Julio

Acho que o filme lembra uma tese, pois tem muitas referências a algumas estéticas que perambulavam o cinema brasileiro (algumas cenas dentro da oficina me lembraram algo do cinema novo, talvez a cena em que segue as mãos do personagem), mas é tantos recortes e conceitualidades de propostas que se misturam que eu não vi uma linha de raciocínio para o filme.
Fica sendo um filme-teatro contemporâneo que valoriza mais a performance que a história em si.
Gostei da homenagem da citação ao Grande Otelo e a homenagem ao ator Jorge Loredo, que de fato me impulsionou uma curiosidade sobre sua carreira.

Não foram os discursos que viraram a maré dos direitos civis, foram os anarquistas dispostos a provocar a polícia levado água das mangueiras e qualquer coisa para fazer uma cena e ganhar as manchetes.

Brasil foi denunciado somente Arapiraca e Franca, naquele texto ao final do filme.