A arte de encontrar poesia e beleza em meio ao terror bélico. Poucos filmes de guerra conseguiram realizar um retrato tão humano e sensível como essa obra soviética.
É realmente impressionante assistir esse filme considerando a data de sua realização, 1924, anos antes da ascensão do Nazismo e até mesmo da Crise de 1929. Mas, ao invés de considerá-lo uma obra quase profética ou premonitória sobre o governo nazista, acredito que o filme nada mais é do que um reflexo do forte anti-semitismo que já crescia na Europa desde o século XIX. O Holocausto Judeu não foi um fenômeno inesperado ou espontâneo, pelo contrário - os indícios de um crescente extremismo anti-semita já estavam postos na sociedade europeia há décadas. Esse filme (e o romance que o inspirou) são uma prova disso.
Vale a pena por seu valor histórico e social - praticamente uma cápsula do tempo com registros audiovisuais da nossa política recente. Mas a edição pouco inspirada prejudicou o resultado como filme... Faltou polidez pra dar um acabamento que tornasse esse documentário em uma obra minimamente interessante em termos de roteiro. O resultado é cansativo e parece uma sucessão de filmagens sem foco narrativo, e as tentativas de dinamizar a edição em algumas cenas soam um pouco caricatas (como recortes em close nos retratos dos presidentes ou nos longos vídeos de discursos).
Nada como um longo e elaborado plano-sequência em 3D para expressar perfeitamente a convergência de devaneios e memórias. Imersão total no mundo onírico do protagonista, experiência única de cinema.
Um filme com premissa, referências e elenco interessante, ponto positivo também por levantar uma discussão sobre a comercialidade fútil do mundo das artes. A decepção fica por conta do roteiro, que não deixa muito claro a finalidade do filme (não que isso seja estritamente necessário) e a fotografia pouco inspirada, além da edição, que parece uma produção televisiva.
Ainda assim o filme não merece uma nota tão baixa como está aqui.. Apenas meu silêncio para os fãs de Jake Gyllenhaal que vão assistir um filme aleatório confiando apenas no ator, como se ele tivesse que sempre manter um padrão temático em seus trabalhos.
Aqui, José Mojica vai além das próprias barreiras do personagem Zé do Caixão e cria uma obra memorável e ousada tanto na linguagem quanto a temática. É o filme mais eficiente na arte de expressar a visão de mundo do Zé do Caixão, e o uso da metalinguagem permite um distanciamento do personagem, entregando uma análise irônica e auto-referencial sobre o seu impacto na sociedade. Praticamente um ensaio pseudo-sociológico travestido de cinema trash. Vale pontuar que o caráter episódico da primeira parte e o estilo psicodélico do final dão uma liberdade ainda maior para Mojica experimentar sua cinematografia criativa. Uma verdadeira joia do cinema nacional que tem muito a dizer sobre o contexto de contracultura do anos 60/70.
Animação com visual espetacular, mas não o suficiente pra compensar o roteiro fraco. A sensação que ficou é a frustração de um filme que tinha tudo pra dar certo em uma animação oriental (mundo fantástico, crianças e animais fofinhos, história dramática de sacrifícios), mas faltou desenvolvimento de personagens e a criação de uma história menos confusa e arrastada.. Os cenários e personagens são lindos, porém mal-aproveitados. Faltou a sensibilidade e refinamento típicos do Studio Ghibli que tornam suas animações bizarras tão tocantes.
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O Dilema das Redes
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A Balada do Soldado
4.3 49A arte de encontrar poesia e beleza em meio ao terror bélico. Poucos filmes de guerra conseguiram realizar um retrato tão humano e sensível como essa obra soviética.
Rainha de Copas
3.8 106 Assista AgoraA Claire Underwood tá diferente
A Cidade sem Judeus
3.6 2É realmente impressionante assistir esse filme considerando a data de sua realização, 1924, anos antes da ascensão do Nazismo e até mesmo da Crise de 1929. Mas, ao invés de considerá-lo uma obra quase profética ou premonitória sobre o governo nazista, acredito que o filme nada mais é do que um reflexo do forte anti-semitismo que já crescia na Europa desde o século XIX. O Holocausto Judeu não foi um fenômeno inesperado ou espontâneo, pelo contrário - os indícios de um crescente extremismo anti-semita já estavam postos na sociedade europeia há décadas. Esse filme (e o romance que o inspirou) são uma prova disso.
O Homem Que Matou Dom Quixote
3.2 86O surrealismo medieval de Terry Gilliam é sempre bem vindo
Excelentíssimos
3.5 19Vale a pena por seu valor histórico e social - praticamente uma cápsula do tempo com registros audiovisuais da nossa política recente.
Mas a edição pouco inspirada prejudicou o resultado como filme... Faltou polidez pra dar um acabamento que tornasse esse documentário em uma obra minimamente interessante em termos de roteiro. O resultado é cansativo e parece uma sucessão de filmagens sem foco narrativo, e as tentativas de dinamizar a edição em algumas cenas soam um pouco caricatas (como recortes em close nos retratos dos presidentes ou nos longos vídeos de discursos).
Longa Jornada Noite Adentro
3.6 66 Assista AgoraNada como um longo e elaborado plano-sequência em 3D para expressar perfeitamente a convergência de devaneios e memórias. Imersão total no mundo onírico do protagonista, experiência única de cinema.
Fruto do Paraíso
4.1 34 Assista AgoraFilmes tchecos surrealistas dos anos 60/70, por que tão maravilhosos?
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3.7 34Cada mergulho uma barrigada
Toda Arte é Perigosa
2.6 496 Assista AgoraUm filme com premissa, referências e elenco interessante, ponto positivo também por levantar uma discussão sobre a comercialidade fútil do mundo das artes. A decepção fica por conta do roteiro, que não deixa muito claro a finalidade do filme (não que isso seja estritamente necessário) e a fotografia pouco inspirada, além da edição, que parece uma produção televisiva.
Ainda assim o filme não merece uma nota tão baixa como está aqui.. Apenas meu silêncio para os fãs de Jake Gyllenhaal que vão assistir um filme aleatório confiando apenas no ator, como se ele tivesse que sempre manter um padrão temático em seus trabalhos.
O Despertar da Besta
3.8 79Aqui, José Mojica vai além das próprias barreiras do personagem Zé do Caixão e cria uma obra memorável e ousada tanto na linguagem quanto a temática.
É o filme mais eficiente na arte de expressar a visão de mundo do Zé do Caixão, e o uso da metalinguagem permite um distanciamento do personagem, entregando uma análise irônica e auto-referencial sobre o seu impacto na sociedade. Praticamente um ensaio pseudo-sociológico travestido de cinema trash.
Vale pontuar que o caráter episódico da primeira parte e o estilo psicodélico do final dão uma liberdade ainda maior para Mojica experimentar sua cinematografia criativa.
Uma verdadeira joia do cinema nacional que tem muito a dizer sobre o contexto de contracultura do anos 60/70.
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4.0 211 Assista AgoraAnimação com visual espetacular, mas não o suficiente pra compensar o roteiro fraco.
A sensação que ficou é a frustração de um filme que tinha tudo pra dar certo em uma animação oriental (mundo fantástico, crianças e animais fofinhos, história dramática de sacrifícios), mas faltou desenvolvimento de personagens e a criação de uma história menos confusa e arrastada.. Os cenários e personagens são lindos, porém mal-aproveitados.
Faltou a sensibilidade e refinamento típicos do Studio Ghibli que tornam suas animações bizarras tão tocantes.
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