A série (que é um filme em partes) acompanha "um dia qualquer" numa trama envolta do miliciano que domina a área após a morte do traficante local. Tem o arco dele, do filho dele envolvido numas paradas e tendo caso com a madastra, da ex do chefão procurando o filho desaparecido, etc, todas totalmente interligadas contando uma história cotidiana carioca. Legal por se passar ao longo de um único dia, embora tenha em paralelo flashbacks de um dia específico tb de uma década antes. Não é nenhum "filmaço", mas é bom, faz jus ao nome e entretém.
Pra família, né. Quase desisti no começo, mas depois melhora. Alguns covers são bons, outros achei morno. O Darren Criss apresenta. Não é um show, e sim um compilado de vídeos com uma traminha pra interligar.
Temporada muito boa. Gostei tanto quanto o Narcos anterior. Parece surreal pensar em toda a conspiração de drogas envolvendo tudo quanto é tipo de gente, mas essa é a verdade. Série empolgante. Começa meio morno, mas vai melhorando muito.
Até mesmo a temporada mais fraca da franquia Narcos ainda é boa de ver. Embora a trama não interesse tanto quanto os demais, chegando até mesmo a ser decepcionante se levar em conta o gancho da temporada anterior que prometia algo extremamente grandioso, temos aqui a contínua guerra sem fim. Mas poderia ser melhor. Há momentos que me senti perdido. Há tb, porém, momentos muito bons. O arco do policial procurando a garota desaparecida foi melhor que os arcos dos traficantes.
O que você não sabia sobre o humor brasileiro. Doc original Star+ de 6 episódios apresentado pelo Fábio Porchat. Em geral é um bom doc explorando o que é humor, o que o define e quais os seus limites. Cada episódio é focado num tema, mas com o tempo vai soando repetitivo. Fora isso só senti que faltou um tanto de ousadia pra algumas coisas. Faltou uma pluralidade maior de entrevistados. A galera ali parece muito o pessoal que se tivesse todo mundo junto iria rir e concordar de tudo kk Não existe um conflito de ideias, e num debate de lados creio ser essencial. Na parte do humor ácido principalmente, que preferem jogar no seguro. O próprio Porchat parece uma versão leve de si, embora ele mande bem apresentando. É um doc bem didático, exploram lados diferentes do humor, debatem os assuntos até certo ponto (limitados tb pela duração), citam exemplos com trechos diversos e há uma quantidade considerável de entrevistados. Descobri que existem as versões argentina e mexicana além dessa brasileira.
Sandman, enfim, após décadas, virou série. Ainda bem que não foi filme. Tava curioso como iriam adaptar uma obra dessas, ainda mais que possui um formato complicado pra audiovisual. E deu certo. Segue meu comentário sobre a primeira temporada:
Assim como Morfeu ficou aprisionado por muito tempo até se libertar, o sonho de uma adaptação de Sandman ficou no limbo até conseguir seu despertar. A primeira temporada de Sandman, numa parceria Warner e Netflix, com supervisão do próprio Neil Gaiman, adapta os dois primeiros arcos dos quadrinhos.
A história é boa, os personagens são interessantes, é tudo tão bem encaixado, com arcos quase redondos e interligados que o roteiro merece seu mérito ao trabalhar com tanto de forma organizada. Há naturalidade até quando adaptam histórias fechadas, ocorridas em meio aos arcos das HQs. Em suma, tá bem fiel ao matéria base, salvo algumas mudanças esperadas e uma "atualização" em certos elementos, ocorridos seja por questão de direitos autorais, seja por querer se adequar ao mundo atual. Talvez haja mais liberdade criativa na segunda metade da temporada que na primeira.
O primeiro episódio é o mais morno dos dez. Assim como na HQ, temos um começo bruto, onde pouco somos apresentados e o universo ainda não tá desenvolvido. A trama de partida é justamente com a captura de Morfeu, sem mais nem menos. É o ponta-pé pra tudo. Após sua libertação é que as coisas começam a andar, e durante esse período é quando vamos aprendendo mais sobre quem é o protagonista e de leve como tudo funciona. Há um desenvolvimento contínuo com apresentações contínuas daqueles que compõem as narrativas, visto a vastidão de personagens e lugares. Toda a temporada é sobre mudanças no Sonhar e no próprio Mestre dos Sonhos.
Curioso pensar que Sandman em sua raíz já era um quadrinho bastante representativo e diversificado pra época, coisa que alguns parecem esquecer, como se lessem de olhos fechados (visto as discussões internet afora antes do lançamento da série); e hoje, vivendo talvez na era onde esses temas estão mais em alta que nunca, a série decide expandir mais ainda o conceito, pra alegria e tristeza de muitos. Muita gente vai acusar a Netflix de "forçar lacração" (o que acusariam de qualquer forma mesmo se não houvessem mudanças), por mais que o Gaiman esteja monitorando e aprovando tudo. Não vou discordar, há uma necessidade de se mostrar mais minorias mesmo, mas não quero concordar com o tom preconceituoso do qual usam o termo, até pq já disse que Sandman sempre abraçou a todos. Não é como se fosse um parâmetro de qualidade. É óbvio e com certeza que isso não "estraga" a série.
Com uma trama fluída, um universo interessantíssimo, histórias de sonhos e realidade, personagens envolventes e muito potencial pra muito mais, essa primeira temporada de Sandman agrada demais. Já quero a segunda. Quero ver mais Perpétuos, mais tramas humanas, mais das entidades divinas e mitológicas, mais sonhos.
[Nessa primeira temporada, destaco a cena entre Morfeu e Lúcifer no Inferno. Sensacional demais os diálogos.]
Faltou Resident Evil na série de Resident Evil. É ruim. O problema é que não parece RE, e sim um drama com uma trama que no fundo envolve zumbi. E estaria mais de boa se tivesse outro nome, mesmo com seus problemas. Seria mais bem aceito ou apenas visto como um genérico.
No começo dá pra ver tranquilo, inclusive tava até regular/bom, mesmo sendo bem batido, mas depois a vontade é de terminar logo, piorando a ponto de desanimar. É notável que algo tá errado quando o drama adolescente tá chamando mais a atenção que o drama de sobrevivência numa série de zumbi que pretende carregar o nome de uma franquia como RE. Eu pelo menos achei o arco do passado muito mais interessante que o do futuro. Senti que a trama as vezes dá uma estagnada, talvez pra acompanhar o formato de duas linhas temporais paralelas. E não funciona tão bem assim. A ideia era de que sabendo de algumas coisas do futuro, no passado seria visto como chegou até ali, mas não empolga não (rs).
Tem umas cenas que pelo amor. Como que não tem um segurança na Umbrella? Rapaz... E a cena da casa quando as duas garotas começam a descobrir alguns segredos? Um festival de ruindade.
O cara diz que elas podem estar sendo observadas e elas ficam olhando pra câmera. Daí no andar de baixo tem aquela outra câmera. O cara diz pra elas se abaixarem e elas vão até passar rastejando pq agachadas a câmera ainda pega... Mas depois elas voltam agachadas. E ainda tem aquela cena do pulo. Mas o pior mesmo é: Do lado de onde a câmera não tá pegando tem uma passagem secreta. Não deveria pegar aquele espaço todo? É câmera de segurança! kk
Gostei de algumas cenas de ação e algumas cenas de drama, gostei do clima da série, gostei da trilha, mas de resto tem um desenvolvimento precário e um formato que não ajuda. Talvez não seja esse lixo todo que andam dizendo, mas que tem muitos problemas tem.
Série boa. É leve, é divertido, é jovem. A Kamala é uma personagem interessante e a atriz tem carisma. A ideia de inserir uma nova cultura no UCM melhora a experiência e a diversidade de personagens. A troca desnecessária dos poderes originais é justificada no roteiro e funciona bem. Os vilões é que ficam devendo, sendo nada demais. Existem algumas facilitações de roteiro tb, até por ser uma produção mais adolescente. E a série as vezes tem uns momentos meio desconexos (bons, não ruins) que talvez funcionasse melhor se tivesse mais episódios. E mesmo assim o resultado foi muito bacana. O pessoal aceita cada troço da Marvel que fica complicado as reclamações contra esse. No aguardo dAs Marvels.
E pensar que poderíamos ter tido um filme no cinema, mas preferiram fazer essa série. O resultado pode não ser grandioso, mas dá pra curtir. A maior parte beira entre o mediano e o bom. O apego a nostalgia tenta dar uma carga a mais, mas é visivel a qualidade. O grande trunfo são os dois últimos episódios.
Impossível não se empolgar com as cenas do Vader. O personagem tem tanto peso que é só aparecer que já conquista. O Obi-Wan tb tem seu espaço, grande espaço, até pq a série é dele rs A pequena Leia é uma surpresa, e a atriz manda bem, apesar do roteiro as vezes entregar uns momentos bem questionáveis. Ela destoa do clima, trazendo um ar mais cômico em meio a seriedade. "É pra ver quem pisca primeiro?" kk
Tem umas cenas que, caramba. A da floresta é enfadonha. A do Obi-Wan abrindo a cancela no deserto nem faz sentido rs Fiquei olhando aquilo e pensando "Pq não passou do lado?". Tem uns momentos assim. Mas por outro lado, falando de parte boa, não posso deixar de citar as cenas noturnas bonitas que as últimas produções SW andam entregando. E aqui temos tb. O neon dos sabres em ambientes escuros é uma delicia pros olhos. As cenas com stormtroopers nas bases tb chamam a atenção. Obi-Wan ganha uma série aceitável, mas que tinha potencial pra algo muito melhor.
Mais um ótimo documentário brasileiro vindouro dessa nova leva de ressurgimento e destaque de docs criminais. Dessa vez tratam com detalhes, que com cinco episódios tem de sobra pra isso, todo o caso do assassinato da atriz. Não tenho muito o que comentar aqui, só vendo mesmo. A sensação, como de costume, é mais uma vez de uma Justiça falha. Há tb certos diálogos muito certeiros, reflexivos e interessantes, a maioria através da Glória Perez.
A esperada série da Turma da Mônica é como um terceiro filme disfarçado. Com poucos episódios (e curtos), a trama toda gira em torno do ocorrido na festa da nova personagem desse universo adaptado, Carminha Frufru, e em como a turminha se envolve nisso. Além da Frufru, a Denise ganha bastante destaque tb. Mas a Turma tá lá, sendo seus personagens os que acompanham e influenciam a trajetória de tudo isso. Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão, Milena...
Numa versão ideal, isso seria tipo um último arco de uma primeira temporada de uma série. Se contar todo o trabalho até aqui, meio que é isso mesmo. Pro peso funcionar, tem que ter visto os dois filmes anteriores, pois são neles que estão todo o desenvolvimento dos principais e a introdução da maioria dos que aparecem aqui. Ter noção dos personagens diretamente dos quadrinhos é um adicional tb, como ocorrido no segundo longa.
Mais da metade da temporada é num estilo de depoimentos, com a narrativa um tanto travada indo e voltando, até finalmente prosseguir nos episódios finais. Há quem curta, eu curti, mas é entendível quem se incomode. Não parece uma escolha certeira pra um começo de série, se é que terá mais temporadas (ganchos não faltaram, que delícia), mas tb tá tão bem feito e é tão gostoso de ver que agrada. Pra conquistar qualquer fã da turminha.
Sinceramente, quero muito mais. Saiu a notícia de que estariam mudando o elenco pros próximos projetos, mas eu quero ver mais desse mesmo elenco antes de alterarem. Ou que façam linhas "alternativas". Os atores mandam bem demais nos personagens, e com o roteiro e a direção eles transmitem muito bem suas versões dos quadrinhos. Tá todo mundo crescendo, mas dá pra aproveitar ainda.
As vezes sinto certo desgaste, mas Sintonia tá lá cumprindo seu papel com certo mérito. E seus personagens as vezes podem soar ora interessantes ora chatinhos, mas passam bem o recado. Os arcos funcionam no resultado final. O formato de temporadas curtas ajuda. Essa terceira mantém os erros e acertos da anterior. Parece uma extensão, talvez um pouco inferior. No aguardo da quarta, pq aquele final foi querer brincar com o coração do público. Tô curtindo, tá ruim não, mas tb não é nenhuma grande série, e tem que ter cuidado com isso. Espero que estejam caminhando pra uma conclusão.
Nem parece que faz apenas três anos desde o primeiro Queendom. De lá pra cá muita coisa mudou. O mundo mudou, né. E nesse meio tempo tivemos duas versões masculinas, que eu acabei não me empolgando em acompanhar não pq é homem (rs), mas pq os grupos que eu curtia eram minoria em ambos. Mas vi as performances e curti. Eis que esse ano a versão feminina retorna pra Queendom 2.
Continua um bom programa. Como chamei o primeiro, "o programa que o kpop precisava". Um alívio em meio a tantos realities de sobrevivência. Aqui é uma competição entre profissionais que obriga os participantes a manterem uma relação de equipe e amizade entre si ao mesmo tempo em que competem uns contra os outros. A base continua a mesma, com o processo criativo e as apresentações. As apresentações foram boas. Em sua maioria bem boas até, tendo apenas uma ou outra mais "normal".
Não senti o mesmo impacto do anterior, mas ao mesmo tempo achei bem agradável de ver. E dessa vez concordei mais com o grupo vencedor que do outro. E nem é questão de ter preferido ou não, e sim de avaliar o desempenho única e exclusivamente dentro do programa (inclusive meu preferido não venceu). Achei a pontuação final bem injusta, quase que desconsiderando o que veio antes. E eu não tenho mais paciência pra esses programas. Enrolam demais. O primeiro e o último episódio metade deles podem ser facilmente descartados. É um formato ultrapassado que só funciona na TV pq é tradição, mas não combina com a atualidade. Mas enfim.
Gostei do que vi, ainda me diverti, fiquei empolgado, teve ótimos momentos e quero mais Queendom. Queria um Road to Queendom tb. E quem sabe até um misturando boygroups e girlgroups. Seria interessante. E gostaria tb de mais participantes, de preferência mais de um solista, pq um só continua soando deslocado. Imagina um só de solista tb kk Parei.
Pessoal passa a série toda elogiando, passa a temporada toda elogiando, daí chega no último episódio e diz que a série tá ruim e se perdeu kkkk E olha que nem foi um epi ruim.
O final pesou. Season finale boa. Temporada boa. Série boa. É isso. Mesmo que não tivesse necessidade dos episódios durarem um filme cada (e o último um longo filme) [por mais que a trama tivesse dividida em vários arcos com vários personagens], e mesmo tendo sim momentos altos e baixos, ao fim é tudo tão bom, tudo tão empolgante, tudo tão envolvente, com personagens bem estruturados e uma narrativa viciante, que dá prazer acompanhar os episódios. Foi real (e literalmente) uma grande temporada. Agora é aguardar a última. E que não demorem pra isso. Parafraseando o meme lá do começo da série, agora sim o bagulho vai ficar sinistro.
O Resgate na Caverna Tailandesa
4.1 14 Assista AgoraSerá que tá tão bom quanto a versão da Amazon?
Um dia Qualquer
3.6 4Essa é a versão em série. A edição em filme saiu depois.
Um dia Qualquer
3.6 4A série (que é um filme em partes) acompanha "um dia qualquer" numa trama envolta do miliciano que domina a área após a morte do traficante local. Tem o arco dele, do filho dele envolvido numas paradas e tendo caso com a madastra, da ex do chefão procurando o filho desaparecido, etc, todas totalmente interligadas contando uma história cotidiana carioca. Legal por se passar ao longo de um único dia, embora tenha em paralelo flashbacks de um dia específico tb de uma década antes. Não é nenhum "filmaço", mas é bom, faz jus ao nome e entretém.
O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu (1ª Temporada)
2.9 8Lembro que tinha uns rumores de um "Glee Brasil" e realmente tá vindo aí. Pelo trailer tem muita cara de novela. Bora ver no que dá.
The Queen Family Singalong
3.5 1Pra família, né. Quase desisti no começo, mas depois melhora. Alguns covers são bons, outros achei morno. O Darren Criss apresenta. Não é um show, e sim um compilado de vídeos com uma traminha pra interligar.
Narcos: México (2ª Temporada)
4.0 58 Assista AgoraTemporada tão boa quanto a anterior. Mantém a qualidade, empolga, chama a atenção. Ainda encerra de forma sensacional.
Narcos: México (1ª Temporada)
4.1 110 Assista AgoraTemporada muito boa. Gostei tanto quanto o Narcos anterior. Parece surreal pensar em toda a conspiração de drogas envolvendo tudo quanto é tipo de gente, mas essa é a verdade. Série empolgante. Começa meio morno, mas vai melhorando muito.
Narcos: México (3ª Temporada)
4.0 33 Assista AgoraAté mesmo a temporada mais fraca da franquia Narcos ainda é boa de ver. Embora a trama não interesse tanto quanto os demais, chegando até mesmo a ser decepcionante se levar em conta o gancho da temporada anterior que prometia algo extremamente grandioso, temos aqui a contínua guerra sem fim. Mas poderia ser melhor. Há momentos que me senti perdido. Há tb, porém, momentos muito bons. O arco do policial procurando a garota desaparecida foi melhor que os arcos dos traficantes.
Eu Sou Groot (1ª Temporada)
3.6 57 Assista AgoraCurtinho demais, pouquíssimos episódios, mas muito divertidinho kk Tinha que ter o dobro disso, pelo menos.
O Que Você Não Sabia Sobre O Humor Brasileiro
3.3 2O que você não sabia sobre o humor brasileiro. Doc original Star+ de 6 episódios apresentado pelo Fábio Porchat. Em geral é um bom doc explorando o que é humor, o que o define e quais os seus limites. Cada episódio é focado num tema, mas com o tempo vai soando repetitivo. Fora isso só senti que faltou um tanto de ousadia pra algumas coisas. Faltou uma pluralidade maior de entrevistados. A galera ali parece muito o pessoal que se tivesse todo mundo junto iria rir e concordar de tudo kk Não existe um conflito de ideias, e num debate de lados creio ser essencial. Na parte do humor ácido principalmente, que preferem jogar no seguro. O próprio Porchat parece uma versão leve de si, embora ele mande bem apresentando. É um doc bem didático, exploram lados diferentes do humor, debatem os assuntos até certo ponto (limitados tb pela duração), citam exemplos com trechos diversos e há uma quantidade considerável de entrevistados. Descobri que existem as versões argentina e mexicana além dessa brasileira.
Tá puxado
4.0 1Fui ver pelo Matheus Ceará, mas o primeiro episódio é fraco. Não empolga não.
Sandman (1ª Temporada)
4.1 590 Assista AgoraSandman, enfim, após décadas, virou série. Ainda bem que não foi filme. Tava curioso como iriam adaptar uma obra dessas, ainda mais que possui um formato complicado pra audiovisual. E deu certo. Segue meu comentário sobre a primeira temporada:
Assim como Morfeu ficou aprisionado por muito tempo até se libertar, o sonho de uma adaptação de Sandman ficou no limbo até conseguir seu despertar. A primeira temporada de Sandman, numa parceria Warner e Netflix, com supervisão do próprio Neil Gaiman, adapta os dois primeiros arcos dos quadrinhos.
A história é boa, os personagens são interessantes, é tudo tão bem encaixado, com arcos quase redondos e interligados que o roteiro merece seu mérito ao trabalhar com tanto de forma organizada. Há naturalidade até quando adaptam histórias fechadas, ocorridas em meio aos arcos das HQs. Em suma, tá bem fiel ao matéria base, salvo algumas mudanças esperadas e uma "atualização" em certos elementos, ocorridos seja por questão de direitos autorais, seja por querer se adequar ao mundo atual. Talvez haja mais liberdade criativa na segunda metade da temporada que na primeira.
O primeiro episódio é o mais morno dos dez. Assim como na HQ, temos um começo bruto, onde pouco somos apresentados e o universo ainda não tá desenvolvido. A trama de partida é justamente com a captura de Morfeu, sem mais nem menos. É o ponta-pé pra tudo. Após sua libertação é que as coisas começam a andar, e durante esse período é quando vamos aprendendo mais sobre quem é o protagonista e de leve como tudo funciona. Há um desenvolvimento contínuo com apresentações contínuas daqueles que compõem as narrativas, visto a vastidão de personagens e lugares. Toda a temporada é sobre mudanças no Sonhar e no próprio Mestre dos Sonhos.
Curioso pensar que Sandman em sua raíz já era um quadrinho bastante representativo e diversificado pra época, coisa que alguns parecem esquecer, como se lessem de olhos fechados (visto as discussões internet afora antes do lançamento da série); e hoje, vivendo talvez na era onde esses temas estão mais em alta que nunca, a série decide expandir mais ainda o conceito, pra alegria e tristeza de muitos. Muita gente vai acusar a Netflix de "forçar lacração" (o que acusariam de qualquer forma mesmo se não houvessem mudanças), por mais que o Gaiman esteja monitorando e aprovando tudo. Não vou discordar, há uma necessidade de se mostrar mais minorias mesmo, mas não quero concordar com o tom preconceituoso do qual usam o termo, até pq já disse que Sandman sempre abraçou a todos. Não é como se fosse um parâmetro de qualidade. É óbvio e com certeza que isso não "estraga" a série.
Com uma trama fluída, um universo interessantíssimo, histórias de sonhos e realidade, personagens envolventes e muito potencial pra muito mais, essa primeira temporada de Sandman agrada demais. Já quero a segunda. Quero ver mais Perpétuos, mais tramas humanas, mais das entidades divinas e mitológicas, mais sonhos.
[Nessa primeira temporada, destaco a cena entre Morfeu e Lúcifer no Inferno. Sensacional demais os diálogos.]
Resident Evil: A Série (1ª Temporada)
2.0 217 Assista AgoraFaltou Resident Evil na série de Resident Evil. É ruim. O problema é que não parece RE, e sim um drama com uma trama que no fundo envolve zumbi. E estaria mais de boa se tivesse outro nome, mesmo com seus problemas. Seria mais bem aceito ou apenas visto como um genérico.
No começo dá pra ver tranquilo, inclusive tava até regular/bom, mesmo sendo bem batido, mas depois a vontade é de terminar logo, piorando a ponto de desanimar. É notável que algo tá errado quando o drama adolescente tá chamando mais a atenção que o drama de sobrevivência numa série de zumbi que pretende carregar o nome de uma franquia como RE. Eu pelo menos achei o arco do passado muito mais interessante que o do futuro. Senti que a trama as vezes dá uma estagnada, talvez pra acompanhar o formato de duas linhas temporais paralelas. E não funciona tão bem assim. A ideia era de que sabendo de algumas coisas do futuro, no passado seria visto como chegou até ali, mas não empolga não (rs).
Tem umas cenas que pelo amor. Como que não tem um segurança na Umbrella? Rapaz... E a cena da casa quando as duas garotas começam a descobrir alguns segredos? Um festival de ruindade.
O cara diz que elas podem estar sendo observadas e elas ficam olhando pra câmera. Daí no andar de baixo tem aquela outra câmera. O cara diz pra elas se abaixarem e elas vão até passar rastejando pq agachadas a câmera ainda pega... Mas depois elas voltam agachadas. E ainda tem aquela cena do pulo. Mas o pior mesmo é: Do lado de onde a câmera não tá pegando tem uma passagem secreta. Não deveria pegar aquele espaço todo? É câmera de segurança! kk
Gostei de algumas cenas de ação e algumas cenas de drama, gostei do clima da série, gostei da trilha, mas de resto tem um desenvolvimento precário e um formato que não ajuda. Talvez não seja esse lixo todo que andam dizendo, mas que tem muitos problemas tem.
Ms. Marvel
3.2 229 Assista AgoraSérie boa. É leve, é divertido, é jovem. A Kamala é uma personagem interessante e a atriz tem carisma. A ideia de inserir uma nova cultura no UCM melhora a experiência e a diversidade de personagens. A troca desnecessária dos poderes originais é justificada no roteiro e funciona bem. Os vilões é que ficam devendo, sendo nada demais. Existem algumas facilitações de roteiro tb, até por ser uma produção mais adolescente. E a série as vezes tem uns momentos meio desconexos (bons, não ruins) que talvez funcionasse melhor se tivesse mais episódios. E mesmo assim o resultado foi muito bacana. O pessoal aceita cada troço da Marvel que fica complicado as reclamações contra esse. No aguardo dAs Marvels.
Obi-Wan Kenobi
3.4 312 Assista AgoraE pensar que poderíamos ter tido um filme no cinema, mas preferiram fazer essa série. O resultado pode não ser grandioso, mas dá pra curtir. A maior parte beira entre o mediano e o bom. O apego a nostalgia tenta dar uma carga a mais, mas é visivel a qualidade. O grande trunfo são os dois últimos episódios.
Impossível não se empolgar com as cenas do Vader. O personagem tem tanto peso que é só aparecer que já conquista. O Obi-Wan tb tem seu espaço, grande espaço, até pq a série é dele rs A pequena Leia é uma surpresa, e a atriz manda bem, apesar do roteiro as vezes entregar uns momentos bem questionáveis. Ela destoa do clima, trazendo um ar mais cômico em meio a seriedade. "É pra ver quem pisca primeiro?" kk
Tem umas cenas que, caramba. A da floresta é enfadonha. A do Obi-Wan abrindo a cancela no deserto nem faz sentido rs Fiquei olhando aquilo e pensando "Pq não passou do lado?". Tem uns momentos assim. Mas por outro lado, falando de parte boa, não posso deixar de citar as cenas noturnas bonitas que as últimas produções SW andam entregando. E aqui temos tb. O neon dos sabres em ambientes escuros é uma delicia pros olhos. As cenas com stormtroopers nas bases tb chamam a atenção. Obi-Wan ganha uma série aceitável, mas que tinha potencial pra algo muito melhor.
Homem X Abelha: A Batalha (1ª Temporada)
3.4 70Divertidinho. Tem um toque nonsense bem de leve, umas situações forçadas e um clima humorado.
Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez
4.4 415Mais um ótimo documentário brasileiro vindouro dessa nova leva de ressurgimento e destaque de docs criminais. Dessa vez tratam com detalhes, que com cinco episódios tem de sobra pra isso, todo o caso do assassinato da atriz. Não tenho muito o que comentar aqui, só vendo mesmo. A sensação, como de costume, é mais uma vez de uma Justiça falha. Há tb certos diálogos muito certeiros, reflexivos e interessantes, a maioria através da Glória Perez.
Turma da Mônica: A Série (1ª Temporada)
4.3 78A esperada série da Turma da Mônica é como um terceiro filme disfarçado. Com poucos episódios (e curtos), a trama toda gira em torno do ocorrido na festa da nova personagem desse universo adaptado, Carminha Frufru, e em como a turminha se envolve nisso. Além da Frufru, a Denise ganha bastante destaque tb. Mas a Turma tá lá, sendo seus personagens os que acompanham e influenciam a trajetória de tudo isso. Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão, Milena...
Numa versão ideal, isso seria tipo um último arco de uma primeira temporada de uma série. Se contar todo o trabalho até aqui, meio que é isso mesmo. Pro peso funcionar, tem que ter visto os dois filmes anteriores, pois são neles que estão todo o desenvolvimento dos principais e a introdução da maioria dos que aparecem aqui. Ter noção dos personagens diretamente dos quadrinhos é um adicional tb, como ocorrido no segundo longa.
Mais da metade da temporada é num estilo de depoimentos, com a narrativa um tanto travada indo e voltando, até finalmente prosseguir nos episódios finais. Há quem curta, eu curti, mas é entendível quem se incomode. Não parece uma escolha certeira pra um começo de série, se é que terá mais temporadas (ganchos não faltaram, que delícia), mas tb tá tão bem feito e é tão gostoso de ver que agrada. Pra conquistar qualquer fã da turminha.
Sinceramente, quero muito mais. Saiu a notícia de que estariam mudando o elenco pros próximos projetos, mas eu quero ver mais desse mesmo elenco antes de alterarem. Ou que façam linhas "alternativas". Os atores mandam bem demais nos personagens, e com o roteiro e a direção eles transmitem muito bem suas versões dos quadrinhos. Tá todo mundo crescendo, mas dá pra aproveitar ainda.
Sintonia (3ª Temporada)
3.6 39 Assista AgoraAs vezes sinto certo desgaste, mas Sintonia tá lá cumprindo seu papel com certo mérito. E seus personagens as vezes podem soar ora interessantes ora chatinhos, mas passam bem o recado. Os arcos funcionam no resultado final. O formato de temporadas curtas ajuda. Essa terceira mantém os erros e acertos da anterior. Parece uma extensão, talvez um pouco inferior. No aguardo da quarta, pq aquele final foi querer brincar com o coração do público. Tô curtindo, tá ruim não, mas tb não é nenhuma grande série, e tem que ter cuidado com isso. Espero que estejam caminhando pra uma conclusão.
Queendom 2
3.5 1Nem parece que faz apenas três anos desde o primeiro Queendom. De lá pra cá muita coisa mudou. O mundo mudou, né. E nesse meio tempo tivemos duas versões masculinas, que eu acabei não me empolgando em acompanhar não pq é homem (rs), mas pq os grupos que eu curtia eram minoria em ambos. Mas vi as performances e curti. Eis que esse ano a versão feminina retorna pra Queendom 2.
Continua um bom programa. Como chamei o primeiro, "o programa que o kpop precisava". Um alívio em meio a tantos realities de sobrevivência. Aqui é uma competição entre profissionais que obriga os participantes a manterem uma relação de equipe e amizade entre si ao mesmo tempo em que competem uns contra os outros. A base continua a mesma, com o processo criativo e as apresentações. As apresentações foram boas. Em sua maioria bem boas até, tendo apenas uma ou outra mais "normal".
Não senti o mesmo impacto do anterior, mas ao mesmo tempo achei bem agradável de ver. E dessa vez concordei mais com o grupo vencedor que do outro. E nem é questão de ter preferido ou não, e sim de avaliar o desempenho única e exclusivamente dentro do programa (inclusive meu preferido não venceu). Achei a pontuação final bem injusta, quase que desconsiderando o que veio antes. E eu não tenho mais paciência pra esses programas. Enrolam demais. O primeiro e o último episódio metade deles podem ser facilmente descartados. É um formato ultrapassado que só funciona na TV pq é tradição, mas não combina com a atualidade. Mas enfim.
Gostei do que vi, ainda me diverti, fiquei empolgado, teve ótimos momentos e quero mais Queendom. Queria um Road to Queendom tb. E quem sabe até um misturando boygroups e girlgroups. Seria interessante. E gostaria tb de mais participantes, de preferência mais de um solista, pq um só continua soando deslocado. Imagina um só de solista tb kk Parei.
The Boys (3ª Temporada)
4.2 560 Assista AgoraPessoal passa a série toda elogiando, passa a temporada toda elogiando, daí chega no último episódio e diz que a série tá ruim e se perdeu kkkk E olha que nem foi um epi ruim.
The Boys (3ª Temporada)
4.2 560 Assista AgoraMelhor temporada até agora.
O Iluminado
3.6 317Alguém sabe onde posso ver?
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraO final pesou. Season finale boa. Temporada boa. Série boa. É isso. Mesmo que não tivesse necessidade dos episódios durarem um filme cada (e o último um longo filme) [por mais que a trama tivesse dividida em vários arcos com vários personagens], e mesmo tendo sim momentos altos e baixos, ao fim é tudo tão bom, tudo tão empolgante, tudo tão envolvente, com personagens bem estruturados e uma narrativa viciante, que dá prazer acompanhar os episódios. Foi real (e literalmente) uma grande temporada. Agora é aguardar a última. E que não demorem pra isso. Parafraseando o meme lá do começo da série, agora sim o bagulho vai ficar sinistro.