O filme é bom. Ponto. Porém toma poucos riscos, inclusive no casting ao chamar atores muito famosos com aquelas mesmas atuações que já conhecemos. O filme tem o lado brincalhão da Marvel, porém reduzido, menos bobo... E tem o lado humano, o lado estória, algo que falta nos filmes da Marvel, que geralmente são estórias bem genéricas. Porém como fica ali, no meio termo, acaba não sendo um grande filme nem para os fãs da Marvel nem para os fãs de Chloé Zhao. No mais, agrada a maioria. Minha maior crítica vai para uma subtrama específica que o filme promete durante a trama, mas acaba de uma forma anticlimática. Além disso, como falei: para alguns atores posers ou que não são aproveitados, como a velocista, e os que não tinham muito carisma, como a Sersi. Já a trama principal acaba de forma satisfatória e a condução do filme é dinâmica, passa rápido.
Billy Wilder acertando em cheio novamente depois de Crepúsculo dos Deuses. Aqui, o tom cômico dá uma maior leveza à estória e ao tema, mas é muito bem conduzido através de personagens carismáticos e diálogos marcantes. Ele foge do óbvio e surpreende mesmo sendo um filme feito no final dos anos 50. Só não dei nota máxima por não ser tão profundo quanto o outro filme dele mencionado
Muito do filme é carregado por J.K e em sua hipnotizante atuação. É um filme que passa rápido, tem um bom ritmo, com boas cenas que contém mini viradas. No entanto, é difícil se identificar com o protagonista. Ok, ele quer ser o melhor baterista, mas não sabemos de onde vem essa vontade, também não há nenhum dilema, nenhuma consequência negativa caso ele não consiga, não há nenhuma urgência... E sua vulnerabilidade está somente na opressão que ele sofre. Não consegui me identificar com ele, porque ele simplesmente não tem muito carisma como ator, e como personagem ele não se importa com ninguém alem dele mesmo. Acredito que essa estória funcionária melhor como uma minissérie, na qual pudesse explorar outras dimensões do personagem: suas vulnerabilidades, o que tocar baterista representa para ele, o que ele passou até chegar nesse nível. Enfim, é um ótimo filme, mas falta complexidade nós personagens e nas relações.
Filme extremamente discussivo do início ao fim. Mas ao contrário dos diálogos de Tarantino, aqui as falas são previsíveis, cansativas. O ritmo das cenas, dos diálogos e atuações é o mesmo o tempo todo. Todo mundo fala igual, age igual. Não há contraste. Acredito que a nota alta é muito por ser um clássico. Vi gente dizendo que não gostou e mesmo assim deu nota alta. Se fosse um filme brasileiro, provavelmente seria nota 3 aqui no Filmow.
A série é muito boa, de verdade. Vale muito a pena acompanhar a investigação e as reviravoltas. O meu único problema com a série é um pouco da condução, a demora das coisas acontecerem, e as motivações de algumas personagens. Fora isso, o clímax também achei um pouco anticlimático. nota 3,5/5
Filme chato, com roteiro qualquer coisa cheio de diálogos ruins, expositivos, repetindo a fórmula "pessoas negras se sacrificando por um homem branco hétero escolhido por uma profecia e blá blá blá". Sem saco pra esse filme. Queria ir embora na metade. A parte das visões são bem decepcionantes quando finalmente acontecem.
O universo criado é bem interessante, porém como ele é apresentado e conduzido, é bastante confuso, excessivo, e o filme tenta empurrar goela abaixo um tom épico 99% do tempo com músicas que te tiram da imersão. Um personagem morre e lá vem uma música com uma mulher gritando "Aaaaaaaahhhhhhhhh". Pensei que era ela gritando, mas não era. Uma nave decola, lá vem "Aaaaaahhh", alguém tropeça, "Aaaaaaaahhhhhh". Que saco. Sem falar nas constantes facilitações de roteiro. Os personagens nunca tem dificuldade com nada. Eles sempre estão preparados pra tudo, sempre tem alguém pra ajudar ou pra salvar eles.
Até mesmo quando são capturados, ao invés de serem mortos, são liberados com uma barraca e outros equipamentos de sobrevivência de alta tecnologia PFFFFF e logo em seguida são encontrados no meio do nada sabe-se lá como, pq não tinham comunicação nem rastreador.
A cada vez que relembro do filme, penso em mais coisas ruins.
As únicas coisas boas são o figurino, o design e a arte. Mas se tratando de obras com orçamento gigantesco como esse, é normal. Agora pq que falta roteiro? Isso não entendo. Roteiro é a essência do cinema. Fico pensando quantos filmes com excelentes roteiros poderiam ter sido feitos com o dinheiro de Duna.
Resumindo: desperdício de tempo. Se você tiver umas imagens do filme, já tem 50% dele
Não sei exatamente o que pensar sobre esse filme. Esperava menos e fui surpreendido positivamente. O roteiro e direção são bem conduzidos. Acho que só no meio do filme que dá uma cansada de leve, mas a tensão constante dos dois amigos e esse universo underground me mantiveram atentos a maior parte do tempo. Lázaro Ramos e Alice Braga foram o destaque. Wagner Moura atuou bem, mas me lembrou muito o que ele fez posteriormente em Tropa de Elite, então saí um pouco da imersão alguns momentos. Senti falta de um desenvolvimento mais amarrado entre os arcos secundários (a luta de boxe e os assaltos) com a trama principal apenas. Ótimo filme.
Pra quem curte sangue, violência, talvez seja uma boa, talvez você fique preso às sensação de adrenalina. Mas se você é como eu que prefere boas estórias com bons roteiros, é uma série bastante caricata cheio de falicitaçōes de roteiro. Tenho pra mim que o que chama atenção das pessoas é a "crítica" (superficial) sobre a ganância na "sociedade", a violência e a ideia do jogo. E mesmo esses pontos são colocados muito de qualquer jeito, sem aprofundamento algum. Fora isso, a série é fraquinha. Tirasse a violência, e ninguém falaria dessa série.
Roteiro perfeito. Convence em cada cena, muito bem detalhado, amaradinho. Até pra quem é detalhista, do tipo que compara a primeira cena da série com as últimas, dá pra notar. Até o brilho no cabelo da personagem, os espelhamentos, nossa! Perfeita demais.
Direção também perfeita. As indicações de atuação, de reações dos atores é muito bem cuidada nos mínimos detalhes. Nada salta, e quando salta, é proposital. Minha única crítica vai para os breves flashbacks, especialmente no começo. Mas isso não diminui a série nem um pouco quando vai avançando, até pq aparecem rapidamente e vão embora.
Atuações de outro mundo! Até mesmo os coadjuvantes são muito bem dosados. Talvez só a atuação da mãe seja caricata, mas é da personagem. Os outros não são assim.
Pra mim, o fato do roteiro ser incrível apaga qualquer mínimo detalhe um pouco fora da curva. Perfeita! Perfeita!
Vi esse filme a 22 anos. Na minha lembrança, a estória avançaria com mais tempo, com uma introdução para quem é Neo. Mas vendo agora vejo que é um filme bem corrido. Hoje vejo que talvez ele fosse ainda mais proveitoso em formato de série para dar o tempo do mistério, da descoberta, desenvolvimento dos personagens e das habilidades. Matrix é um universo. E eles são melhor retratados em séries. Quem sabe um dia façam uma?
Maravilhoso! Filme minimalista, poucos personagens e acontecimentos reduzidos, mas tudo com uma tensão constante, contextualização nas entrelinhas. A gente não sabe exatamente que aconteceu antes durante ou depois da estória. O que sabemos é que mãe e filha na estória estão tentando fazer as pazes com o masculino. As cenas de sexo pela primeira vez no cinema são primorosas e realistas, belíssimas. A fotografia é impressionante, acompanha muito bem com as sombras e luz os momentos de tensão ou alívio. O universo construído flerta até mesmo com uma espécie de surrealismo que não está mostrado.
O roteiro e as atuações são boas. A estória faz um paralelo entre a relação mãe-filha(o) da dona de casa com a babá-empregada cruzando limites entre os dois territórios. A atuação de Regina Cadé também é muito boa, mas levemente caricata em alguns trechos. A parte técnica também condiz bastante com o que a estória pede, mas não é muito inventiva e não chega a sair dos padrões Globo de produção. O que mais me chama atenção na estória é como o roteiro é capaz de mostrar os dois lados da moeda de famílias desajustadas em diferentes classes sociais, porém um ponto de vista mais frágil. No meio do filme tem umas partes um pouquinho cansativas, mas nada que atrapalhe muito a experiência especialmente se você estiver atento às nuances da estória.
Filme horrível em todos os sentidos. Atuações caricatas, não convencem. A própria escolha de fazer um filme baseado unicamente nos depoimentos foi bem pobre. E a falta de pesquisa para retratar e mostrar a estória contada nos depoimentos foi fraca. Ao invés do roteiro MOSTRAR, tenta se sustentar em diálogos e mais diálogos ruins. Se fossem bons diálogos, ok. Tarantino tá aí pra mostrar que é possível. Mas diálogo que põe "ovo" no meio de "eu te amo" é pra dar risada.
Vi pela segunda vez agora acompanhando o roteiro do filme. MUITA coisa foi cortada ou modificada pra melhor. Consegui perceber a mão de Sonia Braga na construção da personagem e nos diálogos. De uma personagem irritada e desbocada (porém educada), ela fez uma Clara mais contida, posuda, que guarda pra si muito de seu sofrimento, transmitindo-o no olhar e nas expressões. Tem diálogos muito bons nesse filme e um equilibrio no vilão sem caricaturas. Do Som Ao Redor para esse filme, Kleber evoluiu muito na escrita e na direção.
Filme ridículo por inúmeras razões. Parece novela mexicana de quinta categoria. Uma sequência de coincidencias forçadas pelo roteiro. Além de ser um monte de bla bla bla do começo ao fim que chega cansa. E o plot twist no final É MUITO NOVELA MEXICANA kkkk
1) A estória poderia facilmente ter sido resolvida logo no início, quando ocorre um acidente. Bastava ligarem para a polícia e avisar da tragédia. FIM. 2) A mulher tá no meio do NADA e COINCIDENTEMENTE aparece um engenheiro de carros. Mas calma, não é qualquer engenheiro de carros... É um engenheiro especificamente DO CARRO DELA KKKK e MAIS: ele tem todos os equipamentos EM CASA KKKKKKKK
Uma mulher simples que trabalha em um hotel consegue se disfarçar da melhor advogada do país sem que o cara desconfie, mesmo sendo bem diferente dela kkkk Até aí tudo bem, mas dizer que ela vai ter tanto conhecimento de advocacia e investigação?? KKK Mas vamos dizer que ela passou meses treinando o discurso, certo? O problema é que no meio daquele bla bla bla, o rumo tomado foi outro, então ela não saberia improvisar.
Filme amador demais. Pode agradar quem tá acostumado com algumas novelas ruins da Globo. Fora isso, não recomendo. Tanto o roteiro quanto a direção e atuação parecem ter saído de um episódio de Malhação. Nem a fotografia e arte contribuem positivamente para o clima do filme. Eu não sabia se estava vendo um filme de suspense/drama ou um episódio de A Grande Família, sem a parte engraçada.
Os roteiristas não tem noção de nenhuma de mundo, de vivência. Acham que o efeito da maconha é instantâneo. Acham que maconha causa psicose. Mitos que uma breve pesquisa de 5 minutos no Google resolveria. Mas a preguiça não deixa né? Confundem diálogo realista com diálogo banal. Acham que podem resolver no diálogo os pontos da estória que não construíram. Ao invés disso, criam situações totalmente artificiais, sem timming nenhum. Um desastre.
A parque técnica também caminha no mesmo nível e reforça a visão limitada do roteiro. Atuações fracas, embora esforçadas. Mas não dá nem pra dizer que é culpa dos atores se tratando de um filme que foi mal dirigido, então a culpa recai sobre a direção e sobre o roteiro que parece nunca ter escrito nada antes desse filme.
Esse caso aconteceu a quase 20 anos. Era mais que suficiente pra fazer uma pesquisa aprofundada, ou ao menos mediana. Mas se não tiveram nem 5 minutos pra olhar no Google uma informação simples, e ainda usaram como parte da JUSTIFICATIVA para o crime nos DOIS FILMES, é porque não deram a mínima para o que estavam escrevendo.
Curioso perceber que grande parte dos filmes nacionais é meio documental. É um "retrato" de alguns personagens que vivem ali naquele universo da vaquejada, sem pretensões, apenas vivendo ali. Embora não haja um desenvolvimento ou aprofundamento claro de personagens, o roteiro parte de boas escolhas, personagens interessantes. Esperava um pouco mais de aprofundamento nessas estórias apenas.
Começa muito bem. O jogo de dedução entre Light e L é sensacional, mas da metade pro fim, o roteiro facilita MUITO a vida de Light, emburrecendo L e a polícia. No fim, acabam jogando fora as próprias regras do Death Note a ponto de colocaram 3 cadernos por erro de continuidade quando só existiam 2. As regras passam a existir só quando convêm ao roteiro. Personagens que prometiam e ofereciam um risco a Light, como uma ex agente do FBI experiência e inteligente é facilmente enganada por um menino de 17 anos super suspeito. Pra mim, a série devia acabar no episódio da perseguição, no meio da primeira temporada.
Muito boa. Diversão garantida e estética deliciosa de se ver. Minha única crítica vai para a resolução que achei um pouco apressada e bagunçada comparada com o resto do filme, mas funciona. Vale muito a pena!
Tenho um carinho por esse filme. Vi quando era novo e adorei. Hoje, depois de 3 anos estudando cinema, continuo gostando e continuo tendo carinho por ele, embora tenha notado algumas pequenas falhas, mas que são compensadas por outras camadas do filme que só fui perceber na vida adulta.
Senti falta de: 1) Mostrar a amizade de Bob e do menino da luva, já que esse foi o gancho do início do filme e acabou ficando esquecido 2) Tornar a aproximação de Bob e Ted mais gradual, menos saltada.
As partes com o Bob adulto (início e fim) são descartáveis. O filme funcionaria muito bem sem isso, porém não atrapalha. Faz sentido com a ideia de uma infância que se foi e tal
Um filme quase documental sobre uma mãe e uma filha inconsequentes que tentam levar a vida de forma leve sem se darem conta dos problemas que causam para os outros e para si.
Talvez porque desde cedo eu seja familiarizado nesse assunto de "vida após a morte". O filme fala sobre uma realidade criada pela mente do protagonista que não aceitava sua própria morte. Para quem é familiarizado no assunto, pessoas que não aceitam a morte ficam "revivendo" a experiência por muitos anos até aceitarem. Mas não é como Efeito Borboleta que é literal, é um reviver através das memórias apenas. O irmão dele e outras pessoas tentam deixar pistas para ele, mas o problema é que ele não consegue distinguir o que é memória do que é criação dele e do que é realidade.
Segundo doutrinas espiritualistas, não se pode chegar e dizer a alguém nessa condição "VOCÊ MORREU!". É como numa sessão psiquiátrica. A intenção é fazer a própria pessoa tomar consciência. No final, o irmão dele continua tentando, mas ele se nega novamente.
Eternos
3.4 1,1K Assista AgoraO filme é bom. Ponto. Porém toma poucos riscos, inclusive no casting ao chamar atores muito famosos com aquelas mesmas atuações que já conhecemos. O filme tem o lado brincalhão da Marvel, porém reduzido, menos bobo... E tem o lado humano, o lado estória, algo que falta nos filmes da Marvel, que geralmente são estórias bem genéricas. Porém como fica ali, no meio termo, acaba não sendo um grande filme nem para os fãs da Marvel nem para os fãs de Chloé Zhao. No mais, agrada a maioria. Minha maior crítica vai para uma subtrama específica que o filme promete durante a trama, mas acaba de uma forma anticlimática. Além disso, como falei: para alguns atores posers ou que não são aproveitados, como a velocista, e os que não tinham muito carisma, como a Sersi. Já a trama principal acaba de forma satisfatória e a condução do filme é dinâmica, passa rápido.
Gasparzinho, o Fantasminha Camarada
3.1 540 Assista AgoraNão entendo. A galera fala "filme emocionante" e dá nota 3. Kkkkk
Se Meu Apartamento Falasse
4.3 423 Assista AgoraBilly Wilder acertando em cheio novamente depois de Crepúsculo dos Deuses. Aqui, o tom cômico dá uma maior leveza à estória e ao tema, mas é muito bem conduzido através de personagens carismáticos e diálogos marcantes. Ele foge do óbvio e surpreende mesmo sendo um filme feito no final dos anos 50. Só não dei nota máxima por não ser tão profundo quanto o outro filme dele mencionado
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraMuito do filme é carregado por J.K e em sua hipnotizante atuação. É um filme que passa rápido, tem um bom ritmo, com boas cenas que contém mini viradas. No entanto, é difícil se identificar com o protagonista. Ok, ele quer ser o melhor baterista, mas não sabemos de onde vem essa vontade, também não há nenhum dilema, nenhuma consequência negativa caso ele não consiga, não há nenhuma urgência... E sua vulnerabilidade está somente na opressão que ele sofre. Não consegui me identificar com ele, porque ele simplesmente não tem muito carisma como ator, e como personagem ele não se importa com ninguém alem dele mesmo. Acredito que essa estória funcionária melhor como uma minissérie, na qual pudesse explorar outras dimensões do personagem: suas vulnerabilidades, o que tocar baterista representa para ele, o que ele passou até chegar nesse nível. Enfim, é um ótimo filme, mas falta complexidade nós personagens e nas relações.
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraFilme extremamente discussivo do início ao fim. Mas ao contrário dos diálogos de Tarantino, aqui as falas são previsíveis, cansativas. O ritmo das cenas, dos diálogos e atuações é o mesmo o tempo todo. Todo mundo fala igual, age igual. Não há contraste. Acredito que a nota alta é muito por ser um clássico. Vi gente dizendo que não gostou e mesmo assim deu nota alta. Se fosse um filme brasileiro, provavelmente seria nota 3 aqui no Filmow.
Inacreditável
4.4 424 Assista AgoraA série é muito boa, de verdade. Vale muito a pena acompanhar a investigação e as reviravoltas. O meu único problema com a série é um pouco da condução, a demora das coisas acontecerem, e as motivações de algumas personagens. Fora isso, o clímax também achei um pouco anticlimático. nota 3,5/5
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraFilme chato, com roteiro qualquer coisa cheio de diálogos ruins, expositivos, repetindo a fórmula "pessoas negras se sacrificando por um homem branco hétero escolhido por uma profecia e blá blá blá". Sem saco pra esse filme. Queria ir embora na metade. A parte das visões são bem decepcionantes quando finalmente acontecem.
O universo criado é bem interessante, porém como ele é apresentado e conduzido, é bastante confuso, excessivo, e o filme tenta empurrar goela abaixo um tom épico 99% do tempo com músicas que te tiram da imersão. Um personagem morre e lá vem uma música com uma mulher gritando "Aaaaaaaahhhhhhhhh". Pensei que era ela gritando, mas não era. Uma nave decola, lá vem "Aaaaaahhh", alguém tropeça, "Aaaaaaaahhhhhh". Que saco. Sem falar nas constantes facilitações de roteiro. Os personagens nunca tem dificuldade com nada. Eles sempre estão preparados pra tudo, sempre tem alguém pra ajudar ou pra salvar eles.
Até mesmo quando são capturados, ao invés de serem mortos, são liberados com uma barraca e outros equipamentos de sobrevivência de alta tecnologia PFFFFF e logo em seguida são encontrados no meio do nada sabe-se lá como, pq não tinham comunicação nem rastreador.
A cada vez que relembro do filme, penso em mais coisas ruins.
As únicas coisas boas são o figurino, o design e a arte. Mas se tratando de obras com orçamento gigantesco como esse, é normal. Agora pq que falta roteiro? Isso não entendo. Roteiro é a essência do cinema. Fico pensando quantos filmes com excelentes roteiros poderiam ter sido feitos com o dinheiro de Duna.
Resumindo: desperdício de tempo. Se você tiver umas imagens do filme, já tem 50% dele
Cidade Baixa
3.4 359 Assista AgoraNão sei exatamente o que pensar sobre esse filme. Esperava menos e fui surpreendido positivamente. O roteiro e direção são bem conduzidos. Acho que só no meio do filme que dá uma cansada de leve, mas a tensão constante dos dois amigos e esse universo underground me mantiveram atentos a maior parte do tempo. Lázaro Ramos e Alice Braga foram o destaque. Wagner Moura atuou bem, mas me lembrou muito o que ele fez posteriormente em Tropa de Elite, então saí um pouco da imersão alguns momentos. Senti falta de um desenvolvimento mais amarrado entre os arcos secundários (a luta de boxe e os assaltos) com a trama principal apenas. Ótimo filme.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraPra quem curte sangue, violência, talvez seja uma boa, talvez você fique preso às sensação de adrenalina. Mas se você é como eu que prefere boas estórias com bons roteiros, é uma série bastante caricata cheio de falicitaçōes de roteiro. Tenho pra mim que o que chama atenção das pessoas é a "crítica" (superficial) sobre a ganância na "sociedade", a violência e a ideia do jogo. E mesmo esses pontos são colocados muito de qualquer jeito, sem aprofundamento algum. Fora isso, a série é fraquinha. Tirasse a violência, e ninguém falaria dessa série.
Maid
4.5 368 Assista AgoraSérie perfeita, 10/10
Roteiro perfeito. Convence em cada cena, muito bem detalhado, amaradinho. Até pra quem é detalhista, do tipo que compara a primeira cena da série com as últimas, dá pra notar. Até o brilho no cabelo da personagem, os espelhamentos, nossa! Perfeita demais.
Direção também perfeita. As indicações de atuação, de reações dos atores é muito bem cuidada nos mínimos detalhes. Nada salta, e quando salta, é proposital. Minha única crítica vai para os breves flashbacks, especialmente no começo. Mas isso não diminui a série nem um pouco quando vai avançando, até pq aparecem rapidamente e vão embora.
Atuações de outro mundo! Até mesmo os coadjuvantes são muito bem dosados. Talvez só a atuação da mãe seja caricata, mas é da personagem. Os outros não são assim.
Pra mim, o fato do roteiro ser incrível apaga qualquer mínimo detalhe um pouco fora da curva. Perfeita! Perfeita!
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraVi esse filme a 22 anos. Na minha lembrança, a estória avançaria com mais tempo, com uma introdução para quem é Neo. Mas vendo agora vejo que é um filme bem corrido. Hoje vejo que talvez ele fosse ainda mais proveitoso em formato de série para dar o tempo do mistério, da descoberta, desenvolvimento dos personagens e das habilidades. Matrix é um universo. E eles são melhor retratados em séries. Quem sabe um dia façam uma?
A Mesma Parte de Um Homem
3.2 15 Assista AgoraMaravilhoso! Filme minimalista, poucos personagens e acontecimentos reduzidos, mas tudo com uma tensão constante, contextualização nas entrelinhas. A gente não sabe exatamente que aconteceu antes durante ou depois da estória. O que sabemos é que mãe e filha na estória estão tentando fazer as pazes com o masculino. As cenas de sexo pela primeira vez no cinema são primorosas e realistas, belíssimas. A fotografia é impressionante, acompanha muito bem com as sombras e luz os momentos de tensão ou alívio. O universo construído flerta até mesmo com uma espécie de surrealismo que não está mostrado.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraO roteiro e as atuações são boas. A estória faz um paralelo entre a relação mãe-filha(o) da dona de casa com a babá-empregada cruzando limites entre os dois territórios. A atuação de Regina Cadé também é muito boa, mas levemente caricata em alguns trechos. A parte técnica também condiz bastante com o que a estória pede, mas não é muito inventiva e não chega a sair dos padrões Globo de produção. O que mais me chama atenção na estória é como o roteiro é capaz de mostrar os dois lados da moeda de famílias desajustadas em diferentes classes sociais, porém um ponto de vista mais frágil. No meio do filme tem umas partes um pouquinho cansativas, mas nada que atrapalhe muito a experiência especialmente se você estiver atento às nuances da estória.
O Menino que Matou Meus Pais
3.0 516 Assista AgoraFilme horrível em todos os sentidos. Atuações caricatas, não convencem. A própria escolha de fazer um filme baseado unicamente nos depoimentos foi bem pobre. E a falta de pesquisa para retratar e mostrar a estória contada nos depoimentos foi fraca. Ao invés do roteiro MOSTRAR, tenta se sustentar em diálogos e mais diálogos ruins. Se fossem bons diálogos, ok. Tarantino tá aí pra mostrar que é possível. Mas diálogo que põe "ovo" no meio de "eu te amo" é pra dar risada.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraVi pela segunda vez agora acompanhando o roteiro do filme. MUITA coisa foi cortada ou modificada pra melhor. Consegui perceber a mão de Sonia Braga na construção da personagem e nos diálogos. De uma personagem irritada e desbocada (porém educada), ela fez uma Clara mais contida, posuda, que guarda pra si muito de seu sofrimento, transmitindo-o no olhar e nas expressões. Tem diálogos muito bons nesse filme e um equilibrio no vilão sem caricaturas. Do Som Ao Redor para esse filme, Kleber evoluiu muito na escrita e na direção.
Um Contratempo
4.2 2,0KFilme ridículo por inúmeras razões. Parece novela mexicana de quinta categoria. Uma sequência de coincidencias forçadas pelo roteiro. Além de ser um monte de bla bla bla do começo ao fim que chega cansa. E o plot twist no final É MUITO NOVELA MEXICANA kkkk
1) A estória poderia facilmente ter sido resolvida logo no início, quando ocorre um acidente. Bastava ligarem para a polícia e avisar da tragédia. FIM.
2) A mulher tá no meio do NADA e COINCIDENTEMENTE aparece um engenheiro de carros. Mas calma, não é qualquer engenheiro de carros... É um engenheiro especificamente DO CARRO DELA KKKK e MAIS: ele tem todos os equipamentos EM CASA KKKKKKKK
Sem falar que ele é o pai do rapaz que morreu kkkkkkk
3)
O cara já sabia de tudo que aconteceu e deixou pra revelar só no final?? KKKK Que sentido isso tem?
4)
Uma mulher simples que trabalha em um hotel consegue se disfarçar da melhor advogada do país sem que o cara desconfie, mesmo sendo bem diferente dela kkkk Até aí tudo bem, mas dizer que ela vai ter tanto conhecimento de advocacia e investigação?? KKK Mas vamos dizer que ela passou meses treinando o discurso, certo? O problema é que no meio daquele bla bla bla, o rumo tomado foi outro, então ela não saberia improvisar.
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraFilme primoroso, muito bem construído tanto o roteiro quanto a direção. Tirando umas piadinhas infelizes aqui e ali, daria nota 10
O Menino que Matou Meus Pais
3.0 516 Assista AgoraFilme amador demais. Pode agradar quem tá acostumado com algumas novelas ruins da Globo. Fora isso, não recomendo. Tanto o roteiro quanto a direção e atuação parecem ter saído de um episódio de Malhação. Nem a fotografia e arte contribuem positivamente para o clima do filme. Eu não sabia se estava vendo um filme de suspense/drama ou um episódio de A Grande Família, sem a parte engraçada.
Os roteiristas não tem noção de nenhuma de mundo, de vivência. Acham que o efeito da maconha é instantâneo. Acham que maconha causa psicose. Mitos que uma breve pesquisa de 5 minutos no Google resolveria. Mas a preguiça não deixa né? Confundem diálogo realista com diálogo banal. Acham que podem resolver no diálogo os pontos da estória que não construíram. Ao invés disso, criam situações totalmente artificiais, sem timming nenhum. Um desastre.
A parque técnica também caminha no mesmo nível e reforça a visão limitada do roteiro. Atuações fracas, embora esforçadas. Mas não dá nem pra dizer que é culpa dos atores se tratando de um filme que foi mal dirigido, então a culpa recai sobre a direção e sobre o roteiro que parece nunca ter escrito nada antes desse filme.
Esse caso aconteceu a quase 20 anos. Era mais que suficiente pra fazer uma pesquisa aprofundada, ou ao menos mediana. Mas se não tiveram nem 5 minutos pra olhar no Google uma informação simples, e ainda usaram como parte da JUSTIFICATIVA para o crime nos DOIS FILMES, é porque não deram a mínima para o que estavam escrevendo.
Boi Neon
3.6 463Curioso perceber que grande parte dos filmes nacionais é meio documental. É um "retrato" de alguns personagens que vivem ali naquele universo da vaquejada, sem pretensões, apenas vivendo ali. Embora não haja um desenvolvimento ou aprofundamento claro de personagens, o roteiro parte de boas escolhas, personagens interessantes. Esperava um pouco mais de aprofundamento nessas estórias apenas.
Death Note (1ª Temporada)
4.6 780 Assista AgoraComeça muito bem. O jogo de dedução entre Light e L é sensacional, mas da metade pro fim, o roteiro facilita MUITO a vida de Light, emburrecendo L e a polícia. No fim, acabam jogando fora as próprias regras do Death Note a ponto de colocaram 3 cadernos por erro de continuidade quando só existiam 2. As regras passam a existir só quando convêm ao roteiro. Personagens que prometiam e ofereciam um risco a Light, como uma ex agente do FBI experiência e inteligente é facilmente enganada por um menino de 17 anos super suspeito. Pra mim, a série devia acabar no episódio da perseguição, no meio da primeira temporada.
Luca
4.1 770Muito boa. Diversão garantida e estética deliciosa de se ver. Minha única crítica vai para a resolução que achei um pouco apressada e bagunçada comparada com o resto do filme, mas funciona. Vale muito a pena!
Lembranças de um Verão
3.8 139 Assista AgoraTenho um carinho por esse filme. Vi quando era novo e adorei. Hoje, depois de 3 anos estudando cinema, continuo gostando e continuo tendo carinho por ele, embora tenha notado algumas pequenas falhas, mas que são compensadas por outras camadas do filme que só fui perceber na vida adulta.
Senti falta de:
1) Mostrar a amizade de Bob e do menino da luva, já que esse foi o gancho do início do filme e acabou ficando esquecido
2) Tornar a aproximação de Bob e Ted mais gradual, menos saltada.
As partes com o Bob adulto (início e fim) são descartáveis. O filme funcionaria muito bem sem isso, porém não atrapalha. Faz sentido com a ideia de uma infância que se foi e tal
Projeto Flórida
4.1 1,0KUm filme quase documental sobre uma mãe e uma filha inconsequentes que tentam levar a vida de forma leve sem se darem conta dos problemas que causam para os outros e para si.
O Terceiro Olho
3.0 143Gente, sinceramente não entendo porque vocês acharam o filme confuso.
Talvez porque desde cedo eu seja familiarizado nesse assunto de "vida após a morte". O filme fala sobre uma realidade criada pela mente do protagonista que não aceitava sua própria morte. Para quem é familiarizado no assunto, pessoas que não aceitam a morte ficam "revivendo" a experiência por muitos anos até aceitarem. Mas não é como Efeito Borboleta que é literal, é um reviver através das memórias apenas. O irmão dele e outras pessoas tentam deixar pistas para ele, mas o problema é que ele não consegue distinguir o que é memória do que é criação dele e do que é realidade.
Segundo doutrinas espiritualistas, não se pode chegar e dizer a alguém nessa condição "VOCÊ MORREU!". É como numa sessão psiquiátrica. A intenção é fazer a própria pessoa tomar consciência. No final, o irmão dele continua tentando, mas ele se nega novamente.