é sem condições, o peão X9 ter rodado foi por pura burrice dele mesmo, acho que ele esqueceu que ela é branca e tem status social e a palavra dele vale menos que cocô de cavalo, mereceu a invertida rs
Nintendo hoje em dia é minha terceira opção no mundo dos vídeo games, mas mesmo assim tenho muito apreço e memória afetiva pelo jogos dela que joguei durante a minha infância e início da adolescência, fui ver este filme justamente por isso e bem, acho que ela também não fez a minha cabeça aqui rs
O filme tem uma história rasa como uma poça de água, mas aí você pode falar ah, mas é uma animação pra toda a família, principalmente as crianças, sim, mas o filme não precisa ser bobo por causa disso, você tem as animações da Pixar que tem o mesmo público alvo mas tem um bom subtexto por trás da história, poxa, você tinha até outro dia gato de botas 2 no cinema que também era uma aventura ótima com personagens interessantes, uma boa história e bons temas, ah, mas Mario nunca teve história como ponto forte nos jogos, sim, mas jogo é jogo e filme é filme, se você tinha um fiapo de história nos jogos isso era porquê o enredo é secundário, o que importava era a gameplay, a história era só uma desculpa para aquilo que você estava fazendo e onde de fato residia a verdadeira diversão da obra, agora a força motriz de um filme é a sua história, seus personagens e etc.
Os diálogos são muito simplórios, o humor é rasteiro tirando aquela "estrelinha" na gaiola que é ótima, personagens um tanto rasos, quem está melhor é a Peach que não possui a "síndrome de estocolmo" de sua contraparte dos games e agora tem uma papel ativo na trama, mas meu Deus, o que fizeram com o Bowser, o cara virou uma espécie de escravoceta, sim, usei esse termo mesmo, ele é xonadinho na Peach e não para de falar dela o tempo todo, até o refrão da música que ele canta é com o nome dela, está sempre indagando sobre ela, o quê a Peach está fazendo? Com quem ela está? Quem é esse Mário junto da Peach? Ela gosta dele? Ela se impressionou com o que ele fez? Na boa, se existisse um teste teste de Bechdel pra homens era capaz dele não passar rs
Seria tão mais interessante se os dois fossem inimigos que se destestassem mesmo, que já estivessem guerreando faz um tempo e o Mario caísse de para quedas no meio disso tudo, podia ter até uma cena de combate bacana entre a Peach e Bowser lá pelo meio do filme já que ela pode usar os Power ups, aí deixava o combate final pro Mario já que ele é o principal, pra mim o potencial do Bowser foi muito esvaziado com essa abordagem, ele deveria ser imponente e temível, mas só é patético mesmo rs
Enfim, acho que Mario merecia muito mais que um filme boboca da Ilumination que parece ter sido roteirizado por um algoritmo, a alma do filme reside em algo que não é mérito dele, o mundo, personagens e trilha sonora que vieram dos jogos, tire a skin de Mario e bote qualquer outra coisa no lugar e seria só um filme medíocre pra maioria, mas como a parâmetro comparativo de adaptação de Mario era aquele filme live action escabroso de 1993 praticamente qualquer coisa vira uma obra prima perto daquilo, jogaram no seguro ao ponto de extender uma rede sobre uma zona de conforto continental, que uma sequência traga mais criatividade e ousadia para essa história.
Eu até gostei do filme pela profusão de absurdos e a dupla que pra mim tem uma boa interação juntos, só que não consigo comprar essa purga que eles querem promover na sociedade porque por mais que as pessoas que eles vitimam sejam frívolas, estupidas, aproveitadoras, belicosas e por vai nem mesmo elas cruzaram a linha do
, o que diz muito sobre esses dois, ambos são mais ególatras sociopatas com delírios de grandeza do que qualquer outra coisa, se esses "seres iluminados" acima do "ser humano médio" estivessem no poder teríamos o nazismo dos nossos tempos rs
Outra coisa que me pegou foram alguns diálogos, muitos elogiam a
, mas acho que o dialogo se estende demais e vai tomando contornos cada vez mais didáticos, eu já entendi a síntese do pensamento dele, não precisa esmiuçar tanto, e como se cada dialogo em que um desses dois fala da sociedade fosse na verdade um grande discurso como o
vão promovendo morticínio por onde passam e nada acontece feijoada, fazem tudo de maneira meio amadora a luz do dia inclusive e parece que ninguém está no encalço deles, depois de tantas mortes, é simplesmente surreal,
sem contar outras situações, entendo que o filme é de comédia, mas se leva a sério o suficiente pra querer fazer critica social foda, então que ao menos tente ser foda no resto.
Falando assim até parece que não gostei, mas eu genuinamente adoro obras porra loka, que não tem medo de serem controversas, o filme é ágil com um ritmo bacana, bem dirigido, e a dupla de protagonistas é bem atuada, destaque pra Tara Lynne Bar que faz a Roxy ser bem carismática e com boa presença em tela, rouba a cena pra mim, o Joel Murray embora esteja bem não tem a mesma potência no personagem, então fica meio que a sombra dela, enfim, é isso, um filme legal na camada mais superficial, mas que carece de uma abordagem mais assertiva dos temas que trata, se o roteiro fosse tão afinado quanto o resto teríamos uma obra prima de comédia acida e contestadora, mas valeu a intenção.
Sentimentos mistos aqui, na camada entretenimento acho que até vale a pena, agora se o seu anseio for ver uma retratação mais fidedigna do caso esquece, o filme é muito canastrão na abordagem, o terceiro ato é uma loucura, licença poética soa como eufemismo para o quê fizeram aqui kkkk
A direção é boa e conduz o filme de forma ágil, para as partes mais burocráticas da história é usada narração em off com uma linguagem visual estilizada de vídeo game, fica meio galhofa, mas acho que a maioria das pessoas não vão se importar, tem uns diálogos que usam games como paralelo pra expressar o que os personagens estão passando que dá meio vergonha alheia também rs
Estes por sua vez são caricatos, mas tem lá o seu carisma, as atuações são boas, mas como os personagens são esteriótipados não dá pra dizer nada além disso, o filme é despretensioso até demais na minha opinião, acho que não tinham fé de que uma abordagem mais sóbria seguraria a audiência, enfim, acho que valeu a intenção, veja sem expectativas.
Rapaz, desculpa o desabafo, mas como eu lutei pra ver esse filme, e foi no bom sentido viu, fui três vezes no cinema e nunca consegui pegar ele desde o começo certinho, sempre me atrasava por algum motivo, hoje foi a terceira e vez e consegui a proeza de me atrasar chegando meia hora antes e já dentro do cinema kkkk
Primeiro o atraso na fila da bomboniere, não tinha assinalado em lugar algum que eu podia pegar meu pedido feito no atendimento automático diretamente ao invés de pegar fila como os demais, depois me mandaram pra sala errada e eu nem percebi pois já tava por cima da hora, ai quando vou ver depois dos trailers e propagandas tá começando john wick 4, então pensei, ferrou, fui correndo perguntar onde era a sala certa e quando entrei não só o filme já tinha passado um pedaço como a sala estava as claras, ué, deve ter tido um problema na iluminação e ninguém tá reclamando e vendo o filme nesse clarão, então quando olho em volta percebo o porquê, várias mães e pais com crianças de colo vendo o filme, eu estava em uma espécie de sala berçário com direito a um espaço pra trocar fraudas literalmente embaixo do telão da sala, então me segurei pra não coringar ali no meio de todo mundo e pensei, o universo olhou pra mim e pra esse filme e falou não, esse ai nunca vai ver o filme completo no cinema, eu não admito, só aceitei o meu destino e vi o que restava de filme em um vai e vem de adultos trocando fraudas e choro de crianças, eu estava pleno e resignado, aceitei o meu destino com dignidade rs
Bem, depois de ter visto esse filme 4 vezes (mandei ver no torrentão gostoso em 4k pra assistir o começo dele rs) posso dizer que entendo algumas criticas a ele mesmo achando que o pressuposto do qual partem não é muito bom, dizem que a história não é nada demais e bem abaixo do que o Aronofsky costuma fazer, que as histórias dele são ricas em significado e simbologia e aqui está aquém, concordo, mas não acho ruim, embora se tenha um paralelo com a história de Moby Dick o filme de fato não vai muito além, mas acho que uma história ainda pode ser boa como um fim em si mesma, pra mim foi uma história significante de redenção e só ai já me bastaria, gostei dos personagens, o cara da nova vida é uma figura,
você vê o quanto a personagem é perdida ao cuidar de alguém com alta obesidade e compulsão alimentar ao mesmo tempo que o enche de comida hiper calórica numa vã tentativa de dar ao Charlie um mínimo de contentamento, tem uma hora que ela se pergunta o que está fazendo pois é a única indagação possível
, a ex esposa do Charlie no pouco que aparece manda bem, ela
ressentimento e ternura com o Charlie e tem um momento bem bonito com ele em dado momento
, agora vamos pra personagem mais controversa da história, Sadie Sink com sua Ellie, vi muita gente delegando culpa a atriz pela personagem ser daquele jeito, dizendo que forçou a barra, que tá muito overacting e etc, mas pensem comigo, você tem uma atriz que tem de fazer tudo aquilo que lhe é passado no roteiro, que
faz e diz os maiores absurdos do mundo, que transpira ódio pelos poros, uma metralhadora giratória de caos.
Sério, que outra abordagem ela teria? Não tem como não ficar exagerado pois toda a base é exagerada, isso é culpa de roteiro e direção que não souberam conduzir a personagem adequadamente, pra mim ela atuou bem,
tem o lance do Charlie tê-la abandonado, mas parece pouco frente a toda "maldade" que ela parece ter, se toda criança que vê o pai saindo pra comprar cigarro e nunca mais volta ficasse desse jeito a humanidade já teria virado poeira cósmica faz tempo rs
Agora por fim Charlie, Brendan Fraser na sua atuação oscarizada, pra mim foi sim a altura do prêmio, embora se alguns dos outros indicados ganhassem no lugar dele eu não protestaria também, acho que a concorrência estava boa, mas existe mérito em sua vitória, o Charlie é muito complicado, em dado momento
abriu mão da vida com a morte do companheiro, se flagela pelos erros cometidos contra a sua filha e ex esposa e busca consertar as coisas no pouco tempo que lhe resta, se agarra desesperadamente em uma positividade exagerada para não desabar e cair na situação de pensar que tudo que está fazendo é em vão, em dado momento ele pergunta a Liz se ela já teve a impressão de que é impossível as pessoas não se importarem umas com as outras, está sempre tentando ver o copo meio cheio na esperança de preencher o que falta e com isso fazer algo direito na vida
, é muito cativante e ao mesmo tempo desolador ver a trajetória dele, o Brendan entrega todo o carisma e vulnerabilidade que o personagem precisa em uma atuação magnifica que vale cada segundo dele na tela.
Quanto ao resto dos quesitos nada a reclamar muito no geral, direção e fotografia estão bem embora na seja nada de tão marcante assim, o roteiro é simples e operante, agora a trilha sonora eu achei um tanto impositiva e manipuladora, quando é pra ter um momento de maior emoção sobem ela sem o menor pudor e dá-lhe violinos pra todo o lado, quase beira a novela mexicana, mas as composições são tão boas que ao menos vale a pena escutar, só acho que um pouco de sutileza não faria mal.
É isso, depois dessa muralha de texto posso dizer que valeu bem a pena, se um filme ainda te deixa investido na terceira vez que você o assiste em meio a uma sala de cinema as claras, vai e vem de gente e berreiro de crianças é porquê você foi fisgado, pretendo até comprar o Blu-ray se ele sair por aqui, mas com a minha sorte ou o disco vai estar arranhado ou meu aparelho vai pifar quando ligá-lo, torçam por mim de verdade rs
Só vi esses dois últimos pânicos porquê curto o trabalho da Jenna Ortega desde The Fallout, acho que atua muito bem e em Pânico 6 não é diferente, Slasher nunca me pegou e embora não ache Pânico 5 grande coisa Pânico 6 fui ver no cinema e acho que ter visto nele ao invés de assistir em casa me deixou mais investido pra esse filme.
Ele tem até coisas legais, a subversão de expectativa no começo do filme é bem bacana até, mas já esperava o desfecho que teve por conta disso, pra mim tava na cara que não ia ficar por isso mesmo e que aquele que o filme dava a entender que seria uma coisa na verdade não era, o mentor de tudo que se revela lá no final eu também já tinha antecipado, e não falo isso pra bancar o bonzão, sou péssimo nisso, muito porquê nem paro pra ficar solucionando mistério de filmes, me deixo levar pela história e depois julgo se o que a obra apresentou foi procedente ou não, a motivação dos Ghostfaces é muito conveniente pra dizer o mínimo, muitos dizem que é a pior da franquia e vejo subsídio pra dizerem isso rs
Pra mim Pânico é muito canastrão, quando os assassinos se revelam parece que gira uma chave na cabeça deles e passam de pessoas normais pra uma caricatura de psicopata topada de overacting, sem contar essa alegoria de um filme dentro de outro filme que parece mais uma desculpa pra todo o tipo de diálogo verborragico sobre as convenções de filmes de Slasher, os personagens são arquetipicos demais e etc.
Mas como falei ter visto no cinema melhorou minha experiência, como acho Pânico muito qualquer coisa quando vi o 5 em casa me distraia facilmente e ficava zapeando o smartphone, mas como ir ver um filme no cinema me deixa naturalmente mais engajado não desviei a atenção do filme e o aproveitei melhor dentro da minha suspensão de descrença com ele, como eu falei o filme tem umas subversões legais, o ritmo é ágil, as atuações em sua maioria são boas e tecnicamente é um filme bem feito embora nada salte aos olhos, a protagonista ganhou a minha afeição, embora ela seja simples acho a atriz carismática e a luta dela contra essa psicopatia latente que parece ter me faz torcer por ela, sinto que mesmo se a personagem da Jenna Ortega morresse eu ainda poderia dar uma chance a esses filmes por conta dela, agora o que destaco negativamente foi a falta de coragem de
Pra mim valeu pela atuação da Cate Blanchett, o resto não acompanhou, o filme tem um ritmo um tanto moroso e deveria durar menos na minha opinião, Tár é uma personagem controversa e muito bem construída, mas falta pujança ao filme, algo que te deixe investido como espectador, Whiplash tem isso por exemplo, essa cartase, essa energia que te puxa pra dentro da obra, sei que isso vai de cada um e vi pessoas verdadeiramente efusivas com esse filme, mas acho que faltou força pra desenvolver a história.
Na boa, um país que se diz enérgico, mas que você pode fazer a put4r14 que for e é só te clonar pra que o clone morra no seu lugar e depois pagar uns trocados pro governo que tá tudo certo? Achei muito forçado isso, nenhum país assim iria botar sua soberania em cheque pra bancar os caprichos de meia dúzia de riquinhos sádicos que nem parecem ser essa coca cola toda.
Mas enfim, conseguiu me prender minimamente, pra mim o ponto alto do filme são as atuações mesmo, todos bem em seus papéis, a trama não diz muito a que veio, a direção é ok e só, boa premissa com execução claudicante.
Agora quem viu esses dois me responde aí, disputa de pai contra filho, David Cronenberg com seu Crimes do Futuro e o Bradon com esse filme, ambos a 80 por hora, qual o mais meia bomba? rs
Foi até melhor do que eu pensei, as diferenças ideológicas entre a Lucy e a Mercy podiam ser mais exploradas, mas no fundo elas nem são tão idealistas assim, a Lucy até fala que
nem sabe mais porquê participa dos "protestos idiotas", na verdade é uma tentativa de se agarrar a volta de uma vindoura normalidade, a idéia de que o pai dela não é culpado, de que a luta dela não é uma fraude, já a Mercy meio que tá ali mais por aparência do que qualquer outra coisa, parece arrastada pro meio daquilo, tanto que no final ela se liberta de tudo isso
, mas ao menos as boas atuações e química do Elliot Page e Kate Mara compensam esse contra.
o desespero do cara sabendo que vai morrer, ainda bem que a cena não dura muito, acho que é a primeira vez que vejo uma cena nesse formato mais cru, geralmente cenas de execução em filmes tem mais "pompa", dão uma valorizada na situação com uma trilha melodramática, closes na cara do executado e etc, foi uma ótima abordagem, por isso não sou a favor de pena de morte, nos EUA se tem uma estimativa de que um a cada vinte e cinco condenadas a morte é inocente, agora pense numa cena dessas com um inocente sendo assassinado em nome da justiça, agora temos mais um crime e mais sangue nas mãos.
Pra crimes hediondos como assassinato ou estupro eu sou a favor de prisão perpétua, se as consequências de um crime são irreversíveis que a pena seja irreversível também, e dessa forma caso a pessoa seja inocente ela terá todo o tempo que dispor para provar a sua inocência com direito a ampla defesa, sei que o ideal é que ninguém inocente vá preso, mas somos falhos, então que ao menos controlemos o dano dos nossos erros, que isso nunca chegue aqui, só por me fazer voltar a esse pensamento o filme já valeu a pena pra mim.
Gostei, as qualidades que saltam aos olhos no filme assim como o primeiro são seu design de produção, você vê claramente que é um filme com bom valor de produção agregado, os figurinos alinhados, a arquitetura portentosa, a trilha sonora bem marcada e etc, tudo muito bem afinado, as atuações também não fazem feio, os personagens apesar de caricatos tem uma assinatura bem marcada e carisma, são uma paródia carregada de vários arquétipos sociais que temos hoje em dia, você ri pelo absurdo deles porquê ele faz sentido infelizmente rs
Pra mim o destaque continua sendo Daniel Craig, por causa de outros filmes dele em que é muito sisudo ainda fico pasmo em como ele faz um personagem bem excêntrico com tanta desenvoltura, virei fã dele de verdade por esse papel, mostra bem sua maleabilidade como ator.
A direção também sabe conduzir o filme de forma muito contundente no geral, ali pelo meio do segundo ato perde um pouquinho de ritmo, mas logo retoma, achei mais corrido que knives out, mas funcionou pra mim, quanto ao plot twist muitos disseram aí que estava dado, e de fato estava pois era a sacada, a resposta embaixo do nariz, mas como se chega a ela e sua conclusão pós descoberta e que são bem mais interessantes, o filme tem umas conveniências de roteiro no meio do caminho, mas pra mim mais acertou do que errou.
Agora os contras, a trama é muito rocambolesca no geral, não acho que precisava dar tantas voltas assim, alguns personagens apesar de bem atuados são subarpoveitados, em knives out senti que todo mundo teve um bom momento, aqui no entanto não, a maioria mais compõe um bom elenco de apoio pra três personagens mais proeminentes na história e pronto, voltando a falar das conveniências de roteiro tem algumas que fizeram apitar minha suspensão de descrença, umas forçadas de barra por assim dizer, e por último senti que ele é mais galhofa do que devia, knives out também tinha galhofa, mas pra mim a conciliação com todo o resto era melhor empregada, aqui a galhofa salta demais e por vezes me tirou um pouco do filme.
Olhando em retrospecto acho uma sequência digna do primeiro filme, se arrisca mais em uma trama mais dinâmica e com bem mais reviravoltas, com isso trouxe coisas boas e ruins na bagagem, mas o saldo pra mim ainda é bem positivo no geral, que venha o terceiro, já tem minha audiência garantida.
Mais um filme pra mostrar o óbvio, guerras são um mecanismo de triturar pessoas feito por velhos ressentidos sequiosos de poder e com delírios de grandeza, destaque para os efeitos práticos dos combates que mostram a violência crua e para a trilha sonora com batidas gulturais muito bem marcadas, poderia durar menos, mas mesmo assim é uma grande obra sobre a miséria humana.
Pra mim é um ótimo filme, o ritmo as vezes pode ser um tanto moroso e o desenrolar da história é óbvio, só que a atmosfera do filme junto das atuações magnéticas da Jéssica Chastain e Eddie Redmayne me prenderam de verdade, você fica revoltado com a
atitude abjeta dos hospitais em serem anuentes com a situação, tudo por causa de dinheiro, pra não macular a imagem e perderem clientes, jogaram batata quente apostando as vidas de pessoas inocentes, é de dar asco como ninguém foi responsabilizado por isso, esses porcos deviam pegar prisão perpétua também.
A situação da Amy também evidência o quão danoso é para a vida dos cidadãos terem saúde como dívida ao invés de direito, chega a ser irônico de um jeito macabro uma pessoa que trabalha na área da saúde não ter acesso a ela da devida forma,
me lembrou a história do entregador do Ifood aqui no Brasil que ganhava tão pouco que chegava a passar fome em certos dias, esse filme mostra que o mundo é injusto de tantas formas que chega a ser desumano que ainda estejamos assim.
Um filme que "romantiza" até demais a abordagem de uma guerra a la coração de cavaleiro, só que esse veio antes é claro rs
Enfim, achei um filme água com açúcar, como falei tem muito foco no romance depois de um tempo, se tornando a principal motivação do protagonista no decorrer do filme, a guerra vira somente um pano de fundo como obstáculo pro casal ficar junto, as lutas são muito mal coreografadas, é um tal de corta cena pra cá, corta cena pra lá, treme daqui e de lá, os nativos usando machadinha e parece mais que são martelos pois eles batem mais nos inimigos com eles do que tentam cortar alguém na maioria do tempo rs
O tema principal do filme é bom, mas parece que só existe essa música, toca quase o tempo todo, poderia ser um filme muito melhor se fosse bem menos meloso e tivesse uma direção mais sólida e combates mais bem feitos, assisti porquê é muito falado, mas pra mim não é essa coca cola toda não.
Você vê como um filme é bom quando começa a assitir ele as 2 da madruga, rateia um pouco por conta do sono, mas depois o filme te agarra de uma forma que você desperta e está tão disposto que vem comentar sobre ele às 4 da madruga logo após assistí-lo rs
Vi por recomendação de um Youtuber que fez um vídeo sobre o novo modelo de eugenia promovida por bilionários como Elon Musk, adeptos da idéia de que com vários filhos de "boa genética" podem sobrepujar o tal problema do "declínio populacional" ao mesmo tempo que pensam estar "evoluindo" a humanidade populando o mundo com seus descendentes, enfim, o ser humano embriagado por seus delírios de grandeza provenientes da vaidade, nada novo sob o sol.
O filme traz discussões muito interessantes, conta com boa direção, atuações, fotografia e uma trilha sonora que embora sõe meio piegas não distrai tanto ao menos, o roteiro conta com umas conveniências pra que tudo se resolva no fim, mas pra mim o maior mérito da obra é ser uma ficção científica com coração, podia descambar pra algo mais asséptico do hard sci-fi, um suspense ou até mesmo ação, mas a abordagem aqui vai mais pelo caminho da inteligência emocional e da empatia, se colocar no lugar desses personagens e entender como seríamos marginalizados facilmente por algo que até pouco tempo atrás não importava, nos relacionamos com pessoas, não com a projeção delas, não com os seus genes, não nos definimos por eles, chegamos até aqui pela nossa capacidade de adaptação, de superarmos as nossas limitações encontrando nosso lugar no mundo, mas em um mundo desses isso não seria possível, seríamos marcados como gado, o feito pra reprodução e o feito pra abate, até os dilemas éticos da eugenia em animais estão voltando a ser discutidos com um olhar mais empático sobre a questão, mas a tentação da eugenia como delírio de grandeza talvez nunca deixe de nos assombrar, vai começar como uma boa intenção, mas o inferno está cheio delas.
Esse filme se torna um filmão por conta da Mia Goth, não estou dizendo que o resto deixa a desejar, direção, roteiro, fotografia e tudo mais estão afinados, mas a atuação da Mia tem tanta potência em certos momentos que acaba melhorando ainda mais o filme, se fosse uma atuação mais rasteira esse obra poderia cair no território do esquecivel facilmente pois embora seja muito bem produzido nada aqui é diferente do que já se viu em outras obras do gênero, em X lembro de certas cenas de forma bem vivida na minha mente pela fotografia memorável e ótimos enquadramentos, aqui já não tanto, os momentos memoráveis são de atuação da Mia, a cena do monólogo e a última cena por exemplo, o filme é a Mia Goth sem sombra de dúvida alguma, e ela entrega tudo.
Nós, o ultimo filme do Jordan Peele antes desse tinha me deixado um gosto amargo na boca, pra mim tinha faltado a cartase que existia em Corra, o filme nem de longe me pareceu tão pungente, mas aqui embora tenha um começo um tanto moroso depois de um tempo o filme me pegou de jeito, só acho que poderia ter engrenado um pouco antes, mas depois que pega no tranco ele vai embora rs
E que filme vistoso, direção de primeira linha, que sabe compor cenas e direcionar os atores, e isso aliado a bela fotografia faz esse filme um primor visual, desde A vastidão da noite não vejo um filme mostrar uma ameaça alienígena de forma tão portentosa, é um conceito bem mais abstrato que o habitual, grande mérito em sair do lugar comum, o filme tem cenas tensas que me deixaram desconfortável em alguns momentos, as referências cinematográficas são bem encaixadas e das mais diversas, mostrando o arcabouço cultural do Jordan Peele.
Confesso que não me esforcei pra captar a camada de critica social do filme, fazia uma certa idéia do que fosse, mas não me engajei o suficiente nisso pois a camada "massa véio" do filme no "combate" a ameaça alien já tinha me pegado o suficiente pela direção sólida e cinematografia caprichada, pra mim os filmes verdadeiramente bons são assim, aliam bom valor de entretenimento com algo a dizer, valeu a pena.
Bom filme que mescla terror com crítica social, o excesso de jump scares pra mim é um problema, podiam ter dosado melhor, mas esse "horror africano" pra mim é uma lufada de ar fresco no meio de tantos filmes que tratam de lendas urbanas norte americanas ou terror mitológico eurocêntrico, achei o plot twist muito bom, fiquei me perguntando o que eles tinham feito pra passar por tudo isso, e de fato é bem pesado mesmo, valeu a pena.
É um terrir bacaninha, a protagonista é bem atuada pela Samara Weaving e todo o resto do elenco no geral acompanha bem, mas o destaque fica pra Nicky Guadagni como Helene Le Domas que ficou a cara do John Kreese nesse filme kkkk
Quem quer um filme curto e dinâmico é uma boa pedida.
Comecei e ver de madrugada e com sono achando que ia dormir em algum momento, mas se tem algo que me fisga é uma obra porra louca kkkk
É uma sucessão de absurdos, como muitos aqui questionei certas coisas que estão além de uma suspensão de descrença habitual, mas a atuação magnética do Ralph Fiennes e a ânsia de saber como tudo vai terminar exatamente me levaram até o fim numa boa, achei o ritmo do filme muito dinâmico, esse tipo de thriller de terror psicológico as vezes é sensorial e contemplativo demais, mas aqui não, tudo bem direto ao ponto, o humor negro também me agradou, vi sem saber nada a respeito e acho que essa é a melhor forma de assistir filmes assim, uma boa surpresa.
Revendo no último dia de 2022, fiz questão que fosse esse filme, acho que vai ser o meu último filme do ano pra sempre rs
Pra uma dramédia ele é muito acima da média, você vê valor de produção em tudo, os efeitos especiais botam muito filme catástrofe no bolso, a direção é bem articulada na mescla da comédia e drama, vi muita gente na época dizendo que isso era um demérito e que o filme não tem um tom uniforme por conta disso, mas esta até no texto, tem hora pra ser descontraído e hora pra falar sério, se for tudo comédia perde a relevância da crítica, se for sério seria só mais um filme catástrofe trágico, todas as atuações estão ótimas, até o tema do filme eu gostei bastante, é divertido e tem uma melodia boa, de vez em quando paro pra escutá-lo me lembrando de todos os absurdos do filme e os paralelos que se pode fazer com a nossa realidade.
É surreal como esse filme foi assertivo com a situação que tivemos com a COVID, o lançamento dele no final do ano passado não poderia ter sido mais oportuno, vi muitos memes de pessoas relacionando situações do filme com o que passamos aqui, depois disso teve a situação daquela ambientalista que foi destratada por jornalistas lá na gringa e relacionaram ela com a Kate Dibiasky no telejornal e por aí vai.
Esse ano tivemos situações que quebraram a barreira do impensável, pessoas fazendo paredes de quartéis um muro das lamentações, oração pra pneu, gente pendurada em caminhão, pessoas com smartphones em cima da cabeça fazendo códigos com a lanterna deles rumo aos céus, músicas e dancinhas de protesto ridículas, teorias conspiratórias das mais diversas, a mais hilária pra mim foi a tal das antenas haarp controladas pelos globalistas pra fazer chover nas manifestações dos patriotas aqui em Brasília, cara, eu moro nesse lugar desde o nascimento e nessa época sempre chove bastante kkkk
Outra das críticas ao filme que envelheceu como leite foi justamente que os absurdos tratados na obra deixavam tudo surreal demais pra uma critica social relevante, mas cara, vendo tudo que teve nesse 2022 de eleições aqui no Brasil dava pra fazer um filme que no mínimo iria rivalizar com esse ou ainda superá-lo, não existe limite pra imbecilidade humana realmente, há muitas chances de não perdemos pra uma pandemia, cataclisma ou seja lá o que for, e sim perdemos pra nós mesmos, pra nossa mediocridade, pra nossa ignorância, pra nossa ambição, pros nossos delírios de grandeza, pra mim esse é o filme pra fechar o ano e nos conscientizarmos de não sermos os protagonistas de uma obra assim no futuro, olhem pra cima!
Filme divertidinho por ter saído do eixo de protagonismo Goku/Vegeta, Piccolo e Gohan são dois bons personagens que foram horrivelmente subarpoveitados no decorrer do tempo, vê-los de volta a velha dinâmica é legal, a animação em 3D ainda carece de expressividade, mas seu prospecto é promissor, gosto de como a animação 3D da mais textura e profundidade a tudo, quando superar essa barreira de expressões engessadas pode estar a par com as melhores animações em 2D do mercado.
Agora o grande contra é o mesmo desde o começo da era super, enredo pífio e cheio de conveniências simplórias, não que Dragon Ball e Dragon Ball z sejam pináculos de roteiro, mas é notório como antes o esforço de fazer uma história mais coesa era maior, hoje é tudo no maior estilo moda caralha de escrita, uma pena, foi isso que me fez parar de ver Dragon Ball super, no máximo dou uma chance aos filmes pois são episódios grandes com começo meio e fim bem definidos e animação melhor, paro por aí mesmo.
É essa a impressão que tenho desse filme, vou contar a história dele pra vocês agora, ah, mas tá dando spoiler, bota as tags pra encobrir o conteúdo seu monstro!
Calma pessoal, muita calma nessa hora, vai por mim, vocês já viram o plot dessa história rs
Sabe o primeiro filme? Pois é, a base da história é a mesma rs
A humanaiada fodida voltou e tá com sangue nos zóio pra matar o Jake Sully azul e levar a democracia para Pandora, ou seja, humanos vs smurfs round 2, os vilões são os mesmos do primeiro filme, isso ai, a volta dos que não foram.
Tá, mas a gente perdeu pro Jake Sully azul, então como a gente mata o Jake Sully azul?
Ora bolas, ficando azul também é claro! Rapaz, é por isso que eles são os bichão mermo, o bonde do homo sapiens tá frenético nos pensamento, esse povo é diferenciado.
Enfim, inovaçaum, agora os vilão tá azulzin, ai o coroné dá umas passada de zóio assim como quem não quer nada e pá, ih rapaz, mas olhe lá, se não são umas criança azul no meio do mato, tem um fraquejado ali meio bege, mas é só um detalhe, vô captura, mas ih rapaz, são os fio de Jake Sully, agora nóis se consagra, ai Jake e Jackie Sully ficam sabendo que os minino tão no corró e vão atrás, mas tem um porém, agora os vilão tá azul meu nobre, e o coroné falou que agora que eles tão azul são mais miliciano do que nunca, pé na porta, soco na cara e faca na caveira, mas ai Jake e Jackie Sully chegam lá, metem porrada em geral e levam os bacuri embora rs
Ah, mas ficou um pra trás, e claro que é o fraquejado, ele não é azul rs
Enfim, ai Jake Sully fala assim, vamos embora daqui que o coroné tá obcecado por mim, nunca superou o nosso término, e não quero que ninguém aqui morra tentando defender tudo nóis, deixa isso pros otários que nos abrigarem, ai eles vão embora, chegam lá na tribo da água e por um bom tempo fica essa dinâmica de família de classe média norte americana quando tá de mudança, tem a filha adolescente enjoada que fica fazendo cara de desprezo pra tudo, a filha caçula que fica chorando porquê não queria ir, o filho mais velho que é o mais avulso porque ele é o mais sem graça e vão descartar ele lá no fim, ih rapaz, spoiler, desculpa ai, e tem o filho mais novo que tenta se provar pro pai dizendo que é sujeito homem que já matou e já roubou, clichês, clichês everywhere.
Tendo isso posto ai vem o período de adaptação na tribo, ai eles tem de acoplar nas entrada usb de um bando de bicho diferente e por boa parte do filme é isso ai, acha um novo Pokémon e pluga no usb dele, entre uma acoplagem e outra a ninhada de Jake Sully sofre aquela porção básica de bullying e preconceito ocasional pra dar aquela fibra moral, Jake Sully não voltou a ficar bege, mas começa a fraquejar, aquela etapa básica da jornada do héroi em negar a jornada e blá blá blá, Jackie Sully não fala muito e nem precisa, sabe que a culpa toda é dele por ser um frouxo e está em paz com isso por hora pois pelo menos não falta leite pras criança.
Enfim, o fio mais novo de Jake Sully conhece um baleião sangue nos zóio que já matou e já roubou, ai rola aquela afinidade criminal, mas o resto da ninhada fica sabendo e manda a letra pro moleque que Jake Sully vai pendurar ele pelo saco e sair voando se ele for pego pois ele viu Orca: A baleia assassina na sessão da tarde e sabe como isso termina.
Enquanto isso o fraquejado bege tá lá com o coroné tocando o terror em geral pra descobrir onde é o novo cafofo de Jake Sully, então ele vê que esse terror tá ficando aterrorizante demais e mesmo sendo mais lesado que cliente da Multilaser se dá conta que papai é mais tóxico que o cano de escapamento de um opala.
Ai mais um bando de banalidades ocorrem até que os vilões tem uma ideia, as baleia, vamô caçar as baleia tudo que Jake Sully vai ver que fomo nóis e vai vir pra chincha, sem contar que vamo ter gordura pra abrir uma fábrica de sabão da imortalidade, nesse momento as ações da produtos Ivone caíram 357%.
Ai beleza, foram caça as baleia e aqui fica o meu protesto, falam tanto de diversidade nos filme e não sei o quê, mas na hora de caçar as baleia não me botam um japonês no grupo, nenhumzinho só, mas enfim, passam o rodo nas baleia porquê ela são tudo hiponga que botam hashtag menos armas e mais livros no twitter, então depois vão lá atrás do baleião sujeito homem que já matou e já roubou, tinham botado um brinquinho nele pra sofrer bullying das outras baleias, mas antes disso o fio merdeiro de Jake Sully acha ela e tenta tirar o brinco pra não pegar mal porquê baleia de brinquinho bota ovo quando balança a bundinha no baile.
Mas ai a vilãozada chega rápido virado na desgraça porquê a rota do brinquinho já tava marcada no waze, então lá se vai a fiarada chamar Jake e Jackie de novo, e lá se vai eles serem sequestrados de novo, ai o pau come (sentido figurado), porrada vai, porrada vem, bala zunindo, dedo no cool e gritaria, ai quando a parada parecia que ia embotar pro lado dos pandorienses vem ele, o baleião sujeito homem dono da porra toda, esfrega a piroca na cara dos milico tudo pra mostrar que o mundo é dele e eles só vivem nele, enquanto isso na retaguarda a porção livre do núcleo malhação do filme vai libertar a porção cativa, acontece mais umas desgraças e agora outra parte do núcleo malhação é capturada, sim, terceira vez, você não leu errado, o trope do sequestro é usado TRÊS FUCKING VEZES, James Camelot já pode pedir pra tocar caneta azul no fantástico depois dessa.
Pois bem, mais uma porção de desgraças ocorrem, o filho mais velho e mais avulso capota e vai servir de adubo pras planta, Jake Sully e o Coroné vão pros finalmente, Jake Sully ganha e Drake perde 6 milhões por apostar no coroné só porque ele disse que ficando azul dava pra tankar pois viu Dragon Ball Super só até a saga do Goku Black, mas depois ele é salvo pelo fraquejado porquê enfim né, nome auto explicativo, o filho mais velho é servido como oferenda pra Iemanjá, Jake Sully deixa de ser frouxo porquê se mais um catarrento morrer vai ter divórcio no recinto e pagar pensão pra 2 criança e um agregado é a treva.
É isso, agora falando sério, a história é um deja vu do primeiro filme com essa muleta de sequestro das crianças sendo usado a exaustão pra enxertar um filme que não precisava ter três horas pois já tem um terceiro filme a caminho, tecnicamente não há o que reclamar, um filme belíssimo onde você vê o valor de produção claramente, mas o pão bolorento do roteiro vem junto no melhor estilo venda casada, não dá pra dissociar, 13 anos dava pra ter feito um roteiro de excelência que estivesse a altura do áudio visual, que o Cameron tenha tido a consciência de priorizar mais conteúdo e menos forma no terceiro porque ele já não conta com o trope do 3D e o terceiro não vai mais impactar tecnicamente como o segundo pois não terá um intervalo de mais de uma década de aprimoramento de cgi.
Ótimo filme, meu único contra é a abordagem um tanto rasa sobre personagens fundamentais desse período enquanto o filinho xereta e a filha "poucas idéia" do Promotor ganham mais tempo de tela que as mães da praça de maio por exemplo, no mais é isso, um peça histórica de excelência sobre um período tão cruel da Argentina, quem não conhece a história está fadado a repeti-la, pelo que passamos hoje sabemos disso muito bem infelizmente, mas que possamos superar isso como os Argentinos fizeram.
Lady Macbeth
3.5 157Rapaz, passar a lambida no
marido broxa frustrado e no sogro carcomido
pocotó e no kid
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 788 Assista AgoraNintendo hoje em dia é minha terceira opção no mundo dos vídeo games, mas mesmo assim tenho muito apreço e memória afetiva pelo jogos dela que joguei durante a minha infância e início da adolescência, fui ver este filme justamente por isso e bem, acho que ela também não fez a minha cabeça aqui rs
O filme tem uma história rasa como uma poça de água, mas aí você pode falar ah, mas é uma animação pra toda a família, principalmente as crianças, sim, mas o filme não precisa ser bobo por causa disso, você tem as animações da Pixar que tem o mesmo público alvo mas tem um bom subtexto por trás da história, poxa, você tinha até outro dia gato de botas 2 no cinema que também era uma aventura ótima com personagens interessantes, uma boa história e bons temas, ah, mas Mario nunca teve história como ponto forte nos jogos, sim, mas jogo é jogo e filme é filme, se você tinha um fiapo de história nos jogos isso era porquê o enredo é secundário, o que importava era a gameplay, a história era só uma desculpa para aquilo que você estava fazendo e onde de fato residia a verdadeira diversão da obra, agora a força motriz de um filme é a sua história, seus personagens e etc.
Os diálogos são muito simplórios, o humor é rasteiro tirando aquela "estrelinha" na gaiola que é ótima, personagens um tanto rasos, quem está melhor é a Peach que não possui a "síndrome de estocolmo" de sua contraparte dos games e agora tem uma papel ativo na trama, mas meu Deus, o que fizeram com o Bowser, o cara virou uma espécie de escravoceta, sim, usei esse termo mesmo, ele é xonadinho na Peach e não para de falar dela o tempo todo, até o refrão da música que ele canta é com o nome dela, está sempre indagando sobre ela, o quê a Peach está fazendo? Com quem ela está? Quem é esse Mário junto da Peach? Ela gosta dele? Ela se impressionou com o que ele fez? Na boa, se existisse um teste teste de Bechdel pra homens era capaz dele não passar rs
Seria tão mais interessante se os dois fossem inimigos que se destestassem mesmo, que já estivessem guerreando faz um tempo e o Mario caísse de para quedas no meio disso tudo, podia ter até uma cena de combate bacana entre a Peach e Bowser lá pelo meio do filme já que ela pode usar os Power ups, aí deixava o combate final pro Mario já que ele é o principal, pra mim o potencial do Bowser foi muito esvaziado com essa abordagem, ele deveria ser imponente e temível, mas só é patético mesmo rs
Enfim, acho que Mario merecia muito mais que um filme boboca da Ilumination que parece ter sido roteirizado por um algoritmo, a alma do filme reside em algo que não é mérito dele, o mundo, personagens e trilha sonora que vieram dos jogos, tire a skin de Mario e bote qualquer outra coisa no lugar e seria só um filme medíocre pra maioria, mas como a parâmetro comparativo de adaptação de Mario era aquele filme live action escabroso de 1993 praticamente qualquer coisa vira uma obra prima perto daquilo, jogaram no seguro ao ponto de extender uma rede sobre uma zona de conforto continental, que uma sequência traga mais criatividade e ousadia para essa história.
Deus Abençoe a América
4.0 798Eu até gostei do filme pela profusão de absurdos e a dupla que pra mim tem uma boa interação juntos, só que não consigo comprar essa purga que eles querem promover na sociedade porque por mais que as pessoas que eles vitimam sejam frívolas, estupidas, aproveitadoras, belicosas e por vai nem mesmo elas cruzaram a linha do
homicídio
Outra coisa que me pegou foram alguns diálogos, muitos elogiam a
conversa do Frank com o colega de trabalho
da cena final
vão promovendo morticínio por onde passam e nada acontece feijoada, fazem tudo de maneira meio amadora a luz do dia inclusive e parece que ninguém está no encalço deles, depois de tantas mortes, é simplesmente surreal,
Falando assim até parece que não gostei, mas eu genuinamente adoro obras porra loka, que não tem medo de serem controversas, o filme é ágil com um ritmo bacana, bem dirigido, e a dupla de protagonistas é bem atuada, destaque pra Tara Lynne Bar que faz a Roxy ser bem carismática e com boa presença em tela, rouba a cena pra mim, o Joel Murray embora esteja bem não tem a mesma potência no personagem, então fica meio que a sombra dela, enfim, é isso, um filme legal na camada mais superficial, mas que carece de uma abordagem mais assertiva dos temas que trata, se o roteiro fosse tão afinado quanto o resto teríamos uma obra prima de comédia acida e contestadora, mas valeu a intenção.
Tetris
3.8 179 Assista AgoraSentimentos mistos aqui, na camada entretenimento acho que até vale a pena, agora se o seu anseio for ver uma retratação mais fidedigna do caso esquece, o filme é muito canastrão na abordagem, o terceiro ato é uma loucura, licença poética soa como eufemismo para o quê fizeram aqui kkkk
A direção é boa e conduz o filme de forma ágil, para as partes mais burocráticas da história é usada narração em off com uma linguagem visual estilizada de vídeo game, fica meio galhofa, mas acho que a maioria das pessoas não vão se importar, tem uns diálogos que usam games como paralelo pra expressar o que os personagens estão passando que dá meio vergonha alheia também rs
Estes por sua vez são caricatos, mas tem lá o seu carisma, as atuações são boas, mas como os personagens são esteriótipados não dá pra dizer nada além disso, o filme é despretensioso até demais na minha opinião, acho que não tinham fé de que uma abordagem mais sóbria seguraria a audiência, enfim, acho que valeu a intenção, veja sem expectativas.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraRapaz, desculpa o desabafo, mas como eu lutei pra ver esse filme, e foi no bom sentido viu, fui três vezes no cinema e nunca consegui pegar ele desde o começo certinho, sempre me atrasava por algum motivo, hoje foi a terceira e vez e consegui a proeza de me atrasar chegando meia hora antes e já dentro do cinema kkkk
Primeiro o atraso na fila da bomboniere, não tinha assinalado em lugar algum que eu podia pegar meu pedido feito no atendimento automático diretamente ao invés de pegar fila como os demais, depois me mandaram pra sala errada e eu nem percebi pois já tava por cima da hora, ai quando vou ver depois dos trailers e propagandas tá começando john wick 4, então pensei, ferrou, fui correndo perguntar onde era a sala certa e quando entrei não só o filme já tinha passado um pedaço como a sala estava as claras, ué, deve ter tido um problema na iluminação e ninguém tá reclamando e vendo o filme nesse clarão, então quando olho em volta percebo o porquê, várias mães e pais com crianças de colo vendo o filme, eu estava em uma espécie de sala berçário com direito a um espaço pra trocar fraudas literalmente embaixo do telão da sala, então me segurei pra não coringar ali no meio de todo mundo e pensei, o universo olhou pra mim e pra esse filme e falou não, esse ai nunca vai ver o filme completo no cinema, eu não admito, só aceitei o meu destino e vi o que restava de filme em um vai e vem de adultos trocando fraudas e choro de crianças, eu estava pleno e resignado, aceitei o meu destino com dignidade rs
Bem, depois de ter visto esse filme 4 vezes (mandei ver no torrentão gostoso em 4k pra assistir o começo dele rs) posso dizer que entendo algumas criticas a ele mesmo achando que o pressuposto do qual partem não é muito bom, dizem que a história não é nada demais e bem abaixo do que o Aronofsky costuma fazer, que as histórias dele são ricas em significado e simbologia e aqui está aquém, concordo, mas não acho ruim, embora se tenha um paralelo com a história de Moby Dick o filme de fato não vai muito além, mas acho que uma história ainda pode ser boa como um fim em si mesma, pra mim foi uma história significante de redenção e só ai já me bastaria, gostei dos personagens, o cara da nova vida é uma figura,
ao menor sinal de animosidade ele sai correndo, ele corre de todo mundo o tempo todo
Os personagens de apoio mandam bem, destaque pra Hong Chau e sua Liz passiva agressiva,
você vê o quanto a personagem é perdida ao cuidar de alguém com alta obesidade e compulsão alimentar ao mesmo tempo que o enche de comida hiper calórica numa vã tentativa de dar ao Charlie um mínimo de contentamento, tem uma hora que ela se pergunta o que está fazendo pois é a única indagação possível
também é passiva agressiva com ele
ressentimento e ternura com o Charlie e tem um momento bem bonito com ele em dado momento
faz e diz os maiores absurdos do mundo, que transpira ódio pelos poros, uma metralhadora giratória de caos.
tem o lance do Charlie tê-la abandonado, mas parece pouco frente a toda "maldade" que ela parece ter, se toda criança que vê o pai saindo pra comprar cigarro e nunca mais volta ficasse desse jeito a humanidade já teria virado poeira cósmica faz tempo rs
Agora por fim Charlie, Brendan Fraser na sua atuação oscarizada, pra mim foi sim a altura do prêmio, embora se alguns dos outros indicados ganhassem no lugar dele eu não protestaria também, acho que a concorrência estava boa, mas existe mérito em sua vitória, o Charlie é muito complicado, em dado momento
abriu mão da vida com a morte do companheiro, se flagela pelos erros cometidos contra a sua filha e ex esposa e busca consertar as coisas no pouco tempo que lhe resta, se agarra desesperadamente em uma positividade exagerada para não desabar e cair na situação de pensar que tudo que está fazendo é em vão, em dado momento ele pergunta a Liz se ela já teve a impressão de que é impossível as pessoas não se importarem umas com as outras, está sempre tentando ver o copo meio cheio na esperança de preencher o que falta e com isso fazer algo direito na vida
Quanto ao resto dos quesitos nada a reclamar muito no geral, direção e fotografia estão bem embora na seja nada de tão marcante assim, o roteiro é simples e operante, agora a trilha sonora eu achei um tanto impositiva e manipuladora, quando é pra ter um momento de maior emoção sobem ela sem o menor pudor e dá-lhe violinos pra todo o lado, quase beira a novela mexicana, mas as composições são tão boas que ao menos vale a pena escutar, só acho que um pouco de sutileza não faria mal.
É isso, depois dessa muralha de texto posso dizer que valeu bem a pena, se um filme ainda te deixa investido na terceira vez que você o assiste em meio a uma sala de cinema as claras, vai e vem de gente e berreiro de crianças é porquê você foi fisgado, pretendo até comprar o Blu-ray se ele sair por aqui, mas com a minha sorte ou o disco vai estar arranhado ou meu aparelho vai pifar quando ligá-lo, torçam por mim de verdade rs
Pânico VI
3.5 799 Assista AgoraSó vi esses dois últimos pânicos porquê curto o trabalho da Jenna Ortega desde The Fallout, acho que atua muito bem e em Pânico 6 não é diferente, Slasher nunca me pegou e embora não ache Pânico 5 grande coisa Pânico 6 fui ver no cinema e acho que ter visto nele ao invés de assistir em casa me deixou mais investido pra esse filme.
Ele tem até coisas legais, a subversão de expectativa no começo do filme é bem bacana até, mas já esperava o desfecho que teve por conta disso, pra mim tava na cara que não ia ficar por isso mesmo e que aquele que o filme dava a entender que seria uma coisa na verdade não era, o mentor de tudo que se revela lá no final eu também já tinha antecipado, e não falo isso pra bancar o bonzão, sou péssimo nisso, muito porquê nem paro pra ficar solucionando mistério de filmes, me deixo levar pela história e depois julgo se o que a obra apresentou foi procedente ou não, a motivação dos Ghostfaces é muito conveniente pra dizer o mínimo, muitos dizem que é a pior da franquia e vejo subsídio pra dizerem isso rs
Pra mim Pânico é muito canastrão, quando os assassinos se revelam parece que gira uma chave na cabeça deles e passam de pessoas normais pra uma caricatura de psicopata topada de overacting, sem contar essa alegoria de um filme dentro de outro filme que parece mais uma desculpa pra todo o tipo de diálogo verborragico sobre as convenções de filmes de Slasher, os personagens são arquetipicos demais e etc.
Mas como falei ter visto no cinema melhorou minha experiência, como acho Pânico muito qualquer coisa quando vi o 5 em casa me distraia facilmente e ficava zapeando o smartphone, mas como ir ver um filme no cinema me deixa naturalmente mais engajado não desviei a atenção do filme e o aproveitei melhor dentro da minha suspensão de descrença com ele, como eu falei o filme tem umas subversões legais, o ritmo é ágil, as atuações em sua maioria são boas e tecnicamente é um filme bem feito embora nada salte aos olhos, a protagonista ganhou a minha afeição, embora ela seja simples acho a atriz carismática e a luta dela contra essa psicopatia latente que parece ter me faz torcer por ela, sinto que mesmo se a personagem da Jenna Ortega morresse eu ainda poderia dar uma chance a esses filmes por conta dela, agora o que destaco negativamente foi a falta de coragem de
matar alguém do quarteto, sem contar aqueles que você acha que morreram e por alguma razão que a própria razão desconhece ainda ficam vivos,
Enfim, boa experiência proporcionada pelo ambiente de uma sala de cinema, nada além disso.
Tár
3.7 395 Assista AgoraPra mim valeu pela atuação da Cate Blanchett, o resto não acompanhou, o filme tem um ritmo um tanto moroso e deveria durar menos na minha opinião, Tár é uma personagem controversa e muito bem construída, mas falta pujança ao filme, algo que te deixe investido como espectador, Whiplash tem isso por exemplo, essa cartase, essa energia que te puxa pra dentro da obra, sei que isso vai de cada um e vi pessoas verdadeiramente efusivas com esse filme, mas acho que faltou força pra desenvolver a história.
Piscina Infinita
3.0 363 Assista AgoraEu vi por causa da Mia Goth, valeu a pena por ela porquê a atuação é boa, já o filme nem tanto rs
Na boa, um país que se diz enérgico, mas que você pode fazer a put4r14 que for e é só te clonar pra que o clone morra no seu lugar e depois pagar uns trocados pro governo que tá tudo certo? Achei muito forçado isso, nenhum país assim iria botar sua soberania em cheque pra bancar os caprichos de meia dúzia de riquinhos sádicos que nem parecem ser essa coca cola toda.
Mas enfim, conseguiu me prender minimamente, pra mim o ponto alto do filme são as atuações mesmo, todos bem em seus papéis, a trama não diz muito a que veio, a direção é ok e só, boa premissa com execução claudicante.
Agora quem viu esses dois me responde aí, disputa de pai contra filho, David Cronenberg com seu Crimes do Futuro e o Bradon com esse filme, ambos a 80 por hora, qual o mais meia bomba? rs
Meus Dias de Compaixão
3.4 66 Assista AgoraFoi até melhor do que eu pensei, as diferenças ideológicas entre a Lucy e a Mercy podiam ser mais exploradas, mas no fundo elas nem são tão idealistas assim, a Lucy até fala que
nem sabe mais porquê participa dos "protestos idiotas", na verdade é uma tentativa de se agarrar a volta de uma vindoura normalidade, a idéia de que o pai dela não é culpado, de que a luta dela não é uma fraude, já a Mercy meio que tá ali mais por aparência do que qualquer outra coisa, parece arrastada pro meio daquilo, tanto que no final ela se liberta de tudo isso
O filme é morno no geral, mas a cena
da execução do pai da Lucy
o desespero do cara sabendo que vai morrer, ainda bem que a cena não dura muito, acho que é a primeira vez que vejo uma cena nesse formato mais cru, geralmente cenas de execução em filmes tem mais "pompa", dão uma valorizada na situação com uma trilha melodramática, closes na cara do executado e etc, foi uma ótima abordagem, por isso não sou a favor de pena de morte, nos EUA se tem uma estimativa de que um a cada vinte e cinco condenadas a morte é inocente, agora pense numa cena dessas com um inocente sendo assassinado em nome da justiça, agora temos mais um crime e mais sangue nas mãos.
Pra crimes hediondos como assassinato ou estupro eu sou a favor de prisão perpétua, se as consequências de um crime são irreversíveis que a pena seja irreversível também, e dessa forma caso a pessoa seja inocente ela terá todo o tempo que dispor para provar a sua inocência com direito a ampla defesa, sei que o ideal é que ninguém inocente vá preso, mas somos falhos, então que ao menos controlemos o dano dos nossos erros, que isso nunca chegue aqui, só por me fazer voltar a esse pensamento o filme já valeu a pena pra mim.
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
3.5 653 Assista AgoraGostei, as qualidades que saltam aos olhos no filme assim como o primeiro são seu design de produção, você vê claramente que é um filme com bom valor de produção agregado, os figurinos alinhados, a arquitetura portentosa, a trilha sonora bem marcada e etc, tudo muito bem afinado, as atuações também não fazem feio, os personagens apesar de caricatos tem uma assinatura bem marcada e carisma, são uma paródia carregada de vários arquétipos sociais que temos hoje em dia, você ri pelo absurdo deles porquê ele faz sentido infelizmente rs
Pra mim o destaque continua sendo Daniel Craig, por causa de outros filmes dele em que é muito sisudo ainda fico pasmo em como ele faz um personagem bem excêntrico com tanta desenvoltura, virei fã dele de verdade por esse papel, mostra bem sua maleabilidade como ator.
A direção também sabe conduzir o filme de forma muito contundente no geral, ali pelo meio do segundo ato perde um pouquinho de ritmo, mas logo retoma, achei mais corrido que knives out, mas funcionou pra mim, quanto ao plot twist muitos disseram aí que estava dado, e de fato estava pois era a sacada, a resposta embaixo do nariz, mas como se chega a ela e sua conclusão pós descoberta e que são bem mais interessantes, o filme tem umas conveniências de roteiro no meio do caminho, mas pra mim mais acertou do que errou.
Agora os contras, a trama é muito rocambolesca no geral, não acho que precisava dar tantas voltas assim, alguns personagens apesar de bem atuados são subarpoveitados, em knives out senti que todo mundo teve um bom momento, aqui no entanto não, a maioria mais compõe um bom elenco de apoio pra três personagens mais proeminentes na história e pronto, voltando a falar das conveniências de roteiro tem algumas que fizeram apitar minha suspensão de descrença, umas forçadas de barra por assim dizer, e por último senti que ele é mais galhofa do que devia, knives out também tinha galhofa, mas pra mim a conciliação com todo o resto era melhor empregada, aqui a galhofa salta demais e por vezes me tirou um pouco do filme.
Olhando em retrospecto acho uma sequência digna do primeiro filme, se arrisca mais em uma trama mais dinâmica e com bem mais reviravoltas, com isso trouxe coisas boas e ruins na bagagem, mas o saldo pra mim ainda é bem positivo no geral, que venha o terceiro, já tem minha audiência garantida.
Nada de Novo no Front
4.0 613 Assista AgoraMais um filme pra mostrar o óbvio, guerras são um mecanismo de triturar pessoas feito por velhos ressentidos sequiosos de poder e com delírios de grandeza, destaque para os efeitos práticos dos combates que mostram a violência crua e para a trilha sonora com batidas gulturais muito bem marcadas, poderia durar menos, mas mesmo assim é uma grande obra sobre a miséria humana.
O Enfermeiro da Noite
3.4 402 Assista AgoraPra mim é um ótimo filme, o ritmo as vezes pode ser um tanto moroso e o desenrolar da história é óbvio, só que a atmosfera do filme junto das atuações magnéticas da Jéssica Chastain e Eddie Redmayne me prenderam de verdade, você fica revoltado com a
atitude abjeta dos hospitais em serem anuentes com a situação, tudo por causa de dinheiro, pra não macular a imagem e perderem clientes, jogaram batata quente apostando as vidas de pessoas inocentes, é de dar asco como ninguém foi responsabilizado por isso, esses porcos deviam pegar prisão perpétua também.
A situação da Amy também evidência o quão danoso é para a vida dos cidadãos terem saúde como dívida ao invés de direito, chega a ser irônico de um jeito macabro uma pessoa que trabalha na área da saúde não ter acesso a ela da devida forma,
O Último dos Moicanos
3.8 377 Assista AgoraUm filme que "romantiza" até demais a abordagem de uma guerra a la coração de cavaleiro, só que esse veio antes é claro rs
Enfim, achei um filme água com açúcar, como falei tem muito foco no romance depois de um tempo, se tornando a principal motivação do protagonista no decorrer do filme, a guerra vira somente um pano de fundo como obstáculo pro casal ficar junto, as lutas são muito mal coreografadas, é um tal de corta cena pra cá, corta cena pra lá, treme daqui e de lá, os nativos usando machadinha e parece mais que são martelos pois eles batem mais nos inimigos com eles do que tentam cortar alguém na maioria do tempo rs
O tema principal do filme é bom, mas parece que só existe essa música, toca quase o tempo todo, poderia ser um filme muito melhor se fosse bem menos meloso e tivesse uma direção mais sólida e combates mais bem feitos, assisti porquê é muito falado, mas pra mim não é essa coca cola toda não.
Gattaca, uma Experiência Genética
3.9 649 Assista AgoraVocê vê como um filme é bom quando começa a assitir ele as 2 da madruga, rateia um pouco por conta do sono, mas depois o filme te agarra de uma forma que você desperta e está tão disposto que vem comentar sobre ele às 4 da madruga logo após assistí-lo rs
Vi por recomendação de um Youtuber que fez um vídeo sobre o novo modelo de eugenia promovida por bilionários como Elon Musk, adeptos da idéia de que com vários filhos de "boa genética" podem sobrepujar o tal problema do "declínio populacional" ao mesmo tempo que pensam estar "evoluindo" a humanidade populando o mundo com seus descendentes, enfim, o ser humano embriagado por seus delírios de grandeza provenientes da vaidade, nada novo sob o sol.
O filme traz discussões muito interessantes, conta com boa direção, atuações, fotografia e uma trilha sonora que embora sõe meio piegas não distrai tanto ao menos, o roteiro conta com umas conveniências pra que tudo se resolva no fim, mas pra mim o maior mérito da obra é ser uma ficção científica com coração, podia descambar pra algo mais asséptico do hard sci-fi, um suspense ou até mesmo ação, mas a abordagem aqui vai mais pelo caminho da inteligência emocional e da empatia, se colocar no lugar desses personagens e entender como seríamos marginalizados facilmente por algo que até pouco tempo atrás não importava, nos relacionamos com pessoas, não com a projeção delas, não com os seus genes, não nos definimos por eles, chegamos até aqui pela nossa capacidade de adaptação, de superarmos as nossas limitações encontrando nosso lugar no mundo, mas em um mundo desses isso não seria possível, seríamos marcados como gado, o feito pra reprodução e o feito pra abate, até os dilemas éticos da eugenia em animais estão voltando a ser discutidos com um olhar mais empático sobre a questão, mas a tentação da eugenia como delírio de grandeza talvez nunca deixe de nos assombrar, vai começar como uma boa intenção, mas o inferno está cheio delas.
Pearl
3.9 998Esse filme se torna um filmão por conta da Mia Goth, não estou dizendo que o resto deixa a desejar, direção, roteiro, fotografia e tudo mais estão afinados, mas a atuação da Mia tem tanta potência em certos momentos que acaba melhorando ainda mais o filme, se fosse uma atuação mais rasteira esse obra poderia cair no território do esquecivel facilmente pois embora seja muito bem produzido nada aqui é diferente do que já se viu em outras obras do gênero, em X lembro de certas cenas de forma bem vivida na minha mente pela fotografia memorável e ótimos enquadramentos, aqui já não tanto, os momentos memoráveis são de atuação da Mia, a cena do monólogo e a última cena por exemplo, o filme é a Mia Goth sem sombra de dúvida alguma, e ela entrega tudo.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraNós, o ultimo filme do Jordan Peele antes desse tinha me deixado um gosto amargo na boca, pra mim tinha faltado a cartase que existia em Corra, o filme nem de longe me pareceu tão pungente, mas aqui embora tenha um começo um tanto moroso depois de um tempo o filme me pegou de jeito, só acho que poderia ter engrenado um pouco antes, mas depois que pega no tranco ele vai embora rs
E que filme vistoso, direção de primeira linha, que sabe compor cenas e direcionar os atores, e isso aliado a bela fotografia faz esse filme um primor visual, desde A vastidão da noite não vejo um filme mostrar uma ameaça alienígena de forma tão portentosa, é um conceito bem mais abstrato que o habitual, grande mérito em sair do lugar comum, o filme tem cenas tensas que me deixaram desconfortável em alguns momentos, as referências cinematográficas são bem encaixadas e das mais diversas, mostrando o arcabouço cultural do Jordan Peele.
Confesso que não me esforcei pra captar a camada de critica social do filme, fazia uma certa idéia do que fosse, mas não me engajei o suficiente nisso pois a camada "massa véio" do filme no "combate" a ameaça alien já tinha me pegado o suficiente pela direção sólida e cinematografia caprichada, pra mim os filmes verdadeiramente bons são assim, aliam bom valor de entretenimento com algo a dizer, valeu a pena.
O Que Ficou Para Trás
3.6 510 Assista AgoraBom filme que mescla terror com crítica social, o excesso de jump scares pra mim é um problema, podiam ter dosado melhor, mas esse "horror africano" pra mim é uma lufada de ar fresco no meio de tantos filmes que tratam de lendas urbanas norte americanas ou terror mitológico eurocêntrico, achei o plot twist muito bom, fiquei me perguntando o que eles tinham feito pra passar por tudo isso, e de fato é bem pesado mesmo, valeu a pena.
Casamento Sangrento
3.5 949 Assista AgoraÉ um terrir bacaninha, a protagonista é bem atuada pela Samara Weaving e todo o resto do elenco no geral acompanha bem, mas o destaque fica pra Nicky Guadagni como Helene Le Domas que ficou a cara do John Kreese nesse filme kkkk
Quem quer um filme curto e dinâmico é uma boa pedida.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraComecei e ver de madrugada e com sono achando que ia dormir em algum momento, mas se tem algo que me fisga é uma obra porra louca kkkk
É uma sucessão de absurdos, como muitos aqui questionei certas coisas que estão além de uma suspensão de descrença habitual, mas a atuação magnética do Ralph Fiennes e a ânsia de saber como tudo vai terminar exatamente me levaram até o fim numa boa, achei o ritmo do filme muito dinâmico, esse tipo de thriller de terror psicológico as vezes é sensorial e contemplativo demais, mas aqui não, tudo bem direto ao ponto, o humor negro também me agradou, vi sem saber nada a respeito e acho que essa é a melhor forma de assistir filmes assim, uma boa surpresa.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraRevendo no último dia de 2022, fiz questão que fosse esse filme, acho que vai ser o meu último filme do ano pra sempre rs
Pra uma dramédia ele é muito acima da média, você vê valor de produção em tudo, os efeitos especiais botam muito filme catástrofe no bolso, a direção é bem articulada na mescla da comédia e drama, vi muita gente na época dizendo que isso era um demérito e que o filme não tem um tom uniforme por conta disso, mas esta até no texto, tem hora pra ser descontraído e hora pra falar sério, se for tudo comédia perde a relevância da crítica, se for sério seria só mais um filme catástrofe trágico, todas as atuações estão ótimas, até o tema do filme eu gostei bastante, é divertido e tem uma melodia boa, de vez em quando paro pra escutá-lo me lembrando de todos os absurdos do filme e os paralelos que se pode fazer com a nossa realidade.
É surreal como esse filme foi assertivo com a situação que tivemos com a COVID, o lançamento dele no final do ano passado não poderia ter sido mais oportuno, vi muitos memes de pessoas relacionando situações do filme com o que passamos aqui, depois disso teve a situação daquela ambientalista que foi destratada por jornalistas lá na gringa e relacionaram ela com a Kate Dibiasky no telejornal e por aí vai.
Esse ano tivemos situações que quebraram a barreira do impensável, pessoas fazendo paredes de quartéis um muro das lamentações, oração pra pneu, gente pendurada em caminhão, pessoas com smartphones em cima da cabeça fazendo códigos com a lanterna deles rumo aos céus, músicas e dancinhas de protesto ridículas, teorias conspiratórias das mais diversas, a mais hilária pra mim foi a tal das antenas haarp controladas pelos globalistas pra fazer chover nas manifestações dos patriotas aqui em Brasília, cara, eu moro nesse lugar desde o nascimento e nessa época sempre chove bastante kkkk
Outra das críticas ao filme que envelheceu como leite foi justamente que os absurdos tratados na obra deixavam tudo surreal demais pra uma critica social relevante, mas cara, vendo tudo que teve nesse 2022 de eleições aqui no Brasil dava pra fazer um filme que no mínimo iria rivalizar com esse ou ainda superá-lo, não existe limite pra imbecilidade humana realmente, há muitas chances de não perdemos pra uma pandemia, cataclisma ou seja lá o que for, e sim perdemos pra nós mesmos, pra nossa mediocridade, pra nossa ignorância, pra nossa ambição, pros nossos delírios de grandeza, pra mim esse é o filme pra fechar o ano e nos conscientizarmos de não sermos os protagonistas de uma obra assim no futuro, olhem pra cima!
Dragon Ball Super: Super-Herói
3.4 83 Assista AgoraFilme divertidinho por ter saído do eixo de protagonismo Goku/Vegeta, Piccolo e Gohan são dois bons personagens que foram horrivelmente subarpoveitados no decorrer do tempo, vê-los de volta a velha dinâmica é legal, a animação em 3D ainda carece de expressividade, mas seu prospecto é promissor, gosto de como a animação 3D da mais textura e profundidade a tudo, quando superar essa barreira de expressões engessadas pode estar a par com as melhores animações em 2D do mercado.
Agora o grande contra é o mesmo desde o começo da era super, enredo pífio e cheio de conveniências simplórias, não que Dragon Ball e Dragon Ball z sejam pináculos de roteiro, mas é notório como antes o esforço de fazer uma história mais coesa era maior, hoje é tudo no maior estilo moda caralha de escrita, uma pena, foi isso que me fez parar de ver Dragon Ball super, no máximo dou uma chance aos filmes pois são episódios grandes com começo meio e fim bem definidos e animação melhor, paro por aí mesmo.
O Presente
3.4 832 Assista AgoraEsse aqui entra na categoria de final redentor, um senhor plot Twist hein, não esperava algo assim, uma grata surpresa.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraPor fora bela viola, por dentro...
É essa a impressão que tenho desse filme, vou contar a história dele pra vocês agora, ah, mas tá dando spoiler, bota as tags pra encobrir o conteúdo seu monstro!
Calma pessoal, muita calma nessa hora, vai por mim, vocês já viram o plot dessa história rs
Sabe o primeiro filme? Pois é, a base da história é a mesma rs
A humanaiada fodida voltou e tá com sangue nos zóio pra matar o Jake Sully azul e levar a democracia para Pandora, ou seja, humanos vs smurfs round 2, os vilões são os mesmos do primeiro filme, isso ai, a volta dos que não foram.
Tá, mas a gente perdeu pro Jake Sully azul, então como a gente mata o Jake Sully azul?
Ora bolas, ficando azul também é claro! Rapaz, é por isso que eles são os bichão mermo, o bonde do homo sapiens tá frenético nos pensamento, esse povo é diferenciado.
Enfim, inovaçaum, agora os vilão tá azulzin, ai o coroné dá umas passada de zóio assim como quem não quer nada e pá, ih rapaz, mas olhe lá, se não são umas criança azul no meio do mato, tem um fraquejado ali meio bege, mas é só um detalhe, vô captura, mas ih rapaz, são os fio de Jake Sully, agora nóis se consagra, ai Jake e Jackie Sully ficam sabendo que os minino tão no corró e vão atrás, mas tem um porém, agora os vilão tá azul meu nobre, e o coroné falou que agora que eles tão azul são mais miliciano do que nunca, pé na porta, soco na cara e faca na caveira, mas ai Jake e Jackie Sully chegam lá, metem porrada em geral e levam os bacuri embora rs
Ah, mas ficou um pra trás, e claro que é o fraquejado, ele não é azul rs
Enfim, ai Jake Sully fala assim, vamos embora daqui que o coroné tá obcecado por mim, nunca superou o nosso término, e não quero que ninguém aqui morra tentando defender tudo nóis, deixa isso pros otários que nos abrigarem, ai eles vão embora, chegam lá na tribo da água e por um bom tempo fica essa dinâmica de família de classe média norte americana quando tá de mudança, tem a filha adolescente enjoada que fica fazendo cara de desprezo pra tudo, a filha caçula que fica chorando porquê não queria ir, o filho mais velho que é o mais avulso porque ele é o mais sem graça e vão descartar ele lá no fim, ih rapaz, spoiler, desculpa ai, e tem o filho mais novo que tenta se provar pro pai dizendo que é sujeito homem que já matou e já roubou, clichês, clichês everywhere.
Tendo isso posto ai vem o período de adaptação na tribo, ai eles tem de acoplar nas entrada usb de um bando de bicho diferente e por boa parte do filme é isso ai, acha um novo Pokémon e pluga no usb dele, entre uma acoplagem e outra a ninhada de Jake Sully sofre aquela porção básica de bullying e preconceito ocasional pra dar aquela fibra moral, Jake Sully não voltou a ficar bege, mas começa a fraquejar, aquela etapa básica da jornada do héroi em negar a jornada e blá blá blá, Jackie Sully não fala muito e nem precisa, sabe que a culpa toda é dele por ser um frouxo e está em paz com isso por hora pois pelo menos não falta leite pras criança.
Enfim, o fio mais novo de Jake Sully conhece um baleião sangue nos zóio que já matou e já roubou, ai rola aquela afinidade criminal, mas o resto da ninhada fica sabendo e manda a letra pro moleque que Jake Sully vai pendurar ele pelo saco e sair voando se ele for pego pois ele viu Orca: A baleia assassina na sessão da tarde e sabe como isso termina.
Enquanto isso o fraquejado bege tá lá com o coroné tocando o terror em geral pra descobrir onde é o novo cafofo de Jake Sully, então ele vê que esse terror tá ficando aterrorizante demais e mesmo sendo mais lesado que cliente da Multilaser se dá conta que papai é mais tóxico que o cano de escapamento de um opala.
Ai mais um bando de banalidades ocorrem até que os vilões tem uma ideia, as baleia, vamô caçar as baleia tudo que Jake Sully vai ver que fomo nóis e vai vir pra chincha, sem contar que vamo ter gordura pra abrir uma fábrica de sabão da imortalidade, nesse momento as ações da produtos Ivone caíram 357%.
Ai beleza, foram caça as baleia e aqui fica o meu protesto, falam tanto de diversidade nos filme e não sei o quê, mas na hora de caçar as baleia não me botam um japonês no grupo, nenhumzinho só, mas enfim, passam o rodo nas baleia porquê ela são tudo hiponga que botam hashtag menos armas e mais livros no twitter, então depois vão lá atrás do baleião sujeito homem que já matou e já roubou, tinham botado um brinquinho nele pra sofrer bullying das outras baleias, mas antes disso o fio merdeiro de Jake Sully acha ela e tenta tirar o brinco pra não pegar mal porquê baleia de brinquinho bota ovo quando balança a bundinha no baile.
Mas ai a vilãozada chega rápido virado na desgraça porquê a rota do brinquinho já tava marcada no waze, então lá se vai a fiarada chamar Jake e Jackie de novo, e lá se vai eles serem sequestrados de novo, ai o pau come (sentido figurado), porrada vai, porrada vem, bala zunindo, dedo no cool e gritaria, ai quando a parada parecia que ia embotar pro lado dos pandorienses vem ele, o baleião sujeito homem dono da porra toda, esfrega a piroca na cara dos milico tudo pra mostrar que o mundo é dele e eles só vivem nele, enquanto isso na retaguarda a porção livre do núcleo malhação do filme vai libertar a porção cativa, acontece mais umas desgraças e agora outra parte do núcleo malhação é capturada, sim, terceira vez, você não leu errado, o trope do sequestro é usado TRÊS FUCKING VEZES, James Camelot já pode pedir pra tocar caneta azul no fantástico depois dessa.
Pois bem, mais uma porção de desgraças ocorrem, o filho mais velho e mais avulso capota e vai servir de adubo pras planta, Jake Sully e o Coroné vão pros finalmente, Jake Sully ganha e Drake perde 6 milhões por apostar no coroné só porque ele disse que ficando azul dava pra tankar pois viu Dragon Ball Super só até a saga do Goku Black, mas depois ele é salvo pelo fraquejado porquê enfim né, nome auto explicativo, o filho mais velho é servido como oferenda pra Iemanjá, Jake Sully deixa de ser frouxo porquê se mais um catarrento morrer vai ter divórcio no recinto e pagar pensão pra 2 criança e um agregado é a treva.
É isso, agora falando sério, a história é um deja vu do primeiro filme com essa muleta de sequestro das crianças sendo usado a exaustão pra enxertar um filme que não precisava ter três horas pois já tem um terceiro filme a caminho, tecnicamente não há o que reclamar, um filme belíssimo onde você vê o valor de produção claramente, mas o pão bolorento do roteiro vem junto no melhor estilo venda casada, não dá pra dissociar, 13 anos dava pra ter feito um roteiro de excelência que estivesse a altura do áudio visual, que o Cameron tenha tido a consciência de priorizar mais conteúdo e menos forma no terceiro porque ele já não conta com o trope do 3D e o terceiro não vai mais impactar tecnicamente como o segundo pois não terá um intervalo de mais de uma década de aprimoramento de cgi.
Argentina, 1985
4.3 335Ótimo filme, meu único contra é a abordagem um tanto rasa sobre personagens fundamentais desse período enquanto o filinho xereta e a filha "poucas idéia" do Promotor ganham mais tempo de tela que as mães da praça de maio por exemplo, no mais é isso, um peça histórica de excelência sobre um período tão cruel da Argentina, quem não conhece a história está fadado a repeti-la, pelo que passamos hoje sabemos disso muito bem infelizmente, mas que possamos superar isso como os Argentinos fizeram.