Aliens são sempre vendidos como os mais avançados, e eles sempre perdem. Prova de que a inteligência não é páreo para a agressão violenta. Ou para um final hollywoodiano.
É estranho – Se tem uma coisa que existe e eu não entendo em relação a Quentin e seus fãs, é quando a grande maioria diz preferir Kill Bill Vol. 1 do que a sua continuação.
SEUS ARGUMENTOS:
Eles são meio que um filme, por isso é injusto julgar Volumes 1 e 2 separadamente. Embora, no Vol. 2, toda porradeira e e Kung Fu são substituídos por longos takes, com longas conversas.
MEU ARGUMENTO:
Mas são dois filmes – deixando a política dos estúdios da falecida Miramax de lado, eles funcionam muito bem como continuações – e eu posso ser o único que acredita que deve permanecer assim. Não sei. Qualquer pessoa que se queixa sobre o diálogo – eu me pergunto, em primeiro lugar, como/por que eles se tornaram fãs de Quentin. O que foi exatamente em Cães de Aluguel e Pulp Fiction que você gostou? Eu não estou perguntando retoricamente. E a mesma pergunta se aplica também ao lado do impopular Death Proof.
ALWAYS BE CLOSING:
Ok, Sonny Chiba, Lucy Liu e Vivica A. Fox são legais. Mas não são páreo para David Carradine, Sid Haig, Sam Jackson, Michael Madsen, e uma aparição surpreendente de Larry Bishop.
Pequeno filme experimental de Steven Soderbergh, filmado todo em HD, com atores não-profissionais e com uma grande idéia por trás dele. Hipnótico, cauteloso, e realista. Trazendo basicamente a mesma filosofia do monolito em 2001: Uma Odisséia no Espaço e dos sapos em Magnólia - sem "Êxodo 82" ou coisas do tipo, claro - Quando algo afeta a normalidade, a bolha cresce... até explodir.
A única coisa mais surpreendente do que o agudo senso de realismo é a volta repentina à esquerda para o surrealismo. "Bubble" filme foi uma grande surpresa pra mim, uma raridade de filme, especialmente nessa última década.
Na última década, Jack Nicholson fez coisa de três filmes que jogam com a sua "idade" em si. O excelente The Pledge de Sean Penn, The Bucket List e About Schmidt.
Acontece que aqui, nesse filme de Alexander Payne, ele ganha o personagem de Warren Schmidt com tanta humildade, com uma incrível fragilidade, que ele vende para o espectador cenas de despedida e vazio existencial que, nas mãos da maioria de outros atores/diretores/roteiristas, teria saído como uma total porcaria sentimental.
"Comédia romântica" quase sempre tem sido sinônimo de "merda".
Este filme é a prova de que nenhum gênero ou mesmo sub-gênero é completamente sem esperança. Grandes filmes não têm nada a ver com o lado Blockbuster, você pode encontrá-los em qualquer lugar.
O que mais chamou a minha atenção em relação aos Academy Awards na década passada, foi ter visto Slumdog Millionaire levantar 10 estatuetas com um romance nível Hilary Duff.
Seria mais fácil pra mim se o segmento do Spielberg fosse o último. Assim eu não precisaria pressionar "avançar" cada vez que eu assistir "Twilight Zone: The Movie".
Apesar de não ser o meu "Coen Brothers" favorito, pode-se dizer que este seja o "the ultimate Coen film" - por dois diretores que exploram todos os gêneros do cinema. Duas das maiores mentes vivas em Hollywood.
Se eu fosse mostrar para alguém um filme dos irmãos Coen, para alguém que nunca viu nada deles antes, seria esse. No Country for Old Men...
Muitos cineastas começaram a dirigir histórias com narrativas não-lineares. Ás vezes era necessário para estrutura (como Cidade de Deus) - porém, na maioria das vezes um artifício importuno.
Dito isto, a coisa mais surpreendente sobre 21 Gramas é que você poderia jogar as cenas em qualquer ordem (incluindo linear) e ainda assim seria atraente e visualmente deslumbrante.
Esse Iñárritu aqui entra fácil entre os melhores da última década.
Uma das cinematografias que mais me impressionou na infância. Gangsters, glamour, metralhadores, Al Pacino, femme fatale, a decisão Warren Beatty de filmar tudo apenas nas sete cores básicas de histórias em quadrinhos. Putz, pura nostalgia.
Se alguém aí tiver qualquer coisa - qualquer mesmo - de Dick Tracy e tiver afim de vender... Contate-me!
Com a versatilidade, a facilidade, e a liberdade do uso de câmeras digitais, Lynch é agora capaz de transmitir um fluxo quase que literal de consciência através da estrutura da prosa visual. Algo que já estávamos esperando bastante desde Eraserhead.
Um grande cineasta usa metáforas. Um cineasta medíocre usa símiles.
Sabemos que Aaronofsky é um ótimo cineasta e que ele se encaixa na primeira categoria entre as duas acima. Porém, com base no ótimo desempenho de Natalie Portman, ela não precisa de nenhuma ajuda de penas em desenho animado - porque para um filme que está se esforçando tanto para ser subversivo e surreal, isso é ridiculamente literal, que, por definição, está errado.
Sabemos também que Aaronofsky adora textura de carne e pele, e este é seu primeiro filme apenas sobre isso - ou melhor, ele usa uma história de transformação pessoal como uma desculpa para epitomar uma agressão física. Em pontos ao longo do filme, ele faz isso com maquiagem FX (Makeup FX). Por outro lado, ainda mais pra frente no filme, ele troca a maquiagem para animação, e, milagrosamente, Natalie se transforma em um personagem de “Babylon Five”. Aí não!
Arrancando os efeitos digitais FX e raspando algumas cenas expositivas, e eu acabaria muito bem dando um A para Black Swan. Em vez disso B+ (Três estrelas e meia em cinco).
Senhoras e senhores, este filme grita-nos. É hora de colocar o cinema em sua escala original. A escala da vida. A escala do cinema puro, agressivo, maldito. A escala da psicologia comportamental e do condicionamento psicológico. A escala de um Kubrick, a escala de um McCabe and Mrs. Miller, de Altman. De um The Treasure of the Sierra Madre, de Huston. A escala humana!
Senhoras e senhores, este filme grita-nos. Chega de tantos filmes ruins e rasos, chega de gastar milhões para fazer 300 filmes iguais, chega de robôs explodindo e Smurfs azuis gigantes, chega. São cineastas como Paul Thomas Anderson que ainda me deixa otimista em relação a filme para ser Arte, e com esse mesmo otimismo, acredito que, TALVEZ, estamos perto de um Renascimento - no sentido comparativo - quando as pessoas começam a se perguntar: "Quantas mais pinturas de Jesus nós realmente precisamos, hein?”
Por fim, para mim, There Will Be Blood foi melhor filme década de 2000. Não pecando em nada e contando a história dos Estados Unidos como nunca vista antes. Além de ser o filme mais kubrickiano que eu tive o prazer de assistir desde Eyes Wide Shut. Este sim é um verdadeiro clássico americano, e que de quebra é pontuado com uma soundtrack magnetizante por Jonny Greenwood, que, ao meu ouvir, é a própria a solidão personificada. A trilha ainda conta também com a incrível “Fratres” de Arvo Pärt, e o terceiro movimento em D Maior do Concerto de Violino de Brahms, que provavelmente vai permanecer na minha mente por toda eternidade.
Enfim, é óleo na lente da câmera e cinema ao mais alto nível. “Thank you, Eli.”
Se Scorsese tivesse feito esse filme há 15 anos, ele poderia ter sido Cabo do Medo. Mas, infelizmente, foi feito na idade moderna. E assim, sofre da “pesada” animação e sincronismo de “cor forçada”.
O mestre da câmera e dos gangsters movies tem uma boa audiência, com um número elevado de verdadeiros filmgoers. Então, eu como um amante do cinema puro, penso que não há necessidade de “reduzir” a isso para tentar “atrair”, deixa isso para Chistopher Nolan e afins. É como “Ghostbusters 3”, será que existe alguém que quer ver um elenco mais jovem assumir? Se sim, essa pessoa deve realmente odiar Ghostbusters.
Agora, deixando a tecnologia de lado por um momento, o filme tem um final que vimos 30 vezes nos útimos 40 anos, o que obviamente prejudica um pouco a ambigüidade em questão – fiel ao livro ou não.
Seus pontos fortes, como qualquer filme do Scorsese, são os inteligentes movimentos de câmera, os cortes de Thelma, a forte liderança masculina, a boa atmosfera, os simbolismos, e a “rockin” trilha sonora kubrickiana.
Um filme ruim é um filme ruim, e não há necessidade de pensar duas vezes sobre isso.
Chris Nolan deve ser o próximo grande diretor de ação - e ele meio que é. Não há rachaduras reais discernível na direção de qualquer coisa. Na verdade, ele parece colocar tanto esforço no lado da direção que resulta em sua preguiça absoluta como roteirista.
Fomos vendidos no teaser trailer - que foi simplesmente deslumbrante, imagens específicas movendo-se com uma aterradora música de Hans Zimmer, aparentava possivelmente um filme de horror. Triste engano. O filme em si poderia ter sustentado o senso de mistério e admiração, mas em vez disso, ele nos joga para baixo quase que imediatamente no primeiro ato, e então, de forma sem graça, começa a nos chutar para o restante. De forma tão sem graça, que de fato, Nolan criou um personagem inteiro - o personagem da Ellen Page - simplesmente com o propósito de apontar o dedo para “essa merda cool”... “pedindo flat-out..."What's that mean?" Pff...
Artesanato e técnica tornou-se “especialista em After Effects e ILM”. Luz e movimento tornou-se 3D e IMAX. Arte tornou-se McDonald's, e McDonald's tornou-se Starbucks. Até mesmo Art Pop simplesmente se tornou Pop. Agora, eu gosto de Pop, eu gosto como um lanche. Mas quando não há nada no menu, apenas lanches, eu eventualmente vou me tornar gordo e estúpido. E nesse estado, sim, um filme como "A Origem" vai provavelmente “soprar” na minha mente.
And I wonder, I wo-wo-wo-wo-wonder Why, why-why-why-why-why she ran away...
George Lucas fez American Graffiti antes de começar com aquela "Mickey Mouse bullshit" e para mim esse é, até hoje, o seu melhor filme. Possui uma das minhas trilhas sonoras favoritas. É divertido, bem filmado, e com atmosfera agradável. Puramente despretensioso, mesmerizante e nostálgico.
Are you soft, Fitz? When I tell you... to dump a body in the marsh, you dump him IN the marsh. Not where some guy from John Hancock goes every Thursday, TO GET A FUCKING BLOWJOB! (...)
Alien: O Oitavo Passageiro
4.1 1,3K Assista AgoraALWAYS BE CLOSING:
Aliens são sempre vendidos como os mais avançados, e eles sempre perdem. Prova de que a inteligência não é páreo para a agressão violenta. Ou para um final hollywoodiano.
Kill Bill: Volume 2
4.2 1,5K Assista AgoraÉ estranho – Se tem uma coisa que existe e eu não entendo em relação a Quentin e seus fãs, é quando a grande maioria diz preferir Kill Bill Vol. 1 do que a sua continuação.
SEUS ARGUMENTOS:
Eles são meio que um filme, por isso é injusto julgar Volumes 1 e 2 separadamente.
Embora, no Vol. 2, toda porradeira e e Kung Fu são substituídos por longos takes, com longas conversas.
MEU ARGUMENTO:
Mas são dois filmes – deixando a política dos estúdios da falecida Miramax de lado, eles funcionam muito bem como continuações – e eu posso ser o único que acredita que deve permanecer assim. Não sei.
Qualquer pessoa que se queixa sobre o diálogo – eu me pergunto, em primeiro lugar, como/por que eles se tornaram fãs de Quentin. O que foi exatamente em Cães de Aluguel e Pulp Fiction que você gostou? Eu não estou perguntando retoricamente. E a mesma pergunta se aplica também ao lado do impopular Death Proof.
ALWAYS BE CLOSING:
Ok, Sonny Chiba, Lucy Liu e Vivica A. Fox são legais. Mas não são páreo para David Carradine, Sid Haig, Sam Jackson, Michael Madsen, e uma aparição surpreendente de Larry Bishop.
Stanley Kubrick's Boxes
4.1 7 Assista AgoraDeus.
Bubble - Uma Nova Experiência
3.2 18Pequeno filme experimental de Steven Soderbergh, filmado todo em HD, com atores não-profissionais e com uma grande idéia por trás dele. Hipnótico, cauteloso, e realista. Trazendo basicamente a mesma filosofia do monolito em 2001: Uma Odisséia no Espaço e dos sapos em Magnólia - sem "Êxodo 82" ou coisas do tipo, claro - Quando algo afeta a normalidade, a bolha cresce... até explodir.
A única coisa mais surpreendente do que o agudo senso de realismo é a volta repentina à esquerda para o surrealismo. "Bubble" filme foi uma grande surpresa pra mim, uma raridade de filme, especialmente nessa última década.
A+
As Confissões de Schmidt
3.7 191 Assista AgoraNa última década, Jack Nicholson fez coisa de três filmes que jogam com a sua "idade" em si. O excelente The Pledge de Sean Penn, The Bucket List e About Schmidt.
Acontece que aqui, nesse filme de Alexander Payne, ele ganha o personagem de Warren Schmidt com tanta humildade, com uma incrível fragilidade, que ele vende para o espectador cenas de despedida e vazio existencial que, nas mãos da maioria de outros atores/diretores/roteiristas, teria saído como uma total porcaria sentimental.
A+
Secretária
3.5 296"Comédia romântica" quase sempre tem sido sinônimo de "merda".
Este filme é a prova de que nenhum gênero ou mesmo sub-gênero é completamente sem esperança. Grandes filmes não têm nada a ver com o lado Blockbuster, você pode encontrá-los em qualquer lugar.
A
Quem Quer Ser um Milionário?
4.0 2,4K Assista AgoraO que mais chamou a minha atenção em relação aos Academy Awards na década passada, foi ter visto Slumdog Millionaire levantar 10 estatuetas com um romance nível Hilary Duff.
(risos)
2/5
No Limite da Realidade
3.6 176 Assista AgoraSeria mais fácil pra mim se o segmento do Spielberg fosse o último. Assim eu não precisaria pressionar "avançar" cada vez que eu assistir "Twilight Zone: The Movie".
4/5
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraApesar de não ser o meu "Coen Brothers" favorito, pode-se dizer que este seja o "the ultimate Coen film" - por dois diretores que exploram todos os gêneros do cinema. Duas das maiores mentes vivas em Hollywood.
Se eu fosse mostrar para alguém um filme dos irmãos Coen, para alguém que nunca viu nada deles antes, seria esse. No Country for Old Men...
Um thriller que faria Hitchcock sentir inveja!
5/5
21 Gramas
4.0 888 Assista AgoraDepois de Pulp Fiction...
Muitos cineastas começaram a dirigir histórias com narrativas não-lineares. Ás vezes era necessário para estrutura (como Cidade de Deus) - porém, na maioria das vezes um artifício importuno.
Dito isto, a coisa mais surpreendente sobre 21 Gramas é que você poderia jogar as cenas em qualquer ordem (incluindo linear) e ainda assim seria atraente e visualmente deslumbrante.
Esse Iñárritu aqui entra fácil entre os melhores da última década.
5/5
Dick Tracy
3.2 140Dick Tracy...
Uma das cinematografias que mais me impressionou na infância. Gangsters, glamour, metralhadores, Al Pacino, femme fatale, a decisão Warren Beatty de filmar tudo apenas nas sete cores básicas de histórias em quadrinhos. Putz, pura nostalgia.
Se alguém aí tiver qualquer coisa - qualquer mesmo - de Dick Tracy e tiver afim de vender... Contate-me!
Corpo Fechado
3.7 1,3K Assista AgoraO filme que me convenceu de que, um dia, Shyamalan se igualaria a Spielberg e Hitchcock. Obviamente ninguém imaginaria este declínio assombroso dele.
E se tratando de melhor filme de quadrinhos de todos os tempos, Unbreakable mija em The Dark Kinght de uma altura muito, mais muito grande.
5/5
Império dos Sonhos
3.8 433Com a versatilidade, a facilidade, e a liberdade do uso de câmeras digitais, Lynch é agora capaz de transmitir um fluxo quase que literal de consciência através da estrutura da prosa visual. Algo que já estávamos esperando bastante desde Eraserhead.
É o meu filme favorito de 2006.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraUm grande cineasta usa metáforas. Um cineasta medíocre usa símiles.
Sabemos que Aaronofsky é um ótimo cineasta e que ele se encaixa na primeira categoria entre as duas acima. Porém, com base no ótimo desempenho de Natalie Portman, ela não precisa de nenhuma ajuda de penas em desenho animado - porque para um filme que está se esforçando tanto para ser subversivo e surreal, isso é ridiculamente literal, que, por definição, está errado.
Sabemos também que Aaronofsky adora textura de carne e pele, e este é seu primeiro filme apenas sobre isso - ou melhor, ele usa uma história de transformação pessoal como uma desculpa para epitomar uma agressão física. Em pontos ao longo do filme, ele faz isso com maquiagem FX (Makeup FX). Por outro lado, ainda mais pra frente no filme, ele troca a maquiagem para animação, e, milagrosamente, Natalie se transforma em um personagem de “Babylon Five”. Aí não!
Arrancando os efeitos digitais FX e raspando algumas cenas expositivas, e eu acabaria muito bem dando um A para Black Swan. Em vez disso B+ (Três estrelas e meia em cinco).
Sangue Negro
4.3 1,2K Assista AgoraSenhoras e senhores, este filme grita-nos. É hora de colocar o cinema em sua escala original. A escala da vida. A escala do cinema puro, agressivo, maldito. A escala da psicologia comportamental e do condicionamento psicológico. A escala de um Kubrick, a escala de um McCabe and Mrs. Miller, de Altman. De um The Treasure of the Sierra Madre, de Huston. A escala humana!
Senhoras e senhores, este filme grita-nos. Chega de tantos filmes ruins e rasos, chega de gastar milhões para fazer 300 filmes iguais, chega de robôs explodindo e Smurfs azuis gigantes, chega.
São cineastas como Paul Thomas Anderson que ainda me deixa otimista em relação a filme para ser Arte, e com esse mesmo otimismo, acredito que, TALVEZ, estamos perto de um Renascimento - no sentido comparativo - quando as pessoas começam a se perguntar: "Quantas mais pinturas de Jesus nós realmente precisamos, hein?”
Por fim, para mim, There Will Be Blood foi melhor filme década de 2000. Não pecando em nada e contando a história dos Estados Unidos como nunca vista antes. Além de ser o filme mais kubrickiano que eu tive o prazer de assistir desde Eyes Wide Shut. Este sim é um verdadeiro clássico americano, e que de quebra é pontuado com uma soundtrack magnetizante por Jonny Greenwood, que, ao meu ouvir, é a própria a solidão personificada. A trilha ainda conta também com a incrível “Fratres” de Arvo Pärt, e o terceiro movimento em D Maior do Concerto de Violino de Brahms, que provavelmente vai permanecer na minha mente por toda eternidade.
Enfim, é óleo na lente da câmera e cinema ao mais alto nível. “Thank you, Eli.”
5/5
A Rede Social
3.6 3,1K Assista AgoraÉ estranho – o que realmente podemos dizer sobre The Social Network? Praticamente nada, não podemos nem mesmo condená-lo. Esse é o problema.
O que você pode dizer sobre um pão branco? Ele nunca muda, não há muito nele, e deixa você querendo um sanduíche.
3/5
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraSe Scorsese tivesse feito esse filme há 15 anos, ele poderia ter sido Cabo do Medo. Mas, infelizmente, foi feito na idade moderna. E assim, sofre da “pesada” animação e sincronismo de “cor forçada”.
O mestre da câmera e dos gangsters movies tem uma boa audiência, com um número elevado de verdadeiros filmgoers. Então, eu como um amante do cinema puro, penso que não há necessidade de “reduzir” a isso para tentar “atrair”, deixa isso para Chistopher Nolan e afins. É como “Ghostbusters 3”, será que existe alguém que quer ver um elenco mais jovem assumir? Se sim, essa pessoa deve realmente odiar Ghostbusters.
Agora, deixando a tecnologia de lado por um momento, o filme tem um final que vimos 30 vezes nos útimos 40 anos, o que obviamente prejudica um pouco a ambigüidade em questão – fiel ao livro ou não.
Seus pontos fortes, como qualquer filme do Scorsese, são os inteligentes movimentos de câmera, os cortes de Thelma, a forte liderança masculina, a boa atmosfera, os simbolismos, e a “rockin” trilha sonora kubrickiana.
4/5
A Origem
4.4 5,9K Assista AgoraUm filme ruim é um filme ruim, e não há necessidade de pensar duas vezes sobre isso.
Chris Nolan deve ser o próximo grande diretor de ação - e ele meio que é. Não há rachaduras reais discernível na direção de qualquer coisa. Na verdade, ele parece colocar tanto esforço no lado da direção que resulta em sua preguiça absoluta como roteirista.
Fomos vendidos no teaser trailer - que foi simplesmente deslumbrante, imagens específicas movendo-se com uma aterradora música de Hans Zimmer, aparentava possivelmente um filme de horror. Triste engano. O filme em si poderia ter sustentado o senso de mistério e admiração, mas em vez disso, ele nos joga para baixo quase que imediatamente no primeiro ato, e então, de forma sem graça, começa a nos chutar para o restante. De forma tão sem graça, que de fato, Nolan criou um personagem inteiro - o personagem da Ellen Page - simplesmente com o propósito de apontar o dedo para “essa merda cool”... “pedindo flat-out..."What's that mean?" Pff...
Artesanato e técnica tornou-se “especialista em After Effects e ILM”. Luz e movimento tornou-se 3D e IMAX. Arte tornou-se McDonald's, e McDonald's tornou-se Starbucks. Até mesmo Art Pop simplesmente se tornou Pop. Agora, eu gosto de Pop, eu gosto como um lanche. Mas quando não há nada no menu, apenas lanches, eu eventualmente vou me tornar gordo e estúpido. E nesse estado, sim, um filme como "A Origem" vai provavelmente “soprar” na minha mente.
2/5
Fuga à Meia-Noite
3.5 102 Assista AgoraIT'S TOO BIG! IT'S TOO BIG!
- Jack, you're a grown man. You're in control of your own words.
- You're goddamn right I am. Now here come two words for you: Shut the fuck up.
Loucuras de Verão
3.6 160 Assista AgoraAnd I wonder, I wo-wo-wo-wo-wonder
Why, why-why-why-why-why she ran away...
George Lucas fez American Graffiti antes de começar com aquela "Mickey Mouse bullshit" e para mim esse é, até hoje, o seu melhor filme.
Possui uma das minhas trilhas sonoras favoritas. É divertido, bem filmado, e com atmosfera agradável. Puramente despretensioso, mesmerizante e nostálgico.
Apenas o Fim
3.7 1,1K Assista AgoraCinema de falatório. Estruturado à la Richard Linklater, os corpos aqui não têm função cênica, apenas falam, falam, e falam...
2/5
O Bagunceiro Arrumadinho
3.9 32Jerry Fucking Lewis!
Os Infiltrados
4.2 1,7K Assista AgoraAre you soft, Fitz? When I tell you... to dump a body in the marsh, you dump him IN the marsh. Not where some guy from John Hancock goes every Thursday, TO GET A FUCKING BLOWJOB! (...)
Proceed.
Os Trapalhões e o Mágico de Oróz
3.3 122 Assista Agora"Rumo à estradis de tijolis amarelis."