Sendo até mesmo cômico sua tentativa de "incriminar" a mãe para afastar Abel da mãe.
De resto não gostei muito, achei esse plot da Eve e o seu desenvolvimento muita encheção de linguiça, nada a ver, pareceu uma coisa acrescentada para ver se pelo menos o filme passava de uma hora de duração e não ser considerado um curta e também para massagear um pouco o ego do Garrel.
O filme tem até umas cenas engraçadinhas, os duplos sentidos para instigar a curiosidade, a cena final é muito linda. Mas é só.
Juliette Binoche incrível, interpretando uma mulher cinquentona, bem-sucedida e recém-divorciada, porém lidando com as dores da solidão e do fim da juventude. A frase dela depois que a psiquiatra diz que ela tem medo de morrer, quando fala que não tem medo da morte mas de ser abandonada resume bem o filme.
Diálogos incríveis, Claire tentando esconder dos filhos seu "caso" e a tensão e o medo de ter seu segredo descoberto por Alex são muito bem construídos e senti junto os momentos de tensão, assim como sua transparente vontade de se revelar nos "encontros" mas seu medo da rejeição falando mais alto, seu olhar apaixonado. Juliette Binoche vou te elogiar novamente, arrasou demais mulher.
Desde o inicio eu já estava esperando que iria dar merda o relacionamento dela com o jovem, uma hora esse encontro iria ter de acontecer. Agora a revelação de que o marido a trocou pela sobrinha é a mais bombástica sem dúvidas, explica muito da obsessão dela nela e em se passar por ela, sua raiva por ter sido trocada por uma mulher bem mais nova e, como a própria Claire fala, nessa aventura ela não estava se passando por alguém de 24 anos, ela tinha 24.
Um dos melhores do #FestivalVarilux2019, sem dúvidas.
Os dois filhos de Joseph é sobre a família real e não a ideal, Ivan é um adolescente revoltado porque ele quer um ideal de família que dizem ser o correto, porém ele não entende que esse conceito é injusto e muitas vezes opressor, a nossa família é antes de mais nada única, com seus defeitos e acertos, e por isso mesmo tem seu próprio encanto já que nenhuma família é igual a outra.
E mais, é uma família de três homens héteros, então o filme é todo protagonizado pela visão masculina. Eles não tem nenhuma amiga confidente, as mulheres ficaram meio que relegadas a ex-namoradas, paqueras e ficantes. Eu realmente acho que o público masculino hétero tende a se identificar muito mais com os protagonistas do que o feminino, apesar de que algumas dilemas são universais, os papéis femininos ficaram meio secundários infelizmente, ainda que algum diálogo interessante envolva mulheres, mas sempre ocorrendo entre a namoradinha/pretendente e um dos caras.
Fora que Joachim dá em cima de todas as mulheres que conversa. Até a psicóloga da escola, meu filho melhore.
Achei muito fofinho o Joachim lutando para realizar o sonho do pai, correndo atrás de um cara que se interessasse por publicar a estória. Ivan também vai amadurecendo ao decorrer do filme. Muito fofinho o final.
De resto é um filme muito paradão, é mais um recorte da vida mesmo desses caras, tem que assistir num dia que está com paciência para ir pegando os detalhes.
O começo é bem monótono, ainda me habituando a ideia do antigo professor que tentou se suicidar na hora da aula e daquela sala de aula alunos superdotados, inteligentes e extremamente pedantes. Porém logo a violência na escola (e fora dela) e a curiosidade de saber o plano que esses estudantes estranhos estão tramando transformam este filme em um suspense e thriller psicológico de alto nível. A obsessão de Pierre, estudantes cruéis, vídeos misteriosos envolvendo atividades humanas nocivas ao ambiente, infestações de baratas, telefonemas na madrugada e a mistura de sonho e realidade complementam o clima claustrofóbico, apreensivo e aumentam a curiosidade sobre os plots do enredo.
Ri muito da cena que Apolline associa o professor a ser de esquerda por ser muito preocupado com o bem-estar dos estudantes, logo no primeiro dia de aula.
Achei interessante quando Pierre fala que tem medo de compromisso e de morrer para a professora e o contraste durante boa parte do filme com os alunos que eram a antítese disso.
Eu já fiquei esperando uma tragédia de certa forma. Gostei do final, apesar de ser pessimista, foi coerente com o niilismo desses alunos e suas descrenças no ser humano.
Produção lindíssima. O recorte do filme é bem definido: o espírito da Revolução e todo seu desdobramento, praticamente nada do que que viria a acontecer posteriormente. De vez em quando envereda pelo musical, lembrando bastante Os Miseráveis. Há muito protagonismo feminino em todo o tempo de filme e várias discussões políticas na Assembleia muito didáticas, personagens bem estereotipados que de cara já se sabia em que lado estava.
Achei algumas cenas extremamente poéticas e/ou interessantes
A destacar a menina dançando ora na neve, ora ao redor das penas das almofadas rasgadas A cena do sol sendo visto a partir da queda da Bastilha é linda, passa uma mensagem de esperança, de uma nova vida que naquele momento se esperava melhor. Os "antepassados" do rei cobrando uma posição mais energética em relação as demandas cedidas aos revolucionários e essa tentativa de confronto se não foi o estopim da monarquia, ao menos acelerou e muito a queda.
Gostei muito da reflexão sobre pena de morte e ter cuidado com o calor ou a opinião das ruas pois as pessoas muitas vezes não tem o senso de justiça e sim de vingança; e foi claramente o que o filme quis mostrar. As pessoas comemorando e dançando depois da morte do rei mostram não só uma luta contra a tirania, pela mudança de regime, mas sem fazer a menor ideia de como a República se daria no lugar e como a história mostra, veio um período muito conturbado logo em seguida.
Interessante como o rei em si é pouco retratado, na minha concepção. Tirando as aparições muito mais para fazer frente ou ceder as demandas dos revolucionários, o rei é citado muito indiretamente seja pelo povo seja pelos políticos da assembleia. Estranhei muito Maria Antonieta ter sido completamente esquecida, nem mesmo a famosa e discutível frase dos brioches foi mencionada.
Gostei muito do filme, mas acho que merece e deveria ter uma continuação. O jeito que terminou dá uma ideia errônea da Revolução num geral para quem é leigo. Quem conhece mais de História sabe que mocinhos podem na verdade se mostrar mais parecidos também como vilões no fim das contas.
Filme incrível, o único defeito e isso é uma questão pessoal, é que é um filme excessivamente longo, quase tres horas. Não tenho muita paciência pra filmes longos assim, mas valeu a pena assistir tudo, afinal, o diálogo final é maravilhoso, incrível, fenomenal, estonteante, redentor
Fazendo uma alegoria cristã: Moradores de Dogville= A humanidade, incluindo cristãos (conheço vários cristãos que vão a igreja de domingo a domingo e se encaixam perfeitamente em personagens da cidade) Grace= Jesus Cristo
Quero na minha mesa o mapa astral da Yoko AGORA, as definições de escorpiana foram atualizadas. Caralho eu to muito impactada.
Amei muito as construções das personagens, em especial os dois assassinos(fantástico a construção dos seus complexos e como isso se reflete nos sonhos e desejos, seus relacionamentos com seus pais e com os colegas,etc), que apesar de possuírem personalidades tão diferentes, ambos foram iguais na crueldade e no sangue frio no fim das contas. Também gostei muito da Mizu Bo.
Sério amei que a vingança não foi a infecção pelo HIV. Tava cheio de furos a estória, não só porque teria muita chance de não ocorrer a contaminação e em especial pelo pai da filha dela supostamente ter e a Yoko ter dito que não foi contaminada
Uma das melhores cena é quando a Yoko conta pra Mizu no bar como ela estava a par de tudo e manipulando a situação a seu favor. Também amei quando ela fala que não se paga ódio com ódio, ela estava manipulando psicologicamente a situação mas não iria matá-los e sim pregar-lhes uma lição, apesar de que as mortes que se sucederam foram um resultado dessa pressão, mas que fique claro, esses jovens assassinos já estavam duas, ou pela terceira vez reincidindo no mesmo crime que cometeram.
Por isso fiquei agoniado com esse final em aberto. A mãe do Shuya morreu mesmo, ou era blefe quando ela fala que tava brincando? Entendo que ela queria pregar uma lição nos garotos e naquela cena final tava fazendo isso perfeitamente com o Shuya, poderia estar só assustando o garoto, mas dela não duvido de nada, esse "era brincadeira" pode ser verdade mas também um blefe.
Terror psicológico de alto nível, me surpreendeu, muito bom. Eu não estava com grandes expectativas e esse filme as superou. Ponto alto pra trilha sonora, a questão do som é central e muito recorrente, sendo explorada tanto pelo psicopata quanto pela Maddie. Tem sim um ou outro deslize e cliche em especial o combate final, na minha opinião, mas no geral é um filme ótimo, me senti tenso em vários momentos. Na cena do psicopata e o gato eu quase choro.
Que ódio do infeliz querendo matar o gato, mano nojo, quase choro
Simpatizei MUITO com a protagonista, a atriz é ótima e a personagem procurou sempre pensar racionalmente mesmo na situação de despero e angústia, um dos diálogos em que ela analisa suas opções é um dos pontos altos do filme na minha opinião.
Há toda uma polêmica sobre os "fatos reais" de Amityville. Estava esperando a chegada do Ed e da Lorraine Warren, pois os Lutz estão entre um dos casos mais famosos deles, mas não há nenhuma menção aos mesmos, o enfoque do filme é o drama que a família passa.
Achei legalzinho até, a melhor cena para mim foi a da babá no closet, o filme já vale só por essa cena, pqp, estou comentando aqui e lembrando, cena bem gore e aterrorizante (aliás que babá sem noção contando a estória da casa pra as crianças).
De resto tem os sustinhos clichês de filmes de casa mal-assombrada e eles se preocuparam muito em não entediar o espectador caso este esteja achando o filme chatinho, porque nada justifica o tanto que exploraram o corpo do Ryan Reynolds, que estava muito gostoso e em excelente forma física.
Esse filme é uma mostra de quem mais sofre a guerra as drogas, que é a população da favela, ameaçada pelos traficantes que com pesado armamento dominam o local e o BOPE, que usa o típico fins justifica os meios, por meio de autoritarismo e tortura. No final das contas, as pessoas são subjugadas ou por um ou por outro. Um terceiro ator é a parte PM corrupta (já que o BOPE apesar do seu autoritarismo, seriam os honestos e prontos pra guerra da estória) que vende armamentos, exige suborno aos comerciantes e a população pela "segurança" oferecida e faz vista grossa as atividades dos traficantes desde que receba uma recompensa por fora.
O filme critica então os burguesinhos, que por consumirem drogas atualmente ilícitas, estariam financiando os criminosos e infelizmente no modelo atual é a pura verdade. E imagine se o álcool ou o tabaco fosse ilegais também o quão mais rico e poderosos seriam os chefes do crime; a ilegalidade enriqueceu pessoas inescrupulosas que vão desafiar a lei desde que por um negócio altamente lucrativo devido a baixa concorrência (afinal, sempre vai ter demanda, mas com uma oferta limitada), não muito diferente das poderosas e ricas máfias americanas que emergiram no início do século XX graças a ilegalidade do álcool na época.
Já que é "baseado em fatos reais", me incomoda muito como tentam retratar a tal "bruxa", mostrando-as de forma preconceituosa e estereotipada, ser bruxa não é ser adorada de satã, a religião cristã criou esse mantra de que quem não adora a Deus necessariamente cultua o demônio por puro preconceito já que essas duas figuras só fazem sentido na fé cristã. Farsa ou não, não me espanta essa conclusão rapidamente aceita do porque a casa está atormentando os novos moradores pelos demonologistas católicos.
Mas enfim, eu gostei muito, a trilha sonora é excelente, os efeitos especiais muito bons (esperado de um filme de uma grande produtora, com bom orçamento), me deu uns medinhos sim de vez em quando (amei terem subvertido uma brincadeira inocente em terror), especialmente depois do meio do final (uma cena em específico do final não sai da minha cabeça), entretanto, as cenas iniciais já mostram problemas com a tal casa.
Apesar de meu ceticismo em relação a Ed e Lorraine, adoro como eles se envolvem nos casos, colocando literalmente suas vidas em risco para resolvê-los.
A busca o cheiro maravilhoso/estonteante/mais irresistível que a droga sem barreiras, mesmo que seja preciso ao maior grau de psicopatia para que seu desejo seja realizado, assim definiria esta película.
Mas o filme não é só isso, acompanhamos desde o seu nascimento em uma feira de peixes fedorenta da fétida Paris do século XVIII, ao mostrar toda a biografia e nos aproximarmos de Jean, o filme tenta substituir o puro sentimento de asco aos assassinatos dele pelo de ele-ficou-louco-pela-busca-do-perfume-perfeito-e-não-é-uma-pessoa-ruim, o filme humaniza o personagem principal.
O polêmico final foi bem interessante a meu ver, Jean conseguiu seu objetivo e gostando ou não, acho que nunca vi uma cena tão ousada e bem produzida em tamanha proporção em qualquer filme
Magnífico ver milhares de pessoas(talvez 10 mil ou mais pessoas) contracenando de tal forma tão tabu e íntima, não é fácil encontrar tantos figurantes dispostos e dirigir esse povo todo, cena bastante ousada e que com certeza custou caro para ser feita.
Eu amei o documentário mesmo ele me causando um bad horrível, porque eles aparentam ser tão felizes nas festas e na curtição mas no fundo vi homens tristes, inseguros e insatisfeitos. Simplesmente joga na tua cara o quanto buscamos no amor e na aceitação do próximo para nos sentirmos menos vazios.
Vamos vendo então as inseguranças dos entrevistados. O medo de envelhecer dos mais jovens e a lembrança dos tempos de juventude e beleza que os mais velhos relatam ; a busca de camuflar a feminilidade não só para a sociedade, mas também na busca de parceiros, o medo da rejeição dos pais ao se revelarem o que leva tantos a viverem vidas duplas ou a sempre esconderem, problemas de autoestima por não sentirem que irão atrair quem desejam, especialmente se não estão no padrão (jovem,masculino, musculoso); além da rejeição de alguns em se considerarem objetos sexuais, querendo o amor e o companheirismo ao invés do sexo por si mesmo.
Enfim, além disso traz relatos de como a Aids deixou de ser tabu, de como o preconceito tem diminuído mas infelizmente também diminuiu a busca pela proteção e é conhecido que mesmo a homossexualidade sendo cada vez mais aceita em muitos países, existe uma diferença de tratamento para o gay comportado e masculino em relação ao afeminado tanto na sociedade como no próprio universo gay.
Sou suspeito porque amo esses filmes assim. Algumas pessoas tao criticando o fato do garoto ser branco e classe média, mas e dai? O filme tambem seria muito interessante se fosse uma familia de minoria,os problemas poderiam ser outros e eu apoio a ideia, mas não acho que por isso nao se deve fazer mais filme com gente branca e "rica"(na verdade só foi a realidade deles depois de um tempo).
A vida do garoro foi cheia de percalços sim e nao tao pacata como algumas pessoas tao comentando, muita gente passa por dificuldades maiores é claro, mas não tira o fato de que quase todos tivemos por problemas e dificuldades e nesse sentido a mãe deles foi uma heroína, incrivel como mesmo tendo momentos que ela parecia ter perdido tudo ela nunca desistiu e tentava se reergueer, de longe minha personagem favorita do filme.
Legalzinho, o típico filme de adolescente rejeitado, com baixa autoestima e que tem crush no bonitão do colégio mais velho. Amo filmes de adolescentes e seus conflitos, mas confesso que dos três filmes do John Hughes que já assisti esse foi o mais fraquinho na minha opinião. Porem escroto e machistas em algumas partes. Adoro os filmes desse diretor, porem não é o primeiro filme dele que tem algo que me incomoda profundamente e acho muito importante destacar. Não sei se foi porque todos que vi dele são dos anos 80 e não existia consciência de certas coisas, que hoje felizmente mais pessoas estão cientes de que não sé trata de mimimi.
O galã falar abertamente de estrupar uma jovem bêbada se quisesse foi o cúmulo da escrotisse, fora o nerd que é bem um lixo também na maior parte do tempo
Eu realmente não sei que posição tomar quanto a Anna Wintour. Por um lado rejeito muito o autoritarismo dela, percebi na verdade que os profissionais dali apesar de dizerem que a admiram e tal, no fundo odeiam-na, a Grace foi quem mais me passou essa impressão. Além do mais ela limita muito o processo criativo, deve ser frustrante temer ousar mais ou tentar fazer diferente por medo de frustá-lá, sem falar no tempo e trabalho que eles perdem se dedicando a um projeto, roupa ou fotografia para ela simplesmente depois descartar de acordo com o gosto pessoal dela.
Por outro imagino o quão difícil é comandar uma revista tão renomada e sempre continuar no topo e vendendo mais. É sim preciso um pouco de firmeza para comandar um número tão grande de funcionários e ideias e assim manter um controle de todo o processo. Entretanto ainda considero que ser intransigente demais mais atrapalha que ajuda, especialmente quando se é utilizado do medo ou da intimadação para fazer com que te "obedeçam".
Biografia do Casablancas, com especial ênfase nos negócios, obviamente, mas também nos seus inúmeros casos amorosos e muito pouco sobre as polêmicas de assédio e drogas na Elite, quando isso ocorre logo se intitula vítima de uma conspiração midiática e culpa outros pelos erros. Nada mais que isso, uma estória light de como a Elite foi criada, muito pouco preocupada com a parte dark da indústria, porém bem implícita nas entrelinhas dos comentários machistas e sexistas do próprio narrador.
Gente que mulher maravilhosa <3, mesmo com as tentativas de sabotá-la foi maravilhoso como ela nunca deixou se abater e de lutar para que os "loucos" tivessem toda a liberdade que quisessem. Simplesmente encantado com a biografia dela e de todos os "doentes", de fato, um filme lindo como a arte.
O que me chamou atenção foi a proposta bastante atual de desemprego e de se mudar para outros lugares em busca de melhores condições de vida(e que apesar de qualificados, no caso um economista e um cientista, na verdade acabam por viver de subempregos).
Achei um filme agradável, nada demais, um bom passatempo com pitadas de humor aqui e acolá e que não deixa de ter os seus clichês, mas nada a ponto de me incomodar. Pode não ser um filme inovador, mas adoro quando existem essas questões implícitas no roteiro, especialmente quando a geração mais nova apesar de ser talvez a mais qualificada da história até o momento ainda luta para mostrar orgulho aos pais e encontrar um lugar ao sol num mundo endividado, corrupto e em crise.
As pessoas rotulam as outras de inúmeras coisas mas ninguém sabe realmente quem alguém é por dentro. A primeira vista são só um nerd, um marginal, uma patricinha, um atleta e uma esquisita mas adorei que conforme o filme avança e vamos conhecendo o wuão profundo cada personagem é, suas incertezas e problemas de amplitude familiar e social.
Porém odiei a mudança na aparência da Allyson, é como se ela estivesse abdicando de sua individualidade para se encaixar num padrão, algo totalmente desnecessário.
Eu tenho um carinho especial por este filme, é fácil se identificar pois muitos também passam por conflitos parecidos e tanto Humberto quanto sua mãe são cheios de defeitos. Amo que é um filme sobre amadurecimento e sobre buscar conviver na medida do possível com os defeitos dos outros, especialmente quando a vida nos torna próximos pelos laços de sangue.
Um Homem Fiel
3.3 59 Assista AgoraO Joseph roubou a cena, melhor personagem do filme.
Sendo até mesmo cômico sua tentativa de "incriminar" a mãe para afastar Abel da mãe.
De resto não gostei muito, achei esse plot da Eve e o seu desenvolvimento muita encheção de linguiça, nada a ver, pareceu uma coisa acrescentada para ver se pelo menos o filme passava de uma hora de duração e não ser considerado um curta e também para massagear um pouco o ego do Garrel.
O filme tem até umas cenas engraçadinhas, os duplos sentidos para instigar a curiosidade, a cena final é muito linda. Mas é só.
#festivalvarilux2019
Quem Você Pensa Que Sou
3.9 109 Assista AgoraJuliette Binoche incrível, interpretando uma mulher cinquentona, bem-sucedida e recém-divorciada, porém lidando com as dores da solidão e do fim da juventude.
A frase dela depois que a psiquiatra diz que ela tem medo de morrer, quando fala que não tem medo da morte mas de ser abandonada resume bem o filme.
Diálogos incríveis, Claire tentando esconder dos filhos seu "caso" e a tensão e o medo de ter seu segredo descoberto por Alex são muito bem construídos e senti junto os momentos de tensão, assim como sua transparente vontade de se revelar nos "encontros" mas seu medo da rejeição falando mais alto, seu olhar apaixonado. Juliette Binoche vou te elogiar novamente, arrasou demais mulher.
Desde o inicio eu já estava esperando que iria dar merda o relacionamento dela com o jovem, uma hora esse encontro iria ter de acontecer.
Agora a revelação de que o marido a trocou pela sobrinha é a mais bombástica sem dúvidas, explica muito da obsessão dela nela e em se passar por ela, sua raiva por ter sido trocada por uma mulher bem mais nova e, como a própria Claire fala, nessa aventura ela não estava se passando por alguém de 24 anos, ela tinha 24.
Um dos melhores do #FestivalVarilux2019, sem dúvidas.
Os Dois Filhos de Joseph
3.2 12 Assista AgoraOs dois filhos de Joseph é sobre a família real e não a ideal, Ivan é um adolescente revoltado porque ele quer um ideal de família que dizem ser o correto, porém ele não entende que esse conceito é injusto e muitas vezes opressor, a nossa família é antes de mais nada única, com seus defeitos e acertos, e por isso mesmo tem seu próprio encanto já que nenhuma família é igual a outra.
E mais, é uma família de três homens héteros, então o filme é todo protagonizado pela visão masculina. Eles não tem nenhuma amiga confidente, as mulheres ficaram meio que relegadas a ex-namoradas, paqueras e ficantes.
Eu realmente acho que o público masculino hétero tende a se identificar muito mais com os protagonistas do que o feminino, apesar de que algumas dilemas são universais, os papéis femininos ficaram meio secundários infelizmente, ainda que algum diálogo interessante envolva mulheres, mas sempre ocorrendo entre a namoradinha/pretendente e um dos caras.
Fora que Joachim dá em cima de todas as mulheres que conversa. Até a psicóloga da escola, meu filho melhore.
Achei muito fofinho o Joachim lutando para realizar o sonho do pai, correndo atrás de um cara que se interessasse por publicar a estória. Ivan também vai amadurecendo ao decorrer do filme. Muito fofinho o final.
De resto é um filme muito paradão, é mais um recorte da vida mesmo desses caras, tem que assistir num dia que está com paciência para ir pegando os detalhes.
#FestivalVarilux2019
O Professor Substituto
3.7 70 Assista AgoraO começo é bem monótono, ainda me habituando a ideia do antigo professor que tentou se suicidar na hora da aula e daquela sala de aula alunos superdotados, inteligentes e extremamente pedantes. Porém logo a violência na escola (e fora dela) e a curiosidade de saber o plano que esses estudantes estranhos estão tramando transformam este filme em um suspense e thriller psicológico de alto nível.
A obsessão de Pierre, estudantes cruéis, vídeos misteriosos envolvendo atividades humanas nocivas ao ambiente, infestações de baratas, telefonemas na madrugada e a mistura de sonho e realidade complementam o clima claustrofóbico, apreensivo e aumentam a curiosidade sobre os plots do enredo.
Ri muito da cena que Apolline associa o professor a ser de esquerda por ser muito preocupado com o bem-estar dos estudantes, logo no primeiro dia de aula.
Achei interessante quando Pierre fala que tem medo de compromisso e de morrer para a professora e o contraste durante boa parte do filme com os alunos que eram a antítese disso.
Eu já fiquei esperando uma tragédia de certa forma. Gostei do final, apesar de ser pessimista, foi coerente com o niilismo desses alunos e suas descrenças no ser humano.
#Varilux2019
A Revolução em Paris
3.4 35Produção lindíssima. O recorte do filme é bem definido: o espírito da Revolução e todo seu desdobramento, praticamente nada do que que viria a acontecer posteriormente.
De vez em quando envereda pelo musical, lembrando bastante Os Miseráveis. Há muito protagonismo feminino em todo o tempo de filme e várias discussões políticas na Assembleia muito didáticas, personagens bem estereotipados que de cara já se sabia em que lado estava.
Achei algumas cenas extremamente poéticas e/ou interessantes
A destacar a menina dançando ora na neve, ora ao redor das penas das almofadas rasgadas
A cena do sol sendo visto a partir da queda da Bastilha é linda, passa uma mensagem de esperança, de uma nova vida que naquele momento se esperava melhor.
Os "antepassados" do rei cobrando uma posição mais energética em relação as demandas cedidas aos revolucionários e essa tentativa de confronto se não foi o estopim da monarquia, ao menos acelerou e muito a queda.
Gostei muito da reflexão sobre pena de morte e ter cuidado com o calor ou a opinião das ruas pois as pessoas muitas vezes não tem o senso de justiça e sim de vingança; e foi claramente o que o filme quis mostrar. As pessoas comemorando e dançando depois da morte do rei mostram não só uma luta contra a tirania, pela mudança de regime, mas sem fazer a menor ideia de como a República se daria no lugar e como a história mostra, veio um período muito conturbado logo em seguida.
Interessante como o rei em si é pouco retratado, na minha concepção. Tirando as aparições muito mais para fazer frente ou ceder as demandas dos revolucionários, o rei é citado muito indiretamente seja pelo povo seja pelos políticos da assembleia. Estranhei muito Maria Antonieta ter sido completamente esquecida, nem mesmo a famosa e discutível frase dos brioches foi mencionada.
Gostei muito do filme, mas acho que merece e deveria ter uma continuação. O jeito que terminou dá uma ideia errônea da Revolução num geral para quem é leigo. Quem conhece mais de História sabe que mocinhos podem na verdade se mostrar mais parecidos também como vilões no fim das contas.
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraFilme incrível, o único defeito e isso é uma questão pessoal, é que é um filme excessivamente longo, quase tres horas. Não tenho muita paciência pra filmes longos assim, mas valeu a pena assistir tudo, afinal, o diálogo final é maravilhoso, incrível, fenomenal, estonteante, redentor
Fazendo uma alegoria cristã:
Moradores de Dogville= A humanidade, incluindo cristãos (conheço vários cristãos que vão a igreja de domingo a domingo e se encaixam perfeitamente em personagens da cidade)
Grace= Jesus Cristo
Pai de Grace: Deus
Alegoria humana:
Moradores de Dogville: Instintos primitivos, preconceitos, espírito animalesco
Grace: Razão Humana, busca pelo avanço da humanidade
Pai de Grace: Destruição provocada quando as pessoas abandonam a razão pelo primitivismo
Confissões
4.2 854Quero na minha mesa o mapa astral da Yoko AGORA, as definições de escorpiana foram atualizadas. Caralho eu to muito impactada.
Amei muito as construções das personagens, em especial os dois assassinos(fantástico a construção dos seus complexos e como isso se reflete nos sonhos e desejos, seus relacionamentos com seus pais e com os colegas,etc), que apesar de possuírem personalidades tão diferentes, ambos foram iguais na crueldade e no sangue frio no fim das contas. Também gostei muito da Mizu Bo.
Sério amei que a vingança não foi a infecção pelo HIV. Tava cheio de furos a estória, não só porque teria muita chance de não ocorrer a contaminação e em especial pelo pai da filha dela supostamente ter e a Yoko ter dito que não foi contaminada
Uma das melhores cena é quando a Yoko conta pra Mizu no bar como ela estava a par de tudo e manipulando a situação a seu favor. Também amei quando ela fala que não se paga ódio com ódio, ela estava manipulando psicologicamente a situação mas não iria matá-los e sim pregar-lhes uma lição, apesar de que as mortes que se sucederam foram um resultado dessa pressão, mas que fique claro, esses jovens assassinos já estavam duas, ou pela terceira vez reincidindo no mesmo crime que cometeram.
Por isso fiquei agoniado com esse final em aberto. A mãe do Shuya morreu mesmo, ou era blefe quando ela fala que tava brincando? Entendo que ela queria pregar uma lição nos garotos e naquela cena final tava fazendo isso perfeitamente com o Shuya, poderia estar só assustando o garoto, mas dela não duvido de nada, esse "era brincadeira" pode ser verdade mas também um blefe.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KTerror psicológico de alto nível, me surpreendeu, muito bom. Eu não estava com grandes expectativas e esse filme as superou. Ponto alto pra trilha sonora, a questão do som é central e muito recorrente, sendo explorada tanto pelo psicopata quanto pela Maddie. Tem sim um ou outro deslize e cliche em especial o combate final, na minha opinião, mas no geral é um filme ótimo, me senti tenso em vários momentos. Na cena do psicopata e o gato eu quase choro.
Que ódio do infeliz querendo matar o gato, mano nojo, quase choro
Simpatizei MUITO com a protagonista, a atriz é ótima e a personagem procurou sempre pensar racionalmente mesmo na situação de despero e angústia, um dos diálogos em que ela analisa suas opções é um dos pontos altos do filme na minha opinião.
Horror em Amityville
3.2 816 Assista AgoraHá toda uma polêmica sobre os "fatos reais" de Amityville. Estava esperando a chegada do Ed e da Lorraine Warren, pois os Lutz estão entre um dos casos mais famosos deles, mas não há nenhuma menção aos mesmos, o enfoque do filme é o drama que a família passa.
Achei legalzinho até, a melhor cena para mim foi a da babá no closet, o filme já vale só por essa cena, pqp, estou comentando aqui e lembrando, cena bem gore e aterrorizante (aliás que babá sem noção contando a estória da casa pra as crianças).
De resto tem os sustinhos clichês de filmes de casa mal-assombrada e eles se preocuparam muito em não entediar o espectador caso este esteja achando o filme chatinho, porque nada justifica o tanto que exploraram o corpo do Ryan Reynolds, que estava muito gostoso e em excelente forma física.
Tropa de Elite
4.0 1,8K Assista AgoraEsse filme é uma mostra de quem mais sofre a guerra as drogas, que é a população da favela, ameaçada pelos traficantes que com pesado armamento dominam o local e o BOPE, que usa o típico fins justifica os meios, por meio de autoritarismo e tortura. No final das contas, as pessoas são subjugadas ou por um ou por outro.
Um terceiro ator é a parte PM corrupta (já que o BOPE apesar do seu autoritarismo, seriam os honestos e prontos pra guerra da estória) que vende armamentos, exige suborno aos comerciantes e a população pela "segurança" oferecida e faz vista grossa as atividades dos traficantes desde que receba uma recompensa por fora.
O filme critica então os burguesinhos, que por consumirem drogas atualmente ilícitas, estariam financiando os criminosos e infelizmente no modelo atual é a pura verdade. E imagine se o álcool ou o tabaco fosse ilegais também o quão mais rico e poderosos seriam os chefes do crime; a ilegalidade enriqueceu pessoas inescrupulosas que vão desafiar a lei desde que por um negócio altamente lucrativo devido a baixa concorrência (afinal, sempre vai ter demanda, mas com uma oferta limitada), não muito diferente das poderosas e ricas máfias americanas que emergiram no início do século XX graças a ilegalidade do álcool na época.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraÉ um filme que trás uma versão cristã da coisa, ainda mais considerando que Ed e Lorraine são cristãos.
Já que é "baseado em fatos reais", me incomoda muito como tentam retratar a tal "bruxa", mostrando-as de forma preconceituosa e estereotipada, ser bruxa não é ser adorada de satã, a religião cristã criou esse mantra de que quem não adora a Deus necessariamente cultua o demônio por puro preconceito já que essas duas figuras só fazem sentido na fé cristã.
Farsa ou não, não me espanta essa conclusão rapidamente aceita do porque a casa está atormentando os novos moradores pelos demonologistas católicos.
Mas enfim, eu gostei muito, a trilha sonora é excelente, os efeitos especiais muito bons (esperado de um filme de uma grande produtora, com bom orçamento), me deu uns medinhos sim de vez em quando (amei terem subvertido uma brincadeira inocente em terror), especialmente depois do meio do final (uma cena em específico do final não sai da minha cabeça), entretanto, as cenas iniciais já mostram problemas com a tal casa.
Apesar de meu ceticismo em relação a Ed e Lorraine, adoro como eles se envolvem nos casos, colocando literalmente suas vidas em risco para resolvê-los.
Perfume: A História de um Assassino
4.0 2,2KA busca o cheiro maravilhoso/estonteante/mais irresistível que a droga sem barreiras, mesmo que seja preciso ao maior grau de psicopatia para que seu desejo seja realizado, assim definiria esta película.
Mas o filme não é só isso, acompanhamos desde o seu nascimento em uma feira de peixes fedorenta da fétida Paris do século XVIII, ao mostrar toda a biografia e nos aproximarmos de Jean, o filme tenta substituir o puro sentimento de asco aos assassinatos dele pelo de ele-ficou-louco-pela-busca-do-perfume-perfeito-e-não-é-uma-pessoa-ruim, o filme humaniza o personagem principal.
O polêmico final foi bem interessante a meu ver, Jean conseguiu seu objetivo e gostando ou não, acho que nunca vi uma cena tão ousada e bem produzida em tamanha proporção em qualquer filme
Magnífico ver milhares de pessoas(talvez 10 mil ou mais pessoas) contracenando de tal forma tão tabu e íntima, não é fácil encontrar tantos figurantes dispostos e dirigir esse povo todo, cena bastante ousada e que com certeza custou caro para ser feita.
Dream Boat
2.9 61Eu amei o documentário mesmo ele me causando um bad horrível, porque eles aparentam ser tão felizes nas festas e na curtição mas no fundo vi homens tristes, inseguros e insatisfeitos. Simplesmente joga na tua cara o quanto buscamos no amor e na aceitação do próximo para nos sentirmos menos vazios.
Vamos vendo então as inseguranças dos entrevistados. O medo de envelhecer dos mais jovens e a lembrança dos tempos de juventude e beleza que os mais velhos relatam ; a busca de camuflar a feminilidade não só para a sociedade, mas também na busca de parceiros, o medo da rejeição dos pais ao se revelarem o que leva tantos a viverem vidas duplas ou a sempre esconderem, problemas de autoestima por não sentirem que irão atrair quem desejam, especialmente se não estão no padrão (jovem,masculino, musculoso); além da rejeição de alguns em se considerarem objetos sexuais, querendo o amor e o companheirismo ao invés do sexo por si mesmo.
Enfim, além disso traz relatos de como a Aids deixou de ser tabu, de como o preconceito tem diminuído mas infelizmente também diminuiu a busca pela proteção e é conhecido que mesmo a homossexualidade sendo cada vez mais aceita em muitos países, existe uma diferença de tratamento para o gay comportado e masculino em relação ao afeminado tanto na sociedade como no próprio universo gay.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraSou suspeito porque amo esses filmes assim. Algumas pessoas tao criticando o fato do garoto ser branco e classe média, mas e dai? O filme tambem seria muito interessante se fosse uma familia de minoria,os problemas poderiam ser outros e eu apoio a ideia, mas não acho que por isso nao se deve fazer mais filme com gente branca e "rica"(na verdade só foi a realidade deles depois de um tempo).
A vida do garoro foi cheia de percalços sim e nao tao pacata como algumas pessoas tao comentando, muita gente passa por dificuldades maiores é claro, mas não tira o fato de que quase todos tivemos por problemas e dificuldades e nesse sentido a mãe deles foi uma heroína, incrivel como mesmo tendo momentos que ela parecia ter perdido tudo ela nunca desistiu e tentava se reergueer, de longe minha personagem favorita do filme.
Gatinhas e Gatões
3.4 713 Assista AgoraLegalzinho, o típico filme de adolescente rejeitado, com baixa autoestima e que tem crush no bonitão do colégio mais velho. Amo filmes de adolescentes e seus conflitos, mas confesso que dos três filmes do John Hughes que já assisti esse foi o mais fraquinho na minha opinião.
Porem escroto e machistas em algumas partes. Adoro os filmes desse diretor, porem não é o primeiro filme dele que tem algo que me incomoda profundamente e acho muito importante destacar. Não sei se foi porque todos que vi dele são dos anos 80 e não existia consciência de certas coisas, que hoje felizmente mais pessoas estão cientes de que não sé trata de mimimi.
O galã falar abertamente de estrupar uma jovem bêbada se quisesse foi o cúmulo da escrotisse, fora o nerd que é bem um lixo também na maior parte do tempo
A Edição de Setembro
4.1 105Eu realmente não sei que posição tomar quanto a Anna Wintour.
Por um lado rejeito muito o autoritarismo dela, percebi na verdade que os profissionais dali apesar de dizerem que a admiram e tal, no fundo odeiam-na, a Grace foi quem mais me passou essa impressão. Além do mais ela limita muito o processo criativo, deve ser frustrante temer ousar mais ou tentar fazer diferente por medo de frustá-lá, sem falar no tempo e trabalho que eles perdem se dedicando a um projeto, roupa ou fotografia para ela simplesmente depois descartar de acordo com o gosto pessoal dela.
Por outro imagino o quão difícil é comandar uma revista tão renomada e sempre continuar no topo e vendendo mais. É sim preciso um pouco de firmeza para comandar um número tão grande de funcionários e ideias e assim manter um controle de todo o processo. Entretanto ainda considero que ser intransigente demais mais atrapalha que ajuda, especialmente quando se é utilizado do medo ou da intimadação para fazer com que te "obedeçam".
Adorei a Grace falando que o fotógrafo não precisava emagrecer e ter um corpo de modelo, depois que a Ana disse que ele tinha de ir pra academia.
De qualquer forma, adorei conhecer um pouco mais do trabalho da revista e sendo assim, é um documentário muito rico.
Casablancas The Man Who Loved Women
3.2 3Biografia do Casablancas, com especial ênfase nos negócios, obviamente, mas também nos seus inúmeros casos amorosos e muito pouco sobre as polêmicas de assédio e drogas na Elite, quando isso ocorre logo se intitula vítima de uma conspiração midiática e culpa outros pelos erros.
Nada mais que isso, uma estória light de como a Elite foi criada, muito pouco preocupada com a parte dark da indústria, porém bem implícita nas entrelinhas dos comentários machistas e sexistas do próprio narrador.
Nise: O Coração da Loucura
4.3 656 Assista AgoraGente que mulher maravilhosa <3, mesmo com as tentativas de sabotá-la foi maravilhoso como ela nunca deixou se abater e de lutar para que os "loucos" tivessem toda a liberdade que quisessem. Simplesmente encantado com a biografia dela e de todos os "doentes", de fato, um filme lindo como a arte.
Desnorteados
3.3 54O que me chamou atenção foi a proposta bastante atual de desemprego e de se mudar para outros lugares em busca de melhores condições de vida(e que apesar de qualificados, no caso um economista e um cientista, na verdade acabam por viver de subempregos).
Achei um filme agradável, nada demais, um bom passatempo com pitadas de humor aqui e acolá e que não deixa de ter os seus clichês, mas nada a ponto de me incomodar.
Pode não ser um filme inovador, mas adoro quando existem essas questões implícitas no roteiro, especialmente quando a geração mais nova apesar de ser talvez a mais qualificada da história até o momento ainda luta para mostrar orgulho aos pais e encontrar um lugar ao sol num mundo endividado, corrupto e em crise.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraAs pessoas rotulam as outras de inúmeras coisas mas ninguém sabe realmente quem alguém é por dentro. A primeira vista são só um nerd, um marginal, uma patricinha, um atleta e uma esquisita mas adorei que conforme o filme avança e vamos conhecendo o wuão profundo cada personagem é, suas incertezas e problemas de amplitude familiar e social.
Porém odiei a mudança na aparência da Allyson, é como se ela estivesse abdicando de sua individualidade para se encaixar num padrão, algo totalmente desnecessário.
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KEu tenho um carinho especial por este filme, é fácil se identificar pois muitos também passam por conflitos parecidos e tanto Humberto quanto sua mãe são cheios de defeitos.
Amo que é um filme sobre amadurecimento e sobre buscar conviver na medida do possível com os defeitos dos outros, especialmente quando a vida nos torna próximos pelos laços de sangue.