Se você entrasse em um bar e pedisse uma cerveja no galpão, prestaria atenção provavelmente no casal ao lado, ou no homem de quarenta anos sentado próximo. Talvez a família na mesa ao canto. Mas apenas ao sair viria que tinha um jovem, ali no fundo esquerdo, sentado sozinho tomando uma cerveja escura. Bem, o cinema dos irmãos Dardenne conta a história daquele jovem. De uma realidade existente, e que mesmo assim, não sabemos, ou ignoramos. Uma realidade curiosa, inocente, cru, humana. Aqui não temos o cinema que queremos ver. Aqui temos o cinema existente. o cinema que acontece, hoje e todos os dias.
"A criança" é um filme excelente, com uma construção de personagem belíssima, que me fez inacreditavelmente inocentar o pobre rapaz e torcer por ele e o casal.
Refletimos sobre o que nos liga, seja a pureza, a inocência, ou apenas a leveza de querer viver. E bem, isso não é sobre cinema. É sobre a vida.
poderia ser uma homenagem, mas se tornou um ctrl+v simplório que não se esforça em nada para adicionar conteúdo cinematográfico para o expectador. apenas reprodução dos clássicos. Me pareceu egocentrismo e preguiça, Cavi.
Além das metáforas, diálogos e da sensível construção de personagem, vale-se notar a aula de encenação que Kiarostami fornece no filme.
Na cena em que os protagonistas encontram um casal para discutir uma obra, por exemplo, em apenas um longo plano-sequência, a movimentação dos atores em conjunto com a câmera narra a proximidades dos casais e a semelhança de interesses dos personagens de mesmo sexo.
Kiarostami ainda nos lembra do majestoso Ozu, ao optar por centralizar os personagens no quadro quando esses estivessem sentados. Difícil não favoritar.
Em uma cena, o personagem põe sonic youth para tocar, e eles começam a falar dos stooges. Juno gosta de stooges, the adicts, bad religion, patti smith e the runaways. Mas na trilha sonora, toca belle and sebastian.
De certo modo, isso diz muito sobre minha vida.
Roteiro excelente, desde a criação dos personagens até os diálogos. E bela direção de arte.
um ótimo filme do gênero que peca pelo excesso de referências.
É interessante ver como o protagonista evolui durante o filme. Se apresenta como confiante e corajoso, inteligente e voraz, e se mostra frágil, carente, e solitário ao longo do filme. Essa evolução não acompanha Kim, mas ela quebra nossa expectativa nos conquistando de pouco em pouco.
Os diálogos são excelentes, e me inspira ver tamanha sinceridade e naturalidade desse amor. É o efeito cinematográfico nos refletindo prazer no campo amoroso. A realidade é forte, e desde do começo, se mostra presente, o que nos leva a boas risadas, essas pelas proximidade com o casal.
O diretor usa uma estética interessante, desde do uso intensivo do canto da tela, quanto às transições criativas, como o homem passando sobre a tela para aproximar o plano e o pássaro morto/espelho quebrado. A fotografia tem um toque fictício, como os sonhos. As cores são bem usadas, mas ao mesmo tempo se tem uma sensação forçada que tira um pouco o poder cinematográfico. A montagem é interessante, desde os créditos iniciais e finais até mesmo ao uso trilha. Apesar de ter achado a trilha horrível, quando usada como efeito sonoro, foi bem colocada.
Porém, como disse no início, o filme peca pelo excesso de referências. A começar pelas claras referências a Woody Allen, desde da reclamação de Dell na fila, no começo do filme, como na cena de Annie Hall, quanto as conversas de cemitérios que relembram Meia noite em Paris, com os mesmo escritores citados, inclusive. As mãos, que marcam o casal, uma clara referência ao Bresson e sua dança, essa referência, de certo modo, bem usada.Outra filme que lembra absurdamente, é o brilho eterno de uma mente sem lembranças, esse pelo toque mais triste e realista.
Mas a proximidade com 500 dias com ela quebra toda a original do filme. A cena de expectativa/realidade, aqui foi igual retratada, mas como "sonho/não sonho" e em forma de diálogo. O final, pode ser chamado inclusive de cópia do filme de Summer e Tom! Tanto pelo o que acontece, como pelo sol nascendo, ou como Dell citando "Isto parece aqueles cartões postais clichês". E por sinal, essa cena final poderia ser muito bem retirada, visto que não teve tanta importância. Apenas vi uma pretensão do diretor em deixar o filme aberto, o que na minha visão, não deu certo. O fato da história não ser linear ajuda mais ainda a comparação.
Talvez se não fosse por abuso de outros filmes, o filme poderia ser melhor, explorando mais o começo da relação e menos o final, equilibrando melhor o retrato da relação. O filme poderia explorar outros campos da vida amorosa, o que fugiria dos clichês do gênero e daria mais originalidade.
Ainda sim, cumpre o seu papel e diverte, faz refletir e nós da quele pequeno prazer, que odiamos e amamos: pensar no amor.
O filme nos convida a uma realidade dos mais idosos. Por conta disso, as características da direção de Ozu são perfeitamente encaixadas, como o uso do tripé e da centralização dos personagens. A câmera é como um velho amigo que se senta para conversar. O som ambiente só entra quando necessário, e a Tokyo só nos é apresentada com as fábricas e o barulho do trem, símbolo da modernidade. Assim, voltamos a Tokyo dos mais vividos: das pequenas casas, dos pequenos afazeres, dos pequenos detalhes, as características que fogem dos princípios da cidade grande. Sentimos, literalmente, a paz. a calma.
Enquanto alguns diriam que é um filme sobre os idosos, vejo como uma película sobre o conflito de gerações. O antigo x o novo, as prioridades de cada geração e a valorização do egocentrismo, uma consequência do capitalismo nascente, esta que Ozu não evita expor, como em seu filme Bom dia (Ohayo).
Um excelente filme que nos conduz a refletir sobre nossa própria vida, filmado com extrema sabedoria por Ozu.
A estética de Bresson, clara, fácil e precisa, os personagens, a proposta de narração por meio do diário - que influenciou Taxi Driver -, a dança das mãos e a cena final, só enfatizam a grandeza dessa obra importantíssima para todo estudante e cinéfilo. Entre os ótimos diálogos do filme, escolho este como meu favorito:
"Queria abrir seus olhos" "Eles já estão bem abertos"
Em Rashomon, os combates mostram que a melhor espada de um homem é seu ideal, e as expressões, que o seu maior poder é o olhar. Um filme que explora com simplicidade o estado natural do ser humano, do ser guiado pela essência e pelos valores, com uma direção dinâmica e certeira de Kurosawa. Os personagens, teatrais e deslumbrantes, são difíceis de esquecer, Tajomoru é simplesmente fantástico! Não o acho moralista, muito pelo ao contrário, é um filme simples e despretensioso, mas ao mesmo tempo profundo e reflexivo em sua mensagem.
Difícil não lembrar de "O homem que virou suco". Dessa vez, o poeta aqui é mais amado, mais louco, mais tarado. O filme vende referências com os personagens, diálogos, e cenas marcantes. O sexo é sujo, cru e verdadeiro, como o nosso próprio tesão. Para quem ama ver a vida com poesia, o filme é inspirador. Uma poesia para poetas.
Glauber em sua primeira obra já demonstra características que seriam um marca de futuros trabalhos. O filme é excelente, uma fotografia muito bonita, em uma bahia maravilhosa favorecida pelos planos aberto do diretor.
Em seu primeiro filme já é visto a presença de um personagem revoltado, argumentativo, poético, como em todos os seguintes longas de Glauber. Acredito que isso diz muito sobre a vida e pensamentos do diretor. A câmera distorcida em primeiros planos lembra ainda os planos de rosto utilizado por aronofsky.
Se tratando de Glauber Rocha, se tu odiar, ainda vai dizer que é bom.
Pra quem fala que filme nacional só fala de favela, lhe convido a assistir a história de um playboy.
Realismo e sinceridade, atuações e personagens impecáveis. O final pra mim é épico. É justamente o caos de crescer, da super proteção, das realidades, do desespero, da vida.
E antes que julguem o filme pela capa, assistem. Vale muito a pena. "O filme do ano, de alguns anos"
Um trilogia sobre a dor e o que envolve ela. Os filmes reflexivos, profundos e apaixonantes não passam um clima pesado ou triste, e ai está a genialidade de kieslowki: refletir sobre a dor sem convidar o espectador a senti-la, apenas a pensar sobre.
A única forma de liberdade é não saber ou não se envolver, mas,perante isso, resta a melancolia e a solidão. A questão seria, em que se envolver. Talvez não em pessoas, mas em sentimentos: no caso de Julie, a generosidade.
Um nível emocional fortíssimo em uma obra conduzida com extrema maestria. Poucos filmes me comoveram tanto pelo seu peso. Kieslowski conquista já no primeiro filme da trilogia.
Uma quebra do que é ou como se fazer cinema. Uma aula de montagem e criatividade. A metalinguagem é absurdamente incrível, dizendo muito a respeito do cineasta humano e do artista. Sem dúvidas, um filme para abrir a cabeça. A data engana o tão revolucionário o filme é. Gosto muito da cena da câmera como robô e da menina empacotando uma caixa em cena mesclada com as mulheres na central telefônica. Um obra para agigantar a arte simples.
O Céu de Suely
3.9 464 Assista AgoraQue sensibilidade! E da para notar a influência direta de Hou Hsiao-Hsien em Karim Ainouz. Filmaço!
Memórias de um Estrangulador de Loiras
3.5 10um filme anti-filme, anti-narrativo, anti-personagem, um desapego total em prol da estética e do humor.
Victoria
3.8 248 Assista AgoraBaita atuação do João Miguel.
A Criança
3.8 91Se você entrasse em um bar e pedisse uma cerveja no galpão, prestaria atenção provavelmente no casal ao lado, ou no homem de quarenta anos sentado próximo. Talvez a família na mesa ao canto. Mas apenas ao sair viria que tinha um jovem, ali no fundo esquerdo, sentado sozinho tomando uma cerveja escura. Bem, o cinema dos irmãos Dardenne conta a história daquele jovem. De uma realidade existente, e que mesmo assim, não sabemos, ou ignoramos. Uma realidade curiosa, inocente, cru, humana. Aqui não temos o cinema que queremos ver. Aqui temos o cinema existente. o cinema que acontece, hoje e todos os dias.
"A criança" é um filme excelente, com uma construção de personagem belíssima, que me fez inacreditavelmente inocentar o pobre rapaz e torcer por ele e o casal.
Refletimos sobre o que nos liga, seja a pureza, a inocência, ou apenas a leveza de querer viver. E bem, isso não é sobre cinema. É sobre a vida.
Possessão
3.9 587provavelmente um dos filmes mais bem dirigidos da história.
Um Filme Francês
3.0 6poderia ser uma homenagem, mas se tornou um ctrl+v simplório que não se esforça em nada para adicionar conteúdo cinematográfico para o expectador. apenas reprodução dos clássicos. Me pareceu egocentrismo e preguiça, Cavi.
Buffalo '66
4.1 302LIBERDADE CINEMATOGRÁFICA, PORRA!
E ROCK PROGRESSIVO!
Cópia Fiel
3.9 452 Assista AgoraAlém das metáforas, diálogos e da sensível construção de personagem, vale-se notar a aula de encenação que Kiarostami fornece no filme.
Na cena em que os protagonistas encontram um casal para discutir uma obra, por exemplo, em apenas um longo plano-sequência, a movimentação dos atores em conjunto com a câmera narra a proximidades dos casais e a semelhança de interesses dos personagens de mesmo sexo.
Kiarostami ainda nos lembra do majestoso Ozu, ao optar por centralizar os personagens no quadro quando esses estivessem sentados. Difícil não favoritar.
Viver a Vida
4.2 391obra prima absoluta. aula de direção inventiva. Godard no máximo da plasticidade.
Juno
3.7 2,3K Assista AgoraEm uma cena,
o personagem põe sonic youth para tocar,
e eles começam a falar dos stooges.
Juno gosta de stooges, the adicts, bad religion, patti smith e the runaways.
Mas na trilha sonora, toca belle and sebastian.
De certo modo, isso diz muito sobre minha vida.
Roteiro excelente, desde a criação dos personagens até os diálogos. E bela direção de arte.
Eu Estava Justamente Pensando em Você
3.6 372um ótimo filme do gênero que peca pelo excesso de referências.
É interessante ver como o protagonista evolui durante o filme. Se apresenta como confiante e corajoso, inteligente e voraz, e se mostra frágil, carente, e solitário ao longo do filme. Essa evolução não acompanha Kim, mas ela quebra nossa expectativa nos conquistando de pouco em pouco.
Os diálogos são excelentes, e me inspira ver tamanha sinceridade e naturalidade desse amor. É o efeito cinematográfico nos refletindo prazer no campo amoroso. A realidade é forte, e desde do começo, se mostra presente, o que nos leva a boas risadas, essas pelas proximidade com o casal.
O diretor usa uma estética interessante, desde do uso intensivo do canto da tela, quanto às transições criativas, como o homem passando sobre a tela para aproximar o plano e o pássaro morto/espelho quebrado. A fotografia tem um toque fictício, como os sonhos. As cores são bem usadas, mas ao mesmo tempo se tem uma sensação forçada que tira um pouco o poder cinematográfico. A montagem é interessante, desde os créditos iniciais e finais até mesmo ao uso trilha. Apesar de ter achado a trilha horrível, quando usada como efeito sonoro, foi bem colocada.
Porém, como disse no início, o filme peca pelo excesso de referências. A começar pelas claras referências a Woody Allen, desde da reclamação de Dell na fila, no começo do filme, como na cena de Annie Hall, quanto as conversas de cemitérios que relembram Meia noite em Paris, com os mesmo escritores citados, inclusive. As mãos, que marcam o casal, uma clara referência ao Bresson e sua dança, essa referência, de certo modo, bem usada.Outra filme que lembra absurdamente, é o brilho eterno de uma mente sem lembranças, esse pelo toque mais triste e realista.
Mas a proximidade com 500 dias com ela quebra toda a original do filme. A cena de expectativa/realidade, aqui foi igual retratada, mas como "sonho/não sonho" e em forma de diálogo. O final, pode ser chamado inclusive de cópia do filme de Summer e Tom! Tanto pelo o que acontece, como pelo sol nascendo, ou como Dell citando "Isto parece aqueles cartões postais clichês". E por sinal, essa cena final poderia ser muito bem retirada, visto que não teve tanta importância. Apenas vi uma pretensão do diretor em deixar o filme aberto, o que na minha visão, não deu certo. O fato da história não ser linear ajuda mais ainda a comparação.
Talvez se não fosse por abuso de outros filmes, o filme poderia ser melhor, explorando mais o começo da relação e menos o final, equilibrando melhor o retrato da relação. O filme poderia explorar outros campos da vida amorosa, o que fugiria dos clichês do gênero e daria mais originalidade.
Ainda sim, cumpre o seu papel e diverte, faz refletir e nós da quele pequeno prazer, que odiamos e amamos: pensar no amor.
Era uma Vez em Tóquio
4.4 187 Assista AgoraO filme nos convida a uma realidade dos mais idosos. Por conta disso, as características da direção de Ozu são perfeitamente encaixadas, como o uso do tripé e da centralização dos personagens. A câmera é como um velho amigo que se senta para conversar. O som ambiente só entra quando necessário, e a Tokyo só nos é apresentada com as fábricas e o barulho do trem, símbolo da modernidade. Assim, voltamos a Tokyo dos mais vividos: das pequenas casas, dos pequenos afazeres, dos pequenos detalhes, as características que fogem dos princípios da cidade grande. Sentimos, literalmente, a paz. a calma.
Enquanto alguns diriam que é um filme sobre os idosos, vejo como uma película sobre o conflito de gerações. O antigo x o novo, as prioridades de cada geração e a valorização do egocentrismo, uma consequência do capitalismo nascente, esta que Ozu não evita expor, como em seu filme Bom dia (Ohayo).
Um excelente filme que nos conduz a refletir sobre nossa própria vida, filmado com extrema sabedoria por Ozu.
Na Idade da Inocência
4.1 37Na cena do cinema, eu era o Patrick.
O Batedor de Carteiras
3.9 117A estética de Bresson, clara, fácil e precisa, os personagens, a proposta de narração por meio do diário - que influenciou Taxi Driver -, a dança das mãos e a cena final, só enfatizam a grandeza dessa obra importantíssima para todo estudante e cinéfilo. Entre os ótimos diálogos do filme, escolho este como meu favorito:
"Queria abrir seus olhos"
"Eles já estão bem abertos"
acho que define o filme por completo.
Rashomon
4.4 301 Assista AgoraEm Rashomon, os combates mostram que a melhor espada de um homem é seu ideal, e as expressões, que o seu maior poder é o olhar.
Um filme que explora com simplicidade o estado natural do ser humano, do ser guiado pela essência e pelos valores, com uma direção dinâmica e certeira de Kurosawa. Os personagens, teatrais e deslumbrantes, são difíceis de esquecer, Tajomoru é simplesmente fantástico!
Não o acho moralista, muito pelo ao contrário, é um filme simples e despretensioso, mas ao mesmo tempo profundo e reflexivo em sua mensagem.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista Agora"Acho que não aguentaria conversa mole. Não reajo bem conversa mole. Tenho tendência a amolecer, amadurecer demais e a ficar podre"
Febre do Rato
4.0 657Difícil não lembrar de "O homem que virou suco".
Dessa vez, o poeta aqui é mais amado, mais louco, mais tarado. O filme vende referências com os personagens, diálogos, e cenas marcantes.
O sexo é sujo, cru e verdadeiro, como o nosso próprio tesão.
Para quem ama ver a vida com poesia, o filme é inspirador. Uma poesia para poetas.
Barravento
3.9 70Glauber em sua primeira obra já demonstra características que seriam um marca de futuros trabalhos. O filme é excelente, uma fotografia muito bonita, em uma bahia maravilhosa favorecida pelos planos aberto do diretor.
Em seu primeiro filme já é visto a presença de um personagem revoltado, argumentativo, poético, como em todos os seguintes longas de Glauber. Acredito que isso diz muito sobre a vida e pensamentos do diretor.
A câmera distorcida em primeiros planos lembra ainda os planos de rosto utilizado por aronofsky.
Se tratando de Glauber Rocha, se tu odiar, ainda vai dizer que é bom.
Casa Grande
3.5 576 Assista AgoraPra quem fala que filme nacional só fala de favela,
lhe convido a assistir a história de um playboy.
Realismo e sinceridade, atuações e personagens impecáveis. O final pra mim é épico. É justamente o caos de crescer, da super proteção, das realidades, do desespero, da vida.
E antes que julguem o filme pela capa, assistem. Vale muito a pena.
"O filme do ano, de alguns anos"
Vício Inerente
3.5 554 Assista AgoraConfuso, arrastado, mas divertido.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista Agoraimpossível não se deixar convencer pelo cinema argentina após essa obra.
Profissionalismo e originalidade. Parabéns, Argentina!
A Fraternidade é Vermelha
4.2 440 Assista AgoraUm trilogia sobre a dor e o que envolve ela. Os filmes reflexivos, profundos e apaixonantes não passam um clima pesado ou triste, e ai está a genialidade de kieslowki: refletir sobre a dor sem convidar o espectador a senti-la, apenas a pensar sobre.
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista AgoraA única forma de liberdade é não saber ou não se envolver, mas,perante isso, resta a melancolia e a solidão. A questão seria, em que se envolver. Talvez não em pessoas, mas em sentimentos: no caso de Julie, a generosidade.
Um nível emocional fortíssimo em uma obra conduzida com extrema maestria. Poucos filmes me comoveram tanto pelo seu peso. Kieslowski conquista já no primeiro filme da trilogia.
Um Homem com uma Câmera
4.4 196 Assista AgoraUma quebra do que é ou como se fazer cinema. Uma aula de montagem e criatividade. A metalinguagem é absurdamente incrível, dizendo muito a respeito do cineasta humano e do artista.
Sem dúvidas, um filme para abrir a cabeça. A data engana o tão revolucionário o filme é. Gosto muito da cena da câmera como robô e da menina empacotando uma caixa em cena mesclada com as mulheres na central telefônica.
Um obra para agigantar a arte simples.