Começaram as tretas sobre o doc do Massacre de Realengo por conta do sensacionalismo com jogos e afins. E merecido. Fazer o que. Ainda citaram gente que não tem nada a ver com o caso. O documentário é muito interessante e tem temas importantíssimos e reflexivos, mas... A parte de entretenimento foi sensacionalista mesmo.
Um doc que vai contra os docs do gênero, "Massacre na Escola" busca falar mais sobre as vítimas mulheres e evita ao máximo mostrar ou sequer nomear o assassino de Realengo. Com entrevistas com familiares, amigos, especialistas e envolvidos no caso, o doc se concentra em, além de descrever o ocorrido e relembrar a memória das vítimas, explorar a questão do feminicidio, do bullying e da violência consumida pelos jovens na mídia.
Alguns pontos são bem interessantes e reflexivos, mas é necessário entender o doc ao todo para pegar alguns detalhes. O doc por exemplo debate o feminicidio mais amplamente, mas a parte de quem não acredita nisso é rápida, já que, sendo de unanimidade tal pensamento, o outro lado só é citado por estar vindo de pessoas relevantes para a ocasião. De uma forma ou de outra, acabam levando a mesma reflexão da ideia de debater a violência contra a mulher, onde, tratando o caso assim, vemos a incorporação de questões sociais ali, construindo toda uma base de total sentido e abrindo um vasto espaço de mais e mais reflexões sociais. Mas a discussão ainda parece interessante em algum aspecto relacionado a construção social.
Algumas coisas por outro lado soam tendenciosas, embora possam ser reais em algum contexto. A questão do contato dos jovens estarem diante de mídias violentas, de jogos a animes, é citada vez ou outra, com direito a exemplos, mas fica naquela impressão barata do que vemos em algumas reportagens. Me pareceu exatamente aquelas matérias de gente da geração passada que não entende a atual e coloca culpa no consumo midiático e fica por isso mesmo. Tem que se desapegar a esse lado para entender a mensagem transmitida pelo doc sobre o fácil acesso a conteúdos impróprios, a questão da criança ou do jovem usufruir de materiais de temáticas questionáveis. O que não deixam claro é a ideia de que alguns deles podem ser influenciados ou incentivados devido a fatores adicionais, e não diretamente. Na verdade até debatem a questão das influências, mas não nesse ponto, e sim apenas quando adentram o bullying e relacionam com o perfil e o passado do criminoso. Os jogos e afins estão lá... Jogados (rs).
Uma ausência que notei é em relação as duas vítimas masculinas. Pelo doc se focar no feminino e isso abrir um leque de possibilidades de temas relacionados e extremamente importantes de serem debatidos, acabam deixando apenas como citações os garotos. Não chega a ser um incômodo propriamente dito, até pq a maioria das garotas o doc tb não explora tanto suas vidas, temos os "personagens principais" aqui, mas uma curiosidade que me surgiu foi de saber o motivo deles terem entrado nas estatísticas sendo que os alvos principais eram as garotas. Claro que provavelmente nunca saberemos a fundo sobre os passos premeditados e as escolhas de cada vítima.
A questão da misoginia tb é discutida, inclusive tem uma entrevistada que serve como exemplo do perigo da liberdade das redes sociais para determinados tipos de pessoas com padrões comportamentais problemáticos, onde ela é vítima de ataques constantes. Tem uma entrevistada que tb questiona o quanto a ideia de não citar diretamente o terrorista funciona. Tem uma outra entrevistada que fala sobre a ideia de seguir em frente como se nada tivesse acontecido e tal. Em geral, como já dito, o doc tem muitos pontos curiosos e válidos. É bem interessante. São quatro episódios que poderiam render até mais.
Documentário muito bem feito explorando o atentado e temas relacionados. Tinha visto o filme, que é muito bom tb e adapta bem o ocorrido, mas, como esperado, o doc vai muito além e aprofunda detalhes importantes que a adaptação deixou de fora. Três episódios resumiram bem o caso, entregaram os elementos de análise e renderam discussão pra mais.
A temporada "menos Black Mirror" de todas. A mais simples. A proposta de mostrar o impacto da tecnologia ainda existe, mesmo quando pouco aparenta devido a tudo o que já foi mostrado, e os episódios ainda são bons ou pelo menos medianos. O primeiro e o terceiro tiveram mais a cara da série. Os demais tem suas ligações (ou desculpas) pra justificar a participação na temporada. Vai curtir mais quem se deixar levar pelas tramas separadamente que pela ideia de "isso é Black Mirror". No aguardo do futuro e que tragam novidades.
A prévia já parecia entregar uma bomba e alguns atores e críticos detonando o doc só aumentou a desconfiança. O doc de Glee é sensacionalista? Provavelmente sim. É descartável? Nem tanto. Em parte, o doc consegue resumir os ocorridos, os bastidores conturbados, as tragédias. Por outro lado, não há muita novidade aqui, um fã de Glee deve saber muito mais do que contaram, eu sei mais do que contaram, só abrir a internet e ver as notícias. O doc tb enrola muito ao tratar sobre o Cory, chega a ser repetitivo (literalmente) ao bater na mesma tecla em certas partes e há alguns momentos questionáveis.
Os dois primeiros episódios tratam sobre a ascensão da série e sobre Cory. O último se foca mais no Mark e na Naya. O que todos tiveram em comum? Atores falecidos que fizeram Glee. E é só isso. Há uma curta discussão sobre a tal "maldição de Glee", mas felizmente a própria ideia é tratada como uma piada de mau gosto, por mais que o doc as vezes pareça levar isso a sério. Tirando o básico do básico, mostrando as mortes dos atores e as investigações, mostrando que existia conflito no set, falando sobre os atores serem jovens alcançando a fama rápido, pouco se acrescenta. Há uma breve insistência em falar sobre como a Lea era problemática, mas não leva a lugar nenhum. Nem mesmo citam outros casos conhecidos no meio dos fãs. Um dos poucos pontos de novidade foi falar da equipe técnica, do pessoal por trás das câmeras, da exploração de trabalho, dos perrengues durante as filmagens. Sabiam que morreram alguns tb durante a série? Pois é. Assim é a vida. Não é a maldição.
Um dos pontos mais criticados foi a escolha dos entrevistados. Tirando o pai da Naya, a maioria dos demais são pessoas que trabalhavam de alguma forma no set. Não há envolvimento de produtores, atores principais, nada do tipo. Tem amigo, jornalistas de entretenimento, pessoas dos bastidores e tal. Entendo o questionamento da falta de credibilidade por parte de alguns, principalmente quando abrem brechas especulativas graves (ainda mais em relação a Lea), mas tb entendo que mostrando alguns desses entrevistados é possível explorar outros lados. Quando usado com sabedoria, óbvio.
No fundo o doc é feito pra polemizar mesmo, e trazendo um "elenco paralelo" para tratar do assunto. É um apanhado geral das tragédias que exagera em si mesmo e sequer adentra demais elementos conhecidos pelos fãs, ficando só ali no superficial que a mídia já tratou. O objetivo de tudo talvez seja dizer que não existe maldição e apenas brincaram com isso. Não sei. Poderia ser muito mais aprofundado se não fosse um doc barato. Só a parte dos rumores do Ryan utilizar elementos da vida real dos atores na série pros respectivos personagens rendia muito mais do que o mostrado.
Esse formou o IZ*ONE. Ótimo grupo de kpop que merecia ter durado muito mais do que durou. Batia recordes e entregava músicas empolgantes. Talvez eu dê uma chance ao reality, ou simplesmente vejo/revejo as performances apenas. Não tenho mais paciência pra esses programas, o primeiro Produce parece que serve pra ver por todos. E caramba, 2018, nem parece que já passou esse tempo "todo".
Uma temporada boa, divertida, interessante e menos caricata. Passada a trajetória de crescimento de Silvio Santos ao poder, acompanhamos a época do surgimento do "novo SBT". O arco "futuro" (escândalo do Pan Americano) não tem tanto peso nem constrói tantos paralelos igual ocorreu na temporada anterior. O arco "passado" (novo SBT) porém está repleto de destaques, já começando a tratar sobre a candidatura do apresentador a presidência. Nisso vemos tb as mudanças dentro da emissora e principalmente a luta de audiência contra a Globo. O Faustão ganha destaque nas batalhas contra o Gugu, enquanto o Silvio passa por problemas pessoais e se vê em conflito com os novos tempos. Temporada muito bacana de assistir. Se tiver uma terceira ficarei no aguardo.
A segunda temporada de Cidade Invisível lançou quinta. No mesmo dia a Netflix confirmou um spoiler da última cena do último episódio num comentário de um post do Facebook. Simplesmente assim, pq alguém comentou na cara dura e a Netflix respondeu confirmando. O modo de consumo do público é uma incógnita. Se eu vejo uma série não quero ver já sabendo o que vai acontecer rs
Enfim um cenário mais adequado ao folclore e mais espaço para os indígenas, o que faz todo o sentido na temática. Gostei das novas entidades, gostei da nova ambientação, gostei do visual. A premissa inicial da série me incomodou, com as entidades mais restritas a estarem no meio das pessoas escondendo seus poderes, nunca deixando o lado folclórico chegar no seu auge. Aqui felizmente dão mais espaço, há mais natureza, mas a restrição ainda é sentida. Algumas escolhas da trama inclusive continuam reduzindo seus potenciais, independente da qualidade. Mas conseguiram entregar algo bom, de novo, mesmo com seus defeitos. Talvez não seja a série de folclore ideal, mas é o que temos e não é ruim não. Me prendeu do começo ao fim. Espero que continuem evoluindo caso tenha mais temporadas.
Documentário interessante sobre os podres da Hillsong, a megaigreja. São três episódios originais mais um mostrando o impacto do documentário e o que veio depois. Notei que uma galera ficou bastante incomodada com o doc como se fosse um ataque barato. Não é possível. Sinceramente. Hipocrisias e crimes estavam ocorrendo e sendo cobertos dentro das igrejas da rede.
De começo o doc explora as raízes da Hillsong e como conquistam pessoas através da música. Tem uma indagação certeira demais de uma entrevistada sobre a manipulação da ambientação. O doc tb analisa nesse começo e em outros momentos tópicos que reforçam como a Hillsong é uma empresa. Eles se vendem como igreja, mas são um mercado. Não é crime obviamente, mas tb ocultam os objetivos. É hipocrisia. Deus é fachada pra pessoas importantes fazerem o que fazem. É isso. Estamos falando de igreja aqui. Igreja. O que está sendo julgado é a manipulação.
O doc então adentra as questões do pastor principal da igreja, escancara sua hipocrisia, e assim vai. Ninguém tá falando de crime até aqui, e sim de atos considerados pecaminosos dentro dos próprios ideais que os mesmos que cometem seguem. Contradição. Hipocrisia. Outros pontos do doc retomam temáticas semelhantes ou ocorridos já citados pra reforçar o pretendido.
Quando entram na parte da faculdade as coisas começam a piorar. E depois vai mais ladeira abaixo ainda. Se antes era mais questão de hipocrisia, agora estamos falando de crimes. Estamos falando de assédios, abusos, pedo, o que há de ruim. E as formas como os representantes e os poderosos das instituições religiosas envolvidas reagem as acusações são revoltantes demais. Fazem de tudo pra ocultar e culpar as vítimas. É basicamente assim: "Tem certeza que aconteceu isso? Aconteceu pq vc deixou. Vc pecou. Não vai querer destruir a igreja por isso, né?". Cacete. É manipulação atrás de manipulação.
O quarto episódio é um complemento continuando com mais podres e ainda dá pra render mais futuramente se quiserem. Imagina se a moda pega e fazem um doc assim aqui no Brasil sobre a Lagoinha ou a Universal kk
Acabou a primeira temporada. Muito boa. The Last of Us entregou ótimos momentos. Não teve um episódio ruim. Todo o peso estava nos personagens. A dupla principal foi o trunfo. Gostaria de ter visto mais do começo do apocalipse, como visto no começo dos dois primeiros episódios. Os outros dois episódios focados no passado de personagens, mesmo quebrando a narrativa contínua, mandaram bem demais. Faltou sim mais cenas com infectados, e é loucura pensar na galera criticando quem apontou isso numa série de "zumbi" como se fosse um erro querer "zumbi" numa série de "zumbi" (rs), mandando até jogar o jogo (?). Mas é mais loucura ainda quem usou o argumento da ausência de ação pra dizer que a série era ruim, pq ela foi boa pra caramba. É um drama. The Drama of Us. E o resultado foi muito positivo. Só foi muito curta. Essa série sim poderia ter mais episódios na temporada. Se fosse The Walking Dead iriam enrolar tanto que não estaríamos nem na metade dos acontecimentos de tudo o que vimos aqui kk No aguardo da segunda temporada.
A série é legal mesmo. Leve, divertido, bom pra passar o tempo, com uma história bacana e rumos interessantes. Os personagens que mais chamaram a atenção foram a Enid e o Tio Chico. Quero interações entre eles numa segunda temporada. Notei que a Wandinha aqui não é tão mórbida quanto aparenta, numa tentativa de deixar a série mais adolescente. Tentativa não, sucesso, pq obtém o resultado. Gostei dos contrastes visuais entre ela e a amiga de quarto.
Essa segunda temporada foi muito inferior a primeira. Fico vendo as boas avaliações e me perguntando onde tava isso que eu não enxerguei. Não que tenha sido ruim, mas tb não foi tão marcante e nem tão divertida quanto a anterior foi. Jogaram no lixo o gancho da primeira temporada e trocaram por um arco de escola/igreja/prisão que dura mais do que devia e que direto tem licenças de roteiro pras coisas funcionarem. Tem até um "episódio especial" pra estender. Os primeiros episódios são chatinhos, mas depois melhora. Passado o ineditismo, nem o trio principal tá empolgando muito. Quarteto dessa vez, mas a nova personagem trouxe mais graça que eles. A season finale foi boa. Que na próxima temporada tenha mais Chucky. Tá precisando.
Pesado. Já faz uma década desde o ocorrido e a minissérie acompanha de forma resumida todo esse período. O momento do incêndio não é tão detalhado em questão de ambiente interno da boate, mas é o suficiente pra entender o que aconteceu. Vamos sabendo melhor depois, com as investigações. O grande foco mesmo, e o que mais ocupa tempo de tela, é na luta dos pais e mães das vítimas por justiça. São muitas as cenas de luto, muitas as cenas de tentar se agarrar a alguma esperança, muitas as cenas de descaso da justiça brasileira perante a tragédia. Por memória. Por justiça. Que isso não se repita.
Como cenas são boas. Como episódios, nada demais. Terror básico. Se fizessem parte de filmes com uma trama maior, ou se fossem episódios de meia hora, talvez se saíssem melhor. Bem feito é, mas é raso.
A expansão do universo Blade Runner. O anime se passa entre os dois filmes. Foi bom, mas com ressalvas.
A trama é boa. Mesmo com um clima mais agitado que os filmes ainda dá pra sentir a essência de Blade Runner ali. Tirando um elemento ou outro, como algum mistério apresentado que é logo resolvido ou até mesmo arco de personagem com potencial que não dá em nada, ao todo é coeso, funciona.
O cgi não é dos melhores pros dias atuais, mas dá pra acostumar. O problema é que as vezes parece que esqueceram de renderizar, ou a luz que influenciou, tipo estar vendo uma cutscene de gráfico de Play3 e do nada aparece de Play2 no meio. O cenário tem mais realismo que os personagens. Algumas cenas muito bonitas, outras nem tanto.
Inadmissível é, em plena década de 20 do século 21, um anime de poucos episódios lançado em streaming ter episódio filler repetindo o que já foi mostrado. Tem um episódio que simplesmente recapitula sem mais nem menos os acontecimentos até ali. Aproveito pra dizer que se tirassem a maior parte dos flashbacks não faria diferença nenhuma. Talvez o anime tivesse 10 episódios. E mais talvez ainda poderia ter sido um filme animado tão longo quando os principais em vez de um seriado.
Black Lotus tem um resultado positivo, mesmo com altos e baixos significantes. Espero ver mais da franquia futuramente. Sei que tem os curtas do segundo filme e atualmente tá saindo os quadrinhos, que se passa até antes disso.
Uma série polêmica, mas bem feita. Ao longo dos episódios várias facetas são exploradas. A princípio tratam contar sobre como Dahmer fazia suas vítimas e exploram tb seu passado afim de construir e analisar sua personalidade e tentar encontrar e/ou justificar seus atos. Mas não se resume a isso. Temos um grande destaque para as vítimas e seus familiares. Tem até um episódio inteiro só contando a trama de um dos homens, e foi um episódio marcante. A série aborda outros lados tb, como a questão da saúde mental do assassino, a ineficiência da polícia, o racismo escancarado, entre outros pontos.
Há quem ache a série doentia, seja pela violência ou pela humanização do criminoso, mas é justamente esse o ponto. O cara era o que era e fez o que fez. É uma série mais completa até que muitos documentários sobre true crime, já que adentra várias questões e vários lados. Pesado sim, mas interessante. A ironia porém é falarem tanto das vítimas, mas na vida real nem sequer terem entrado em contato com elas pra falar sobre a produção.
Intrigas políticas e família dividida. O mundo vai pegar fogo. Primeira temporada de Casa do Dragão encerrada. Esse derivado da Guerra dos Tronos se mostrou promissor. Gostei bastante. É visível que foi um período pra desenvolver personagens e preparar terreno pra grande guerra que virá futuramente, tanto que metade da temporada é repleto de saltos temporais para abordar de forma cronológica desde o passado até o presente dos personagens. Não há tantos acontecimentos tão grandiosos assim, mas há uma estrutura muito boa de ocorridos envolvendo personagens muito interessantes que prendem a atenção tanto quanto a série antiga conseguia. Como consequência, a season finale soa como "apenas" mais um bom episódio, assim como o esperado episódio anterior soou. Mas são comparações. O alto nível se mantém. No fim tá bom pra caramba e é isso que importa. No aguardo da segunda temporada que promete ser ainda melhor.
"Quem quer dinheiro?" "Eeeeeu". Enfim uma série sobre Silvio Santos, o maior apresentador da televisão brasileira. Nessa primeira temporada a linha principal acompanha o período em que o comunicador perdeu a voz, intercalando assim com outra linha temporal, e a mais importante, sobre todo o começo dele, desde o camelô até o SBT.
Quanto a questão de caracterização, senti que muitas vezes alguns personagens, incluído o Silvio, soavam caricatos demais. Levei um tempinho pra desassociar as imagens dos representados e adentrar a proposta da série. Quanto aos personagens, há várias "participações especiais" de famosos (interpretados por atores) que fizeram parte da história, e isso foi bem legal. Faltaram alguns, claro. O Gugu em especial é um dos recorrentes, já que a série apresenta uma "rivalidade" entre os dois.
Alguns momentos famosos da história do SBT tb são citadas, algumas ganhando cenas próprias e outras ganhando momentos rápidos. O que achei questionável foram determinados momentos da série onde temos umas cenas do nada referenciando algo do SBT com o Silvio se imaginando em outro local, numa pegada meio sonho/alucinação. Destoa muito da maior parte. Agora as cenas dos programas merecem atenção. De começo eu tava meio receoso sentindo que faltava empolgação, mas aos poucos fui sendo envolvido tb.
A série não esconde que o apresentador tinha suas falhas e trata tanto sobre sua trajetória profissional quanto pessoal. Com certeza devem ter aliviado partes e alterado umas ou outras como todo produto de ficção baseado em fatos faz, mas a essência tá ali. No aguardo da segunda temporada.
Série divertida. Achei curto. Já estragaram o Hulk mesmo, então a Mulher-Hulk era a esperança. Por mais que a Marvel exagere demais pro lado cômico em suas produções (e aqui não foi exceção), a série era pra ser um tanto zoada mesmo, pq a personagem é cômica de natureza. E com a boa pegada de metalinguagem. Óbvio que eu queria ver algo mais "sério" (não tô falando de sombrio, não confundam), mas é o que tem por agora e mandaram bem. Souberam brincar com toda a questão de haters de internet e nerds chatos e e o caramba. Brincaram tb com a questão de quem é a personagem e do que é a série, vide as participações especiais. O último episódio fez sentido perante tudo isso. Uma grande zoeira que representa a Marvel dos tempos atuais e as diferenças de públicos que consomem seus produtos.
W - Two Worlds
4.3 75Entrou no catálogo da HBO MAX.
Massacre na Escola - A Tragédia das Meninas de Realengo
3.5 26Começaram as tretas sobre o doc do Massacre de Realengo por conta do sensacionalismo com jogos e afins. E merecido. Fazer o que. Ainda citaram gente que não tem nada a ver com o caso. O documentário é muito interessante e tem temas importantíssimos e reflexivos, mas... A parte de entretenimento foi sensacionalista mesmo.
Massacre na Escola - A Tragédia das Meninas de Realengo
3.5 26Um doc que vai contra os docs do gênero, "Massacre na Escola" busca falar mais sobre as vítimas mulheres e evita ao máximo mostrar ou sequer nomear o assassino de Realengo. Com entrevistas com familiares, amigos, especialistas e envolvidos no caso, o doc se concentra em, além de descrever o ocorrido e relembrar a memória das vítimas, explorar a questão do feminicidio, do bullying e da violência consumida pelos jovens na mídia.
Alguns pontos são bem interessantes e reflexivos, mas é necessário entender o doc ao todo para pegar alguns detalhes. O doc por exemplo debate o feminicidio mais amplamente, mas a parte de quem não acredita nisso é rápida, já que, sendo de unanimidade tal pensamento, o outro lado só é citado por estar vindo de pessoas relevantes para a ocasião. De uma forma ou de outra, acabam levando a mesma reflexão da ideia de debater a violência contra a mulher, onde, tratando o caso assim, vemos a incorporação de questões sociais ali, construindo toda uma base de total sentido e abrindo um vasto espaço de mais e mais reflexões sociais. Mas a discussão ainda parece interessante em algum aspecto relacionado a construção social.
Algumas coisas por outro lado soam tendenciosas, embora possam ser reais em algum contexto. A questão do contato dos jovens estarem diante de mídias violentas, de jogos a animes, é citada vez ou outra, com direito a exemplos, mas fica naquela impressão barata do que vemos em algumas reportagens. Me pareceu exatamente aquelas matérias de gente da geração passada que não entende a atual e coloca culpa no consumo midiático e fica por isso mesmo. Tem que se desapegar a esse lado para entender a mensagem transmitida pelo doc sobre o fácil acesso a conteúdos impróprios, a questão da criança ou do jovem usufruir de materiais de temáticas questionáveis. O que não deixam claro é a ideia de que alguns deles podem ser influenciados ou incentivados devido a fatores adicionais, e não diretamente. Na verdade até debatem a questão das influências, mas não nesse ponto, e sim apenas quando adentram o bullying e relacionam com o perfil e o passado do criminoso. Os jogos e afins estão lá... Jogados (rs).
Uma ausência que notei é em relação as duas vítimas masculinas. Pelo doc se focar no feminino e isso abrir um leque de possibilidades de temas relacionados e extremamente importantes de serem debatidos, acabam deixando apenas como citações os garotos. Não chega a ser um incômodo propriamente dito, até pq a maioria das garotas o doc tb não explora tanto suas vidas, temos os "personagens principais" aqui, mas uma curiosidade que me surgiu foi de saber o motivo deles terem entrado nas estatísticas sendo que os alvos principais eram as garotas. Claro que provavelmente nunca saberemos a fundo sobre os passos premeditados e as escolhas de cada vítima.
A questão da misoginia tb é discutida, inclusive tem uma entrevistada que serve como exemplo do perigo da liberdade das redes sociais para determinados tipos de pessoas com padrões comportamentais problemáticos, onde ela é vítima de ataques constantes. Tem uma entrevistada que tb questiona o quanto a ideia de não citar diretamente o terrorista funciona. Tem uma outra entrevistada que fala sobre a ideia de seguir em frente como se nada tivesse acontecido e tal. Em geral, como já dito, o doc tem muitos pontos curiosos e válidos. É bem interessante. São quatro episódios que poderiam render até mais.
Procurados - EUA: O Atentado à Maratona de Boston
4.1 15 Assista AgoraDocumentário muito bem feito explorando o atentado e temas relacionados. Tinha visto o filme, que é muito bom tb e adapta bem o ocorrido, mas, como esperado, o doc vai muito além e aprofunda detalhes importantes que a adaptação deixou de fora. Três episódios resumiram bem o caso, entregaram os elementos de análise e renderam discussão pra mais.
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 600A temporada "menos Black Mirror" de todas. A mais simples. A proposta de mostrar o impacto da tecnologia ainda existe, mesmo quando pouco aparenta devido a tudo o que já foi mostrado, e os episódios ainda são bons ou pelo menos medianos. O primeiro e o terceiro tiveram mais a cara da série. Os demais tem suas ligações (ou desculpas) pra justificar a participação na temporada. Vai curtir mais quem se deixar levar pelas tramas separadamente que pela ideia de "isso é Black Mirror". No aguardo do futuro e que tragam novidades.
Ninguém Merece (1ª Temporada)
3.6 35Alguém sabe onde posso assistir (dublado)? A primeira temporada dá pra achar no Youtube e no Dailymotion, mas a segunda não.
Glee: O Preço da Fama
2.5 21 Assista AgoraA prévia já parecia entregar uma bomba e alguns atores e críticos detonando o doc só aumentou a desconfiança. O doc de Glee é sensacionalista? Provavelmente sim. É descartável? Nem tanto. Em parte, o doc consegue resumir os ocorridos, os bastidores conturbados, as tragédias. Por outro lado, não há muita novidade aqui, um fã de Glee deve saber muito mais do que contaram, eu sei mais do que contaram, só abrir a internet e ver as notícias. O doc tb enrola muito ao tratar sobre o Cory, chega a ser repetitivo (literalmente) ao bater na mesma tecla em certas partes e há alguns momentos questionáveis.
Os dois primeiros episódios tratam sobre a ascensão da série e sobre Cory. O último se foca mais no Mark e na Naya. O que todos tiveram em comum? Atores falecidos que fizeram Glee. E é só isso. Há uma curta discussão sobre a tal "maldição de Glee", mas felizmente a própria ideia é tratada como uma piada de mau gosto, por mais que o doc as vezes pareça levar isso a sério. Tirando o básico do básico, mostrando as mortes dos atores e as investigações, mostrando que existia conflito no set, falando sobre os atores serem jovens alcançando a fama rápido, pouco se acrescenta. Há uma breve insistência em falar sobre como a Lea era problemática, mas não leva a lugar nenhum. Nem mesmo citam outros casos conhecidos no meio dos fãs. Um dos poucos pontos de novidade foi falar da equipe técnica, do pessoal por trás das câmeras, da exploração de trabalho, dos perrengues durante as filmagens. Sabiam que morreram alguns tb durante a série? Pois é. Assim é a vida. Não é a maldição.
Um dos pontos mais criticados foi a escolha dos entrevistados. Tirando o pai da Naya, a maioria dos demais são pessoas que trabalhavam de alguma forma no set. Não há envolvimento de produtores, atores principais, nada do tipo. Tem amigo, jornalistas de entretenimento, pessoas dos bastidores e tal. Entendo o questionamento da falta de credibilidade por parte de alguns, principalmente quando abrem brechas especulativas graves (ainda mais em relação a Lea), mas tb entendo que mostrando alguns desses entrevistados é possível explorar outros lados. Quando usado com sabedoria, óbvio.
No fundo o doc é feito pra polemizar mesmo, e trazendo um "elenco paralelo" para tratar do assunto. É um apanhado geral das tragédias que exagera em si mesmo e sequer adentra demais elementos conhecidos pelos fãs, ficando só ali no superficial que a mídia já tratou. O objetivo de tudo talvez seja dizer que não existe maldição e apenas brincaram com isso. Não sei. Poderia ser muito mais aprofundado se não fosse um doc barato. Só a parte dos rumores do Ryan utilizar elementos da vida real dos atores na série pros respectivos personagens rendia muito mais do que o mostrado.
Produce 48
3.8 3Esse formou o IZ*ONE. Ótimo grupo de kpop que merecia ter durado muito mais do que durou. Batia recordes e entregava músicas empolgantes. Talvez eu dê uma chance ao reality, ou simplesmente vejo/revejo as performances apenas. Não tenho mais paciência pra esses programas, o primeiro Produce parece que serve pra ver por todos. E caramba, 2018, nem parece que já passou esse tempo "todo".
O Rei da TV (2ª Temporada)
3.6 34 Assista AgoraUma temporada boa, divertida, interessante e menos caricata. Passada a trajetória de crescimento de Silvio Santos ao poder, acompanhamos a época do surgimento do "novo SBT". O arco "futuro" (escândalo do Pan Americano) não tem tanto peso nem constrói tantos paralelos igual ocorreu na temporada anterior. O arco "passado" (novo SBT) porém está repleto de destaques, já começando a tratar sobre a candidatura do apresentador a presidência. Nisso vemos tb as mudanças dentro da emissora e principalmente a luta de audiência contra a Globo. O Faustão ganha destaque nas batalhas contra o Gugu, enquanto o Silvio passa por problemas pessoais e se vê em conflito com os novos tempos. Temporada muito bacana de assistir. Se tiver uma terceira ficarei no aguardo.
E já podem cancelar o filme do sequestro com o Rodrigo Faro pq a série contou aqui nos dois últimos episódios rs
Dossiê Márcio Seixas (1ª Temporada)
4.8 13Marcante na época kkk
Cidade Invisível (2ª Temporada)
3.4 183 Assista AgoraA segunda temporada de Cidade Invisível lançou quinta. No mesmo dia a Netflix confirmou um spoiler da última cena do último episódio num comentário de um post do Facebook. Simplesmente assim, pq alguém comentou na cara dura e a Netflix respondeu confirmando. O modo de consumo do público é uma incógnita. Se eu vejo uma série não quero ver já sabendo o que vai acontecer rs
Cidade Invisível (2ª Temporada)
3.4 183 Assista AgoraEnfim um cenário mais adequado ao folclore e mais espaço para os indígenas, o que faz todo o sentido na temática. Gostei das novas entidades, gostei da nova ambientação, gostei do visual. A premissa inicial da série me incomodou, com as entidades mais restritas a estarem no meio das pessoas escondendo seus poderes, nunca deixando o lado folclórico chegar no seu auge. Aqui felizmente dão mais espaço, há mais natureza, mas a restrição ainda é sentida. Algumas escolhas da trama inclusive continuam reduzindo seus potenciais, independente da qualidade. Mas conseguiram entregar algo bom, de novo, mesmo com seus defeitos. Talvez não seja a série de folclore ideal, mas é o que temos e não é ruim não. Me prendeu do começo ao fim. Espero que continuem evoluindo caso tenha mais temporadas.
Hillsong: O Escândalo por Trás da Megaigreja
3.4 14 Assista AgoraDocumentário interessante sobre os podres da Hillsong, a megaigreja. São três episódios originais mais um mostrando o impacto do documentário e o que veio depois. Notei que uma galera ficou bastante incomodada com o doc como se fosse um ataque barato. Não é possível. Sinceramente. Hipocrisias e crimes estavam ocorrendo e sendo cobertos dentro das igrejas da rede.
De começo o doc explora as raízes da Hillsong e como conquistam pessoas através da música. Tem uma indagação certeira demais de uma entrevistada sobre a manipulação da ambientação. O doc tb analisa nesse começo e em outros momentos tópicos que reforçam como a Hillsong é uma empresa. Eles se vendem como igreja, mas são um mercado. Não é crime obviamente, mas tb ocultam os objetivos. É hipocrisia. Deus é fachada pra pessoas importantes fazerem o que fazem. É isso. Estamos falando de igreja aqui. Igreja. O que está sendo julgado é a manipulação.
O doc então adentra as questões do pastor principal da igreja, escancara sua hipocrisia, e assim vai. Ninguém tá falando de crime até aqui, e sim de atos considerados pecaminosos dentro dos próprios ideais que os mesmos que cometem seguem. Contradição. Hipocrisia. Outros pontos do doc retomam temáticas semelhantes ou ocorridos já citados pra reforçar o pretendido.
Quando entram na parte da faculdade as coisas começam a piorar. E depois vai mais ladeira abaixo ainda. Se antes era mais questão de hipocrisia, agora estamos falando de crimes. Estamos falando de assédios, abusos, pedo, o que há de ruim. E as formas como os representantes e os poderosos das instituições religiosas envolvidas reagem as acusações são revoltantes demais. Fazem de tudo pra ocultar e culpar as vítimas. É basicamente assim: "Tem certeza que aconteceu isso? Aconteceu pq vc deixou. Vc pecou. Não vai querer destruir a igreja por isso, né?". Cacete. É manipulação atrás de manipulação.
O quarto episódio é um complemento continuando com mais podres e ainda dá pra render mais futuramente se quiserem. Imagina se a moda pega e fazem um doc assim aqui no Brasil sobre a Lagoinha ou a Universal kk
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraAcabou a primeira temporada. Muito boa. The Last of Us entregou ótimos momentos. Não teve um episódio ruim. Todo o peso estava nos personagens. A dupla principal foi o trunfo. Gostaria de ter visto mais do começo do apocalipse, como visto no começo dos dois primeiros episódios. Os outros dois episódios focados no passado de personagens, mesmo quebrando a narrativa contínua, mandaram bem demais. Faltou sim mais cenas com infectados, e é loucura pensar na galera criticando quem apontou isso numa série de "zumbi" como se fosse um erro querer "zumbi" numa série de "zumbi" (rs), mandando até jogar o jogo (?). Mas é mais loucura ainda quem usou o argumento da ausência de ação pra dizer que a série era ruim, pq ela foi boa pra caramba. É um drama. The Drama of Us. E o resultado foi muito positivo. Só foi muito curta. Essa série sim poderia ter mais episódios na temporada. Se fosse The Walking Dead iriam enrolar tanto que não estaríamos nem na metade dos acontecimentos de tudo o que vimos aqui kk No aguardo da segunda temporada.
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 682 Assista AgoraA série é legal mesmo. Leve, divertido, bom pra passar o tempo, com uma história bacana e rumos interessantes. Os personagens que mais chamaram a atenção foram a Enid e o Tio Chico. Quero interações entre eles numa segunda temporada. Notei que a Wandinha aqui não é tão mórbida quanto aparenta, numa tentativa de deixar a série mais adolescente. Tentativa não, sucesso, pq obtém o resultado. Gostei dos contrastes visuais entre ela e a amiga de quarto.
Chucky (2ª Temporada)
3.7 99 Assista AgoraEssa segunda temporada foi muito inferior a primeira. Fico vendo as boas avaliações e me perguntando onde tava isso que eu não enxerguei. Não que tenha sido ruim, mas tb não foi tão marcante e nem tão divertida quanto a anterior foi. Jogaram no lixo o gancho da primeira temporada e trocaram por um arco de escola/igreja/prisão que dura mais do que devia e que direto tem licenças de roteiro pras coisas funcionarem. Tem até um "episódio especial" pra estender. Os primeiros episódios são chatinhos, mas depois melhora. Passado o ineditismo, nem o trio principal tá empolgando muito. Quarteto dessa vez, mas a nova personagem trouxe mais graça que eles. A season finale foi boa. Que na próxima temporada tenha mais Chucky. Tá precisando.
Todo Dia a Mesma Noite
4.0 288 Assista AgoraPesado. Já faz uma década desde o ocorrido e a minissérie acompanha de forma resumida todo esse período. O momento do incêndio não é tão detalhado em questão de ambiente interno da boate, mas é o suficiente pra entender o que aconteceu. Vamos sabendo melhor depois, com as investigações. O grande foco mesmo, e o que mais ocupa tempo de tela, é na luta dos pais e mães das vítimas por justiça. São muitas as cenas de luto, muitas as cenas de tentar se agarrar a alguma esperança, muitas as cenas de descaso da justiça brasileira perante a tragédia. Por memória. Por justiça. Que isso não se repita.
Glee: O Preço da Fama
2.5 21 Assista AgoraSei não, hein, mas tem selo Discovery, bora ver no que dá.
Goedam (1ª Temporada)
2.8 31Como cenas são boas. Como episódios, nada demais. Terror básico. Se fizessem parte de filmes com uma trama maior, ou se fossem episódios de meia hora, talvez se saíssem melhor. Bem feito é, mas é raso.
Blade Runner: Black Lotus (1ª Temporada)
3.5 12A expansão do universo Blade Runner. O anime se passa entre os dois filmes. Foi bom, mas com ressalvas.
A trama é boa. Mesmo com um clima mais agitado que os filmes ainda dá pra sentir a essência de Blade Runner ali. Tirando um elemento ou outro, como algum mistério apresentado que é logo resolvido ou até mesmo arco de personagem com potencial que não dá em nada, ao todo é coeso, funciona.
O cgi não é dos melhores pros dias atuais, mas dá pra acostumar. O problema é que as vezes parece que esqueceram de renderizar, ou a luz que influenciou, tipo estar vendo uma cutscene de gráfico de Play3 e do nada aparece de Play2 no meio. O cenário tem mais realismo que os personagens. Algumas cenas muito bonitas, outras nem tanto.
Inadmissível é, em plena década de 20 do século 21, um anime de poucos episódios lançado em streaming ter episódio filler repetindo o que já foi mostrado. Tem um episódio que simplesmente recapitula sem mais nem menos os acontecimentos até ali. Aproveito pra dizer que se tirassem a maior parte dos flashbacks não faria diferença nenhuma. Talvez o anime tivesse 10 episódios. E mais talvez ainda poderia ter sido um filme animado tão longo quando os principais em vez de um seriado.
Black Lotus tem um resultado positivo, mesmo com altos e baixos significantes. Espero ver mais da franquia futuramente. Sei que tem os curtas do segundo filme e atualmente tá saindo os quadrinhos, que se passa até antes disso.
Dahmer: Um Canibal Americano
4.0 671 Assista AgoraUma série polêmica, mas bem feita. Ao longo dos episódios várias facetas são exploradas. A princípio tratam contar sobre como Dahmer fazia suas vítimas e exploram tb seu passado afim de construir e analisar sua personalidade e tentar encontrar e/ou justificar seus atos. Mas não se resume a isso. Temos um grande destaque para as vítimas e seus familiares. Tem até um episódio inteiro só contando a trama de um dos homens, e foi um episódio marcante. A série aborda outros lados tb, como a questão da saúde mental do assassino, a ineficiência da polícia, o racismo escancarado, entre outros pontos.
Há quem ache a série doentia, seja pela violência ou pela humanização do criminoso, mas é justamente esse o ponto. O cara era o que era e fez o que fez. É uma série mais completa até que muitos documentários sobre true crime, já que adentra várias questões e vários lados. Pesado sim, mas interessante. A ironia porém é falarem tanto das vítimas, mas na vida real nem sequer terem entrado em contato com elas pra falar sobre a produção.
A Casa do Dragão (1ª Temporada)
4.1 712 Assista AgoraIntrigas políticas e família dividida. O mundo vai pegar fogo. Primeira temporada de Casa do Dragão encerrada. Esse derivado da Guerra dos Tronos se mostrou promissor. Gostei bastante. É visível que foi um período pra desenvolver personagens e preparar terreno pra grande guerra que virá futuramente, tanto que metade da temporada é repleto de saltos temporais para abordar de forma cronológica desde o passado até o presente dos personagens. Não há tantos acontecimentos tão grandiosos assim, mas há uma estrutura muito boa de ocorridos envolvendo personagens muito interessantes que prendem a atenção tanto quanto a série antiga conseguia. Como consequência, a season finale soa como "apenas" mais um bom episódio, assim como o esperado episódio anterior soou. Mas são comparações. O alto nível se mantém. No fim tá bom pra caramba e é isso que importa. No aguardo da segunda temporada que promete ser ainda melhor.
O Rei da TV (1ª Temporada)
3.6 63 Assista Agora"Quem quer dinheiro?" "Eeeeeu". Enfim uma série sobre Silvio Santos, o maior apresentador da televisão brasileira. Nessa primeira temporada a linha principal acompanha o período em que o comunicador perdeu a voz, intercalando assim com outra linha temporal, e a mais importante, sobre todo o começo dele, desde o camelô até o SBT.
Quanto a questão de caracterização, senti que muitas vezes alguns personagens, incluído o Silvio, soavam caricatos demais. Levei um tempinho pra desassociar as imagens dos representados e adentrar a proposta da série. Quanto aos personagens, há várias "participações especiais" de famosos (interpretados por atores) que fizeram parte da história, e isso foi bem legal. Faltaram alguns, claro. O Gugu em especial é um dos recorrentes, já que a série apresenta uma "rivalidade" entre os dois.
Alguns momentos famosos da história do SBT tb são citadas, algumas ganhando cenas próprias e outras ganhando momentos rápidos. O que achei questionável foram determinados momentos da série onde temos umas cenas do nada referenciando algo do SBT com o Silvio se imaginando em outro local, numa pegada meio sonho/alucinação. Destoa muito da maior parte. Agora as cenas dos programas merecem atenção. De começo eu tava meio receoso sentindo que faltava empolgação, mas aos poucos fui sendo envolvido tb.
A série não esconde que o apresentador tinha suas falhas e trata tanto sobre sua trajetória profissional quanto pessoal. Com certeza devem ter aliviado partes e alterado umas ou outras como todo produto de ficção baseado em fatos faz, mas a essência tá ali. No aguardo da segunda temporada.
Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
3.1 468 Assista AgoraSérie divertida. Achei curto. Já estragaram o Hulk mesmo, então a Mulher-Hulk era a esperança. Por mais que a Marvel exagere demais pro lado cômico em suas produções (e aqui não foi exceção), a série era pra ser um tanto zoada mesmo, pq a personagem é cômica de natureza. E com a boa pegada de metalinguagem. Óbvio que eu queria ver algo mais "sério" (não tô falando de sombrio, não confundam), mas é o que tem por agora e mandaram bem. Souberam brincar com toda a questão de haters de internet e nerds chatos e e o caramba. Brincaram tb com a questão de quem é a personagem e do que é a série, vide as participações especiais. O último episódio fez sentido perante tudo isso. Uma grande zoeira que representa a Marvel dos tempos atuais e as diferenças de públicos que consomem seus produtos.