Na época do lançamento foi bem recebido, tanto por fãs de fantasia científica quanto por boa parte da crítica que enalteceu a qualidade da obra, então a expectativa era alta e expectativas assim, geralmente, não são atendidas.
Levemente inspirado num conto de Isaac Asimov, o filme até que tem uma boa ambientação e as cores utilizadas ajudam a criar um contraste entre a diferença da iluminação de cada uma das estrelas do planeta onde os desafortunados caem, estes são personagens que já estamos acostumados a ver em produções desse tipo, o anti-herói protagonista é interessante, mas o ator não o ajuda a transcender e acaba caindo no lugar-comum, o restante é comida de monstro.
Diferente da experiência perturbadora que eu estava esperando, o filme nada mais é do que a história de infelizes que caem num planeta iluminado por três estrelas justo no momento em que uma conjuntura fará com que o mesmo mergulhe na escuridão, liberando de suas entranhas as criaturas mortais que irão dar o tom ao filme, com muito corre corre e poucas novidades...
Divertido e despretensioso, foca mais nas excentricidades dos protagonistas e nas pernadas que um dá no outro e nos outros, do que em termos mais técnicos. Ponto para a excelente trilha sonora...
Este filme impressiona em muitos aspectos, seja na parte técnica ou no roteiro, a cada instantes somos arrebatados pela sutileza do momento. A trama, super simples, mas carregada de questões do âmbito da psicologia é abordada de forma leve e bela, nos transportando para o universo de seus personagens e de suas rotinas...
Se por um lado o filme me decepcionou (não era o que eu estava esperando) por outro me surpreendeu positivamente em alguns aspectos.
Percebi uma forte influência do Cinema Novo, mas acredito que isso não tenha sido intencional. Coincidência ou não, tem muito do slogan "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça" nesse filme que possuí várias texturas que vai de ficção científica a documentário. O enquadramento também chama a atenção aproveitando bem os cenários que contribuem muito para contar além da história principal, as inúmeras outras que ficam ocultas ou em segundo plano.
Muita coisa acaba ficando em aberto mas nada que comprometa a ideia central, fica a cabo da imaginação de quem assiste preencher essas lacunas...
O filme tem elementos interessantes e várias referências ao universo sci fi, como a abertura que remete ao seriado "The Twilight Zone" e a filmes do tipo "Contatos Imediatos de Terceiro Grau".
As atuações são boas, gostei do personagem de Gail Cronauer assim como o do soldado negro, cuja participação é bastante relevante e é também quando o filme começa a ficar interessante.
O começo não é muito promissor, mas conforme avança fica menos chato, porém, não espere nada de novo...
É incrível como encontramos ecos desse filme em produções de diferentes períodos de tempo após o seu lançamento até os dias de hoje. Narrativa poderosa, elenco fabuloso, produção incrível, um clássico obrigatório...
A trama previsível, porém muito bem conduzida, produz momentos de comoção e de enternecimento. As belas paisagens geladas e a paixão pela fotografia de uma das protagonistas despertam o desejo de viajar (fiquei com vontade de fazer aquele trajeto) e o roteiro trabalha bem os clichês sem agredir a inteligencia de quem assiste, mesclando prazer e apreensão...
Achei que seria mais difícil de assistir, achei legalzinho, não foi a tortura que eu imaginava. Baseado numa história em quadrinhos e com uma trama inteligente, além de algumas referências às produções daquela época (como De Volta para o Futuro e O Vingador do Futuro) o filme consegue prender a atenção.
É claro que se trata de uma produção que visa atingir a um público especifico: os amantes de filmes de ação da década de 80 e início de 90, com todo aquele inevitável malabarismo de seus protagonistas machões e soluções fáceis para conceitos complexos...
Talvez por ser protagonizado por um dos grandes astros dos enfadonhos filmes de ação oitentista, eu não tenha me interessado em assistir na época, "esbarrei" com ele recentemente e resolvi dar uma chance, até porque eu não resisto a filmes sobre viagem no tempo e, tirando os maneirismos e as "frases de efeito" das produções desse gênero, até que é um bom entretenimento.
Do último vagão até a locomotiva, vemos um filme muito bem dirigido, com uma excelente produção, bons efeitos especiais e uma narrativa permeada pela luta de classes. Um elenco incrível que, além dos consagrados John Hurt e Ed Harris, tem o fantástico Song Kang-ho e a maravilhosa Tilda Swinton que rouba a cena no papel da ministra fascista. Até mesmo o Capitão América estava bem nesse filme.
Aos que estiverem dispostos a dar uma chance, a despeito dos comentários, assim como eu fiz, saibam que o filme realmente tem uma narrativa confusa e que, talvez, apenas os amantes dos mais variados temas de ficção e fantasia científica serão capazes de apreciar a obra.
Salvo algumas inconsistências, o roteiro não é ruim, talvez um pouco pretensioso e indeciso quanto a quem está contando a história (se a menina ou outro). Nele encontramos temas polêmicos, como a exploração de mão-de-obra escrava ou complexos como a ética do mercado e o sentido ou o valor da vida, permeados pelo clichê do pai que desafia a tudo e a todos para salvar a filha. Os efeitos são muito bons e o estilo lembra muito ao dos filmes do Neill Blomkamp.
Não chega a ser indispensável, mas se estiver curioso e for do tipo que curte narrativas no estilo space opera entre outras facetas da fantasia científica, pode ser que o resultado agrade...
A história chega até a ser ingênua, mas talvez para a audiência daquela época esse tipo de mitologia ainda tivesse o poder de aterrorizar. A produção é boa e o filme foi muito bem realizado mas a força do filme está no elenco e na direção de Polanski, que possui o dom de extrair de seus colaboradores boas interpretações...
Um filme de terror bastante singular, o roteiro está longe de ser um primor, mas a cenografia é espetacular, tudo muito geométrico e com cores incríveis, para arrematar, uma trilha sonora enervante.
A fotografia também chama bastante a atenção, lembra um pouco os quadrinhos pulp assim como a própria narrativa remete a esse tipo de literatura despretensiosa, mas o que enche mesmo os olhos é o modo como foi bem aproveitado os elementos arquitetônicos que vai de Art Déco a Art nouveau.
As cores sensacionais, a fotografia e a trilha sonora trabalham em conjunto para criar uma atmosfera surreal, é como se estivéssemos a assistir ao pesadelo alheio...
Lembro de que tinha muito medo de assistir a este filme quando era adolescente e sempre que ia à locadora, no longínquo tempo do VHS, olhava a capa assustadora e a imaginação trabalhava elevando em muito o real poder de impressionar que a película (como ficou comprovado após a primeira vez que assisti) possuía.
Se na primeira vez foi desapontador, pois a forma rasa como os personagens e a trama foram trabalhados não contribuía para criar a atmosfera necessária para impressionar, o que chamou a atenção desta vez, a segunda, foi a maquiagem (mesmo que em alguns momentos ela lembre um pouco a utilizada nos antigos seriados japoneses, os Tokusatsu) e os efeitos especias em alguns momentos do filme.
Se antes eu acreditava que seria uma experiência traumática (os Cenobitas são personagens interessantíssimos e com um potencial incrível, mas foram subaproveitados) acabou se transformando em frustração e motivo de riso em algumas partes, ainda assim vale o tempo, ou não, dependendo da disponibilidade...
Assisti recentemente com medo de que a memória afetiva ficasse comprometida e, além disso não ter ocorrido, pude perceber coisas que na época em que o assistia no "Cinema em Casa" eu ainda não tinha como. Uma delas foi a mistura inteligente entre humor e terror.
Não sei se pelo fato do filme se passar em Londres ou por serem, em muitas ocasiões, bastante nonsenses, algumas cenas me fizeram lembrar as "sketches" do grupo Monty Python.
O ponto forte do filme, além do já citado humor, é a maquiagem incrível. A famigerada cena da transformação é impressionante até mesmo nos dias de hoje, mas o que mais chamou a minha atenção foi a maquiagem dos "não-mortos", especialmente a de Jack.
O filme funciona de muitas maneiras, é engraçado e mesmo que não chegue a assustar, algumas cenas podem impressionar os mais sensíveis, além de servir como um ótimo paralelo com as produções atuais.
A trama tem elementos interessantíssimos, porém, o elenco fraco e algumas lacunas no roteiro, comprometem o resultado final.
O clichê do inicio vai aos poucos sendo diluído, apesar da narrativa nunca se mostrar muito original, contudo o tom surrealista impresso no longa consegue prender a atenção, sem contar a competente direção de arte.
O filme não chega a ser indispensável, mas também não é uma grande perda de tempo, de maneira bastante sutil levanta algumas questões filosóficas permeadas pela trama, um pouco mais de dramaticidade talvez tenha sido o que faltou para arrematar...
Se existe uma forma de gostar dos três filmes, essa seria vê-los, não como um sendo continuação do outro mas sim como filmes independentes, mas com um tema em comum que nesse caso é o Cubo. Se o segundo falha miseravelmente em repetir a atmosfera sufocante do primeiro, o mesmo apresenta ideias interessantes e que, se fossem melhor executadas, poderiam gerar um filme empolgante com um plot twist dentro do outro. Os três possuem um elenco sofrível, o que no caso do primeiro é compensado pela a competência do diretor e é mais ou menos o que acontece com esse terceiro que é o mais difícil da franquia de ser assistido, pelo menos no começo. Uma vez dada uma chance, começam a aparecer coisas interessantes (esse cubo apresenta uma estética bem parecida com a do primeiro e infinitamente melhor que o do segundo) como a atmosfera tech noir e uma "pegada" cronenberguiana. A dupla da sala de controle tem uma química boa e a interpretação de Michael Riley, pode até não ser das melhores, mas é bastante marcante se comparada a do restante do elenco.
Impacto Profundo
3.1 442 Assista AgoraUm dramalhão spielbergiano numa roupagem de ficção científica combinando com filme catástrofe. Não é ruim, apenas superficial...
Eclipse Mortal
3.3 224 Assista AgoraNa época do lançamento foi bem recebido, tanto por fãs de fantasia científica quanto por boa parte da crítica que enalteceu a qualidade da obra, então a expectativa era alta e expectativas assim, geralmente, não são atendidas.
Levemente inspirado num conto de Isaac Asimov, o filme até que tem uma boa ambientação e as cores utilizadas ajudam a criar um contraste entre a diferença da iluminação de cada uma das estrelas do planeta onde os desafortunados caem, estes são personagens que já estamos acostumados a ver em produções desse tipo, o anti-herói protagonista é interessante, mas o ator não o ajuda a transcender e acaba caindo no lugar-comum, o restante é comida de monstro.
Diferente da experiência perturbadora que eu estava esperando, o filme nada mais é do que a história de infelizes que caem num planeta iluminado por três estrelas justo no momento em que uma conjuntura fará com que o mesmo mergulhe na escuridão, liberando de suas entranhas as criaturas mortais que irão dar o tom ao filme, com muito corre corre e poucas novidades...
Piratas da Informática: Piratas do Vale do Silício
3.6 370Divertido e despretensioso, foca mais nas excentricidades dos protagonistas e nas pernadas que um dá no outro e nos outros, do que em termos mais técnicos. Ponto para a excelente trilha sonora...
Whisky
3.8 111Este filme impressiona em muitos aspectos, seja na parte técnica ou no roteiro, a cada instantes somos arrebatados pela sutileza do momento. A trama, super simples, mas carregada de questões do âmbito da psicologia é abordada de forma leve e bela, nos transportando para o universo de seus personagens e de suas rotinas...
Branco Sai, Preto Fica
3.5 173Se por um lado o filme me decepcionou (não era o que eu estava esperando) por outro me surpreendeu positivamente em alguns aspectos.
Percebi uma forte influência do Cinema Novo, mas acredito que isso não tenha sido intencional. Coincidência ou não, tem muito do slogan "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça" nesse filme que possuí várias texturas que vai de ficção científica a documentário. O enquadramento também chama a atenção aproveitando bem os cenários que contribuem muito para contar além da história principal, as inúmeras outras que ficam ocultas ou em segundo plano.
Muita coisa acaba ficando em aberto mas nada que comprometa a ideia central, fica a cabo da imaginação de quem assiste preencher essas lacunas...
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraApesar da trama ser a típica dos filmes apocalípticos, a maneira como os momentos de tensão são construídos, fazem com que esse filme se destaque...
A Vastidão da Noite
3.5 576 Assista AgoraO filme tem elementos interessantes e várias referências ao universo sci fi, como a abertura que remete ao seriado "The Twilight Zone" e a filmes do tipo "Contatos Imediatos de Terceiro Grau".
As atuações são boas, gostei do personagem de Gail Cronauer assim como o do soldado negro, cuja participação é bastante relevante e é também quando o filme começa a ficar interessante.
O começo não é muito promissor, mas conforme avança fica menos chato, porém, não espere nada de novo...
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraIntenso...
Riqueza Tóxica
2.9 84O que realmente chama a atenção no filme é o visual incrível e a ótima protagonista, que ao lado do personagem de Pedro Pascal, formam uma boa dupla.
A trama em alguns momentos fica um pouco inconsistente, mas consegue manter a atenção até o fim, um bom filme de ficção científica alternativo...
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraÉ incrível como encontramos ecos desse filme em produções de diferentes períodos de tempo após o seu lançamento até os dias de hoje. Narrativa poderosa, elenco fabuloso, produção incrível, um clássico obrigatório...
Expresso Transiberiano
3.1 129 Assista AgoraA trama previsível, porém muito bem conduzida, produz momentos de comoção e de enternecimento. As belas paisagens geladas e a paixão pela fotografia de uma das protagonistas despertam o desejo de viajar (fiquei com vontade de fazer aquele trajeto) e o roteiro trabalha bem os clichês sem agredir a inteligencia de quem assiste, mesclando prazer e apreensão...
Meia-Noite e Um
3.5 103Um dos meus favoritos do gênero, divertido e despretensioso...
Timecop: O Guardião do Tempo
2.8 132 Assista AgoraAchei que seria mais difícil de assistir, achei legalzinho, não foi a tortura que eu imaginava. Baseado numa história em quadrinhos e com uma trama inteligente, além de algumas referências às produções daquela época (como De Volta para o Futuro e O Vingador do Futuro) o filme consegue prender a atenção.
É claro que se trata de uma produção que visa atingir a um público especifico: os amantes de filmes de ação da década de 80 e início de 90, com todo aquele inevitável malabarismo de seus protagonistas machões e soluções fáceis para conceitos complexos...
Talvez por ser protagonizado por um dos grandes astros dos enfadonhos filmes de ação oitentista, eu não tenha me interessado em assistir na época, "esbarrei" com ele recentemente e resolvi dar uma chance, até porque eu não resisto a filmes sobre viagem no tempo e, tirando os maneirismos e as "frases de efeito" das produções desse gênero, até que é um bom entretenimento.
Expresso do Amanhã
3.5 1,3K Assista grátisDo último vagão até a locomotiva, vemos um filme muito bem dirigido, com uma excelente produção, bons efeitos especiais e uma narrativa permeada pela luta de classes. Um elenco incrível que, além dos consagrados John Hurt e Ed Harris, tem o fantástico Song Kang-ho e a maravilhosa Tilda Swinton que rouba a cena no papel da ministra fascista. Até mesmo o Capitão América estava bem nesse filme.
Ficção Científica Volume 1: O Legado de Osiris
2.5 60 Assista AgoraAos que estiverem dispostos a dar uma chance, a despeito dos comentários, assim como eu fiz, saibam que o filme realmente tem uma narrativa confusa e que, talvez, apenas os amantes dos mais variados temas de ficção e fantasia científica serão capazes de apreciar a obra.
Salvo algumas inconsistências, o roteiro não é ruim, talvez um pouco pretensioso e indeciso quanto a quem está contando a história (se a menina ou outro). Nele encontramos temas polêmicos, como a exploração de mão-de-obra escrava ou complexos como a ética do mercado e o sentido ou o valor da vida, permeados pelo clichê do pai que desafia a tudo e a todos para salvar a filha. Os efeitos são muito bons e o estilo lembra muito ao dos filmes do Neill Blomkamp.
Não chega a ser indispensável, mas se estiver curioso e for do tipo que curte narrativas no estilo space opera entre outras facetas da fantasia científica, pode ser que o resultado agrade...
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraA história chega até a ser ingênua, mas talvez para a audiência daquela época esse tipo de mitologia ainda tivesse o poder de aterrorizar. A produção é boa e o filme foi muito bem realizado mas a força do filme está no elenco e na direção de Polanski, que possui o dom de extrair de seus colaboradores boas interpretações...
Suspiria
3.8 978 Assista AgoraUm filme de terror bastante singular, o roteiro está longe de ser um primor, mas a cenografia é espetacular, tudo muito geométrico e com cores incríveis, para arrematar, uma trilha sonora enervante.
A fotografia também chama bastante a atenção, lembra um pouco os quadrinhos pulp assim como a própria narrativa remete a esse tipo de literatura despretensiosa, mas o que enche mesmo os olhos é o modo como foi bem aproveitado os elementos arquitetônicos que vai de Art Déco a Art nouveau.
As cores sensacionais, a fotografia e a trilha sonora trabalham em conjunto para criar uma atmosfera surreal, é como se estivéssemos a assistir ao pesadelo alheio...
Hellraiser: Renascido do Inferno
3.5 858 Assista AgoraLembro de que tinha muito medo de assistir a este filme quando era adolescente e sempre que ia à locadora, no longínquo tempo do VHS, olhava a capa assustadora e a imaginação trabalhava elevando em muito o real poder de impressionar que a película (como ficou comprovado após a primeira vez que assisti) possuía.
Se na primeira vez foi desapontador, pois a forma rasa como os personagens e a trama foram trabalhados não contribuía para criar a atmosfera necessária para impressionar, o que chamou a atenção desta vez, a segunda, foi a maquiagem (mesmo que em alguns momentos ela lembre um pouco a utilizada nos antigos seriados japoneses, os Tokusatsu) e os efeitos especias em alguns momentos do filme.
Se antes eu acreditava que seria uma experiência traumática (os Cenobitas são personagens interessantíssimos e com um potencial incrível, mas foram subaproveitados) acabou se transformando em frustração e motivo de riso em algumas partes, ainda assim vale o tempo, ou não, dependendo da disponibilidade...
Um Lobisomem Americano em Londres
3.7 613Assisti recentemente com medo de que a memória afetiva ficasse comprometida e, além disso não ter ocorrido, pude perceber coisas que na época em que o assistia no "Cinema em Casa" eu ainda não tinha como. Uma delas foi a mistura inteligente entre humor e terror.
Não sei se pelo fato do filme se passar em Londres ou por serem, em muitas ocasiões, bastante nonsenses, algumas cenas me fizeram lembrar as "sketches" do grupo Monty Python.
O ponto forte do filme, além do já citado humor, é a maquiagem incrível. A famigerada cena da transformação é impressionante até mesmo nos dias de hoje, mas o que mais chamou a minha atenção foi a maquiagem dos "não-mortos", especialmente a de Jack.
O filme funciona de muitas maneiras, é engraçado e mesmo que não chegue a assustar, algumas cenas podem impressionar os mais sensíveis, além de servir como um ótimo paralelo com as produções atuais.
O Quarto dos Desejos
3.0 374 Assista AgoraA trama tem elementos interessantíssimos, porém, o elenco fraco e algumas lacunas no roteiro, comprometem o resultado final.
O clichê do inicio vai aos poucos sendo diluído, apesar da narrativa nunca se mostrar muito original, contudo o tom surrealista impresso no longa consegue prender a atenção, sem contar a competente direção de arte.
O filme não chega a ser indispensável, mas também não é uma grande perda de tempo, de maneira bastante sutil levanta algumas questões filosóficas permeadas pela trama, um pouco mais de dramaticidade talvez tenha sido o que faltou para arrematar...
Cubo Zero
2.8 237 Assista AgoraSe existe uma forma de gostar dos três filmes, essa seria vê-los, não como um sendo continuação do outro mas sim como filmes independentes, mas com um tema em comum que nesse caso é o Cubo. Se o segundo falha miseravelmente em repetir a atmosfera sufocante do primeiro, o mesmo apresenta ideias interessantes e que, se fossem melhor executadas, poderiam gerar um filme empolgante com um plot twist dentro do outro. Os três possuem um elenco sofrível, o que no caso do primeiro é compensado pela a competência do diretor e é mais ou menos o que acontece com esse terceiro que é o mais difícil da franquia de ser assistido, pelo menos no começo. Uma vez dada uma chance, começam a aparecer coisas interessantes (esse cubo apresenta uma estética bem parecida com a do primeiro e infinitamente melhor que o do segundo) como a atmosfera tech noir e uma "pegada" cronenberguiana. A dupla da sala de controle tem uma química boa e a interpretação de Michael Riley, pode até não ser das melhores, mas é bastante marcante se comparada a do restante do elenco.