Falar sobre cinema de horror não é fácil, afinal, esse gênero (mais que os outros) é ame ou odeie. Logo, se você não é dessa praia, é melhor não assistir nenhum filme, pois vai achar mil e um defeitos. Isso acontece comigo em relação à produções com super-heróis. Não gosto. Logo, não assisto.
Pois bem, como fã de cinema e arte e terror, posso afirmar que a segunda escola não viveu um bom momento nos últimos anos. A falta de criatividade tomou conta desse mundo com produções iguais, que apostam apenas em jump-scares a todo momento. Enjoa. E isso em longas de demônios, fantasmas, ET´s, enfim.
Mas eis que em 2016 o mundo nos apresentou ‘A Bruxa’, de Robert Eggers, e seu conceito diferente, no qual a grande aposta está em histórias com climas soturnos e terror psicológico ao invés de maquiagens extremas (que eu também gosto). Neste segundo nicho, encaixo este novíssimo ‘Corra’ (‘Get Out’), longa americano muito premiado fora do País e que chega com moral aos cinemas brasileiros.
A trama nos apresenta Chris (Daniel Kaluuya), jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.
Vou evitar ao máximo qualquer pista de spoiler, mas já fica claro, logo de cara, ao ler a sinopse, que ‘Corra’ usa o tema racismo como pano de fundo. Não só pano de fundo, na verdade. Sua crítica social vai te deixar pensando por dias. Sobre isso, temos um filme com ótimo ritmo que faz bom uso de cenas carregadas de tensão e cortes de câmera sinistros.
Pelo trailer, você também pode deduzir que a hipnose pode figurar como importante elemento. Mas a coisa é muito pior. O que você vai assistir é quase que uma lenda de deep web. Inspirado em “A Noite dos Mortos-Vivos” (1968), este longa marca a estreia do diretor Jordan Peele, famoso comediante americano. Sim, o cinema de horror respira. Sorte de quem gosta.
Simples, como algumas escolhas em nossas vidas. Escolhas, muitas vezes, precipitadas, porém com reflexos intensos. O diretor também faz um jogo interessante entre a inocência e o primeiro amor. Gostei.
Jake Gyllenhaal nunca decepciona, porém esperava mais de 'Animais Noturnos'. O roteiro tem uma construção interessante com o casamento da 'realidade com a ficção'. Talvez uma sacada inteligente poderia coroar o filme como um dos melhores do ano, ou mesmo adjetivar ainda mais seu metafórico título.
Filmão. Um épico cuja narrativa bebe em 'Nascido para Matar' e tem um ritmo dinâmico tipo 'O Resgate do Soldado Ryan'. Em tempos obscuros, com Reis da Verdade por todos os lados, temos aqui um exemplo de pessoa que foi além do marketing pessoal e realmente fez um bem para humanidade num momento de caos extremo.
"Com o mundo tão definido a se separar, para mim não parece ser algo ruim querer juntá-lo novamente."
Aqui temos um Almodóvar para as massas, dialogando de maneira simples e direta, mesmo com um roteiro cheio de segredos e curiosidades, que abusa (no bom sentido) da poesia para narrar uma história de perdas e arrependimentos. Entre as várias lições, talvez destaco algo como 'a vida não responde na hora que a gente quer'. Gostei.
Borboleta Negra
3.1 102 Assista AgoraGostei das reviravoltas, mas o final me fez rever o tempo destinado.
12 Feet Deep
2.4 118Fiquei curioso, no começo. Depois decepcionado. E no fim, com raiva, principalmente, por seu desfecho bobo.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraTem sua reflexão, mas sei lá. Jake Gyllenhaal péssimo.
Wilson
3.1 53 Assista AgoraRanzinza, sentimental e divertido. Wilson é gente boa demais!
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraA velha diversão de sempre.
A Síndrome de Berlim
3.2 165 Assista AgoraJá vimos histórias assim por diversas vezes no cinema. Mas não custa ver de novo quando ela é bem contada. E aqui temos um caso do tipo.
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraTerror de shopping. Nada inovador, porém rápido, direto e divertido.
A Cura
3.0 707 Assista AgoraLinda fotografia, roteiro tenso e até interessante. Torna-se chato, apenas, por conta de sua duração absurda.
O Perigo Bate à Porta
2.4 68 Assista AgoraLegal pelo contexto histórico, apenas.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraFalar sobre cinema de horror não é fácil, afinal, esse gênero (mais que os outros) é ame ou odeie. Logo, se você não é dessa praia, é melhor não assistir nenhum filme, pois vai achar mil e um defeitos. Isso acontece comigo em relação à produções com super-heróis. Não gosto. Logo, não assisto.
Pois bem, como fã de cinema e arte e terror, posso afirmar que a segunda escola não viveu um bom momento nos últimos anos. A falta de criatividade tomou conta desse mundo com produções iguais, que apostam apenas em jump-scares a todo momento. Enjoa. E isso em longas de demônios, fantasmas, ET´s, enfim.
Mas eis que em 2016 o mundo nos apresentou ‘A Bruxa’, de Robert Eggers, e seu conceito diferente, no qual a grande aposta está em histórias com climas soturnos e terror psicológico ao invés de maquiagens extremas (que eu também gosto). Neste segundo nicho, encaixo este novíssimo ‘Corra’ (‘Get Out’), longa americano muito premiado fora do País e que chega com moral aos cinemas brasileiros.
A trama nos apresenta Chris (Daniel Kaluuya), jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.
Vou evitar ao máximo qualquer pista de spoiler, mas já fica claro, logo de cara, ao ler a sinopse, que ‘Corra’ usa o tema racismo como pano de fundo. Não só pano de fundo, na verdade. Sua crítica social vai te deixar pensando por dias. Sobre isso, temos um filme com ótimo ritmo que faz bom uso de cenas carregadas de tensão e cortes de câmera sinistros.
Pelo trailer, você também pode deduzir que a hipnose pode figurar como importante elemento. Mas a coisa é muito pior. O que você vai assistir é quase que uma lenda de deep web. Inspirado em “A Noite dos Mortos-Vivos” (1968), este longa marca a estreia do diretor Jordan Peele, famoso comediante americano. Sim, o cinema de horror respira. Sorte de quem gosta.
O Mensageiro
2.6 23 Assista AgoraBonito, com boa fotografia, mas sem um ápice, ou aquele segredo para torná-lo marcante.
A Grande Muralha
2.9 583 Assista AgoraAchei a história curiosa, mas temos um aqui um belo exemplo de cinema frio, caça níquel, que torna-se até infantil em muitos momentos.
O Chamado 3
2.3 1,2K Assista AgoraGente, o que fizeram com o filme? Horrível.
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraChato.
Sonhos Perdidos
3.2 17 Assista AgoraSimples, como algumas escolhas em nossas vidas. Escolhas, muitas vezes, precipitadas, porém com reflexos intensos. O diretor também faz um jogo interessante entre a inocência e o primeiro amor. Gostei.
O Apartamento
3.9 257 Assista AgoraInfelizmente, fiquei decepcionado. (2)
Para quem fez o genial 'A Separação', Farhadi deixa a desejar.
Refém do Medo
2.6 320 Assista AgoraAchei simples demais.....
Eu, Daniel Blake
4.3 532 Assista AgoraCurto, direto, simples, cruel, triste, real e silencioso.
Assim, com simples passos, um dos melhores filmes do ano.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraEsse Sunny Pawar manda muito bem. Ainda acho que a história poderia ter seu drama ainda mais explorado, mas eu gostei da sensibilidade do filme.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraJake Gyllenhaal nunca decepciona, porém esperava mais de 'Animais Noturnos'. O roteiro tem uma construção interessante com o casamento da 'realidade com a ficção'. Talvez uma sacada inteligente poderia coroar o filme como um dos melhores do ano, ou mesmo adjetivar ainda mais seu metafórico título.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraFilmão. Um épico cuja narrativa bebe em 'Nascido para Matar' e tem um ritmo dinâmico tipo 'O Resgate do Soldado Ryan'. Em tempos obscuros, com Reis da Verdade por todos os lados, temos aqui um exemplo de pessoa que foi além do marketing pessoal e realmente fez um bem para humanidade num momento de caos extremo.
"Com o mundo tão definido a se separar, para mim não parece ser algo ruim querer juntá-lo novamente."
Kate Interpreta Christine
3.5 18Só eu que não gostei?
Resgate de uma Família
2.4 77Sessão da tarde, daqueles bem fracos.
Julieta
3.8 529 Assista AgoraAqui temos um Almodóvar para as massas, dialogando de maneira simples e direta, mesmo com um roteiro cheio de segredos e curiosidades, que abusa (no bom sentido) da poesia para narrar uma história de perdas e arrependimentos. Entre as várias lições, talvez destaco algo como 'a vida não responde na hora que a gente quer'. Gostei.