serve muito, no maior sentido lgbtqia+ possível, mas deu pra ver o povo desistindo do filme enquanto passava. O roteiro vai indo pro ralo, a kirsten stewart desiste de atuar.
No meio eu pensei "só vai salvar esse filme se X acontecer", e aí foi exatamente X o que aconteceu kkkkk bom demais.
Esse filme é puro tesão no sentido mais sexual da palavra. Não tem discussão, é a Madonna e Challengers vindo pra revolucionar a juventude conservadora.
Lindo, lindo!! Hiroshi Abe tem um talento enorme comigo: ele me transporta para um mundo da técnica e eu me apaixono. Já foi caligrafia, agora jardinagem.
Pelo amor de deus, eu preciso de um corte desse filme sem toda essa pataquada de personagens humanos que TIRAM A VONTADE DE VIVER. Caraca, como pode acertaram tão bem nas cenas do Kong se relacionando com outros titãs, pra na hora de mostrar seres humanos ser a coisa mais aguada sem sal, sem sentido da história? Revoltante. Cenas de ação muito ruins no quesito Godzilla. Estão piorando a cada filme. Saudades Edwards, saudades Voigt-Roberts, saudades até Dougherty.
Achei que era de rir, depois vi que não era, tava doendo mais que rindo. Acabei rindo bastante e ao mesmo tempo lembrando do vídeo do Aristeu que perfeitamente exemplifica o budismo. Uma vez não conta, uma vez é nunca.
Eu achei muito superior à segunda temporada, talvez no mesmo nível da terceira. Mas, em ambientação e na forma como apresenta um espaço material que tangencia o sobrenatural, o começo dessa série foi espetacular e o que mais se aproximou da temporada original de True Detective. Gostei muito da resolução do crime motivador da investigação, mas realmente de resto é tudo meio jogado, uns dispositivos narrativos que jogam pra lá e pra cá etc.
Gareth Edwards acertou pela última vez em Godzilla. Nesse filme e no rogue one temos o mesmo problema: um protagonista sem agência em um mundo cheio de estilo, orientalismo e, sei lá, pouca substância.
Daria um filme muito legal, mas a flutuação entre humor adolescente e humor paródia nível Vampiros que se mordam é... Sei lá, tosca. A história do clube pra perder a virgindade é ótima e daria um filme massa demais.
David Fincher aqui brincou de ser deus. Um filme com a história mais enfraquecida de todas. Ele sabe disso, ele usa a estrutura mais batida do cinema para criar uma estrutura para sua forma. Este filme não tem conteúdo, não se engane, ele é apenas forma.
Aí está a genialidade técnica de Fincher. Que edição impecável, que ritmo aplacador, que INTENSIDADE tem este filme. Não temos aqui nenhuma firula, todo o filme é a imagem arquetípica do herói num clichê de vingança. Depois de um de seus filmes mais fracos, o entendiante Mank, aqui ele retorna com o que faz de melhor, mas mandando um recado, um recado muito bem dado.
Numa camada mais profunda, vemos um Fincher refletir sobre os frutos de sua carreira até aqui. Seu preciosismo e perfeccionismo como diretor o colocaram num pedestal da técnica, mas suas obras insistem em serem mal interpretadas e cooptadas por pessoas conservadoras e da extrema direita. Ele vai pela técnica, e aqui enfatizo um domínio tecnológico que o diretor sempre demonstrou, demonstrar como cada uma dessas interpretações de seus filmes é falha.
Clube da Luta não é um filme sobre a castração dos homens, é um filme sobre uma sociedade moderna doente enfiada em um capitalismo tardio e um personagem que é tão bobão que só consegue fazer alguma coisa incorporando a própria contradição na forma de alter ego. Seven não é um filme sobre um assassino genial, mas da condição humana diante do mal terrível.
O Assassino não é um filme sobre um assassino perfeito, um homem correto que faz tudo o que quer porque sabe como agir. É um filme sobre um personagem que erra, tenta consertar e erra novamente, continua errando, e errando ele chega a um lugar, mas com o peso de todas as consequências possíveis.
A escolha de Michael Fassbender, que em Shame interpretou esse arquétipo máximo da masculinidade olímpica, a pessoa que o assassino queria ser: o maior dos apolíneos, um homem que é racional em cada passo, é perfeita. Entretanto, aqui vemos um personagem que acreditava ser assim acabando por mergulhar no arquétipo do dionisíaco, indo cada vez mais fundo, se perdendo em suas próprias regras.
Um trabalho digno de Fincher, uma técnica perfeita aliada a uma história que não acrescenta nada, mas o diretor consegue demonstrar que a forma aqui domina o conteúdo. É a forma de O Assassino que entrega tudo aquilo que precisamos. Esqueçam Nolan, aqui não há explicações malucas para justificar um filme de ação, aqui há apenas a ação, e mesmo assim o que ela quer dizer vai te tirar do chão.
obrigado fincher vc continua maravilhoso.
ps: a piada do urso ter se tornado mundialmente conhecida agora fez o meu dia ser muito melhor.
Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
3.6 84eita que história fraquinha kkkkk
serve muito, no maior sentido lgbtqia+ possível, mas deu pra ver o povo desistindo do filme enquanto passava. O roteiro vai indo pro ralo, a kirsten stewart desiste de atuar.
No meio eu pensei "só vai salvar esse filme se X acontecer", e aí foi exatamente X o que aconteceu kkkkk bom demais.
Rivais
4.0 90Esse filme é puro tesão no sentido mais sexual da palavra. Não tem discussão, é a Madonna e Challengers vindo pra revolucionar a juventude conservadora.
Cinzas do Passado Redux
3.7 52 Assista Agoraaqui eu assino o atestado de burro e sigo em frente com a vida
A Maldição da Flor Dourada
3.7 129 Assista AgoraDuna deveria ter sido assim.
O Homem dos Sonhos
3.5 133gratíssima surpresa!!
Guerra Civil
3.8 196Piorzinho do Alex Garland. Dito isso, filmaço.
The Garden of Evening Mists
3.7 1Lindo, lindo!! Hiroshi Abe tem um talento enorme comigo: ele me transporta para um mundo da técnica e eu me apaixono. Já foi caligrafia, agora jardinagem.
Godzilla e Kong: O Novo Império
3.2 106Pelo amor de deus, eu preciso de um corte desse filme sem toda essa pataquada de personagens humanos que TIRAM A VONTADE DE VIVER. Caraca, como pode acertaram tão bem nas cenas do Kong se relacionando com outros titãs, pra na hora de mostrar seres humanos ser a coisa mais aguada sem sal, sem sentido da história? Revoltante. Cenas de ação muito ruins no quesito Godzilla. Estão piorando a cada filme. Saudades Edwards, saudades Voigt-Roberts, saudades até Dougherty.
The Curse (1ª Temporada)
3.6 25 Assista AgoraAchei que era de rir, depois vi que não era, tava doendo mais que rindo. Acabei rindo bastante e ao mesmo tempo lembrando do vídeo do Aristeu que perfeitamente exemplifica o budismo. Uma vez não conta, uma vez é nunca.
Dias Perfeitos
4.2 253 Assista AgoraEsse senhor não durava um segundo no brasil.
True Detective: Terra Noturna (4ª Temporada)
3.4 229 Assista AgoraEu achei muito superior à segunda temporada, talvez no mesmo nível da terceira. Mas, em ambientação e na forma como apresenta um espaço material que tangencia o sobrenatural, o começo dessa série foi espetacular e o que mais se aproximou da temporada original de True Detective. Gostei muito da resolução do crime motivador da investigação, mas realmente de resto é tudo meio jogado, uns dispositivos narrativos que jogam pra lá e pra cá etc.
Anatomia de uma Queda
4.0 791 Assista AgoraI don't know what you heard about me
Resistência
3.3 263 Assista AgoraGareth Edwards acertou pela última vez em Godzilla. Nesse filme e no rogue one temos o mesmo problema: um protagonista sem agência em um mundo cheio de estilo, orientalismo e, sei lá, pouca substância.
O Dia Que Te Conheci
4.2 5Mais uma PEDRADA da Filmes de Plástico e de André Novais. Se consolidando como meu diretor brasileiro favorito.
Monstro
4.3 262 Assista AgoraQue filmaço! Incrível incrível Koreeda maravilhoso como sempre, dessa vez com um roteiro arrebatador.
Memórias de uma Gueixa
4.1 1,4K Assista AgoraSinceramente, achei que teria muito mais sofrimento. É uma história até agradável.
As Pontes de Madison
4.2 840 Assista AgoraQue filme incrível!!! Todo o peso de uma vida vindo à tona em uma semana.
À Meia-Noite Levarei Sua Alma
3.9 286 Assista AgoraDo tempo em que os homens eram homens de verdade e todos temiam Zé do Caixão
Planeta dos Abutres (1ª Temporada)
4.4 44 Assista AgoraEstou apaixonado por essa série de um jeito inexplicável, parece que ela adentrou meu corpo igual o fungo de Vesta se tornou um com Levi...
Clube da Luta Para Meninas
3.4 226 Assista AgoraDaria um filme muito legal, mas a flutuação entre humor adolescente e humor paródia nível Vampiros que se mordam é... Sei lá, tosca. A história do clube pra perder a virgindade é ótima e daria um filme massa demais.
O Assassino
3.3 514David Fincher aqui brincou de ser deus. Um filme com a história mais enfraquecida de todas. Ele sabe disso, ele usa a estrutura mais batida do cinema para criar uma estrutura para sua forma. Este filme não tem conteúdo, não se engane, ele é apenas forma.
Aí está a genialidade técnica de Fincher. Que edição impecável, que ritmo aplacador, que INTENSIDADE tem este filme. Não temos aqui nenhuma firula, todo o filme é a imagem arquetípica do herói num clichê de vingança. Depois de um de seus filmes mais fracos, o entendiante Mank, aqui ele retorna com o que faz de melhor, mas mandando um recado, um recado muito bem dado.
Numa camada mais profunda, vemos um Fincher refletir sobre os frutos de sua carreira até aqui. Seu preciosismo e perfeccionismo como diretor o colocaram num pedestal da técnica, mas suas obras insistem em serem mal interpretadas e cooptadas por pessoas conservadoras e da extrema direita. Ele vai pela técnica, e aqui enfatizo um domínio tecnológico que o diretor sempre demonstrou, demonstrar como cada uma dessas interpretações de seus filmes é falha.
Clube da Luta não é um filme sobre a castração dos homens, é um filme sobre uma sociedade moderna doente enfiada em um capitalismo tardio e um personagem que é tão bobão que só consegue fazer alguma coisa incorporando a própria contradição na forma de alter ego. Seven não é um filme sobre um assassino genial, mas da condição humana diante do mal terrível.
O Assassino não é um filme sobre um assassino perfeito, um homem correto que faz tudo o que quer porque sabe como agir. É um filme sobre um personagem que erra, tenta consertar e erra novamente, continua errando, e errando ele chega a um lugar, mas com o peso de todas as consequências possíveis.
A escolha de Michael Fassbender, que em Shame interpretou esse arquétipo máximo da masculinidade olímpica, a pessoa que o assassino queria ser: o maior dos apolíneos, um homem que é racional em cada passo, é perfeita. Entretanto, aqui vemos um personagem que acreditava ser assim acabando por mergulhar no arquétipo do dionisíaco, indo cada vez mais fundo, se perdendo em suas próprias regras.
Um trabalho digno de Fincher, uma técnica perfeita aliada a uma história que não acrescenta nada, mas o diretor consegue demonstrar que a forma aqui domina o conteúdo. É a forma de O Assassino que entrega tudo aquilo que precisamos. Esqueçam Nolan, aqui não há explicações malucas para justificar um filme de ação, aqui há apenas a ação, e mesmo assim o que ela quer dizer vai te tirar do chão.
obrigado fincher vc continua maravilhoso.
ps: a piada do urso ter se tornado mundialmente conhecida agora fez o meu dia ser muito melhor.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraFilmaço. Ter visto no melhor cinema de Brasília mudou minha vida.
Elementos
3.7 467Bizarro de ruim
O Rei Macaco
2.8 25 Assista Agoramais um filme mal feito sobre esse conto... será que um dia acertam?