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Últimas opiniões enviadas

  • Luiza Trotta

    Tal como cantou Mark Linkous: "It's a sad and beautiful world", e Kieslowski traz isso de uma forma tão intensa em seus filmes "Não matarás" e "Não amarás" que me fizeram refletir sobre a dualidade humana na obra e fora desta.
    Após horas de digestão de tais obras, sinto que é como se o mesmo tentasse compensar a podridão humana através do cuidado e da beleza de seus enquadramentos, cores, trilha e tecelagem do roteiro.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Cada aspecto citado trazem a noção de que a composição  do mundo pode ser bela, mesmo em contextos que desnudam nojo, medo e horror -  como em cenas de voyeurismo, assassinato ou execução de uma pena de morte. Por outro lado, esse detalhamento e crueza acabam por revelar como todos nós somos podres, sádicos, egoístas e doentes.


    Kieslowski traz seu enredo para vida real e coloca o espectador em uma posição ora desconfortável ora reconfortante, uma vez que como bons opinadores estamos sempre muito preocupados em apontar dedos - livrando-nos da responsabilidade do ato que fora julgado com horror - ou comovidos demais com a nuance que alguma personagem nos desperta. E é esse o ponto relevante e fundamental de sua obra, na minha insignificante opinião: somos todos vítimas e algozes (uns mais, outros menos), somos todos belos e imundos. Somos todos particularmente humanos. 
    Olhar tais dimensões no filme e na vida, ao mesmo tempo que me fascina e me faz querer estar de carne, osso, tripas e coração presente nesse mundo, me causa nojo e espanto por ser, fazer e causar tanto sofrimento. Não podemos, e acredito, que não devemos nos enganar: cada criatura humana está potencialmente suja do sangue alheio.
    Como diria Dostoiévski em 'O sonho de um homem ridículo':
    Eu amo, eu só posso amar aquela terra que eu deixei, onde ficaram os respingos do meu sangue, quando eu, ingrato, com um tiro no meu coração, extingui a minha vida. Mas jamais, jamais deixei de amar aquela terra, e mesmo naquela noite, ao me separar dela, talvez a amasse com mais tormento do que nunca. [...] Na nossa terra não podemos amar de verdade senão com o tormento e só pelo tormento! De outro modo não sabemos amar e não conhecemos amor diferente. Eu quero o tormento para poder amar. Eu tenho desejo, eu tenho sede, neste exato instante, de beijar, banhado em lágrimas, somente aquela terra que deixei, e não quero, não admito a vida em nenhuma outra!...

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Marco Freitas
    Marco Freitas

    De nada, hipster

  • Marco Freitas
    Marco Freitas

    Gostei dos favoritos.

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