Ri bastante com essa interessantíssima produção dos 70's. Woody Allen sempre me agrada com suas tiradas psicanalíticas com estórias que sempre me surpreende. É um cinema leve, engraçado e inteligente. Muito bom!
Várias risadas enquanto viajava de ônibus. Adoro o Leslie Nielsen! Vá no espírito de assistir um filme rápido, de babaquices, que terá uma boa distração.
Fantástico! O foco odioso e obsessivo nos seus algozes leva o personagem de personalidade sensível a um ciclo de sofrimento constante, desviando essa busca apenas pela sua compulsão por livros. De alma poética melancólica, não consegue se desvincilhar da derrota sofrida nos seus tempos de campo e, mesmo tendo sua liberdade de volta, acaba perdendo mais do que precisava perder. Um filme gélido, onde encontra-se frieza nos fatos acontecidos realmente, no clima local, na expressão artística, na frigidez e na crueldade do recente pós guerra.
- Como são estranhos uns aspectos do cinema Soviético. O modo de falar das pessoas, as cores cintilantes repentinas na fotografia. Não é o primeiro filme da região em que noto isso. Dá um aspecto bastante radioativo, medonho...
Mais uma história de injustiça que, ao me ver diante do mundo sistematizado dos homens, me faz ansiar por um holocausto. Em maior parte do tempo, tentando me enxergar como cidadão, vejo ao contrário, como diriam os reggaemen, me reconheço como um inexpressivo nativo da selva de pedras onde essas posições de poder doentias marcam a história com o torturado sangue dos injustiçados. E o que sobra disso, é o suficiente? Um filme? Uma indignação? Um protesto? Sinceramente não sei o que levo além de uma revolta sem voz, uma revolta que não me diz o que fazer, não diz o que é preciso para que isso nunca mais aconteça e nem sequer deixa a promessa. Acabo pensando que não tem jeito. Aceitar, cruzar os dedos, tentar acumular bens talvez proteja ou pelo menos conforte... Consigo lembrar vários outros destes casos, como os 3 do Arkansas, mostrado no documentário Paradise Lost, que mesmo sendo libertados depois de quase 20 anos, a sensação evidente é de que nunca terão de volta o tempo que lhes foi arrancado, herdaram como legado feridas que nunca cicatrizarão, tiveram 1/4 das vidas roubado, restituição impossível.
Mesmo com o suspiro de alívio, terminei o filme com a cabeça doendo. Senti que algo mais deveria explodir, mas não necessariamente uma PUB. Algo melhor, talvez o parlamento, o congresso ou os três poderes sincronicamente... De repente o mundo. Boom! - Reset - Pode ser que uma violenta anarquia se encaixasse melhor, assim estaríamos acostumados com a ferocidade do homem, sua verdadeira cara, sem chorar com as novelas, todos nascendo, morrendo e renascendo sempre endiabradamente... assim ninguém se prejudica, todos se prejudicam.
Excelente história, excelentes atuações, excelente filme! Estas histórias sempre estarão dentre as minhas favoritas não somente pela "superação", mas principalmente para que eu nunca me esqueça do que consiste a humanidade, pois o resto é exceção.
Ainda tem gente que quer cobrar absurdos de um filme que é pra ser sem compromisso, sem muito esforço. Se for de mente aberta e relaxada, é diversão garantida. Curti bastante. Vai que dá certo...
Em momento nenhum fiquei entediado. O filme já começa com boas cenas de corrida. Devo admitir que de início fiquei me perguntando se a comédia era somente aquilo, mas quando tudo começou a dar errado na viagem da galera, chorei de rir como há tempos não havia feito num filme de comédia. Cheguei a imaginar um desfecho trágico e repentino nas situações de perigo(quem já assistiu Easy Rider entende disso), mas mesmo sendo menos trágico, o final do filme também me rendeu gargalhadas. Curti muito os personagens caricatos, como a sogra ditadora(excelente atuação da Ethel Merman), seu filho psicodelicado(de fuder o momento da dança) e os gritos histéricos dos caras no avião. Ótimas situações de enganação e desonestidade, além dos absurdos cometidos em busca de uma grana que nem se sabe se existe realmente.
Realmente uma das melhores comédias já vistas. Muito bom! favoritado
O bom humor que me rendeu algumas risadas. Concordo que não é nem perto do máximo do WA, mas gosto muito das suas referências às psicopatologias. Sempre bem fundamento.
Esse não é nada além de sem sentido. Cheio de catados filosóficos incoerentes e desconexos, cujo roteiro termina sem "quê nem pra quê". Não tem a parte freak nem gore, não tem nada de super e não passa de morno. Mal feito e despropositado, não me impressionou em momento nenhum, não assistiria novamente.
Mesmo que algo da trajetória seja previsível, o final surpreende esquisitissimamente. Pensando bem, é um filme estranho desde o início. Começa aparecendo o casting do filmeB com aquelas letras toscas de sangue pingando e aí vai surgindo os personagens inusitados, tipo "O Índio" todo feião e underground, e a louca ideia de voyeur de uma belíssima mulher fazendo uma dança sensual repetitiva, observando-a de uma super casa emprestada por um recém conhecido. Mesmo tendo um final esdrúxulo, nos últimos minutos muita coisa se explica melhor, tipo a personagem Holly e a locação do filme pornô.
Com toda a estranheza do final, fiquei satisfeitíssimo de todo o filme, principalmente por aquela criatividade estranha, freak, que não explica, que induz: "- relembre aquele momento inexpressivo, junte as peças!" Quando faço isso, os momentos inexplicados ganham sentido com o desenrolar do mistério que paradoxalmente surpreende apesar de previsível. No mais, certas minúcias não são pra serem entendidas mesmo, não valem à pena. Mais uma vez* o final de filme do De Palma termina rindo da minha cara.
Com certeza é um filme que buscou inspiração em vários outros, mas não entendo que isso o desqualifique. Pelo fato de o menino ter atravessado dois estados a cavalo, acho que a parte "road" poderia ter sido melhor explorada, mostrando mais paisagens e cenários. Por outro lado, o 'Theo Gadelha experimenta encarar de perto outras nuances sociais, como na pequena casa de comunidade que tem uma galera de crianças doentes, amamentando, esfomeadas; na casa da família ambulante flutuante ribeirinha; no povoado do ranzinza do celular; na casa do quarto dos mortos, do homem que o atropela; a experiência no camping dos fritos e etc... Eu consegui sentir o drama e a comédia das atuações e até mais da metade do filme não me obriguei a presumir, o que acho muito bom. Por esse mesmo motivo não leio sinopses nem avaliações antes de ver o filme, boa ou ruim sempre prefiro a surpresa. Não é um favorito, mas valeu o ingresso. Bom filme!
O John Travolta bem jovem fazendo um confusento par com a Debra Winger. Na estória, nada de super, apenas o romance engraçado de um casal imaturo, além de breves retratos das maneiras americanas de se divertir, enveredando numa frívola trama amorosa.
Essas personalidades transtornadas no cinema de Truffaut, mesmo que ambientados em tempos antigos, sempre deixam um ranço que me faz detectar casos genéricos na atualidade, ao meu redor. Com certeza eu poderia citar mais de uma pessoa que faz parelha com esse comportamento obsessivo, agarrado, dependente, martirizante.
Particularmente e felizmente tive poucas perdas, mas pensando um pouco como o sr. Davenne, a morte se mostra como além de passagem espiritual, mas mais com o caráter emocional, personalizado, da importância singular daquele indivíduo único que não se repetirá, como os finados dos quadros da catedral. De longe não é um filme efervescente, embora umas cenas meio góticas deem um climão melancólico nesse tema literalmente funesto, que é pensar na morte de quem se tem muito afeto.
Muito bom!
p.s.: Para quem não percebe ou quem não tem interesse nesse tipo de observação, pode ser simplesmente um filme chato.
Que situação... o cara cria 2 enteados adolescentes(aborrecentes), filhos da ex-mulher que o abandonou. Um deles está encrencado com os criminosos que se envolveu, cujos problemas caem no colo do Eric. No emaranhado que tais problemas se tornam, com a ajuda do seu alterego (Cantona), Eric muito reservado e ensimesmado consegue romper suas próprias barreiras e pedir ajuda aos amigos do Pub de torcedores do Manchester.
Um filme tranquilo, bom para assistir com a família, com bom final e lição. Vale a pena!
Um casal de imigrantes consegue dar cor à vida cinzenta e rabugenta de um senhor solitário, amargurado, e frustrado por não conseguir tocar piano. Muito bacana o retrato de como a música pode dar significado a uma vida monótona e de como pessoas supostamente avessas podem se completar(ser completadas) em algum momento, nesse caso pela amizade que permite tentar algo diferente do usual, tradicional. Me transmite a mensagem de que há infinitas coisas a serem tentadas na vida antes de desistir dela, ou de tê-la como extremamente tediosa, basta se permitir provar. ;D
mas os momentos de cárcere e as suas emoções à flor da pele são bastante verossímeis em relação à situação. A aparição da Mouna dá mais um outro ponta pé na vida do Walter, o refresco da paixão ou pelo menos, da sua possibilidade. rs A parte dos esporros do Walter nos funcionários da imigração é bastante comovente...
Mais um filme que me faz repudiar as linhas imaginárias que compõem as fronteiras entre os países.
Sei que há sempre uma tendência ao desejo do esperado final feliz(vai, coroa!), mas aqui nada de clichê. Muito bom!
Quando o "foda-se o que pensam os outros" traz uma consequência fudida. Pelas camisas pretas e estereótipo de roqueiro from hell, os jovens pagaram muitos anos. Mesmo com toda inconsistência, se estar de mãos atadas e pagar pelo que não teve-fez. Sinistro!
Zazie é a personificação do incômodo trazido pelas temáticas veladas da época. A pequena menina que esbraveja em público afirmando já ter menstruado ou pergunta ao tio insistentemente se ele é homossexual. Quer saber a verdade sobre tudo, quer penetrar o mundo adulto, ao mesmo tempo que foge pela cidade a fim de andar e metrô. Tem sua representatividade enquanto afronta moral para época( é 1960) e curto em tudo quando assisto um filme antigo, desde os carros, figurinos, o zeitgeist em geral. Caricaturista, interessante. E quanto a maiores expectativas: overrated.
Um filme quase totalmente sob as luzes radioativas amarelo-fluorescentes que deixa o espectador em sensação de claustrofobia com cheiro de perebas cancerosas. Ainda não se sabe se a vida continuará a existir, se extinguirá ou sofrerá mutações mistas de adaptação com deformidades químicas. Esperança por si só não é suficiente, afinal nenhum dos protagonistas sobreviverá para ver o nascimento de uma folha verde na superfície. O que se conhece da vida morre nos sonhos de seres decrépitos que resistem e se desesperam no subsolo ao tentar sem sucesso fundamentar teorias de sobrevivência ou de redenção para com o mundo. Um retrato distópico de como alguém por loucura ou por engano pode apertar alguns botões que coloquem fim ou mudem tragicamente a vida terrestre. Afinal, loucura maior já é feita, que a construção desses artefatos bélicos holocausticos. oO
Atuações fantásticas! Fui convencido de toda aquela trama, sofri a tensão e o pesar das situações, além do duradouro suspense. Uma situação inusitada, (culturalmente) embaraçosa, cheia de entraves entre as personalidades e a atriz da personagem Sapideh mostrando como se sofre o peso da 'culpa'. Filmão!
p.s.: Massa participar um pouco da diversão desse fds de veraneio. No caso, me perguntava cadê a longneck de heineken ou o churrasco? os biquinis? é outra onda...
O Dorminhoco
3.7 195Ri bastante com essa interessantíssima produção dos 70's.
Woody Allen sempre me agrada com suas tiradas psicanalíticas com estórias que sempre me surpreende.
É um cinema leve, engraçado e inteligente.
Muito bom!
Super-Herói: O Filme
2.5 838Várias risadas enquanto viajava de ônibus. Adoro o Leslie Nielsen!
Vá no espírito de assistir um filme rápido, de babaquices, que terá uma boa distração.
Paisagem Após a Batalha
3.8 4Fantástico!
O foco odioso e obsessivo nos seus algozes leva o personagem de personalidade sensível a um ciclo de sofrimento constante, desviando essa busca apenas pela sua compulsão por livros. De alma poética melancólica, não consegue se desvincilhar da derrota sofrida nos seus tempos de campo e, mesmo tendo sua liberdade de volta, acaba perdendo mais do que precisava perder.
Um filme gélido, onde encontra-se frieza nos fatos acontecidos realmente, no clima local, na expressão artística, na frigidez e na crueldade do recente pós guerra.
- Como são estranhos uns aspectos do cinema Soviético. O modo de falar das pessoas, as cores cintilantes repentinas na fotografia. Não é o primeiro filme da região em que noto isso. Dá um aspecto bastante radioativo, medonho...
Em Nome do Pai
4.2 413 Assista AgoraMais uma história de injustiça que, ao me ver diante do mundo sistematizado dos homens, me faz ansiar por um holocausto.
Em maior parte do tempo, tentando me enxergar como cidadão, vejo ao contrário, como diriam os reggaemen, me reconheço como um inexpressivo nativo da selva de pedras onde essas posições de poder doentias marcam a história com o torturado sangue dos injustiçados.
E o que sobra disso, é o suficiente? Um filme? Uma indignação? Um protesto?
Sinceramente não sei o que levo além de uma revolta sem voz, uma revolta que não me diz o que fazer, não diz o que é preciso para que isso nunca mais aconteça e nem sequer deixa a promessa. Acabo pensando que não tem jeito. Aceitar, cruzar os dedos, tentar acumular bens talvez proteja ou pelo menos conforte...
Consigo lembrar vários outros destes casos, como os 3 do Arkansas, mostrado no documentário Paradise Lost, que mesmo sendo libertados depois de quase 20 anos, a sensação evidente é de que nunca terão de volta o tempo que lhes foi arrancado, herdaram como legado feridas que nunca cicatrizarão, tiveram 1/4 das vidas roubado, restituição impossível.
Mesmo com o suspiro de alívio, terminei o filme com a cabeça doendo. Senti que algo mais deveria explodir, mas não necessariamente uma PUB. Algo melhor, talvez o parlamento, o congresso ou os três poderes sincronicamente... De repente o mundo. Boom! - Reset -
Pode ser que uma violenta anarquia se encaixasse melhor, assim estaríamos acostumados com a ferocidade do homem, sua verdadeira cara, sem chorar com as novelas, todos nascendo, morrendo e renascendo sempre endiabradamente... assim ninguém se prejudica, todos se prejudicam.
Excelente história, excelentes atuações, excelente filme!
Estas histórias sempre estarão dentre as minhas favoritas não somente pela "superação", mas principalmente para que eu nunca me esqueça do que consiste a humanidade, pois o resto é exceção.
Balada Sangrenta
3.9 57 Assista AgoraFui no preconceito, mas saiu uma bom roteiro. Elvis se saiu muito bem, bacana vê-lo como ator. Grande astro!
Vai Que Dá Certo
2.9 802 Assista AgoraAinda tem gente que quer cobrar absurdos de um filme que é pra ser sem compromisso, sem muito esforço. Se for de mente aberta e relaxada, é diversão garantida. Curti bastante.
Vai que dá certo...
Deu a Louca no Mundo
3.7 94 Assista AgoraEm momento nenhum fiquei entediado. O filme já começa com boas cenas de corrida. Devo admitir que de início fiquei me perguntando se a comédia era somente aquilo, mas quando tudo começou a dar errado na viagem da galera, chorei de rir como há tempos não havia feito num filme de comédia.
Cheguei a imaginar um desfecho trágico e repentino nas situações de perigo(quem já assistiu Easy Rider entende disso), mas mesmo sendo menos trágico, o final do filme também me rendeu gargalhadas.
Curti muito os personagens caricatos, como a sogra ditadora(excelente atuação da Ethel Merman), seu filho psicodelicado(de fuder o momento da dança) e os gritos histéricos dos caras no avião. Ótimas situações de enganação e desonestidade, além dos absurdos cometidos em busca de uma grana que nem se sabe se existe realmente.
Realmente uma das melhores comédias já vistas.
Muito bom! favoritado
Dirigindo no Escuro
3.6 209 Assista AgoraO bom humor que me rendeu algumas risadas. Concordo que não é nem perto do máximo do WA, mas gosto muito das suas referências às psicopatologias. Sempre bem fundamento.
Bom filme!
Um Tiro na Noite
3.9 236 Assista Agora- It's a good scream, it's a good scream...
Segunda Vida
2.1 7Esse não é nada além de sem sentido.
Cheio de catados filosóficos incoerentes e desconexos, cujo roteiro termina sem "quê nem pra quê". Não tem a parte freak nem gore, não tem nada de super e não passa de morno.
Mal feito e despropositado, não me impressionou em momento nenhum, não assistiria novamente.
Dublê de Corpo
3.7 243 Assista AgoraMesmo que algo da trajetória seja previsível, o final surpreende esquisitissimamente.
Pensando bem, é um filme estranho desde o início. Começa aparecendo o casting do filmeB com aquelas letras toscas de sangue pingando e aí vai surgindo os personagens inusitados, tipo "O Índio" todo feião e underground, e a louca ideia de voyeur de uma belíssima mulher fazendo uma dança sensual repetitiva, observando-a de uma super casa emprestada por um recém conhecido.
Mesmo tendo um final esdrúxulo, nos últimos minutos muita coisa se explica melhor, tipo a personagem Holly e a locação do filme pornô.
Com toda a estranheza do final, fiquei satisfeitíssimo de todo o filme, principalmente por aquela criatividade estranha, freak, que não explica, que induz: "- relembre aquele momento inexpressivo, junte as peças!"
Quando faço isso, os momentos inexplicados ganham sentido com o desenrolar do mistério que paradoxalmente surpreende apesar de previsível.
No mais, certas minúcias não são pra serem entendidas mesmo, não valem à pena.
Mais uma vez* o final de filme do De Palma termina rindo da minha cara.
Bom filme! Oitentaço em Hollywood.
*O que assisti antes foi "Hi Mom!"
A Busca
3.4 714 Assista AgoraCom certeza é um filme que buscou inspiração em vários outros, mas não entendo que isso o desqualifique.
Pelo fato de o menino ter atravessado dois estados a cavalo, acho que a parte "road" poderia ter sido melhor explorada, mostrando mais paisagens e cenários.
Por outro lado, o 'Theo Gadelha experimenta encarar de perto outras nuances sociais, como na pequena casa de comunidade que tem uma galera de crianças doentes, amamentando, esfomeadas; na casa da família ambulante flutuante ribeirinha; no povoado do ranzinza do celular; na casa do quarto dos mortos, do homem que o atropela; a experiência no camping dos fritos e etc...
Eu consegui sentir o drama e a comédia das atuações e até mais da metade do filme não me obriguei a presumir, o que acho muito bom. Por esse mesmo motivo não leio sinopses nem avaliações antes de ver o filme, boa ou ruim sempre prefiro a surpresa.
Não é um favorito, mas valeu o ingresso. Bom filme!
Cowboy do Asfalto
3.0 21 Assista AgoraO John Travolta bem jovem fazendo um confusento par com a Debra Winger. Na estória, nada de super, apenas o romance engraçado de um casal imaturo, além de breves retratos das maneiras americanas de se divertir, enveredando numa frívola trama amorosa.
Please, take me to fucking Gilley's!
Vale a pena a distração e diversão.
O Quarto Verde
3.6 30Essas personalidades transtornadas no cinema de Truffaut, mesmo que ambientados em tempos antigos, sempre deixam um ranço que me faz detectar casos genéricos na atualidade, ao meu redor.
Com certeza eu poderia citar mais de uma pessoa que faz parelha com esse comportamento obsessivo, agarrado, dependente, martirizante.
Particularmente e felizmente tive poucas perdas, mas pensando um pouco como o sr. Davenne, a morte se mostra como além de passagem espiritual, mas mais com o caráter emocional, personalizado, da importância singular daquele indivíduo único que não se repetirá, como os finados dos quadros da catedral.
De longe não é um filme efervescente, embora umas cenas meio góticas deem um climão melancólico nesse tema literalmente funesto, que é pensar na morte de quem se tem muito afeto.
Muito bom!
p.s.: Para quem não percebe ou quem não tem interesse nesse tipo de observação, pode ser simplesmente um filme chato.
Antro da Perdição
3.4 7 Assista AgoraDivertidíssimo!
Realmente um belo resgate
Por La Libre
3.5 9Um filme jovial de uma trajetória gostosa de se acompanhar. Belo embaraço e desembaraço!
À Procura de Eric
3.8 87Que situação... o cara cria 2 enteados adolescentes(aborrecentes), filhos da ex-mulher que o abandonou. Um deles está encrencado com os criminosos que se envolveu, cujos problemas caem no colo do Eric.
No emaranhado que tais problemas se tornam, com a ajuda do seu alterego (Cantona), Eric muito reservado e ensimesmado consegue romper suas próprias barreiras e pedir ajuda aos amigos do Pub de torcedores do Manchester.
Um filme tranquilo, bom para assistir com a família, com bom final e lição.
Vale a pena!
O Visitante
3.8 190Um casal de imigrantes consegue dar cor à vida cinzenta e rabugenta de um senhor solitário, amargurado, e frustrado por não conseguir tocar piano.
Muito bacana o retrato de como a música pode dar significado a uma vida monótona e de como pessoas supostamente avessas podem se completar(ser completadas) em algum momento, nesse caso pela amizade que permite tentar algo diferente do usual, tradicional.
Me transmite a mensagem de que há infinitas coisas a serem tentadas na vida antes de desistir dela, ou de tê-la como extremamente tediosa, basta se permitir provar. ;D
Não gostei muito da atuação do Haaz Sleiman,
mas os momentos de cárcere e as suas emoções à flor da pele são bastante verossímeis em relação à situação. A aparição da Mouna dá mais um outro ponta pé na vida do Walter, o refresco da paixão ou pelo menos, da sua possibilidade. rs
A parte dos esporros do Walter nos funcionários da imigração é bastante comovente...
Mais um filme que me faz repudiar as linhas imaginárias que compõem as fronteiras entre os países.
Sei que há sempre uma tendência ao desejo do esperado final feliz(vai, coroa!), mas aqui nada de clichê.
Muito bom!
Paraíso Perdido 3: Purgatório
4.4 44Quando o "foda-se o que pensam os outros" traz uma consequência fudida. Pelas camisas pretas e estereótipo de roqueiro from hell, os jovens pagaram muitos anos.
Mesmo com toda inconsistência, se estar de mãos atadas e pagar pelo que não teve-fez.
Sinistro!
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1
2.8 2,8K Assista AgoraTaí, me surpreendeu, gostei desse!
;D
Zazie no Metrô
3.8 85Zazie é a personificação do incômodo trazido pelas temáticas veladas da época. A pequena menina que esbraveja em público afirmando já ter menstruado ou pergunta ao tio insistentemente se ele é homossexual. Quer saber a verdade sobre tudo, quer penetrar o mundo adulto, ao mesmo tempo que foge pela cidade a fim de andar e metrô.
Tem sua representatividade enquanto afronta moral para época( é 1960) e curto em tudo quando assisto um filme antigo, desde os carros, figurinos, o zeitgeist em geral.
Caricaturista, interessante.
E quanto a maiores expectativas: overrated.
- "Você andou de metrô?"
- "Não. Eu cresci"
Cartas de um Homem Morto
4.1 38Um filme quase totalmente sob as luzes radioativas amarelo-fluorescentes que deixa o espectador em sensação de claustrofobia com cheiro de perebas cancerosas.
Ainda não se sabe se a vida continuará a existir, se extinguirá ou sofrerá mutações mistas de adaptação com deformidades químicas. Esperança por si só não é suficiente, afinal nenhum dos protagonistas sobreviverá para ver o nascimento de uma folha verde na superfície. O que se conhece da vida morre nos sonhos de seres decrépitos que resistem e se desesperam no subsolo ao tentar sem sucesso fundamentar teorias de sobrevivência ou de redenção para com o mundo.
Um retrato distópico de como alguém por loucura ou por engano pode apertar alguns botões que coloquem fim ou mudem tragicamente a vida terrestre. Afinal, loucura maior já é feita, que a construção desses artefatos bélicos holocausticos. oO
À Procura de Elly
4.0 148Atuações fantásticas!
Fui convencido de toda aquela trama, sofri a tensão e o pesar das situações, além do duradouro suspense.
Uma situação inusitada, (culturalmente) embaraçosa, cheia de entraves entre as personalidades e a atriz da personagem Sapideh mostrando como se sofre o peso da 'culpa'.
Filmão!
p.s.: Massa participar um pouco da diversão desse fds de veraneio. No caso, me perguntava cadê a longneck de heineken ou o churrasco? os biquinis? é outra onda...
Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos
3.4 632"Problema com mulher é quase uma hipérbole"
"fui buscar lã e voltei tosquiado" hehehehe
Excelente mau humor do Daniel Dantas
Muito bom!