A trama é bem fraquinha mas vale para se entreter por todos os enfeites em torno do visual, os retalhos, o teatro, a música e o stop motion da cena das lágrimas. Bonitinho.
Clássico e interessante. O azar foi a legenda que peguei que não ajudou muito e deixou a primeira parte do filme cansativa, mas o segundo tempo foi um quebra cabeças empolgante de montar.
Se você quer um filme de terror com bonequinha assombrada, tábua ouija, aparições de freiras, etc, esse não é o filme.
E não é por ser só uma drama, O Sono da Morte é terror sim, mas terror psicológico (no melhor estilo The Babadook), ou seja, com profundidade além dos sustos.
Quer terror maior do que a visão de um câncer em estado terminal?
Para mim foi uma grata surpresa. Gostei da trama e do desenvolvimento nessa pegada meio Labirinto do Fauno, embora não com tanta qualidade, mas também pudera!
A criatura sugava as pessoas porque essa era a forma que o menino absorveu a ideia do que é o câncer, um mal que sugou a vida de sua mãe. Logo, o trauma com o câncer era o grande mal, que foi superado através do entendimento e integração. A mulher entendeu o trauma da criança, abraçou-o, curou a ferida. Por outro lado as borboletas eram parte do sonho bonito do menino, uma memória ligada diretamente a mãe, à proteção, por isso as borboletas protegiam nas crisálidas.
É um filme psicológico, nada é real mas também nada é ilusão, o que se vê é mais uma representação dos primeiros medos, traumas e refúgios de uma criança.
Merece nota maior. Vale a pena pelas referências a Midsommar, embora não tenha a profundidade do mesmo. Mas também não é um filme de terror, tampouco terror psicológico, está mais para um filme sobre filmes de terror e uma crítica final a ser considerada.
A nota baixa que esse filme vem recebendo nesse site é apenas graças a onda de pseudo-revoltados que saem repetindo um e outro a mesma opinião da moda.
PONTOS FORTES DO FILME
1 - Visual. Paisagens maravilhosas, cenários de dar inveja. O filme foi gravado na Sicília então cada cena é um banquete visual. Personagens atrativos, belos figurinos e, até mesmo as cenas de sexo não deixam a desejar e são visualmente bonitas e com a atmosfera que promete.
2 - A trama também cumpre o que promete. Não é um Lars Von Trier e já assisti sabendo disso, portanto, não me decepcionei quanto ao tipo de entretenimento que procurei.
1 - O final. Não exatamente por ser um ponto fraco, mas porque acabou como uma novela nos deixando a esperar o "próximo capítulo".
2 - A trilha sonora.
POLÊMICAS
A romantização de uma síndrome não é novidade no cinema, nem na literatura, nem hoje e nem nunca. Vocês não romantizaram tanto o relacionamento abusivo de Coringa e Arlequina? E seguidamente não tornaram a super amar e romantizar a síndrome borderline da Arlequina? Aí agora querem meter moralismo num filme como esse? Me poupe, o nome disso aí é DEMAGOGIA.
"Séculos de luta pela liberdade da mulher e agora um filme desses". Não, antas. Mas são séculos de luta pela liberdade da mulher e agora ter que engolir blogueira fútil como influenciadora, séculos de luta e ter que engolir adolescente retardada fumando maconha com o dinheiro dos pais e postando na internet sobre empoderamento, séculos de luta e ver gravidez indesejada aos 16 e depois a menina dizendo que é dona de seu destino, séculos de luta e ter que engolir gente depravada defendendo prostituição e dizendo que isso é ser dona de si, séculos de luta e ver um bando de alienadas estúpidas querendo ditar o que a mulher tem que ser e ainda chamando isso de liberdade feminina, etc etc etc, dá para passar o dia inteiro listando o quanto as mulheres tem se tornado estúpidas e escrotas. Tantas mulheres magníficas, inspiradoras e grandiosas na história e hoje só o que temos são putas dando xilique repetindo bordões de vocabulário raso e seboso.
Cancelem o feminismo e tentem pensar por conta própria. Você tem todo o direito de não gostar de um filme e criticar suas atuações, fotografia, enredo. Mas esses comentários contra o filme apenas a serviço da militância cega é um baita desserviço. No fim das contas, e engulam essa verdade, 365 é um filme sobre como qualquer uma de vocês que se apoiam em ideologias baratas por ser incapaz de pensar por conta própria cedia a uma macho bonito e rico: fácil fácil.
O filme começou a passar no final da tarde. Eu e meu namorado tínhamos combinado de ir ao açude tomar banho e aproveitar a vista com pôr do sol, mas na pausa para o café de frente a tv nos entretemos já com o começo da história do cardiologista. Combinamos então de deixar o passeio vespertino para depois, nesse dia veríamos o filme e a noite sairíamos mais cedo para tomar alguma cerveja artesanal e jantar. Mas, o filme nos prendeu desde o fim da tarde até a entrada da noite, acabamos perdendo a hora para tudo e ficamos ali de frente a tela tensos com a trama e curiosos pelo desfecho de tão intrigante sucessão de acontecimentos... afinal, quando o filme é, de fato, muito bom, vale a pena algumas horas em frente a tv e o resto da semana relembrando as referências, não é?
Resultado: perdi de me refrescar do calor da tarde no açude, perdi de assistir um declínio solar fenomenal, perdi de agradar meu tauríneo paladar com filé e cervejas. Perdi de aproveitar a tarde e perdi de me divertir a noite.
E tudo graças a essa BOSTA de filme ruim. Eu chamo de bosta. É o que é.
Diretores: coloquem um aviso em vossas películas precavendo o telespectador quando o filme não significar nada. Um entramelado de enredo suscitando curiosidade, prometendo simbolismos inteligentes e, por fim, o auge da metáfora que o filme alcança é a óbvia menção sobre o "sacrifício do cervo" não ser exatamente animal algum... e? E daí nada. Nada se acrescenta. Nada se explica. Nada de interessante no fim.
Deve ter ganho prêmios importantes por ser uma brilhante perda de tempo.
Através de metáforas, o filme todo traz críticas aos Estados Unidos da América com referências ao movimento "USA for Africa" e a campanha beneficente "Hands Across America" (escrito na camisa da garota).
Muito fiel a animação, visualmente perfeito, as vozes não são tão debochadas quanto no desenho mas vai ver a intenção foi justamente essa. Também não queira ter hoje a emoção que você teve aos 4 anos quando tudo na tela te fazia se desmanchar de rir ou chorar de soluçar, embora as emoções permaneçam possíveis, apenas atente que você agora é adulto, e O Rei Leão é um remake de uma animação infantil.
Por isso o filme é bom sim, cumpre o que promete.
- só faltaram testículos nesses leões para o realismo fazer valer - mas ok, crianças.
1ª vez que assisti: não consegui terminar. Peguei o filme sem nem mesmo ler a sinopse, fiquei curiosa pela capa mas ainda assim achava que se trataria de um terror infantil, filme de "bicho papão". Nos primeiros minutos já não aguentava mais a histeria da mulher e, principalmente, do menino. Fui adiantando partes só até ver o que era o tal Babadook. Esperava pelo menos uns sustos passageiros, mas nem isso. Me decepcionei.
2ª vez que assisti: não tornaria a insistir nesse filme se não fosse por um amigo de grande consideração ter me falado da genialidade em O Babadook. Ele me explicou que não era mais um filme de terror comum, mas terror psicológico puro. Assisti novamente, mas dessa vez atenta aos simbolismos e consciente do viés da depressão ali retratado... e sim! O filme é rico e profundo. A ver com os "olhos abertos" me impressionei do princípio ao fim. Inclusive, toda aquela birra do menino e a chatice da mãe passou a fazer um sentido essencial. Cada pormenor da trama, mesmo os detalhes mais absurdos ou aparentemente rotineiros, quando levados a luz da psicologia entende-se que se trata
com o simbolismo do porão, ou seja, a parte abaixo do nível da consciência, onde vivem os medos, as culpas, os remorsos. A sombra finalmente foi contida e integrada na sua casa (sua personalidade)
"Você começa a mudar quando eu entro. O Babadook cresce sob a sua pele. Venha! Venha ver o que está embaixo!".
3ª vez que assisti: fazia tempo desde que tinha visto anteriormente, dessa vez fui mostrar o filme a meu namorado e mais uma vez me impressionei ao rever, e compreendi mais detalhes explicáveis que antes me tinham passados despercebidos.
Fresh
3.5 526 Assista AgoraAos "meninos" que se doeram com o final
girl power
Uma Sereia em Paris
3.1 12 Assista AgoraA trama é bem fraquinha mas vale para se entreter por todos os enfeites em torno do visual, os retalhos, o teatro, a música e o stop motion da cena das lágrimas. Bonitinho.
Coração Satânico
3.9 494Clássico e interessante. O azar foi a legenda que peguei que não ajudou muito e deixou a primeira parte do filme cansativa, mas o segundo tempo foi um quebra cabeças empolgante de montar.
O Sono da Morte
3.2 575 Assista AgoraSe você quer um filme de terror com bonequinha assombrada, tábua ouija, aparições de freiras, etc, esse não é o filme.
E não é por ser só uma drama, O Sono da Morte é terror sim, mas terror psicológico (no melhor estilo The Babadook), ou seja, com profundidade além dos sustos.
Quer terror maior do que a visão de um câncer em estado terminal?
Para mim foi uma grata surpresa. Gostei da trama e do desenvolvimento nessa pegada meio Labirinto do Fauno, embora não com tanta qualidade, mas também pudera!
A quem diz sobre fios soltos no final:
A criatura sugava as pessoas porque essa era a forma que o menino absorveu a ideia do que é o câncer, um mal que sugou a vida de sua mãe. Logo, o trauma com o câncer era o grande mal, que foi superado através do entendimento e integração. A mulher entendeu o trauma da criança, abraçou-o, curou a ferida. Por outro lado as borboletas eram parte do sonho bonito do menino, uma memória ligada diretamente a mãe, à proteção, por isso as borboletas protegiam nas crisálidas.
É um filme psicológico, nada é real mas também nada é ilusão, o que se vê é mais uma representação dos primeiros medos, traumas e refúgios de uma criança.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraO antigo pode ter toda a validação do fato de ser clássico, mas para assistir atualmente esse se torna muito melhor e mais interessante.
Encaixotando Helena
3.1 307Achei ele fofo, coitado.
Bem-vindos ao Meu Mundo
3.0 105 Assista AgoraSou border e me senti ofendida com essa representação do que é ser borderline. Absolutamente ridícula.
365 Dias: Finais
1.3 86 Assista AgoraJá deu.
365 Dias: Hoje
1.3 164 Assista AgoraRuim em todos os quesitos.
Me pergunto porque tanta encenação com BDSM se no fim só fazem o basiquinho do sexo comum e normal.
Nota 0 até no quesito porno.
E esse Lucas Lucco do jardim só faltou dizer: TO DE BUENAS!
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraA mulher gato mais feia e insosa da história.
Proposta Indecente
3.3 421 Assista AgoraDigam o que quiserem, mas Woody Harrelson está tão tão sexy e fofo, amorzinho ❤️
Um Clássico Filme de Terror
2.7 424Osso, caroço e biscoito.
Merece nota maior. Vale a pena pelas referências a Midsommar, embora não tenha a profundidade do mesmo. Mas também não é um filme de terror, tampouco terror psicológico, está mais para um filme sobre filmes de terror e uma crítica final a ser considerada.
Afinal, até onde vamos por uma filmagem?
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraRobert Pattinson mostrando que sabe atuar.
365 Dias
1.5 880 Assista AgoraCANCELEM AS FEMINISTAS E SUAS OPINIÕES
A nota baixa que esse filme vem recebendo nesse site é apenas graças a onda de pseudo-revoltados que saem repetindo um e outro a mesma opinião da moda.
PONTOS FORTES DO FILME
1 - Visual. Paisagens maravilhosas, cenários de dar inveja. O filme foi gravado na Sicília então cada cena é um banquete visual. Personagens atrativos, belos figurinos e, até mesmo as cenas de sexo não deixam a desejar e são visualmente bonitas e com a atmosfera que promete.
2 - A trama também cumpre o que promete. Não é um Lars Von Trier e já assisti sabendo disso, portanto, não me decepcionei quanto ao tipo de entretenimento que procurei.
3 - As atuações estão a par.
PONTOS FRACOS DO FILME
1 - O final. Não exatamente por ser um ponto fraco, mas porque acabou como uma novela nos deixando a esperar o "próximo capítulo".
2 - A trilha sonora.
POLÊMICAS
A romantização de uma síndrome não é novidade no cinema, nem na literatura, nem hoje e nem nunca. Vocês não romantizaram tanto o relacionamento abusivo de Coringa e Arlequina? E seguidamente não tornaram a super amar e romantizar a síndrome borderline da Arlequina? Aí agora querem meter moralismo num filme como esse? Me poupe, o nome disso aí é DEMAGOGIA.
"Séculos de luta pela liberdade da mulher e agora um filme desses". Não, antas. Mas são séculos de luta pela liberdade da mulher e agora ter que engolir blogueira fútil como influenciadora, séculos de luta e ter que engolir adolescente retardada fumando maconha com o dinheiro dos pais e postando na internet sobre empoderamento, séculos de luta e ver gravidez indesejada aos 16 e depois a menina dizendo que é dona de seu destino, séculos de luta e ter que engolir gente depravada defendendo prostituição e dizendo que isso é ser dona de si, séculos de luta e ver um bando de alienadas estúpidas querendo ditar o que a mulher tem que ser e ainda chamando isso de liberdade feminina, etc etc etc, dá para passar o dia inteiro listando o quanto as mulheres tem se tornado estúpidas e escrotas. Tantas mulheres magníficas, inspiradoras e grandiosas na história e hoje só o que temos são putas dando xilique repetindo bordões de vocabulário raso e seboso.
Cancelem o feminismo e tentem pensar por conta própria. Você tem todo o direito de não gostar de um filme e criticar suas atuações, fotografia, enredo. Mas esses comentários contra o filme apenas a serviço da militância cega é um baita desserviço. No fim das contas, e engulam essa verdade, 365 é um filme sobre como qualquer uma de vocês que se apoiam em ideologias baratas por ser incapaz de pensar por conta própria cedia a uma macho bonito e rico: fácil fácil.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraMe decepcionei no desfecho, pois esperava um contexto mais sombrio (quer fosse sobrenatural ou psicológico).
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraExcelente.
O Bar Luva Dourada
3.6 341Seboso e desnecessário. Vocês que deram nota alta a essa porcaria são uns chupa cu de europeu metido a cult.
A Promessa
3.7 112 Assista AgoraA grandeza da poesia no final ❤️
Sob o Sol da Toscana
3.7 479 Assista AgoraVocê tem que viver esfericamente, em várias direções.
Eu e Orson Welles
2.9 71É pecado utilizar o nome de Shakespeare em vão.
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista AgoraO filme começou a passar no final da tarde. Eu e meu namorado tínhamos combinado de ir ao açude tomar banho e aproveitar a vista com pôr do sol, mas na pausa para o café de frente a tv nos entretemos já com o começo da história do cardiologista. Combinamos então de deixar o passeio vespertino para depois, nesse dia veríamos o filme e a noite sairíamos mais cedo para tomar alguma cerveja artesanal e jantar. Mas, o filme nos prendeu desde o fim da tarde até a entrada da noite, acabamos perdendo a hora para tudo e ficamos ali de frente a tela tensos com a trama e curiosos pelo desfecho de tão intrigante sucessão de acontecimentos... afinal, quando o filme é, de fato, muito bom, vale a pena algumas horas em frente a tv e o resto da semana relembrando as referências, não é?
Resultado: perdi de me refrescar do calor da tarde no açude, perdi de assistir um declínio solar fenomenal, perdi de agradar meu tauríneo paladar com filé e cervejas. Perdi de aproveitar a tarde e perdi de me divertir a noite.
E tudo graças a essa BOSTA de filme ruim. Eu chamo de bosta. É o que é.
Diretores: coloquem um aviso em vossas películas precavendo o telespectador quando o filme não significar nada. Um entramelado de enredo suscitando curiosidade, prometendo simbolismos inteligentes e, por fim, o auge da metáfora que o filme alcança é a óbvia menção sobre o "sacrifício do cervo" não ser exatamente animal algum... e? E daí nada. Nada se acrescenta. Nada se explica. Nada de interessante no fim.
Deve ter ganho prêmios importantes por ser uma brilhante perda de tempo.
Isso é entretenimento para moscas.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraCheios dos simbolismos, mas é preciso conhecer o contexto histórico ao qual fazem referência as ideias do diretor.
Através de metáforas, o filme todo traz críticas aos Estados Unidos da América com referências ao movimento "USA for Africa" e a campanha beneficente "Hands Across America" (escrito na camisa da garota).
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraMuito fiel a animação, visualmente perfeito, as vozes não são tão debochadas quanto no desenho mas vai ver a intenção foi justamente essa. Também não queira ter hoje a emoção que você teve aos 4 anos quando tudo na tela te fazia se desmanchar de rir ou chorar de soluçar, embora as emoções permaneçam possíveis, apenas atente que você agora é adulto, e O Rei Leão é um remake de uma animação infantil.
Por isso o filme é bom sim, cumpre o que promete.
- só faltaram testículos nesses leões para o realismo fazer valer - mas ok, crianças.
O Babadook
3.5 2,0K1ª vez que assisti: não consegui terminar. Peguei o filme sem nem mesmo ler a sinopse, fiquei curiosa pela capa mas ainda assim achava que se trataria de um terror infantil, filme de "bicho papão". Nos primeiros minutos já não aguentava mais a histeria da mulher e, principalmente, do menino. Fui adiantando partes só até ver o que era o tal Babadook. Esperava pelo menos uns sustos passageiros, mas nem isso. Me decepcionei.
2ª vez que assisti: não tornaria a insistir nesse filme se não fosse por um amigo de grande consideração ter me falado da genialidade em O Babadook. Ele me explicou que não era mais um filme de terror comum, mas terror psicológico puro. Assisti novamente, mas dessa vez atenta aos simbolismos e consciente do viés da depressão ali retratado... e sim! O filme é rico e profundo. A ver com os "olhos abertos" me impressionei do princípio ao fim. Inclusive, toda aquela birra do menino e a chatice da mãe passou a fazer um sentido essencial. Cada pormenor da trama, mesmo os detalhes mais absurdos ou aparentemente rotineiros, quando levados a luz da psicologia entende-se que se trata
dos estágios do luto, o enfrentamento da sombra e a convivência com a depressão.
Das frases do livro "Quanto mais negar, mais forte eu fico",
livro que ela mesma escreveu, já entonava o que se fazer:
não negar a sombra, mas aceitar, enfrentar e integrar.
E então o filme fecha com chave de ouro
com o simbolismo do porão, ou seja, a parte abaixo do nível da consciência, onde vivem os medos, as culpas, os remorsos. A sombra finalmente foi contida e integrada na sua casa (sua personalidade)
"Você começa a mudar quando eu entro. O Babadook cresce sob a sua pele.
Venha! Venha ver o que está embaixo!".
3ª vez que assisti: fazia tempo desde que tinha visto anteriormente, dessa vez fui mostrar o filme a meu namorado e mais uma vez me impressionei ao rever, e compreendi mais detalhes explicáveis que antes me tinham passados despercebidos.
O menino com a cartola do Babadook todo o tempo no show de mágica, mãe e filho criando uma "egrégora" sem perceber.
Sem mais, o Babadook é genial!