Achei a fotografia muito bonita. Também tem uns diálogos e alguns monólogos muito bons. Na atuação, acho que a Catriona está ótima, e é impressionante como os olhos dela ficam em evidência em determinadas cenas, nos passando toda a emoção e os temores de uma mãe e uma esposa vivendo em meio ao conflito.
O filme não está preocupado em mostrar o que foi o longo período "Troubles" para os irlandeses, até porque só mostra o caráter religioso do conflito, mas foca em como a vida normal foi afetada. Isso se dá porque vemos tudo pelos olhos inocentes do jovem Buddy (que jovem ator fofo), que não se importa muito com o conflito, e sim com o primeiro crush, com o ficar perto ou não dos familiares, com ir ao cinema, com a vida que conhece em Belfast etc. É um filme que tem carinha de premiação rsrs, e dá pra ver que foi feito com sensibilidade.
Amei cada locação, que mostrou como a China tem paisagens belíssimas e diversas em razão de sau vasto território.
Adorei as cenas de luta! Vi alguns reclamando dos vôos e flutuações, mas não me incomodei. Acho até que deu um ar mais épico pra história. Vi um relato do Ang Lee sobre como os atores fizeram boa parte das cenas e que há pouca computação gráfica. Tá tudo muito bem coreografado, com planos abertos e mais longos. São muito bonitas mesmo.
Li Mu Bai é um grande poeta! É cada palavra de sabedoria que o moço solta! E a Yu Shu Lien também não fica atrás. Curioso que ambos não falam muito, mas tem expressões sutis que demonstram os sentimentos e as sensações. Gostei muito dos dois.
Jen super impulsiva! Ela é o sinônimo do talento e da pouca sabedoria. É bacana acompanhar a jornada dela.
Dá pra falar várias coisas sobre esse filme. Há uma infinidade de críticas e sátiras. Aqui você vê a humanidade nua e crua, simples assim. Ele começou super despretensioso, bastante satírico, mas me vi angustiada e com um nó na garganta querendo chorar no final.
O filme foi uma jornada que me fez passar raiva com alguns personagens - Streep, Hill e Rylance e até DiCaprio, que, na minha opinião, fez algumas escolhas pessoais muito erradas -, torcer por alguns - Jennifer Lawrence e Rob Morgan, principalmente - e sentir muita, muita tristeza pela humanidade. Não acho que estamos cada vez piores, pra mim somos os mesmos de séculos atrás, mas temos meios mais acessíveis de disseminar nosso egoísmo, nossa ganância, nossa arrogância e nosso ódio. E cada vez mais o custo de nossas escolhas egoístas e gananciosas aumenta... Ver isso, na ficção e na vida real, é de partir o coração.
Acho que "Não olhe para cima" é o melhor filme que vi esse ano, embora não seja o meu favorito do ano. É um filme prontinho pra premiações. Dos filmes que vi até aqui, esse seria a minha aposta para melhor filme e melhor roteiro.
Filme de Natal assistido no dia de Natal desse ano tá pago!
Assistir esse filme me fez sentir muita saudade da minha seriezinha feel good que de vez em quando me fazia chorar rsrs. Triste demais terem cancelado, mas que bom que fizeram esse filme pra dar um certo encerramento. Obrigada pelos mimos, Roku.
Eu sou fã e o que eu quero é service! E esse filme serviu demais! Eu fiquei com um sorrisão no rosto o filme inteiro e me emocionei de verdade em determinadas partes. Pode ter um furo aqui e ali, mas uma das coisas que eu mais gosto no cinema é o sentimento que o filme me transmite, e esse me deixou com uma vibe muito boa. Acredito que esse é o filme coming of age do Peter/Aranha do Holland, no qual ele realmente amadureceu e foi confrontado com os sacrifícios pessoais que vêm com a sua dupla identidade.
A participação do Parker do Andrew e do Maguire tornou o filme memorável, sendo um dos grandes filmes do Aranha, e fico feliz que essa tenha sido a grande contribuição da trilogia do Peter do Holland. Acho sim que o Peter do Holland é um bom Peter, mas acredito que ele ainda carecia de cenas realmente memoráveis, como a cena do trem em Homem-Aranha 2 ou a cena da morte da Gwen em o Espetacular Homem-Aranha 2. Assim, esse filme veio pra suprir essa carência nos presenteando com o Peter do Holland aprendendo com e lutando ao lado dos Peters de Andrew e Maguire.
A minha memória afetiva está muito ligada ao Peter do Maguire. Foi com ele que aprendi a gostar do personagem e foi pelo Peter dele que fui ao cinema ver um filme solo do Aranha pela última vez. Revê-lo foi pra lá de lindo! O jeitinho do Parker, a dublagem, a música, estava tudo lá e foi muito emocionante pra mim. O mais maduro e experiente, nosso véio com dor nas costas rsrs. E que susto esse povo me deu! Pensei que fossem matar meu véio quando ele foi apunhalado pelo Duende Verde. Esse sempre será o Peter Parker, o amigo da vizinhança pra mim. Muito legal voltar ao cinema pra ver o Aranha e lá estar ele novamente.
Sempre gostei do Peter do Andrew, o bichinho mais criticado, coitado. Pra mim, ele era extremamente carismático. Acho que esse filme fez muita justiça ao personagem, brincou com as críticas dos filmes dele e mostrou como ele é um Parker que também tem seu grande valor. Ele é espetacular rsrs. De forma inesperada, me vi muito apegada a ele e acredito que ele foi o Peter que mais roubou a cena nesse filme. Pra mim, a cena mais emocionante e bonita do filme foi o momento em que ele salvou a MJ. Ele chorando e sentindo todo o peso do momento e de ter conseguido dessa vez foi demais pra mim. Eu sei que eu senti o que ele estava sentindo! Deu um orgulho, sabe? Impossível não ficar feliz por ele, impossível não se emocionar. O Aranha do Andrew estava tão felizinho por estar ali e eu só consegui ficar felizinha junto com ele.
Como já disse, esse foi o filme de amadurecimento do Peter do Holland. A morte da May, ela mostrando como a boa e velha moralidade do Homem-Aranha é importante, ainda que o custo seja levado ao extremo, e ela falando a grande frase "com grandes poderes vem grandes responsabilidades" foram O momento do Parker do Holland. É a perda que define o Homem-Aranha e suas decisões. Nesse filme, finalmente, o Peter do Holland passou pela for da perda em razão de uma ação indireta sua, o que é diferente da perda que ele sofreu com a morte do Stark. Aqui ele realmente cresceu, ao escolher que todos o esquecessem e ao decidir não contar nada para Ned e MJ no final.
A química dos três foi ótima, desde as piadas bem dosadas em relação as diferenças entre eles, como a teia natural do Aranha do Tobey e o desconhecimento em relação aos vingadores, passando pelas lições sobre a perda, a luta com trabalho em equipe e culminando na cena dos três com o Duende Verde. Ah, gente, amei.
Sobre os vilões, eu simplesmente amo o Duende Verde e o Otto. E o Alfred Molina e o Willem Dafoe são, de fato, os grandes destaques. Dafoe é um show a parte como Duende Verde, simplesmente magistral! E o Otto do Alfred Molina é muito amorzinho pra mim. Ele falando que o Peter do Tobey estava grande e crescido foi muito fofo. Muito bacana de todos os demais terem voltado, que também abrilhantaram o filme. E amei o aceno do Max para um possível Homem-Aranha negro por aí (alo, alo, Miles Morales, cadê você?).
Por fim, Dr. Estranho esteve aqui pra duas coisas, e duas coisas somente: (1) abrir o multiverso (ou será que foi a Sylvie rs? Acredito que deva ter sido um evento simultâneo...); (2) e pra termos o gancho para o multiverso da loucura. E claro fomos relembrados da frieza do Estranho, quando se mostrou determinado em mandar os vilões para a morte certa sem nem pestanejar... algo que provavelmente veremos num Estranho afetado pela loucura do multiverso. A última cena pós-créditos foi um verdadeiro trailer, não uma cena em si, e eu fiquei empolgada. Vem muito aí.
Fica aqui o meu muito, muito obrigada a todos e todas os envolvidos nesse filme. Foi realmente memorável. Foi lindo.
É um bom filme, bastante inspirador, mas tenho a impressão de que romantizaram o Richard um pouco, já que o filme faz um recorte da vida dele mostrando apenas seu esforço por Venus e Serena, deixando o resto de fora e atenuando partes que podem soar um pouco controladoras demais.
A cena em que a mae das meninas joga na cara dele que os outros filhos aparecem lá do nada e que ele meio que os ignora, me deixou bastante surpresa. Pra mim, isso ficou meio solto no filme. Até aquele momento nem sabia que ele tinha outros filhos e nem elaboraram muito após isso.
Também senti falta do desenvolvimento da Venus e da Serena, que pra mim são as grandes estrelas. Sim, é uma cinebiografia do Richard e claro que elas chegaram onde chegaram muito em razão da persistência e do planejamento do pai, mas eu meio que esperava um filme sobre a jornada delas e como o Richard moldou essa caminhada até o topo. Só que quando achei que isso fosse deslanchar, o filme acabou rsrs.
Will Smith tá excelente! A entonação e a postura ficaram muito semelhantes ao do Richard. Acho que é o típico papel pra indicações.
Tick, tick... BOOM! ... Que timing esse filme teve. Pensando no mundo de hoje, com covid e tals, acredito que estamos vivendo na prática como a vida é breve e como pode acabar do nada, assim como o Jonathan vivia, guardada as devidas proporções, ao ver seus amigos sendo acometidos pela epidemia de HIV. Pra mim - e como vi, pra muitos aqui - a chegada dos 30 também está assombrando rsrs com a busca por sonhos e projetos, tal como com o Jonathan. Tô com 28 e me vi com a mesma urgência do Jon. Assim, assistir esse filme e não se identificar com seus personagens foi praticamente impossível pra mim rsrs.
Todas as músicas são ótimas, mas o grande destaque, pra mim, é "louder than words". Que letra espetacular! Sem mais. É até uma pena essa música não poder ser indicada ao Oscar, mas quem sabe não vem por aí um Grammy de gravação para audiovisual...
E eu vou exaltar o elenco, em especial o Andrew Garfield, que me surpreendeu bastante ao mostrar a própria voz. Ele se encaixou muito bem no Jonathan. a caracterização ficou muito boa também. Aliás, acho que todos foram muito bem e foi uma satisfação poder reconhecer rostinhos da atuação e da composição muito presentes no teatro musical e na Broadway em geral. Fiquei até orgulhosa de mim por reconhecer vários no Sunday, nas plateias, no workshop e nos diversos lugares que fizeram seus cameos. Achei uma linda homenagem ao gênero musical e à Broadway.
Gostei bastante e acredito ter sido o melhor musical do ano até aqui. Parabéns, Lin! Para uma primeira direção, é um bom filme. Tudo que esse homem toca vira ouro rsrs. Ele é talentoso demais! Arrasou.
Ps. Lin, mais uma vez, lidando com uma história que envolve alguém correndo contra o tempo. O filme todo eu pensei em "why do you write like you're running out of time?"...
Ah, gente, não achei que é essa bomba toda que muitos estão falando. Sim, tem coisas que incomodam, e, como alguém que gosta bastante de musicais, acredito que essa história, no cinema, séria melhor contada sem as músicas, que poderiam ser usadas como diálogo em alguns momentos. E olha que eu AMO o álbum da gravação do elenco da Broadway. Também nunca pensei que fosse dizer isso, mas Ben Platt me incomodou um pouco como Evan. Ele não tem mais carinha de neném.
Dentre as coisas positivas, eu gostei bastante das mudanças feitas em relação ao musical. Acho que aprofundou mais alguns personagens, como a Alana e o próprio Connor, e deu um final mais fechadinho pro próprio Evan.
gostei bastante que mostraram como pessoas ativas também tem ansiedade e depressão, e muitas delas não se abrem sobre isso. A música da Alana e seu momento de brilhar no filme foi uma dos momentos mais legais. E eu gostei demais do Evan tentando se redimir e buscando pessoas que realmente conheceram o Connor. E a música dele fechou com chave de ouro.
A atitude do Evan é muito errada, mas eu não consigo não sentir pena dele. Eu também não acho que essa história trata o suicídio, a depressão e a ansiedade de forma leviana, mas mostra o quanto as pessoas precisam umas das outras. Mostra uma visão esperançosa de que as coisas podem melhorar no futuro. "So big, so small" é uma das músicas menos conhecidas, mas é muito bonita e fala justamente sobre isso. Que aquilo que hoje é grande e parece que vai nos engolir, um dia será pequeno e apenas uma parte da nossa vida. Além disso, eu gosto bastante das críticas feitas às redes sociais e sua atitude das pessoas, que passam do amor/empatia ao ódio de forma repentina.
O que fica é: se precisarmos de ajuda, que possamos ter a força de pedir essa ajuda, por mais difícil que pareça. E que quando virmos alguém precisando de ajuda, que possamos estender a mão. Como fala "You will be found", você não está sozinho!
Que produção incrível! Passei o filme pensando em ver o making of porque tudo é tão bonito e grandioso! O visual é muito bonito mesmo. Palmas para a equipe técnica, que arrasou demais.
O universo de Duna é extremamente interessante. Assistir o filme me fez querer ler o livro para saber mais sobre. Além disso, o filme conseguiu me apresentar esse o universo novo e me deixar bastante curiosa sobre o que está por vir e como esse universo político e religioso pode ser ainda mais expandindo. Warner, por favor, assine logo esse cheque e libere a produção da parte 2. Quero um filme por ano rsrsrs
Minha dificuldade com o filme foi gostar dos protagonistas, em especial, do Paul. Ele é meio apático, né. Não consegui me apegar muito. O que realmente me conquistou foi o universo e como tudo ficou muito bonito na tela.
Curti bastante a ambientação do filme. Um mundo alagado, a troca do dia pela noite e um meio de reviver momentos (seja para o bem, seja para o mal), tudo isso com uma sociedade que ainda vive em meio a questões de luta classe social, violência e tráfico de drogas são propostas muito boas. Só que, pra mim, o filme ficou um pouco arrastado e, apesar de Hugh Jackman e Rebecca Ferguson funcionarem bem juntos, eu não curti tanto o desfecho.
Não sei explicar direito, mas não acho que a construção inicial do casal principal teve tanto impacto em mim para motivar a obsessão do Nick em encontrar a Mae. Sei que o objetivo era justamente construir tudo através das memórias, mas ainda assim não curti tanto a dependência da narração. Por outro lado, talvez, esse tenha sido justamente o objetivo, já que o Nick guiava as memórias das pessoas na máquina através da voz. Se esse era o objetivo da narração, é como se o filme fosse uma memória do espectador guiada pela narração do Nick, mas isso não fica claro...
Enfim, na verdade, acho que mais me incomodou foi a construção, pra mim, insatisfatória da Mae. Ela foi inteligente o suficiente para roubar e fugir de um traficante procurado, para salvar o menino do policial e para dar pistas para que o Nick fizesse toda aquela reconstrução, mas ficou refém do policial corrupto daquela forma... E talvez se tivessem focado um pouco mais nas questões sociais entre barões e os marginalizados, algo que só falaram por alto e que serviu de um passo que levou o Nick à Mae, ficaria mais interessante.
Gostei bastante da fotografia durante o dia. E as cenas durante o fim do dia/crepúsculo, minha parte favorita do dia, também ficaram lindas.
A premissa é simples e a princípio você pensa que é um filme adolescente, o que não deixa de ser em si, mas é tão sensível! A interação da família é muito boa, cada um com sua personalidade e com suas dificuldades.
Através do interesse de Ruby pela música e pela faculdade que vemos como a família se tornou dependente da interpretação da filha, de forma que, aproveitando a segregação da comunidade, criaram o mundinho deles e se isolaram da comunidade.
Isso fica bem evidente quando o Léo vai ao bar e fica isolado mesmo estando à mesa ou quando Jackie não interage com as outras moças da cooperativa de venda de peixes. O interesse pela música também trouxe a tona que Ruby se sente diferente dos familiares por ser ouvinte, que seu irmão se sente depreciado pela dependência da família em relação à interpretação da irmã, que a mãe não quer perder a filha e nem quer que ela se decepcione na vida e o pai só quer vender os peixes deles mas apesar disso se importa muito com os filhos.
Uma coisa que chamou minha atenção e que eu achei ótima foi a falta de legenda em determinadas cenas em que os personagens apenas sinalizam. Mesmo sem saber exatamente o que eles estão "falando", a gente consegue entender e, melhor ainda, sentir! Penso que, de certa forma, e guardadas as devidas proporções, poderia ser a situação de um surdo que não está ouvindo a música, mas que ainda assim consegue senti-la, seja pela vibração do som, seja pela expressão do cantor ou até pela expressão daqueles que ouvem ao redor.
A cena em que a Ruby sinaliza pro professor o que ela sente quando canta foi tão bonita e é um exemplo disso! Por não saber a língua americana de sinais (ASL), eu não sei ao certo o que ela falou, mas deu pra entender e sentir que, pra ela, cantar é algo sublime, que a deixa leve, que é algo transcendental!
Outra cena bacana foi a da apresentação. Achei bastante interessante como o Frank percebeu que a filha tem talento ao ver a reação das pessoas, o que o deixou pensativo. E logo depois veio aquela linda cena da filha cantando para o pai. Emocionante!
A cena da audição foi linda demais. Ela cantando e sinalizando ao mesmo tempo foi uma das coisas mais fofas. Fechou com chave de ouro, e o uso de "both sides now" combinou demais. Ruby se abriu para as possibilidades, foi pra faculdade, foi seguir um sonho, e ao fazer isso ela abriu a família para outras possibilidades também. Lembra que eles eram isolados e que se auto-isolavam? Esse final mostrou a mãe interagindo com as moças na venda dos peixes, assim como Frank e Leo interagindo no bar.
E, pra terminar, a última palavra falada do filme foi dita pelo pai. Achei bastante significativo! Lembram do "Tem um monte de vozes bonitas por aí sem nada a dizer."? Então, nesse final o Frank, que pode ter aquela voz de surdo que não é considerado a mais bonita e que não falou (apenas sinalizou) o filme inteiro, falou aquilo que a Ruby precisava naquele momento. Ele falou um simples "vá" para a filha. E ela foi... Achei bem bonito.
É um filme muito bonito, sensível, emocionante e divertido. Gostei bastante!
As referencias à Marvel com a participação especial do Chris Evans e o sabre de luz com a trilha de Star Wars foram TUDO. Eu que não sou marvete achei super legal, imagina quem é super fã do MCU rsrsrs
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Acho que é possível pegar várias referencias e inspirações no filme.
Uma em particular que me chamou a atenção foi a questão do amigo guarda se recusar a usar o óculos e continuar na vida tranquila dele. Percebi um toque de pílula azul e pílula vermelha de Matrix rsrsrs. De certa forma, o óculos serviu de pílula vermelha para o Guy, que não apenas se tornou vivo, mas também foi "libertando" aqueles que estavam prontos para acordar, como a moça do capuchino e a gostosona que passou a escrever livros. Até a Molotov Girl também teve seu momento Trinity em determinado momento do filme. Não sei se foi intencional, mas achei interessante.
É um filme divertido, super pipoca e digno de Spielberg. A trilha sonora é a cara dos filmes dele e as músicas ficaram ótimas pra cada momento. Achei muito legal.
A Viúva Negra nunca foi uma personagem favorita pra mim, mas como vingadora original ela sempre teve seu destaque. Ela merecia um filme digno de introdução, mas foram postergando e postergando até que ele ficou ultrapassado... No geral, tem cenas de ação bacanas e a química da família é boa (Natasha e Yelena principalmente), mas acho que esse filme não foi movido pela Viúva Negra de Scarlett Johansson. Sim, ela é a personagem título, mas, pra mim, o coração do filme é a Yelena de Florence Pugh, Pois é ela que move a trama e a própria Natasha. Mais que um filme de origem pra Natasha, esse filme apontou um possível caminho para a Yelena no MCU. Isso foi o que me deixou mais empolgada, porque, querendo ou não, mesmo gostando da Natasha, eu já sabia que ela morreria em pouco tempo e saber que a personagem não teria um futuro meio que me deixou conformada com sua história.
O filme serviu para mostrar que Natasha existia para além dos Vingadores, só que ele já começa quando ela já está madura e com uma consciência de heroína. Não se trata de uma história de origem, apesar de mostrar pequenos flashbacks e a própria Natasha narrar algumas de suas atitudes antes de ir para a Shield.
Eu gostei do filme. Não é incrível e também não é ruim. É um filme pipoca com boas cenas e personagens carismáticos. É uma pena que tenha chegado tão tarde.
Eu não me lembro muito do primeiro filme, apesar de lembrar que é muito bom. Dito isso, acho que essa sequência não andou muito com a história. Tivemos momentos tensos, mas o filme passa e quando a gente acha que vai engatar mesmo ele acaba. Achei isso meio anticlimático. Senti uma certa falta de profundidade na história.
Aqui eles fizeram uso do mesmo artifício para matar os monstros, até aí tudo bem, porém não teve aquela ideia de emancipação dos humanos, que agora teriam um método para derrotar os monstros. Tirando a Regan, que descobriu a mensagem na música, e o Emmett, que teve arco de reencontro com a esperança, nada mais foi feito no filme. Nem Emily, nem Noah, nem Djimon foram realmente importantes pra história, só pra estarem em situações de perigo. Acabou sendo um filme sem final...
Acho que esse filme é um ótimo representante das delegações diplomáticas que trabalham exaustivamente em negociações bilaterais e multilaterais. É um trabalho exaustivo e com longas horas.
Para muitos, os Acordos de Oslo foram perda de tempo. Eu, por outro lado, acho que eles foram uma pequena luz no fim do túnel. Acho que a questão Israelo-palestina é praticamente impossível de ser resolvida, já que é extremamente complexa e mexe com paixões políticas, religiosas, étnicas, econômicas e militares. Nenhuma das nações jamais cederá em relação à Jerusalém, mas se elas conseguirem chegar a um acordo minimamente descente quanto ao restante, talvez possam conviver de forma menos agressiva. Foi isso que Oslo fez, pelo menos no papel. Deu tudo errado depois, mas saber que foi possível chegar a um acordo no passado pode motivar e basear novas tentativas.
Acho que nada supera como foi escolhido o nome do Usnavi hahahaha Socorro!
Foi bem legal ver a primeira grande obra do gênio Lin-Manuel Miranda ser transportada para o cinema. Esse filme foi muito bem feito. Além disso, se você assistiu algum bts do filme, provavelmente percebeu que In The Heights foi feito com muito carinho. Esse, sem dúvidas, é um filme bastante esperançoso.
O filme não é sobre o bairro ou sobre Usnavi, mesmo ele sendo o protagonista, mas é sobre a comunidade que ali vive e sonha. Gostei! Em termos musicais, abertura "In the Heights", "Paciecia y fe" e, por incrível que pareça, "96.000" (música sobre ganhar na loteria rsrs) são os grandes destaques.
Ps. Adorei a participação do Christopher Jackson, que foi o Benny do musical na Broadway, além de ser o George Washington de Hamilton.
da cidade de Hong Kong e de seus habitantes. Que todos eles descansem em paz, porque ficou tudo destruído e não deve ter sobrado um pra contar a história.
Eu fiquei extremamente surpresa com a participação do Caçador de Marte. Fiquei tão feliz e sedenta por um embate direto contra o Darksied numa sequência... Uma pena que não irá acontecer...
Aquela conversa do Batman com o coringa no epílogo foi sensacional! Queria muito ver os desdobramentos daquele universo, que pode simplesmente ser o futuro deles e não um outro universo...
Ao Snyder e a todos os envolvidos, a todos aqueles que pediram, pediram, e pediram mais ainda por essa versão original do diretor, o meu muito obrigada. ♥️
Esse foi um filme que me deixou mal. Esse filme é uma paulada.
Particularmente, eu sou bastante pacifista e concordo mais com a linha MLK, mas super compreendo que os Panteras Negras se defendiam da maneira que achavam melhor. Eles respondiam a violência policial e tentavam conscientizar a população negra. Apesar de discordar do uso de armas, é difícil não concordar com muito do que o Fred disse.
E aí vimos uma força policial usando de meios ilícitos para matar muitos de sua população. Foi pesado demais assistir como a polícia simplesmente assassinou um jovem de 21 anos. Cara, 21 anos... E não queriam matá-lo por ele estar envolvido com crime ou algo do tipo, como se isso desse direito ao Estado de matar (não dá..). Aqui vimos como a mera existência do Fred (e tudo e todos que ele representava) significava, de acordo com o Hoover, uma ameaça para o "modo de vida" dele. Pessoas negras eram vistas como ameaça. E, não, os Panteras não eram o outro lado da moeda, o equivalente a KKK, como o Roy disse. Os Panteras se defendiam e promoviam autodefesa! Fred e pessoas negras só queriam (e querem!) viver. E além de viver, queremos viver com condições iguais. Nem melhor, nem pior, apenas iguais. Esse é um filme difícil de ver, porque ontem pessoas que lutavam por direitos civis eram mortas pelo Estado, como o Fred. E hoje, já existindo esses direitos civis, pessoas negras continuam morrendo pela mão do Estado, tanto aqui tanto nos EUA. É triste. É revoltante. Gente, o racismo é uma das maiores maldiçoes desse mundo!
Eu passei o filme me questionando como o Bil conseguia viver consigo mesmo, e, no final, eu tive a resposta. Ele não conseguiu. Se suicidou. E isso deixou um clima mais pesado ainda no final do filme. Eu realmente me senti mal com tudo que ele fez. Tem que ter muito estomago, cara.
É difícil de acreditar que ela e a companheira sobreviveram às respectivas tentativas de assassinato. Mas eu achei que a tenacidade da Marla poderia chamar a atenção do mafioso a ponto de ele fazer uma proposta de trabalho já naquele primeiro encontro. A proposta final me pareceu plausível. Por outro lado, acho que ele também deixou ela fazer muita coisa com a mãe dele e com ele próprio e que ficou por isso mesmo. Achei que ela conseguiu pegar um super mafioso de forma muito fácil, o que foi meio difícil de acreditar.
O final era o único possível. A gente sabe que vigaristas muitas vezes saem de boa, mas eu não conseguia ver ela se dando bem no final. E realmente se ferrou. Só fico chateado porque o mafioso ficou com o império de cuidadores só pra ele.
Esse casal é 8-80. Uma hora eu acho que eles se odeiam. Outra hora acho que se amam.
Achei interessante a evolução da lavação de roupa suja. Quando começou o filme, eu tomei partido de um dos dois e, automaticamente, pensei em como seria mais saudável uma separação. Essa sensação muda várias vezes ao longo do filme. Talvez não em relação ao tomar partido, porque claramente tem um que é bem (bem mesmo) narcisista na relação. Conforme vão discutindo e falando coisas pesadíssimas um pro outro, percebi que aquilo parece ser "o normal" deles, talvez não naquele nível tão pesado, mas dá pra ver que eles parecem viver em uma tremenda oscilação de sentimentos a todo tempo. Eles se ofendem e simplesmente seguem a vida. Por que??? Não sei, talvez porque se amam, talvez porque vivem em um ciclo vicioso um com o outro de desafio. Sei lá... o que sei é que se fosse eu ali, já tinha ido embora há tempos.
Belfast
3.5 291 Assista AgoraAchei a fotografia muito bonita. Também tem uns diálogos e alguns monólogos muito bons. Na atuação, acho que a Catriona está ótima, e é impressionante como os olhos dela ficam em evidência em determinadas cenas, nos passando toda a emoção e os temores de uma mãe e uma esposa vivendo em meio ao conflito.
O filme não está preocupado em mostrar o que foi o longo período "Troubles" para os irlandeses, até porque só mostra o caráter religioso do conflito, mas foca em como a vida normal foi afetada. Isso se dá porque vemos tudo pelos olhos inocentes do jovem Buddy (que jovem ator fofo), que não se importa muito com o conflito, e sim com o primeiro crush, com o ficar perto ou não dos familiares, com ir ao cinema, com a vida que conhece em Belfast etc. É um filme que tem carinha de premiação rsrs, e dá pra ver que foi feito com sensibilidade.
O Tigre e o Dragão
3.6 455 Assista AgoraÉ poético, é bem feito, é bonito.
Amei cada locação, que mostrou como a China tem paisagens belíssimas e diversas em razão de sau vasto território.
Adorei as cenas de luta! Vi alguns reclamando dos vôos e flutuações, mas não me incomodei. Acho até que deu um ar mais épico pra história. Vi um relato do Ang Lee sobre como os atores fizeram boa parte das cenas e que há pouca computação gráfica. Tá tudo muito bem coreografado, com planos abertos e mais longos. São muito bonitas mesmo.
Li Mu Bai é um grande poeta! É cada palavra de sabedoria que o moço solta! E a Yu Shu Lien também não fica atrás. Curioso que ambos não falam muito, mas tem expressões sutis que demonstram os sentimentos e as sensações. Gostei muito dos dois.
Jen super impulsiva! Ela é o sinônimo do talento e da pouca sabedoria. É bacana acompanhar a jornada dela.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraDá pra falar várias coisas sobre esse filme. Há uma infinidade de críticas e sátiras. Aqui você vê a humanidade nua e crua, simples assim. Ele começou super despretensioso, bastante satírico, mas me vi angustiada e com um nó na garganta querendo chorar no final.
O filme foi uma jornada que me fez passar raiva com alguns personagens - Streep, Hill e Rylance e até DiCaprio, que, na minha opinião, fez algumas escolhas pessoais muito erradas -, torcer por alguns - Jennifer Lawrence e Rob Morgan, principalmente - e sentir muita, muita tristeza pela humanidade. Não acho que estamos cada vez piores, pra mim somos os mesmos de séculos atrás, mas temos meios mais acessíveis de disseminar nosso egoísmo, nossa ganância, nossa arrogância e nosso ódio. E cada vez mais o custo de nossas escolhas egoístas e gananciosas aumenta... Ver isso, na ficção e na vida real, é de partir o coração.
Acho que "Não olhe para cima" é o melhor filme que vi esse ano, embora não seja o meu favorito do ano. É um filme prontinho pra premiações. Dos filmes que vi até aqui, esse seria a minha aposta para melhor filme e melhor roteiro.
O Natal Extraordinário de Zoey
3.9 15Filme de Natal assistido no dia de Natal desse ano tá pago!
Assistir esse filme me fez sentir muita saudade da minha seriezinha feel good que de vez em quando me fazia chorar rsrs. Triste demais terem cancelado, mas que bom que fizeram esse filme pra dar um certo encerramento. Obrigada pelos mimos, Roku.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraEu sou fã e o que eu quero é service! E esse filme serviu demais!
Eu fiquei com um sorrisão no rosto o filme inteiro e me emocionei de verdade em determinadas partes. Pode ter um furo aqui e ali, mas uma das coisas que eu mais gosto no cinema é o sentimento que o filme me transmite, e esse me deixou com uma vibe muito boa. Acredito que esse é o filme coming of age do Peter/Aranha do Holland, no qual ele realmente amadureceu e foi confrontado com os sacrifícios pessoais que vêm com a sua dupla identidade.
A participação do Parker do Andrew e do Maguire tornou o filme memorável, sendo um dos grandes filmes do Aranha, e fico feliz que essa tenha sido a grande contribuição da trilogia do Peter do Holland. Acho sim que o Peter do Holland é um bom Peter, mas acredito que ele ainda carecia de cenas realmente memoráveis, como a cena do trem em Homem-Aranha 2 ou a cena da morte da Gwen em o Espetacular Homem-Aranha 2. Assim, esse filme veio pra suprir essa carência nos presenteando com o Peter do Holland aprendendo com e lutando ao lado dos Peters de Andrew e Maguire.
A minha memória afetiva está muito ligada ao Peter do Maguire. Foi com ele que aprendi a gostar do personagem e foi pelo Peter dele que fui ao cinema ver um filme solo do Aranha pela última vez. Revê-lo foi pra lá de lindo! O jeitinho do Parker, a dublagem, a música, estava tudo lá e foi muito emocionante pra mim. O mais maduro e experiente, nosso véio com dor nas costas rsrs. E que susto esse povo me deu! Pensei que fossem matar meu véio quando ele foi apunhalado pelo Duende Verde. Esse sempre será o Peter Parker, o amigo da vizinhança pra mim. Muito legal voltar ao cinema pra ver o Aranha e lá estar ele novamente.
Sempre gostei do Peter do Andrew, o bichinho mais criticado, coitado. Pra mim, ele era extremamente carismático. Acho que esse filme fez muita justiça ao personagem, brincou com as críticas dos filmes dele e mostrou como ele é um Parker que também tem seu grande valor. Ele é espetacular rsrs. De forma inesperada, me vi muito apegada a ele e acredito que ele foi o Peter que mais roubou a cena nesse filme. Pra mim, a cena mais emocionante e bonita do filme foi o momento em que ele salvou a MJ. Ele chorando e sentindo todo o peso do momento e de ter conseguido dessa vez foi demais pra mim. Eu sei que eu senti o que ele estava sentindo! Deu um orgulho, sabe? Impossível não ficar feliz por ele, impossível não se emocionar. O Aranha do Andrew estava tão felizinho por estar ali e eu só consegui ficar felizinha junto com ele.
Como já disse, esse foi o filme de amadurecimento do Peter do Holland. A morte da May, ela mostrando como a boa e velha moralidade do Homem-Aranha é importante, ainda que o custo seja levado ao extremo, e ela falando a grande frase "com grandes poderes vem grandes responsabilidades" foram O momento do Parker do Holland. É a perda que define o Homem-Aranha e suas decisões. Nesse filme, finalmente, o Peter do Holland passou pela for da perda em razão de uma ação indireta sua, o que é diferente da perda que ele sofreu com a morte do Stark. Aqui ele realmente cresceu, ao escolher que todos o esquecessem e ao decidir não contar nada para Ned e MJ no final.
A química dos três foi ótima, desde as piadas bem dosadas em relação as diferenças entre eles, como a teia natural do Aranha do Tobey e o desconhecimento em relação aos vingadores, passando pelas lições sobre a perda, a luta com trabalho em equipe e culminando na cena dos três com o Duende Verde. Ah, gente, amei.
Sobre os vilões, eu simplesmente amo o Duende Verde e o Otto. E o Alfred Molina e o Willem Dafoe são, de fato, os grandes destaques. Dafoe é um show a parte como Duende Verde, simplesmente magistral! E o Otto do Alfred Molina é muito amorzinho pra mim. Ele falando que o Peter do Tobey estava grande e crescido foi muito fofo. Muito bacana de todos os demais terem voltado, que também abrilhantaram o filme. E amei o aceno do Max para um possível Homem-Aranha negro por aí (alo, alo, Miles Morales, cadê você?).
Por fim, Dr. Estranho esteve aqui pra duas coisas, e duas coisas somente: (1) abrir o multiverso (ou será que foi a Sylvie rs? Acredito que deva ter sido um evento simultâneo...); (2) e pra termos o gancho para o multiverso da loucura. E claro fomos relembrados da frieza do Estranho, quando se mostrou determinado em mandar os vilões para a morte certa sem nem pestanejar... algo que provavelmente veremos num Estranho afetado pela loucura do multiverso. A última cena pós-créditos foi um verdadeiro trailer, não uma cena em si, e eu fiquei empolgada. Vem muito aí.
Fica aqui o meu muito, muito obrigada a todos e todas os envolvidos nesse filme. Foi realmente memorável. Foi lindo.
King Richard: Criando Campeãs
3.8 408É um bom filme, bastante inspirador, mas tenho a impressão de que romantizaram o Richard um pouco, já que o filme faz um recorte da vida dele mostrando apenas seu esforço por Venus e Serena, deixando o resto de fora e atenuando partes que podem soar um pouco controladoras demais.
A cena em que a mae das meninas joga na cara dele que os outros filhos aparecem lá do nada e que ele meio que os ignora, me deixou bastante surpresa. Pra mim, isso ficou meio solto no filme. Até aquele momento nem sabia que ele tinha outros filhos e nem elaboraram muito após isso.
Will Smith tá excelente! A entonação e a postura ficaram muito semelhantes ao do Richard. Acho que é o típico papel pra indicações.
tick, tick... BOOM!
3.8 450Tick, tick... BOOM! ... Que timing esse filme teve. Pensando no mundo de hoje, com covid e tals, acredito que estamos vivendo na prática como a vida é breve e como pode acabar do nada, assim como o Jonathan vivia, guardada as devidas proporções, ao ver seus amigos sendo acometidos pela epidemia de HIV. Pra mim - e como vi, pra muitos aqui - a chegada dos 30 também está assombrando rsrs com a busca por sonhos e projetos, tal como com o Jonathan. Tô com 28 e me vi com a mesma urgência do Jon. Assim, assistir esse filme e não se identificar com seus personagens foi praticamente impossível pra mim rsrs.
Todas as músicas são ótimas, mas o grande destaque, pra mim, é "louder than words". Que letra espetacular! Sem mais. É até uma pena essa música não poder ser indicada ao Oscar, mas quem sabe não vem por aí um Grammy de gravação para audiovisual...
E eu vou exaltar o elenco, em especial o Andrew Garfield, que me surpreendeu bastante ao mostrar a própria voz. Ele se encaixou muito bem no Jonathan. a caracterização ficou muito boa também. Aliás, acho que todos foram muito bem e foi uma satisfação poder reconhecer rostinhos da atuação e da composição muito presentes no teatro musical e na Broadway em geral. Fiquei até orgulhosa de mim por reconhecer vários no Sunday, nas plateias, no workshop e nos diversos lugares que fizeram seus cameos. Achei uma linda homenagem ao gênero musical e à Broadway.
Gostei bastante e acredito ter sido o melhor musical do ano até aqui. Parabéns, Lin! Para uma primeira direção, é um bom filme. Tudo que esse homem toca vira ouro rsrs. Ele é talentoso demais! Arrasou.
Ps. Lin, mais uma vez, lidando com uma história que envolve alguém correndo contra o tempo. O filme todo eu pensei em "why do you write like you're running out of time?"...
A Lenda do Cavaleiro Verde
3.6 475 Assista AgoraÉ Bonito visualmente? É Bonito visualmente.
É Chato? É chato. 🤷🏾♀️
Querido Evan Hansen
2.9 56 Assista AgoraFinalmente consegui assistir!
Ah, gente, não achei que é essa bomba toda que muitos estão falando. Sim, tem coisas que incomodam, e, como alguém que gosta bastante de musicais, acredito que essa história, no cinema, séria melhor contada sem as músicas, que poderiam ser usadas como diálogo em alguns momentos. E olha que eu AMO o álbum da gravação do elenco da Broadway. Também nunca pensei que fosse dizer isso, mas Ben Platt me incomodou um pouco como Evan. Ele não tem mais carinha de neném.
Dentre as coisas positivas, eu gostei bastante das mudanças feitas em relação ao musical. Acho que aprofundou mais alguns personagens, como a Alana e o próprio Connor, e deu um final mais fechadinho pro próprio Evan.
gostei bastante que mostraram como pessoas ativas também tem ansiedade e depressão, e muitas delas não se abrem sobre isso. A música da Alana e seu momento de brilhar no filme foi uma dos momentos mais legais.
E eu gostei demais do Evan tentando se redimir e buscando pessoas que realmente conheceram o Connor. E a música dele fechou com chave de ouro.
A atitude do Evan é muito errada, mas eu não consigo não sentir pena dele. Eu também não acho que essa história trata o suicídio, a depressão e a ansiedade de forma leviana, mas mostra o quanto as pessoas precisam umas das outras. Mostra uma visão esperançosa de que as coisas podem melhorar no futuro. "So big, so small" é uma das músicas menos conhecidas, mas é muito bonita e fala justamente sobre isso. Que aquilo que hoje é grande e parece que vai nos engolir, um dia será pequeno e apenas uma parte da nossa vida. Além disso, eu gosto bastante das críticas feitas às redes sociais e sua atitude das pessoas, que passam do amor/empatia ao ódio de forma repentina.
O que fica é: se precisarmos de ajuda, que possamos ter a força de pedir essa ajuda, por mais difícil que pareça. E que quando virmos alguém precisando de ajuda, que possamos estender a mão. Como fala "You will be found", você não está sozinho!
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraQue produção incrível! Passei o filme pensando em ver o making of porque tudo é tão bonito e grandioso! O visual é muito bonito mesmo. Palmas para a equipe técnica, que arrasou demais.
O universo de Duna é extremamente interessante. Assistir o filme me fez querer ler o livro para saber mais sobre. Além disso, o filme conseguiu me apresentar esse o universo novo e me deixar bastante curiosa sobre o que está por vir e como esse universo político e religioso pode ser ainda mais expandindo. Warner, por favor, assine logo esse cheque e libere a produção da parte 2. Quero um filme por ano rsrsrs
Minha dificuldade com o filme foi gostar dos protagonistas, em especial, do Paul. Ele é meio apático, né. Não consegui me apegar muito. O que realmente me conquistou foi o universo e como tudo ficou muito bonito na tela.
Espero mesmo que possamos ver as continuações.
Caminhos da Memória
2.8 216 Assista AgoraCurti bastante a ambientação do filme. Um mundo alagado, a troca do dia pela noite e um meio de reviver momentos (seja para o bem, seja para o mal), tudo isso com uma sociedade que ainda vive em meio a questões de luta classe social, violência e tráfico de drogas são propostas muito boas. Só que, pra mim, o filme ficou um pouco arrastado e, apesar de Hugh Jackman e Rebecca Ferguson funcionarem bem juntos, eu não curti tanto o desfecho.
Não sei explicar direito, mas não acho que a construção inicial do casal principal teve tanto impacto em mim para motivar a obsessão do Nick em encontrar a Mae. Sei que o objetivo era justamente construir tudo através das memórias, mas ainda assim não curti tanto a dependência da narração. Por outro lado, talvez, esse tenha sido justamente o objetivo, já que o Nick guiava as memórias das pessoas na máquina através da voz. Se esse era o objetivo da narração, é como se o filme fosse uma memória do espectador guiada pela narração do Nick, mas isso não fica claro...
Enfim, na verdade, acho que mais me incomodou foi a construção, pra mim, insatisfatória da Mae. Ela foi inteligente o suficiente para roubar e fugir de um traficante procurado, para salvar o menino do policial e para dar pistas para que o Nick fizesse toda aquela reconstrução, mas ficou refém do policial corrupto daquela forma... E talvez se tivessem focado um pouco mais nas questões sociais entre barões e os marginalizados, algo que só falaram por alto e que serviu de um passo que levou o Nick à Mae, ficaria mais interessante.
Gostei bastante da fotografia durante o dia. E as cenas durante o fim do dia/crepúsculo, minha parte favorita do dia, também ficaram lindas.
No Ritmo do Coração
4.1 752 Assista AgoraA premissa é simples e a princípio você pensa que é um filme adolescente, o que não deixa de ser em si, mas é tão sensível! A interação da família é muito boa, cada um com sua personalidade e com suas dificuldades.
Através do interesse de Ruby pela música e pela faculdade que vemos como a família se tornou dependente da interpretação da filha, de forma que, aproveitando a segregação da comunidade, criaram o mundinho deles e se isolaram da comunidade.
Isso fica bem evidente quando o Léo vai ao bar e fica isolado mesmo estando à mesa ou quando Jackie não interage com as outras moças da cooperativa de venda de peixes. O interesse pela música também trouxe a tona que Ruby se sente diferente dos familiares por ser ouvinte, que seu irmão se sente depreciado pela dependência da família em relação à interpretação da irmã, que a mãe não quer perder a filha e nem quer que ela se decepcione na vida e o pai só quer vender os peixes deles mas apesar disso se importa muito com os filhos.
Uma coisa que chamou minha atenção e que eu achei ótima foi a falta de legenda em determinadas cenas em que os personagens apenas sinalizam. Mesmo sem saber exatamente o que eles estão "falando", a gente consegue entender e, melhor ainda, sentir! Penso que, de certa forma, e guardadas as devidas proporções, poderia ser a situação de um surdo que não está ouvindo a música, mas que ainda assim consegue senti-la, seja pela vibração do som, seja pela expressão do cantor ou até pela expressão daqueles que ouvem ao redor.
A cena em que a Ruby sinaliza pro professor o que ela sente quando canta foi tão bonita e é um exemplo disso! Por não saber a língua americana de sinais (ASL), eu não sei ao certo o que ela falou, mas deu pra entender e sentir que, pra ela, cantar é algo sublime, que a deixa leve, que é algo transcendental!
Outra cena bacana foi a da apresentação. Achei bastante interessante como o Frank percebeu que a filha tem talento ao ver a reação das pessoas, o que o deixou pensativo. E logo depois veio aquela linda cena da filha cantando para o pai. Emocionante!
A cena da audição foi linda demais. Ela cantando e sinalizando ao mesmo tempo foi uma das coisas mais fofas. Fechou com chave de ouro, e o uso de "both sides now" combinou demais. Ruby se abriu para as possibilidades, foi pra faculdade, foi seguir um sonho, e ao fazer isso ela abriu a família para outras possibilidades também. Lembra que eles eram isolados e que se auto-isolavam? Esse final mostrou a mãe interagindo com as moças na venda dos peixes, assim como Frank e Leo interagindo no bar.
E, pra terminar, a última palavra falada do filme foi dita pelo pai. Achei bastante significativo! Lembram do "Tem um monte de vozes bonitas por aí sem nada a dizer."? Então, nesse final o Frank, que pode ter aquela voz de surdo que não é considerado a mais bonita e que não falou (apenas sinalizou) o filme inteiro, falou aquilo que a Ruby precisava naquele momento. Ele falou um simples "vá" para a filha. E ela foi... Achei bem bonito.
É um filme muito bonito, sensível, emocionante e divertido. Gostei bastante!
Free Guy - Assumindo o Controle
3.5 578 Assista AgoraMuito divertido! Depois de mais de um ano sem pisar em uma sala de cinema, foi bem legal voltar com algo leve e divertido.
Esse filme tem a cara do Ryan Reynolds.
As referencias à Marvel com a participação especial do Chris Evans e o sabre de luz com a trilha de Star Wars foram TUDO. Eu que não sou marvete achei super legal, imagina quem é super fã do MCU rsrsrs
Acho que é possível pegar várias referencias e inspirações no filme.
Uma em particular que me chamou a atenção foi a questão do amigo guarda se recusar a usar o óculos e continuar na vida tranquila dele. Percebi um toque de pílula azul e pílula vermelha de Matrix rsrsrs. De certa forma, o óculos serviu de pílula vermelha para o Guy, que não apenas se tornou vivo, mas também foi "libertando" aqueles que estavam prontos para acordar, como a moça do capuchino e a gostosona que passou a escrever livros. Até a Molotov Girl também teve seu momento Trinity em determinado momento do filme. Não sei se foi intencional, mas achei interessante.
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraÉ um filme divertido, super pipoca e digno de Spielberg. A trilha sonora é a cara dos filmes dele e as músicas ficaram ótimas pra cada momento. Achei muito legal.
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraA Viúva Negra nunca foi uma personagem favorita pra mim, mas como vingadora original ela sempre teve seu destaque. Ela merecia um filme digno de introdução, mas foram postergando e postergando até que ele ficou ultrapassado... No geral, tem cenas de ação bacanas e a química da família é boa (Natasha e Yelena principalmente), mas acho que esse filme não foi movido pela Viúva Negra de Scarlett Johansson. Sim, ela é a personagem título, mas, pra mim, o coração do filme é a Yelena de Florence Pugh, Pois é ela que move a trama e a própria Natasha. Mais que um filme de origem pra Natasha, esse filme apontou um possível caminho para a Yelena no MCU. Isso foi o que me deixou mais empolgada, porque, querendo ou não, mesmo gostando da Natasha, eu já sabia que ela morreria em pouco tempo e saber que a personagem não teria um futuro meio que me deixou conformada com sua história.
O filme serviu para mostrar que Natasha existia para além dos Vingadores, só que ele já começa quando ela já está madura e com uma consciência de heroína. Não se trata de uma história de origem, apesar de mostrar pequenos flashbacks e a própria Natasha narrar algumas de suas atitudes antes de ir para a Shield.
Eu gostei do filme. Não é incrível e também não é ruim. É um filme pipoca com boas cenas e personagens carismáticos. É uma pena que tenha chegado tão tarde.
A Escavação
3.5 214 Assista AgoraAchei um filme muito bonito e delicado. Gostei bastante e até chorei. A fotografia é muito bonita também, principalmente na primeira metade do filme.
O filme trás uma boa reflexão sobre a nossa perpetuação (ou falta dela) no tempo. E queria ver as fotos que realmente foram tiradas.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraEu não me lembro muito do primeiro filme, apesar de lembrar que é muito bom. Dito isso, acho que essa sequência não andou muito com a história. Tivemos momentos tensos, mas o filme passa e quando a gente acha que vai engatar mesmo ele acaba. Achei isso meio anticlimático. Senti uma certa falta de profundidade na história.
Aqui eles fizeram uso do mesmo artifício para matar os monstros, até aí tudo bem, porém não teve aquela ideia de emancipação dos humanos, que agora teriam um método para derrotar os monstros. Tirando a Regan, que descobriu a mensagem na música, e o Emmett, que teve arco de reencontro com a esperança, nada mais foi feito no filme. Nem Emily, nem Noah, nem Djimon foram realmente importantes pra história, só pra estarem em situações de perigo. Acabou sendo um filme sem final...
Oslo
3.3 10 Assista AgoraAcho que esse filme é um ótimo representante das delegações diplomáticas que trabalham exaustivamente em negociações bilaterais e multilaterais. É um trabalho exaustivo e com longas horas.
Para muitos, os Acordos de Oslo foram perda de tempo. Eu, por outro lado, acho que eles foram uma pequena luz no fim do túnel. Acho que a questão Israelo-palestina é praticamente impossível de ser resolvida, já que é extremamente complexa e mexe com paixões políticas, religiosas, étnicas, econômicas e militares. Nenhuma das nações jamais cederá em relação à Jerusalém, mas se elas conseguirem chegar a um acordo minimamente descente quanto ao restante, talvez possam conviver de forma menos agressiva. Foi isso que Oslo fez, pelo menos no papel. Deu tudo errado depois, mas saber que foi possível chegar a um acordo no passado pode motivar e basear novas tentativas.
Em um Bairro de Nova York
3.6 125 Assista AgoraAcho que nada supera como foi escolhido o nome do Usnavi hahahaha Socorro!
Foi bem legal ver a primeira grande obra do gênio Lin-Manuel Miranda ser transportada para o cinema. Esse filme foi muito bem feito. Além disso, se você assistiu algum bts do filme, provavelmente percebeu que In The Heights foi feito com muito carinho. Esse, sem dúvidas, é um filme bastante esperançoso.
O filme não é sobre o bairro ou sobre Usnavi, mesmo ele sendo o protagonista, mas é sobre a comunidade que ali vive e sonha. Gostei! Em termos musicais, abertura "In the Heights", "Paciecia y fe" e, por incrível que pareça, "96.000" (música sobre ganhar na loteria rsrs) são os grandes destaques.
Ps. Adorei a participação do Christopher Jackson, que foi o Benny do musical na Broadway, além de ser o George Washington de Hamilton.
Godzilla vs. Kong
3.1 794 Assista AgoraEu fiquei com muita pena
da cidade de Hong Kong e de seus habitantes. Que todos eles descansem em paz, porque ficou tudo destruído e não deve ter sobrado um pra contar a história.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KEu não sei o que dizer. Só sei sentir.
Eu tô tão feliz com esse filme! Ele tem uma história legal, amarradinha, aprofunda os personagens e ainda dá um sabor de quero mais.
Eu fiquei extremamente surpresa com a participação do Caçador de Marte. Fiquei tão feliz e sedenta por um embate direto contra o Darksied numa sequência... Uma pena que não irá acontecer...
Aquela conversa do Batman com o coringa no epílogo foi sensacional! Queria muito ver os desdobramentos daquele universo, que pode simplesmente ser o futuro deles e não um outro universo...
Ao Snyder e a todos os envolvidos, a todos aqueles que pediram, pediram, e pediram mais ainda por essa versão original do diretor, o meu muito obrigada. ♥️
O filme ficou incrível!
Judas e o Messias Negro
4.1 517 Assista AgoraEsse foi um filme que me deixou mal. Esse filme é uma paulada.
Particularmente, eu sou bastante pacifista e concordo mais com a linha MLK, mas super compreendo que os Panteras Negras se defendiam da maneira que achavam melhor. Eles respondiam a violência policial e tentavam conscientizar a população negra. Apesar de discordar do uso de armas, é difícil não concordar com muito do que o Fred disse.
E aí vimos uma força policial usando de meios ilícitos para matar muitos de sua população. Foi pesado demais assistir como a polícia simplesmente assassinou um jovem de 21 anos. Cara, 21 anos... E não queriam matá-lo por ele estar envolvido com crime ou algo do tipo, como se isso desse direito ao Estado de matar (não dá..). Aqui vimos como a mera existência do Fred (e tudo e todos que ele representava) significava, de acordo com o Hoover, uma ameaça para o "modo de vida" dele. Pessoas negras eram vistas como ameaça. E, não, os Panteras não eram o outro lado da moeda, o equivalente a KKK, como o Roy disse. Os Panteras se defendiam e promoviam autodefesa! Fred e pessoas negras só queriam (e querem!) viver. E além de viver, queremos viver com condições iguais. Nem melhor, nem pior, apenas iguais. Esse é um filme difícil de ver, porque ontem pessoas que lutavam por direitos civis eram mortas pelo Estado, como o Fred. E hoje, já existindo esses direitos civis, pessoas negras continuam morrendo pela mão do Estado, tanto aqui tanto nos EUA. É triste. É revoltante. Gente, o racismo é uma das maiores maldiçoes desse mundo!
Eu passei o filme me questionando como o Bil conseguia viver consigo mesmo, e, no final, eu tive a resposta. Ele não conseguiu. Se suicidou. E isso deixou um clima mais pesado ainda no final do filme. Eu realmente me senti mal com tudo que ele fez. Tem que ter muito estomago, cara.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraRosemund Pike tem um talento fenomenal para interpretar sociopatas e pessoas arrogantes. Lá vai mais uma pra conta.
Na briga entre o mafioso traficante de mulheres e a vigarista cuidadora de idosos eu tava torcendo pela briga rsrs.
É difícil de acreditar que ela e a companheira sobreviveram às respectivas tentativas de assassinato. Mas eu achei que a tenacidade da Marla poderia chamar a atenção do mafioso a ponto de ele fazer uma proposta de trabalho já naquele primeiro encontro. A proposta final me pareceu plausível. Por outro lado, acho que ele também deixou ela fazer muita coisa com a mãe dele e com ele próprio e que ficou por isso mesmo. Achei que ela conseguiu pegar um super mafioso de forma muito fácil, o que foi meio difícil de acreditar.
O final era o único possível. A gente sabe que vigaristas muitas vezes saem de boa, mas eu não conseguia ver ela se dando bem no final. E realmente se ferrou. Só fico chateado porque o mafioso ficou com o império de cuidadores só pra ele.
No geral, é um filme bacana.
Malcolm & Marie
3.5 314 Assista AgoraEsse casal é 8-80. Uma hora eu acho que eles se odeiam. Outra hora acho que se amam.
Achei interessante a evolução da lavação de roupa suja. Quando começou o filme, eu tomei partido de um dos dois e, automaticamente, pensei em como seria mais saudável uma separação. Essa sensação muda várias vezes ao longo do filme. Talvez não em relação ao tomar partido, porque claramente tem um que é bem (bem mesmo) narcisista na relação. Conforme vão discutindo e falando coisas pesadíssimas um pro outro, percebi que aquilo parece ser "o normal" deles, talvez não naquele nível tão pesado, mas dá pra ver que eles parecem viver em uma tremenda oscilação de sentimentos a todo tempo. Eles se ofendem e simplesmente seguem a vida. Por que??? Não sei, talvez porque se amam, talvez porque vivem em um ciclo vicioso um com o outro de desafio. Sei lá... o que sei é que se fosse eu ali, já tinha ido embora há tempos.