O início começa bastante engraçado e me pareceu até uma sátira com jeito escrachado. É bizarro pensar que Hitler foi extremamente popular com todas as suas ideias absurdas e achei sensacional como Taika deu o tom inicial do filme com uma espécie de "hitler mania" à lá Beatles. É claro que as piadas são sacadas adultas, com um humor inteligente e com críticas, mas tudo me pareceu ser a percepção inocente de Jojo. O filme começa divertido e inocente, mas conforme avançamos com Jojo, mesmo que a comédia ainda esteja presente, vemos um filme mais sério, na proporção em que Jojo começa a ver alguns dos horrores da guerra.
A percepção inicial da jovem Elsa, por exemplo, é vista como terror por Jojo. É como se ela fosse um monstro.Com a evolução da percepção de Jojo, Elsa passa a ser vista como uma pessoa. Aliás, adorei a metáfora do livro para reconhecer judeus - que não sei se pode ser chamada assim, já que existiu um livro sobre reconhecimento de judeus - , pois eles são pessoas. Simples assim. Pode ter um traço físico aqui e ali, mas pessoas são pessoas e ponto. E Jojo percebe que Elsa é uma pessoa tanto quanto ele é. Um exemplo disso é ele passar a ter sentimento pela menina.
Por outro lado, a constante presença inicial do caricato Adolf vai se tornando mais rara ao longo do filme a ponte de eu ter, momentaneamente, esquecido o "amigo" imaginário nessa cena que termina com o culminante "Fuck off, Hitler". Foi o momento em que Jojo realmente abandonou a ideologia nazista. Ele dançando no final foi uma ótima metáfora para a liberdade do Jojo.
Amei a personagem da Scarlet Johansson! Que coadjuvante carismática! Acho que ela brilhou em cada cena.
Fiquei me perguntando o filme todo a razão de focarem tanto nos dançantes pés dela e, de repente, bum! A cena da forca. Essa cena em que descobrimos seu trágico fim teve um efeito marcante em mim. Senti o impacto por ela realmente ter feito o que pode. Eu realmente não esperava que ela fosse morrer, mas ela morreu livre. Livre das amarras da ideologia nazista! Eu admiro muito a coragem dessas mulheres e homens que se arriscaram e morreram tentando salvar judeus, ciganos, deficientes e tantos outros perseguidos durante o 3°Reich.
Jovem Elsa, pra mim, é a personagem mais séria de todo o filme. Não sei se foi proposital, mas dá pra ver que ela carrega o peso da guerra.
Até quando ela responde Jojo de forma fantasiosa, ela mostra a tristeza e a vulnerabilidade de alguém perseguido. Ela contando sobre os pais. Ela contando sobre Nathan. A cena em que Jojo esfaqueia Elsa foi tão forte! Deu para sentir a dor da personagem. E o que foi ela dançando no final com o Jojo?? Ah gente, ela finalmente estava livre! Que coisa mais linda. Parabéns aos dois jovens atores!
Gostei bastante do filme. Não deve ter sido fácil combinar assuntos sérios como nazismo, racismo, doutrinação de crianças, crianças soldados em uma comédia, mas Taika está de parabéns. Ele fez um ótimo trabalho, que englobou roteiro, direção e até a atuação.
Bem monótono e longo demais, porém a atuação da Scarlett e do Adam foram ótimas. A nota boa me fez criar expectativas e acabei me decepcionando um pouco... Senti um pouco de sono em certas partes...
Essas cenas finais do Adam, ele cantando "Being Alive" e ele lendo a carta, quase me fizeram chorar. E eu tô aqui me sentindo uma hipócrita, porque depois de ver uma certa coerência no monólogo da Laura Dern sobre a mãe ter que ser perfeita por causa da cultura judaico-cristã, acabei me simpatizando mais com o personagem do Adam no curso do processo de divórcio...
Acho que Laura Dern interpretou uma versão da sua personagem de Big Little Lies.
"putz, que bosta, por que eles não resolveram tudo "sem" advogados como foi planejado inicialmente?" Ou pelo menos com advogados com um mínimo de sensibilidade em relação ao momento tenso que é um divórcio que envolve uma criança. Gente, esses advogados só arruinaram a vida deles e fizeram com que eles se detestassem para além da insatisfação com o casamento. Pelo menos esse final foi positivo.
Sempre que anunciam um filme como continuação de uma série que eu gosto muito, fico muito feliz e, ao mesmo tempo, apreensiva. E agora, depois de assistir, tenho que dizer que o filme superou as minhas expectativas! Gostei demais e esse é realmente um presente para os fãs. E que presentão! Foi perfeito!
Já no início, durante os créditos iniciais, com as primeiras notas da música tema me arrepiei toda aaahh uma alegria tão gostosa de poder revisitar Downton e todos os seus habitantes! Com o filme eu percebi o quanto de saudade que eu estava. Saudade de torcer por eles, de rir com eles e de chorar com eles. E esse filme me proporcionou tudo isso, sabe? Por isso amei tanto. Cada referência, cada interação. É uma carta de amor aos fãs.
Segue o comentário CHEIO de spoilers...
Essa visita real proporcionou uma grandiosidade para o filme e no universo da história foi uma boa forma de honrar Downton e seus habitantes. Acho que tanto downstais como upstairs brilharam, mas curti muito o plot da galera downstairs, que sem dúvida foi o melhor dos dois grupos.
Adorei o conflito dos dois grupos de empregados. Aliás, Anna é muito rainha, né. Bolou todo o plano para que os empregados de Downton pudessem servir os royals, ajudou Edith com o vestido e descobriu os furtos da costureira. < 3 Mas como nada é perfeito, vimos pouco do Bates, mas pelo menos o vimos e ainda com o pequeno Johnny. Ai meu coração.
tivemos o clássico conflito downton abbey por herança. Não sei se foi só comigo, mas imaginei logo de cara que a Lucy devia ser parente da Lady Umbridge
. Impossível não lembrar da primeira temporada, afinal, não estaríamos aqui se Matthew Crawley não tivesse virado herdeiro do Robert e se o próprio Matthew não tivesse aceitado a herança da Lavinia para salvar Downton na terceira temporada. Sybbie, George, Marigold e Caroline < 3 aah eu amo umas crianças!
E mais um ou uma neném da Edith vindo por aí. aaaaah Como eu gosto da Edith e quero que ela seja feliz! Também foi legal ver as duas irmãs interagindo de boa. E a Edith bancando a cupido para o Tom também foi bonito. Ele realmente virou família e um bom amigo para as irmãs.
E falando em Tom, quem diria que um dia aquele chofer com ideias revolucionárias
um dia iria salvar o Rei da Inglaterra. É tão bom ver o Tom contente e feliz, até ao falar da Sybil, é com saudade e carinho, mas não com dor. E eu fiquei feliz que ele encontrou alguém bacana. Não deu muito tempo para desenvolver o relacionamento entre Tom e Lucy, mas as cenas deles foram bonitinhas. E pelo visto Violet já tem grandes planos para um possível casamento do menino rs o grito que eu dei quando a Violet falou que ela própria lamberia os selos das correspondências entre Tom e Lucy hahahahahahahaha ai como eu amo a Violet.
Mostraram um pouco da amizade enre Mary e Anna, uma das coisas que mais amo em DA.
Muito legal a Anna dando força pra Mary quando ela estava se questionando sobre manter Downton. É engraçado como as coisas mudam, né. Quem diria que um dia Lady Mary se questionaria sobre vender Downton e ir para uma casa menor! Lady Mary, como você cresceu e amadureceu nesses anos todos, hein. Tivemos pouco Henry, mas o pouco que tivemos foi bom. < 3
E não seria Downton Abbey se não tivéssemos o passive aggressive entre Viole e Isobel. É sempre uma delícia ver os diálogos entre as duas. E falando em Violet,
foi com ela que chorei. Como foi linda a conversa entre a nossa querida Dowager Countess of Grantham e Lady Mary. Acredito que essa foi a despedida da personagem, mesmo que venhamos a ter uma eventual sequência. Foi triste saber que Violet está doente? Sim, mas foi uma despedida positiva, foi uma passagem de bastão (ou devo dizer bengala? rs).
Foi uma das cenas mais bonitas de toda Downton Abbey.
com Carson e Mrs. Hughes saindo pela porta da frente e falando que Downton ainda estará de pé em 100 anos foi algo tão simples e tão especial ao mesmo tempo. Adorei que eles dois foram os últimos a aparecer, pois de certa forma eles são a alma de Downton, principalmente o Carson. < 3 < 3
E aqui termino este textão rs, com um diálogo que acho que resume muito a minha experiência ao ver o filme.
Pelo que eu entendi, Raphael (com ¨ no e) não apenas queria voltar para a realidade original para reencontrar a esposa, mas ele também queria o glamour e sucesso da vida, isso me parece implícito nas atitudes de Raph. Sim, ele ama a esposa desde o início, apesar das burradas que faz, mas o que ele realmente quer é a vida de volta, não só a esposa.
Ocorre que essa postura do personagem vai mudando ao longo do filme. Acredito que isso só fica claro para o personagem no final, quando ele assiste Olivia tocando no Odéon. Ali ele percebe que o sucesso dela é tão importante quento o dele, na verdade, ele chega a conclusão de que vale a pena viver uma vida pessoal sem glamour para que ela possa brilhar. Muito bonita apresentação, por sinal. Acho que esse foi a grande evolução de Raph.
A minha única crítica é em relação a um dos dois ter que se anular para que o outro tenha sucesso. Por que não um "universo paralelo" onde os dois são bem sucedidos? hahahah Mas acho que esse não foi exatamente o ponto do filme. Acho que a intenção é fazer a gente perceber e valorizar aquele que está ao nosso lado sempre, seja você famoso ou não.
Outro ponto alto é a amizade entre Raph e Félix. Só sendo muito amigo mesmo pra acreditar na história do Raph e ainda ajudar da forma que ajudou.
Félix se passando por agente, o Jean-Pierre Lepecheur hahaha ótimo. De fato foram algumas das cenas mais engraçadas do filme. E foi bonito como Raphael também ajudou o amigo a reconquistar o amor de sua vida. A última cena dos dois em frente ao Odéon se despedindo foi bonita e engraçada ao mesmo tempo. Muito bonita a amizade dos dois.
Ps. A música favorita da protagonista é muito bonita, Le temps de l'amour, e a trilha em geral também é bonita. Eu adoro um piano de fundo. Ps2. A atriz principal aprendeu a tocar piano para o filme e ela realmente toca em algumas cenas. Uau.
As cenas do pequeno Wael são todas de uma preciosidade, mas tão tristes. Fui da alegria, com Josef e Wael se conhecendo e o aprendizado do francês, para sentir uma imensa tristeza com o fim de Josef e aquela cena de Wael chorando pelo amigo com a jovem Monique. Que cena linda e delicada. Linda, porém tão triste. Dá pra sentir toda a honestidade das ponderações do pequeno Wael.
Que possamos ser solos férteis para as tantas sementes que encontramos pela vida. Que possamos cuidar bem de cada semente que chega até nós.
a do restaurante com o garçom venezuelano hahahahahah Nuria pedindo desculpas pelos insultos racistas e depois falando que não tem nada contra a Venezuela, pois ela curte o Evo Morales (presidente da Bolívia) e ama a Shakira (colombiana). Pra mim foi impagável. hahahahaha
Os diálogos são inteligentes e, apesar da leveza passada pelo filme, carregam uma certa profundidade. Os dois personagens principais são encantadores. De início, eles nos deixam intrigados a respeito do jogo proposto e, conforme o filme vai avançando, nos cativam com suas histórias. Em alguns momentos do filme lembrei precisamente de "Antes do Por do Sol".
Os coadjuvantes apareceram na medida certa. Apareciam um pouco e nos deixavam curiosos, pois tudo que víamos deles eram as visões e interpretações de nossos protagonistas.
Acho que no caso da Maria eles conseguiram meio que mostrar a tônica de que na vida real alguém pode não prestar e "ser maravilhosa" ao mesmo tempo, mas isso se perdeu muito com o Jorge. A Maria deu uma chorada, falou uma coisinha bonitinha e talz. Por outro lado, o Jorge só conseguiu me irritar. Ele só me pareceu uma pessoa insensível mesmo. Nossa, pior tipo de pessoa é ficar jogando Freud na sua cara e te analisar a todo momento. E eu tenho que dizer que sou tão trouxa que eu já estava quase aceitando as negações categóricas da Maria - A Amaia sabe fazer uma cara de "eu não fiz nada, a inocente", né hahahaha - Mas quando o Carlos colocou o áudio, eu voltei a mim e pensei que ele deveria largar ela mesmo. Cara, ela é muito cara de pau.
Agora eu tenho que exaltar o Fele Martínez! Gente, o Cristobal é o personagem mais aleatório do filme e eu, de certa forma, adorei ele hahahaha O melhor coadjuvante, sem dúvidas. Fiquei chocada com a história entre ele e a Maria. E a lógica dele pra transar com a Maria foi surreal hahahaha muito louco ele.
Parênteses: Como assisti Gran Hotel, foi muito estranho pra mim ver a cena entre Fele Martínez e Amaia Salamanca, que foi bem tranquila por sinal. Mas sei lá, pra mim era como se Alicia e Alfredo estivessem se pegando. Foi estranho. Fecha parênteses.
A fotografia e as locações são lindas. Me deu vontade de conhecer Saragoça. Outra coisa, e não sei se foi intencional, mas as corres vivas da fotografia do filme me deram uma sensação de contentamento. Era algo bonito de ver. E também queria ter uma uma livraria/café daquele pertinho da minha casa. Que lugar aconchegante.
Uma comédia leve e divertida. Vim aqui pelo Yon, mas curti bastante a história. No geral, é bem simples, mas mostra um pouco da situação de muitos jovens na Espanha, Portugal, Grécia e Itália; e agora que as coisas estão melhorando um pouco. Também fala sobre migração e como não é fácil tentar ganhar a vida em outro país assim do zero. Há a barreira cultural e a barreira linguística. No fim, tem uma boa lição. Curti.
Ps. A Tóquio toda patricinha hahahaha Úrsula Corberó está muito diferente!
a Sofia, que durante todo o filme se mostrou e se declarou lésbica (e não bi!), transar com o pintor, principalmente por ela parecer estar em um relacionamento sério e por saber que ele poderia ser o pai de uma das irmãs.
O Moro pode ser parcial, mas a Petra não? Ah tá. Desculpa, não resisti...
Um aviso: eu sei que o desfecho da história nós estamos vivendo hoje, agora, mas marquei duas coisas como spoiler neste comentário porque se tratam de escolhas da diretora que não são necessariamente coisas conhecidas pelo público em geral.
Passada a piada, acredito que Democracia em Vertigem apesar de ter uma visão pessoal da diretora Petra Costa - e essa visão é mais à esquerda - o documentário conseguiu apontar críticas à escolhas políticas de Dilma e Lula, mesmo que de forma tímida. Sim, é visível a aproximação aos núcleos do PT, mas ela fala dos problemas internos que geraram o desastre que começou a tomar forma em 2014.
Ela também mostra que o outro lado, que prometia a solução de todos os problemas, também não é santo. E está longe de ser. Ela evidencia que os problemas de corrupção vêm de governos passados, antes mesmo da própria ditadura. Particularmente, eu achei sensacional
a parte em que são mostradas as duas placas, de Collor e Lula. E ela foi corajosa e honesta ao falar que a empreiteira em que o avô era sócio estava metida em corrupção, tá.
Gente, achei isso uma forma muito didática de mostrar que tanto a esquerda com a direita têm problemas. Outra parte marcante foi a parte em que Petra narra, já ao final,
que somos uma "república de famílias". Infelizmente, o Brasil está nas mãos de um pequeno grupo de famílias que controlam boa parte do país
.
Me emocionei sim. Talvez seja porque essa polarização só tem levado a mais problemas, mais instabilidades, mais ódio. O mais triste, e por isso chorei, é que não há previsão de melhora.
Não sei se alguém já falou isso aqui, mas esse filme é o crossover supremo, pois temos: Daenerys Targaryen (GOT) como Lou Finnick Odair (Jogos Vorazes) como Will Clara Oswald (Doctor Who) como Treena Mr. Bates (Downton Abbey) como Pai da Lou Tywin Lannister (GOT) como Pai do Will Princesa Margaret (The Crown) como a Ex do Will Neville Longbottom (Harry Potter) como Patrick
o problema aqui não é ser clichê, pois o filme pode ser bom e ser clichê. O problema aqui é que os atores não souberam ter uma química suficiente para segurar os clichês do filme. Mas dá pra ver de boa. É só assistir sem esperar muito.
Se o filme fosse só uma reunião de todas as princesas (e "plebeias") da disney eu já estaria feliz!! E foi muito legal cada referência que a gente pega no filme! E eu só queria dizer que as roupas de Anna e de Mulan são maravilhosas e eu queria elas pra mim.
É uma espécie de A Malvada (All About Eve - 1950) monárquico, com as excentricidades do Lanthimos e do século XVIII.
Independente de ser ou não verídico o relacionamento sexual e romântico das três, fica visível no filme a dor da Rainha Anna, devido à perda dos filhos e do marido (este não é mencionado no filme, mas alguns historiadores dizem que os dois tiveram um bom casamento).
A princípio vc só enxerga a Rainha como uma monarca mimada, mas conforme o filme vai acontecendo vc percebe a quantidade de dor que ela carrega.
A cena da festa em que Lady Sarah está lá dançando de boas (e loucamente para o século VXIII) e aí corta pra rainha. O mix de emoções que a Rainha passa com aquele close-up. Palmas e mais palmas. A cena final. Manoooo, que cena.
É tão triste ver que tudo que a Rainha queria era ser amada e, na verdade, só era manipulada.
Olivia Colman arrasou demais! Mal posso esperar pela interpretação da outra rainha em The Crown.
One Tree Hill de um universo paralelo: Skills é casado com Rachel Gatina, que é irmã do Clay e melhor amiga da Payton. Payton e Clay vão curtir um natal juntos e acabam se apaixonando. Aqui, Chris Keller também é músico.
(1) treta na família Scamander - dois irmãos que não se dão bem, mas aparentemente já estão de boas. (2) Treta na família Lestrange - é irmão. não é irmão. matou o irmão. não matou o irmão. E ela só trocou o moleque pq ele estava chorando E NINGUÉM PERCEBEU A CARA DIFERENTE DO GURI!
(1) na família Goldstein - duas irmãs em lados opostos... é sério isso? (Eu gosto tanto da Queenie, nem acreditei na direão que deram pra ela) (2) na família Dumbledore - irmão do mal perdido + ex-mozão vs. irmão do bem + pupilo fofo e que curte animaizinhos.
Isso e o claro viés político da história. Deixo claro que não é ruim, mas poderia ser um pouco melhor.
Primeiramente, esse é o segundo filme sobre clube do livro que vejo em duas semanas e o terceiro que menciona um clube do livro. Seria esse um sinal dos céus para eu fazer parte de um? Porque eles parecem ser muito legais hahahaha
"Segundamente"... Gente, DOWNTON ABBEY! Impossível não ficar feliz em ver quatro membros dessa série maravilhosa no mesmo filme. Bateu uma saudade! Principalmente da queridíssima Lady Sybil Crawley Branson. Já que a Elizabeth me lembrou muito a Sybil, tanto por ser uma pessoa amável, gentil e bondosa
Me deixou mais animada para o filme da série, que recentemente entrou em produção. Só vem!
Passado isso, eu preciso falar de quatro coisas em especial. A primeira coisa é o nome do clube (e do filme). “A Sociedade Literária e A Torta de Casca de Batata”. Ao saber do filme (sem saber que era adaptação), pensei logo “que nome gigante!” e achei muito estranho. Agora, depois de assistir o filme e saber da origem e toda sua história por trás do nome, eu fiquei apaixonada pelo título. Mas confesso que nem sempre lembro o nome completo hahahaha, principalmente quando se trata do nome em inglês.
Já a segunda coisa é a primeira reunião do clube que Juliet participa. Ahh gente, eles falam sobre as irmãs Brontë, devido ao primeiro livro que Juliet escreveu! Pra mim foi muito muito muito legal de assistir porque eu li os três livros que eles mencionam, “A Moradora de Wildfell Hall”, “O Vento dos Morros Uivantes” e “Jane Eyre”. Adoraria participar de uma conversa sobre a principal obra de cada irmã Brontë e suas possíveis comparações. E Juliet, como eu, tem um olhar mais atento para Anne, a irmã Brontë menos badalada. E é muito bacana ver como eles vão mencionando vários livros ao longo do filme. Uma delícia para os leitores de plantão.
A terceira coisa é o noivado da Juliet. Acho que é a única coisa que poderiam ter tirado do filme, o fato de ela ter ido à Guernsey noiva. Acho que isso deixou o desenrolar da história de Juliet um pouco clichê.
Por fim, a quarta coisa é o diálogo das reuniões que se seguem ao longo dos créditos. Gente, eu poderia passar os créditos inteiros ouvindo aqueles diálogos. Sensacional! No geral, é um filme muito fofo com leves tons de mistério, já que queremos saber o que aconteceu com Elizabeth e vamos recebendo a história de pedacinho em pedacinho. Isso nos deixa curiosos e você acaba sem saber o que é real ou não, pois cada pessoa tem uma visão dos fatos. Esse filme foi uma grata surpresa.
Chocada que tiveram a coragem de matar a Donna. Gente, como assim? Ela se foi tão jovem. Ela merecia mais...
Achei as músicas "inéditas", tirando "When Kiss The Teacher", bem mais lentas que as apresentadas no filme original. Então acho que isso acabou reduzindo um pouco o ritmo alegre e up beat que foi mostrado no primeiro. Particularmente não curti muito o trio masculino jovem que, apesar de bonitos, achei descaracterizados em relação as fotos que mostram em "Our Last Summer" do primeiro filme, principalmente o Sam. Dos três o que achei melhor foi o que fez o Harry e sua performance de Waterloo.
Em compensação, acho que Rose e Tanya jovens estavam ótimas e se pareceram muito com as interpretações de Julie Walters e Christine Baranski. Nossa jovem Donna, Lily James, esteve bem Donna e fiquei boba com os movimentos dela
quando o Sam oferece um vestido pra Donna e ela está com o marcante macacão.
Foi tão bonito e ela ficou muito parecida com a Donna de Meryl Streep. Já Cher e Andy Garcia acrescentaram peso ao elenco, mas no fim não acho que sentiria muita falta deles caso não estivessem no filme ¯\_(ツ)_/¯
Quanto à história, achei que os flashbacks ficaram meio soltos, apesar das transições que mostravam o antes e o depois em determinadas cenas. Achei que não teve muita introdução para as cenas do passado, elas simplesmente foram acontecendo. No geral, fiquei feliz que
putz, o que foi o dueto entre Donna e Sophie de "My love, my life" na hora do batizado do bebê? Gente, ali foi o momento que fiquei com raiva de terem matado a Donna. Poxa, ela não vai ver a criança crescer, não vai poder mimá-la nem ensinar canções do Abba pra ela. Sophie não vai ter a mãe por perto para ajuda quanto à maternidade. Foi triste.
.
Passadas todas essas coisas, eu tenho que dizer que não curti muito como esperava. Assim, não é ruim, mas poderia ter sido melhor. É aquilo, né, como eu amei o primeiro fiquei com a expectativa lá no topo. Acabei ficando um pouco decepcionada...
Por último, mas não menos importante, tenho que falar da música dos créditos. Gente, é marca registrada de Mamma Mia, seja no cinema ou nos palcos, ter um final com o elenco todo emperiquitado cantando uma música animada, geralmente Dancing Queen e Waterloo. Nesses créditos tivemos
Gente, que fotografia! Que coreografias! Logo de cara, com os planos gerais da cidade de Nova York, mostrando as áreas nobres e conhecidas, o filme te diz pra esquecê-las e focar na parte que realmente é esquecida, tida como feia. E em seguida na apresentação dos Sharks e dos Jets eu já fiquei de boca aberta com as cores, enquadramentos, coreografias e edição de som. Fiquei maravilhada. E isso se prolongou até o final com aquele plano geral de cortar o coração. É claro que não é perfeito (a rapidez do romance atrapalha um pouco), mas é muito bom. Esse filme é muito mais que um "Romeu e Julieta do século xx"
Até porque só o Romeu, no caso o Tony, morreu. Apesar de que podemos ver o ódio que contamina Maria na cena final como uma morte daquela Maria inocente e que acreditava no amor.
Mas esse filme é extremamente social. Temos a questão xenofóbica, pois vemos o conflito entre os "nativos" e os estrangeiros. Muito interessante como é um filme que mostra a realidade do "sonho americano" de muita gente. Fiquei encantada com a música "America"! Que música atual, principalmente em tempos de Donald Trump. E também temos a questão socioeconômica do próprio nacional. É aquele que fica a margem da sociedade, no caso da Nova York glamourosa. Presta atenção na canção "Gee, Officer Krupke".
Sei que no filme a música é cantada como uma possível desculpa para o policial Krupke liberar os Jets caso sejam pegos, mas não deixa de ser a realidade de muitos meninos e menias de periferia de Nova York, Rio, São Paulo e tantas outras cidades por aí.
É de 1961. Eu assisti em 2018 e achei super atual. Pra quem gosta de musicais é uma ótima pedida.
E pensar que se Tonya tivesse uma mãe descente e/ou um marido descente (no caso um sistema de apoio equilibrado, sabe?), ela teria, possivelmente, uma carreira brilhante e uma vida totalmente diferente. É de cortar o coração. Mais ainda porque hoje, agora, têm tantas mulheres e crianças sofrendo esses mesmos abusos que Tonya sofreu.
Engraçado que mesmo já sabendo o final da partida, eu me peguei assistindo o filme e não apenas torcendo, mas vibrei com os pontos e com as jogadas. Se eu, que sei bem pouquinho de tênis, achei o pouco que mostram da partida bem legal, imagina pra quem sabe mesmo. No mais, essa vitória de Billie Jean foi dentro de quadra, ao vencer Bobby, e fora de quadra, pela importância social da partida.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraO início começa bastante engraçado e me pareceu até uma sátira com jeito escrachado. É bizarro pensar que Hitler foi extremamente popular com todas as suas ideias absurdas e achei sensacional como Taika deu o tom inicial do filme com uma espécie de "hitler mania" à lá Beatles. É claro que as piadas são sacadas adultas, com um humor inteligente e com críticas, mas tudo me pareceu ser a percepção inocente de Jojo. O filme começa divertido e inocente, mas conforme avançamos com Jojo, mesmo que a comédia ainda esteja presente, vemos um filme mais sério, na proporção em que Jojo começa a ver alguns dos horrores da guerra.
A percepção inicial da jovem Elsa, por exemplo, é vista como terror por Jojo. É como se ela fosse um monstro.Com a evolução da percepção de Jojo, Elsa passa a ser vista como uma pessoa. Aliás, adorei a metáfora do livro para reconhecer judeus - que não sei se pode ser chamada assim, já que existiu um livro sobre reconhecimento de judeus - , pois eles são pessoas. Simples assim. Pode ter um traço físico aqui e ali, mas pessoas são pessoas e ponto. E Jojo percebe que Elsa é uma pessoa tanto quanto ele é. Um exemplo disso é ele passar a ter sentimento pela menina.
Por outro lado, a constante presença inicial do caricato Adolf vai se tornando mais rara ao longo do filme a ponte de eu ter, momentaneamente, esquecido o "amigo" imaginário nessa cena que termina com o culminante "Fuck off, Hitler". Foi o momento em que Jojo realmente abandonou a ideologia nazista. Ele dançando no final foi uma ótima metáfora para a liberdade do Jojo.
Amei a personagem da Scarlet Johansson! Que coadjuvante carismática! Acho que ela brilhou em cada cena.
Fiquei me perguntando o filme todo a razão de focarem tanto nos dançantes pés dela e, de repente, bum! A cena da forca. Essa cena em que descobrimos seu trágico fim teve um efeito marcante em mim. Senti o impacto por ela realmente ter feito o que pode. Eu realmente não esperava que ela fosse morrer, mas ela morreu livre. Livre das amarras da ideologia nazista! Eu admiro muito a coragem dessas mulheres e homens que se arriscaram e morreram tentando salvar judeus, ciganos, deficientes e tantos outros perseguidos durante o 3°Reich.
Jovem Elsa, pra mim, é a personagem mais séria de todo o filme. Não sei se foi proposital, mas dá pra ver que ela carrega o peso da guerra.
Até quando ela responde Jojo de forma fantasiosa, ela mostra a tristeza e a vulnerabilidade de alguém perseguido. Ela contando sobre os pais. Ela contando sobre Nathan. A cena em que Jojo esfaqueia Elsa foi tão forte! Deu para sentir a dor da personagem. E o que foi ela dançando no final com o Jojo?? Ah gente, ela finalmente estava livre! Que coisa mais linda. Parabéns aos dois jovens atores!
Gostei bastante do filme. Não deve ter sido fácil combinar assuntos sérios como nazismo, racismo, doutrinação de crianças, crianças soldados em uma comédia, mas Taika está de parabéns. Ele fez um ótimo trabalho, que englobou roteiro, direção e até a atuação.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraBem monótono e longo demais, porém a atuação da Scarlett e do Adam foram ótimas. A nota boa me fez criar expectativas e acabei me decepcionando um pouco... Senti um pouco de sono em certas partes...
Essas cenas finais do Adam, ele cantando "Being Alive" e ele lendo a carta, quase me fizeram chorar.
E eu tô aqui me sentindo uma hipócrita, porque depois de ver uma certa coerência no monólogo da Laura Dern sobre a mãe ter que ser perfeita por causa da cultura judaico-cristã, acabei me simpatizando mais com o personagem do Adam no curso do processo de divórcio...
Acho que Laura Dern interpretou uma versão da sua personagem de Big Little Lies.
Eu só conseguia pensar
"putz, que bosta, por que eles não resolveram tudo "sem" advogados como foi planejado inicialmente?" Ou pelo menos com advogados com um mínimo de sensibilidade em relação ao momento tenso que é um divórcio que envolve uma criança. Gente, esses advogados só arruinaram a vida deles e fizeram com que eles se detestassem para além da insatisfação com o casamento. Pelo menos esse final foi positivo.
Downton Abbey: O Filme
4.0 161 Assista AgoraSempre que anunciam um filme como continuação de uma série que eu gosto muito, fico muito feliz e, ao mesmo tempo, apreensiva. E agora, depois de assistir, tenho que dizer que o filme superou as minhas expectativas! Gostei demais e esse é realmente um presente para os fãs. E que presentão! Foi perfeito!
Já no início, durante os créditos iniciais, com as primeiras notas da música tema me arrepiei toda aaahh uma alegria tão gostosa de poder revisitar Downton e todos os seus habitantes! Com o filme eu percebi o quanto de saudade que eu estava. Saudade de torcer por eles, de rir com eles e de chorar com eles. E esse filme me proporcionou tudo isso, sabe? Por isso amei tanto. Cada referência, cada interação. É uma carta de amor aos fãs.
Segue o comentário CHEIO de spoilers...
Essa visita real proporcionou uma grandiosidade para o filme e no universo da história foi uma boa forma de honrar Downton e seus habitantes. Acho que tanto downstais como upstairs brilharam, mas curti muito o plot da galera downstairs, que sem dúvida foi o melhor dos dois grupos.
Adorei o conflito dos dois grupos de empregados. Aliás, Anna é muito rainha, né. Bolou todo o plano para que os empregados de Downton pudessem servir os royals, ajudou Edith com o vestido e descobriu os furtos da costureira. < 3 Mas como nada é perfeito, vimos pouco do Bates, mas pelo menos o vimos e ainda com o pequeno Johnny. Ai meu coração.
Barrow finalmente
tá feliz e confesso que amei o pity que ele deu quando soube que o Carson voltaria rs.
Daisy e Mrs. Patmore sempre ótimas, e a cena em que a
Daisy faz a mrs. Patmore mentir para não decepcionar e partir o coração do dono da mercearia
Já com o povo upstairs
tivemos o clássico conflito downton abbey por herança. Não sei se foi só comigo, mas imaginei logo de cara que a Lucy devia ser parente da Lady Umbridge
Sybbie, George, Marigold e Caroline < 3 aah eu amo umas crianças!
E mais um ou uma neném da Edith vindo por aí. aaaaah Como eu gosto da Edith e quero que ela seja feliz! Também foi legal ver as duas irmãs interagindo de boa. E a Edith bancando a cupido para o Tom também foi bonito. Ele realmente virou família e um bom amigo para as irmãs.
E falando em Tom, quem diria que um dia aquele chofer com ideias revolucionárias
um dia iria salvar o Rei da Inglaterra. É tão bom ver o Tom contente e feliz, até ao falar da Sybil, é com saudade e carinho, mas não com dor. E eu fiquei feliz que ele encontrou alguém bacana. Não deu muito tempo para desenvolver o relacionamento entre Tom e Lucy, mas as cenas deles foram bonitinhas. E pelo visto Violet já tem grandes planos para um possível casamento do menino rs o grito que eu dei quando a Violet falou que ela própria lamberia os selos das correspondências entre Tom e Lucy hahahahahahahaha ai como eu amo a Violet.
Mostraram um pouco da amizade enre Mary e Anna, uma das coisas que mais amo em DA.
Muito legal a Anna dando força pra Mary quando ela estava se questionando sobre manter Downton. É engraçado como as coisas mudam, né. Quem diria que um dia Lady Mary se questionaria sobre vender Downton e ir para uma casa menor! Lady Mary, como você cresceu e amadureceu nesses anos todos, hein. Tivemos pouco Henry, mas o pouco que tivemos foi bom. < 3
E não seria Downton Abbey se não tivéssemos o passive aggressive entre Viole e Isobel. É sempre uma delícia ver os diálogos entre as duas. E falando em Violet,
foi com ela que chorei. Como foi linda a conversa entre a nossa querida Dowager Countess of Grantham e Lady Mary. Acredito que essa foi a despedida da personagem, mesmo que venhamos a ter uma eventual sequência. Foi triste saber que Violet está doente? Sim, mas foi uma despedida positiva, foi uma passagem de bastão (ou devo dizer bengala? rs).
A cena final,
com Carson e Mrs. Hughes saindo pela porta da frente e falando que Downton ainda estará de pé em 100 anos foi algo tão simples e tão especial ao mesmo tempo. Adorei que eles dois foram os últimos a aparecer, pois de certa forma eles são a alma de Downton, principalmente o Carson. < 3 < 3
E aqui termino este textão rs, com um diálogo que acho que resume muito a minha experiência ao ver o filme.
-Isobel: "After all these years, you still astonished me!"
-Violet: "Oh, good. I'm glad I'm a revelation and not a disappointment."
Amor à Segunda Vista
3.8 83Eu gostei tanto do filme.
Pelo que eu entendi, Raphael (com ¨ no e) não apenas queria voltar para a realidade original para reencontrar a esposa, mas ele também queria o glamour e sucesso da vida, isso me parece implícito nas atitudes de Raph. Sim, ele ama a esposa desde o início, apesar das burradas que faz, mas o que ele realmente quer é a vida de volta, não só a esposa.
Ocorre que essa postura do personagem vai mudando ao longo do filme. Acredito que isso só fica claro para o personagem no final, quando ele assiste Olivia tocando no Odéon. Ali ele percebe que o sucesso dela é tão importante quento o dele, na verdade, ele chega a conclusão de que vale a pena viver uma vida pessoal sem glamour para que ela possa brilhar. Muito bonita apresentação, por sinal. Acho que esse foi a grande evolução de Raph.
A minha única crítica é em relação a um dos dois ter que se anular para que o outro tenha sucesso. Por que não um "universo paralelo" onde os dois são bem sucedidos? hahahah Mas acho que esse não foi exatamente o ponto do filme. Acho que a intenção é fazer a gente perceber e valorizar aquele que está ao nosso lado sempre, seja você famoso ou não.
Outro ponto alto é a amizade entre Raph e Félix. Só sendo muito amigo mesmo pra acreditar na história do Raph e ainda ajudar da forma que ajudou.
Félix se passando por agente, o Jean-Pierre Lepecheur hahaha ótimo. De fato foram algumas das cenas mais engraçadas do filme.
E foi bonito como Raphael também ajudou o amigo a reconquistar o amor de sua vida. A última cena dos dois em frente ao Odéon se despedindo foi bonita e engraçada ao mesmo tempo. Muito bonita a amizade dos dois.
Ps. A música favorita da protagonista é muito bonita, Le temps de l'amour, e a trilha em geral também é bonita. Eu adoro um piano de fundo.
Ps2. A atriz principal aprendeu a tocar piano para o filme e ela realmente toca em algumas cenas. Uau.
Esquadrão 6
3.0 431 Assista AgoraMichael Bay dirigindo... prevejo uma Contra-Plongée com uma bandeira norte-americana em meio a um feixe de luz solar. hahahah
Eu tô aqui por Ryan Reynolds e Mélanie Laurent.
Sementes Podres
4.1 253 Assista AgoraAs cenas do pequeno Wael são todas de uma preciosidade, mas tão tristes. Fui da alegria, com Josef e Wael se conhecendo e o aprendizado do francês, para sentir uma imensa tristeza com o fim de Josef e aquela cena de Wael chorando pelo amigo com a jovem Monique. Que cena linda e delicada. Linda, porém tão triste. Dá pra sentir toda a honestidade das ponderações do pequeno Wael.
Que possamos ser solos férteis para as tantas sementes que encontramos pela vida. Que possamos cuidar bem de cada semente que chega até nós.
Belo filme.
Precisamos Conversar
3.1 16 Assista AgoraDivertido.
Achei as cenas próximas do final muito bonitinhas, mas a última cena ficou com algo faltando.
Agora a parte que eu mais ri foi
a do restaurante com o garçom venezuelano hahahahahah Nuria pedindo desculpas pelos insultos racistas e depois falando que não tem nada contra a Venezuela, pois ela curte o Evo Morales (presidente da Bolívia) e ama a Shakira (colombiana). Pra mim foi impagável. hahahahaha
Yoli e Lucas nos créditos também estavam super engraçados.
Gente do céu, Hugo Silva é bonito hein.
Nossos Amantes
3.6 91 Assista AgoraComo gostei deste filme! De verdade.
Os diálogos são inteligentes e, apesar da leveza passada pelo filme, carregam uma certa profundidade. Os dois personagens principais são encantadores. De início, eles nos deixam intrigados a respeito do jogo proposto e, conforme o filme vai avançando, nos cativam com suas histórias. Em alguns momentos do filme lembrei precisamente de "Antes do Por do Sol".
Os coadjuvantes apareceram na medida certa. Apareciam um pouco e nos deixavam curiosos, pois tudo que víamos deles eram as visões e interpretações de nossos protagonistas.
Acho que no caso da Maria eles conseguiram meio que mostrar a tônica de que na vida real alguém pode não prestar e "ser maravilhosa" ao mesmo tempo, mas isso se perdeu muito com o Jorge. A Maria deu uma chorada, falou uma coisinha bonitinha e talz. Por outro lado, o Jorge só conseguiu me irritar. Ele só me pareceu uma pessoa insensível mesmo. Nossa, pior tipo de pessoa é ficar jogando Freud na sua cara e te analisar a todo momento. E eu tenho que dizer que sou tão trouxa que eu já estava quase aceitando as negações categóricas da Maria - A Amaia sabe fazer uma cara de "eu não fiz nada, a inocente", né hahahaha - Mas quando o Carlos colocou o áudio, eu voltei a mim e pensei que ele deveria largar ela mesmo. Cara, ela é muito cara de pau.
Agora eu tenho que exaltar o Fele Martínez! Gente, o Cristobal é o personagem mais aleatório do filme e eu, de certa forma, adorei ele hahahaha O melhor coadjuvante, sem dúvidas. Fiquei chocada com a história entre ele e a Maria. E a lógica dele pra transar com a Maria foi surreal hahahaha muito louco ele.
Parênteses: Como assisti Gran Hotel, foi muito estranho pra mim ver a cena entre Fele Martínez e Amaia Salamanca, que foi bem tranquila por sinal. Mas sei lá, pra mim era como se Alicia e Alfredo estivessem se pegando. Foi estranho. Fecha parênteses.
A fotografia e as locações são lindas. Me deu vontade de conhecer Saragoça. Outra coisa, e não sei se foi intencional, mas as corres vivas da fotografia do filme me deram uma sensação de contentamento. Era algo bonito de ver. E também queria ter uma uma livraria/café daquele pertinho da minha casa. Que lugar aconchegante.
Gostei muito mesmo. Uma grata surpresa!
Desnorteados
3.3 54Uma comédia leve e divertida. Vim aqui pelo Yon, mas curti bastante a história. No geral, é bem simples, mas mostra um pouco da situação de muitos jovens na Espanha, Portugal, Grécia e Itália; e agora que as coisas estão melhorando um pouco. Também fala sobre migração e como não é fácil tentar ganhar a vida em outro país assim do zero. Há a barreira cultural e a barreira linguística. No fim, tem uma boa lição. Curti.
Ps. A Tóquio toda patricinha hahahaha Úrsula Corberó está muito diferente!
O Outro Pai
2.7 90 Assista AgoraPra mim não teve lógica alguma
a Sofia, que durante todo o filme se mostrou e se declarou lésbica (e não bi!), transar com o pintor, principalmente por ela parecer estar em um relacionamento sério e por saber que ele poderia ser o pai de uma das irmãs.
Fora isso, achei o filme legalzinho... um ok.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KO Moro pode ser parcial, mas a Petra não? Ah tá. Desculpa, não resisti...
Um aviso: eu sei que o desfecho da história nós estamos vivendo hoje, agora, mas marquei duas coisas como spoiler neste comentário porque se tratam de escolhas da diretora que não são necessariamente coisas conhecidas pelo público em geral.
Passada a piada, acredito que Democracia em Vertigem apesar de ter uma visão pessoal da diretora Petra Costa - e essa visão é mais à esquerda - o documentário conseguiu apontar críticas à escolhas políticas de Dilma e Lula, mesmo que de forma tímida. Sim, é visível a aproximação aos núcleos do PT, mas ela fala dos problemas internos que geraram o desastre que começou a tomar forma em 2014.
Ela também mostra que o outro lado, que prometia a solução de todos os problemas, também não é santo. E está longe de ser. Ela evidencia que os problemas de corrupção vêm de governos passados, antes mesmo da própria ditadura. Particularmente, eu achei sensacional
a parte em que são mostradas as duas placas, de Collor e Lula. E ela foi corajosa e honesta ao falar que a empreiteira em que o avô era sócio estava metida em corrupção, tá.
que somos uma "república de famílias". Infelizmente, o Brasil está nas mãos de um pequeno grupo de famílias que controlam boa parte do país
Me emocionei sim. Talvez seja porque essa polarização só tem levado a mais problemas, mais instabilidades, mais ódio. O mais triste, e por isso chorei, é que não há previsão de melhora.
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista AgoraNão sei se alguém já falou isso aqui, mas esse filme é o crossover supremo, pois temos:
Daenerys Targaryen (GOT) como Lou
Finnick Odair (Jogos Vorazes) como Will
Clara Oswald (Doctor Who) como Treena
Mr. Bates (Downton Abbey) como Pai da Lou
Tywin Lannister (GOT) como Pai do Will
Princesa Margaret (The Crown) como a Ex do Will
Neville Longbottom (Harry Potter) como Patrick
O Casamento da Minha Melhor Amiga
2.8 16o problema aqui não é ser clichê, pois o filme pode ser bom e ser clichê. O problema aqui é que os atores não souberam ter uma química suficiente para segurar os clichês do filme.
Mas dá pra ver de boa. É só assistir sem esperar muito.
WiFi Ralph: Quebrando a Internet
3.7 739 Assista AgoraSe o filme fosse só uma reunião de todas as princesas (e "plebeias") da disney eu já estaria feliz!! E foi muito legal cada referência que a gente pega no filme!
E eu só queria dizer que as roupas de Anna e de Mulan são maravilhosas e eu queria elas pra mim.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraÉ uma espécie de A Malvada (All About Eve - 1950) monárquico, com as excentricidades do Lanthimos e do século XVIII.
Independente de ser ou não verídico o relacionamento sexual e romântico das três, fica visível no filme a dor da Rainha Anna, devido à perda dos filhos e do marido (este não é mencionado no filme, mas alguns historiadores dizem que os dois tiveram um bom casamento).
A princípio vc só enxerga a Rainha como uma monarca mimada, mas conforme o filme vai acontecendo vc percebe a quantidade de dor que ela carrega.
A cena da festa em que Lady Sarah está lá dançando de boas (e loucamente para o século VXIII) e aí corta pra rainha. O mix de emoções que a Rainha passa com aquele close-up. Palmas e mais palmas.
A cena final. Manoooo, que cena.
É tão triste ver que tudo que a Rainha queria era ser amada e, na verdade, só era manipulada.
Olivia Colman arrasou demais! Mal posso esperar pela interpretação da outra rainha em The Crown.
The Christmas Contract
3.7 4One Tree Hill de um universo paralelo:
Skills é casado com Rachel Gatina, que é irmã do Clay e melhor amiga da Payton.
Payton e Clay vão curtir um natal juntos e acabam se apaixonando.
Aqui, Chris Keller também é músico.
Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald
3.5 1,1K Assista AgoraFiquei esperando o clímax do filme, acabou e ele não chegou... Gente, virou drama familiar.
Tivemos:
(1) treta na família Scamander - dois irmãos que não se dão bem, mas aparentemente já estão de boas.
(2) Treta na família Lestrange - é irmão. não é irmão. matou o irmão. não matou o irmão. E ela só trocou o moleque pq ele estava chorando E NINGUÉM PERCEBEU A CARA DIFERENTE DO GURI!
E nos próximos teremos mais drama familiar:
(1) na família Goldstein - duas irmãs em lados opostos... é sério isso? (Eu gosto tanto da Queenie, nem acreditei na direão que deram pra ela)
(2) na família Dumbledore - irmão do mal perdido + ex-mozão vs. irmão do bem + pupilo fofo e que curte animaizinhos.
Isso e o claro viés político da história. Deixo claro que não é ruim, mas poderia ser um pouco melhor.
Sob o Sol do Oeste
2.7 44 Assista AgoraSe tem algo que me deixou feliz foi
O cavalinho ter sobrevivido a todas essas confusões.
A Sociedade Literária e A Torta de Casca de Batata
4.0 486 Assista AgoraPrimeiramente, esse é o segundo filme sobre clube do livro que vejo em duas semanas e o terceiro que menciona um clube do livro. Seria esse um sinal dos céus para eu fazer parte de um? Porque eles parecem ser muito legais hahahaha
"Segundamente"... Gente, DOWNTON ABBEY! Impossível não ficar feliz em ver quatro membros dessa série maravilhosa no mesmo filme. Bateu uma saudade! Principalmente da queridíssima Lady Sybil Crawley Branson. Já que a Elizabeth me lembrou muito a Sybil, tanto por ser uma pessoa amável, gentil e bondosa
como toda a questão do amor proibido, né.
Passado isso, eu preciso falar de quatro coisas em especial. A primeira coisa é o nome do clube (e do filme). “A Sociedade Literária e A Torta de Casca de Batata”. Ao saber do filme (sem saber que era adaptação), pensei logo “que nome gigante!” e achei muito estranho. Agora, depois de assistir o filme e saber da origem e toda sua história por trás do nome, eu fiquei apaixonada pelo título. Mas confesso que nem sempre lembro o nome completo hahahaha, principalmente quando se trata do nome em inglês.
Já a segunda coisa é a primeira reunião do clube que Juliet participa. Ahh gente, eles falam sobre as irmãs Brontë, devido ao primeiro livro que Juliet escreveu! Pra mim foi muito muito muito legal de assistir porque eu li os três livros que eles mencionam, “A Moradora de Wildfell Hall”, “O Vento dos Morros Uivantes” e “Jane Eyre”. Adoraria participar de uma conversa sobre a principal obra de cada irmã Brontë e suas possíveis comparações. E Juliet, como eu, tem um olhar mais atento para Anne, a irmã Brontë menos badalada. E é muito bacana ver como eles vão mencionando vários livros ao longo do filme. Uma delícia para os leitores de plantão.
A terceira coisa é o noivado da Juliet. Acho que é a única coisa que poderiam ter tirado do filme, o fato de ela ter ido à Guernsey noiva. Acho que isso deixou o desenrolar da história de Juliet um pouco clichê.
Por fim, a quarta coisa é o diálogo das reuniões que se seguem ao longo dos créditos. Gente, eu poderia passar os créditos inteiros ouvindo aqueles diálogos. Sensacional!
No geral, é um filme muito fofo com leves tons de mistério, já que queremos saber o que aconteceu com Elizabeth e vamos recebendo a história de pedacinho em pedacinho. Isso nos deixa curiosos e você acaba sem saber o que é real ou não, pois cada pessoa tem uma visão dos fatos.
Esse filme foi uma grata surpresa.
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
3.7 613 Assista AgoraAcho difícil falar de sequências de filmes muito queridos por mim, mas vamos lá.
Primeiro de tudo
Chocada que tiveram a coragem de matar a Donna. Gente, como assim? Ela se foi tão jovem. Ela merecia mais...
Achei as músicas "inéditas", tirando "When Kiss The Teacher", bem mais lentas que as apresentadas no filme original. Então acho que isso acabou reduzindo um pouco o ritmo alegre e up beat que foi mostrado no primeiro. Particularmente não curti muito o trio masculino jovem que, apesar de bonitos, achei descaracterizados em relação as fotos que mostram em "Our Last Summer" do primeiro filme, principalmente o Sam. Dos três o que achei melhor foi o que fez o Harry e sua performance de Waterloo.
Em compensação, acho que Rose e Tanya jovens estavam ótimas e se pareceram muito com as interpretações de Julie Walters e Christine Baranski. Nossa jovem Donna, Lily James, esteve bem Donna e fiquei boba com os movimentos dela
quando o Sam oferece um vestido pra Donna e ela está com o marcante macacão.
Quanto à história, achei que os flashbacks ficaram meio soltos, apesar das transições que mostravam o antes e o depois em determinadas cenas. Achei que não teve muita introdução para as cenas do passado, elas simplesmente foram acontecendo. No geral, fiquei feliz que
Sophie e Sky ficaram juntos mesmo, tiveram seu bebê e que todos, menos a Donna, estão bem.
Agora para o momento emocionante do filme.
putz, o que foi o dueto entre Donna e Sophie de "My love, my life" na hora do batizado do bebê? Gente, ali foi o momento que fiquei com raiva de terem matado a Donna. Poxa, ela não vai ver a criança crescer, não vai poder mimá-la nem ensinar canções do Abba pra ela. Sophie não vai ter a mãe por perto para ajuda quanto à maternidade. Foi triste.
Passadas todas essas coisas, eu tenho que dizer que não curti muito como esperava. Assim, não é ruim, mas poderia ter sido melhor. É aquilo, né, como eu amei o primeiro fiquei com a expectativa lá no topo. Acabei ficando um pouco decepcionada...
Por último, mas não menos importante, tenho que falar da música dos créditos. Gente, é marca registrada de Mamma Mia, seja no cinema ou nos palcos, ter um final com o elenco todo emperiquitado cantando uma música animada, geralmente Dancing Queen e Waterloo. Nesses créditos tivemos
Super Trouper com todo o elenco. Não tem início de créditos melhor que os de Mamma Mia. Adoro!
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraTá pra nascer criança melhor que o Zezé.
Amor, Sublime Amor
3.8 372 Assista AgoraGente, que fotografia! Que coreografias! Logo de cara, com os planos gerais da cidade de Nova York, mostrando as áreas nobres e conhecidas, o filme te diz pra esquecê-las e focar na parte que realmente é esquecida, tida como feia. E em seguida na apresentação dos Sharks e dos Jets eu já fiquei de boca aberta com as cores, enquadramentos, coreografias e edição de som. Fiquei maravilhada. E isso se prolongou até o final com aquele plano geral de cortar o coração.
É claro que não é perfeito (a rapidez do romance atrapalha um pouco), mas é muito bom.
Esse filme é muito mais que um "Romeu e Julieta do século xx"
Até porque só o Romeu, no caso o Tony, morreu. Apesar de que podemos ver o ódio que contamina Maria na cena final como uma morte daquela Maria inocente e que acreditava no amor.
Mas esse filme é extremamente social. Temos a questão xenofóbica, pois vemos o conflito entre os "nativos" e os estrangeiros. Muito interessante como é um filme que mostra a realidade do "sonho americano" de muita gente. Fiquei encantada com a música "America"! Que música atual, principalmente em tempos de Donald Trump.
E também temos a questão socioeconômica do próprio nacional. É aquele que fica a margem da sociedade, no caso da Nova York glamourosa. Presta atenção na canção "Gee, Officer Krupke".
Sei que no filme a música é cantada como uma possível desculpa para o policial Krupke liberar os Jets caso sejam pegos, mas não deixa de ser a realidade de muitos meninos e menias de periferia de Nova York, Rio, São Paulo e tantas outras cidades por aí.
É de 1961. Eu assisti em 2018 e achei super atual. Pra quem gosta de musicais é uma ótima pedida.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraE pensar que se Tonya tivesse uma mãe descente e/ou um marido descente (no caso um sistema de apoio equilibrado, sabe?), ela teria, possivelmente, uma carreira brilhante e uma vida totalmente diferente.
É de cortar o coração. Mais ainda porque hoje, agora, têm tantas mulheres e crianças sofrendo esses mesmos abusos que Tonya sofreu.
A Guerra dos Sexos
3.7 316 Assista AgoraEngraçado que mesmo já sabendo o final da partida, eu me peguei assistindo o filme e não apenas torcendo, mas vibrei com os pontos e com as jogadas. Se eu, que sei bem pouquinho de tênis, achei o pouco que mostram da partida bem legal, imagina pra quem sabe mesmo.
No mais, essa vitória de Billie Jean foi dentro de quadra, ao vencer Bobby, e fora de quadra, pela importância social da partida.