Larissa Marchelly

Passei o dorama inteiro torcendo pelo Ji-Pyeong, que é sem dúvidas, junto com a vovó, os melhores personagens da série. Não gostei do Do-san e a Dal-mi como casal.

Outra coisa que não curti é que justamente a história das cartas se torna irrelevante do nada, sendo que basicamente toda a história é desenvolvida a partir disso. A relação da Dal-mi com a irmã é pouco desenvolvida, o padrasto, a relação com a mãe... Enfim, Ji-Pyeong lindo, íntegro, respeitoso e paciente, se mostra presente pra ajudar a Dal-mi sempre que ela precisa e amo a relação dele a vó dela.

Filmaço! Não achei cansativo, na verdade fiquei entretida do início até o fim e acho que esse filme traz questões mt legais pra serem abordadas. Não acho que sejam só policiais despreparados. São policiais num contexto de ditadura militar, violentos, que torturam e manipulam investigações, que fazem comentários ofensivos e desnecessários sobre mulheres, achei d+ q o filme chega a mostrar os 2 policiais como completos idiotas mesmo, com ideias toscas além de nao estarem empenhados com o caso, que só posteriormente começam a levar mais a sério.

Definitivamente não é tudo isso. Muito hype, esperava bem mais. O filme chega quase a ser entediante, mas a atuação do Phoenix não deixa. É interessante que se passa em dois atos, primeiro num sujeito que não pertence, não tem vinculação e não encontra seu lugar ao mundo. No segundo ato, é uma resposta a um sujeito que passou a vida tendo a própria existência negada. Tem boas cenas, passa uma crítica legal, mas uma pena que precise vir mastigado dessa forma pra que alguns entendam o mínimo.