Achei o filme tão legal. Bons e divertidos diálogos, protagonistas com química e boa atuação dos dois. É aquela comédia romântica clichê mas sem ser clichê, ou aquele clichê chato rs. Ela é gostosa de assistir.
Impossível não torcer pela Rose. Realmente, tem muitos comentários aqui sobre isso, e sou obrigada a concordar: a cena final e os créditos são lindos.
O diálogo da Rose com a mãe sobre beleza é um dos destaques do filme. Emocionante ver a Rose perguntando como é se sentir bonita e apreciada, pois nunca se sentirá assim...
Achei, sim, clichê ela mudando pelo Gregory, mas no fundo ela apenas aprendeu a se valorizar, ela por ela mesma. Isso, pra mim, vale mais que qualquer mudança de aparência.
Passou tão rapidinho o filme. é um bonito filme de superação. Não chega ser um melodrama nem nada. Me emocionei com a história de Sam, Penguin e a família.
Lindas as fotos dos créditos e amei que colocaram "Waiting for my real life to begin".
Ps. Alguém proíbe a Naomi Watts de ir para a Tailandia, por favor. É sinônimo de desastre. Primeiro foi tsunami em "O impossível" e agora o acidente da Sam...
Gostei de todo o show, mas a parte do show menor em Chicago e com músicas mais antigas foi linda demais. Realmente é nostálgico de assistir. Eles eram minha banda favorita na adolescência e eu achava que iria casar com o Nick tá.
É sempre bom rever os Jonas Brothers, melhor ainda é ouvir suas músicas e ver como cresceram como indivíduos, como família e como banda.
Ps. Acho incrível a diferença entre os irmãos rsrs. Joe muito hiperativo se comparado com Nick e Kevin.
Esse filme me fez lembrar a música "o que eu, o que é?", do Gonzaguinha. No fundo, é isso: "Eu fico com a pureza das respostas das crianças: É a vida! É bonita e é bonita!"
A vida. Ela é bonita. Ela passa rápido. E a gente não percebe. Pode ser como o Joe,
que via a vida passar porque se fixou apenas em seu sonho e em sua suposta missão/propósito. Pode ser como a 22, que simplesmente tinha medo de viver ou, quando quis viver, se viu presa nas palavras dolorosas que a desencorajavam. Pode ser como aquelas almas perdidas, que em algum ponto da vida se perderam no caminho.
A vida passa, e são muitas as formas que temos de esquecer o quão simples e importante ela é. São as pequenas coisas que nos tornam vivos. Os pequenos gostos. As pequenas alegrias. Isso não tira o sabor das coisas grandes, mas com certeza nos faz apreciar a jornada que é a vida com mais leveza. O segredo é a vontade de viver. A gente precisa de vontade de viver.
Claramente, assim como aquelas alminhas no início, eu teria sido uma das que passou pelo pavilhão da insegurança rsrs. Talvez por isso esse final com o Joe tentando salvar a 22 daquilo que a prendia, mesmo ela já tendo o selo para poder viver, tenha me emocionado. Às vezes a gente tem o "selo pra viver", mas a insegurança e essas vozes contrárias são difíceis de calar e de superar. Mas não é impossível. Prova disso é que 22 conseguiu. :)
Eu achei muito legal as diversas pessoas que foram mentores da 22. E foram várias mesmo.
Outro ponto bacana foi o paralelo entre a vida e o jazz. O jazz, assim como a vida, não tem um roteiro fixo e é imprevisível. É puro improviso e espontaneidade. Conforme as coisas vão acontecendo, você vai se ajustando e acertando o compasso e seu ritmo. São diversas as possibilidades e combinações. Achei isso genial. A vida é isso! A gente planeja, mas nada é garantido e muitas vezes requer improviso. Se tem algo que 2020 nos mostrou, foi justamente isso.
Tem muito mais coisa que poderia ser falada, mas essas foram as mais marcantes pra mim. Gostei bastante mesmo e achei bastante profundo.
Que a cada dia a gente encontre essa vontade de viver. E que a gente veja a beleza da vida. Afinal, a gente já está no oceano...
Pô, galera tá esculachando como se fosse pior coisa do mundo e nem é. É tão bom quanto o primeiro? Não. Tem alguns furos? Tem. Mas não é essa bomba toda, né, gente. É legal sim!
Tenho três cenas favoritas, duas são em termos de ação e uma é relacionada ao emocional da Diana. Acredito que a ação do filme ficou inferior àquelas boas cenas do primeiro filme, mas curti duas em especial. A primeira cena muito legal é a cena inicial da competição da jovem Diana. Gostei de verdade. Foi bem legal vê-la novinha
. Aliás, fomos da importância do amor para a importância da verdade e da integridade. No fundo a mulher maravilha tem sido a personagem da DC que passa esses valores moraes e éticos, algo normalmente transmitido pelo Superman, por exemplo.
Particularmente, eu não acho tão forçado, mas às vezes vencer com um discurso ao invés de pancadaria pode ser meio anticlimático. Mas aqui até que fez sentido no caso do Maxwell, já que, conforme minha irmã apontou, ele não tinha qualquer força física, apenas a aptidão pra conceder desejos. Em tese, seria fácil vence-lo fisicamente. Assim, ele foi vencido pelo grande instrumento da Mulher Maravilha, seu laço da verdade. Nada mais coerente que vencer um vilão com o laço da verdade num filme cuja principal mensagem é a verdade...
A outra cena que curti foi a cena do primeiro embate entre Barbara e Diana. Não tem muito o que comentar simplesmente achei bacana rs rs.
cena da renúncia do desejo da Diana. Achei triste porque dava pra ver que eles realmente se gostavam e a Diana passou quase SETENTA ANOS na bad por causa desse homem. Fiquei com pena deles sim!
Outras coisas que gostei que gostei no filme. Curti bastante a inversão de papéis Diana e Steve. No primeiro filme vemos uma Diana vendo o mundo pela primeira vez. Aqui, é o Steve que vive o mundo pela primeira vez com o avanço da tecnologia. Aqui, a única coisa que não gostei foi
ele aprendendo a voar um jato moderno só porque era piloto. Gente, zero chances de um modelo atual, automático e cheio de funções ter similaridade com um avião da primeira guerra mundial. Achei forçado isso... Em compensação, amei ver um jato invisível pela primeira vez no cinema. O jato é outra marca registrada a Mulher Maravilha e foi legal saber que pode ser explorado no futuro.
Acredito que o filme serviu muito para a Diana aprender novas habilidades e seguir em frente de forma mais aberta para as possibilidades, especialmente as possibilidades amorosas.
Ela aprendeu a transformar o jato invisível, ela aprendeu a voar, ela usou a armadura, acho que de fato se despediu do Steve, ela teve que abrir mão dos próprios desejos e fazer escolhas...
Foi legal ver esse crescimento e esse aprendizado da Diana.
Agora o que não curti muito... Achei que o embate final entre Barbara e Diana deixou a desejar. Não gostei da luta. Achei bem fraca mesmo. Em relação ao Maxwell,
também não curti a falta de explicação sobre a pedra. Acho que ficou faltando algo a mais, sabe? Ficou meio jogado, pra mim. Também acho que essa concessão planetária de desejos do Maxwell ficou meio megalomaníaca demais. Não tinha necessidade, principalmente por afetar uma certa falta de coerência e continuidade no universo cinematográfico da DC. Aliás, essa é a grande dificuldade da DC, a continuidade e coerência do universo cinematográfico da DC. Aqui, 1984 foi um caos mundial e só consigo lembrar daquela conversa da Diana com o Bruce em que ela fala que ficou na surdina por não sei quantos anos, a ponto de recusar o convite do Batman em pessoa, sendo que aqui ela tá firme e forte salvando as pessoas. E como o Bruce não mencionou a participação dela no fim do completo caos mundial? Ele tem até a foto dela de 1918, não vai ter relatos de 1984? Impossível. Isso me incomodou um pouco.
Por fim, eu digo que amei a homenagem à série da Mulher Maravilha. Adorei a participação da Lynda Carter. Eu nunca assisti a série clássica, mas sei como ela marcou uma geração e como ela foi relevante enquanto Mulher Maravilha. Foi muito legal colocá-la como essa grande Asteria que salvou todo mundo e dona da armadura. Inclusive, isso abre espaço para reutilizarem-na no futuro. Achei muito legal mesmo.
No geral, é um filme pipoca de herói e heroína divertido. Para o padrão Mulher Maravilha, deixou um pouco a desejar, mas ainda é um filme legal. Ainda diverte e está longe de ser ruim como alguns outros por aí. Eu curti. :)
Bons diálogos e com uma vibe meio peça de teatro, já que tem longas cenas numa única ambientação e com personagens conversando sobre várias coisas da vida, da música, do racismo, da sociedade, da estrutura de poder.
Gostei como mostra a exploração do talento negro e como o Blues foi apropriado por brancos.
As cenas finais com a Ma assinando a cessão de direitos, com o Leeve tendo a música comprada, mas não gravada por ele, e uma banda de homens brancos cantando a música dele e naquele estúdio foi um tapa. Brilhante!
Chadwick está ótimo no papel, pra mim é o melhor, seguido por Viola Davis, que nunca decepciona. Acho que podem ser indicados. O filme não é longo, mas pela densidade dos diálogos ele é um filme pesado e que parece se arrastar no tempo. Os personagens em si não são carismáticos, mas, por causa dos bons diálogos, você entende o porque de cada um agir da maneira que age.
A Netflix também lançou um vídeo de 30 minutos só te os bastidores e a história, que é baseada numa peça e tem inspiração em pessoas reais. Super recomendo, porque mostra algumas nuances do filme que podem ter passado batido. Pra mim, após ver esses bastidores o filme ficou ainda mais rico em ambientação e na mensagem.
. Como gosto muito de musicais, desde clássicos aos mais modernos, fiquei curiosa para esse aqui, mais ainda quando vi muita gente falando que é uma bomba rsrs. Minha conclusão: É um musical bem fraquinho. Nada é marcante. Acho que o Ryan Murphy tá se apoiando no nome que ele construiu no passado, porque essa história nas mãos de um outro diretor poderia ter sido bem mais bacana. Ele tem feito umas produções meio ok e só. Aqui tudo é tudo muito genérico e caricato até...
Pra mim, o filme tem dois pontos altos: Meryl Streep e a jovem Emma. Meryl é a melhor em cena. Gente, essa mulher consegue tirar leite de pedra rsrs. Inclusive, acho que ela foi a real protagonista do filme, de certa maneira. Acho que foi a personagem com mais tempo de tela, com mais desenvolvimento, e com mais músicas (?). Já a Emma, a protagonista, ou quem deveria ser a protagonista rs, é carismática e sorridente. Ela é uma fofa e é impossível não torcer por ela. Ela consegue uma boa química com os atores veteranos. Inclusive, que incrível estar no início da carreira e contracenar com Nicole Kidman, Meryl Streep e Kerry Washington logo de cara.
toda a situação da Emma já é chata e revoltante, mas fiquei com muita raiva na hora em que ela chega no baile e não tem ninguém. Cara, que sacanagem! Sério, fiquei com muita pena da Emma e raiva daquele povo desalmado. Ela não merecia aquilo.
Tam algumas coisas que me incomodaram. Uma delas é o mal aproveitamento do elenco. Achei a Nicole Kidman uma baita figurante de luxo e ninguém teve um bom desenvolvimento, tirando a personagem da Meryl. Também acho que o casal principal teve zero química. Emma mega fofa, mas a Alissa era bem chatinha, e não me refiro à dificuldade de se assumir (situação tensa essa), mas sim a ser uma personagem apática. Esse era o grande plot e a razão de todos estarem ali e achei bem blé elas como casal.
Até Meryl e o diretor da escola passaram mais química e tiveram mais destaque, gente.
Aliás, a atriz que faz a Alissa fará a minha personagem favorita no novo "Amor, Sublime Amor". Fiquei preocupada, porque apesar de cantar bem, achei a atuação bem mais ou menos, e ficar minimamente no mesmo nível de Rita Moreno, vencedora do Oscar pela interpretação da Anita, vai ser difícil...mas tô na torcida pra ser surpreendida positivamente.
Outra coisa importante são as músicas e os números. Sei que é estranho pensar em naturalidade num musical, já que pessoas não saem performando por aí rsrs, mas dá gosto de ver o sentimento dos personagens ao performarem seus números, mas aqui senti uma falta de naturalidade em algumas cenas. Faltou sentimento que a música deveria expressar. Em algumas cenas parecia uma simples dublagem da música. E falando nisso, das músicas, nenhuma foi realmente marcante. Curti "Tonight belongs to you", mas só a parte do Berry e da Emma, a segunda parte pode jogar fora rs.
Foi legal vê-los fazendo make over pelo shopping rsrs Uma gracinha ele cuidando dela.
. "Unruly heart" não é marcante, o que é uma pena, porque sem dúvidas essa é a música mais relevante do filme, por tudo que ela representa na vida da Emma.
Inclusive, guardadas as proporções, achei a cena com uma vibe meio "You will be found" de Dear Even Hansen (outro musical da broadway que está em desenvolvimento para o cinema), por se tratar de ser um vídeo que inspira outras pessoas e faz com que elas se sintam acolhidas e não se sintam sozinhas. De qualquer forma, a cena em si é bonitinha.
. A música dos créditos, "Wear your Crown", é bastante up-beat e positiva. Achei ótima pra terminar o filme que no geral é bastante positivo e feel good. É a música original do filme e talvez a chance de uma indicação de música original em alguma premiação??
O último problema é que o filme é muito longo. Não tinha necessidade de ter mais de duas horas. Eu consigo pensar em pelo menos duas cenas que dá pra cortar sem fazer a menor falta...
Conclusão, é fraco até pra quem gosta de musicais, como eu, mas não é taaaaão ruim como vi alguns falando. Até eu apontei muitos problemas, né, mas o filme não é horrível. Dá pra assistir de boa.
Lindo documentário! Não conhecia a história dos jogos paralímpicos e nem que a Rússia recusou sediar os jogos.
Incrível a história de cada atleta e cada uma me tocou, em especial a do saltador Jean-Baptiste Alaize. Só senti falta de depoimentos de algum atleta brasileiro, até porque nem imagino o sentimento de frustração com as notícias de incerteza de jogos paralímpicos em casa. Seria uma interessante perspectiva para o documentário.
Por fim, só um pequeno relato. Fui voluntária nos Jogos Paralímpicos e Olímpicos e posso garantir que o clima é bastante diferente. Há mais leveza, alegria e contentamento nas paralimpíadas. O profissionalismo e a simpatia de muitos dos paratletas é sem precedente. Tive alegrias em ambos os jogos, mas em termo de interação com os atletas e técnicos, foi bem melhor nas paralimpíadas. E mesmo com os percalços, fico feliz que os jogos do Rio aconteceram e que muitos paratletas e espectadores saíram das arenas e estádios com incríveis memórias. Eu, com certeza, sou uma dessas pessoas.
Esse documentário fez eu me apaixonar ainda mais pelos Jogos Paralímpicos! Esses atletas são incríveis!
Eu só sei que toda vez que alguém falava "vc trouxe desonra pra sua família, pro império blá blá blá" (e foram várias vezes) eu completava com a "desonra pra vaca também"
ao escrever uma carta para cada um como se fosse o irmão morto. As cartas eram cruéis. Simples assim. E não tinham sentimento de despedida. Por outro lado, eu entendi a raiva dele. Foi muito tocante ele falando que o irmão não era uma pessoa feliz com momentos tristes, mas uma pessoa triste e depressiva que aprendeu a mascarar isso com pseudo alegrias. Isso foi bastante pesado... mas ainda assim achei muito vacilo a forma que ele encontrou para comunicar isso aos amigos.
aumentar o climão, principalmente com o Pablo, e descobrir a verdade. Particularmente, achei meio forçado ela estar com o Toni. Pareceu-me apenas uma forma de adicionar conflito entre os personagens, porque isso não é explicado direito. Ficou meio jogado. E ao final eu senti um clima entre ela e Pablo. Não na hora do abraço, mas no caminho para o show e durante a apresentação.
A todo momento eu queria desabotoar o primeiro botão da camisa do Pablo. Que nervoso a blusa toda abotoada e pra dentro da calça. Acho, porém, que foi um figurino que representou o sentimento do personagem, que parecia se sentir preso e triste e revoltado e com vontade de colocar tudo pra fora de uma vez.
Eu achei o Marco meio perdido na vida. Ele ficou arrasado ao saber do casamento, mas muito do término deles é culpa dele, né. Ela simplesmente cansou. Mas não consegui não sentir toda a emoção da despedida entre ele e Su. Dava para ver o sentimento dos dois. Foi doído de ver. E ao mesmo tempo, aquela despedida era tudo o que eles realmente precisavam.
Acabei de reassistir, já que não lembrava de quase nada, e foi uma experiência bastante estranha. Meio surreal. O filme em si deixa a desejar em alguns aspectos, mas é impressionante como certos eventos e debates do filme são semelhantes ao o que está se passando em 2020.
Tem um super elenco, mas não há profundidade suficiente para que esse elenco estelar brilhar. Alguns simplesmente vão passando pela tela...
Que filme fofo e delicado. Muito lindo e emocionante. Christmas e sua tropa zero são incríveis.
É lindo de ver como, às vezes, só precisamos de alguém para nos relembrar de que estamos aqui e importamos. Que sejamos essa pessoa, esse amigo ou amiga, que ajuda e dá força para o outro nas empreitadas.
De verdade, ser aquela amiga que conta história pra não deixar dormir ou que faz xixi na calça na frente de todo mundo, só pra ajudar o amigo ou a amiga.
Que enxerguemos os talentos dos outros, por mais inusitados que sejam. Afinal, todos tem algum talento. "E se alguém te fala pra ficar no chão, você não fica no chão."
Ah eu estou maravilhada. É um filme muito delicado e bonito.
Não me impactou tanto quanto o primeiro, mas tenho consciência de quão incrível é esta trilogia, mesmo que o segundo e este tenham, na minha opinião, caído em termos de execução. Veja bem, a história e toda a mitologia seguem ótimas, mas acho que temos alumas cenas que acabam parecendo desnecessárias, apesar de proporcionarem uma ação de qualidade. A qualidade das cenas de ação veio numa escalada e os efeitos são muito bons para a época (assisti a versão remasterizada).
Não vou falar sobre a mitologia em si, mas quanto mais eu penso sobre mais eu gosto da trilogia como um todo. E uma coisa que me chamou muito a atenção e que curti bastante é a diversidade do elenco. Ok, o protagonista e salvador é branco, mas vemos uma mulher negra como capitã e a melhor piloto, temos negros em posições de alto escalão militar, personagens de etnias asiáticas (tanto meridional como oriental). Isso não é tao comum hoje, mesmo com a maior representatividade, imaginem naquela época.
Esta é sim uma grande história de ficção científica do cinema. Não é perfeita, mas é sim grandiosa.
É excelente! Assisti pela primeira vez em 2020 e me surpreendi com a revolução que este filme é. E fiquei pensando em como deve ter sido assistir uma obra assim em 1999. "Matrix" tem diálogos inteligentes, tem cenas de ação ótimas e tem toda uma filosofia e metáfora por trás. De fato, "Matrix" é um clássico do cinema e da ficção científica.
É inferior ao primeiro, mas não chega a ser ruim. Algumas cenas de ação, mesmo que boas, foram longas demais. A cena inicial com a população de Zion intercalada com Neo e Trinity também se delongou sem necessidade.
Mas para a mitologia e filosofia dos filmes duas coisas me chamaram a atenção: 1.Controle x Dependência. Se temos o controle sobre algo, mas somos dependentes deste algo, quem realmente controla quem? Realmente é interessante pensar isso. 2. Existência (ou inexistência) de livre-arbítrio.
Sobre as escolhas de Neo, fica o questionamento se tudo não passa de uma total falta de controle e de livre-arbítrio do ser humano. Também é muito ressaltado a questão de propósitos e falam no filme qual é o propósito do escolhido. Além disso, todos os programas que encontram com o Neo falam com ele como se aquela não fosse a primeira vez, por exemplo, o Merovingiam inclusive menciona antecessores para o Neo, e a Oráculo fala que a escolha de Neo já foi feita e o que ele precisa é entender a razão. Acho que isso e a existência de outros 5 Neos indica que estes escolheram cumprir seu propósito de escolhidos de salvar a raça humana. Os outros Neos reiniciaram um novo ciclo, ou seja, 23 humanos poupados, e deste grupo provavelmente se formou a profecia sobre o salvador e o fim a guerra, o que sempre levou a uma nova procura pelo escolhido, um novo Neo para terminar (e reiniciar) o ciclo. Mas tive a impressão, pela fala da Oráculo sobre ela própria passar a acreditar, de que desta vez Neo fez uma escolha diferente da de seus antecessores, ele escolhe Trinity. Um indício é o arquiteto mencionando que Neo não apenas experimentou uma ligação com a raça humana, mas experimentou o amor de forma mais profunda. E também tem o Neo falando sobre um possível reencontro com o Arquiteto e este respondendo que não ocorrerá um novo encontro. E quando Neo retorna e fala para Neo sobre a profecia ser uma mentira, na verdade, na minha opinião, não significa que a profecia é apenas uma mentira em si, mas que o próprio Neo escolheu algo diferente do que foi previsto para ele próprio.
É um filme bacana e importante para que pessoas que não sabem nada sobre o Sérgio Vieira de Mello passem a conhece-lo. Particularmente, pensei que fosse focar um pouco mais nos atos dele durante a vida de diplomata, mas esse é o plano de fundo, pois mostram mais o Sérgio indivíduo, sua vida pessoal, que erra, que acerta, que se apaixona. O filme foca nos últimos 3/4 anos antes de sua morte e como seu relacionamento com a economista Carolina influencia sua vida. Uma coisa é certa: sua morte foi uma perda grande para o corpo diplomático internacional.
Soube que existe um documentário e parece que ele também está na Netflix. Vou dar uma olhada.
As cenas no Rio são lindas de dar inveja. Ai como eu amo essa cidade!
Que filme maravilhoso! A história é incrível e as interpretações são muito boas. Acho muito curioso o nome do filme ser "O segredo dos seus olho" e o protagonista ter olhos e um olhar tão marcante como o Darín.
Sei que o nome é por causa do olhar do criminoso em direção a vítima, que foi o que fez o Espósito descobrir o assassino; e também por aquela conversa do Espósito com a Irene sobre o olhar dizer muita coisa, mas achei isso curioso.
Aliás, muito do que se passa no filme se dá pelo olhar, não só o crime em si, mas a própria relação entre Espósito e Irena. Ele verbaliza o que sente para Pablo, mas Irene praticamente nunca fala dos próprios sentimentos, mas percebemos todo o seu sentimento nos olhares dela.
Nota-se a esperança quando ela acha que Espósito vai se declarar para ela, e, na verdade, ele pede pra reabrir o caso. Dá pra ver a angústia, o amor reprimido, que ela sente ao se despedir de Espósito na plataforma. Ela percebe que Espósito decidiu ficar com ela nesse final sem trocarem uma palavra. São tantos os exemplos.
. Com isso vamos mergulhando no relacionamento dos dois e torcemos pelos dois a cada interação.
Espósito passa a desconfiar de Gomez a partir dos olhares dele para a vítima nas fotos. Irene percebe que Gomez é o assassino por causa do olhar dele para ela. Espósito, claro. juntou várias peças, mas percebeu que havia algo distinto no olhar do viúvo, por isso voltou à casa.
.
Gostei da trilha sonora, que dá um ar de suspense. E curti os enquadramentos. Que cena SENSACIONAL essa do estádio de futebol. IN-CRÍ-VEL! Gostei muito mesmo.
No início, eu estranhei a sequência narrativa escolhida por Greta. Porém, pra mim, fez um certo sentido, principalmente ao se observar o cenário, pequenos detalhes e as personagens em cena. É como se os eventos da juventude espelhassem os eventos da vida adulta de forma peculiar. Não é difícil de entender a história, mas acredito que tenha facilitando o meu prévio conhecimento dos eventos. É um filme feito de forma muito delicada.
Na atuação, acho que Saoirse Ronan é uma ótima Jo, mas tenho que dizer que eu AMEI a Amy da Florence Pugh. Ela roubou a cena. Depois de ler o livro, acho que entendi mais a Amy e essa interpretação da Florence até me fez gostar da irmã mais nova (lembro que eu detestava a Amy no filme de 94). É visível o amadurecimento da Amy de jovem meio mimada e com aspirações de ser da alta sociedade à uma mulher respeitada e inteligente independentemente da sua situação financeira. Também gostei muito da Laura Dern como Marmee. *Um rápido edit* - Saoirse e Timothée têm uma química inegável, é impressionante como eles sempre ficam bem juntos em tela.
Senti falta de um maior aprofundamento do Laurie e do Bhaer, principalmente este último, e me pareceu que isso foi meio proposital. Gostaria que mostrassem um pouquinho mais do Bhaer...
Bela fotografia e belos figurinos. É nítida a diferença de tonalidade nas duas fases da vida. A juventude é vista como colorido e alegre. Já a vida adulta tem cores mais frias e sóbrias, que mostram o peso da vida adulta.
Esse final me pareceu uma grande mistura da vida da Louisa May Alcott, autora do livro, com a vida da Jo. "Little Women" é um livro semiautobiografico e Alcoot nunca se casou na vida real. Já Jo, a irmã March que seria seu alterego no livro, se casa no final com o professor Bhaer. Aqui, Greta fez com que Jo fosse a própria autora de "Little Women" e transformou o casamento de Jo em ficção e em uma proposta econômica, algo para ser lucrativo e agradar leitores.
E não acho que isso seja uma visão pessimista do casamento, tanto no filme como no livro. Aqui relembro a fala de Meg pra Jo, pouco antes do casamento: “Só porque meus sonhos são diferentes dos seus, não significa que são menos importantes.” O que se valoriza é a opção que cada um faz. Meg escolheu o casamento e ser mãe de família. Amy escolheu o amor e o Laurie rsrsrs ao invés da conveniência. Beth escolheu o contentamento mesmo em meio a tantas dificuldades. Jo, aqui, escolheu escrever e ficar sozinha. E tudo bem! E se ela escolhesse o Bhaer também estaria tudo bem! Acho que a lição do livro e do filme é que o que vale é ter a liberdade de escolher algo pra sua vida e, ao final, ter um certo contentamento com sua escolha. Lembre-se que a mulher não tinha muitas possibilidades de escolha (em certos lugares, ainda não tem!). Então, quando Alcott decidiu mostrar essas mulheres que decidem escolher algo pra si, em pleno século XIX, mesmo que de forma sutil, foi algo poderoso.
O primeiro filme veio para quebrar paradigmas de princesas Disney. Esse veio com uma pegada mais séria. Prefiro o primeiro, mas esse é bom também. O visual é lindo, o 3D, as roupas e cenários. Visualmente é muito bonito.
Há um retorno do assunto morte, por causa dos pais das irmãs, porém dessa vez a sentimos mais com a cena do barco e ao entendermos que a história dos dois é importante. A perda também é retratada quando Anna está sozinha na caverna. Há o preconceito do avô com a magia, aquilo que é diferente. Vimos Olaf falando sobre mudanças, crescimento e amadurecimento durante todo o filme. Até as músicas tem uma letra mais séria, tirando a música do Kristoff.
Novamente tivemos uma música com Elsa se transformando e trocando de roupa rsrs igualmente bonita.
É impressionante como Olaf é um ótimo alívio cômico.
Olaf gritando "Samantha" e eu "gente, quem é Samantha?". E ele contando o primeiro filme para o pessoal da floresta e, na cena pós créditos, contando esse filme para os monstrinhos de gelo. . hahahahahahah
Bela fotografia, principalmente nas cenas gravadas na Groenlândia, que serviram para representar a Antártica.
Curti bastante a mensagem sobre não deixar de lado o seu processo criativo, pois caso contrário você se tornará uma ameaça para a sociedade. Isso é tão verdade! Uma pessoa infeliz e frustrada não faz bem pra si mesma e nem para a sociedade... E creio que não deixar de realizar o próprio processo de criação para não virar um risco pra sociedade vale para todas as profissões, sejam elas artísticas ou não.
Bernadette estava infeliz porque ela havia parado de fazer aquilo que ela amava, aquilo que a deixava empolgada, que era criar novos prédios. Ela voltou a vida quando encontrou um novo projeto para construir. E é curioso pensar nisso quando vemos que Bernadette aparentemente tinha tudo, dinheiro, marido e filha. E não me entenda mal, ela amava todas essas coisas, mas a existência dela era para algo a mais que apenas essas coisas. A vida profissional dela era tão necessária quanto a vida familiar. O fato dela só aceitar construir o prédio no Polo Sul após checar com a família mostra o quanto as duas coisas, a vida profissional e a vida familiar, para ela, eram importantes.
O filme é muito muito bonito. As atuações, o roteiro, a direção. Gostei muito. Sei que tem uma certa dose de licença poética, até porque é impossível saber as conversas privadas entre os dois papas.
Acho que é um bom filme para humanizar mais o Papa Bento XVI, que sempre foi conhecido por suas falhas enquanto pontífice ativo. Por outro lado, não conhecia esse passado de cooperação com a ditadura argentina de Papa Francisco.
Trata-se de uma história sobre evolução pessoal. Como podemos crescer se aprendemos com nossos erros. Foi isso que mais me tocou. Como cristã, me peguei super engajada nos diálogos dos dois papas, refleti sobre o papel da igreja e do cristão como um todo, principalmente em tempos atuais, quando usam tanto o nome de Deus e Jesus, mas pouco se vive o amor, a misericórdia e o perdão que esse mesmo Jesus viveu e pregou...
Por fim, Meirelles indo pegar uma estatueta para chamar de sua... Seria esse meu sonho? rsrs
O Espelho Tem Duas Faces
3.7 169 Assista AgoraAchei o filme tão legal. Bons e divertidos diálogos, protagonistas com química e boa atuação dos dois. É aquela comédia romântica clichê mas sem ser clichê, ou aquele clichê chato rs. Ela é gostosa de assistir.
Impossível não torcer pela Rose. Realmente, tem muitos comentários aqui sobre isso, e sou obrigada a concordar: a cena final e os créditos são lindos.
O diálogo da Rose com a mãe sobre beleza é um dos destaques do filme. Emocionante ver a Rose perguntando como é se sentir bonita e apreciada, pois nunca se sentirá assim...
Achei, sim, clichê ela mudando pelo Gregory, mas no fundo ela apenas aprendeu a se valorizar, ela por ela mesma. Isso, pra mim, vale mais que qualquer mudança de aparência.
Um Milagre Inesperado
3.6 45 Assista AgoraPassou tão rapidinho o filme. é um bonito filme de superação. Não chega ser um melodrama nem nada. Me emocionei com a história de Sam, Penguin e a família.
Lindas as fotos dos créditos e amei que colocaram "Waiting for my real life to begin".
Ps. Alguém proíbe a Naomi Watts de ir para a Tailandia, por favor. É sinônimo de desastre. Primeiro foi tsunami em "O impossível" e agora o acidente da Sam...
Happiness Continues
4.3 15Gostei de todo o show, mas a parte do show menor em Chicago e com músicas mais antigas foi linda demais. Realmente é nostálgico de assistir. Eles eram minha banda favorita na adolescência e eu achava que iria casar com o Nick tá.
É sempre bom rever os Jonas Brothers, melhor ainda é ouvir suas músicas e ver como cresceram como indivíduos, como família e como banda.
Ps. Acho incrível a diferença entre os irmãos rsrs. Joe muito hiperativo se comparado com Nick e Kevin.
Soul
4.3 1,4KEsse filme me fez lembrar a música "o que eu, o que é?", do Gonzaguinha. No fundo, é isso: "Eu fico com a pureza das respostas das crianças: É a vida! É bonita e é bonita!"
A vida. Ela é bonita. Ela passa rápido. E a gente não percebe. Pode ser como o Joe,
que via a vida passar porque se fixou apenas em seu sonho e em sua suposta missão/propósito. Pode ser como a 22, que simplesmente tinha medo de viver ou, quando quis viver, se viu presa nas palavras dolorosas que a desencorajavam. Pode ser como aquelas almas perdidas, que em algum ponto da vida se perderam no caminho.
Claramente, assim como aquelas alminhas no início, eu teria sido uma das que passou pelo pavilhão da insegurança rsrs. Talvez por isso esse final com o Joe tentando salvar a 22 daquilo que a prendia, mesmo ela já tendo o selo para poder viver, tenha me emocionado. Às vezes a gente tem o "selo pra viver", mas a insegurança e essas vozes contrárias são difíceis de calar e de superar. Mas não é impossível. Prova disso é que 22 conseguiu. :)
Eu achei muito legal as diversas pessoas que foram mentores da 22. E foram várias mesmo.
Outro ponto bacana foi o paralelo entre a vida e o jazz. O jazz, assim como a vida, não tem um roteiro fixo e é imprevisível. É puro improviso e espontaneidade. Conforme as coisas vão acontecendo, você vai se ajustando e acertando o compasso e seu ritmo. São diversas as possibilidades e combinações. Achei isso genial. A vida é isso! A gente planeja, mas nada é garantido e muitas vezes requer improviso. Se tem algo que 2020 nos mostrou, foi justamente isso.
Tem muito mais coisa que poderia ser falada, mas essas foram as mais marcantes pra mim. Gostei bastante mesmo e achei bastante profundo.
Que a cada dia a gente encontre essa vontade de viver. E que a gente veja a beleza da vida. Afinal, a gente já está no oceano...
O Segredo: Ouse Sonhar
3.4 135 Assista AgoraAh é aquele filme clichê feel good e positivo. Às vezes é disso que o mundo precisa, meu povo. Mundo tá doido demais.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraPô, galera tá esculachando como se fosse pior coisa do mundo e nem é. É tão bom quanto o primeiro? Não. Tem alguns furos? Tem. Mas não é essa bomba toda, né, gente. É legal sim!
Tenho três cenas favoritas, duas são em termos de ação e uma é relacionada ao emocional da Diana. Acredito que a ação do filme ficou inferior àquelas boas cenas do primeiro filme, mas curti duas em especial. A primeira cena muito legal é a cena inicial da competição da jovem Diana. Gostei de verdade. Foi bem legal vê-la novinha
e já arrasando daquele jeito, apesar trapacear.
Particularmente, eu não acho tão forçado, mas às vezes vencer com um discurso ao invés de pancadaria pode ser meio anticlimático. Mas aqui até que fez sentido no caso do Maxwell, já que, conforme minha irmã apontou, ele não tinha qualquer força física, apenas a aptidão pra conceder desejos. Em tese, seria fácil vence-lo fisicamente. Assim, ele foi vencido pelo grande instrumento da Mulher Maravilha, seu laço da verdade. Nada mais coerente que vencer um vilão com o laço da verdade num filme cuja principal mensagem é a verdade...
A outra cena que curti foi a cena do primeiro embate entre Barbara e Diana. Não tem muito o que comentar simplesmente achei bacana rs rs.
E última cena que achei bonita foi a
cena da renúncia do desejo da Diana. Achei triste porque dava pra ver que eles realmente se gostavam e a Diana passou quase SETENTA ANOS na bad por causa desse homem. Fiquei com pena deles sim!
Outras coisas que gostei que gostei no filme. Curti bastante a inversão de papéis Diana e Steve. No primeiro filme vemos uma Diana vendo o mundo pela primeira vez. Aqui, é o Steve que vive o mundo pela primeira vez com o avanço da tecnologia. Aqui, a única coisa que não gostei foi
ele aprendendo a voar um jato moderno só porque era piloto. Gente, zero chances de um modelo atual, automático e cheio de funções ter similaridade com um avião da primeira guerra mundial. Achei forçado isso... Em compensação, amei ver um jato invisível pela primeira vez no cinema. O jato é outra marca registrada a Mulher Maravilha e foi legal saber que pode ser explorado no futuro.
Acredito que o filme serviu muito para a Diana aprender novas habilidades e seguir em frente de forma mais aberta para as possibilidades, especialmente as possibilidades amorosas.
Ela aprendeu a transformar o jato invisível, ela aprendeu a voar, ela usou a armadura, acho que de fato se despediu do Steve, ela teve que abrir mão dos próprios desejos e fazer escolhas...
Agora o que não curti muito... Achei que o embate final entre Barbara e Diana deixou a desejar. Não gostei da luta. Achei bem fraca mesmo. Em relação ao Maxwell,
também não curti a falta de explicação sobre a pedra. Acho que ficou faltando algo a mais, sabe? Ficou meio jogado, pra mim. Também acho que essa concessão planetária de desejos do Maxwell ficou meio megalomaníaca demais. Não tinha necessidade, principalmente por afetar uma certa falta de coerência e continuidade no universo cinematográfico da DC. Aliás, essa é a grande dificuldade da DC, a continuidade e coerência do universo cinematográfico da DC. Aqui, 1984 foi um caos mundial e só consigo lembrar daquela conversa da Diana com o Bruce em que ela fala que ficou na surdina por não sei quantos anos, a ponto de recusar o convite do Batman em pessoa, sendo que aqui ela tá firme e forte salvando as pessoas. E como o Bruce não mencionou a participação dela no fim do completo caos mundial? Ele tem até a foto dela de 1918, não vai ter relatos de 1984? Impossível. Isso me incomodou um pouco.
Por fim, eu digo que amei a homenagem à série da Mulher Maravilha. Adorei a participação da Lynda Carter. Eu nunca assisti a série clássica, mas sei como ela marcou uma geração e como ela foi relevante enquanto Mulher Maravilha. Foi muito legal colocá-la como essa grande Asteria que salvou todo mundo e dona da armadura. Inclusive, isso abre espaço para reutilizarem-na no futuro. Achei muito legal mesmo.
No geral, é um filme pipoca de herói e heroína divertido. Para o padrão Mulher Maravilha, deixou um pouco a desejar, mas ainda é um filme legal. Ainda diverte e está longe de ser ruim como alguns outros por aí. Eu curti. :)
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A Voz Suprema do Blues
3.5 539 Assista AgoraBons diálogos e com uma vibe meio peça de teatro, já que tem longas cenas numa única ambientação e com personagens conversando sobre várias coisas da vida, da música, do racismo, da sociedade, da estrutura de poder.
Gostei como mostra a exploração do talento negro e como o Blues foi apropriado por brancos.
As cenas finais com a Ma assinando a cessão de direitos, com o Leeve tendo a música comprada, mas não gravada por ele, e uma banda de homens brancos cantando a música dele e naquele estúdio foi um tapa. Brilhante!
Chadwick está ótimo no papel, pra mim é o melhor, seguido por Viola Davis, que nunca decepciona. Acho que podem ser indicados. O filme não é longo, mas pela densidade dos diálogos ele é um filme pesado e que parece se arrastar no tempo. Os personagens em si não são carismáticos, mas, por causa dos bons diálogos, você entende o porque de cada um agir da maneira que age.
A Netflix também lançou um vídeo de 30 minutos só te os bastidores e a história, que é baseada numa peça e tem inspiração em pessoas reais. Super recomendo, porque mostra algumas nuances do filme que podem ter passado batido. Pra mim, após ver esses bastidores o filme ficou ainda mais rico em ambientação e na mensagem.
A Festa de Formatura
3.1 238. Como gosto muito de musicais, desde clássicos aos mais modernos, fiquei curiosa para esse aqui, mais ainda quando vi muita gente falando que é uma bomba rsrs. Minha conclusão: É um musical bem fraquinho. Nada é marcante. Acho que o Ryan Murphy tá se apoiando no nome que ele construiu no passado, porque essa história nas mãos de um outro diretor poderia ter sido bem mais bacana. Ele tem feito umas produções meio ok e só. Aqui tudo é tudo muito genérico e caricato até...
Pra mim, o filme tem dois pontos altos: Meryl Streep e a jovem Emma. Meryl é a melhor em cena. Gente, essa mulher consegue tirar leite de pedra rsrs. Inclusive, acho que ela foi a real protagonista do filme, de certa maneira. Acho que foi a personagem com mais tempo de tela, com mais desenvolvimento, e com mais músicas (?). Já a Emma, a protagonista, ou quem deveria ser a protagonista rs, é carismática e sorridente. Ela é uma fofa e é impossível não torcer por ela. Ela consegue uma boa química com os atores veteranos. Inclusive, que incrível estar no início da carreira e contracenar com Nicole Kidman, Meryl Streep e Kerry Washington logo de cara.
Meu momento passei mais raiva:
toda a situação da Emma já é chata e revoltante, mas fiquei com muita raiva na hora em que ela chega no baile e não tem ninguém. Cara, que sacanagem! Sério, fiquei com muita pena da Emma e raiva daquele povo desalmado. Ela não merecia aquilo.
Tam algumas coisas que me incomodaram. Uma delas é o mal aproveitamento do elenco. Achei a Nicole Kidman uma baita figurante de luxo e ninguém teve um bom desenvolvimento, tirando a personagem da Meryl. Também acho que o casal principal teve zero química. Emma mega fofa, mas a Alissa era bem chatinha, e não me refiro à dificuldade de se assumir (situação tensa essa), mas sim a ser uma personagem apática. Esse era o grande plot e a razão de todos estarem ali e achei bem blé elas como casal.
Até Meryl e o diretor da escola passaram mais química e tiveram mais destaque, gente.
Outra coisa importante são as músicas e os números. Sei que é estranho pensar em naturalidade num musical, já que pessoas não saem performando por aí rsrs, mas dá gosto de ver o sentimento dos personagens ao performarem seus números, mas aqui senti uma falta de naturalidade em algumas cenas. Faltou sentimento que a música deveria expressar. Em algumas cenas parecia uma simples dublagem da música. E falando nisso, das músicas, nenhuma foi realmente marcante. Curti "Tonight belongs to you", mas só a parte do Berry e da Emma, a segunda parte pode jogar fora rs.
Foi legal vê-los fazendo make over pelo shopping rsrs Uma gracinha ele cuidando dela.
Inclusive, guardadas as proporções, achei a cena com uma vibe meio "You will be found" de Dear Even Hansen (outro musical da broadway que está em desenvolvimento para o cinema), por se tratar de ser um vídeo que inspira outras pessoas e faz com que elas se sintam acolhidas e não se sintam sozinhas. De qualquer forma, a cena em si é bonitinha.
O último problema é que o filme é muito longo. Não tinha necessidade de ter mais de duas horas. Eu consigo pensar em pelo menos duas cenas que dá pra cortar sem fazer a menor falta...
Conclusão, é fraco até pra quem gosta de musicais, como eu, mas não é taaaaão ruim como vi alguns falando. Até eu apontei muitos problemas, né, mas o filme não é horrível. Dá pra assistir de boa.
Pódio para Todos
4.3 8 Assista AgoraLindo documentário! Não conhecia a história dos jogos paralímpicos e nem que a Rússia recusou sediar os jogos.
Incrível a história de cada atleta e cada uma me tocou, em especial a do saltador Jean-Baptiste Alaize. Só senti falta de depoimentos de algum atleta brasileiro, até porque nem imagino o sentimento de frustração com as notícias de incerteza de jogos paralímpicos em casa. Seria uma interessante perspectiva para o documentário.
Por fim, só um pequeno relato. Fui voluntária nos Jogos Paralímpicos e Olímpicos e posso garantir que o clima é bastante diferente. Há mais leveza, alegria e contentamento nas paralimpíadas. O profissionalismo e a simpatia de muitos dos paratletas é sem precedente. Tive alegrias em ambos os jogos, mas em termo de interação com os atletas e técnicos, foi bem melhor nas paralimpíadas. E mesmo com os percalços, fico feliz que os jogos do Rio aconteceram e que muitos paratletas e espectadores saíram das arenas e estádios com incríveis memórias. Eu, com certeza, sou uma dessas pessoas.
Esse documentário fez eu me apaixonar ainda mais pelos Jogos Paralímpicos! Esses atletas são incríveis!
Mulan
3.2 1,0K Assista AgoraEu só sei que toda vez que alguém falava "vc trouxe desonra pra sua família, pro império blá blá blá" (e foram várias vezes) eu completava com a "desonra pra vaca também"
Litus
2.5 1Não é ruim, mas também não é bom rs. Achei um filme meio torta de climão. Tem um monólogo que achei bastante interessante já chegando para o final.
Sobre os personagens..
Toni não é nem um pouco carismático e detestei o que ele fez com os amigos
ao escrever uma carta para cada um como se fosse o irmão morto. As cartas eram cruéis. Simples assim. E não tinham sentimento de despedida. Por outro lado, eu entendi a raiva dele. Foi muito tocante ele falando que o irmão não era uma pessoa feliz com momentos tristes, mas uma pessoa triste e depressiva que aprendeu a mascarar isso com pseudo alegrias. Isso foi bastante pesado... mas ainda assim achei muito vacilo a forma que ele encontrou para comunicar isso aos amigos.
Laia teve duas funções
aumentar o climão, principalmente com o Pablo, e descobrir a verdade. Particularmente, achei meio forçado ela estar com o Toni. Pareceu-me apenas uma forma de adicionar conflito entre os personagens, porque isso não é explicado direito. Ficou meio jogado. E ao final eu senti um clima entre ela e Pablo. Não na hora do abraço, mas no caminho para o show e durante a apresentação.
A todo momento eu queria desabotoar o primeiro botão da camisa do Pablo. Que nervoso a blusa toda abotoada e pra dentro da calça. Acho, porém, que foi um figurino que representou o sentimento do personagem, que parecia se sentir preso e triste e revoltado e com vontade de colocar tudo pra fora de uma vez.
Marcos e Su...
Eu achei o Marco meio perdido na vida. Ele ficou arrasado ao saber do casamento, mas muito do término deles é culpa dele, né. Ela simplesmente cansou. Mas não consegui não sentir toda a emoção da despedida entre ele e Su. Dava para ver o sentimento dos dois. Foi doído de ver. E ao mesmo tempo, aquela despedida era tudo o que eles realmente precisavam.
Pepe foi o alívio cômico, né.
O que foi ele no brinde falando "que momentos assim possam se repetir"???
Contágio
3.2 1,8K Assista AgoraAcabei de reassistir, já que não lembrava de quase nada, e foi uma experiência bastante estranha. Meio surreal. O filme em si deixa a desejar em alguns aspectos, mas é impressionante como certos eventos e debates do filme são semelhantes ao o que está se passando em 2020.
Tem um super elenco, mas não há profundidade suficiente para que esse elenco estelar brilhar. Alguns simplesmente vão passando pela tela...
Casamento Sangrento
3.5 945 Assista AgoraPor favor, me diz que a noiva
ainda vai ficar com a herança só pra ela porque todo mundo da família explodiu hahahaha nada mais justo!
E eles deram a entender que outras famílias ricas tbm têm algum tipo de ritual louco.
Tropa Zero
4.0 170 Assista AgoraQue filme fofo e delicado. Muito lindo e emocionante. Christmas e sua tropa zero são incríveis.
É lindo de ver como, às vezes, só precisamos de alguém para nos relembrar de que estamos aqui e importamos. Que sejamos essa pessoa, esse amigo ou amiga, que ajuda e dá força para o outro nas empreitadas.
De verdade, ser aquela amiga que conta história pra não deixar dormir ou que faz xixi na calça na frente de todo mundo, só pra ajudar o amigo ou a amiga.
Que enxerguemos os talentos dos outros, por mais inusitados que sejam. Afinal, todos tem algum talento. "E se alguém te fala pra ficar no chão, você não fica no chão."
Ah eu estou maravilhada. É um filme muito delicado e bonito.
Matrix Revolutions
3.5 821 Assista AgoraNão me impactou tanto quanto o primeiro, mas tenho consciência de quão incrível é esta trilogia, mesmo que o segundo e este tenham, na minha opinião, caído em termos de execução. Veja bem, a história e toda a mitologia seguem ótimas, mas acho que temos alumas cenas que acabam parecendo desnecessárias, apesar de proporcionarem uma ação de qualidade. A qualidade das cenas de ação veio numa escalada e os efeitos são muito bons para a época (assisti a versão remasterizada).
Não vou falar sobre a mitologia em si, mas quanto mais eu penso sobre mais eu gosto da trilogia como um todo. E uma coisa que me chamou muito a atenção e que curti bastante é a diversidade do elenco. Ok, o protagonista e salvador é branco, mas vemos uma mulher negra como capitã e a melhor piloto, temos negros em posições de alto escalão militar, personagens de etnias asiáticas (tanto meridional como oriental). Isso não é tao comum hoje, mesmo com a maior representatividade, imaginem naquela época.
Esta é sim uma grande história de ficção científica do cinema. Não é perfeita, mas é sim grandiosa.
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraÉ excelente! Assisti pela primeira vez em 2020 e me surpreendi com a revolução que este filme é. E fiquei pensando em como deve ter sido assistir uma obra assim em 1999. "Matrix" tem diálogos inteligentes, tem cenas de ação ótimas e tem toda uma filosofia e metáfora por trás. De fato, "Matrix" é um clássico do cinema e da ficção científica.
Matrix Reloaded
3.7 848 Assista AgoraÉ inferior ao primeiro, mas não chega a ser ruim. Algumas cenas de ação, mesmo que boas, foram longas demais. A cena inicial com a população de Zion intercalada com Neo e Trinity também se delongou sem necessidade.
Mas para a mitologia e filosofia dos filmes duas coisas me chamaram a atenção: 1.Controle x Dependência. Se temos o controle sobre algo, mas somos dependentes deste algo, quem realmente controla quem? Realmente é interessante pensar isso.
2. Existência (ou inexistência) de livre-arbítrio.
Se existe um ser superior como o Arquiteto, que sabe tudo (em teoria),
Sobre as escolhas de Neo, fica o questionamento se tudo não passa de uma total falta de controle e de livre-arbítrio do ser humano. Também é muito ressaltado a questão de propósitos e falam no filme qual é o propósito do escolhido. Além disso, todos os programas que encontram com o Neo falam com ele como se aquela não fosse a primeira vez, por exemplo, o Merovingiam inclusive menciona antecessores para o Neo, e a Oráculo fala que a escolha de Neo já foi feita e o que ele precisa é entender a razão. Acho que isso e a existência de outros 5 Neos indica que estes escolheram cumprir seu propósito de escolhidos de salvar a raça humana. Os outros Neos reiniciaram um novo ciclo, ou seja, 23 humanos poupados, e deste grupo provavelmente se formou a profecia sobre o salvador e o fim a guerra, o que sempre levou a uma nova procura pelo escolhido, um novo Neo para terminar (e reiniciar) o ciclo. Mas tive a impressão, pela fala da Oráculo sobre ela própria passar a acreditar, de que desta vez Neo fez uma escolha diferente da de seus antecessores, ele escolhe Trinity. Um indício é o arquiteto mencionando que Neo não apenas experimentou uma ligação com a raça humana, mas experimentou o amor de forma mais profunda. E também tem o Neo falando sobre um possível reencontro com o Arquiteto e este respondendo que não ocorrerá um novo encontro. E quando Neo retorna e fala para Neo sobre a profecia ser uma mentira, na verdade, na minha opinião, não significa que a profecia é apenas uma mentira em si, mas que o próprio Neo escolheu algo diferente do que foi previsto para ele próprio.
Thi Mai
3.5 43 Assista AgoraEu ri muito com a Adriana Ozores, a Rosa. Ela está hilária nesse filme.
A história da busca da vó pela neta é linda, apesar das falcatruas rsrs. E também é divertida. Andrés é outro que é bastante engraçado.
Sérgio
3.2 222 Assista AgoraÉ um filme bacana e importante para que pessoas que não sabem nada sobre o Sérgio Vieira de Mello passem a conhece-lo. Particularmente, pensei que fosse focar um pouco mais nos atos dele durante a vida de diplomata, mas esse é o plano de fundo, pois mostram mais o Sérgio indivíduo, sua vida pessoal, que erra, que acerta, que se apaixona. O filme foca nos últimos 3/4 anos antes de sua morte e como seu relacionamento com a economista Carolina influencia sua vida. Uma coisa é certa: sua morte foi uma perda grande para o corpo diplomático internacional.
Soube que existe um documentário e parece que ele também está na Netflix. Vou dar uma olhada.
As cenas no Rio são lindas de dar inveja. Ai como eu amo essa cidade!
O Segredo dos Seus Olhos
4.3 2,1K Assista AgoraQue filme maravilhoso!
A história é incrível e as interpretações são muito boas. Acho muito curioso o nome do filme ser "O segredo dos seus olho" e o protagonista ter olhos e um olhar tão marcante como o Darín.
Sei que o nome é por causa do olhar do criminoso em direção a vítima, que foi o que fez o Espósito descobrir o assassino; e também por aquela conversa do Espósito com a Irene sobre o olhar dizer muita coisa, mas achei isso curioso.
Aliás, muito do que se passa no filme se dá pelo olhar, não só o crime em si, mas a própria relação entre Espósito e Irena. Ele verbaliza o que sente para Pablo, mas Irene praticamente nunca fala dos próprios sentimentos, mas percebemos todo o seu sentimento nos olhares dela.
Nota-se a esperança quando ela acha que Espósito vai se declarar para ela, e, na verdade, ele pede pra reabrir o caso. Dá pra ver a angústia, o amor reprimido, que ela sente ao se despedir de Espósito na plataforma. Ela percebe que Espósito decidiu ficar com ela nesse final sem trocarem uma palavra. São tantos os exemplos.
O mesmo acontece em relação ao crime.
Espósito passa a desconfiar de Gomez a partir dos olhares dele para a vítima nas fotos. Irene percebe que Gomez é o assassino por causa do olhar dele para ela. Espósito, claro. juntou várias peças, mas percebeu que havia algo distinto no olhar do viúvo, por isso voltou à casa.
Gostei da trilha sonora, que dá um ar de suspense. E curti os enquadramentos. Que cena SENSACIONAL essa do estádio de futebol. IN-CRÍ-VEL! Gostei muito mesmo.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraNo início, eu estranhei a sequência narrativa escolhida por Greta. Porém, pra mim, fez um certo sentido, principalmente ao se observar o cenário, pequenos detalhes e as personagens em cena. É como se os eventos da juventude espelhassem os eventos da vida adulta de forma peculiar. Não é difícil de entender a história, mas acredito que tenha facilitando o meu prévio conhecimento dos eventos. É um filme feito de forma muito delicada.
Na atuação, acho que Saoirse Ronan é uma ótima Jo, mas tenho que dizer que eu AMEI a Amy da Florence Pugh. Ela roubou a cena. Depois de ler o livro, acho que entendi mais a Amy e essa interpretação da Florence até me fez gostar da irmã mais nova (lembro que eu detestava a Amy no filme de 94). É visível o amadurecimento da Amy de jovem meio mimada e com aspirações de ser da alta sociedade à uma mulher respeitada e inteligente independentemente da sua situação financeira. Também gostei muito da Laura Dern como Marmee. *Um rápido edit* - Saoirse e Timothée têm uma química inegável, é impressionante como eles sempre ficam bem juntos em tela.
Senti falta de um maior aprofundamento do Laurie e do Bhaer, principalmente este último, e me pareceu que isso foi meio proposital. Gostaria que mostrassem um pouquinho mais do Bhaer...
Bela fotografia e belos figurinos. É nítida a diferença de tonalidade nas duas fases da vida. A juventude é vista como colorido e alegre. Já a vida adulta tem cores mais frias e sóbrias, que mostram o peso da vida adulta.
Esse final me pareceu uma grande mistura da vida da Louisa May Alcott, autora do livro, com a vida da Jo. "Little Women" é um livro semiautobiografico e Alcoot nunca se casou na vida real. Já Jo, a irmã March que seria seu alterego no livro, se casa no final com o professor Bhaer. Aqui, Greta fez com que Jo fosse a própria autora de "Little Women" e transformou o casamento de Jo em ficção e em uma proposta econômica, algo para ser lucrativo e agradar leitores.
E não acho que isso seja uma visão pessimista do casamento, tanto no filme como no livro. Aqui relembro a fala de Meg pra Jo, pouco antes do casamento:
“Só porque meus sonhos são diferentes dos seus, não significa que são menos importantes.”
O que se valoriza é a opção que cada um faz. Meg escolheu o casamento e ser mãe de família. Amy escolheu o amor e o Laurie rsrsrs ao invés da conveniência. Beth escolheu o contentamento mesmo em meio a tantas dificuldades. Jo, aqui, escolheu escrever e ficar sozinha. E tudo bem! E se ela escolhesse o Bhaer também estaria tudo bem! Acho que a lição do livro e do filme é que o que vale é ter a liberdade de escolher algo pra sua vida e, ao final, ter um certo contentamento com sua escolha. Lembre-se que a mulher não tinha muitas possibilidades de escolha (em certos lugares, ainda não tem!). Então, quando Alcott decidiu mostrar essas mulheres que decidem escolher algo pra si, em pleno século XIX, mesmo que de forma sutil, foi algo poderoso.
Frozen II
3.6 784Tem cena pós créditos!
O primeiro filme veio para quebrar paradigmas de princesas Disney. Esse veio com uma pegada mais séria. Prefiro o primeiro, mas esse é bom também. O visual é lindo, o 3D, as roupas e cenários. Visualmente é muito bonito.
Há um retorno do assunto morte, por causa dos pais das irmãs, porém dessa vez a sentimos mais com a cena do barco e ao entendermos que a história dos dois é importante. A perda também é retratada quando Anna está sozinha na caverna. Há o preconceito do avô com a magia, aquilo que é diferente. Vimos Olaf falando sobre mudanças, crescimento e amadurecimento durante todo o filme. Até as músicas tem uma letra mais séria, tirando a música do Kristoff.
Novamente tivemos uma música com Elsa se transformando e trocando de roupa rsrs igualmente bonita.
É impressionante como Olaf é um ótimo alívio cômico.
Olaf gritando "Samantha" e eu "gente, quem é Samantha?". E ele contando o primeiro filme para o pessoal da floresta e, na cena pós créditos, contando esse filme para os monstrinhos de gelo. . hahahahahahah
Cadê Você, Bernadette?
3.4 146 Assista AgoraMais um filme do Linklater pra conta. :)
Bela fotografia, principalmente nas cenas gravadas na Groenlândia, que serviram para representar a Antártica.
Curti bastante a mensagem sobre não deixar de lado o seu processo criativo, pois caso contrário você se tornará uma ameaça para a sociedade. Isso é tão verdade! Uma pessoa infeliz e frustrada não faz bem pra si mesma e nem para a sociedade... E creio que não deixar de realizar o próprio processo de criação para não virar um risco pra sociedade vale para todas as profissões, sejam elas artísticas ou não.
Bernadette estava infeliz porque ela havia parado de fazer aquilo que ela amava, aquilo que a deixava empolgada, que era criar novos prédios. Ela voltou a vida quando encontrou um novo projeto para construir. E é curioso pensar nisso quando vemos que Bernadette aparentemente tinha tudo, dinheiro, marido e filha. E não me entenda mal, ela amava todas essas coisas, mas a existência dela era para algo a mais que apenas essas coisas. A vida profissional dela era tão necessária quanto a vida familiar. O fato dela só aceitar construir o prédio no Polo Sul após checar com a família mostra o quanto as duas coisas, a vida profissional e a vida familiar, para ela, eram importantes.
Cate sempre ótima.
Dois Papas
4.1 962 Assista AgoraO filme é muito muito bonito. As atuações, o roteiro, a direção. Gostei muito. Sei que tem uma certa dose de licença poética, até porque é impossível saber as conversas privadas entre os dois papas.
Acho que é um bom filme para humanizar mais o Papa Bento XVI, que sempre foi conhecido por suas falhas enquanto pontífice ativo. Por outro lado, não conhecia esse passado de cooperação com a ditadura argentina de Papa Francisco.
Trata-se de uma história sobre evolução pessoal. Como podemos crescer se aprendemos com nossos erros. Foi isso que mais me tocou. Como cristã, me peguei super engajada nos diálogos dos dois papas, refleti sobre o papel da igreja e do cristão como um todo, principalmente em tempos atuais, quando usam tanto o nome de Deus e Jesus, mas pouco se vive o amor, a misericórdia e o perdão que esse mesmo Jesus viveu e pregou...
Por fim, Meirelles indo pegar uma estatueta para chamar de sua... Seria esse meu sonho? rsrs