Esses filmes estão ficando melhores do que qualquer blockbusters de Hollywood.
Eckhart tem a cara mais presidencial que já vi. Ele não parecia deslocado em uma montanha.
Eckhart é subestimado! E esses filmes B recentes são ótimos!
Olga Krukyenko é a verdadeira superestrela de ação. Devo dizer que o Alex Pettyfer está parecendo muito bem neste trailer.
Estava esperando por este há muito tempo. Jesse V. Johnson é o meu diretor quando eu quiser e filme de ação da velha guarda. Ter Olga Kurylenko lá dentro é um bom bônus; ela é subestimada pra caramba.
Título Americano. Harvey Dent está realmente indo bem para si mesmo.
É um filme de terror e ficção científica lançado em 28 de abril de 1995, dirigido por John Carpenter e baseado no romance "The Midwich Cuckoos" de John Wyndham.
Embora "A Cidade dos Amaldiçoados" tenha recebido críticas mistas na época do lançamento, o filme fez sucesso com o público e hoje é considerado cult, sua atmosfera sombria e as interpretações sólidas do elenco, principalmente do protagonista Christopher Reeve, oferece ao público uma abordagem interessante sobre o tema do desconhecido e os perigos da manipulação genética.
Curiosidades:
- O filme é um remake de "Village of the Damned" (1960), dirigido por Wolf Rilla.
- John Carpenter, conhecido por dirigir clássicos como "Halloween" e "O Enigma de Outro Mundo", foi escolhido para dirigir o remake.
- Christopher Reeve, famoso por interpretar o Superman, é o protagonista do filme, o Dr. Alan Chaffee.
- O elenco também inclui Kirstie Alley, Linda Kozlowski, Michael Paré e Mark Hamill.
Último filme Este foi o último filme estrelado por Christopher Reeve antes do acidente de cavalo que o deixou tetraplégico, ocorrido em 27 de maio de 1995. Depois do acidente, ele ainda atuou no remake do filme Janela Indiscreta, em 1998, na cadeira de rodas.
Participação especial O diretor John Carpenter aparece em uma pequena ponta, como um homem ao telefone no posto de gasolina.
Remake Refilmagem de A Aldeia dos Amaldiçoados (1960).
Adaptação do livro The Midwich Cuckoos (1957)
DETALHE: - The Midwich Cuckoos é uma série de televisão britânica de ficção científica na Sky Max, criada por David Farr. É baseado no livro de 1957 com o mesmo nome de John Wyndham.
O constantemente injustiçado O Poderoso Chefão: Parte III não deixa de ser uma ousada aposta de Francis Ford Coppola. Não pelo lado financeiro – é evidente que o filme traria o lucro desejado pelo estúdio, considerando a posição que os dois anteriores ocupam no “hall da fama” do Cinema. Coppola, de fato, arriscou ao tentar trazer algo diferente do primeiro e da Parte II, fugir da fórmula Michael Corleone emerge vitorioso para focar em sua redenção e, é claro, sua morte, considerando que o título pensado pelo diretor seria A Morte de Michael Corleone.
De qualquer forma, assim como seu antecessor, estamos diante de um filme que não existiria não fosse o fator primordial hollywoodiano: o dinheiro. Tanto a Paramount quanto Francis (como sempre) passavam por situações apertadas e precisavam que esse projeto emplacasse. Dito isso, os executivos encomendaram um primeiro tratamento do roteiro que focava quase unicamente em Vincent Mancini (posteriormente vivido brilhantemente por Andy Garcia), repetindo exatamente o que Coppola, quando recebeu o texto, decidiu descartar. O roteiro foi reescrito, então, a fim de trazer o que vemos hoje em tela, porém, com um final diferente, que você pode ler a respeito clicando no primeiro dos botões abaixo.
Francis, por sua vez, não engana o espectador e desde os minutos iniciais já deixa claro suas ambições para esse longa-metragem. A casa de Lake Tahoe é vista abandonada, utilizando um material que fora filmado antes mesmo da segunda parte ser rodada. Rapidamente enxergamos a estátua da Virgem Maria, introduzindo sutilmente a temática religiosa que seria abordada pelo restante da projeção. Preenchendo os corredores vazios e o silêncio da mansão, então, ouvimos a voz de um já envelhecido Michael Corleone (Al Pacino), nos oferecendo a premissa inicial do enredo: ele voltou para Nova York, irá ser homenageado pela Igreja e quer ter a presença de seus filhos na cerimônia. “A única riqueza deste mundo são os filhos” o ouvimos dizer e já começamos a entender a transformação que esse homem passou em sua idade avançada.
Um certo toque de fragilidade na voz do personagem, contudo, não é o único elemento que entrega sua mudança. Ao cortarmos para a cerimônia na igreja, Michael tem uma aparência completamente diferente. A velhice, é claro, chegou e seus olhos estão mais cansados que nunca, mas, além disso: seu cabelo. Não temos mais o típico cabelo liso de Pacino e sim um tratamento diferente para o protagonista, oferecendo um devido contraste entre a sua voz mais rouca – um corte que muito lembra o militar e garante uma imponência a Michael, além de nos deixar perceber que não se trata da mesma pessoa que deixamos após a morte de seu irmão Fredo.
Nas entrelinhas se torna evidente que o Padrinho utiliza essa homenagem para trazer de volta a família que ele perdeu e essa tristeza que parece assolar o personagem durante a cerimônia o deixa quando se faz realidade o que sua mãe dissera no filme anterior – “sua família, você jamais irá perder”. Corta para a costumeira festa Corleone. A diferença, porém, é óbvia: não estamos mais em um amplo terreno e sim dentro de um apartamento – evidenciando novamente a passagem do tempo. Mas o principal fator disso jamais é dito em palavras: não temos mais o contraste entre o dentro e o fora – todos fazem parte da mesma hipocrisia – o mundo dos Corleone agora se mistura e a única parcela de ilegitimidade é tratada dentro da sala de Michael, que, não por acaso, é a mais escura de todas. Tal lógica se mantém durante toda a obra, trazendo, em geral, uma maior escuridão quando os negócios da Família estão sendo tratados.
É curioso observar que, apesar de Mike ter conseguido legitimar a Família (o movimento final ocorre durante a reunião com os chefes da máfia neste filme), objetivo que tivera desde que voltou da Itália em O Poderoso Chefão, sua sala está mais similar que nunca à de seu pai. Paredes de madeira, venezianas separando do mundo de fora e luz fraca preenchem o local. Para finalizar, um aquário, muito similar àquele de Vito no final do primeiro filme. Trata-se de um homem que retoma suas origens, tenta voltar a ser quem ele era e um pouco do que seu pai fora. “Por que eu fui tão temido e você tão amado” ele se pergunta, posteriormente, ao lado de Don Tomasino, pensando, é claro, no amor que todos sentiam por Don Vito.
Mas para nossa surpresa algo quase onírico ocorre durante a festa – em uma dança com sua filha todos gritam “cent’anni”, olhando para aquele homem que matara seu próprio irmão com o amor que ele tanto sentiu falta. Gordon Willis registra esses momentos com um certo toque de surrealidade, com um close nos rostos de cada um e um movimento rápido de câmera. Pela primeira vez em muito tempo vemos Michael Corleone sorrir com os olhos, tirando o peso de sua persona e o temor que sentimos dele. Coppola constrói, enfim, seu argumento: não se trata do monstro visto em O Poderoso Chefão: Parte II e sim de um homem que busca se redimir.
O “caminho de volta”, contudo, evidentemente não será tranquilo. O filho bastardo de Santino Corleone (lembram das escapadas que ele dava no primeiro filme?), Vincent Mancini, entra em jogada, representando a retomada da jovialidade da Família e a ação do longa-metragem, que não poderia focar unicamente na fragilidade de um velho homem. Andy Garcia constrói uma das figuras mais fascinantes de toda a trilogia, um personagem que é trabalhado quase que inteiramente em segundo plano, sem nos ser oferecidos longas sequências de atuação solo. O homem que inicia de forma impulsiva e violenta, carismático e caloroso, filho de seu pai, aos poucos se transforma em uma figura centrada. Vincent, como dito pela própria Connie, tem a força de Vito e genuinamente aprende com Michael. Sua metamorfose, aos desatentos, pode parecer fugaz, mas é construída cuidadosamente.
Os minutos iniciais trazem o personagem com uma jaqueta de couro, contrastando com os ternos dos Corleone. Ele é, sobretudo, um menino das ruas, acostumado com a violência. Não é a toa que, por baixo da jaqueta temos uma camiseta vermelha, refletindo a agressividade do personagem, sua paixão, que garante a ele um portar quase animalesco. Quando digo que Garcia traz o melhor de seu personagem não é por acaso – ele se inspira nas atuações de James Caan, Marlon Brando e Robert De Niro, a fim de construir uma harmoniosa amálgama dos três. Ao mesmo tempo que ele morde o punho em momentos de fúria ele comanda com o olhar e traz movimentos mais sutis com a mão conforme avançamos na projeção. Chega a ser impossível não enxergarmos nele uma versão moderna daquele Vito Corleone que conhecemos nos princípios do século XX, na Parte II.
Curiosamente, a ascensão de Vincent ao “trono” dos Corleone fora uma cena filmada após a conclusão das filmagens. Pedida pelos executivos da Paramount, Coppola realizou a emblemática sequência que firma o aposentar de Michael, passando adiante a batuta para um homem que novamente levaria a Família para o crime. É a falha de Mike dada vida, sua triste resignação, coroada pela sua saída quase que “à francesa” da sala juntamente de Connie.
Esse foco primário em Michael e secundário em Vincent, contudo, não são os únicos pontos abordados pela obra. O objetivo final de Mike é se tornar dono da gigantesca International Imobilliare (baseada, evidentemente, na Società Generale Immobiliare). Don Corleone, contudo, tem algumas pedras no sapato e uma delas e nada menos que a Igreja. Apesar da cerimônia de abertura, o Vaticano corrupto é um dos principais antagonistas da trama, evidenciando o quão poderosa é a Família agora. Coppola realiza uma ferrenha crítica à cabeças do Catolicismo, demonstrando que não estamos muito longe dos Bórgia, como o próprio Michael deixa claro em uma de suas explosões emocionais.
Já quem segura todas as cordas é o enigmático Don Lucchesi (Enzo Robutti), claramente um membro do alto escalão do governo italiano, possivelmente baseado no ex-primeiro ministro italiano Giulio Andreotti. Traçando um claro paralelo com o primeiro filme, Coppola deixa seu vilão quase que oculto durante toda a projeção, criando em nós a dúvida, o suspense, de quem está por trás de tudo – “nosso verdadeiro inimigo tem ainda de se revelar”. Em aliança com Don Altobello (Eli Wallach), Lucchesi se faz uma verdadeira ameaça durante o longa, nos trazendo, em constante crescente, o temor pela vida de Michael.
Fica claro, portanto, que A Morte de Michael Corleone seria muito mais que somente o fim de sua vida. Francis queria não só encerrar a história desse icônico personagem e sim desconstruí-lo completamente, de uma forma que pouco vemos no Cinema como um todo. Aqui nesta Parte III enxergamos, enfim, as consequências de seus atos, trazendo repercussões não só de seus inimigos, como de sua própria consciência, que não consegue superar o assassinato de Fredo. Mas dentro de toda essa culpa, esse medo pela salvação de sua alma, Michael ainda tem um último reduto: seu filho Anthony (Franc D’Ambrosio) e, sobretudo, sua filha Mary (Sofia Coppola).
Entramos, portanto, no aspecto mais controverso de todo o filme. A escalação de Sofia Coppola, filha do diretor, como uma das personagens centrais. Os hábitos nepotistas de Francis, de fato, se fazem presentes desde O Poderoso Chefão. Seu pai, Carmine, junto de Nino Rota, compôs grande parte das músicas dos três filmes (sendo o principal maestro na segunda e terceira parte) e sua irmã Talia Shire viveu brilhantemente Connie Corleone ao longo dos anos, se transformando de uma figura frágil até uma poderosa mulher. Qual seria o problema, então, de ter Sofia como Mary? De fato, nenhum se sua atuação não comprometesse diversos aspectos da obra.
Evidentemente Coppola, após perder Winona Ryder, que estaria no papel, optou por uma saída diferente. Mary fora baseada em sua filha e o diretor queria alguém que transmitisse toda a ingenuidade e naturalismo da personagem – escolheu, portanto, Sofia. O fato de se tratar de uma não-atriz pedia um trabalho mais meticuloso de direção, mas, em diversas cenas, isso parece faltar, seja pela pressão exercida pelos executivos em cima da menina, seja por própria falha de Francis. Apesar disso, o trabalho de Garcia e Pacino juntamente da garota minimizam tais defeitos ao ponto que , muitas vezes, não os percebemos ou os relevamos. Mary é a peça shakespeariana que faltava nesse tabuleiro dos Corleone e, mesmo com tais falhas, ela exerce seu papel, ao passo que o filme, em uma visão geral, não sai prejudicado.
Por fim, vamos contemplar a morte em si de Michael. Coppola conduz brilhantemente a tensão no espectador, construindo um suspense de forma similar ao que faz em relação aos antagonistas. Primeiro a diabetes é inserida, fragilizando ainda mais o personagem, que não só tem sua saúde colocada em cheque, como, em seu ataque cardíaco, revela todo o sofrimento que sua consciência esconde. Em seguida, o assassino Mosca (Mario Donatone) entra na jogada, sendo apresentado como um homem que nunca falha. O clímax da obra, então, pela primeira vez na trilogia, coloca Michael como um dos alvos, nos fazendo esperar, a cada segundo, pelo seu assassinato. Mas, como dito antes, a morte do protagonista seria muito mais que apenas o fim de sua vida e, com a morte de Mary, Mike sofre um golpe do qual não pode se recuperar. O restante de sua vida ele apenas sobrevive.
A cena em si é, obviamente, a mais dramática de toda a obra, fazendo uso quase que diegético de melodias da Cavalleria Rusticana, que também são usadas durante todo o clímax a fim de compor a tensão em tela, de forma similar ao que vimos nos antecessores. O trabalho de edição chama a atenção por tirar uma a uma as camadas do som, deixando o grito de desespero de Michael se desfazer em silêncio. A retomada do som amplifica ainda mais a dor da sequência, destruindo, de vez, a pessoa que foi Michael Corleone, em uma atuação de Pacino merecedora de sua indicação ao Oscar. É interessante notar que o sofrimento do protagonista é tão grande que ele chega a ofuscar a morte da garota, ao passo que os personagens à sua volta passam a olhar com espanto para ele e não para Mary caída sem vida nas escadas do teatro. Kay, interpretada por Diane Keaton, com uma simples mudança no olhar, nos faz enxergar que Michael, de fato, morreu ali.
Um curto epílogo se segue, com flashbacks do personagem dançando com sua filha, sua primeira esposa, Apollonia e Kay. Uma transição, então, nos leva para um Michael ainda mais velho, do lado de fora de sua casa na Sicília, onde viveu com sua primeira esposa. A narrativa, então, abre a possível interpretação de que todos os três filmes foram essa lembrança de Michael, olhando para o passado em seus momentos finais, tentando enxergar onde ele falhou, o que poderia ter feito a fim de não terminar ali sozinho na companhia apenas de dois cachorros. Como uma cortina se fechando, com dificuldade, ele coloca seus óculos escuros, se escondendo do mundo, no escuro, de uma vez por todas.
O Poderoso Chefão: Parte III é, sim, mais uma obra de arte de Francis Ford Coppola e digno de encerrar uma das trilogias mais icônicas do Cinema. Um filme que já é injustiçado somente por não ser considerado no mesmo nível dos dois anteriores. Cada obra é produto de seu tempo, seu contexto. Coppola fugiu do óbvio e nos entregou um longa-metragem ousado, fora da fórmula “básica” do Padrinho e que merece ser assistido e reassistido, se tornando cada vez melhor a cada sessão.
PS: The Godfather - Parte III (1990) pode não ser a obra-prima que se equipare com os dois primeiros filmes, mas está há anos-luz de ser um filme ruim ou sequer mesmo um filme mediano.
Eu gosto bastante do terceiro filme pela evolução e mudanças dos personagens... Acho a cena de Michael se confessando com o bispo muito tocante e sensível. Nesse momento ele baixa a guarda e expõe todo seu sentimento e arrependimento que tem sobre sua vida. Faz isso com alguém de fora da família, o que contrária seu comportamento no 2 filme.
Ele ficou velho e deixou de lado certas coisas, baixou a guarda, inclusive desconfiar de todos, tanto que não vê problema em ficar perto do Zaza, na juventude nunca teria tanta tranquilidade com um ser que sempre representava problemas, não queria ter revidado quando soube da morte de quem ele sabia que fez o atentado, estava cansado de ser o antigo Michael. Resumindo , na vida real acontece igual, na juventude certas decisões parecem a melhor coisa ali e dura um tempo, depois a gente se arrepende e até cogita ter feito diferente sem negar, o 3° filme é uma ótima contribuição para franquia, não é horrível como tentam fazer!!!
Todo mundo precisa assistir "Propriedade", filme de suspense brasileiro incrível e com um elenco extraordinário!
Na história, Roberto é dono de uma fazenda e decide demitir todos os funcionários do local, alegando que irá vender a propriedade em breve. Revoltados, os trabalhadores agora desempregados iniciam uma rebelião e
Eu sempre tive dúvidas sobre a qualidade na atuação de Keanu Reeves. Ele tem uma reputação de ser alguém que não sabe atuar. Podendo aparecer em papéis às vezes quase como uma porta, repetindo suas falas com pouca ou nenhuma emoção, independentemente do que esteja acontecendo na cena. Por outro lado, ele estrelou alguns dos filmes mais legais de todos os tempos. Você não pode contestar o que ele faz em Matrix, Advogado do Diabo, Constantine e antes desses ele já tinha se destacado como um herói de ação completo no incrível Velocidade Máxima. É verdade que alguns desses filmes não exigiam tanto no quesito atuação, mas nenhum deles é fácil, e exigiam grande preparação. Bom, se você quer um Oscar, não procure Keanu Reeves. Mas se você quer um ator forte, trabalhador, atraente e com carisma suficiente para sustentar um filme, Keanu Reeves é o cara certo. E "Os Reis da Rua" se enquadra na segunda categoria. Esse papel exigia um protagonista que pudesse segurar um filme, enfrentar alguns outros atores de peso, e também dar o seu máximo em algumas cenas de ação bastante brutais e claramente Keanu consegue fazer tudo isso. Na época, fui assistir "Os Reis da Rua" com pouca expectativa, pensando que seria mais um “thriller policial” tentando aproveitar o que "Dia de Treinamento" alcançou. Desde o momento em que começou, fiquei intrigado e pensativo. Keanu Reeves, novamente, não precisa fazer muito em sua atuação, mas ele aparece de forma convincente como o “policial sujo e durão”, abrindo o filme com uma sequência muito legal em que ele salva duas garotas sequestradas. A partir daí, é um jogo de gato e rato, traição e configuração enquanto você tenta descobrir quem são os mocinhos e os bandidos e como o personagem de Keanu Reeves se encaixa no centro da história É também um filme que tem uma quantidade absurda de atores notáveis e muito talentosos. Forest Whitaker e Hugh Laurie são provavelmente os dois melhores atores, mas Chris Evans também se destaca mesmo em um papel pequeno. Há também uma série de outros atores que você reconhecerá de vários outros filmes, mas que provavelmente não conhecerá pelos nomes... Os atores também parecem dar tudo de si nos papéis, Forest Whitaker em particular. Ele foi brilhante em O Último Rei da Escócia mostrando que domina facilmente papéis dramáticos de peso, aqui ele tem mais uma ótima atuação. Você também vai notar que todos os atores envolvidos realmente respeitam o filme e se dedicam ao máximo em cada personagem. Até mesmo os atores coadjuvantes tem muito carisma e dedicação, não estão apenas ganhando um dinheiro fácil. Isso faz toda a diferença no ritmo e na qualidade da história, e falando de ritmo, o filme acelera de forma fantástica, invertendo a história em partes importantes para que você não veja as reviravoltas e revelações chegando. Pode haver alguns buracos na trama que se tornam aparentes com algum exame minucioso, mas eu realmente não me importei com eles. De qualquer forma, não acho que qualquer tipo de falha na trama faça grande diferença na experiência, se o filme consegue executar bem a história. Não sou alguém que trabalha em cada parte da trama, procurando defeitos e gritando ao mundo que isso ou aquilo poderia ser melhor. No geral, este filme me surpreendeu completamente. Não que eu achasse que seria uma porcaria, mas não esperava ficar absorto desde o início e me envolver tanto com os personagens no desenrolar da trama, às vezes realmente torcendo pelo herói (ponto para Keanu Reeves). Se você gosta de um bom “thriller policial”, que em alguns aspectos se assemelha ao Dia de treinamento, você poderia dar uma boa olhada neste filme. (Eu recomendo).
Ps: Faltou citar a ótima e vibrante direção de David Ayer, com certeza um de seus melhores filmes. Recomendo também "Sabotagem" e "Corações de Ferro" outros ótimos filmes do diretor.
Este filme ganhou 4 prêmios Emmy de Melhor Direção de Arte para uma Minissérie ou Especial, Excelente Cinematografia para uma Minissérie ou Especial, Excelente Mixagem de Som para uma Minissérie Dramática ou Especial e Excelente Filme Feito para Televisão.
Muitos grandes atores em pequenos papéis, não apenas Duvall!
Para se preparar para o papel, Robert Duvall assistiu inúmeras horas de noticiários, leu muitos livros sobre Joseph Vissarionovich Stalin e conversou com russos que se lembravam dele. Ele disse que interpretar Stalin foi o papel mais desafiador de sua carreira.
Filme interessante. De um ponto de vista puramente individualista e humano, Stalin é um monstro. Do ponto de vista social e histórico, ele é um estadista. E como é um estadista, deve ser cruel, tendo em conta o seu tempo e a situação caótica da então União Soviética.
Curiosidade: Robert Duvall é distante de Robert E Lee. O general confederado da Guerra Civil Americana.
"Stalin criou uma superpotência com pés de barro e falta de moral." --Stephen Kotkin
J.Stalin era um homem verdadeiramente repreensível e odioso e Robert Duvall faz um trabalho fantástico ao retratar isso. Um de seus melhores papéis foi desempenhado por ele na minha opinião.
Tive aulas de História Russa/Soviética quando este filme foi lançado porque o professor nos fez ler o livro de Robert Conquest sobre Stalin, mas também nos incentivou a assistir ao filme da HBO. Ele disse que uma coisa é lê-la na história, mas outra bem diferente é ver os eventos acontecendo. Eu realmente quero dizer algo sobre a crueldade que Stalin mostrou à sua esposa, mas acho que ações e feitos falam por si.
Encontrei outro filme muito bom sobre a era Stalin baseado na história do projecionista de Stalin: o título Muito bem feito. (The Inner Circle) e "Within the Whirlwind" 2009 baseado nas memórias de Jewgenia Gisnburg.
“Deixe-o sofrer”. Stalin olha como - "Como é isso"? O cara rasteja e cospe depois de adormecer novamente. Adoro.
Um dos homens mais perversos de toda a história. Ele matou 40 milhões de seu próprio povo. Nunca saberemos quantos ele matou na Europa. Quantos ele enviou para os campos. >Eu diria entre 24 e 26 milhões. Dito isto, este é um bom filme sobre ele. Ótima atuação.
Todos deveriam ver esse filme. A história está sendo feita e repetida em todo o mundo, agora mesmo!
Pena que não mostrou como ele realmente morreu!!! Sozinho, por dias, na sua sala de trabalho, por dias, tendo vários derrames, sem remédios, sem agua, sem comida, porque ninguém se atrevia entrar na sala dele, sem ele mandar entrar... e como ninguém sabia...ficou sozinho com o seu único castigo...que foi pouco...muito pouco. Mas em vida, não teve um só amigo, só covardes e bobos da corte ao seu redor. Viveu em total neurose sem saber quem o iria trair, atirar ou envenena-lo!!! Odiava a família, não amava seus filhos... Meu prazer, foi o seu mais chegado, Beria, que falou ,em sua conclusão que o ditador estava desacordado, "DEIXE ELE SOFRER, ESTE ASSASSINO!!! Mas este, por sua vez, com sua covardia..." se ferrou porque o diabo ainda o ouviu...então ele se pôs a beijar as mãos sujas de sangue deste Déspota...antes de ser executado por seus colegas. Quantos covardes!!!
20 milhões,6 milhões,50,60,70,80,90,e Stalin vai matando até hoje
"Não devemos encobrir os erros, nem tampouco omitir os méritos. Portanto, respeitemos Stálin."
Ainda tem gente que defende esse cara. Não vou respeitar um genocida.
Curiosidade: Robert Duvall é distante de Robert E Lee. O general confederado da Guerra Civil Americana.
"Bats" (1999) é um filme B que abraça completamente a trasheira e sua premissa absurda para oferecer uma experiência de terror leve e até divertida. Esse filme passou algumas vezes na Globo, variando por várias sessões noturnas desde a Tela Quente ao Intercine. Eu o assisti em meados dos anos 2000, achei bem legalzinho na época, principalmente a cena da caverna que simplesmente tem um lago formado por fezes de morcegos. 😅 Hoje está bem datado, mas ainda serve para dar risadas.
Uma pequena cidade, Gallup, Texas, está sendo atacada por ferozes morcegos. Sem saber como resolver o problema, Tobe Hodge (Carlos Jacott) pede ajuda à uma especialista, Sheila Casper, (Dina Meyer) uma zoóloga. Intrigada com o incomum fenômeno, pois morcegos não matam pessoas, ela começa a pesquisar e descobre que os causadores de tudo são morcegos alterados geneticamente por Alexander McCabe (Bob Gunton), um cientista que viajou junto para tentar deter o problema. Os morcegos foram usados em uma experiência do governo e aparentemente fugiram do laboratório, mas não são morcegos comuns, pois estes são onívoros, mais inteligentes e agressivos. Ao lado de Jimmy Sands (León), seu assistente e de Emmett Kimsey (Lou Diamond Phillips), o xerife da localidade, Sheila corre contra o tempo para encontrar um modo de deter as vorazes criaturas.
"Dona Lurdes - o filme" é um bom entretenimento para a família.
A mãezona que emocionou o Brasil está de volta, e, desta vez, para arrancar boas risadas do público. A personagem vivida por Regina Casé pode ser revista em "Dona Lurdes - O Filme", comédia do Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo, que chegou aos cinemas da rede Cinemark no dia 28 de março, em mais de 80 salas nas principais cidades do país.
Inspirado no livro "Diário de Dona Lurdes", de Manuela Dias, trata-se de um spin-off da novela "Amor de Mãe", também assinada por Manuela. O longa, com direção artística de Cristiano Marques e escrito por Manuela com Claudio Torres Gonzaga, mostra, de forma leve e divertida, como Lurdes, depois de enfrentar um período de tristeza quando os filhos saíram de casa, deu a volta por cima e passou a aproveitar mais a vida.
Rodado entre novembro e dezembro de 2023, nos Estúdios Globo e em locações no Rio de Janeiro, "Dona Lurdes - O Filme" é o segundo longa realizado pelo Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo e o primeiro que faz uma experimentação nas salas de cinemas. O início foi com "Ritmo de Natal" no fim do ano passado, uma obra temática exibida como especial de fim de ano.
A ideia do roteiro surgiu quando a autora percebeu que, após o desfecho de "Amor de Mãe", a jornada de Lurdes poderia seguir com novos desdobramentos. Se no folhetim a Dona Lurdes teve momentos de muito drama, tensão e emoção, com toques de humor, no caso do filme, o traço cômico da personagem é o que prevalece. Definido por Regina Casé como uma comédia rasgada, o longa mostra Dona Lurdes superando a melancolia da ausência dos filhos e se redescobrindo: passeando, viajando, entrando até em aplicativo de relacionamento.
Para viver novas aventuras, a protagonista interage com personagens inéditos, que são interpretados por nomes como Arlete Salles, no papel de Zuleide, a nova vizinha que se torna amiga de Lurdes, Evandro Mesquita, o par romântico de Lurdes, além de Maria Gal, que vive Vânia, a feirante do bairro. Do elenco da novela, seguem no filme, além de Regina Casé, os intérpretes dos filhos de Lurdes: Juliano Cazarré, Thiago Martins, Jéssica Ellen, Nanda Costa e Chay Suede. A neta Brenda é novamente interpretada por Clara Galinari, e Enrique Diaz retorna como Durval, agora um professor de dança. A obra ainda conta com participações como Ana Maria Braga, Ailton Graça, Ramille, o cantor de piseiro João Gomes e Humberto Carrão, que faz uma aparição surpresa como Sandro, seu personagem em "Amor de Mãe".
A trama começa quando Ryan, o último filho que ainda mora com Lurdes, tenta se mudar às escondidas da mãe. Vendo a casa vazia sem sua cria, Lurdes encara, pela primeira vez na vida, a possibilidade de ter tempo para si. No entanto, em um primeiro momento, ela estranha o excesso de autonomia e cai em uma melancolia que ela logo identificou como 'síndrome do ninho vazio'.
Para completar a maré de baixo astral, também precisa lidar com a nova vizinha, Zuleide. Animada e barulhenta, Zuleide passa a incomodar Lurdes com o som alto e com as folhas de suas plantas que teimam em cair no quintal dela. Mas essa tristeza toda não combina com Dona Lurdes, nordestina arretada que criou os filhos sozinha, sem nunca perder a alegria de viver, apesar de toda a dificuldade. Depois de passar mal e ser acudida pela vizinha, Lurdes toma um choque de realidade e decide que é hora de voltar a se priorizar: a cuidar de si e se redescobrir. Assim, na companhia da nova melhor amiga, Lurdes vai embarcar em novas experiências que vão de aulas de dança de salão a entrar em um aplicativo de relacionamento destinado a pessoas maduras, passando por descobrir brinquedinhos de sex shop, fazer trilhas e tomar porres.
Incentivada por Zuleide, Lurdes topa frequentar aulas de dança, onde conhece Mário Sérgio. E acontece o que ela achava que seria impossível na sua idade: se apaixonar mais uma vez e ter a chance de viver um grande amor. O romance, no entanto, deixa os filhos Magno, Danilo, Érica, Camila e Ryan com o pé atrás.
Com um elenco de peso e trama que aborda uma fase crucial na história de mães e filhos, "Dona Lurdes" gera identificação e cativa o público sem fazer esforço. E não é necessário ter visto "Amor de Mãe" para entender a história, que é despretensiosa e gostosa de assistir. No entanto, não há uma estrutura de filme. A sensação é de estar acompanhando a um episódio especial de fim de ano na Globo ou então um capítulo estendido da novela. Só que isso não diminui a produção em nada. É um bom entretenimento para a família.
O objetivo do Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo é gravar oito títulos só neste ano e "Dona Lurdes - O Filme" é a primeira grande aposta. É possível afirmar que o longa, que tem produção de Luciana Monteiro e direção de gênero de José Luiz Villamarim, marca um começo com pé direito.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres - (2011) - 🎬 (Versão Americana) Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2011) é aquele tipo de filme que te prende do início ao fim. A história gira em torno de Mikael Blomkvist (Daniel Craig), um jornalista desacreditado que se junta à hacker Lisbeth Salander (Rooney Mara) para investigar o desaparecimento de uma jovem há 40 anos. Daniel Craig e Rooney Mara entregam atuações memoráveis como Mikael e Lisbeth. A química entre os dois é palpável, e a complexidade de seus personagens é explorada com maestria, o elenco de apoio é fantástico e conta com nomes de peso como "Stellan Skarsgård", "Christopher Plummer", "Steven Berkoff", "Robin Wright" e "Joely Richardson" simplesmente não existem atuações ruins nesse filme. O filme conta com a direção de David Fincher, e o renomado diretor não decepciona, ele cria uma atmosfera sombria e intrigante que se encaixa perfeitamente na trama. O ritmo do filme é impecável, e a tensão aumenta gradualmente até o climax final. Não vou me estender, mas se você curte um ótimo Thriller de Suspense essa é uma boa pedida.
Vou ser bem sincero, não acho superior, inclusive acho esse Remake até melhor que o original. Claro que é questão de gosto, mas para mim tanto o elenco, quanto a direção do Remake são melhores.
O filme de suspense e terror japonês "Ring" de 1998, dirigido por Hideo Nakata, conta a história de uma assustadora lenda urbana sobre uma fita amaldiçoada. A trama se desenrola assim:
Um grupo de adolescentes morre misteriosamente sete dias após assistirem a uma estranha fita de vídeo.
Reiko Asakawa (Nanako Matsushima), jornalista e tia de uma das vítimas, decide investigar a lenda urbana. Ela descobre boatos sobre uma maldição ligada à fita. Buscando respostas, Reiko encontra a misteriosa fita e a assiste. Imagens desconexas e perturbadoras surgem na tela. Então ela recebe uma ligação informando que irá morrer em 7 dias.
Reiko, ao lado de seu ex-marido Ryuji (Hiroyuki Sanada), um ex-professor universitário, corre contra o tempo para desvendar o segredo da maldição e quebrar a corrente de mortes.
A investigação leva Reiko a uma ilha isolada, onde descobre a trágica história de Sadako Yamamura, uma médium que transferiu sua maldade para a fita através de um poderoso poder psíquico.
Reiko precisa encontrar uma forma de evitar a própria morte e quebrar a maldição antes que os sete dias se esgotem.
"Ring" é um filme marcante tanto pelo clima de suspense ou pelo seu imersivo terror psicológico. A obra explora o medo do desconhecido e das maldições, com cenas icônicas que marcaram o gênero grandiosamente.
A Metamorfose de Malcolm X: Uma Viagem Através dos Livros
Nascido Malcolm Little em 1925, em Omaha, Nebraska, a vida de Malcolm X foi um testemunho do poder da transformação através da auto educação. Seus primeiros anos foram marcados por dificuldades e delinquência, levando a uma sentença de prisão onde ele iria passar por uma profunda metamorfose. Foi dentro dos limites de uma cela de prisão que Malcolm X descobriu o poder transformador dos livros, uma descoberta que não só remodelaria a sua própria consciência, mas também deixaria uma marca indelével no mundo.
O despertar na prisão
O encarceramento de Malcolm X tornou-se o crucível improvável para o seu renascimento intelectual. Sentindo-se sem educação e incapaz de se expressar em letras, ele embarcou em um rigoroso programa autodidacta para dominar a palavra escrita . Ele começou por copiar todo o dicionário, uma tarefa meticulosa que expandiu seu vocabulário e melhorou suas habilidades de escrita. Esta disciplina lançou as bases para os seus vorazes hábitos de leitura.
No silêncio da sua cela, Malcolm X leu tudo o que podia colocar as mãos. Sua lista de leitura era extensa, variando da história à filosofia, abrangendo as lutas das comunidades africanas e o impacto do racismo. Juntou-se às aulas educacionais para promover os seus estudos e participou de debates na prisão, onde o seu conhecimento recém-descoberto lhe deu uma vantagem sobre os seus oponentes.
O poder da autoeducação
A jornada de auto educação de Malcolm X foi um farol de esperança para aqueles que se sentiram marginalizados e sem voz. Ele demonstrou que aprender e falar a mente eram ferramentas poderosas para a libertação pessoal. Sua experiência na prisão ensinou-lhe mais sobre o mundo, e especificamente sobre a história negra, do que ele acreditava que alguma vez teria aprendido num ambiente de educação formal.
Através de sua busca incansável pelo conhecimento, Malcolm X emergiu como um principal porta-voz do separatismo negro, defendendo que os americanos negros cortassem os laços com a comunidade branca. A sua visão radical dos direitos civis foi moldada pelos livros que leu, o que o ajudou a articular uma filosofia que combinava conhecimento político com uma profunda compreensão da discriminação racial.
A transformação e o legado
A transformação de Malcolm X de um bandido para um ministro muçulmano é vividamente narrada em sua autobiografia, co-autoria com Alex Haley . Sua conversão ao verdadeiro Islã durante uma peregrinação a Meca ajudou-o a confrontar sua raiva e a reconhecer a irmandade de toda a humanidade, levando-o a renunciar a muitas de suas crenças antigas. A autobiografia tem sido celebrada como um trabalho crucial para a compreensão da justiça social e da discriminação racial.
O legado de Malcolm X não está apenas nas suas ideias e discursos radicais, mas também na sua demonstração de como a mudança é possível a partir de dentro. A sua história de vida, contada através da sua autobiografia, continua a inspirar e desafiar os leitores, oferecendo uma visão radical para os direitos civis que permanece relevante hoje. A história de Malcolm X é um lembrete poderoso de como os livros podem moldar o destino de uma pessoa. Sua transformação de Malcolm Little para Malcolm X foi alimentada pelas palavras e ideias que ele encontrou em suas leituras. Aprendeu a ler, escrever, falar e inspirar outros, tornando-se um símbolo do poder da auto-educação e da busca da verdade.
Curiosidades Sobre o Filme: "Coração de Dragão🇧🇷"/“DragonHeart🇺🇲" de 1996 - 🎬
Mais de 200 fotos foram tiradas do ator "Sean Connery" para “DragonHeart” com uma variedade de expressões faciais, que, junto com imagens de sua gravação de voz, foram usadas para fazer Draco ter uma semelhança mais forte com ele.
Também foi oferecido a Robin Williams o papel de Bowen, mas ele estava mais interessado em dar voz a Draco, então recusou a oferta.
Este filme estava em pré-produção no início de 1992, e a famosa empresa Creature Shop de Jim Henson foi contratada para criar o dragão.
A oficina em Downshire Hill, Londres, não era grande o suficiente para construir a criatura, então a Loja de Criaturas teve que se mudar para uma instalação maior.
Eles construíram uma cabeça de dragão em tamanho real e um fantoche de dragão animatrônico em escala de um quarto.
No entanto, nada disso foi utilizado, o projeto foi colocado em espera devido a vários conflitos com o estúdio. O filme só retornou à produção praticamente 3 anos depois, e quando retornou, o estúdio decidiu que o dragão seria feito completamente em CGI.
Todo o material foi perdido, e o que resta do trabalho da Loja de Criaturas são algumas peças do teste do filme, sendo uma delas o pé de Draco que seguraria Dennis Quaid no chão.
Aos poucos, detalhes sobre “Alien: Romulus”, novo filme da celebre franquia dos anos 1970, chegam ao público. O longa dirigido por Fede Alvarez, de “A Morte do Demônio" (2013), não deve atrapalhar a linha do tempo de seus antecessores. “Alien: Romulus” se passa entre os eventos do clássico original de Ridley Scott (Alien: O Oitavo Passageiro”, de 1979) e o filme de James Cameron (“Alien, O Resgate”, de 1986). De acordo com Alvarez, a trama se passa 20 anos após o primeiro longa ambientado em 2122, ou seja, a nova história ocorre em 2142, décadas antes do segundo filme. O diretor promete que a produção contará com algo “nunca antes feito na história da humanidade”, e destacou a importância de usar efeitos práticos na criação dos icônicos Xenomorphs. Cailee Spaeny, protagonista da nova aventura, que já havia comentado sobre a linha do tempo, também contou que a mesma equipe das duas primeiras produções da franquia foi convocada para “Alien: Romulius”. "Eles trouxeram o mesmo time de “Aliens: O Resgate”, o filme de James Cameron. As mesmas pessoas que construíram aqueles xenomorphs vieram e fizeram os nossos. Então ver o design original vindo das pessoas originais que vêm trabalhando nesses filmes a 45 anos, uma grande parte das suas vidas, tem sido realmente incrível." Desta vez, enquanto vasculha as profundezas de uma estação espacial abandonada, um grupo de jovens colonizadores espaciais fica cara a cara com a forma de vida mais aterrorizante do universo. O filme deve chegar aos cinemas dos Estados Unidos em 16 de agosto deste ano. Mas se você ainda não viu (ou quer rever) o original dirigido por Ridley Scott - 🎬
PS: não haverá abuso de CGI, trouxeram os profissionais do 1o Alien e do 2o, os xenomorfos serão "reais", mas haverá algum CGI, óbvio.
Uma das melhores coisas de Django Livre é a quebra de expectativa. Seria tão "simples", ainda mais na atual sociedade em que vivemos, se Tarantino colocasse todos os brancos como maus e todos os pretos como bons. Mas na vida real as coisas não são tão simples assim. Na vida real, existem pessoas boas e ruins em todos os lugares, independentemente da cor ou etnia. O ser humano pode ser mal, racista, preconceituoso, ganancioso. O caráter não tem a ver com raça, e o diretor sabe disso, escolhendo não ficar na zona de conforto. Por essas escolhas, sem temer a repercussão e/ou possíveis críticas negativas, Tarantino colocou seu nome como um dos melhores roteiristas e diretores dos últimos tempos..
𝖢𝗋í𝗍𝗂𝖼𝖺: 𝖬𝗂𝗌𝗌ã𝗈 𝖨𝗆𝗉𝗈𝗌𝗌í𝗏𝖾𝗅 - 𝖯𝗋𝗈𝗍𝗈𝖼𝗈𝗅𝗈 𝖥𝖺𝗇𝗍𝖺𝗌𝗆𝖺 (TALVEZ o melhor da franquia)
Esta não é apenas mais uma missão. O IMF é encerrado quando está implicado num plano de atentado terrorista global. O Protocolo Fantasma é iniciado e Ethan Hunt ( Tom Cruise ) e sua nova equipe devem se disfarçar para limpar o nome de sua organização. Sem ajuda, sem contato, fora da rede. Você nunca viu uma missão mais corajosa e intensa do que esta.
Brad Bird é o diretor, e Jeremy Renner ( William Brandt ) é uma das novas adições a um elenco já reconhecível.
Este é o melhor filme da franquia ou, pelo menos, está no mesmo nível do original (1996) e de Missão: Impossível – Fallout (2018). Há tantas coisas boas para escrever sobre este filme que vou começar com alguns problemas, já que, honestamente, eles não são grandes coisas, e quero terminar minha crítica com coisas positivas para transmitir. Então, o vilão… Michael Nyqvist interpreta Kurt Hendricks , talvez seja o pior antagonista de toda a saga. O ator é ótimo, não há problema nisso. A grande questão é que Kurt é um personagem sem grande profundidade . Ele mal tem tempo de exibição, então, naturalmente, suas motivações são muito corridas e não há realmente desenvolvimento para o seu personagem . Ele só quer explodir coisas e começar uma guerra ou algo assim, infelizmente, o ótimo ator acabou sendo prejudicado pela história, que dessa vez foi totalmente focada na equipe da IMF, o que não é ruim, e isso pra falar a verdade, não compromete de forma alguma o filme no final.
Minha única outra questão tem a ver com a ação. Não, não com a ação em si, mas com o modo como ela progrediu ao longo do tempo de execução. As cenas de destaque são, sem dúvida, as tomadas em Dubai e no edifício Burj Khalifa. Esses momentos acontecem no meio do filme, então a ação do terceiro ato, aquele que normalmente deveria nos surpreender e ter toda a tensão e adrenalina, parece um nível abaixo.
Porém, e isso é extremamente importante para você entender: Na época de M:I-3 os fãs diziam que o filme tinha as melhores cenas de ação de toda a saga! Bem, Ghost Protocol o supera de uma forma fenomenal.
O que escrevi no último parágrafo em relação à qualidade da ação diminuindo no final do filme, está correto, mas tenha em mente que estou escrevendo sobre algumas das melhores cenas de ação da história do cinema! A ação do terceiro ato pode ser menos espetacular, mas ainda deixa muitos outros filmes com inveja, não tenho dúvidas disso. Mesmo assim, a grande adrenalina chega na marca de uma hora. Tudo, literalmente todas as cenas em Dubai, não apenas as fantásticas acrobacias do Burj Khalifa, são de ouro. Ouro puro. Este filme foi lançado em 2011 e a ação real nele exibida é inacreditável. Quer dizer, se eu estivesse vendo isso há 13 anos, a primeira coisa que faria quando chegasse em casa seria pesquisar no Google quais acrobacias eram reais ou não. Acredite ou não, muitos deles são. Principalmente aqueles que você acha que não são.
Brad Bird tem uma ótima filmografia de filmes de animação, mas este foi seu primeiro live-action. Ele é excelente! A cinematografia é de uma beleza impressionante, cada cena transborda qualidade visual e a trilha sonora é fascinante. No entanto, ele brilha muito quando se trata do roteiro. Com a ajuda de seus escritores, ele consegue escrever um enredo simples, mas emocionante, repleto de momentos de suspense e altos níveis de emoção.
Os personagens nunca foram melhor escritos e o elenco nunca teve atuações tão boas. Jeremy Renner é excelente como Brandt, e sua história fornece uma ligação secreta e convincente com Hunt, que representa uma reviravolta muito significativa na história mais tarde. Paula Patton está encantadora como Jane Carter, e mais uma vez essa personagem recebe uma motivação emocional para cumprir a missão do IMF. Simon Pegg é bem-humorado como Benji , que recebe um papel muito mais proeminente neste filme. De alguma forma, ele substitui Ving Rhames como o personagem que traz pedaços de comédia e brincadeiras, que são sempre um alívio em um filme tão acelerado.
Por fim, Tom Cruise está incrível como Ethan . Quero dizer, ele transcende para um outro nível. Quando você tem um ator que faz todas as cenas de ação, isso é ótimo. Mas quando você tem um ator que faz todas as suas cenas de ação, sendo um daqueles dublês agarrado à lateral do prédio mais alto do planeta... Isso é simplesmente ridiculamente excepcional! Na minha humilde opinião, Cruise se transformou em um dos melhores atores do cinema de ação de todos os tempos. (Se não for o melhor) Quero dizer, como alguém pode negar seu comprometimento e coragem?
Antes de terminar, abordarei o ritmo. Mesmo que isso não tenha me incomodado, muitas pessoas reclamaram da ação ininterrupta do M:I-3 e eu entendo o que querem dizer. Porém, o equilíbrio em M:I-4 é perfeito. Sempre há algum tipo de transição para as próximas sequências de ação. Ou a equipe está discutindo o plano, ou algum personagem está tendo tempo para ser desenvolvido ou algo intermediário. Nunca há um momento de tédio, mas o ritmo frenético é melhor controlado e resultado final é mais uma vez perfeito. Resumindo, Missão: Protocolo Fantasma Impossível está no mesmo nível do original quando se trata do melhor filme da franquia. A ação é alucinante e a melhor da saga. Os personagens nunca foram tão bem definidos, o elenco é fantástico (especialmente Tom Cruise , naturalmente) e o ritmo é rápido, mas bem controlado. Brad Bird dirige o filme com perfeição, com belas tomadas amplas e cinematografia excepcional. Uma trama emocionante, porém simples, que valeu cada minuto da minha vida ao assisti-lo mais uma vez.
Paula Patton tá um espetáculo...q mulher linda da poha.
O terceiro,o famoso pé de coelho, para mim está um nível abaixo. Porém, ele tem o melhor vilão da franquia que atuação magistral de Philip Seymour Hoffman.
"20 dias em Mariupol": muito além do que mostra o noticiário.
Vencedor do Oscar 2024 de melhor documentário, filme de 95 minutos do diretor ucraniano Mstyslav Chernov deixa explícito as atrocidades cometidas pela Rússia contra civis na Ucrânia e aborda "guerra de informação russa".
Uma mulher grávida carregada em uma maca após um míssil russo atingir uma maternidade: a imagem aterradora do cerco russo à cidade ucraniana de Mariupol rodou o mundo.
A foto existe graças aos correspondentes de guerra ucranianos que trabalhavam para a agência de notícias Associated Press e que permaneceram na cidade enquanto ela era cercada e extensivamente bombardeada por tropas russas.
Eles integravam a última equipe de jornalistas internacionais no local cobrindo os primeiros 20 dias do cerco que deixou a cidade em ruínas. Os jornalistas ucranianos Mstyslav Chernov, Evgeniy Maloletka, Vasilisa Stepanenko e Lori Hinnant venceram o Prêmio Pulitzer de Jornalismo de Serviço Público, além de vários outro – incluindo o Prêmio Deutsche Welle para a Liberdade de Expressão.
Mstyslav Chernov decidiu então transformar o material em vídeo no documentário 20 dias em Mariupol, que foi agraciado com a estatueta de melhor documentário no Oscar 2024, em cerimônia na noite deste domingo (10/03).
O filme, que também venceu o prêmio de documentário internacional do festival de Sundance, estreou na Alemanha em novembro de 2023 no Festival de Cinema de Direitos Humanos, quando a DW conversou com o diretor.
O documentário vai muito além das notícias e utiliza o material da Associated Press que foi amplamente difundido no mundo todo.
"Essa foi uma das muitas razões pelas quais o filme precisava ser feito", disse Chernov. "A impressão que se tem das reportagens de um ou dois minutos de duração no noticiário é bem diferente do que se sente e se compreende quando se assiste 95 minutos".
Para ele, porém, a duração ainda "não é suficiente para falar sobre todas as tragédias que ocorreram em Mariupol".
"Mesmo as 30 horas [de vídeo] que eu consegui extrair da cidade não são suficientes", destaca.
Cidade moderna destruída pela Rússia
O total de ucranianos mortos no cerco a Mariupol varia bastante, dependendo da fonte. O filme menciona a contagem ucraniana de mais de 25 mil vítimas. Segundo estimativas da ONU, 90% dos edifícios de apartamentos e 60% das casas foram danificadas.
De acordo com Chernov, a Rússia demole edifícios destruídos e ergue outros em seu lugar "apenas para gerar imagens positivas", eliminado, assim, os locais onde seria possível determinar a escala de seus crimes de guerra. "A cada dia que passa, há menos evidências", afirma.
20 dias em Mariupol mostra não apenas como uma moderna cidade europeia foi bombardeada até ser transformada em ruínas, como crianças morreram vítimas de mísseis e como foi necessário criar covas coletivas para enterrar os milhares de corpos, mas também como a Rússia retratou os acontecimentos.
No início do filme, o presidente russo, Vladimir Putin , aparece afirmando, em um discurso transmitido em rede nacional durante o anúncio da invasão, que sua "operação militar especial" – expressão utilizada por Moscou ao se referir à guerra na Ucrânia – é absolutamente necessária, porque, sem ela, a Rússia teria sido atacada primeiro.
Como diz sarcasticamente um morador de Mariupol no filme, o líder russo estava sendo "lindamente enganoso" em seu discurso.
Esse lembrete de como todo o conflito se baseia nas mentiras de Putin torna as imagens do impacto sangrento da guerra ainda mais difíceis de assistir.
Enquanto a equipe médica do hospital onde estavam baseados os jornalistas da AP tentava desesperadamente reavivar uma criança de colo ferida pela artilharia russa, ou fazer uma cirurgia em um adolescente cujas pernas foram destroçadas enquanto ele jogava futebol, o cirurgião-chefe encorajava Chernov a filmar todos os detalhes.
"Mostre àquele bastardo do Putin os olhos desta criança", gritava. "Mostre o que esses desgraçados estão fazendo com os civis!".
Como diz Chernov na narração do filme: "é doloroso de assistir, mas tem de ser doloroso de assistir".
Retrato da "guerra de informação" global
Os repórteres ucranianos arriscaram suas vidas para conseguir enviar seus relatos à imprensa ocidental, enquanto tentavam encontrar lugares onde a conexão à internet ainda estivesse disponível. A Rússia, no entanto, se apressou em rotular as imagens como "notícias falsas".
Tão logo a imagem da gestante ferida foi divulgada, a embaixada russa em Londres afirmou em postagem na rede social X (antigo Twitter) tratar-se de uma atriz.
O documentário também mostra um jornalista britânico confrontando o embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya, com as imagens coletadas por Chernov. O diplomata minimiza as questões sobre a matança de bebês como sendo parte da "guerra de informação".
"É impossível contar de modo completo a história de Mariupol sem falar sobre como a desinformação e a falsa interpretação estão a ela associadas", disse Chernov à DW.
Ao comentar sobre o tema da cobertura de guerra, o diretor sublinha que seu filme não é sobre jornalistas. "É a história do meu povo, de quem foi encurralado, morto ou perdeu sua casa", afirmou o ucraniano nascido em Kharkiv, outra cidade duramente atingida pelos russos.
20 dias em Mariupol também é a crônica de um fenômeno da era moderna que prejudica o trabalho de jornalistas mundo afora, enquanto as notícias falsas contaminam a cobertura de todos os temas controversos – como é o caso atual da guerra entre Israel o grupo extremista Hamas.
Atenção global voltada para Gaza
Ao ser perguntado se ele se preocupa com a possibilidade de o mundo se esquecer dos ucranianos enquanto se desenrola o conflito no Oriente Médio, o correspondente de guerra observa que "a mudança de atenção da mídia era inevitável".
"Nós trabalhamos com notícias. Sabemos que essa atenção é desviada e depois volta", destaca, lembrando a conexão geopolítica dos dois eventos.
Chernov acrescenta que parte da sociedade europeia se engana ao acreditar que se o envio de armas à Ucrânia fosse suspenso, a guerra terminaria e as negociações de paz finalmente aconteceriam.
"Não acho que uma mudança no apoio internacional à Ucrânia possa parar a luta. Os ucranianos estão lutando por sua sobrevivência. Isso significaria apenas que mais ucranianos iriam morrer".
Levei anos pra conseguir assistir DogVille por completo, realmente muito angustiante. Mas o final é muito interessante e satisfatório. Não assistiria outra vez de jeito nenhum, mas é um filmão.
Dogville é um tapa na cara do espectador. Uma crítica à sociedade americana. Aliás, era parte da trilogia "avacalhando a América. Pena que ninguém comenta sobre as cenas pós créditos, retratando a população em estado de miséria e exploração. Algo repetido em Manderlay. O Final faz valer a pena!
Uma das visões que tenho é que a Grace é uma referência a
Jesus. Tanto ela chegando como algo transformador/renovador para a vila quanto ao decorrer onde ela vai sendo explorada e violentada pelo próprio povo que ela se dispôs ajudar. Se propuseram acolher ela, e depois de perceberem que eles que ajudaram ela, surgiu uma ingratidão que eles resolveram ignorar que foi uma ajuda reciproca, então começam a abu54r dela porque era o mínimo que ela poderia fazer pela vila (visão deles, lgc*), já que acolher ela foi um favor, ainda mais com a policia sempre aparecendo e com isso trazendo um risco para a vila. E sem contar que Lars é teólogo e todas as referencias bíblicas no filme, como a macieira por exemplo, o garoto querendo que ela bata nele como uma forma de tentação, o próprio nome dela "Grace/graça) e etc. O final é o Apocalipse, com Grace voltando ao pai dela e tacando fogo na vila (humanidade) por ter feito tais coisas com sua filha. Ela colocou esperança naquelas pessoas em certos momentos do filme e se arrependeu de ter feito isso, visto a injustiça que fizeram com ela.
Isso é só um dos significados do filme e só uma interpretação minha, mas existem varias interpretações que você de ter do filme.
Um detalhe importante é que tinha um rapaz com sérios problemas de aprendizagem que vivia sendo humilhado num jogo de Damas. A Grace ensina ele e faz o rapaz ficar mais inteligente e ele usa essa inteligência pra desenvolver a coleira pra ela. Tenho a mesma visão ela sendo Jesus e o pai dela sendo Lúcifer explicando a verdadeira natureza do homem e porque ele deve ser punido.
No geral, um dos meus favoritos. E Lars, você querendo ou não, é um gênio.
É uma ótima analogia, principalmente quando você entende que a sociedade
sempre estará fadada ao fracasso, pois detestam, abusam e matam seus progressistas, alguém q quer dar uma melhorada no lugar nem q seja de pessoa pra pessoa, eu sempre penso assim com relação a Sócrates, n tem mt a ver mas penso q ele e Jesus sentiram as piores dores de um ser humano, de tentar fazer um lugar evoluir, criar uma sociedade melhor e fazer com q as pessoas vejam a VERDADE, e por isso ser crucificado por n abaixar a cabeça para alienação geral a vida deles foi um compromisso com o progresso e a verdade mas foram odiados, perseguidos e mortos no passado, sofreriam com isso no presente e no futuro, as pessoas n querem melhorar pq elas n querem enxergar a verdade do q são
Esse filme representa o ser humano em sua essência primaria, o domínio do outro. Afinal, quando dizemos sim para o outro em certas circunstância , dizemos não para nos mesmo.
DogVille é uma pancada. Cachorros são leais a quem os alimenta (mesmo que seja com ossos sem nada de carne, como fala Chuck, no filme). Humanos não. Lars quebra totalmente o senso de privacidade para mostrar que "os monstros da comunidade" são separados de nós por simples paredes. Centímetros e uma porta (praticamente inexistentes, riscos no chão) são o que impede, num primeiro momento, das máscaras caírem. Todas as máscaras da comunidade ao longo do filme caem (uma comunidade religiosa que se reune na igreja para as reuniões, uma comunidade que valoriza mais a ideia de perfeição - representada pelas bonequinhas de porcelana na vitrine - do que os próprios filhos). O ódio do von Trier pelos Estados Unidos gerou dois excelentes filmes. Pena que ele nunca terminou a trilogia com Washington.
DIZEM QUE AS CRIANÇAS NÃO SÃO MALVADAS. Isso porque não conheceram o garoto Henry Evans (Macaulay Culkin)
Henry é o protagonista do suspense psicológico O Anjo Malvado (The Good Son, 1993), de Joseph Ruben. Ele mora com seus pais e sua irmã numa casa e fica feliz quando recebe a visita do seu primo Mark (Elijah Wood), afinal eles tem a mesma idade e podem se divertir juntos. O problema é que a ideia de diversão de Henry não é muito comum e seu comportamento violento acaba deixando o primo assustado e com medo.
O Anjo Malvado é um filme razoavelmente bem produzido, mas seu único ponto inquestionável está na performance de Culkin. Podemos reclamar e apontar alguns defeitos na história e produção, menos no que o eterno Kevin, de Esqueceram de Mim, faz em cena.
As expressões dissimuladas, o olhar frio e assustador e as explosões de fúria mostram o quanto esse moleque era um excelente ator.
Henry trabalha o tempo todo com mentiras para manter o controle ao seu redor. Depois de assustar o primo e revelar que matou o próprio irmão, Henry começa a tentar deixar seus pais irritados e preocupados com a presença de Mark. A cena em que a mãe descobre o brinquedo do filho falecido é assustadora. A maneira como Henry se transforma em uma criança agressiva dá medo.
No entanto, mesmo com esse acerto na construção do protagonista, o roteiro escorrega em tentar nos convencer de que ninguém desconfia das intenções maléficas do personagem! Já vi muitos pais irresponsáveis no cinema, mas incompetentes como o casal de "O Anjo Malvado" não me recordo. Eles deixam o filhote com cabeça "saudável" levar a irmã para patinar no gelo. Cara. Nem se o moleque fosse normal!!!!
Que tipos de pais permitiram seus filhos ficarem tão soltos no mundo, sério é uma liberdade sem supervisão alguma, muitas vezes em locais perigosos, "exemplos" de pais esses dois aqui.
O Anjo Malvado é um bom retrato para refletirmos sobre o caráter e a índole das pessoas. Henry nasceu com algum "transtorno psicológico”. Ele teve lar, amor e apoio, mas ainda assim caminhava para se tornar um homem perigoso. Sua única saída seria a prisão ou algum instituto psiquiatra.
Se uma pessoa com estrutura familiar e econômica sofreu com isso, imaginem o que não deve acontecer com quem cresce longe da família, vivendo nas ruas e encarando a violência para conseguir sobreviver é uma barra muito forte, principalmente para as crianças … Será que existe salvação para quem já nasce mau? Fica o questionamento. No caso do filme, a resposta não é lá muito otimista.
"Mãe, preciso da sua outra mão" Ainda manipulador até o fim.
Você pode literalmente ver o quão sem emoção o “mãe, eu te amo” era, ele tinha certeza de que não seria abandonado.
O fato de ela já ter escolhido em sua mente antes de deixar Henry ir e basicamente dizer a ele que sente muito e que ainda o ama é esmagador. Ela já estava sofrendo antes de soltá-lo, embora ele fosse mau. Ela fechar os olhos com tanta força era tudo. Era como se fosse ela quem estivesse caindo.
No final do dia, ele matou seu irmãozinho, tentou matar sua irmã e empurrou sua mãe de um penhasco. Ele era mau e teve que ir
A atuação de todos os três é tão boa. O fato de ele estar apenas dizendo, mãe, eu te amo e preciso da sua outra mão, é simplesmente assustador, porque ele só estava dizendo isso para tentar brincar com as emoções dela e manipulá-la. O fato de ela saber disso e escolher salvar seu sobrinho porque sabia que seu filho era um sociopata deve ser de partir o coração para ela.
Henry matou seu irmão mais novo, quase matou um monte de gente inocente naquele acidente de carro, tentou matar sua irmã mais nova, quase matou sua mãe, tudo isso, mas ainda ver uma criança cair para a morte gritando daquele jeito ainda me dá vontade chorar. Mas a mãe fez a escolha certa.
A maneira como ela continua dizendo o nome do filho, sabendo que ele é mau e que provavelmente machucará ela e sua família em questão de dias. Na primeira chance que ele tiver, ele machucará outra pessoa. A agonia de ter que deixar seu filho ir assim. Me senti horrível por ela.
Ele não gritou porque estava com medo, ele gritou porque perdeu.
Um daqueles momentos extremamente raros em que você não se sente mal pela morte de uma criança.
Lição de vida desta cena. Pedir desculpas não muda nada depois que você expõe sua verdadeira face.
Eu sabia que isso era baseado em uma história verdadeira e assisti a um trailer antes de começar. Além disso, entrei neste filme completamente cego; Não sou fã de wrestling e não pesquisei nada sobre os Von Erich antes de ver isso.
Este filme é tão trágico que fiquei surpreso ao ver que foi baseado em uma história real. Parece algo saído de uma tragédia grega ou de um romance de Stephen King. Infelizmente, não é nenhuma das duas coisas: esta é a história de um homem obsessivo e insensível que forçou seus sonhos fracassados a cada um de seus filhos... e as catástrofes que isso causou... Todo mundo que fala sobre "A Garra de Ferro" vai delirar com isso. quão excelente é o trabalho de Zac Efron e Jeremy Allen White nisso (e não me interpretem mal, eles são FENOMENAIS), mas fiquei especialmente impressionado com a interpretação de David Von Erich por Harris Dickinson; ele carregou cada cena em que participou com uma personalidade grandiosa, mas de apoio.
Não consigo descrever o quão precisa é a representação de Kevin por Zac. Conheci os irmãos no início dos anos 80. Este é um relato comovente que mostra todos os altos e baixos de suas vidas.
As performances são matizadas, com uma profundidade inesperada. Este não é um filme para se sentir bem. O final é na verdade o começo e isso é lindo. Lily James é estupenda e hipnotizante como Pam, e simplesmente não consigo expressar minha admiração pelo desempenho de Zac. Ele merece um Oscar.
Saiba apenas que esta história é o mais próxima possível de um documentário. Foi lindo ver as imagens reais de vários confrontos. ............... "Às vezes eu gostaria que eles mostrassem mais disso e menos luta livre. O núcleo emocional deste filme ficou comigo. Porém, há momentos que se arrastam, quando você pensa em como acontecimentos terríveis seguiram esta família, você fica se perguntando como eles conseguiram seguir em frente".
Exato. E esse é um problema do filme, seu eixo dramático: a história é interessante e poderia ser dramática ou chocante, mas o que sai para a tela - vindo do "roteiro" - tem problemas. A questão da luta ali, pensando como roteiro, deveria ser pano de fundo para algo maior, trágico e mais complexo.
Há um núcleo familiar problemático no centro da trama, liderado por um pai egocêntrico e narcisista - e eu gostei da interpretação de Holt, vindo de um núcleo familiar terrível, notei semelhanças com pessoas reais.... Porque ele não é tratado pela trama como um cara agressivo, mas sim um homem que vai destruindo o mental dos filhos à medida que eles crescem, fazendo com que comprem pra si seus próprios anseios e suas aspirações e suas frustrações, anulando no processo a personalidade de cada um deles(é só recordar do diálogo sobre a música quando estão sentados à mesa e de com o pai reage quando o primeiro filho falece até o último conflito com Kevin).
Pai narcisista e egocêntrico em geral estimula briga entre os filhos, a disputa entre os irmãos, as comparações para diminuir uns aos outros, atribuem responsabilidades e cobranças por suas frustrações, e para mim Holt compreendeu perfeitamente isso. E sim, eles "diminuem" a marcha, na mesma medida que conseguem o que querem. O resultado são adultos problemáticos, com problemas graves de saúde mental, vícios para fugir da realidade, e que por pressão da figura patriarcal e da falta de importância que o pai dá, vão se dissolvendo, a medida que crescem, muitas vezes sem procurarem ajuda porque não querem passar a ideia de fragilidade, certo?
Mas toda vez que o filme vai desenrolar algo, que vai mais fundo, o filme corta. Personagens vão saindo e não se sente o impacto dramático. Uma pena. Merecia um roteiro melhor.
No filme Prometheus de 2012, existe um diálogo entre o Android David e o Engenheiro que estava na Nave, porém essa conversa não é legendada e o público ficou sem o seu total entendimento.
Entretanto, o roteiro de Prometheus foi postado na internet há alguns anos, e nele é mostrado o que David perguntou ao engenheiro. A conversa é basicamente essa:
David indaga o alienígena sobre: Por que eles queriam destruir a humanidade?
que seu povo tentou espalhar vida por várias partes do universo, mas foram pouquíssimos planetas onde o experimento realmente funcionou; a Terra foi um deles. No entanto, os humanos se transformaram em uma experiência que não deu certo, uma raça auto destrutiva que se mata mutuamente, por isso ele foi enviado para destruir esse experimento.
David questiona: Por que eles não ensinaram os humanos a viver em paz? Por que não deram uma direção para a humanidade?
O Engenheiro responde que eles tentaram, que há muitos anos atrás eles criaram e enviaram um homem à Terra para ensinar os humanos, mas ele foi morto por eles.
Dúvida" (2008) é um drama dirigido por John Patrick Shanley, que também roteirizou o filme baseado em sua premiada peça teatral.
O ano é 1964, e os ventos da mudança giram em torno de St. Escola Católica Nicholas no Bronx. Irmã Aloysius Beauvier (Meryl Streep), a severa e tradicional diretora, vê seu mundo desafiado pela chegada do primeiro aluno negro da escola, Donald Miller, e do carismático novo padre, Brendan Flynn (Philip Seymour Hoffman).
Irmã James (Amy Adams), uma professora jovem e idealista, confidencia à irmã Aloysius sobre suas preocupações em relação à proximidade aparentemente inadequada do padre Flynn com Donald. Isto desencadeia uma cadeia de eventos e à medida que a Irmã Aloysius fica cada vez mais desconfiada dos motivos do Padre Flynn, acreditando que ele pode estar a ter um comportamento inadequado com o garoto.
Apesar da falta de provas concretas, a Irmã Aloysius embarca numa cruzada pessoal para expor o Padre Flynn. Ela tenta coletar o máximo de informações e influenciar outras pessoas em sua perspectiva, incluindo a irmã James e a Madre Superiora.
Além de tentar alertar a mãe do menino, Mrs. Miller (Viola Davis). No entanto, os seus métodos e a sua convicção inabalável levantam questões sobre as suas próprias motivações e criam uma atmosfera tensa e dividida na comunidade escolar.
Dúvida explora temas de suspeita, fé, autoridade e as complexidades da natureza humana. Além de possíveis acobertamentos de abusos infantis na igreja católica.
Ele investiga a ambiguidade moral da situação, deixando o público lutando com a questão da culpa ou da inocência sem uma resposta definitiva.
A própria Warner confirmou o prejuízo cinematográfico, mais uma vez cinematográfico, o filme teve um orçamento de 250 milhões mais 170 milhões de marketing, 420 milhões no total. Só para se pagar o filme precisava arrecadar 950 milhões do dólares, e esse valor não é lucro, é o valor apenas para cobrir todos os custos, o filme arrecadou 873 milhões de dólares. E sim, deu prejuízo.
Era para ser um filme sensacional, todos estavam esperando por ele, mas tiveram a ideia de fazer muito diferente dos quadrinhos o que tirou totalmente o hype e a vontade de assistir novamente. A própria morte do superman que nos quadrinhos foi uma coisa épica, foi transformada num motivo qualquer e banal.
Chief of Station
1Esses filmes estão ficando melhores do que qualquer blockbusters de Hollywood.
Eckhart tem a cara mais presidencial que já vi. Ele não parecia deslocado em uma montanha.
Eckhart é subestimado! E esses filmes B recentes são ótimos!
Olga Krukyenko é a verdadeira superestrela de ação. Devo dizer que o Alex Pettyfer está parecendo muito bem neste trailer.
Estava esperando por este há muito tempo. Jesse V. Johnson é o meu diretor quando eu quiser e filme de ação da velha guarda. Ter Olga Kurylenko lá dentro é um bom bônus; ela é subestimada pra caramba.
Título Americano. Harvey Dent está realmente indo bem para si mesmo.
A Cidade dos Amaldiçoados
3.1 351 Assista AgoraÉ um filme de terror e ficção científica lançado em 28 de abril de 1995, dirigido por John Carpenter e baseado no romance "The Midwich Cuckoos" de John Wyndham.
Embora "A Cidade dos Amaldiçoados" tenha recebido críticas mistas na época do lançamento, o filme fez sucesso com o público e hoje é considerado cult, sua atmosfera sombria e as interpretações sólidas do elenco, principalmente do protagonista Christopher Reeve, oferece ao público uma abordagem interessante sobre o tema do desconhecido e os perigos da manipulação genética.
Curiosidades:
- O filme é um remake de "Village of the Damned" (1960), dirigido por Wolf Rilla.
- John Carpenter, conhecido por dirigir clássicos como "Halloween" e "O Enigma de Outro Mundo", foi escolhido para dirigir o remake.
- Christopher Reeve, famoso por interpretar o Superman, é o protagonista do filme, o Dr. Alan Chaffee.
- O elenco também inclui Kirstie Alley, Linda Kozlowski, Michael Paré e Mark Hamill.
Último filme
Este foi o último filme estrelado por Christopher Reeve antes do acidente de cavalo que o deixou tetraplégico, ocorrido em 27 de maio de 1995. Depois do acidente, ele ainda atuou no remake do filme Janela Indiscreta, em 1998, na cadeira de rodas.
Participação especial
O diretor John Carpenter aparece em uma pequena ponta, como um homem ao telefone no posto de gasolina.
Remake
Refilmagem de A Aldeia dos Amaldiçoados (1960).
Adaptação do livro The Midwich Cuckoos (1957)
DETALHE:
- The Midwich Cuckoos é uma série de televisão britânica de ficção científica na Sky Max, criada por David Farr. É baseado no livro de 1957 com o mesmo nome de John Wyndham.
O Poderoso Chefão: Parte III
4.2 1,1K Assista AgoraO constantemente injustiçado O Poderoso Chefão: Parte III não deixa de ser uma ousada aposta de Francis Ford Coppola. Não pelo lado financeiro – é evidente que o filme traria o lucro desejado pelo estúdio, considerando a posição que os dois anteriores ocupam no “hall da fama” do Cinema. Coppola, de fato, arriscou ao tentar trazer algo diferente do primeiro e da Parte II, fugir da fórmula Michael Corleone emerge vitorioso para focar em sua redenção e, é claro, sua morte, considerando que o título pensado pelo diretor seria A Morte de Michael Corleone.
De qualquer forma, assim como seu antecessor, estamos diante de um filme que não existiria não fosse o fator primordial hollywoodiano: o dinheiro. Tanto a Paramount quanto Francis (como sempre) passavam por situações apertadas e precisavam que esse projeto emplacasse. Dito isso, os executivos encomendaram um primeiro tratamento do roteiro que focava quase unicamente em Vincent Mancini (posteriormente vivido brilhantemente por Andy Garcia), repetindo exatamente o que Coppola, quando recebeu o texto, decidiu descartar. O roteiro foi reescrito, então, a fim de trazer o que vemos hoje em tela, porém, com um final diferente, que você pode ler a respeito clicando no primeiro dos botões abaixo.
Francis, por sua vez, não engana o espectador e desde os minutos iniciais já deixa claro suas ambições para esse longa-metragem. A casa de Lake Tahoe é vista abandonada, utilizando um material que fora filmado antes mesmo da segunda parte ser rodada. Rapidamente enxergamos a estátua da Virgem Maria, introduzindo sutilmente a temática religiosa que seria abordada pelo restante da projeção. Preenchendo os corredores vazios e o silêncio da mansão, então, ouvimos a voz de um já envelhecido Michael Corleone (Al Pacino), nos oferecendo a premissa inicial do enredo: ele voltou para Nova York, irá ser homenageado pela Igreja e quer ter a presença de seus filhos na cerimônia. “A única riqueza deste mundo são os filhos” o ouvimos dizer e já começamos a entender a transformação que esse homem passou em sua idade avançada.
Um certo toque de fragilidade na voz do personagem, contudo, não é o único elemento que entrega sua mudança. Ao cortarmos para a cerimônia na igreja, Michael tem uma aparência completamente diferente. A velhice, é claro, chegou e seus olhos estão mais cansados que nunca, mas, além disso: seu cabelo. Não temos mais o típico cabelo liso de Pacino e sim um tratamento diferente para o protagonista, oferecendo um devido contraste entre a sua voz mais rouca – um corte que muito lembra o militar e garante uma imponência a Michael, além de nos deixar perceber que não se trata da mesma pessoa que deixamos após a morte de seu irmão Fredo.
Nas entrelinhas se torna evidente que o Padrinho utiliza essa homenagem para trazer de volta a família que ele perdeu e essa tristeza que parece assolar o personagem durante a cerimônia o deixa quando se faz realidade o que sua mãe dissera no filme anterior – “sua família, você jamais irá perder”. Corta para a costumeira festa Corleone. A diferença, porém, é óbvia: não estamos mais em um amplo terreno e sim dentro de um apartamento – evidenciando novamente a passagem do tempo. Mas o principal fator disso jamais é dito em palavras: não temos mais o contraste entre o dentro e o fora – todos fazem parte da mesma hipocrisia – o mundo dos Corleone agora se mistura e a única parcela de ilegitimidade é tratada dentro da sala de Michael, que, não por acaso, é a mais escura de todas. Tal lógica se mantém durante toda a obra, trazendo, em geral, uma maior escuridão quando os negócios da Família estão sendo tratados.
É curioso observar que, apesar de Mike ter conseguido legitimar a Família (o movimento final ocorre durante a reunião com os chefes da máfia neste filme), objetivo que tivera desde que voltou da Itália em O Poderoso Chefão, sua sala está mais similar que nunca à de seu pai. Paredes de madeira, venezianas separando do mundo de fora e luz fraca preenchem o local. Para finalizar, um aquário, muito similar àquele de Vito no final do primeiro filme. Trata-se de um homem que retoma suas origens, tenta voltar a ser quem ele era e um pouco do que seu pai fora. “Por que eu fui tão temido e você tão amado” ele se pergunta, posteriormente, ao lado de Don Tomasino, pensando, é claro, no amor que todos sentiam por Don Vito.
Mas para nossa surpresa algo quase onírico ocorre durante a festa – em uma dança com sua filha todos gritam “cent’anni”, olhando para aquele homem que matara seu próprio irmão com o amor que ele tanto sentiu falta. Gordon Willis registra esses momentos com um certo toque de surrealidade, com um close nos rostos de cada um e um movimento rápido de câmera. Pela primeira vez em muito tempo vemos Michael Corleone sorrir com os olhos, tirando o peso de sua persona e o temor que sentimos dele. Coppola constrói, enfim, seu argumento: não se trata do monstro visto em O Poderoso Chefão: Parte II e sim de um homem que busca se redimir.
O “caminho de volta”, contudo, evidentemente não será tranquilo. O filho bastardo de Santino Corleone (lembram das escapadas que ele dava no primeiro filme?), Vincent Mancini, entra em jogada, representando a retomada da jovialidade da Família e a ação do longa-metragem, que não poderia focar unicamente na fragilidade de um velho homem. Andy Garcia constrói uma das figuras mais fascinantes de toda a trilogia, um personagem que é trabalhado quase que inteiramente em segundo plano, sem nos ser oferecidos longas sequências de atuação solo. O homem que inicia de forma impulsiva e violenta, carismático e caloroso, filho de seu pai, aos poucos se transforma em uma figura centrada. Vincent, como dito pela própria Connie, tem a força de Vito e genuinamente aprende com Michael. Sua metamorfose, aos desatentos, pode parecer fugaz, mas é construída cuidadosamente.
Os minutos iniciais trazem o personagem com uma jaqueta de couro, contrastando com os ternos dos Corleone. Ele é, sobretudo, um menino das ruas, acostumado com a violência. Não é a toa que, por baixo da jaqueta temos uma camiseta vermelha, refletindo a agressividade do personagem, sua paixão, que garante a ele um portar quase animalesco. Quando digo que Garcia traz o melhor de seu personagem não é por acaso – ele se inspira nas atuações de James Caan, Marlon Brando e Robert De Niro, a fim de construir uma harmoniosa amálgama dos três. Ao mesmo tempo que ele morde o punho em momentos de fúria ele comanda com o olhar e traz movimentos mais sutis com a mão conforme avançamos na projeção. Chega a ser impossível não enxergarmos nele uma versão moderna daquele Vito Corleone que conhecemos nos princípios do século XX, na Parte II.
Curiosamente, a ascensão de Vincent ao “trono” dos Corleone fora uma cena filmada após a conclusão das filmagens. Pedida pelos executivos da Paramount, Coppola realizou a emblemática sequência que firma o aposentar de Michael, passando adiante a batuta para um homem que novamente levaria a Família para o crime. É a falha de Mike dada vida, sua triste resignação, coroada pela sua saída quase que “à francesa” da sala juntamente de Connie.
Esse foco primário em Michael e secundário em Vincent, contudo, não são os únicos pontos abordados pela obra. O objetivo final de Mike é se tornar dono da gigantesca International Imobilliare (baseada, evidentemente, na Società Generale Immobiliare). Don Corleone, contudo, tem algumas pedras no sapato e uma delas e nada menos que a Igreja. Apesar da cerimônia de abertura, o Vaticano corrupto é um dos principais antagonistas da trama, evidenciando o quão poderosa é a Família agora. Coppola realiza uma ferrenha crítica à cabeças do Catolicismo, demonstrando que não estamos muito longe dos Bórgia, como o próprio Michael deixa claro em uma de suas explosões emocionais.
Já quem segura todas as cordas é o enigmático Don Lucchesi (Enzo Robutti), claramente um membro do alto escalão do governo italiano, possivelmente baseado no ex-primeiro ministro italiano Giulio Andreotti. Traçando um claro paralelo com o primeiro filme, Coppola deixa seu vilão quase que oculto durante toda a projeção, criando em nós a dúvida, o suspense, de quem está por trás de tudo – “nosso verdadeiro inimigo tem ainda de se revelar”. Em aliança com Don Altobello (Eli Wallach), Lucchesi se faz uma verdadeira ameaça durante o longa, nos trazendo, em constante crescente, o temor pela vida de Michael.
Fica claro, portanto, que A Morte de Michael Corleone seria muito mais que somente o fim de sua vida. Francis queria não só encerrar a história desse icônico personagem e sim desconstruí-lo completamente, de uma forma que pouco vemos no Cinema como um todo. Aqui nesta Parte III enxergamos, enfim, as consequências de seus atos, trazendo repercussões não só de seus inimigos, como de sua própria consciência, que não consegue superar o assassinato de Fredo. Mas dentro de toda essa culpa, esse medo pela salvação de sua alma, Michael ainda tem um último reduto: seu filho Anthony (Franc D’Ambrosio) e, sobretudo, sua filha Mary (Sofia Coppola).
Entramos, portanto, no aspecto mais controverso de todo o filme. A escalação de Sofia Coppola, filha do diretor, como uma das personagens centrais. Os hábitos nepotistas de Francis, de fato, se fazem presentes desde O Poderoso Chefão. Seu pai, Carmine, junto de Nino Rota, compôs grande parte das músicas dos três filmes (sendo o principal maestro na segunda e terceira parte) e sua irmã Talia Shire viveu brilhantemente Connie Corleone ao longo dos anos, se transformando de uma figura frágil até uma poderosa mulher. Qual seria o problema, então, de ter Sofia como Mary? De fato, nenhum se sua atuação não comprometesse diversos aspectos da obra.
Evidentemente Coppola, após perder Winona Ryder, que estaria no papel, optou por uma saída diferente. Mary fora baseada em sua filha e o diretor queria alguém que transmitisse toda a ingenuidade e naturalismo da personagem – escolheu, portanto, Sofia. O fato de se tratar de uma não-atriz pedia um trabalho mais meticuloso de direção, mas, em diversas cenas, isso parece faltar, seja pela pressão exercida pelos executivos em cima da menina, seja por própria falha de Francis. Apesar disso, o trabalho de Garcia e Pacino juntamente da garota minimizam tais defeitos ao ponto que , muitas vezes, não os percebemos ou os relevamos. Mary é a peça shakespeariana que faltava nesse tabuleiro dos Corleone e, mesmo com tais falhas, ela exerce seu papel, ao passo que o filme, em uma visão geral, não sai prejudicado.
Por fim, vamos contemplar a morte em si de Michael. Coppola conduz brilhantemente a tensão no espectador, construindo um suspense de forma similar ao que faz em relação aos antagonistas. Primeiro a diabetes é inserida, fragilizando ainda mais o personagem, que não só tem sua saúde colocada em cheque, como, em seu ataque cardíaco, revela todo o sofrimento que sua consciência esconde. Em seguida, o assassino Mosca (Mario Donatone) entra na jogada, sendo apresentado como um homem que nunca falha. O clímax da obra, então, pela primeira vez na trilogia, coloca Michael como um dos alvos, nos fazendo esperar, a cada segundo, pelo seu assassinato. Mas, como dito antes, a morte do protagonista seria muito mais que apenas o fim de sua vida e, com a morte de Mary, Mike sofre um golpe do qual não pode se recuperar. O restante de sua vida ele apenas sobrevive.
A cena em si é, obviamente, a mais dramática de toda a obra, fazendo uso quase que diegético de melodias da Cavalleria Rusticana, que também são usadas durante todo o clímax a fim de compor a tensão em tela, de forma similar ao que vimos nos antecessores. O trabalho de edição chama a atenção por tirar uma a uma as camadas do som, deixando o grito de desespero de Michael se desfazer em silêncio. A retomada do som amplifica ainda mais a dor da sequência, destruindo, de vez, a pessoa que foi Michael Corleone, em uma atuação de Pacino merecedora de sua indicação ao Oscar. É interessante notar que o sofrimento do protagonista é tão grande que ele chega a ofuscar a morte da garota, ao passo que os personagens à sua volta passam a olhar com espanto para ele e não para Mary caída sem vida nas escadas do teatro. Kay, interpretada por Diane Keaton, com uma simples mudança no olhar, nos faz enxergar que Michael, de fato, morreu ali.
Um curto epílogo se segue, com flashbacks do personagem dançando com sua filha, sua primeira esposa, Apollonia e Kay. Uma transição, então, nos leva para um Michael ainda mais velho, do lado de fora de sua casa na Sicília, onde viveu com sua primeira esposa. A narrativa, então, abre a possível interpretação de que todos os três filmes foram essa lembrança de Michael, olhando para o passado em seus momentos finais, tentando enxergar onde ele falhou, o que poderia ter feito a fim de não terminar ali sozinho na companhia apenas de dois cachorros. Como uma cortina se fechando, com dificuldade, ele coloca seus óculos escuros, se escondendo do mundo, no escuro, de uma vez por todas.
O Poderoso Chefão: Parte III é, sim, mais uma obra de arte de Francis Ford Coppola e digno de encerrar uma das trilogias mais icônicas do Cinema. Um filme que já é injustiçado somente por não ser considerado no mesmo nível dos dois anteriores. Cada obra é produto de seu tempo, seu contexto. Coppola fugiu do óbvio e nos entregou um longa-metragem ousado, fora da fórmula “básica” do Padrinho e que merece ser assistido e reassistido, se tornando cada vez melhor a cada sessão.
PS: The Godfather - Parte III (1990) pode não ser a obra-prima que se equipare com os dois primeiros filmes, mas está há anos-luz de ser um filme ruim ou sequer mesmo um filme mediano.
Eu gosto bastante do terceiro filme pela evolução e mudanças dos personagens... Acho a cena de Michael se confessando com o bispo muito tocante e sensível. Nesse momento ele baixa a guarda e expõe todo seu sentimento e arrependimento que tem sobre sua vida. Faz isso com alguém de fora da família, o que contrária seu comportamento no 2 filme.
Ele ficou velho e deixou de lado certas coisas, baixou a guarda, inclusive desconfiar de todos, tanto que não vê problema em ficar perto do Zaza, na juventude nunca teria tanta tranquilidade com um ser que sempre representava problemas, não queria ter revidado quando soube da morte de quem ele sabia que fez o atentado, estava cansado de ser o antigo Michael. Resumindo , na vida real acontece igual, na juventude certas decisões parecem a melhor coisa ali e dura um tempo, depois a gente se arrepende e até cogita ter feito diferente sem negar, o 3° filme é uma ótima contribuição para franquia, não é horrível como tentam fazer!!!
Propriedade
3.7 77 Assista AgoraTodo mundo precisa assistir "Propriedade", filme de suspense brasileiro incrível e com um elenco extraordinário!
Na história, Roberto é dono de uma fazenda e decide demitir todos os funcionários do local, alegando que irá vender a propriedade em breve. Revoltados, os trabalhadores agora desempregados iniciam uma rebelião e
tentam m4t*r o patrão. Em seguida, eles vão atrás da esposa dele,
at1r*nd0 no carro, destruindo as peças do veículo e até ameaçam jogar o automóvel em um penhasco.
Gostei do filme. Mas o final não entendi foi nada.
.será que vai ter continuação? Alguém vai salvar ela? O que vai acontecer com eles? Afff muita interrogação
O roteirista faz um filme com enredo ótimo, chega no final a criatividade sumiu... Deus me livre
Os Reis da Rua
3.5 337 Assista AgoraEu sempre tive dúvidas sobre a qualidade na atuação de Keanu Reeves. Ele tem uma reputação de ser alguém que não sabe atuar. Podendo aparecer em papéis às vezes quase como uma porta, repetindo suas falas com pouca ou nenhuma emoção, independentemente do que esteja acontecendo na cena. Por outro lado, ele estrelou alguns dos filmes mais legais de todos os tempos. Você não pode contestar o que ele faz em Matrix, Advogado do Diabo, Constantine e antes desses ele já tinha se destacado como um herói de ação completo no incrível Velocidade Máxima.
É verdade que alguns desses filmes não exigiam tanto no quesito atuação, mas nenhum deles é fácil, e exigiam grande preparação. Bom, se você quer um Oscar, não procure Keanu Reeves. Mas se você quer um ator forte, trabalhador, atraente e com carisma suficiente para sustentar um filme, Keanu Reeves é o cara certo.
E "Os Reis da Rua" se enquadra na segunda categoria. Esse papel exigia um protagonista que pudesse segurar um filme, enfrentar alguns outros atores de peso, e também dar o seu máximo em algumas cenas de ação bastante brutais e claramente Keanu consegue fazer tudo isso.
Na época, fui assistir "Os Reis da Rua" com pouca expectativa, pensando que seria mais um “thriller policial” tentando aproveitar o que "Dia de Treinamento" alcançou. Desde o momento em que começou, fiquei intrigado e pensativo. Keanu Reeves, novamente, não precisa fazer muito em sua atuação, mas ele aparece de forma convincente como o “policial sujo e durão”, abrindo o filme com uma sequência muito legal em que ele salva duas garotas sequestradas.
A partir daí, é um jogo de gato e rato, traição e configuração enquanto você tenta descobrir quem são os mocinhos e os bandidos e como o personagem de Keanu Reeves se encaixa no centro da história
É também um filme que tem uma quantidade absurda de atores notáveis e muito talentosos. Forest Whitaker e Hugh Laurie são provavelmente os dois melhores atores, mas Chris Evans também se destaca mesmo em um papel pequeno. Há também uma série de outros atores que você reconhecerá de vários outros filmes, mas que provavelmente não conhecerá pelos nomes...
Os atores também parecem dar tudo de si nos papéis, Forest Whitaker em particular. Ele foi brilhante em O Último Rei da Escócia mostrando que domina facilmente papéis dramáticos de peso, aqui ele tem mais uma ótima atuação.
Você também vai notar que todos os atores envolvidos realmente respeitam o filme e se dedicam ao máximo em cada personagem.
Até mesmo os atores coadjuvantes tem muito carisma e dedicação, não estão apenas ganhando um dinheiro fácil.
Isso faz toda a diferença no ritmo e na qualidade da história, e falando de ritmo, o filme acelera de forma fantástica, invertendo a história em partes importantes para que você não veja as reviravoltas e revelações chegando.
Pode haver alguns buracos na trama que se tornam aparentes com algum exame minucioso, mas eu realmente não me importei com eles.
De qualquer forma, não acho que qualquer tipo de falha na trama faça grande diferença na experiência, se o filme consegue executar bem a história. Não sou alguém que trabalha em cada parte da trama, procurando defeitos e gritando ao mundo que isso ou aquilo poderia ser melhor.
No geral, este filme me surpreendeu completamente. Não que eu achasse que seria uma porcaria, mas não esperava ficar absorto desde o início e me envolver tanto com os personagens no desenrolar da trama, às vezes realmente torcendo pelo herói (ponto para Keanu Reeves).
Se você gosta de um bom “thriller policial”, que em alguns aspectos se assemelha ao Dia de treinamento, você poderia dar uma boa olhada neste filme.
(Eu recomendo).
Ps: Faltou citar a ótima e vibrante direção de David Ayer, com certeza um de seus melhores filmes. Recomendo também "Sabotagem" e "Corações de Ferro" outros ótimos filmes do diretor.
Stalin
3.5 37Este filme ganhou 4 prêmios Emmy de Melhor Direção de Arte para uma Minissérie ou Especial, Excelente Cinematografia para uma Minissérie ou Especial, Excelente Mixagem de Som para uma Minissérie Dramática ou Especial e Excelente Filme Feito para Televisão.
Muitos grandes atores em pequenos papéis, não apenas Duvall!
Para se preparar para o papel, Robert Duvall assistiu inúmeras horas de noticiários, leu muitos livros sobre Joseph Vissarionovich Stalin e conversou com russos que se lembravam dele. Ele disse que interpretar Stalin foi o papel mais desafiador de sua carreira.
Filme interessante. De um ponto de vista puramente individualista e humano, Stalin é um monstro. Do ponto de vista social e histórico, ele é um estadista. E como é um estadista, deve ser cruel, tendo em conta o seu tempo e a situação caótica da então União Soviética.
Curiosidade: Robert Duvall é distante de Robert E Lee. O general confederado da Guerra Civil Americana.
"Stalin criou uma superpotência com pés de barro e falta de moral." --Stephen Kotkin
J.Stalin era um homem verdadeiramente repreensível e odioso e Robert Duvall faz um trabalho fantástico ao retratar isso. Um de seus melhores papéis foi desempenhado por ele na minha opinião.
Tive aulas de História Russa/Soviética quando este filme foi lançado porque o professor nos fez ler o livro de Robert Conquest sobre Stalin, mas também nos incentivou a assistir ao filme da HBO. Ele disse que uma coisa é lê-la na história, mas outra bem diferente é ver os eventos acontecendo. Eu realmente quero dizer algo sobre a crueldade que Stalin mostrou à sua esposa, mas acho que ações e feitos falam por si.
Encontrei outro filme muito bom sobre a era Stalin baseado na história do projecionista de Stalin: o título Muito bem feito. (The Inner Circle) e "Within the Whirlwind" 2009 baseado nas memórias de Jewgenia Gisnburg.
“Deixe-o sofrer”. Stalin olha como - "Como é isso"? O cara rasteja e cospe depois de adormecer novamente. Adoro.
Um dos homens mais perversos de toda a história. Ele matou 40 milhões de seu próprio povo. Nunca saberemos quantos ele matou na Europa. Quantos ele enviou para os campos. >Eu diria entre 24 e 26 milhões.
Dito isto, este é um bom filme sobre ele. Ótima atuação.
Todos deveriam ver esse filme. A história está sendo feita e repetida em todo o mundo, agora mesmo!
Pena que não mostrou como ele realmente morreu!!! Sozinho, por dias, na sua sala de trabalho, por dias, tendo vários derrames, sem remédios, sem agua, sem comida, porque ninguém se atrevia entrar na sala dele, sem ele mandar entrar... e como ninguém sabia...ficou sozinho com o seu único castigo...que foi pouco...muito pouco. Mas em vida, não teve um só amigo, só covardes e bobos da corte ao seu redor. Viveu em total neurose sem saber quem o iria trair, atirar ou envenena-lo!!! Odiava a família, não amava seus filhos... Meu prazer, foi o seu mais chegado, Beria, que falou ,em sua conclusão que o ditador estava desacordado, "DEIXE ELE SOFRER, ESTE ASSASSINO!!! Mas este, por sua vez, com sua covardia..." se ferrou porque o diabo ainda o ouviu...então ele se pôs a beijar as mãos sujas de sangue deste Déspota...antes de ser executado por seus colegas. Quantos covardes!!!
20 milhões,6 milhões,50,60,70,80,90,e Stalin vai matando até hoje
"Não devemos encobrir os erros, nem tampouco omitir os méritos. Portanto, respeitemos Stálin."
Ainda tem gente que defende esse cara. Não vou respeitar um genocida.
Curiosidade: Robert Duvall é distante de Robert E Lee. O general confederado da Guerra Civil Americana.
Morcegos
2.1 66 Assista Agora"Bats" (1999) é um filme B que abraça completamente a trasheira e sua premissa absurda para oferecer uma experiência de terror leve e até divertida.
Esse filme passou algumas vezes na Globo, variando por várias sessões noturnas desde a Tela Quente ao Intercine. Eu o assisti em meados dos anos 2000, achei bem legalzinho na época, principalmente a cena da caverna que simplesmente tem um lago formado por fezes de morcegos. 😅
Hoje está bem datado, mas ainda serve para dar risadas.
Uma pequena cidade, Gallup, Texas, está sendo atacada por ferozes morcegos. Sem saber como resolver o problema, Tobe Hodge (Carlos Jacott) pede ajuda à uma especialista, Sheila Casper, (Dina Meyer) uma zoóloga. Intrigada com o incomum fenômeno, pois morcegos não matam pessoas, ela começa a pesquisar e descobre que os causadores de tudo são morcegos alterados geneticamente por Alexander McCabe (Bob Gunton), um cientista que viajou junto para tentar deter o problema. Os morcegos foram usados em uma experiência do governo e aparentemente fugiram do laboratório, mas não são morcegos comuns, pois estes são onívoros, mais inteligentes e agressivos. Ao lado de Jimmy Sands (León), seu assistente e de Emmett Kimsey (Lou Diamond Phillips), o xerife da localidade, Sheila corre contra o tempo para encontrar um modo de deter as vorazes criaturas.
Dona Lurdes: O Filme
2.8 7"Dona Lurdes - o filme" é um bom entretenimento para a família.
A mãezona que emocionou o Brasil está de volta, e, desta vez, para arrancar boas risadas do público. A personagem vivida por Regina Casé pode ser revista em "Dona Lurdes - O Filme", comédia do Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo, que chegou aos cinemas da rede Cinemark no dia 28 de março, em mais de 80 salas nas principais cidades do país.
Inspirado no livro "Diário de Dona Lurdes", de Manuela Dias, trata-se de um spin-off da novela "Amor de Mãe", também assinada por Manuela. O longa, com direção artística de Cristiano Marques e escrito por Manuela com Claudio Torres Gonzaga, mostra, de forma leve e divertida, como Lurdes, depois de enfrentar um período de tristeza quando os filhos saíram de casa, deu a volta por cima e passou a aproveitar mais a vida.
Rodado entre novembro e dezembro de 2023, nos Estúdios Globo e em locações no Rio de Janeiro, "Dona Lurdes - O Filme" é o segundo longa realizado pelo Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo e o primeiro que faz uma experimentação nas salas de cinemas. O início foi com "Ritmo de Natal" no fim do ano passado, uma obra temática exibida como especial de fim de ano.
A ideia do roteiro surgiu quando a autora percebeu que, após o desfecho de "Amor de Mãe", a jornada de Lurdes poderia seguir com novos desdobramentos. Se no folhetim a Dona Lurdes teve momentos de muito drama, tensão e emoção, com toques de humor, no caso do filme, o traço cômico da personagem é o que prevalece. Definido por Regina Casé como uma comédia rasgada, o longa mostra Dona Lurdes superando a melancolia da ausência dos filhos e se redescobrindo: passeando, viajando, entrando até em aplicativo de relacionamento.
Para viver novas aventuras, a protagonista interage com personagens inéditos, que são interpretados por nomes como Arlete Salles, no papel de Zuleide, a nova vizinha que se torna amiga de Lurdes, Evandro Mesquita, o par romântico de Lurdes, além de Maria Gal, que vive Vânia, a feirante do bairro. Do elenco da novela, seguem no filme, além de Regina Casé, os intérpretes dos filhos de Lurdes: Juliano Cazarré, Thiago Martins, Jéssica Ellen, Nanda Costa e Chay Suede. A neta Brenda é novamente interpretada por Clara Galinari, e Enrique Diaz retorna como Durval, agora um professor de dança. A obra ainda conta com participações como Ana Maria Braga, Ailton Graça, Ramille, o cantor de piseiro João Gomes e Humberto Carrão, que faz uma aparição surpresa como Sandro, seu personagem em "Amor de Mãe".
A trama começa quando Ryan, o último filho que ainda mora com Lurdes, tenta se mudar às escondidas da mãe. Vendo a casa vazia sem sua cria, Lurdes encara, pela primeira vez na vida, a possibilidade de ter tempo para si. No entanto, em um primeiro momento, ela estranha o excesso de autonomia e cai em uma melancolia que ela logo identificou como 'síndrome do ninho vazio'.
Para completar a maré de baixo astral, também precisa lidar com a nova vizinha, Zuleide. Animada e barulhenta, Zuleide passa a incomodar Lurdes com o som alto e com as folhas de suas plantas que teimam em cair no quintal dela. Mas essa tristeza toda não combina com Dona Lurdes, nordestina arretada que criou os filhos sozinha, sem nunca perder a alegria de viver, apesar de toda a dificuldade. Depois de passar mal e ser acudida pela vizinha, Lurdes toma um choque de realidade e decide que é hora de voltar a se priorizar: a cuidar de si e se redescobrir. Assim, na companhia da nova melhor amiga, Lurdes vai embarcar em novas experiências que vão de aulas de dança de salão a entrar em um aplicativo de relacionamento destinado a pessoas maduras, passando por descobrir brinquedinhos de sex shop, fazer trilhas e tomar porres.
Incentivada por Zuleide, Lurdes topa frequentar aulas de dança, onde conhece Mário Sérgio. E acontece o que ela achava que seria impossível na sua idade: se apaixonar mais uma vez e ter a chance de viver um grande amor. O romance, no entanto, deixa os filhos Magno, Danilo, Érica, Camila e Ryan com o pé atrás.
Com um elenco de peso e trama que aborda uma fase crucial na história de mães e filhos, "Dona Lurdes" gera identificação e cativa o público sem fazer esforço. E não é necessário ter visto "Amor de Mãe" para entender a história, que é despretensiosa e gostosa de assistir. No entanto, não há uma estrutura de filme. A sensação é de estar acompanhando a um episódio especial de fim de ano na Globo ou então um capítulo estendido da novela. Só que isso não diminui a produção em nada. É um bom entretenimento para a família.
O objetivo do Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo é gravar oito títulos só neste ano e "Dona Lurdes - O Filme" é a primeira grande aposta. É possível afirmar que o longa, que tem produção de Luciana Monteiro e direção de gênero de José Luiz Villamarim, marca um começo com pé direito.
Estômago 2 - O Poderoso Chef
3.0 7Quais são os ingredientes que fazem desse chef tão brilhante e visceral?
Será que nessa continuação a gente descobre mais sobre?
Prepare-se para Estômago 2: O Poderoso Chef, com o incrível João Miguel e agora com mais personagens icônicos e um vindo diretamente da Itália!
O filme estreia em breve exclusivamente nos cinemas.🍿
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraMillennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres - (2011) - 🎬
(Versão Americana)
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2011) é aquele tipo de filme que te prende do início ao fim. A história gira em torno de Mikael Blomkvist (Daniel Craig), um jornalista desacreditado que se junta à hacker Lisbeth Salander (Rooney Mara) para investigar o desaparecimento de uma jovem há 40 anos.
Daniel Craig e Rooney Mara entregam atuações memoráveis como Mikael e Lisbeth. A química entre os dois é palpável, e a complexidade de seus personagens é explorada com maestria, o elenco de apoio é fantástico e conta com nomes de peso como "Stellan Skarsgård", "Christopher Plummer", "Steven Berkoff", "Robin Wright" e "Joely Richardson" simplesmente não existem atuações ruins nesse filme.
O filme conta com a direção de David Fincher, e o renomado diretor não decepciona, ele cria uma atmosfera sombria e intrigante que se encaixa perfeitamente na trama. O ritmo do filme é impecável, e a tensão aumenta gradualmente até o climax final.
Não vou me estender, mas se você curte um ótimo Thriller de Suspense essa é uma boa pedida.
Vou ser bem sincero, não acho superior, inclusive acho esse Remake até melhor que o original.
Claro que é questão de gosto, mas para mim tanto o elenco, quanto a direção do Remake são melhores.
O Chamado
3.3 335 Assista AgoraRing - O Chamado (Versão Original)
O filme de suspense e terror japonês "Ring" de 1998, dirigido por Hideo Nakata, conta a história de uma assustadora lenda urbana sobre uma fita amaldiçoada. A trama se desenrola assim:
Um grupo de adolescentes morre misteriosamente sete dias após assistirem a uma estranha fita de vídeo.
Reiko Asakawa (Nanako Matsushima), jornalista e tia de uma das vítimas, decide investigar a lenda urbana. Ela descobre boatos sobre uma maldição ligada à fita.
Buscando respostas, Reiko encontra a misteriosa fita e a assiste. Imagens desconexas e perturbadoras surgem na tela. Então ela recebe uma ligação informando que irá morrer em 7 dias.
Reiko, ao lado de seu ex-marido Ryuji (Hiroyuki Sanada), um ex-professor universitário, corre contra o tempo para desvendar o segredo da maldição e quebrar a corrente de mortes.
A investigação leva Reiko a uma ilha isolada, onde descobre a trágica história de Sadako Yamamura, uma médium que transferiu sua maldade para a fita através de um poderoso poder psíquico.
Reiko precisa encontrar uma forma de evitar a própria morte e quebrar a maldição antes que os sete dias se esgotem.
"Ring" é um filme marcante tanto pelo clima de suspense ou pelo seu imersivo terror psicológico. A obra explora o medo do desconhecido e das maldições, com cenas icônicas que marcaram o gênero grandiosamente.
Malcolm X
3.9 4A Metamorfose de Malcolm X: Uma Viagem Através dos Livros
Nascido Malcolm Little em 1925, em Omaha, Nebraska, a vida de Malcolm X foi um testemunho do poder da transformação através da auto educação. Seus primeiros anos foram marcados por dificuldades e delinquência, levando a uma sentença de prisão onde ele iria passar por uma profunda metamorfose. Foi dentro dos limites de uma cela de prisão que Malcolm X descobriu o poder transformador dos livros, uma descoberta que não só remodelaria a sua própria consciência, mas também deixaria uma marca indelével no mundo.
O despertar na prisão
O encarceramento de Malcolm X tornou-se o crucível improvável para o seu renascimento intelectual. Sentindo-se sem educação e incapaz de se expressar em letras, ele embarcou em um rigoroso programa autodidacta para dominar a palavra escrita . Ele começou por copiar todo o dicionário, uma tarefa meticulosa que expandiu seu vocabulário e melhorou suas habilidades de escrita. Esta disciplina lançou as bases para os seus vorazes hábitos de leitura.
No silêncio da sua cela, Malcolm X leu tudo o que podia colocar as mãos. Sua lista de leitura era extensa, variando da história à filosofia, abrangendo as lutas das comunidades africanas e o impacto do racismo. Juntou-se às aulas educacionais para promover os seus estudos e participou de debates na prisão, onde o seu conhecimento recém-descoberto lhe deu uma vantagem sobre os seus oponentes.
O poder da autoeducação
A jornada de auto educação de Malcolm X foi um farol de esperança para aqueles que se sentiram marginalizados e sem voz. Ele demonstrou que aprender e falar a mente eram ferramentas poderosas para a libertação pessoal. Sua experiência na prisão ensinou-lhe mais sobre o mundo, e especificamente sobre a história negra, do que ele acreditava que alguma vez teria aprendido num ambiente de educação formal.
Através de sua busca incansável pelo conhecimento, Malcolm X emergiu como um principal porta-voz do separatismo negro, defendendo que os americanos negros cortassem os laços com a comunidade branca. A sua visão radical dos direitos civis foi moldada pelos livros que leu, o que o ajudou a articular uma filosofia que combinava conhecimento político com uma profunda compreensão da discriminação racial.
A transformação e o legado
A transformação de Malcolm X de um bandido para um ministro muçulmano é vividamente narrada em sua autobiografia, co-autoria com Alex Haley . Sua conversão ao verdadeiro Islã durante uma peregrinação a Meca ajudou-o a confrontar sua raiva e a reconhecer a irmandade de toda a humanidade, levando-o a renunciar a muitas de suas crenças antigas. A autobiografia tem sido celebrada como um trabalho crucial para a compreensão da justiça social e da discriminação racial.
O legado de Malcolm X não está apenas nas suas ideias e discursos radicais, mas também na sua demonstração de como a mudança é possível a partir de dentro. A sua história de vida, contada através da sua autobiografia, continua a inspirar e desafiar os leitores, oferecendo uma visão radical para os direitos civis que permanece relevante hoje.
A história de Malcolm X é um lembrete poderoso de como os livros podem moldar o destino de uma pessoa. Sua transformação de Malcolm Little para Malcolm X foi alimentada pelas palavras e ideias que ele encontrou em suas leituras. Aprendeu a ler, escrever, falar e inspirar outros, tornando-se um símbolo do poder da auto-educação e da busca da verdade.
Coração de Dragão
3.5 396 Assista AgoraCuriosidades Sobre o Filme: "Coração de Dragão🇧🇷"/“DragonHeart🇺🇲" de 1996 - 🎬
Mais de 200 fotos foram tiradas do ator "Sean Connery" para “DragonHeart” com uma variedade de expressões faciais, que, junto com imagens de sua gravação de voz, foram usadas para fazer Draco ter uma semelhança mais forte com ele.
Também foi oferecido a Robin Williams o papel de Bowen, mas ele estava mais interessado em dar voz a Draco, então recusou a oferta.
Este filme estava em pré-produção no início de 1992, e a famosa empresa Creature Shop de Jim Henson foi contratada para criar o dragão.
A oficina em Downshire Hill, Londres, não era grande o suficiente para construir a criatura,
então a Loja de Criaturas teve que se mudar para uma instalação maior.
Eles construíram uma cabeça de dragão em tamanho real e um fantoche de dragão animatrônico em escala de um quarto.
No entanto, nada disso foi utilizado, o projeto foi colocado em espera devido a vários conflitos com o estúdio. O filme só retornou à produção praticamente 3 anos depois, e quando retornou, o estúdio decidiu que o dragão seria feito completamente em CGI.
Todo o material foi perdido, e o que resta do trabalho da Loja de Criaturas são algumas peças do teste do filme, sendo uma delas o pé de Draco que seguraria Dennis Quaid no chão.
Alien: Romulus
7Aos poucos, detalhes sobre “Alien: Romulus”, novo filme da celebre franquia dos anos 1970, chegam ao público. O longa dirigido por Fede Alvarez, de “A Morte do Demônio" (2013), não deve atrapalhar a linha do tempo de seus antecessores.
“Alien: Romulus” se passa entre os eventos do clássico original de Ridley Scott (Alien: O Oitavo Passageiro”, de 1979) e o filme de James Cameron (“Alien, O Resgate”, de 1986). De acordo com Alvarez, a trama se passa 20 anos após o primeiro longa ambientado em 2122, ou seja, a nova história ocorre em 2142, décadas antes do segundo filme. O diretor promete que a produção contará com algo “nunca antes feito na história da humanidade”, e destacou a importância de usar efeitos práticos na criação dos icônicos Xenomorphs.
Cailee Spaeny, protagonista da nova aventura, que já havia comentado sobre a linha do tempo, também contou que a mesma equipe das duas primeiras produções da franquia foi convocada para “Alien: Romulius”.
"Eles trouxeram o mesmo time de “Aliens: O Resgate”, o filme de James Cameron. As mesmas pessoas que construíram aqueles xenomorphs vieram e fizeram os nossos. Então ver o design original vindo das pessoas originais que vêm trabalhando nesses filmes a 45 anos, uma grande parte das suas vidas, tem sido realmente incrível."
Desta vez, enquanto vasculha as profundezas de uma estação espacial abandonada, um grupo de jovens colonizadores espaciais fica cara a cara com a forma de vida mais aterrorizante do universo.
O filme deve chegar aos cinemas dos Estados Unidos em 16 de agosto deste ano. Mas se você ainda não viu (ou quer rever) o original dirigido por Ridley Scott - 🎬
PS: não haverá abuso de CGI, trouxeram os profissionais do 1o Alien e do 2o, os xenomorfos serão "reais", mas haverá algum CGI, óbvio.
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraA essência está dentro e fora pois uma hora somos influenciados outra hora tomamos nossas decisões. Nossa essência maior esta na alma.
Esse filme é uma obra de arte ❤ extremamente chocante e filosófico ❤❤eu amoooo profundamente.
O corpo é um recipiente
Engraçado que fiquei mal com
a morte dela, eu fiquei com ódio do guarda florestal 😢queria que ela tivesse derrotado ele
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraUma das melhores coisas de Django Livre é a quebra de expectativa. Seria tão "simples", ainda mais na atual sociedade em que vivemos, se Tarantino colocasse todos os brancos como maus e todos os pretos como bons. Mas na vida real as coisas não são tão simples assim. Na vida real, existem pessoas boas e ruins em todos os lugares, independentemente da cor ou etnia. O ser humano pode ser mal, racista, preconceituoso, ganancioso. O caráter não tem a ver com raça, e o diretor sabe disso, escolhendo não ficar na zona de conforto.
Por essas escolhas, sem temer a repercussão e/ou possíveis críticas negativas, Tarantino colocou seu nome como um dos melhores roteiristas e diretores dos últimos tempos..
Missão: Impossível - Protocolo Fantasma
3.7 1,7K Assista Agora𝖢𝗋í𝗍𝗂𝖼𝖺: 𝖬𝗂𝗌𝗌ã𝗈 𝖨𝗆𝗉𝗈𝗌𝗌í𝗏𝖾𝗅 - 𝖯𝗋𝗈𝗍𝗈𝖼𝗈𝗅𝗈 𝖥𝖺𝗇𝗍𝖺𝗌𝗆𝖺
(TALVEZ o melhor da franquia)
Esta não é apenas mais uma missão. O IMF é encerrado quando está implicado num plano de atentado terrorista global. O Protocolo Fantasma é iniciado e Ethan Hunt ( Tom Cruise ) e sua nova equipe devem se disfarçar para limpar o nome de sua organização. Sem ajuda, sem contato, fora da rede. Você nunca viu uma missão mais corajosa e intensa do que esta.
Brad Bird é o diretor, e Jeremy Renner ( William Brandt ) é uma das novas adições a um elenco já reconhecível.
Este é o melhor filme da franquia ou, pelo menos, está no mesmo nível do original (1996) e de Missão: Impossível – Fallout (2018). Há tantas coisas boas para escrever sobre este filme que vou começar com alguns problemas, já que, honestamente, eles não são grandes coisas, e quero terminar minha crítica com coisas positivas para transmitir.
Então, o vilão… Michael Nyqvist interpreta Kurt Hendricks , talvez seja o pior antagonista de toda a saga. O ator é ótimo, não há problema nisso. A grande questão é que Kurt é um personagem sem grande profundidade . Ele mal tem tempo de exibição, então, naturalmente, suas motivações são muito corridas e não há realmente desenvolvimento para o seu personagem . Ele só quer explodir coisas e começar uma guerra ou algo assim, infelizmente, o ótimo ator acabou sendo prejudicado pela história, que dessa vez foi totalmente focada na equipe da IMF, o que não é ruim, e isso pra falar a verdade, não compromete de forma alguma o filme no final.
Minha única outra questão tem a ver com a ação. Não, não com a ação em si, mas com o modo como ela progrediu ao longo do tempo de execução. As cenas de destaque são, sem dúvida, as tomadas em Dubai e no edifício Burj Khalifa. Esses momentos acontecem no meio do filme, então a ação do terceiro ato, aquele que normalmente deveria nos surpreender e ter toda a tensão e adrenalina, parece um nível abaixo.
Porém, e isso é extremamente importante para você entender: Na época de M:I-3 os fãs diziam que o filme tinha as melhores cenas de ação de toda a saga! Bem, Ghost Protocol o supera de uma forma fenomenal.
O que escrevi no último parágrafo em relação à qualidade da ação diminuindo no final do filme, está correto, mas tenha em mente que estou escrevendo sobre algumas das melhores cenas de ação da história do cinema! A ação do terceiro ato pode ser menos espetacular, mas ainda deixa muitos outros filmes com inveja, não tenho dúvidas disso.
Mesmo assim, a grande adrenalina chega na marca de uma hora. Tudo, literalmente todas as cenas em Dubai, não apenas as fantásticas acrobacias do Burj Khalifa, são de ouro. Ouro puro. Este filme foi lançado em 2011 e a ação real nele exibida é inacreditável. Quer dizer, se eu estivesse vendo isso há 13 anos, a primeira coisa que faria quando chegasse em casa seria pesquisar no Google quais acrobacias eram reais ou não. Acredite ou não, muitos deles são. Principalmente aqueles que você acha que não são.
Brad Bird tem uma ótima filmografia de filmes de animação, mas este foi seu primeiro live-action. Ele é excelente! A cinematografia é de uma beleza impressionante, cada cena transborda qualidade visual e a trilha sonora é fascinante. No entanto, ele brilha muito quando se trata do roteiro. Com a ajuda de seus escritores, ele consegue escrever um enredo simples, mas emocionante, repleto de momentos de suspense e altos níveis de emoção.
Os personagens nunca foram melhor escritos e o elenco nunca teve atuações tão boas. Jeremy Renner é excelente como Brandt, e sua história fornece uma ligação secreta e convincente com Hunt, que representa uma reviravolta muito significativa na história mais tarde. Paula Patton está encantadora como Jane Carter, e mais uma vez essa personagem recebe uma motivação emocional para cumprir a missão do IMF. Simon Pegg é bem-humorado como Benji , que recebe um papel muito mais proeminente neste filme. De alguma forma, ele substitui Ving Rhames como o personagem que traz pedaços de comédia e brincadeiras, que são sempre um alívio em um filme tão acelerado.
Por fim, Tom Cruise está incrível como Ethan . Quero dizer, ele transcende para um outro nível. Quando você tem um ator que faz todas as cenas de ação, isso é ótimo. Mas quando você tem um ator que faz todas as suas cenas de ação, sendo um daqueles dublês agarrado à lateral do prédio mais alto do planeta... Isso é simplesmente ridiculamente excepcional! Na minha humilde opinião, Cruise se transformou em um dos melhores atores do cinema de ação de todos os tempos. (Se não for o melhor) Quero dizer, como alguém pode negar seu comprometimento e coragem?
Antes de terminar, abordarei o ritmo. Mesmo que isso não tenha me incomodado, muitas pessoas reclamaram da ação ininterrupta do M:I-3 e eu entendo o que querem dizer. Porém, o equilíbrio em M:I-4 é perfeito. Sempre há algum tipo de transição para as próximas sequências de ação. Ou a equipe está discutindo o plano, ou algum personagem está tendo tempo para ser desenvolvido ou algo intermediário. Nunca há um momento de tédio, mas o ritmo frenético é melhor controlado e resultado final é mais uma vez perfeito.
Resumindo, Missão: Protocolo Fantasma Impossível está no mesmo nível do original quando se trata do melhor filme da franquia. A ação é alucinante e a melhor da saga. Os personagens nunca foram tão bem definidos, o elenco é fantástico (especialmente Tom Cruise , naturalmente) e o ritmo é rápido, mas bem controlado. Brad Bird dirige o filme com perfeição, com belas tomadas amplas e cinematografia excepcional. Uma trama emocionante, porém simples, que valeu cada minuto da minha vida ao assisti-lo mais uma vez.
Paula Patton tá um espetáculo...q mulher linda da poha.
O terceiro,o famoso pé de coelho, para mim está um nível abaixo.
Porém, ele tem o melhor vilão da franquia que atuação magistral de Philip Seymour Hoffman.
20 Dias em Mariupol
3.9 56 Assista Agora"20 dias em Mariupol": muito além do que mostra o noticiário.
Vencedor do Oscar 2024 de melhor documentário, filme de 95 minutos do diretor ucraniano Mstyslav Chernov deixa explícito as atrocidades cometidas pela Rússia contra civis na Ucrânia e aborda "guerra de informação russa".
Uma mulher grávida carregada em uma maca após um míssil russo atingir uma maternidade: a imagem aterradora do cerco russo à cidade ucraniana de Mariupol rodou o mundo.
A foto existe graças aos correspondentes de guerra ucranianos que trabalhavam para a agência de notícias Associated Press e que permaneceram na cidade enquanto ela era cercada e extensivamente bombardeada por tropas russas.
Eles integravam a última equipe de jornalistas internacionais no local cobrindo os primeiros 20 dias do cerco que deixou a cidade em ruínas.
Os jornalistas ucranianos Mstyslav Chernov, Evgeniy Maloletka, Vasilisa Stepanenko e Lori Hinnant venceram o Prêmio Pulitzer de Jornalismo de Serviço Público, além de vários outro – incluindo o Prêmio Deutsche Welle para a Liberdade de Expressão.
Mstyslav Chernov decidiu então transformar o material em vídeo no documentário 20 dias em Mariupol, que foi agraciado com a estatueta de melhor documentário no Oscar 2024, em cerimônia na noite deste domingo (10/03).
O filme, que também venceu o prêmio de documentário internacional do festival de Sundance, estreou na Alemanha em novembro de 2023 no Festival de Cinema de Direitos Humanos, quando a DW conversou com o diretor.
O documentário vai muito além das notícias e utiliza o material da Associated Press que foi amplamente difundido no mundo todo.
"Essa foi uma das muitas razões pelas quais o filme precisava ser feito", disse Chernov. "A impressão que se tem das reportagens de um ou dois minutos de duração no noticiário é bem diferente do que se sente e se compreende quando se assiste 95 minutos".
Para ele, porém, a duração ainda "não é suficiente para falar sobre todas as tragédias que ocorreram em Mariupol".
"Mesmo as 30 horas [de vídeo] que eu consegui extrair da cidade não são suficientes", destaca.
Cidade moderna destruída pela Rússia
O total de ucranianos mortos no cerco a Mariupol varia bastante, dependendo da fonte. O filme menciona a contagem ucraniana de mais de 25 mil vítimas. Segundo estimativas da ONU, 90% dos edifícios de apartamentos e 60% das casas foram danificadas.
De acordo com Chernov, a Rússia demole edifícios destruídos e ergue outros em seu lugar "apenas para gerar imagens positivas", eliminado, assim, os locais onde seria possível determinar a escala de seus crimes de guerra. "A cada dia que passa, há menos evidências", afirma.
20 dias em Mariupol mostra não apenas como uma moderna cidade europeia foi bombardeada até ser transformada em ruínas, como crianças morreram vítimas de mísseis e como foi necessário criar covas coletivas para enterrar os milhares de corpos, mas também como a Rússia retratou os acontecimentos.
No início do filme, o presidente russo, Vladimir Putin , aparece afirmando, em um discurso transmitido em rede nacional durante o anúncio da invasão, que sua "operação militar especial" – expressão utilizada por Moscou ao se referir à guerra na Ucrânia – é absolutamente necessária, porque, sem ela, a Rússia teria sido atacada primeiro.
Como diz sarcasticamente um morador de Mariupol no filme, o líder russo estava sendo "lindamente enganoso" em seu discurso.
Esse lembrete de como todo o conflito se baseia nas mentiras de Putin torna as imagens do impacto sangrento da guerra ainda mais difíceis de assistir.
Enquanto a equipe médica do hospital onde estavam baseados os jornalistas da AP tentava desesperadamente reavivar uma criança de colo ferida pela artilharia russa, ou fazer uma cirurgia em um adolescente cujas pernas foram destroçadas enquanto ele jogava futebol, o cirurgião-chefe encorajava Chernov a filmar todos os detalhes.
"Mostre àquele bastardo do Putin os olhos desta criança", gritava. "Mostre o que esses desgraçados estão fazendo com os civis!".
Como diz Chernov na narração do filme: "é doloroso de assistir, mas tem de ser doloroso de assistir".
Retrato da "guerra de informação" global
Os repórteres ucranianos arriscaram suas vidas para conseguir enviar seus relatos à imprensa ocidental, enquanto tentavam encontrar lugares onde a conexão à internet ainda estivesse disponível. A Rússia, no entanto, se apressou em rotular as imagens como "notícias falsas".
Tão logo a imagem da gestante ferida foi divulgada, a embaixada russa em Londres afirmou em postagem na rede social X (antigo Twitter) tratar-se de uma atriz.
O documentário também mostra um jornalista britânico confrontando o embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya, com as imagens coletadas por Chernov. O diplomata minimiza as questões sobre a matança de bebês como sendo parte da "guerra de informação".
"É impossível contar de modo completo a história de Mariupol sem falar sobre como a desinformação e a falsa interpretação estão a ela associadas", disse Chernov à DW.
Ao comentar sobre o tema da cobertura de guerra, o diretor sublinha que seu filme não é sobre jornalistas. "É a história do meu povo, de quem foi encurralado, morto ou perdeu sua casa", afirmou o ucraniano nascido em Kharkiv, outra cidade duramente atingida pelos russos.
20 dias em Mariupol também é a crônica de um fenômeno da era moderna que prejudica o trabalho de jornalistas mundo afora, enquanto as notícias falsas contaminam a cobertura de todos os temas controversos – como é o caso atual da guerra entre Israel o grupo extremista Hamas.
Atenção global voltada para Gaza
Ao ser perguntado se ele se preocupa com a possibilidade de o mundo se esquecer dos ucranianos enquanto se desenrola o conflito no Oriente Médio, o correspondente de guerra observa que "a mudança de atenção da mídia era inevitável".
"Nós trabalhamos com notícias. Sabemos que essa atenção é desviada e depois volta", destaca, lembrando a conexão geopolítica dos dois eventos.
Chernov acrescenta que parte da sociedade europeia se engana ao acreditar que se o envio de armas à Ucrânia fosse suspenso, a guerra terminaria e as negociações de paz finalmente aconteceriam.
"Não acho que uma mudança no apoio internacional à Ucrânia possa parar a luta. Os ucranianos estão lutando por sua sobrevivência. Isso significaria apenas que mais ucranianos iriam morrer".
Autor: Elizabeth Grenier
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraLevei anos pra conseguir assistir DogVille por completo, realmente muito angustiante. Mas o final é muito interessante e satisfatório. Não assistiria outra vez de jeito nenhum, mas é um filmão.
Dogville é um tapa na cara do espectador. Uma crítica à sociedade americana. Aliás, era parte da trilogia "avacalhando a América. Pena que ninguém comenta sobre as cenas pós créditos, retratando a população em estado de miséria e exploração. Algo repetido em Manderlay.
O Final faz valer a pena!
Uma das visões que tenho é que a Grace é uma referência a
Jesus. Tanto ela chegando como algo transformador/renovador para a vila quanto ao decorrer onde ela vai sendo explorada e violentada pelo próprio povo que ela se dispôs ajudar. Se propuseram acolher ela, e depois de perceberem que eles que ajudaram ela, surgiu uma ingratidão que eles resolveram ignorar que foi uma ajuda reciproca, então começam a abu54r dela porque era o mínimo que ela poderia fazer pela vila (visão deles, lgc*), já que acolher ela foi um favor, ainda mais com a policia sempre aparecendo e com isso trazendo um risco para a vila. E sem contar que Lars é teólogo e todas as referencias bíblicas no filme, como a macieira por exemplo, o garoto querendo que ela bata nele como uma forma de tentação, o próprio nome dela "Grace/graça) e etc. O final é o Apocalipse, com Grace voltando ao pai dela e tacando fogo na vila (humanidade) por ter feito tais coisas com sua filha. Ela colocou esperança naquelas pessoas em certos momentos do filme e se arrependeu de ter feito isso, visto a injustiça que fizeram com ela.
Um detalhe importante é que tinha um rapaz com sérios problemas de aprendizagem que vivia sendo humilhado num jogo de Damas. A Grace ensina ele e faz o rapaz ficar mais inteligente e ele usa essa inteligência pra desenvolver a coleira pra ela.
Tenho a mesma visão ela sendo Jesus e o pai dela sendo Lúcifer explicando a verdadeira natureza do homem e porque ele deve ser punido.
No geral, um dos meus favoritos. E Lars, você querendo ou não, é um gênio.
É uma ótima analogia, principalmente quando você entende que a sociedade
sempre estará fadada ao fracasso, pois detestam, abusam e matam seus progressistas, alguém q quer dar uma melhorada no lugar nem q seja de pessoa pra pessoa, eu sempre penso assim com relação a Sócrates, n tem mt a ver mas penso q ele e Jesus sentiram as piores dores de um ser humano, de tentar fazer um lugar evoluir, criar uma sociedade melhor e fazer com q as pessoas vejam a VERDADE, e por isso ser crucificado por n abaixar a cabeça para alienação geral a vida deles foi um compromisso com o progresso e a verdade mas foram odiados, perseguidos e mortos no passado, sofreriam com isso no presente e no futuro, as pessoas n querem melhorar pq elas n querem enxergar a verdade do q são
Esse filme representa o ser humano em sua essência primaria, o domínio do outro. Afinal, quando dizemos sim para o outro em certas circunstância , dizemos não para nos mesmo.
DogVille é uma pancada. Cachorros são leais a quem os alimenta (mesmo que seja com ossos sem nada de carne, como fala Chuck, no filme). Humanos não. Lars quebra totalmente o senso de privacidade para mostrar que "os monstros da comunidade" são separados de nós por simples paredes. Centímetros e uma porta (praticamente inexistentes, riscos no chão) são o que impede, num primeiro momento, das máscaras caírem. Todas as máscaras da comunidade ao longo do filme caem (uma comunidade religiosa que se reune na igreja para as reuniões, uma comunidade que valoriza mais a ideia de perfeição - representada pelas bonequinhas de porcelana na vitrine - do que os próprios filhos). O ódio do von Trier pelos Estados Unidos gerou dois excelentes filmes. Pena que ele nunca terminou a trilogia com Washington.
O Final faz valer a pena!
O Anjo Malvado
3.6 989 Assista AgoraDIZEM QUE AS CRIANÇAS NÃO SÃO MALVADAS. Isso porque não conheceram o garoto Henry Evans (Macaulay Culkin)
Henry é o protagonista do suspense psicológico O Anjo Malvado (The Good Son, 1993), de Joseph Ruben. Ele mora com seus pais e sua irmã numa casa e fica feliz quando recebe a visita do seu primo Mark (Elijah Wood), afinal eles tem a mesma idade e podem se divertir juntos. O problema é que a ideia de diversão de Henry não é muito comum e seu comportamento violento acaba deixando o primo assustado e com medo.
O Anjo Malvado é um filme razoavelmente bem produzido, mas seu único ponto inquestionável está na performance de Culkin. Podemos reclamar e apontar alguns defeitos na história e produção, menos no que o eterno Kevin, de Esqueceram de Mim, faz em cena.
As expressões dissimuladas, o olhar frio e assustador e as explosões de fúria mostram o quanto esse moleque era um excelente ator.
Henry trabalha o tempo todo com mentiras para manter o controle ao seu redor.
Depois de assustar o primo e revelar que matou o próprio irmão, Henry começa a tentar deixar seus pais irritados e preocupados com a presença de Mark. A cena em que a mãe descobre o brinquedo do filho falecido é assustadora. A maneira como Henry se transforma em uma criança agressiva dá medo.
No entanto, mesmo com esse acerto na construção do protagonista, o roteiro escorrega em tentar nos convencer de que ninguém desconfia das intenções maléficas do personagem! Já vi muitos pais irresponsáveis no cinema, mas incompetentes como o casal de "O Anjo Malvado" não me recordo. Eles deixam o filhote com cabeça "saudável" levar a irmã para patinar no gelo. Cara. Nem se o moleque fosse normal!!!!
Que tipos de pais permitiram seus filhos ficarem tão soltos no mundo, sério é uma liberdade sem supervisão alguma, muitas vezes em locais perigosos, "exemplos" de pais esses dois aqui.
O Anjo Malvado é um bom retrato para refletirmos sobre o caráter e a índole das pessoas. Henry nasceu com algum "transtorno psicológico”. Ele teve lar, amor e apoio, mas ainda assim caminhava para se tornar um homem perigoso. Sua única saída seria a prisão ou algum instituto psiquiatra.
Se uma pessoa com estrutura familiar e econômica sofreu com isso, imaginem o que não deve acontecer com quem cresce longe da família, vivendo nas ruas e encarando a violência para conseguir sobreviver é uma barra muito forte, principalmente para as crianças … Será que existe salvação para quem já nasce mau? Fica o questionamento.
No caso do filme, a resposta não é lá muito otimista.
Para o garoto vilão, no caso.
"Mãe, preciso da sua outra mão" Ainda manipulador até o fim.
Você pode literalmente ver o quão sem emoção o “mãe, eu te amo” era, ele tinha certeza de que não seria abandonado.
O fato de ela já ter escolhido em sua mente antes de deixar Henry ir e basicamente dizer a ele que sente muito e que ainda o ama é esmagador. Ela já estava sofrendo antes de soltá-lo, embora ele fosse mau. Ela fechar os olhos com tanta força era tudo. Era como se fosse ela quem estivesse caindo.
No final do dia, ele matou seu irmãozinho, tentou matar sua irmã e empurrou sua mãe de um penhasco. Ele era mau e teve que ir
A atuação de todos os três é tão boa. O fato de ele estar apenas dizendo, mãe, eu te amo e preciso da sua outra mão, é simplesmente assustador, porque ele só estava dizendo isso para tentar brincar com as emoções dela e manipulá-la. O fato de ela saber disso e escolher salvar seu sobrinho porque sabia que seu filho era um sociopata deve ser de partir o coração para ela.
Henry matou seu irmão mais novo, quase matou um monte de gente inocente naquele acidente de carro, tentou matar sua irmã mais nova, quase matou sua mãe, tudo isso, mas ainda ver uma criança cair para a morte gritando daquele jeito ainda me dá vontade chorar. Mas a mãe fez a escolha certa.
A maneira como ela continua dizendo o nome do filho, sabendo que ele é mau e que provavelmente machucará ela e sua família em questão de dias. Na primeira chance que ele tiver, ele machucará outra pessoa. A agonia de ter que deixar seu filho ir assim. Me senti horrível por ela.
Ele não gritou porque estava com medo, ele gritou porque perdeu.
Um daqueles momentos extremamente raros em que você não se sente mal pela morte de uma criança.
Lição de vida desta cena. Pedir desculpas não muda nada depois que você expõe sua verdadeira face.
Garra de Ferro
3.9 102Eu sabia que isso era baseado em uma história verdadeira e assisti a um trailer antes de começar. Além disso, entrei neste filme completamente cego; Não sou fã de wrestling e não pesquisei nada sobre os Von Erich antes de ver isso.
Este filme é tão trágico que fiquei surpreso ao ver que foi baseado em uma história real. Parece algo saído de uma tragédia grega ou de um romance de Stephen King. Infelizmente, não é nenhuma das duas coisas: esta é a história de um homem obsessivo e insensível que forçou seus sonhos fracassados a cada um de seus filhos... e as catástrofes que isso causou... Todo mundo que fala sobre "A Garra de Ferro" vai delirar com isso. quão excelente é o trabalho de Zac Efron e Jeremy Allen White nisso (e não me interpretem mal, eles são FENOMENAIS), mas fiquei especialmente impressionado com a interpretação de David Von Erich por Harris Dickinson; ele carregou cada cena em que participou com uma personalidade grandiosa, mas de apoio.
Não consigo descrever o quão precisa é a representação de Kevin por Zac. Conheci os irmãos no início dos anos 80. Este é um relato comovente que mostra todos os altos e baixos de suas vidas.
As performances são matizadas, com uma profundidade inesperada. Este não é um filme para se sentir bem. O final é na verdade o começo e isso é lindo. Lily James é estupenda e hipnotizante como Pam, e simplesmente não consigo expressar minha admiração pelo desempenho de Zac. Ele merece um Oscar.
Saiba apenas que esta história é o mais próxima possível de um documentário. Foi lindo ver as imagens reais de vários confrontos.
...............
"Às vezes eu gostaria que eles mostrassem mais disso e menos luta livre. O núcleo emocional deste filme ficou comigo. Porém, há momentos que se arrastam, quando você pensa em como acontecimentos terríveis seguiram esta família, você fica se perguntando como eles conseguiram seguir em frente".
Exato. E esse é um problema do filme, seu eixo dramático: a história é interessante e poderia ser dramática ou chocante, mas o que sai para a tela - vindo do "roteiro" - tem problemas. A questão da luta ali, pensando como roteiro, deveria ser pano de fundo para algo maior, trágico e mais complexo.
Há um núcleo familiar problemático no centro da trama, liderado por um pai egocêntrico e narcisista - e eu gostei da interpretação de Holt, vindo de um núcleo familiar terrível, notei semelhanças com pessoas reais.... Porque ele não é tratado pela trama como um cara agressivo, mas sim um homem que vai destruindo o mental dos filhos à medida que eles crescem, fazendo com que comprem pra si seus próprios anseios e suas aspirações e suas frustrações, anulando no processo a personalidade de cada um deles(é só recordar do diálogo sobre a música quando estão sentados à mesa e de com o pai reage quando o primeiro filho falece até o último conflito com Kevin).
Pai narcisista e egocêntrico em geral estimula briga entre os filhos, a disputa entre os irmãos, as comparações para diminuir uns aos outros, atribuem responsabilidades e cobranças por suas frustrações, e para mim Holt compreendeu perfeitamente isso. E sim, eles "diminuem" a marcha, na mesma medida que conseguem o que querem. O resultado são adultos problemáticos, com problemas graves de saúde mental, vícios para fugir da realidade, e que por pressão da figura patriarcal e da falta de importância que o pai dá, vão se dissolvendo, a medida que crescem, muitas vezes sem procurarem ajuda porque não querem passar a ideia de fragilidade, certo?
Mas toda vez que o filme vai desenrolar algo, que vai mais fundo, o filme corta. Personagens vão saindo e não se sente o impacto dramático. Uma pena. Merecia um roteiro melhor.
Prometheus
3.1 3,4K Assista Agora𝙉𝙖 𝙈𝙞𝙩𝙤𝙡𝙤𝙜𝙞𝙖 𝙙𝙚 "𝙋𝙧𝙤𝙢𝙚𝙩𝙝𝙚𝙪𝙨" 𝙙𝙤 𝙐𝙣𝙞𝙫𝙚𝙧𝙨𝙤 𝙙𝙚 "𝘼𝙡𝙞𝙚𝙣",
𝙅𝙚𝙨𝙪𝙨 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙤
No filme Prometheus de 2012, existe um diálogo entre o Android David e o Engenheiro que estava na Nave, porém essa conversa não é legendada e o público ficou sem o seu total entendimento.
Entretanto, o roteiro de Prometheus foi postado na internet há alguns anos, e nele é mostrado o que David perguntou ao engenheiro. A conversa é basicamente essa:
David indaga o alienígena sobre: Por que eles queriam destruir a humanidade?
O Engenheiro responde
que seu povo tentou espalhar vida por várias partes do universo, mas foram pouquíssimos planetas onde o experimento realmente funcionou; a Terra foi um deles. No entanto, os humanos se transformaram em uma experiência que não deu certo, uma raça auto destrutiva que se mata mutuamente, por isso ele foi enviado para destruir esse experimento.
David questiona: Por que eles não ensinaram os humanos a viver em paz? Por que não deram uma direção para a humanidade?
O Engenheiro responde que eles tentaram, que há muitos anos atrás eles criaram e enviaram um homem à Terra para ensinar os humanos, mas ele foi morto por eles.
ele estava falando de Jesus Cristo.
Jon Spaihts um dos roteiristas confirmou isso em um podcast.
Dúvida
3.9 1,0K Assista AgoraDúvida" (2008) é um drama dirigido por John Patrick Shanley, que também roteirizou o filme baseado em sua premiada peça teatral.
O ano é 1964, e os ventos da mudança giram em torno de St. Escola Católica Nicholas no Bronx. Irmã Aloysius Beauvier (Meryl Streep), a severa e tradicional diretora, vê seu mundo desafiado pela chegada do primeiro aluno negro da escola, Donald Miller, e do carismático novo padre, Brendan Flynn (Philip Seymour Hoffman).
Irmã James (Amy Adams), uma professora jovem e idealista, confidencia à irmã Aloysius sobre suas preocupações em relação à proximidade aparentemente inadequada do padre Flynn com Donald. Isto desencadeia uma cadeia de eventos e à medida que a Irmã Aloysius fica cada vez mais desconfiada dos motivos do Padre Flynn, acreditando que ele pode estar a ter um comportamento inadequado com o garoto.
Apesar da falta de provas concretas, a Irmã Aloysius embarca numa cruzada pessoal para expor o Padre Flynn. Ela tenta coletar o máximo de informações e influenciar outras pessoas em sua perspectiva, incluindo a irmã James e a Madre Superiora.
Além de tentar alertar a mãe do menino, Mrs. Miller (Viola Davis). No entanto, os seus métodos e a sua convicção inabalável levantam questões sobre as suas próprias motivações e criam uma atmosfera tensa e dividida na comunidade escolar.
Dúvida explora temas de suspeita, fé, autoridade e as complexidades da natureza humana. Além de possíveis acobertamentos de abusos infantis na igreja católica.
Ele investiga a ambiguidade moral da situação, deixando o público lutando com a questão da culpa ou da inocência sem uma resposta definitiva.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista Agora𝘈𝘨𝘰𝘳𝘢 𝘦𝘮 𝘮𝘢𝘳ç𝘰 𝘧𝘢𝘻 𝟪 𝖺𝗇𝗈𝗌 𝖽𝖾𝗌𝖽𝖾 𝗈 𝗅𝖺𝗇ç𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈 𝖽𝖾 𝖡𝖺𝗍𝗆𝖺𝗇 𝗏𝗌 𝖲𝗎𝗉𝖾𝗋𝗆𝖺𝗇, 𝗎𝗆 𝖽𝗈𝗌 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾𝗌 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝗈𝗏𝖾𝗋𝗌𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗌𝗎𝗉𝖾𝗋-𝗁𝖾𝗋ó𝗂𝗌 𝖽𝖺 𝗁𝗂𝗌𝗍ó𝗋𝗂𝖺. 𝖬𝖾𝗌𝗆𝗈 𝗍𝖾𝗇𝖽𝗈 𝗈𝗌 𝖽𝗈𝗂𝗌 𝗆𝖺𝗂𝗈𝗋𝖾𝗌 𝗁𝖾𝗋ó𝗂𝗌 𝖽𝗈 𝖼𝗂𝗇𝖾𝗆𝖺, 𝗈 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾 𝖿𝗈𝗂 𝖼𝗈𝗇𝗌𝗂𝖽𝖾𝗋𝖺𝖽𝗈 𝗎𝗆 𝖿𝗋𝖺𝖼𝖺𝗌𝗌𝗈 𝖼𝗈𝗆𝖾𝗋𝖼𝗂𝖺𝗅, 𝗉𝗋𝗂𝗇𝖼𝗂𝗉𝖺𝗅𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖽𝖾𝗏𝗂𝖽𝗈 𝖺𝗈𝗌 𝖾𝗇𝗈𝗋𝗆𝖾𝗌 𝗂𝗇𝗏𝖾𝗌𝗍𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝖾 à 𝖿𝖺𝗅𝗍𝖺 𝖽𝖾 𝗋𝖾𝗍𝗈𝗋𝗇𝗈. 𝖬𝖾𝗌𝗆𝗈 𝖼𝗈𝗆 𝗎𝗆𝖺 𝖻𝗈𝖺 𝖻𝗂𝗅𝗁𝖾𝗍𝖾𝗋𝗂𝖺, 𝗈 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾 𝖽𝖾𝗎 𝗉𝗋𝖾𝗃𝗎í𝗓𝗈.
A própria Warner confirmou o prejuízo cinematográfico, mais uma vez cinematográfico, o filme teve um orçamento de 250 milhões mais 170 milhões de marketing, 420 milhões no total.
Só para se pagar o filme precisava arrecadar 950 milhões do dólares, e esse valor não é lucro, é o valor apenas para cobrir todos os custos, o filme arrecadou 873 milhões de dólares.
E sim, deu prejuízo.
Era para ser um filme sensacional, todos estavam esperando por ele, mas tiveram a ideia de fazer muito diferente dos quadrinhos o que tirou totalmente o hype e a vontade de assistir novamente. A própria morte do superman que nos quadrinhos foi uma coisa épica, foi transformada num motivo qualquer e banal.
𝖬𝗎𝗂𝗍𝖺 𝗀𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖺𝖽𝗈𝗋𝖺, 𝗈𝗎𝗍𝗋𝗈𝗌 𝗈𝖽𝖾𝗂𝖺𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝖾 𝗏𝗈𝖼ê, 𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝖼𝗁𝖺 𝖽𝖾 𝖡𝖺𝗍𝗆𝖺𝗇 𝗏𝗌 𝖲𝗎𝗉𝖾𝗋𝗆𝖺𝗇?
𝖮 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾 é 𝗉é𝗌𝗌𝗂𝗆𝗈? 𝘌𝘹𝘤𝘦𝘭𝘦𝘯𝘵𝘦? 𝘙𝘶𝘪𝘮? 𝖡𝗈𝗆? 𝖨𝗇𝗃𝗎𝗌𝗍𝗂ç𝖺𝖽𝗈? 𝖡𝗈𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝗉𝗈𝖽𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗌𝖾𝗋 𝖻𝖾𝗆 𝗆𝖾𝗅𝗁𝗈𝗋?
𝖧𝗈𝗋𝗋í𝗏𝖾𝗅, 𝗆𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗆 𝖺𝗅𝗀𝗎𝗆𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗂𝗌𝖺𝗌 𝖻𝗈𝖺𝗌?
𝖮 𝗊𝗎𝖾 𝖿𝖺𝗅𝗍𝗈𝗎?
𝖮 𝗉𝗋𝗈𝖻𝗅𝖾𝗆𝖺 𝖿𝗈𝗂 𝗈 𝖽𝗂𝗋𝖾𝗍𝗈𝗋? O elenco?
𝖣𝖾𝗂𝗑𝖾 𝗌𝗎𝖺 𝗈𝗉𝗂𝗇𝗂ã𝗈.