O triste é, após ver o filme, ter aquela certeza angustiante de que todo mundo tem dentro de si uma sementinha de Joyce Vincent. Não deixá-la crescer é bastante recomendável. Não é fácil ser Eleanor Rigby.
Além de longo demais para uma história que se encaixaria (quase que) perfeitamente num formato tipo "Além da Imaginação", não me pareceu que foi conduzida nem muito menos concluída de modo muito eficaz. Vi que muita gente diz que entendeu completamente o filme e não posso culpá-las, já que quando o desenrolar de uma história se perde já na sua reta final o jeito é quebrarmos a nossa cabeça e tentar dar algum sentido a ela. Na minha opinião esta foi mais uma boa ideia desperdiçada - o que é triste, pois não se anda mais vendo tanto delas. 5/10
Gosto tanto do pai dessa moça mas os filmes dela sempre me decepcionam. Assisti "Encaixotando Helena" e achei que ali podia ser o início de uma carreira promissora... daí veio o super previsível "Sob Controle" e já fiquei com um pé atrás, logo seguido por um tal de "Hisss" - que, sinceramente, tive até medo de assistir - e agora "Acorrentado". Este último prendeu minha atenção por um tempo, tal como "Sob Controle", depois deu vontade de dar uma "adiantada" (mas não o fiz) e fiquei esperando a grande reviravolta do final, calmamente... e veio o final. Foi uma surpresa? Sim. Eu gostei? Não. Fez algum sentido, mesmo para uma filha do David Lynch? "Surpresa" forçadíssima, para ser muito bondoso. No mais, só não achei uma total perda de tempo pela "simpatia" do personagem interpretado pelo D'Onofrio, comprovando ser um super ator. Resta agora esperar que venha "A Fall From Grace" para ver se dona Lynch consegue finalmente se redimir de tanto filme meia-boca.
Impossível aproveitar todo o potencial que a ideia principal deste filme tem a oferecer em apenas 1h30 de filme. Eu aposto que a maioria das pessoas que o assistiram pensaram em fazer algo diferente do que foi mostrado (mais pessoas, mais jogos, um final diferente?), e comigo aconteceu a mesma coisa. Achei um filme absurdamente incomum, repleto de dilemas (i)morais e que não merece ser comparado com títulos como "O Albergue" ou outros de puro sadismo "só por diversão". "Would You Rather", para quem se deixar imergir na história, acaba sendo um aterrador espelho no qual somos refletidos como realmente somos (ou poderíamos ser em determinadas situações), e ele não permitirá que se vire o rosto ou que se feche os olhos a fim de esquecê-lo. E por falar em olho... Buñuel feelings, alguém mais sentiu?
Mais um show do Tarantino em que, ao termina-lo, ele destrói o palco e vai embora sem bis e sem tchau, enquanto a plateia debaixo dos escombros ainda em chamas grita: "mais um! mais um!".
É uma crítica universal. Nada foi igual depois desse filme. Quando quisemos dizer coisas que o protagonista disse na lata? Quase sempre. Poesia em rolo de filme.
Está vindo um remake desse filme por aí (do filme mesmo, não apenas da história em si) pelas mãos do cara que fez "O Pacto dos Lobos" dentre outros bons filmes. Estou com um pouquinho de fé.
Acho que precisarei voltar ao primário para reposição dessa aula de História que fala da época em que no Peru não havia peruanos, apenas brancos falando inglês... E que filme horroroso este, puta que pariu!
Foda dizer que um filme é "lento" com tantos diálogos e situações memoráveis. E se além de tudo você se identifica com um personagem com tantas falhas e nele reconhece as suas próprias e também suas qualidades, fodeu: "o filme é o máximo!", eu mesmo diria. O cinema "real" costuma ser condenado por ser muito real - muitos diálogos, coisas boas e ruins acontecendo, coisas que no decorrer do tempo nos esquecemos, nada em especial às vezes... - e com o cinema "irreal" muitas vezes acontece o mesmo, e as pessoas até dão risada da impossibilidade de tudo se encaixar tão perfeitamente bem (na teoria) - por os isso os tais "furos de que tanto falamos e tiramos sarro -, com suas explosões e seus diálogos e suas situações divertidas, intrigantes, inusitadas - tudo na medida certa para o bem do entretenimento. Tem gente que não sabe o que quer mesmo, e não me excluo desse grupo. Pessoalmente achei o filme na maior parte do tempo acima da média, do jeito que a vida às vezes é, às vezes não é...
Se alguém souber de algum filme mais singelo, doce e fofo que este aqui - ou ao menos tão tudo isso quanto ele -, favor me passar um bilhetinho escrito em várias cores num papel de carta. Mas sério (e foi sério antes também), recomendo para quem mesmo não estando doente acha que pode melhorar. rs
Uma ótima ideia deixada apenas "mais ou menos" por um roteiro que se perde do meio pro final. Queria ter visto muito mais clientes da "clínica das bonecas" (Betty Boop e Bonecona lá) e sobre a consciência da Mary, que parece mudar drasticamente de uma cena para outra sem nenhuma explicação aparente. Bem dirigido, muito diferente de tudo que já vi e longe de onde poderia chegar, American Mary ainda assim merece todo o mérito pela sua originalidade (e por me arrumar uma pretendente). :)
A química entre o Murphy e a Weaver salva o filme de um desastre completo. Neste meio tempo tantos bons atores poderiam estar em projetos tão melhores que esse - e isso deveria ser tão fácil de encontrar, já que só se aceita um papel após ler o roteiro! Um imenso sinal vermelho para Red Lights, isso sim. Recomendo para quem gosta de assistir filmes só até a metade e aos pretensiosos, que de alguma forma sempre encontram em jeito de achar algo profundo, que ninguém mais viu, no que na maioria das vezes não passa de uma rasa poça de lama.
Há filmes em que me impressiono tanto com o lugar e a história é tão bobinha, que personagem principal passa a ser segundo plano e segundo plano passa a ser personagem principal. Parei de ler as legendas com uns 30 ou 40mins de filme neste aqui para poder me concentrar mais no espaço em que ele se passa na maioria do tempo, e se absorvi alguma mensagem em especial dele foi a de que eu tenho de me mudar para um lugar assim. Só que com menos pregações.
O final é surpreendente mesmo, do tipo "puta que pariu, finalmente esta bosta acabou!". Só vi até o final por causa da Elizabeth Olsen, porque se não fosse por ela eu ficaria só no original "La Casa Muda" (ou algo assim), que apesar de ser igualmente péssimo é a verdadeira criação/aborto, afinal.
Em determinada cena em que uma senhora conta a uma criança que as estrelas que vemos da Terra já estão mortas e a segunda pergunta "mas como se dá pra saber se estão mortas de verdade?". E a resposta vem exatamente no título do filme: "É impossível", ela diz. O que me remeteu a uma famosa máxima do Oscar Wilde na qual ele diz "O mistério do amor é maior que o mistério da morte." - praticamente a sinopse ou mesmo o resumo de toda a temática do filme. Não sou lá tanto de chorar mas me passa o lenço aí...
Ninguém sabe o que houve com Martha "Marcy May" para que ela fosse se meter num culto a la Jim Jones, mas ela foi. Apesar de ser uma pena não termos visto quem ela foi antes de se juntar a eles ou que a levou a tomar essa decisão - isso é coisa para só se pensar depois do fim do filme, quando isso já não importa tanto. Com uma direção corajosa de atitudes que vão de encontro ao público "convencional", o estreante Sean Durkin nos presenteia com uma confusão mental, nos deixando tão desnorteados quanto o estado psicológico da protagonista. A Elizabeth Olsen é nova para mim, já que não vi "A Casa Silenciosa" por já haver visto a versão original, que por sinal detestei. Mas que atriz! Seja falando, chorando, sendo abusada ou mesmo quando o foco nem é exatamente ela, é pra ela que não dá pra se deixar de olhar. Um filme confuso à primeira vista mas que mesmo sem uma segunda visita deixará perguntas no ar, e uma hora ou outra todas começar a pipocar na cabeça - e aí sem dúvida nos lembraremos por quê. Muitos terão certeza de saber o que se passou no final enquanto outros vão ter certeza de que o mesmo poderá ser interpretado de várias formas (todas plausíveis, na minha opinião). Como não escrevi o começo, nem o meio, não posso escrever o final, então não acho que se deva quebrar a cabeça com ele tanto como ando vendo. Gostei demais e quero a minha cópia urgentemente, mesmo a Olsen me obrigando a assistir esse tal remake de "A Casa Silenciosa". Mas certamente será com prazer, mesmo que só por sua presença na tela.
Como todos já falaram sobre a atuação da AnnaLynne e eu sinceramente nunca a havia visto atuando, pularei essa parte. Gostaria de falar sobre os sonhos, que provocam opiniões diversas, do "foram mostrados só para chocar" até "parece um clipe da Lady Gaga" (puta quer pariu, meu deus!). Sonhos são mesmo fora de contexto e não adianta querer explicá-los nem a Freud nem a porra de ninguém; são, sim, até onde sei, uma bagunça que tenta por em perspectiva o mundo externo visto através do mundo interno e vice-versa. As cores usadas durante essas passagens foram um artifício válido também para nos separar da realidade palpável, além de realçar seu tema principal, que é o sangue, e talvez por isso sejam sequências tão rápidas quanto um tapa (e às vezes dolorosas como um scoo no rim), o que deve ter sido a intenção do diretor e não vi nada de errado nisso. Não acredito que a Pauline seja do jeito que é, devido ao ambiente externo. Trata-se de uma pessoa já emocionalmente destruída sendo desconstruída ainda mais por si própria e por mais tudo o que a cerca. Acho ignorância não conseguir ao menos por-se no lugar do pai, da mãe, da irmã e principalmente dela para ao final dar seu veredito. Ou você acha que saberia se fosse louco(a) e pediria ajuda ou mesmo a sua família (principalmente uma do tipo retratado no filme) viria isso? Para um estreante acho que o Bates Jr. saiu-se muito bem e vou tentar me lembrar desse nome para que eu não deixe de vê-lo crescer. Acho que será interessante.
Acho que numa mistura maluca entre Espinha do Diabo e Labirinto do Fauno (mais o primeiro que o segundo), percebe-se logo que tem uma mãozinha do geralmente grande escritor e diretor Guillermo Del Toro - mesmo que só co-produzindo este aqui. Apesar de normalmente não curtir sustos acompanhados de "explosões" apenas no intuito de intensificá-los, aqui coube tudo muito bem em razão da "quebra" entre o amargo e o doce que se faz necessária para que a história tenha mais fluidez e clima nos momentos devidos. Quanto às atuações, achei apenas medianas as dos adultos e mesmo da garotinha mais velha (não confundir mediano com ruim, por favor), mas calafrios mesmo quem me deu desde o começo foi a menor delas. Ali sim poderá fazer muito mais filmes de terror/suspense nesse estilo "crianças com cara de mal". Talvez após uns meses quando eu puser minhas mãos numa cópia com uma imagem melhor eu aumente a quantidade de estrelinhas, mas como muita coisa certamente me passou despercebida devido a tanta escuridão (provavelmente fruto da fonte de que foi copiada) darei as 3,5 que a maioria parece que já deu aqui. Os efeitos visuais me pareceram ser muito bons também (novamente, pelo que pude ver). Mas sem dúvida é um filme que eu recomendaria para quem gosta de trama, de drama... e de uns sustinhos aqui e ali.
Dreams of a Life
3.2 8O triste é, após ver o filme, ter aquela certeza angustiante de que todo mundo tem dentro de si uma sementinha de Joyce Vincent. Não deixá-la crescer é bastante recomendável. Não é fácil ser Eleanor Rigby.
O Guia do Mochileiro das Galáxias
3.4 1,0KFeliz Dia da Toalha, humanos! :)
O Chamado
3.1 53Além de longo demais para uma história que se encaixaria (quase que) perfeitamente num formato tipo "Além da Imaginação", não me pareceu que foi conduzida nem muito menos concluída de modo muito eficaz. Vi que muita gente diz que entendeu completamente o filme e não posso culpá-las, já que quando o desenrolar de uma história se perde já na sua reta final o jeito é quebrarmos a nossa cabeça e tentar dar algum sentido a ela. Na minha opinião esta foi mais uma boa ideia desperdiçada - o que é triste, pois não se anda mais vendo tanto delas. 5/10
Terror no Pântano
2.9 225A suposta homenagem que foi feita aos filmes trash dos anos 80 seria muito mais significativa se esse filme nunca fosse feito.
Busca Implacável 2
3.5 1,2K Assista AgoraEssas franquias...
Would You Rather
3.0 452Alguém pode indicar filmes com uma temática parecida com a desse filme sem citar Albergues e Jogos Mortais?
Acorrentados
3.4 293 Assista AgoraGosto tanto do pai dessa moça mas os filmes dela sempre me decepcionam. Assisti "Encaixotando Helena" e achei que ali podia ser o início de uma carreira promissora... daí veio o super previsível "Sob Controle" e já fiquei com um pé atrás, logo seguido por um tal de "Hisss" - que, sinceramente, tive até medo de assistir - e agora "Acorrentado". Este último prendeu minha atenção por um tempo, tal como "Sob Controle", depois deu vontade de dar uma "adiantada" (mas não o fiz) e fiquei esperando a grande reviravolta do final, calmamente... e veio o final. Foi uma surpresa? Sim. Eu gostei? Não. Fez algum sentido, mesmo para uma filha do David Lynch? "Surpresa" forçadíssima, para ser muito bondoso. No mais, só não achei uma total perda de tempo pela "simpatia" do personagem interpretado pelo D'Onofrio, comprovando ser um super ator. Resta agora esperar que venha "A Fall From Grace" para ver se dona Lynch consegue finalmente se redimir de tanto filme meia-boca.
Would You Rather
3.0 452Impossível aproveitar todo o potencial que a ideia principal deste filme tem a oferecer em apenas 1h30 de filme. Eu aposto que a maioria das pessoas que o assistiram pensaram em fazer algo diferente do que foi mostrado (mais pessoas, mais jogos, um final diferente?), e comigo aconteceu a mesma coisa. Achei um filme absurdamente incomum, repleto de dilemas (i)morais e que não merece ser comparado com títulos como "O Albergue" ou outros de puro sadismo "só por diversão". "Would You Rather", para quem se deixar imergir na história, acaba sendo um aterrador espelho no qual somos refletidos como realmente somos (ou poderíamos ser em determinadas situações), e ele não permitirá que se vire o rosto ou que se feche os olhos a fim de esquecê-lo. E por falar em olho... Buñuel feelings, alguém mais sentiu?
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraMais um show do Tarantino em que, ao termina-lo, ele destrói o palco e vai embora sem bis e sem tchau, enquanto a plateia debaixo dos escombros ainda em chamas grita: "mais um! mais um!".
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraÉ uma crítica universal. Nada foi igual depois desse filme. Quando quisemos dizer coisas que o protagonista disse na lata? Quase sempre. Poesia em rolo de filme.
Férias Selvagens
2.7 21Não é tão ruim assim. Quero a versão rodopiando ao contrário no final e não acho. Essa porcaria desse DVD brasileiro cortou essa cena.
A Bela e a Fera
4.0 80Está vindo um remake desse filme por aí (do filme mesmo, não apenas da história em si) pelas mãos do cara que fez "O Pacto dos Lobos" dentre outros bons filmes. Estou com um pouquinho de fé.
A Ponte de San Luis Rey
2.8 18 Assista AgoraAcho que precisarei voltar ao primário para reposição dessa aula de História que fala da época em que no Peru não havia peruanos, apenas brancos falando
inglês... E que filme horroroso este, puta que pariu!
A Empregada
3.2 5Foda dizer que um filme é "lento" com tantos diálogos e situações memoráveis. E se além de tudo você se identifica com um personagem com tantas falhas e nele reconhece as suas próprias e também suas qualidades, fodeu: "o filme é o máximo!", eu mesmo diria. O cinema "real" costuma ser condenado por ser muito real - muitos diálogos, coisas boas e ruins acontecendo, coisas que no decorrer do tempo nos esquecemos, nada em especial às vezes... - e com o cinema "irreal" muitas vezes acontece o mesmo, e as pessoas até dão risada da impossibilidade de tudo se encaixar tão perfeitamente bem (na teoria) - por os isso os tais "furos de que tanto falamos e tiramos sarro -, com suas explosões e seus diálogos e suas situações divertidas, intrigantes, inusitadas - tudo na medida certa para o bem do entretenimento. Tem gente que não sabe o que quer mesmo, e não me excluo desse grupo. Pessoalmente achei o filme na maior parte do tempo acima da média, do jeito que a vida às vezes é, às vezes não é...
Sim, mas...
4.0 9Se alguém souber de algum filme mais singelo, doce e fofo que este aqui - ou ao menos tão tudo isso quanto ele -, favor me passar um bilhetinho escrito em várias cores num papel de carta. Mas sério (e foi sério antes também), recomendo para quem mesmo não estando doente acha que pode melhorar. rs
American Mary
3.4 277Uma ótima ideia deixada apenas "mais ou menos" por um roteiro que se perde do meio pro final. Queria ter visto muito mais clientes da "clínica das bonecas" (Betty Boop e Bonecona lá) e sobre a consciência da Mary, que parece mudar drasticamente de uma cena para outra sem nenhuma explicação aparente. Bem dirigido, muito diferente de tudo que já vi e longe de onde poderia chegar, American Mary ainda assim merece todo o mérito pela sua originalidade (e por me arrumar uma pretendente). :)
Poder Paranormal
3.2 701A química entre o Murphy e a Weaver salva o filme de um desastre completo. Neste meio tempo tantos bons atores poderiam estar em projetos tão melhores que esse - e isso deveria ser tão fácil de encontrar, já que só se aceita um papel após ler o roteiro! Um imenso sinal vermelho para Red Lights, isso sim. Recomendo para quem gosta de assistir filmes só até a metade e aos pretensiosos, que de alguma forma sempre encontram em jeito de achar algo profundo, que ninguém mais viu, no que na maioria das vezes não passa de uma rasa poça de lama.
Paz, Amor e Muito Mais
3.1 160 Assista AgoraHá filmes em que me impressiono tanto com o lugar e a história é tão bobinha, que personagem principal passa a ser segundo plano e segundo plano passa a ser personagem principal. Parei de ler as legendas com uns 30 ou 40mins de filme neste aqui para poder me concentrar mais no espaço em que ele se passa na maioria do tempo, e se absorvi alguma mensagem em especial dele foi a de que eu tenho de me mudar para um lugar assim. Só que com menos pregações.
A Casa Silenciosa
2.5 718 Assista AgoraO final é surpreendente mesmo, do tipo "puta que pariu, finalmente esta bosta acabou!". Só vi até o final por causa da Elizabeth Olsen, porque se não fosse por ela eu ficaria só no original "La Casa Muda" (ou algo assim), que apesar de ser igualmente péssimo é a verdadeira criação/aborto, afinal.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraEm determinada cena em que uma senhora conta a uma criança que as estrelas que vemos da Terra já estão mortas e a segunda pergunta "mas como se dá pra saber se estão mortas de verdade?". E a resposta vem exatamente no título do filme: "É impossível", ela diz. O que me remeteu a uma famosa máxima do Oscar Wilde na qual ele diz "O mistério do amor é maior que o mistério da morte." - praticamente a sinopse ou mesmo o resumo de toda a temática do filme. Não sou lá tanto de chorar mas me passa o lenço aí...
Martha Marcy May Marlene
3.4 268Ninguém sabe o que houve com Martha "Marcy May" para que ela fosse se meter num culto a la Jim Jones, mas ela foi. Apesar de ser uma pena não termos visto quem ela foi antes de se juntar a eles ou que a levou a tomar essa decisão - isso é coisa para só se pensar depois do fim do filme, quando isso já não importa tanto. Com uma direção corajosa de atitudes que vão de encontro ao público "convencional", o estreante Sean Durkin nos presenteia com uma confusão mental, nos deixando tão desnorteados quanto o estado psicológico da protagonista. A Elizabeth Olsen é nova para mim, já que não vi "A Casa Silenciosa" por já haver visto a versão original, que por sinal detestei. Mas que atriz! Seja falando, chorando, sendo abusada ou mesmo quando o foco nem é exatamente ela, é pra ela que não dá pra se deixar de olhar. Um filme confuso à primeira vista mas que mesmo sem uma segunda visita deixará perguntas no ar, e uma hora ou outra todas começar a pipocar na cabeça - e aí sem dúvida nos lembraremos por quê. Muitos terão certeza de saber o que se passou no final enquanto outros vão ter certeza de que o mesmo poderá ser interpretado de várias formas (todas plausíveis, na minha opinião). Como não escrevi o começo, nem o meio, não posso escrever o final, então não acho que se deva quebrar a cabeça com ele tanto como ando vendo. Gostei demais e quero a minha cópia urgentemente, mesmo a Olsen me obrigando a assistir esse tal remake de "A Casa Silenciosa". Mas certamente será com prazer, mesmo que só por sua presença na tela.
Excision
3.3 246Como todos já falaram sobre a atuação da AnnaLynne e eu sinceramente nunca a havia visto atuando, pularei essa parte. Gostaria de falar sobre os sonhos, que provocam opiniões diversas, do "foram mostrados só para chocar" até "parece um clipe da Lady Gaga" (puta quer pariu, meu deus!). Sonhos são mesmo fora de contexto e não adianta querer explicá-los nem a Freud nem a porra de ninguém; são, sim, até onde sei, uma bagunça que tenta por em perspectiva o mundo externo visto através do mundo interno e vice-versa. As cores usadas durante essas passagens foram um artifício válido também para nos separar da realidade palpável, além de realçar seu tema principal, que é o sangue, e talvez por isso sejam sequências tão rápidas quanto um tapa (e às vezes dolorosas como um scoo no rim), o que deve ter sido a intenção do diretor e não vi nada de errado nisso. Não acredito que a Pauline seja do jeito que é, devido ao ambiente externo. Trata-se de uma pessoa já emocionalmente destruída sendo desconstruída ainda mais por si própria e por mais tudo o que a cerca. Acho ignorância não conseguir ao menos por-se no lugar do pai, da mãe, da irmã e principalmente dela para ao final dar seu veredito. Ou você acha que saberia se fosse louco(a) e pediria ajuda ou mesmo a sua família (principalmente uma do tipo retratado no filme) viria isso? Para um estreante acho que o Bates Jr. saiu-se muito bem e vou tentar me lembrar desse nome para que eu não deixe de vê-lo crescer. Acho que será interessante.
Mama
3.0 2,8K Assista AgoraAcho que numa mistura maluca entre Espinha do Diabo e Labirinto do Fauno (mais o primeiro que o segundo), percebe-se logo que tem uma mãozinha do geralmente grande escritor e diretor Guillermo Del Toro - mesmo que só co-produzindo este aqui. Apesar de normalmente não curtir sustos acompanhados de "explosões" apenas no intuito de intensificá-los, aqui coube tudo muito bem em razão da "quebra" entre o amargo e o doce que se faz necessária para que a história tenha mais fluidez e clima nos momentos devidos. Quanto às atuações, achei apenas medianas as dos adultos e mesmo da garotinha mais velha (não confundir mediano com ruim, por favor), mas calafrios mesmo quem me deu desde o começo foi a menor delas. Ali sim poderá fazer muito mais filmes de terror/suspense nesse estilo "crianças com cara de mal". Talvez após uns meses quando eu puser minhas mãos numa cópia com uma imagem melhor eu aumente a quantidade de estrelinhas, mas como muita coisa certamente me passou despercebida devido a tanta escuridão (provavelmente fruto da fonte de que foi copiada) darei as 3,5 que a maioria parece que já deu aqui. Os efeitos visuais me pareceram ser muito bons também (novamente, pelo que pude ver). Mas sem dúvida é um filme que eu recomendaria para quem gosta de trama, de drama... e de uns sustinhos aqui e ali.
Colegas
3.4 606 Assista AgoraA galera se preocupando demais com o gringo, mais do que com o atraso do lançamento do filme. Vem, "Colegas"!