Lindo, lindo!! Hiroshi Abe tem um talento enorme comigo: ele me transporta para um mundo da técnica e eu me apaixono. Já foi caligrafia, agora jardinagem.
Pelo amor de deus, eu preciso de um corte desse filme sem toda essa pataquada de personagens humanos que TIRAM A VONTADE DE VIVER. Caraca, como pode acertaram tão bem nas cenas do Kong se relacionando com outros titãs, pra na hora de mostrar seres humanos ser a coisa mais aguada sem sal, sem sentido da história? Revoltante. Cenas de ação muito ruins no quesito Godzilla. Estão piorando a cada filme. Saudades Edwards, saudades Voigt-Roberts, saudades até Dougherty.
Gareth Edwards acertou pela última vez em Godzilla. Nesse filme e no rogue one temos o mesmo problema: um protagonista sem agência em um mundo cheio de estilo, orientalismo e, sei lá, pouca substância.
Daria um filme muito legal, mas a flutuação entre humor adolescente e humor paródia nível Vampiros que se mordam é... Sei lá, tosca. A história do clube pra perder a virgindade é ótima e daria um filme massa demais.
David Fincher aqui brincou de ser deus. Um filme com a história mais enfraquecida de todas. Ele sabe disso, ele usa a estrutura mais batida do cinema para criar uma estrutura para sua forma. Este filme não tem conteúdo, não se engane, ele é apenas forma.
Aí está a genialidade técnica de Fincher. Que edição impecável, que ritmo aplacador, que INTENSIDADE tem este filme. Não temos aqui nenhuma firula, todo o filme é a imagem arquetípica do herói num clichê de vingança. Depois de um de seus filmes mais fracos, o entendiante Mank, aqui ele retorna com o que faz de melhor, mas mandando um recado, um recado muito bem dado.
Numa camada mais profunda, vemos um Fincher refletir sobre os frutos de sua carreira até aqui. Seu preciosismo e perfeccionismo como diretor o colocaram num pedestal da técnica, mas suas obras insistem em serem mal interpretadas e cooptadas por pessoas conservadoras e da extrema direita. Ele vai pela técnica, e aqui enfatizo um domínio tecnológico que o diretor sempre demonstrou, demonstrar como cada uma dessas interpretações de seus filmes é falha.
Clube da Luta não é um filme sobre a castração dos homens, é um filme sobre uma sociedade moderna doente enfiada em um capitalismo tardio e um personagem que é tão bobão que só consegue fazer alguma coisa incorporando a própria contradição na forma de alter ego. Seven não é um filme sobre um assassino genial, mas da condição humana diante do mal terrível.
O Assassino não é um filme sobre um assassino perfeito, um homem correto que faz tudo o que quer porque sabe como agir. É um filme sobre um personagem que erra, tenta consertar e erra novamente, continua errando, e errando ele chega a um lugar, mas com o peso de todas as consequências possíveis.
A escolha de Michael Fassbender, que em Shame interpretou esse arquétipo máximo da masculinidade olímpica, a pessoa que o assassino queria ser: o maior dos apolíneos, um homem que é racional em cada passo, é perfeita. Entretanto, aqui vemos um personagem que acreditava ser assim acabando por mergulhar no arquétipo do dionisíaco, indo cada vez mais fundo, se perdendo em suas próprias regras.
Um trabalho digno de Fincher, uma técnica perfeita aliada a uma história que não acrescenta nada, mas o diretor consegue demonstrar que a forma aqui domina o conteúdo. É a forma de O Assassino que entrega tudo aquilo que precisamos. Esqueçam Nolan, aqui não há explicações malucas para justificar um filme de ação, aqui há apenas a ação, e mesmo assim o que ela quer dizer vai te tirar do chão.
obrigado fincher vc continua maravilhoso.
ps: a piada do urso ter se tornado mundialmente conhecida agora fez o meu dia ser muito melhor.
Não tem como né, Wes. Enquanto você esquecer que filmes poder ter uma trama, vai continuar saindo essas coisas esquisitas. Beleza, acho que seu auge foi MK e GHB, mas assim, também não precisa fazer esses filmes que não passam de um gimmick. Têm cenas belíssimas, mas zero substância. Parece paródia de si mesmo.
A Maldição da Flor Dourada
3.7 129 Assista AgoraDuna deveria ter sido assim.
O Homem dos Sonhos
3.5 129gratíssima surpresa!!
Guerra Civil
3.8 135Piorzinho do Alex Garland. Dito isso, filmaço.
The Garden of Evening Mists
3.7 1Lindo, lindo!! Hiroshi Abe tem um talento enorme comigo: ele me transporta para um mundo da técnica e eu me apaixono. Já foi caligrafia, agora jardinagem.
Godzilla e Kong: O Novo Império
3.2 104Pelo amor de deus, eu preciso de um corte desse filme sem toda essa pataquada de personagens humanos que TIRAM A VONTADE DE VIVER. Caraca, como pode acertaram tão bem nas cenas do Kong se relacionando com outros titãs, pra na hora de mostrar seres humanos ser a coisa mais aguada sem sal, sem sentido da história? Revoltante. Cenas de ação muito ruins no quesito Godzilla. Estão piorando a cada filme. Saudades Edwards, saudades Voigt-Roberts, saudades até Dougherty.
Dias Perfeitos
4.2 231 Assista AgoraEsse senhor não durava um segundo no brasil.
Anatomia de uma Queda
4.0 769 Assista AgoraI don't know what you heard about me
Resistência
3.3 263 Assista AgoraGareth Edwards acertou pela última vez em Godzilla. Nesse filme e no rogue one temos o mesmo problema: um protagonista sem agência em um mundo cheio de estilo, orientalismo e, sei lá, pouca substância.
O Dia Que Te Conheci
4.2 5Mais uma PEDRADA da Filmes de Plástico e de André Novais. Se consolidando como meu diretor brasileiro favorito.
Monstro
4.3 258 Assista AgoraQue filmaço! Incrível incrível Koreeda maravilhoso como sempre, dessa vez com um roteiro arrebatador.
Memórias de uma Gueixa
4.1 1,4K Assista AgoraSinceramente, achei que teria muito mais sofrimento. É uma história até agradável.
As Pontes de Madison
4.2 835 Assista AgoraQue filme incrível!!! Todo o peso de uma vida vindo à tona em uma semana.
À Meia-Noite Levarei Sua Alma
3.9 286 Assista AgoraDo tempo em que os homens eram homens de verdade e todos temiam Zé do Caixão
Clube da Luta Para Meninas
3.4 226 Assista AgoraDaria um filme muito legal, mas a flutuação entre humor adolescente e humor paródia nível Vampiros que se mordam é... Sei lá, tosca. A história do clube pra perder a virgindade é ótima e daria um filme massa demais.
O Assassino
3.3 511David Fincher aqui brincou de ser deus. Um filme com a história mais enfraquecida de todas. Ele sabe disso, ele usa a estrutura mais batida do cinema para criar uma estrutura para sua forma. Este filme não tem conteúdo, não se engane, ele é apenas forma.
Aí está a genialidade técnica de Fincher. Que edição impecável, que ritmo aplacador, que INTENSIDADE tem este filme. Não temos aqui nenhuma firula, todo o filme é a imagem arquetípica do herói num clichê de vingança. Depois de um de seus filmes mais fracos, o entendiante Mank, aqui ele retorna com o que faz de melhor, mas mandando um recado, um recado muito bem dado.
Numa camada mais profunda, vemos um Fincher refletir sobre os frutos de sua carreira até aqui. Seu preciosismo e perfeccionismo como diretor o colocaram num pedestal da técnica, mas suas obras insistem em serem mal interpretadas e cooptadas por pessoas conservadoras e da extrema direita. Ele vai pela técnica, e aqui enfatizo um domínio tecnológico que o diretor sempre demonstrou, demonstrar como cada uma dessas interpretações de seus filmes é falha.
Clube da Luta não é um filme sobre a castração dos homens, é um filme sobre uma sociedade moderna doente enfiada em um capitalismo tardio e um personagem que é tão bobão que só consegue fazer alguma coisa incorporando a própria contradição na forma de alter ego. Seven não é um filme sobre um assassino genial, mas da condição humana diante do mal terrível.
O Assassino não é um filme sobre um assassino perfeito, um homem correto que faz tudo o que quer porque sabe como agir. É um filme sobre um personagem que erra, tenta consertar e erra novamente, continua errando, e errando ele chega a um lugar, mas com o peso de todas as consequências possíveis.
A escolha de Michael Fassbender, que em Shame interpretou esse arquétipo máximo da masculinidade olímpica, a pessoa que o assassino queria ser: o maior dos apolíneos, um homem que é racional em cada passo, é perfeita. Entretanto, aqui vemos um personagem que acreditava ser assim acabando por mergulhar no arquétipo do dionisíaco, indo cada vez mais fundo, se perdendo em suas próprias regras.
Um trabalho digno de Fincher, uma técnica perfeita aliada a uma história que não acrescenta nada, mas o diretor consegue demonstrar que a forma aqui domina o conteúdo. É a forma de O Assassino que entrega tudo aquilo que precisamos. Esqueçam Nolan, aqui não há explicações malucas para justificar um filme de ação, aqui há apenas a ação, e mesmo assim o que ela quer dizer vai te tirar do chão.
obrigado fincher vc continua maravilhoso.
ps: a piada do urso ter se tornado mundialmente conhecida agora fez o meu dia ser muito melhor.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraFilmaço. Ter visto no melhor cinema de Brasília mudou minha vida.
Elementos
3.7 467Bizarro de ruim
O Rei Macaco
2.8 24 Assista Agoramais um filme mal feito sobre esse conto... será que um dia acertam?
Asteroid City
3.1 187 Assista AgoraNão tem como né, Wes. Enquanto você esquecer que filmes poder ter uma trama, vai continuar saindo essas coisas esquisitas. Beleza, acho que seu auge foi MK e GHB, mas assim, também não precisa fazer esses filmes que não passam de um gimmick. Têm cenas belíssimas, mas zero substância. Parece paródia de si mesmo.
The Flash
3.1 743 Assista AgoraPor que é tudo de borracha nesse filme? TUDO TUDO TUDO é de borracha.
Akira
4.3 867 Assista AgoraTinha visto há uns 11 anos e não entendido nada. Hoje revi no cinema e entendi tudo... Obrigado Katsuhiro Otomo e pessoal.
Batwoman
2.7 13 Assista AgoraA última cena é dolorosa kkkkkk como estragar uma personagem.
Missão: Impossível 3
3.4 513 Assista AgoraAté agora o melhor da franquia em termos de ação. Menos interessante que o primeiro.
Missão: Impossível 2
3.1 491 Assista Agoraeu até gostei do filme, mas logo depois eu tirei minha máscara de borracha e revelei ser o John Woo.