuras reais marcam presença na trama, como Atila Roque (Michel Gomes) e Carlos Afonso (Luiz Bertazzo), grandes parceiros de Betinho na luta pelos direitos humanos no IBASE (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), fundado em 1981 pelo sociólogo e por Carlos e Marcos Arruda (Higor Campagnaro); Nádia Rebouças (Andréia Horta), publicitária e ativista ssocial com relevante atuaçção ao lado de Betinho na luta contra a miséria; Terezinha Mendes (Sirlea Aleixo), amiga do homenageado e criadora do slogan "Quem Tem Fome, Tem Pressa"; e dois grandes ícones da cultura popular brasileira, Elis Regina (Elá Marinho) e Chico Buarque (Mouhamed Harfouch). Uma produção que mescla entretenimento e muita informação com coesão e delicadeza.
Todo mundo deveria ver.
Judeus e Muçulmanos: Tão Longe e Tão Perto
3.5 2O conflito entre árabes e judeus é relativamente recente, ao contrário do que muitos acreditam. Até o final do século 19, judeus e diferentes povos árabes viviam como "primos" (o que supõe, claro, conflitos ocasionais), e não só no Oriente Médio. A convivência se estendeu, por exemplo, à Espanha, ocupada pelos árabes até o fim do século 15.
Os problemas ganharam corpo com a crise dos grandes impérios, ao término do século 19, que permitiu o avanço de inúmeros movimentos nacionalistas. Isso tanto no Império Russo como no Império Turco-Otomano e no Império Austro-Húngaro. Entre os novos movimentos estavam o nacionalismo árabe, que defendia a criação de um grande Estado árabe independente dos turcos; e o movimento sionista, defensor da volta dos judeus à Palestina - dispersos por todo o mundo desde a destruição de seu Estado independente, no início da era cristã.
Os conflitos entre árabes e israelenses surgiram da disputa pela região da Palestina e pelo reconhecimento internacional do Estado da Palestina. A origem dessa tensão está diretamente relacionada com o surgimento do sionismo como movimento político dos judeus no final do século XIX.
Mestres do Ar
3.8 37 Assista AgoraCINCO motivos para ver a minissérie irmã de Band of Brothers e The Pacific
Baseada em um livro de não ficção escrito por Donald L. Miller, a minissérie Mestres do Ar acompanha os membros do 100º Grupo de Bombardeios, também conhecido como "Centésimo Sangrento", durante o período em que estiverem em ação na Segunda Guerra Mundial.
Confira 5 motivos para assistir ao show
5. Conflito nos céus
Não é de hoje que a Segunda Guerra Mundial serve como pano de fundo para séries de TV, mostrando a cruel realidade de soldados e civis vítimas do conflito. Normalmente, no entanto, tramas que focam no combate costumam dar destaque para aqueles que lutaram em terra, avançando pouco a pouco contra as forças inimigas e enfrentando balas e explosões.
Em Mestre do Ar, porém, todos os olhos se voltam para os ares e para esse grupo de jovens responsáveis por bombardear o território inimigo enquanto tentam sobreviver a 25 mil pés de altura.
Com tomadas aéreas lindas, a série mostra a que veio logo em seu primeiro episódio, quando vários esquadrões se unem em uma única ofensiva, que transporta o público para esse cenário de desespero, falta de ar e medo do desconhecido. Como diz o major Gale Clevende para o major John Egan após sua primeira missão, "você não me contou que era assim".
4. Ambientação impressionante
Por falar em grandiosidade, a série da Amazon Prime Video realmente não mediu esforços para entregar qualidade em suas cenas. Segundo a revista online norte-americana Deadline, foram mais de US$ 200 milhões investidos na produção, que desde 2013 estava nos planos da HBO, mas que em 2019 acabou sendo adquirida e produzida pela Apple.
Para as gravações fora de estúdio, a série utilizou antigos campos de aviação utilizados durante a Segunda Guerra Mundial e construiu um quartel em uma propriedade histórica de Buckinghamshire, na Inglaterra, onde se estabeleceu temporariamente.
Além disso, para as cenas filmadas dentro das cabines dos pilotos, Mestres do Ar utilizou o chamado The Volume, tecnologia usada em produções como 1899, The Mandalorian e Obi-Wan Kenobi em que painéis de LED criam uma sensação imersiva, gerando imagens em tempo real por computador.
3. Tríade de guerra
Outro ponto indiscutivelmente importante da série é seu legado dentro da TV. Embora tenha uma trama independente, que pode ser vista sozinha, Mestres do Ar forma uma trilogia de guerra com Band of Brothers e The Pacific, outras duas produções extremamente aclamadas pelo público e pela crítica.
Assim como suas irmãs, inclusive, a minissérietem como produtores executivos Steven Spielberg, Tom Hanks e Gary Goetzman, e direção dos cianeastas Cary Joji Fukunaga (007 - Sem Tempo para Morrer), Anna Boden e Ryan Fleck (Capitã Marvel), Dee Rees (Mudbound - Lágrimas Sobre o Mississipi) e Tim Van Patten, que também dirigiu alguns episódios de The Pacific.
2. Atores de peso
Para quem ainda não está suficientemente convencido, outro bom motivo para conferir a nova produção épica do Apple TV+ é o seu elenco estrelado.
Para se ter ideia, entre os protagonistas da minissérie estão os atores Austin Butler (Elvis) no papel de Gale Cleven; Callum Turner (Animais Fantásticos e Onde Habitam) como John Egan; e Anthony Boyle (Tolkien) como o tenente Harry Crosby.
Além deles, há ainda Barry Keoghan (Saltburn) na pele de Curtis Biddick; Nikolai Kinski como o coronel Harold Huglin e Raff Law (Twist), filho de Jude Law (O Talentoso Ripley), que faz uma participação como o sargento Ken Lemmons.
1. História real
Para quem é fascinado por histórias verídicas, Mestres do Ar tem ainda o bônus de retratar uma história real, que embora bastante trágica, mereceria ganhar uma homenagem respeitosa e épica como essa do Apple TV+.
Embora muitos já tenham ouvido falar sobre a história do "Centésimo Sangrento" - o grupo de bombardeios que atuou na Segunda Guerra Mundial e sofreu dezenas de baixas -, a produção do streaming se debruça menos sobre sua importância histórica e mais sobre quem era os homens que estavam no comando desses aviões.
Muito além de simples nomes, a série dá voz às suas histórias, mostrando como esses rapazes enfrentaram a brutalidade da guerra, a pressão psicológica dos bombardeios e incontáveis perdas pelo caminho.
Para quem ficou curioso pelo show, Mestres do Ar já teve os seus dois primeiros episódios disponíveis no Apple TV+. Os outros sete capítulos chegam um por semana, sempre às sextas-feiras.
ATENÇÃO, ATENÇÃO: Aproveite a chance para também assistir Red Tails (Brasil: Esquadrão Red Tails), 2012 ‧ Guerra/Ação ‧ 2h 5m
A força aérea norte-americana sofre muitas baixas devido aos bombardeiros em suas missões contra a Alemanha. O governo começa a considerar a possibilidade de ter pilotos afro descendentes. Surge, então, a chance destes jovens mostrarem sua coragem.
Mestres do Ar
3.8 37 Assista Agora'MESTRES DO AR': A HISTÓRIA REAL POR TRÁS DO 100º GRUPO DE BOMBARDEIOS DOS EUA
Após anos de espera, os fãs das séries Band of Brothers (2001) e The Pacific (2010) finalmente receberam uma "continuação" para os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial em Mestres do Ar (2023), dirigida por Steven Spielberg.
Dessa vez, a história fala sobre o 100º Grupo de Bombardeios, também chamado de "Centésimo Sangrento", que voaram bombardeiros da Inglaterra para a Alemanha durante o conflito armado e sofreram enormes perdas.
Se o que é retratado nas telinhas e telonas já não é bruto o bastante, a realidade foi ainda mais horrível. Por isso, nos próximos parágrafos, aprofundaremos sobre o que realmente aconteceu com esses soldados.
Início da jornada
Cleven e Egan, os aviadores que estão no centro de Mestres do Ar, conheceram-se na primavera de 1940, quando foram designados para morar juntos na escola de aviação. Ambos se alistaram na Força Aérea dos Estados Unidos (USAAF) antes do ataque a Pearl Harbor — inspirados menos pelo patriotismo do que pelo desejo de se tornarem pilotos.
Juntos, os dois ficaram conhecidos como os "dois Buckys" por conta de seus apelidos iguais. Ambos foram enviados para servir no 100º Grupo de Bombardeios, um time de aviadores estabelecido em 1942 com uma formação de 37 tripulações, cada uma composta por 10 homens. Depois de passarem por treinamento corretivo nos EUA, o 100º partiu para Norfolk, na Inglaterra, no fim de maio de 1943. Na época, a Segunda Guerra Mundial já estava favorável para os Aliados, com o Eixo se rendendo no Norte da África e tropas se preparando para invadir o território nazista ocupado a partir de múltiplas frentes.
O grupo participou do seu primeiro bombardeio em 25 de junho daquele ano, pouco mais de duas semanas depois dos homens terem chegado na Inglaterra. Durante os ataques, as tripulações americanas de 10 pessoas engajaram-se em bombardeios de precisão à luz do dia, concentrando-se em alvos estratégicos. O objetivo era restringir a capacidade da Alemanha de "construir máquinas de guerra".
Perigo constante
Os homens da 101ª Divisão Aerotransportada e da Primeira Divisão de Fuzileiros Navais — os heróis das duas séries que precederam Mestres do Ar — passaram semanas ou meses na linha de frente e com poucas pausas. Os aviadores, por outro lado, poderiam estar "no seu beliche às 4 horas da manhã, no ar sobre Colônia às 10 horas, e depois num pub inglês às 20 horas", disseram historiadores.
As missões normalmente duravam menos de um dia e, quando terminavam, a tripulação sobrevivente podia voltar para seu dormitório e recarregar as baterias até o próximo confronto. Porém, servir na USAAF era mais perigoso do que lutar no solo e exigia um preço psicológico único, sendo o contraste entre o tempo passado na base e no ar especialmente nítido.
Um aviador poderia tranquilamente tomar café da manhã ao lado de dois amigos pela manhã e depois voltar para casa sem notícia de seus companheiros no fim do dia. Ou seja, ao contrário da guerra terrestre, não existe um corpo quando alguém é morto. Logo, era extremamente difícil saber se um aviador foi capturado, morto ou se simplesmente desaparecera.
A história do 'Centésimo Sangrento'
Em 1943, o objetivo da USAAF para bombardear a Alemanha até a submissão centrou-se no B-17, que as autoridades acreditavam que poderia se defender contra caças inimigos enquanto lançava bombas sobre alvos industriais preciosos. Foi assim que as Forças Aéreas enviaram uma operação com mais de 1 mil bombardeiros para a Alemanha durante um período de sete dias chamado de "Semana Negra".
Contudo, devido a sucessiva onda de ataques da Luftwaffe, a força aérea alemã, o ataque foi facilmente abatido. Ao final daquela semana, 148 bombardeiros foram destruídos e 1,5 mil homens foram mortos ou capturados, entre eles Cleven e Egan. O primeiro foi capturado e interrogado pelos alemães, enquanto Egan se ofereceu para liderar um ataque a Münster em 10 de outubro para vingar seu amigo.
A Semana Negra provou ser um ponto de virada na guerra aérea, concedendo uma vantagem à Luftwaffe e forçando os americanos a suspender os ataques de longo alcance. O revés, no entanto, foi temporário. Quando os Aliados desembarcaram na Normandia, em 6 de junho de 1944, a Força Aérea Alemã estava virtualmente derrotada, com seus caças atraídos por bombardeiros americanos.
Fim da guerra e legado
Ao contrário da sua reputação, o 100º não sofreu o maior número de perdas entre os grupos da Oitava Força Aérea, o que fez com que muitos historiadores questionassem a reputação de "Centésimo Sangrento" em suas memórias. No entanto, vale ressaltar que o grupo sofreu perdas gigantescas de uma só vez.
No dia 6 de março de 1944, por exemplo, 15 aeronaves do 100º foram abatidas em Berlim. Das 306 missões realizadas por eles entre 25 de junho de 1943 e 20 de abril de 1945, apenas oito foram responsáveis por quase metade de suas perdas.
Os dois Buckys surpreendentemente sobreviveram ao conflito e permaneceram amigos íntimos por anos, com Egan servindo de padrinho de casamento de Cleven com sua namorada de infância. Ambos permaneceram na Força Aérea após a guerra. Egan acabou morrendo de ataque cardíaco em 1961, enquanto Cleven morreu em 2006 aos 87 anos. Suas histórias, no entanto, seguem vivas para a eternidade.
Merecemos ser chamados de “Centésimo Sangrento”?
Outras unidades perderam mais aeronaves e tripulações do que nós. O que nos tornou diferentes foi que quando perdemos, perdemos feio. Essas oito missões nos trouxeram fama.” – Harry H. Crosby
Crosby foi Navegador no 100º Grupo e esteve com sua unidade todos os vinte e dois meses em que o 100º esteve em status operacional na Segunda Guerra Mundial até o final das hostilidades em 9 de maio de 45. Ele escreveu um tratado sobre o 100º intitulado “A Wing and A Prayer”.
Durante 22 meses de combate aéreo, as tripulações do 100º Grupo voaram em missões mortais, aprimorando suas habilidades e táticas.
Ao analisar os números brutos de uma forma não emocional, as perdas durante a guerra do Centésimo Sangrento não foram as maiores para a 8ª Força Aérea, embora estivessem entre as três maiores em perdas de grupos de bombardeiros pesados. A história oficial da Fundação do 100º Grupo de Bombardeios totaliza 184 relatórios de tripulações desaparecidas em 306 missões. Em suas memórias, Oitavo Diário de Guerra da Força Aérea, o copiloto John Clark observou que “50% das perdas do Grupo ocorreram em apenas 3% de suas missões”. Como um jogador azarado, as equipes do 100 tiveram dias ruins, e às vezes tiveram dias realmente ruins. Assim, ganhando o apelido de “Bloody 100”.
Cerca de 26.000 membros da Oitava Força Aérea deram suas vidas. O número total de mortos ou desaparecidos foi ligeiramente superior ao sofrido pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e pouco menos de metade das vítimas sofridas por toda a Marinha dos EUA na Segunda Guerra Mundial. Tais comparações não diminuem em nada as contribuições de outros ramos das forças armadas, mas antes apontam para a escala gigantesca dos esforços da Oitava Força Aérea. A parcela do 100º Grupo de Bombardeios nessas perdas foi de 785 mortos ou desaparecidos e 229 aeronaves destruídas ou tornadas impróprias para aeronavegabilidade. Mesmo assim de 25 de junho de 1943 a 20 de abril de 1945, o 100º Grupo de Bombardeio nunca ficou fora de combate devido a perdas.
A expectativa média de vida de um tripulante de B-17 da 8ª Força Aérea em 1943 era de onze missões!
ATENÇÃO, ATENÇÃO: Aproveite para assistir The Tuskegee Airmen (br Prova de Fogo), 1995 ‧ Guerra/Ação ‧ 1h 46m
O primeiro esquadrão de pilotos negros da Força Aérea dos Estados Unidos é formado durante a Segunda Guerra Mundial. Ao chegar à base de Tuskegee, os oficiais selecionados descobrem que, além da guerra, terão que lutar contra o preconceito.
Reacher (3ª Temporada)
3.8 1🕵️♂️🎞️🚨 Qual será o próximo livro adaptado?
A 3ª temporada de Reacher no Amazon Prime Video será baseada no livro .
O autor da saga de livros Lee Child revelou qual dos 27 livros publicados que será adaptado para a 3ª temporada:
Persuader - no Brasil tem o título "Acerto de Contas" -, que é o sétimo livro da saga de Jack Reacher.
“Eles podem fazer o que quiserem porque o lance dos dos livros é que você não precisa lê-los em ordem. Todos se seguram sozinhos. O mesmo personagem, obviamente, mas todos se seguram sozinhos. Reacher não é uma pessoa que pensa no passado. Ele nunca prevê o futuro e que vive no hoje então nunca há referências nos livros a livros anteriores. Você não perderá nada se os ler fora de ordem. Podemos fazer a série fora de ordem também”, Lee Child afirmou.
Na terceira temporada, Reacher deve se disfarçar para resgatar um informante detido por um inimigo assustador de seu passado.
"Nós escolhemos, está escolhido", confirmou Lee Child sobre o livro da 3ª temporada, lembrando que ele também é produtor executivo da série. "É uma boa escolha, devo dizer. Acho que fomos muito criativos na forma como sequenciamos o tipo de história".
Lee Child confirmou que veremos Reacher trabalhando sozinho, uma marca registrada do personagem nos livros.
"Sentimos que precisávamos de um livro que fosse mais Reacher sozinho para a terceira temporada. E então era uma questão de qual história funcionaria melhor para isso, e qual teria uma ótima cena de abertura e tudo mais, e encontramos uma que amamos", provocou o autor sobre os próximos episódios da série, que já estão em produção.
Ritchson declarou que a próxima aventura levará seu personagem para um “novo mundo”:
“Não posso falar muito sobre a 3ª temporada, mas direi que há muitas histórias clássicas dos livros que são aventuras nas quais Reacher é profundamente envolvido. E vamos aproveitar para levá-lo a um novo mundo. Pode não ter nada a ver com a família ou com seu passado, ele está apenas vivendo essa aventura e essa é a direção que tomamos.Parece realmente funcionar muito bem para o ritmo que pretendemos levá-lo.”
Além disso, também foi confirmado que Maria Sten voltará como Frances Neagley na terceira temporada.
A produção apresenta uma nova abordagem sobre Jack Reacher, personagem que já teve interpretação de Tom Cruise no cinema.
A 2ª temporada é baseada no livro “Bad Luck and Trouble" (Azar e Contratempo), o décimo primeiro romance de Jack Reacher publicado originalmente em 2007 e a série é estrelada por Alan Ritchson, de Titãs e Smallville. Na trama, Reacher recebe uma mensagem codificada de que os membros de sua antiga unidade do Exército dos EUA, a 110ª PM de Investigações Especiais, estão sendo brutalmente assassinados um a um.
Todos os episódios estão disponíveis no prime video
True Detective: Terra Noturna (4ª Temporada)
3.4 228 Assista Agora10 curiosidades sobre a série True Detective
True Detective é uma série de televisão de drama criminal e antologia, conhecida por sua narrativa densa e atmosfera sombria.
Depois de três temporadas, a série continua a intrigar e cativar o público com suas histórias complexas, personagens fascinantes e reflexões profundas sobre a natureza humana.
A 4a temporada com Jodie Foster chega em 14 de janeiro na HBO. Descubra 10 curiosidades sobre True Detective.
Estreou em 2014
True Detective é uma série de antologia de crime e drama que estreou em 2014 na HBO. Cada temporada conta uma história independente com diferentes personagens, elenco e trama.
Criação de Pizzolatto
A série foi criada e escrita por Nic Pizzolatto, um renomado escritor e roteirista americano. Pizzolatto ganhou reconhecimento por sua escrita complexa e atmosférica em True Detective.
Começou bem
A primeira temporada de True Detective foi aclamada pela crítica e pelo público, sendo considerada uma das melhores séries de televisão dos últimos anos. Estrelada por Matthew McConaughey e Woody Harrelson, a temporada explorou um caso de assassinato macabro no sul da Louisiana ao longo de várias décadas.
2a temporada
A segunda temporada de True Detective teve um estilo mais noir, caracterizado por seus visuais estilizados e personagens moralmente ambíguos. A temporada incorporou elementos da estética e narrativa do filme noir, criando uma atmosfera sombria e melancólica que lembra os filmes noir clássicos. A temporada dividiu opiniões, contando com Colin Farrell, Rachel McAdams e Vince Vaughn no elenco.
Mahershala Ali
A terceira temporada de True Detective marcou o retorno da série ao sul dos Estados Unidos, desta vez na região noroeste do Arkansas. Mahershala Ali interpretou o detetive principal, investigando um crime que se desenrola ao longo de três linhas do tempo diferentes.
Marca
A série é conhecida por sua cinematografia impressionante e atmosfera sombria. Os diretores de fotografia e os diretores de cada temporada contribuíram para criar uma estética visual única que se tornou uma marca registrada de True Detective.
Diálogos profundos
Os diálogos complexos e filosóficos são uma característica marcante da série. True Detective explora temas profundos, como a natureza da identidade, a existência do mal e a luta entre o bem e o mal.
Boa música
A trilha sonora de True Detective também recebeu muitos elogios. Cada temporada apresenta uma seleção cuidadosa de músicas que complementam a narrativa e a atmosfera da série.
Matthew McConaughey
A interpretação de Matthew McConaughey do detetive “filosófico” Rust Cohle na 1ª temporada foi aplaudida pela crítica. Ele passou por uma transformação física para o papel, perdendo peso e adotando a aparência para capturar a intensidade e a natureza complexa do personagem.
Natureza humana
True Detective cativou os fãs ao longo das temporadas com suas histórias envolventes e personagens complexos. Apesar de cada temporada ter uma abordagem única, a série continua a explorar os aspectos mais sombrios e profundos da natureza humana, mantendo seu status como uma das séries mais intrigantes e cativantes da televisão.
What If...? (2ª Temporada)
3.4 6810 CURIOSIDADES SOBRE A KAHHORI
Debutou hoje no MCU, no ótimo 6° episódio da animação What if, a heroína nativo-americana Kahhori.
E agora trago 10 curiosidades sobre a Kahhori e o seu episódio que APOSTO que você não sabia.
1. Ela é uma personagem original da animação. Não existe uma Kahhori nas HQs.
2. Ela faz parte do povo Mohawk, que viviam na região de New York (nordeste americano) e pelo Canadá. Eles fazem parte da Confederação Iroquesa, ou Haudenosaunee, uma importante civilização nativo-americana da América do Norte.
3. O episódio foi desenvolvido com colaboração de membros da Nação Mohawk, como o historiador Doug George e a especialista em língua mohawk Cecelia King.
4. O episódio foi quase todo falado na língua Mohawk e se passa em Akwesasne (hoje conhecido como interior de New York).
5. Kahhori é um nome real do Clã Lobo, que significa 'ela agita a floresta'/alguém que motiva aqueles ao seu redor. E convenhamos, faz todo sentido, né?
6. Ryan Litte é o escritor e co-criador da Kahhori. Ele trabalha nesse episódio desde 2019. E contou que existe um corte do episódio com 10 minutos adicionais.
7. Kahhori foi dublada na versão original pela atriz Kawennáhere Devery Jacobs, que faz parte da Nação Mohawk.
8. O nível se consulta com especialistas na Nação Mohawk foi tão grande que eles colaboraram em todas as camadas da história. Desde o nome dos personagens, personalidades e vestimentas. Tudo para produzir um episódio que fosse fiel e respeitoso.
9. Nos quadrinhos há um reino adjacente e conectado com a Terra chamado Giizhigong. Ele é povoado por nativo-americanos e é acessado pelo Rio Colorado.
Giizhigong, na língua Ojíbua, significa "céu" ou "lugar do céu". O que combina com o "Mundo do Céu" que Kahhori visitou.
10. Esse reino adjacente à Terra, mas ainda conectado com ela, é semelhante a Ta-Lo, ligado à cultura chinesa. Vimos ele aparecer em Shang-Chi e a Lenda dos 10 Anéis.
Outro reino nesse sentido, mas um pouco diferente, mais espiritual, é Djalia. Esse é o plano astral que contém a memória coletiva de Wakanda
PS: Quando falamos “criem personagens originais”, é disso que estamos falando! Finalmente what if mostrou algo minimamente diferente do MCU... Gostei da iniciativa
Samurai de Olhos Azuis (1ª Temporada)
4.4 110 Assista AgoraNossas impurezas não são fraquezas; na realidade, são justamente elas que nos fazem mais fortes. Esse é o ponto de partida de Samurai de Olhos Azuis, animação franco-americana que estreou na Netflix e tornou-se uma das gratas surpresas do streaming neste final de 2023. Só que a primeira temporada da produção (que tem oito episódios), consegue ser ainda mais profunda.
Para começar, apesar da temática e do pano de fundo orientais, este não é um anime. Trata-se de um "animesque", um desenho animado ocidental que é influenciado pela cultura nipônica. No caso, a criação foi da dupla Amber Noizumi e Michael Green – este último roteirista de Logan e responsável pelo texto do futuro Blade. Os dois também são produtores executivos, ao lado de Erwin Stoff (de Matrix e Constantine). A supervisão de direção é de Jane Wu.
Mal comparando, é como se os animes fossem como o champagne, um produto de origem controlada. Já Samurai de Olhos Azuis é como o espumante: um produto parecido, mas de outro lugar e com suas particularidades.
E que espumante Samurai de Olhos Azuis é: a animação mistura o “sabor” do chanbara (o cinema de samurai, dos clássicos filmes do diretor japonês Akira Kurosawa) com os longas-metragens de spaghetti western estrelados por Clint Eastwood, além de trazer referências a animes como Samurai X e ao bunraku, que é o tradicional teatro de fantoches japonês.
Um samurai com nome
Esta história é sobre Mizu, grande espadachim de olhos azuis que busca vingança contra os homens que amaldiçoaram a sua vida. Até aí, nada que você não tenha visto antes.
Acontece que o desenho animado se passa em meados do século 17, quando o xogum – o ditador militar do Japão, que mandava em tudo enquanto o imperador tinha poder apenas cerimonial – proibiu a entrada e a permanência de cidadãos estrangeiros no país, na política isolacionista conhecida como sakoku e que durou mais de 260 anos.
Pois este é o toque único da produção: Mizu, ao ter a mistura de sangue japonês com europeu, é amaldiçoado pela sociedade, que o considera menos que humano.
Eram quatro os homens brancos que viviam no país ilegalmente no momento do nascimento do samurai, que não sabe quem realmente é o seu pai. Não tem problema: Mizu irá atrás de todos para se vingar por sua existência, trazendo convenientemente uma temporada para cada caçada.
Com esse contexto, Samurai de Olhos Azuis começa a sua trajetória ressoando entre todos aqueles que se sentiram, ou ainda se sentem, rejeitados pela sociedade por suas diferenças.
Não estamos falando apenas de questões étnicas. É aqui que entra um belo paralelo com as espadas: é preciso tirar as impurezas do aço durante o processo de fabricação, mas a busca pela pureza total apenas criará uma liga fraca e quebradiça. São nossas peculiaridades e particularidades que nos dão força e resistência.
Isso por si só já serviria para botar o roteiro de pé, mas os oito episódios desta primeira temporada vão além. De surpresa, Samurai de Olhos Azuis evolui rapidamente para um comentário social, apontando a opressão sofrida pelas mulheres. No contexto do Japão do Período Edo, as jovens só têm dois destinos para suas vidas: se casarem ou se tornarem prostitutas. Na prática, muda apenas o tipo de homem ao qual são vendidas pelo pai.
Nesse sentido, o animesque traz suas principais protagonistas femininas lutando contra as estruturas sociais com as armas que encontram, batalhando pelo controle de seus destinos e pela chance de escolher o seu próprio caminho. Então vem o primeiro grande plot twist da série, que não é um spoiler por estar no material de divulgação: Mizu é, na realidade, uma mulher que se passa por um homem para sobreviver.
Animação e realismo
Samurai de Olhos Azuis é pintado com uma animação bastante bela e moderna, feita em computação gráfica com um toque do estilo tradicional. Já as cenas de luta foram desenhadas a partir de coreografias em live-action com espadachins reais. O resultado na tela lembra os desenhos animados de cinema dos anos 1990, quando a técnica da rotoscopia e os retoques em CGI fizeram com que longas como Anastasia e A Bela e a Fera tivessem aquela movimentação quase real.
Tudo isso é fechado pelo ótimo trabalho de voz original de atores famosos como George Takei (o Sulu da série original de Star Trek), Ming-Na Wen (de Agents of SHIELD e Mulan), Kenneth Branagh (Oppenheimer, Dunkirk) e Cary-Hiroyuki Tagawa (Mortal Kombat, o de 1995). Mas quem comanda a ação mesmo é Maya Erskine, que dá vida a Mizu, fechando o quarteto de protagonistas ao lado de Masi Oka (e seu encantador Ringo), Darren Barnet e Brenda Song.
Nem tudo é perfeito, é claro. Percebe-se que, em alguns momentos, há a tentativa de alongar o enredo, fazendo-o preencher os oito episódios de cerca de 45 minutos. Claramente era possível cortar uma gordura aqui e ali, mas, ao mesmo tempo, essas “esticadas” são bem utilizadas, trazendo surpresas que, por mais que pareçam heterodoxas em um primeiro momento, funcionam bem para o cenário que a animação quer construir.
A equipe de produção (composta por pessoas de diversas origens) também pode incomodar os mais puristas. Mas, mais uma vez, este não é um anime, nem tem como principal alvo o mercado japonês. Trata-se de um produto global.
Talvez aí esteja o real motivo de Samurai de Olhos Azuis ser bem-sucedido, em um ponto que nos leva de volta ao começo desta crítica: é a mistura de ligas que faz o metal ser mais forte.
Pet Shop of Horrors
4.0 32A vibe desse anime e algo unico
Lição aprendida com esse anime:
quando você for mãe/pai e criar uma "Alice" na sua vida, nunca a mimem dando tudo que ela desejar, por mais difícil que seja, as vezes um não também é necessário, especialmente broncas e punições quando a mesma tiver errada.
A metáfora do biscoito se referindo as drogas foi muito boa.
Se os pais não tivessem mimado tanto a Alice e tivessem a punido quando a mesma fez coisas erradas, talvez a filha estaria viva para ficar com os pais.
Amo esse estilo de arte, a história da loja e tudo me lembra um pouco xxxholic, se alguém conhecer mais obras nessa vibe por favor me indiquem
A frase final é: "Sereias são mesmo possessivas."
Uma obra prima,o criador é de um talento inigualável....
" O príncipe que confundiu culpa com amor verdadeiro."
O resumo do episódio 2, aliás só 4 capítulos não é suficiente para essa obra de arte.
Todos os capítulos dessa série são ótimos, mas amo esse episódio 3:
Ele morreu no auge da sua carreira, e como o conde D mostrou para o Detetive no funeral, todos estavam o elogiando e lamentando sua morte precoce, ele nunca envelhecerá e perderá sua glória ou será esquecido, pois morreu enquanto ainda era uma estrela.
Único episódio com um final feliz é o quinto:
o Kirin viu que o cara tinha a sabedoria para liderar e a bondade para dar felicidade para menina, então os dois aconteceram
A Muralha
4.0 86𝐀 𝐌𝐔𝐑𝐀𝐋𝐇𝐀 (𝐌𝐢𝐧𝐢𝐬𝐬é𝐫𝐢𝐞)
𝘈 𝘔𝘶𝘳𝘢𝘭𝘩𝘢 𝘧𝘰𝘪 𝘶𝘮𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘪𝘴𝘴é𝘳𝘪𝘦 𝘣𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘥𝘶𝘻𝘪𝘥𝘢 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘛𝘝 𝘎𝘭𝘰𝘣𝘰 𝘦 𝘦𝘹𝘪𝘣𝘪𝘥𝘢 𝘥𝘦 4 𝘥𝘦 𝘫𝘢𝘯𝘦𝘪𝘳𝘰 𝘢 31 𝘥𝘦 𝘮𝘢𝘳ç𝘰 𝘥𝘦 2000, 𝘦𝘮 51 𝘤𝘢𝘱í𝘵𝘶𝘭𝘰𝘴, à𝘴 23𝘩15 𝘥𝘢 𝘯𝘰𝘪𝘵𝘦.
𝐏𝐫𝐨𝐝𝐮çã𝐨:
Escrita por Maria Adelaide Amaral, é livremente inspirada no romance homônimo de Dinah Silveira de Queiroz, e escrita com colaboração de Vincent Villari e João Emanuel Carneiro, teve a direção de Alexandre Avancini e Luiz Henrique Rios, contou com a direção geral de Denise Saraceni e Carlos Araújo, e também contou com a direção de núcleo de Denise Saraceni.
Contou com Alessandra Negrini, Leandra Leal, Letícia Sabatella, Vera Holtz, Leonardo Brício, Débora Evelyn, Mauro Mendonça e Tarcísio Meira nos papéis principais.
𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚:
"Século XVII. Três mulheres em busca de um sonho. Para alcançá-lo, devem cruzar a maior cadeia de montanhas do Brasil. Devem cruzar a muralha." (traduzido do site da minissérie no Canal 13 do Chile)
Os bandeirantes foram os pioneiros no desbravamento europeu do território brasileiro. Paulistas suas atividades consistiam em abrir rotas rumo ao interior do país em busca de riquezas e, também, de índios para serem vendidos como escravos. Mesmo sob domínio territorial português, a luta pela posse das propriedades era constante. Vindos de diferentes partes do mundo, inúmeros forasteiros tentavam se apossar do território conquistado pelos bandeirantes. A muralha é uma referência à Serra do Mar, um grande obstáculo às incursões ao centro do país. É pelas cercanias da Vila de São Paulo, na fazenda de Lagoa Serena, após atravessar a muralha, que habita dom Braz Olinto (Mauro Mendonça), um patriarca que lidera sua família e sua bandeira com muito trabalho e sacrifício. Sua luta principal é dominar e vender mão de obra indígena, adquirida através das empreitadas feitas ao interior.
Nisto, se difere de seu filho Tiago Olinto (Leonardo Brício), que vê, na conquista do ouro, a grande razão para seu empenho pessoal. Junto de dom Braz em suas aventuras, está também Afonso Góis (Celso Frateschi), seu genro, casado com Basília (Deborah Evelyn), sua filha. O casal padece da dor da perda do filho Pedro, que desapareceu, aos 13 anos, durante uma expedição com o pai. Em função disso, a expectativa pelo reencontro do filho é uma constante para Afonso e Basília. Rosália (Regiane Alves), a caçula de Braz, é uma jovem determinada, que se dispõe a largar tudo quando se apaixona de verdade por Bento Coutinho (Caco Ciocler), que trabalha na bandeira de seu pai. Leonel (Leonardo Medeiros), seu filho, é casado com a sensível Margarida (Maria Luísa Mendonça), que acha que seu casamento só será completo após a chegada de um filho. Ainda na fazenda, mora Mãe Cândida (Vera Holtz), esposa de dom Braz, que assume a casa nos períodos em que os homens estão fora.
Afetuosa, porém contida, seus critérios não se baseiam na religião ou na justiça, mas nas prioridades de seus homens. Junto dos filhos, mora a sobrinha Isabel (Alessandra Negrini), a única mulher a enfrentar a mata e as batalhas no meio dos homens. É considerada, por dom Braz, o melhor soldado de sua tropa, inclusive porque salvara a vida do tio durante um ataque à aldeia. Isabel é apaixonada por Tiago e tem comportamento selvagem, o que a faz sentir-se quase como um bicho. Após a batalha, dom Braz informa Tiago de que havia mandado vir de Portugal uma mulher que não fosse uma nativa ou impura, para se casar com o filho. O conflito entre os dois é inevitável. Tendo sido criado no Colégio dos Jesuítas, Tiago teve contato com pensamentos renascentistas e era contra a dominação e o desrespeito aos índios. Seu interesse estava concentrado na observação de estrelas e em sonhar com a conquista do ouro no sertão, na cidade de Sabaraboçu, que muitos achavam se tratar de uma lenda. Tiago tem, como melhor amigo, o índio Apingorá (André Gonçalves), líder de sua tribo, que sabe ler e escrever em português e que ajuda dom Braz nas suas empreitadas.
Pelo mar, chega Beatriz (Leandra Leal), a noiva de Tiago, que é também sua prima. Trata-se de uma menina cheia de sonhos e apaixonada pelo futuro esposo, que sequer conhece. Junto com ela, chegam Ana (Letícia Sabatella), a prostituta Antônia (Cláudia Ohana) e o padre Miguel (Matheus Nachtergaele). A chegada até Lagoa Serena se dá por uma tortuosa caminhada através da Serra do Mar, que já simboliza toda a dificuldade que Beatriz, uma dama europeia, encontra na rudeza dos territórios brasileiros da época. Ao longo do caminho, porém, ela se revela alguém de muita fibra e força, disposta a enfrentar tudo para alcançar seus objetivos, despindo-se de seus sapatos e vestes para enfrentar os campos coloniais. Ana é uma cristã-nova, que chega triste ao Brasil para cumprir sua promessa e casar-se com dom Jerônimo (Tarcísio Meira), um comerciante inimigo de dom Braz.
A promessa de casamento fora feita por seu pai Samuel (Elias Andreato), a quem dom Jerônimo livrara da fogueira da Inquisição. Ao chegar ao Brasil, Ana é recebida por Guilherme Schetz (Alexandre Borges), responsável por levá-la até dom Jerônimo. Assim, Ana passa uma noite na casa de Guilherme, pressentindo que seu destino após a boa companhia do rapaz não seria bom. A figura de dom Jerônimo era a síntese da hipocrisia religiosa de seu tempo e, ao conhecer Ana, ele passa a escravizá-la e espioná-la para saber de sua real conversão. Trata-se de um pervertido, que estupra Moatira (Maria Maya) inúmeras vezes. Dissimulado, porém, passa a maior parte do tempo a procurar heresias e escrevendo cartas ao tribunal do Santo Ofício, a Inquisição. Antônia veio ao Brasil em busca de um bom casamento, sabendo que não havia muitas mulheres brancas por estas terras. Irreverente e debochada, ela ocupa funções estratégicas na vila, como mensageira entre Ana e Guilherme e, mais tarde, ao reencontrar Beatriz, ajudando-a a conquistar Tiago. Já ao chegar, cai nas graças do bem-humorado mestre Davidão (Pedro Paulo Rangel), que passa a cortejá-la. Padre Miguel é um jovem idealista e verdadeiramente crente de sua missão: evangelizar o gentio. Em seu caminho, a paixão por Moatira o faz rever seus conceitos e acreditar que o caminho cultural traçado que não era errado, mas diferente.
Beatriz enfrenta forte luta para conquistar o coração de Tiago. Acobertada por mãe Cândida, Isabel esconde até quando pode sua gravidez, fruto do relacionamento com o primo a quem amava. Durante uma batalha, no entanto, dom Braz é atingido e, antes de morrer, confessa a Isabel que também é sua filha. Ciente de que não poderia levar seu sentimento adiante, a moça se despede de Tiago e entrega seu filho a Beatriz, para que ela assuma sua criação. Isabel segue, então, para uma aldeia e, sob a proteção de Caraíba (Stênio Garcia), é intimada a cumprir seu destino. Voltando ao lugar que lhe pertence, nua, ela anda rumo à mata, que a acolhe, dando a entender que se transforma em uma onça. Após denunciar vários cidadãos da vila à Inquisição, dom Jerônimo passa a mandar prender todos aqueles que se colocam contra sua autoridade. São presos: mestre Davidão e Antônia, Ana e Guilherme e, também, o padre Miguel. Para o julgamento inquisitório, o próprio dom Jerônimo assume o papel de juiz e arma uma audiência pública para incriminar os acusados. Lá, eles são acusados injustamente de pecados como apostasia, prostituição e devassidão moral.
Perante os demais cidadãos, que acompanham inconformados aquele julgamento, todos são condenados à fogueira. Antes de ser queimado, entretanto, Guilherme consegue uma faca e acerta o abdômen de dom Jerônimo. Nesse momento, ele passa a ouvir as verdades sobre sua própria devassidão e pecados ditas por Ana e vê, no centro da fogueira, a falecida Moatira, a quem estuprara diversas vezes e Dom Braz, seu inimigo mortal. Desesperado com as alucinações, termina morto em uma das fogueiras que ele mesmo acendeu. Antônia aceita casar-se com Davidão e Ana passa a viver feliz ao lado de Guilherme, terminando grávida. Padre Miguel se dedica a cuidar de crianças, sob orientação de Caraíba e vê, nas pequenas meninas, a imagem de Moatira, a quem amava. Em Lagoa Serena, Leonel chega de Sabaraboçu dizendo ao irmão Tiago que a terra do ouro não era uma lenda. Nove meses se passam e, após Beatriz dar à luz a pequena Margarida, nome dado em homenagem à falecida cunhada, os dois irmãos tomam a estrada rumo a essas terras, em companhia de Beatriz, que se diz pronta para enfrentar o que for ao lado do marido, e levam os filhos Braz e Margarida.
Scott Pilgrim: A Série
4.0 58Eu tenho uma opinião impopular, prefiro muito o filme, ele trouxe uma edição muito bacana com pegada teen, músicas impecáveis e as lutas foram muito bem legais. Gostaria que a animação fosse uma continuação do que aconteceu após o filme mesmo
NCIS - Hawai'i (2ª Temporada)
3.9 1A série norte-americana NCIS: Hawai'i (também conhecida como NCIS: Hawaii) se passa, como o título sugere, no paradisíaco estado norte-americano e acompanha a mulher que é a primeira agente especial feminina a liderar “NCIS: Pearl Harbor ” . sobre. Enquanto ela e os membros de sua equipe tentam cumprir seus deveres para com seu país e sua família, eles investigam casos altamente explosivos envolvendo militares e segurança nacional e também descobrem os segredos da ilha.
"NCIS: Hawai'i" é um spin-off da série NCIS (Navy CIS) .
A terceira temporada da série policial ensolarada "NCIS: Havaí" está programada para começar em meados de fevereiro. Agora a rede de olhos da CBS finalmente revelou o início das filmagens. Deve começar novamente na próxima semana.
Angélica: 50 & Tanto
3.8 7"Angélica: 50 & Tanto" é um programa que merece ser visto
O programa aborda a trajetória de Angélica através de imagens de arquivo enquanto a apresentadora conta um pouco da sua vida para o público e suas convidadas. Ao contrário do que parece, a atração não soa egocêntrica porque Angélica mescla muito bem as suas vivências com as histórias de suas 'visitas'. Isso porque as experiências da dona da casa são usadas para incentivar cada uma a expor suas intimidades e funciona. Claro que o fato de todas as escolhidas para o especial serem amigas de Angélica ajuda bastante na desenvoltura do papo, mas ainda assim havia o risco de parecer algo artificial ou até piegas.
O formato deu muito certo. A sensação é de observar tudo o que é falado pelo buraco da fechadura, como se fosse quase um reality. Angélica está tão à vontade que deixa todas as convidadas igualmente relaxadas a ponto de contarem situações que até hoje não falaram em entrevistas.
A própria apresentadora contou casos que nunca havia mencionado antes, como o dia em que foi assediada por um diretor de televisão quando era apenas uma criança e a ordem que uma diretora da Xuxa (quem poderia ser?) exigiu que ela deixasse de ser loira porque só poderia ter uma na TV.
Xuxa, Anitta, Eliana, Ivete Sangalo, Susana Vieira, Fernanda Souza, Preta Gil, Paolla Oliveira, Marina Ruy Barbosa, Maisa, Carolina Dieckmann, Giovanna Ewbank, Bárbara Paz e Paula Lavigne foram as convidadas do programa e todas protagonizaram bons momentos e abriram suas intimidades com a loira. Um bate-papo tão gostoso que faz o telespectador maratonar o especial sem qualquer esforço. Cada episódio tem cerca de 40 minutos e todos passam voando. E cada um é iniciado com uma apresentação de Angélica contando a respeito de algo que aconteceu em sua vida baseado no título de cada episódio. É muito interessante.
"Angélica: 50 & Tanto" tem criação e direção de conteúdo de Chico Felitti, direção artística de Isabel Nascimento Silva e produção executiva de Luísa Barbosa e Renata Brandão. O programa é produzido ainda pela Conspiração e Hysteria. É um programa despretensioso e deixa um gostinho de quero mais. Vale a pena ver.
Reacher (2ª Temporada)
3.9 72 Assista AgoraA 2ª temporada de Reacher é baseada no 11º livro da série "Bad Luck and Trouble".
Para boas adaptações ao crime, você definitivamente deveria procurar o Prime Video. “Bosch”, que é baseado em uma série baseada em Michael Connelly, já conquistou a crítica, e “Reacher”, aqui baseado em Lee Child, também causou sensação com a 1ª temporada no início de 2022. Não conheço nenhuma das séries, mas gostei muito de descobrir as duas séries. O que ambas as séries têm em comum é que se concentram em volumes individuais do original, muitas vezes um pouco confusos, mas as ideias centrais são adaptadas ao ponto, para que tudo fique realmente esclarecido em oito ou dez episódios. Embora a tendência geral seja para temporadas mais curtas, ainda há exemplos em que a história é desnecessariamente espremida para extrair algo que o enredo não oferece. Com “Reacher” e a 2ª temporada, a questão era: o segundo turno também pode ter sucesso se você trocar a receita do sucesso (o elenco) uma vez?
As séries de longa duração enfrentam sempre o desafio de ter que se reinventar até certo ponto, mas também de não trair as próprias raízes. Agora “Reacher” ainda não é uma série duradoura, afinal a segunda temporada só começou em meados de dezembro de 2023, mas a segunda temporada ainda é um desafio à sua maneira. Porque se o início correu bem, confirme primeiro. Contar com muitas caras novas e uma atmosfera completamente diferente (da cidade pequena à cidade grande) é corajoso. Mas é claro que você também deve dizer que é definitivamente uma história lógica com o personagem-título Jack Reacher (Alan Ritchson). Ele é o lobo solitário que não tem residência permanente, nem mala na bagagem e, por outro lado, prefere nada além da solidão. Nesse sentido, era lógico que mesmo o seu pequeno caso com Roscoe (Willa Fitzgerald) não o mantivesse em Margrave. Mesmo assim, faltou um pouco, tenho que admitir isso com toda a honestidade. Gostei de Roscoe, gostei de Finlay (Malcolm Goodwin) e das diferentes dinâmicas que eles construíram em um cara como Reacher. Então, perder tudo isso, exceto a célebre participação de Finlay, sim, foi muito triste. MAS: A 110ª, a unidade militar que vem do passado de Reacher, com cujos membros ele formou conexões muito mais profundas, é um substituto digno.
Conhecemos Neagley (Maria Sten) brevemente na 1ª temporada e fiquei feliz com ela desde o início, quando ela foi confirmada para a segunda temporada. Ela é uma espécie de Reacher feminina, mas também muito diferente, mas é uma amizade platônica que fica logo na sua mente. Temos então as novas adições centrais Dixon (Serinda Swan) e O’Donnell (Shaun Sipos). Embora eu tenha ficado menos impressionado com Dixon porque seu caso com Reacher era muito dominante para mim e, portanto, suas habilidades estavam menos em primeiro plano, O'Donnell foi extremamente importante para o humor. Ele não é o único responsável por isso, porque Reacher é o que mais ri com seu estilo de qualquer maneira, mas ele complementa isso com um estilo mais óbvio. Nos flashbacks também vemos os membros restantes, que não são tão importantes como personalidades independentes, mas este é Toda a coesão foi muito importante para explicar muito sobre quem foi Reacher e quem ele pode ser. Mesmo não sendo o mais acessível como chefe da Polícia Militar, ele tinha um talento especial para criar unidade entre personagens muito diferentes, que eles retribuíam com pura lealdade. Reacher também construiu uma confiança profunda. Mesmo que ele mantivesse estritamente certos limites e ficasse mais feliz pelos outros quando eles faziam conexões entre si, ele teria entrado na brecha por todos eles sem hesitação. Ele desenvolveu um relacionamento muito íntimo com Neagley e achei maravilhoso como isso foi mostrado repetidas vezes no presente. Eles estão sempre na mesma sintonia, mas rapidamente foi encontrado um ritmo com os outros, o que tornou as cenas de ação tão adequadas. Os quatro eram uma máquina bem lubrificada que não precisava coordenar muito porque cada um sabia o que o outro estava fazendo de qualquer maneira.
Então os flashbacks definitivamente tiveram uma função importante, mas um pouco de potencial foi desperdiçado. Antes de mais nada, é claro, eles estavam ali para mostrar o que aconteceu no 110º, mas também sempre foram usados nos oito episódios para sublinhar um pequeno aspecto que era importante para a trama atual. Infelizmente, isso às vezes fazia com que parecesse muito intencional. Um exemplo adequado é Swan (Shannon Kook), que em um flashback é suspeito de deixar cair intencionalmente um pacote de drogas confiscado atrás do assento. Isso pretende ser um paralelo de como no presente o grupo está dividido sobre se Swan poderia ou não apunhalá-los pelas costas. No entanto, já não desempenhava qualquer papel e era puramente estratégico para semear dúvidas. Mas também houve um traço comum no passado com o contrabando de drogas na base militar. Mas o caso foi completamente desinteressante, exceto no momento em que recolheram as pessoas. Talvez tivesse sido melhor construir um caso que pudesse ter uma conexão com Langston (Robert Patrick) ou AM (Ferdinand Kingsley), os antagonistas da temporada.
Agora o passado só é retomado em cenas curtas, a maioria continua sendo o presente e isso é bom, porque é o melhor. No começo fiquei surpreso com a agressividade com que Langston e AM foram apresentados como antagonistas e como muito do mistério foi eliminado, mas no final ainda havia segredos e reviravoltas suficientes ao longo dos oito episódios que me fizeram querer sintonizar. Langston venceu facilmente AM como antagonista. Por um lado, a AM agiu em grande parte por conta própria e, por outro lado, o que foi construído para ela acabou por não se sustentar. Pela estrutura, eu teria presumido que AM seria, em última análise, o oponente mais inteligente de Reacher e dos outros, mas não foi o caso. Langston também funcionou bem porque Patrick tinha o carisma certo, mas é claro que ele era o adversário mais simples, sempre mandando os assassinos e dificilmente sujando as mãos. Mas ele manteve os quatro ocupados e houve um confronto digno entre ele e os outros, então no geral ele foi muito melhor e mais importante para a série.
O presente continua a viver da continuação de quão brilhantemente Reacher é desenhado como personagem. Apenas sua primeira cena na 2ª temporada, onde encerra uma chantagem predatória, mas também suas compras de roupas selvagens, a piada com a escova de dente. Existem tantos elementos que simplesmente funcionam. Ritchson muitas vezes faz seu personagem parecer uma máquina (para ser honesto, ele parece uma), mas isso torna o contraste com o coração mole que definitivamente está lá ainda mais brilhante. Reacher também não é um palhaço, mas suas palavras são corretas. Ele também teve um colega interessante em Guy Russo (Domenick Lobardozzi), cujo início não poderia ter sido pior. Mas algo ainda cresceu e fiquei impressionado com a rapidez com que esse papel foi construído, de modo que se tornou importante para você e depois lhe proporcionou um momento tão emocionante, quase do nada, mas é por isso que foi tão comovente. Mas não podemos deixar de fora da equação Neagley, que também torna o momento tão especial. No geral, a imagem é de uma série imperfeita, mas ainda assim muito divertida. Reacher por si só é suficiente para a série porque ele é realmente digno de um personagem-título, mas eu ainda expressaria o humilde desejo de vermos os membros do 110º novamente na já encomendada terceira temporada. Neagley provavelmente será definido (dedos cruzados!), mas os outros também são bem-vindos para passar por aqui novamente, especialmente porque ainda vejo um grande potencial nas habilidades de Dixon. Mas eu não me importaria nem um pouco com o cenário, porque são os valores internos de “Reacher” que são cruciais.
Conclusão
“Reacher” oferece uma boa segunda temporada que mais uma vez encontra um foco pessoal, desta vez focando no antigo passado militar e nos camaradas leais do personagem-título. Embora existam fragilidades nos flashbacks e ao nível dos antagonistas, a ação, o humor e as relações simplesmente brilhantes entre os personagens e Alan Ritchson, que simplesmente nasceu para este papel, estão lá. Não estou preocupado com a qualidade da terceira temporada.
PS: Recomendado para fãs de filmes de ação e romances de Lee Child, com uma ressalva para aqueles que esperam uma narrativa bem tecida.
Fim (1ª Temporada)
4.1 53"Fim" é uma série de qualidades inquestionáveis
A nova série do Brasil estreou cercada de expectativas porque é baseada no livro homônimo de imenso sucesso, escrito por Fernanda Torres, lançado em 2013. A autora sempre teve a intenção de adaptar para o audiovisual por achar sua obra um dramalhão típico de folhetim e conseguiu dez anos depois. A história é envolvente e captura a atenção do telespectador.
"Fim" é uma série sobre a vida e a certeza da finitude. Mesclando momentos solares com outros mais soturnos, a obra é uma tragicomédia que acompanha a jornada de nove protagonistas, um grupo de amigos do Rio de Janeiro que faz parte de uma geração que acreditava em um "felizes para sempre", mas foi atropelada pela revolução de costumes dos anos 1970. A trama se passa em um período entre 1968 e 2012 e é dividida em quatro fases que abrangem a juventude, a maturidade e a velhice dos personagens. Ao longo das décadas, eles compartilham amores, traições, mágoas, alegrias, manias, loucuras e frustrações.
A história começa com a partida de Ciro (Fábio Assunção), o mais admirado do grupo, que morre sozinho na cama de um hospital. Nos tempos dourados, se apaixonou perdidamente por Ruth (Marjorie Estiano), com quem se casou.
Seu jeito agregador conquistou a moça igualmente encantadora, que também era o centro das atenções nas rodas que frequentava. Juntos, os dois formavam um casal de causar inveja, não fosse o passar do tempo e os percalços da vida a roubarem o brilho dessa união. O solteirão mais atlético do grupo, Ribeiro (Emílio Dantas), também cai de amores por Ruth. Acostumado a se envolver com meninas bem mais novas, passa a vida à sombra de Ciro, servindo de plateia para o relacionamento do amigo.
Já Silvio (Bruno Mazzeo) é um funcionário público que leva uma vida hedonista e sem responsabilidades. O sujeito se casa com Norma (Laila Garin), uma moça do interior de São Paulo. Prestativa e amigável, Norma se deixa levar pela ideia de sair da roça e aceita a união com Silvio mesmo sabendo que ele não pretende abandonar seus vícios e prazeres da juventude ao longo da vida. Cheio de irreverência e sarcasmo, Silvio protagoniza cenas muitas vezes inconvenientes, sendo gatilho para reflexões de seu grupo de amigos.
Enquanto isso, o atrapalhado Álvaro (Thelmo Fernandes) se casa com Irene (Débora Falabella), formando um par no mínimo inusitado. Ele, sem jeito com mulheres, consegue fazer a moderna e ambiciosa mulher entrar em um relacionamento do qual ela se arrepende. Já neto (David Júnior) e Célia (Heloisa Jorge), têm uma realidade bem diferente dos demais. Trabalhadores desde cedo, se apaixonam e consolidam um cassamento tradicional, do qual muito se orgulham. Juntos, eles selam um pacto de fidelidade e se protegem de um mundo de permissividade, para o qual não foram convidados a participar.
As gravações de "Fim" aconteceram em 2022 ao longo de 14 semanas, em cerca de 290 locações. Para retratar quatro décadas de transformações houve um minucioso trabalho coletivo da equipe e do elenco para o rejuvenescimento e envelhecimento críveis dos personagens. Apesar de ser baseada no romance literário, a série apresenta diferenças, tanto na estrutura, quanto no perfil de alguns personagens. Em uma discussão sobre o próprio sentido da vida, passado e presente avançam em paralelo, marcados de forma clara graças às diferenças pontuais na cinemografia, direção de arte e caracterização dos personagens. Aliás, o trabalho impressiona. Ao contrário do que costuma ocorrer em qualquer obra audiovisual, as fases não são descritas com datas na tela. O telespectador que precisa observar os detalhes e funciona, principalmente através dos carros usados em cada cena.
O processo de caracterização dos atores corria sério risco de soar grotesco ou artificial ao extremo. Mas é algo tão bem feito que imprime veracidade ao enredo que está sendo contado. E vale ressaltar que seria quase impossível entender a história caso atores mais velhos fossem escalados para o time dos nove protagonistas na fase final. Foi um acerto manter o time ao longo de todas as épocas. E que elenco precioso. Marjorie Estiano é um dos maiores destaques, o que não é uma surpresa. A sua interpretação potente mais uma vez arrebata o público e sua Ruth não lembra em nada suas personagens anteriores. Débora Falabella interpreta o perfil mais complexo e atrativo da produção. Irene tem um péssimo humor e parece arrogante, mas é uma mulher triste por dentro e muito à frente da época. A intérprete ainda demonstra sua versatilidade diante da tímida e retraída Lucinda, que vive atualmente em "Terra e Paixão". Vale elogiar também Emílio Dantas e Fábio Assunção, que sempre agigantam qualquer cena, assim como Heloísa Jorge, Thelmo Fernandes, David Júnior, Laila Garin e Bruno Mazzeo. Até as participações são luxuosas, como Ary Fontoura e Zezé Motta vivendo os pais conservadores de Célia. Valentina Herszage também merece menção na pele da enfermeira Maria Clara.
O último episódio é o melhor de todos. A série transborda sentimentos incômodos, mas no final o conjunto aflora ainda mais a ponto do telespectador se ver mergulhado em um mar de melancolia, tristeza e medo do futuro. Isso porque a conclusão do enredo desnuda por completo um pensamento que a maioria das pessoas procura fugir: a chegada constante da morte e como a velhice pode ser cruel. Os desfechos de Ruth, Ribeiro e Álvaro são os que mais impactam, enquanto o final de Ciro impressiona pela genialidade do roteiro envolvendo vida e morte. A produção termina deixando uma marca em quem assiste.
Criada por Fernanda Torres, com supervisão de adaptação de Maria Camargo, direção artística de Andrucha Waddington e direção de Daniela Thomas, "Fim" ----- com produção executiva de Isabela Bellenzani (Estúdios Globo), Mariana Vianna (Conspiração) e Renata Brandão (Conspiração) ---- se mostra uma série melancólica de qualidade inquestionável. Não é uma narrativa que conquista todo mundo, mas desperta curiosidade em cima do futuro daquelas pessoas tão controversas, mesmo sabendo como todas irão terminar.
João Sem Deus: A Queda de Abadiânia
3.3 7"João sem Deus"...isso sim.
Por que estes que fizeram esse filme deste João do Capeta?
"Não merecem ser taxadas de cegas ou de otárias": Série sobre as vítimas de João de Deus é sensível e não coloca o médium como protagonista
Não poderiam ter feito um filme da professora de minas que morreu salvando crianças?
sim, de outro criminoso, só não precisamos invalidar outras vítimas para exaltar outra, a professora merece sim ser protagonista de um documentário, mas a causa aqui é sobre outras vítimas de outro crime.
A Diplomata (1ª Temporada)
4.0 29 Assista Agora"Relações Diplomáticas" acompanha a vida quotidiana do novo embaixador americano na Grã-Bretanha, que tem de manter o governo britânico sob controlo no meio de uma crise internacional. Ela está sob estrita observação da Casa Branca e tem de enfrentar as manipulações do marido.
Kate Wyler interpretada por Keri Russell
Kate Wyler é uma diplomata americana experiente que trabalhou frequentemente ao lado do marido Hal enquanto ele servia como embaixador do governo americano. Agora ela deveria estabelecer novas relações diplomáticas no Afeganistão, mas devido a uma crise militar no Golfo Pérsico, ela é rapidamente enviada para Londres. Kate, que é muito pé no chão e não se importa muito com sua aparência, tem dificuldade em corresponder às expectativas por lá, mas sua expertise no Oriente Médio logo conquista seu respeito dentro da equipe e também conquista a confiança de Secretário de Relações Exteriores britânico, Austin Dennison. Em sua vida privada, sempre há tensões com o marido Hal, que interfere repetidamente em seu trabalho. Quando exige o divórcio, ela descobre que Londres é apenas um trampolim para a vice-presidência e que precisa de um marido ao seu lado. Ela recusa ceder a esta ideia e concentra-se totalmente no seu trabalho em Londres, onde o primeiro-ministro britânico Nicol Trowbridge dificulta o seu trabalho devido aos seus estados de espírito mutáveis. Mas à medida que o tempo passa, ela questiona-se se poderia ter uma influência muito maior sobre a política mundial a partir da Casa Branca, mantendo sob controlo homens como Trowbridge, que não hesitariam em iniciar uma guerra nuclear em busca de vingança.
Hal Wyler interpretado por Rufus Sewell
Hal Wyler é marido da nova embaixadora americana na Grã-Bretanha, Kate Wyler. Tal como a sua esposa, ele é um diplomata experiente com contactos em todo o mundo. Com os seus métodos por vezes inescrupulosos e manipuladores, também fez muitos inimigos e depois de servir como embaixador no Líbano, que terminou mal, caiu nas graças do governo americano - especialmente aos olhos do ministro das Relações Exteriores, Miguel Ganon (Miguel Sandoval). Ele deveria acompanhar a esposa ao seu novo emprego no Afeganistão, mas quando surge a vaga na Grã-Bretanha no meio de uma crise militar, Hal a acompanha até Londres, onde acha difícil não interferir na vida política cotidiana dela. e apenas um para assumir um papel representativo ao seu lado. Ele repetidamente esconde informações dela ou contata fontes estrangeiras de forma independente, o que causa tensão. Como Kate não quer mais tolerar isso, ela exige o divórcio - como vem fazendo há anos - e é por isso que Hal não vê outra opção para contar a ela sobre a possível vice-presidência.
Austin Dennison interpretado por David Gyasi
Austin Dennison é o secretário de Relações Exteriores britânico no governo de Nicol Trowbridge e frequentemente discorda de seu chefe, que muitas vezes age com pouca diplomacia. Quando ele conhece a nova embaixadora americana, Kate Wyler, eles rapidamente ganham confiança um no outro e podem trabalhar juntos para garantir que os EUA e a Grã-Bretanha não entrem em guerra com o Irão ou mesmo com a Rússia. A boa química entre os dois não passa despercebida aos outros, mas eles continuam tentando trabalhar juntos da forma mais profissional possível, principalmente porque Kate ainda é casada com Hal. O próprio Austin é viúvo há vários anos e, portanto, ocasionalmente convida sua irmã Cecilia (T'Nia Miller) para eventos oficiais.
Eidra Park interpretado por Ali Ahn
Eidra Park é o chefe da estação da CIA em Londres e, portanto, um importante coordenador entre os dois principais serviços secretos, a CIA e o MI6. Ela está tendo um caso secreto com Stuart Hayford, mas para não perder sua autoridade no escritório, ela quer manter seu relacionamento com ele em segredo. Porém, Eidra não se importa em tornar isso público quando a acompanha em seu novo emprego no Egito, porque lá seria como um novo começo para ela. Ela inicialmente fica muito cética em relação à nova embaixadora americana Kate Wyler, mas ganha sua confiança e é então informada sobre os planos de Kate, razão pela qual a cooperação e a troca de informações confidenciais funcionam cada vez melhor, o que avança a investigação do ataque aos britânicos navio naval.
Nicol Trowbridge interpretado por Rory Kinnear
Nicol Throwbridge é o primeiro-ministro britânico que um dia recebe a notícia de que um de seus navios de guerra desativados foi atacado por um míssil no Golfo Pérsico. Embora inicialmente tenha assumido que o Irão estava por detrás do ataque e o tenha confirmado publicamente, os sinais rapidamente apontaram para a Rússia. Trowbridge quer retaliar e ameaça iniciar uma guerra nuclear, razão pela qual o seu secretário de Estado Austin Dennison e a embaixadora americana Kate Wyler fazem tudo o que podem para mantê-lo sob controlo.
Stuart Hayford interpretado por Ato Essandoh
Stuart Hayford é o vice-chefe da missão da nova embaixadora americana no Reino Unido, Kate Wyler. Ele é o seu primeiro ponto de contacto na embaixada e torna-se um importante confidente a quem ela também pode expressar frustração sobre as expectativas colocadas sobre ela em relação ao estilo e comportamento em relação aos políticos britânicos. Antes de assumir o cargo em Londres, ele foi gerente de campanha em Washington, D.C., onde trabalhou com a atual Chefe de Gabinete da Casa Branca, Billie Appiah (Nana Mensah). Portanto, muitas vezes ele sabe antes de Kate o que se espera dela na Casa Branca e pode orientá-la na direção diplomática certa. Na vida privada, ele mantém um relacionamento secreto com Eidra Park, mas deseja não precisar mais mantê-lo em segredo.