É uma adaptação muito boa, mas, infelizmente, vai funcionar melhor que para leu o livro do King. Julianne Moore arrasa, e a produção da Apple + tá impecável.
Eu já havia comentado, e agora, após finalizar, eu percebo que a série explora mais o drama dos personagens do que no livro e para mim isso foi muito positivo. Enquanto o suspense e investigação no livro é mais envolvente, nessa minissérie sentimos a montanha russa emocional que a família Barber vivia. Inclusive, há muito mais espaço para Laurie, mostrando momentos exclusivos dela - que são mais destacáveis ainda pela atuação da Michelle Dockery - que não se encontram no livro. A produção da Apple está excelente. É uma ótima narrativa de ser acompanhada até o final pois ela sempre nos deixa com a pulga atrás da orelha. E quanto ao final, que é o que tem de mais polêmico na série, inclusive no comparativo com o livro:
Eu particularmente gostei desse final. Percebi que muitos enxergaram que a série quis passar a ideia da mãe (Laurie) como histérica no final, já eu vi diferente. Eu vi uma mulher que estava com muita carga emocional acumulada, sem poder conversar com ninguém sobre o inferno que estava vivendo. A série já tinha dado a deixa que a ansiedade e o estresse que ela passava deveria ser conversada com um (a) psicólogo (a), a psiquiatra havia dito a ela. O acumulado de tensão, inclusive pelo olhar psicanalítico, pode se reverter em muita ansiedade, por isso que essa abordagem enxerga a associação livre oral uma forma de "cura". Sendo assim, essa vontade de dirigir o carro de forma super acelerada e querer colidir e matar o filho (e ela também) foi uma consequência de um momento super impulsivo e com muita carga emocional. Acaba sendo diferente do livro, mas não incoerente pelo o que estava sendo apresentado. No livro, inclusive, ela mata ele (no livro ele morre) após saber que possivelmente ele matou Ben e Hope. Inclusive ela meio que premeditou o que queria fazer. Aqui na série meio que foi uma reação inesperada.
Porém a série mostrou na cara que o Jacob era um estranhão, muito forçada essa forma que a série quis mostrar o personagem. No livro você não imagina que ele tenha esse ar de psicopata assim, até pq psicopatas são muito dissimuladores e manipuladores. São aparentemente pessoas normais, como o menino lá do A Mulher na Janela. E eu achei muito legal o final dessa série, com o Andy
escondendo todos os segredos tentando proteger sua família mas , e agora, como será sua família? Para mim isso é muito reflexivo, até que ponto as mentiras e os segredos podem levar a consequências terrríveis. Me lembrou Sons of Anarchy (no sentido de me fazer pensar também). Só achei um pouco nada a ver o lance da blusa esquecida do Jacob, que no livro a mãe acha suja de sangue, aqui na série eles colocam essa ideia como se fosse uma pista (será que ele realmente esqueceu ou queria esconder evidências?) mas ai simplesmente é descartada, como assim colocar essa ideia no episódio pra simplesmente descartar e não ter impacto nenhum?
Por mais incrível que pareça, a série está desenvolvendo melhor os personagens secundários que o livro (tô no episódio 05). A Laurie tá sendo mais explorada aqui na história. O desenvolvimento e e desgaste emocional da família tá muito melhor retratada aqui. A parte, por exemplo, em que Laurie conversa lá com a colunista que quer escrever um artigo do caso não existe no livro, e pra mim foi uma cena brilhante que mostra o quão bad está essa situação para eles. Todo mundo só quer julgar, condenar ou ganhar com o caso e ninguém liga muito para o quanto estão sofrendo. Por mais que o livro seja mais envolvente e dinâmico, até pq intercala mais com momentos futuros, além de saltos temporais que dá um ar de episódico para o mesmo, a linearidade da série tem sido muito útil para a proposta televisiva. O foco no drama dos personagens enriqueceu a história. E a Michelle Dockery é um show a parte
Para começar a falar de Um Lugar Silencioso, Pt. II, a primeira coisa que precisa ser comentada é sobre a primeira cena dele. É espetacular. Apresenta aos telespectadores o considerado dia I do ataque dos monstros alimentados pelo som, e, consequentemente, o início de uma nova civilização predominada pelo silêncio. Inteligentemente também apresenta nessa arrepiante cena o personagem Emmet, (Cillian Murphy), que será um dos protagonistas dessa nova trama. A interação dele com a família Abbot reforça que o mesmo já possuía um certo vínculo emocional com ela, e isso será importante a partir do momento que ele os encontra já num mundo pós-apocalíptico.
Com as regras e os desafios de sobrevivência já estabelecidos no primeiro filme, essa continuação foca mais em momentos de tensão e ação no enfrentamento constante contra os temíveis monstros. O filme assim explora bastante eles, dando mais detalhes sobre as suas anatomias. O visual grotesco deles é de assustar.
O que considero que faltou nessa sequência é justamente algo que a premissa nos fez acreditar: os monstros como apenas uma das ameaças. Ou seja, imaginamos assim, o que é comum em narrativas pós-apocalípticas, que outros seres humanos poderiam se tornar reais ameaças naquele contexto. Mas nada do que o filme apresenta nos dá essa ideia de perigo, já que o roteiro explora pouco outros grupos de sobreviventes.
Lugar Silencioso: parte II continua com nível de qualidade altíssima e, provavelmente, vai agradar quem gostou do primeiro filme. A direção de Krasinski é muito competente, nos imerge na história e continuamos torcendo para os personagens. Tem mais ação e adrenalina que o anterior, todavia menos suspense. Os efeitos sonoros continuam caprichadíssimos, e merecem atenção do Oscar na categoria melhor som no próximo ano.
Vim pelo livro "Lisey's Story", do Stephen King. Esse filme é um dos favoritos de um dos personagens principais da história, Scott Landon. King cita esse livro centenas de vezes na narrativa. Fiquei interessado em ver.
Tá bão demais essa adaptação. King alterou a ordem de acontecimentos nessa série do existe em seu próprio livro, já que ele também é roteirista e assim ficaria mais convidativo para assistir. O ruim da nossa geração é o puro imediatismo, precisa ter bomba explosão e cliffhanger já nos primeiros episódios para ser atrativo pra esse pessoal. Para quem é assi, caalmaaa, as coisas não precisam ser entregues facilmente logo nos primeiros episódios, nem no livro é assim. A produção da Apple + tá impecável. Julianne Moore dispensa elogios. O único personagem que não tá sendo tão representado é o Jim Dooley, mas culpa do ator, o Dave Dehaan, ele não passa a periculosidade do personagem, é muito caricato. Na verdade, nunca gostei muito dele como ator.
Tá faltando Whey protein pro Liu Kang hein kkk A arcana do Cole é a mistura de um profissional de MMA com a roupa do aquaman. O Raiden? meu deus, zero carisma. É porque eu sou cadelinha de referências dos jogos, então deu pra distrair. Ah, pelo menos na violência é semelhante aos games.
Baita filme de lobisomem! Baseado no livro de King, esse longa traz o que acho de melhor na história escrita pelo autor norte-americano: a grande fera sendo enfrentada pelos olhares de duas crianças. Colocar aventuras extraordinárias em situações cotidianas. As adaptações vistas aqui são honestas e não atrapalham a experiência de quem já leu o livro. Pelo roteiro ser do próprio King, acredito que isso tenha ajudado. Muito sangue, mortes brutais, atmosfera misteriosa e trilha e efeitos sonoros destacáveis fazem do filme uma grande obra de terror da década de 80, mesmo sendo de baixo orçamento. Surpreendentemente bom!
Quase não comento sobre comédias românticas mas vou deixar minha humilde opinião aqui: Assisti o filme porque ia sair da Netflix e tinha a Emma Roberts. Gosto muito da atriz. Porém, apesar da ideia criativa de existir um romance no meio de duas famílias pizzaiolas rivais, o casal não convence. A construção da paixão e do amor não é envolvente. Os dois dizem serem melhores amigos desde a infância, quando ela chega de Londres parece que ela era apenas uma vizinha distante pra ele kkk bem diferente da emoção passada em filmes como Um Dia e Simplesmente Acontece, que fala de paixões entre grandes amigos. Inclusive parece que ela sempre é mais interessada nele do que ele nela.
E aquela cena da mulher loira entrando na casa dele, totalmente desnecessária, não serviu pra nada.
O Hayden Christensen, que eu descobri ser Anakyn Skywalker após o filme, continua sem carisma nenhum kkk Ele tentando falar inglês com sotaque italiano, que coisa feia, falava pra dentro, sem muita emoção. Mas, o que achei mais interessante nesse filme foram os personagens coadjuvantes, são muito hilários e com certeza queria uma minissérie com as peripécias das duas famílias. O casal dos idosos é o melhor do filme, torci mais por eles do que pelo principal kkk Enfim, tem momentos legais que distrai, mas né, longe de ser a comédia romântica mais divertida de todas
A curva de maior desenvolução que já vi em uma série/anime. Pelo tempo que uso o filmow, eu nunca vi também diferença de nota tão grande de uma temporada para a outra. A primeira, nota 4.5. A segunda, 2.5.
Taí uma boa adaptação cinematográfica de um livro. A minissérie respeita o material fonte, segue o mesmo curso narrativo do mesmo e faz adaptações que, para mim, tiveram o intuito de dificultar o acerto da charada por parte de quem não leu o livro. Por exemplo, no livro mostra-se todo o poema infantil sendo lido pela Vera logo quando a mesma chega em seu quarto e então o leitor se atenta as sequencias das mortes, podendo voltar à pagina sempre que quer prever algo que poderá acontecer. Nessa minissérie, os versos são citados após as mortes dos personagens. Apesar de que, no livro, o foco no poema dá um ar super tenebroso.
Colocaram também o Mr. Rogers mais perverso, malicioso, ao contrário da ingenuidade que transparecia na obra de Agatha. Isso, acredito que seja para desconfiarmos mais dele no início. De resto, é bem fiel, os atores e atrizes incorporaram bem os personagens. Só acho que deveriam focar mais nas mortes, mostrar mais a cena do assassinato. Pelo menos em algumas mortes,
não achei desnecessário o aparecimento de Wargrave antes da Vera morrer. Achei até algo torturante pra ela. Porém, o monólogo dele poderia ser maior para ficarmos ainda mais assustados com a psiquê psicopata dele. É retratada em sua carta de confissão, no livro, que ele ama tortura e morte desde criança, quando matar animais lhe dava prazer. Porém, ao mesmo tempo ama justiça, e o cargo de juíz lhe caiu muito bem, pois amava condenar assassinos à forca. E ai ele comenta também como foi que soube do caso de cada um dos convidados da mansão, além de como seria mais convidativo para cada um deles aceitarem o convite de estarem lá naquele período. Além disso, diz que o motivo da ordem dos assassinatos ser aquela é devido ao que ele enxergava de culpa nos indivíduos ali presentes: quanto menos arrependimento e culpa a pessoa sentia, mais rápido morreria. No fim, ele queria pessoas que ficassem "loucas" se atormentando pelos erros que causou no passado, e então, por isso que a Vera se suicida no final da história.
Por falar em Vera, achei também excessivo o foco na história dela, com alguns flashbacks anticlimáticos, interrompendo muitas vezes a tensão da narrativa.
Resumindo, a produção da BBC é exemplar e honrou muito bem o popular livro escrito pela Agatha Christie ainda em 1939 e que gerou inspirações para diversas obras da cultura pop posteriormente.
O filme deixa de lado todo o drama psicológico que envolve o leitor no livro. O clima de suspense lá é muito melhor. "Ah mas aqui é filme", sim, e justamente por isso acaba que essa adaptação não amarra bem o material fonte. Ficou muita informação jogada e pouco desenvolvimento de personagens. Vendo apenas como filme não é nada demais. O suspense não tira o fôlego do telespectador em nenhum dos 100 minutos. Na verdade, a revelação feita em seu final, do jeito que foi feita, é até broxante. O ator que faz o Ethan é muito ruim. Sobre o final:
Ethan do nada já parece "mudado". É uma grande supresa no livro você ver que tudo não passou de um jogo psicológico que ele fez com Anna Fox, inclusive foi até ele que machucou a pata de punch (neste filme mostra ela observando isso e logo depois a informação é super descartada). Também ele usa uma rede de apoio virtual dedicado a agorafóbicos para conhecer mais sobre ela usando um perfil fake. Ele também mente pra ela quanto quem assinou a falsa Jane Russel, sua mãe biológica. As informações vão mudando constantemente. O que quero dizer com isso? que com esse mar de informações no material fonte, o filme prefere descartar tudo isso e então colocam o David pra falar tudo aquilo numa cena sem nenhuma carga de tensão. Sem nenhum choque. Fora que aquela luta do fim foi bem fraquinha, convenhamos.
A Amy Adams até que faz uma boa Anna Fox, o filme tem um início promissor mas acaba se tornando apenas mais um suspense supercine da globo. Nada memorável.
Episódio de Pulp Fiction + Episódio Sci-Fi + Episódio Stop-Motion + Episódio Halloween + Episódios Paintball com tantas referências cinéfilas. Essa temporada foi criativa demais.
E, no fim, ele se diz apaixonado pela melhor amiga. Assim como em the office. Ele sai da série mas a série não sai dele hahahaha
Outro ponto da história que me fez torcer o nariz: como assim alguém escreve um livro no qual você prefere perder a amizade de uma amiga de infância por um boy lixo super complicado? É isso mesmo?
Apesar do arco que eu tenha mais gostado tenha sido da Ruby e do Alan, acredito que a Ruby se torna super aleatória quando o filme se encaminha para a reunião da família principal (Coopers). Com ela e sem ela, nada iria mudar. O arco dela deveria ter sido encerrado antes assim como o do policial Williams.
A Netflix poderia aproveitar essa oportunidade e fazer um trabalho que ficasse reconhecido por ser uma produção de "protesto" e crítica ao mundo dos tribunais de internet utilizando todo o mistério desse caso como plano de fundo. Poderia usar o caso já respondido para alertar o quão perigoso é você não cuidar de sua saúde mental e os caminhos que isso pode levar. Mas preferiu estender uma história boa de forma super sensacionalista. Por mais que o tema e as entrevistas tenham sido boas, a edição foi covarde e as temáticas mais importantes que giram o caso poderiam ser mais aprofundadas.
Fico pensando o quão This is Us é boa por chegar na quarta temporada no mais alto nível. A netflix deve ter inveja dessa série, porque ela nunca consegue fazer uma série longa que mantenha uma qualidade constante. Ou ela cancela antes ou a série fica instável, desanda ao longo das temporadas hahahaha (espero que Ozark seja a estranha no ninho).
Acho importante frisar que nenhum personagem deve ser vilãnizado. This is us nunca quis isso. Todas as posturas dos mesmos diante das diferentes situações envolvem toda a construção biopsicossocial que tiveram ao longo da vida.
E This is Us = Esses somos nós. Os personagens são claramente inspirados em pessoais crus e reais, e as atuações são tão reais que parecem que eles realmente existem. Deixem de soberba em achar que seriam melhores que os personagens naquelas determinadas situações, principalmente se nunca passaram por nada semelhante. Analisar o fato com o "VAR" (como telespectador) e pensar calculamente sobre a situação é muito fácil, quando está livre de todo cunho emocional que envolve o ser humano em seu cotidiano.
Randall continua sendo meu personagem favorito. Tô nem aí se as pessoas acham ele chato, mas nunca vi o transtorno de ansiedade ser tão bem representado numa série. Eu me vejo nele em diversos pontos, a única diferença que comecei terapia "cedo" e isso me ajudou bastante.
Que ele continue a terapia iniciada nessa temporada, que rendeu excelentes episódios. Porque isso de querer controlar todos os vieses da vida é desgastante e complicado, não só pra ele, como também pra quem vive ao seu redor.
Ah, e a Psicologia é uma das profissões mais bonitas que existe. Nunca vi a importância da terapia ser tão bem retratada numa série.
O único filme que possui momentos melhores do que os representados no livro. Aqui a batalha de hogwarts é melhor e o confronto final de Harry conta Voldemort também (que no livro é muito frustrante - inclusive o "pós").
É criativo, tem um ar de "indie-movie", meio Submarine, porém mais adulto. O romântico apaixonado pela "doida". Tem momentos super fofos e a carta do Charlie é uma doçura romântica. É daqueles romances com pessoas com personalidades opostas, meio Eduardo & Mônica da Legião, que aquecem o coração em um dia ruim sem ser tãao previsível.
Além disso, ainda traz algumas reflexões nas entrelinhas sobre os destinos da vida.
Love: A História de Lisey
3.1 24 Assista AgoraÉ uma adaptação muito boa, mas, infelizmente, vai funcionar melhor que para leu o livro do King. Julianne Moore arrasa, e a produção da Apple + tá impecável.
Em Defesa de Jacob
4.0 230 Assista AgoraEu já havia comentado, e agora, após finalizar, eu percebo que a série explora mais o drama dos personagens do que no livro e para mim isso foi muito positivo. Enquanto o suspense e investigação no livro é mais envolvente, nessa minissérie sentimos a montanha russa emocional que a família Barber vivia. Inclusive, há muito mais espaço para Laurie, mostrando momentos exclusivos dela - que são mais destacáveis ainda pela atuação da Michelle Dockery - que não se encontram no livro. A produção da Apple está excelente. É uma ótima narrativa de ser acompanhada até o final pois ela sempre nos deixa com a pulga atrás da orelha. E quanto ao final, que é o que tem de mais polêmico na série, inclusive no comparativo com o livro:
Eu particularmente gostei desse final. Percebi que muitos enxergaram que a série quis passar a ideia da mãe (Laurie) como histérica no final, já eu vi diferente. Eu vi uma mulher que estava com muita carga emocional acumulada, sem poder conversar com ninguém sobre o inferno que estava vivendo. A série já tinha dado a deixa que a ansiedade e o estresse que ela passava deveria ser conversada com um (a) psicólogo (a), a psiquiatra havia dito a ela. O acumulado de tensão, inclusive pelo olhar psicanalítico, pode se reverter em muita ansiedade, por isso que essa abordagem enxerga a associação livre oral uma forma de "cura". Sendo assim, essa vontade de dirigir o carro de forma super acelerada e querer colidir e matar o filho (e ela também) foi uma consequência de um momento super impulsivo e com muita carga emocional. Acaba sendo diferente do livro, mas não incoerente pelo o que estava sendo apresentado. No livro, inclusive, ela mata ele (no livro ele morre) após saber que possivelmente ele matou Ben e Hope. Inclusive ela meio que premeditou o que queria fazer. Aqui na série meio que foi uma reação inesperada.
Porém a série mostrou na cara que o Jacob era um estranhão, muito forçada essa forma que a série quis mostrar o personagem. No livro você não imagina que ele tenha esse ar de psicopata assim, até pq psicopatas são muito dissimuladores e manipuladores. São aparentemente pessoas normais, como o menino lá do A Mulher na Janela.
E eu achei muito legal o final dessa série, com o Andy
escondendo todos os segredos tentando proteger sua família mas , e agora, como será sua família? Para mim isso é muito reflexivo, até que ponto as mentiras e os segredos podem levar a consequências terrríveis. Me lembrou Sons of Anarchy (no sentido de me fazer pensar também).
Só achei um pouco nada a ver o lance da blusa esquecida do Jacob, que no livro a mãe acha suja de sangue, aqui na série eles colocam essa ideia como se fosse uma pista (será que ele realmente esqueceu ou queria esconder evidências?) mas ai simplesmente é descartada, como assim colocar essa ideia no episódio pra simplesmente descartar e não ter impacto nenhum?
De resto a produção da Apple + tá de parabéns.
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraStranger Things + Supernatural + Acampamento Sinistro (1983) = Rua do Medo 1978
Em Defesa de Jacob
4.0 230 Assista AgoraPor mais incrível que pareça, a série está desenvolvendo melhor os personagens secundários que o livro (tô no episódio 05). A Laurie tá sendo mais explorada aqui na história. O desenvolvimento e e desgaste emocional da família tá muito melhor retratada aqui. A parte, por exemplo, em que Laurie conversa lá com a colunista que quer escrever um artigo do caso não existe no livro, e pra mim foi uma cena brilhante que mostra o quão bad está essa situação para eles. Todo mundo só quer julgar, condenar ou ganhar com o caso e ninguém liga muito para o quanto estão sofrendo. Por mais que o livro seja mais envolvente e dinâmico, até pq intercala mais com momentos futuros, além de saltos temporais que dá um ar de episódico para o mesmo, a linearidade da série tem sido muito útil para a proposta televisiva. O foco no drama dos personagens enriqueceu a história. E a Michelle Dockery é um show a parte
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraPara começar a falar de Um Lugar Silencioso, Pt. II, a primeira coisa que precisa ser comentada é sobre a primeira cena dele. É espetacular. Apresenta aos telespectadores o considerado dia I do ataque dos monstros alimentados pelo som, e, consequentemente, o início de uma nova civilização predominada pelo silêncio. Inteligentemente também apresenta nessa arrepiante cena o personagem Emmet, (Cillian Murphy), que será um dos protagonistas dessa nova trama. A interação dele com a família Abbot reforça que o mesmo já possuía um certo vínculo emocional com ela, e isso será importante a partir do momento que ele os encontra já num mundo pós-apocalíptico.
Com as regras e os desafios de sobrevivência já estabelecidos no primeiro filme, essa continuação foca mais em momentos de tensão e ação no enfrentamento constante contra os temíveis monstros. O filme assim explora bastante eles, dando mais detalhes sobre as suas anatomias. O visual grotesco deles é de assustar.
O que considero que faltou nessa sequência é justamente algo que a premissa nos fez acreditar: os monstros como apenas uma das ameaças. Ou seja, imaginamos assim, o que é comum em narrativas pós-apocalípticas, que outros seres humanos poderiam se tornar reais ameaças naquele contexto. Mas nada do que o filme apresenta nos dá essa ideia de perigo, já que o roteiro explora pouco outros grupos de sobreviventes.
Lugar Silencioso: parte II continua com nível de qualidade altíssima e, provavelmente, vai agradar quem gostou do primeiro filme. A direção de Krasinski é muito competente, nos imerge na história e continuamos torcendo para os personagens. Tem mais ação e adrenalina que o anterior, todavia menos suspense. Os efeitos sonoros continuam caprichadíssimos, e merecem atenção do Oscar na categoria melhor som no próximo ano.
A Última Sessão de Cinema
4.1 123 Assista AgoraVim pelo livro "Lisey's Story", do Stephen King. Esse filme é um dos favoritos de um dos personagens principais da história, Scott Landon. King cita esse livro centenas de vezes na narrativa. Fiquei interessado em ver.
Love: A História de Lisey
3.1 24 Assista AgoraTá bão demais essa adaptação. King alterou a ordem de acontecimentos nessa série do existe em seu próprio livro, já que ele também é roteirista e assim ficaria mais convidativo para assistir. O ruim da nossa geração é o puro imediatismo, precisa ter bomba explosão e cliffhanger já nos primeiros episódios para ser atrativo pra esse pessoal. Para quem é assi, caalmaaa, as coisas não precisam ser entregues facilmente logo nos primeiros episódios, nem no livro é assim.
A produção da Apple + tá impecável. Julianne Moore dispensa elogios.
O único personagem que não tá sendo tão representado é o Jim Dooley, mas culpa do ator, o Dave Dehaan, ele não passa a periculosidade do personagem, é muito caricato. Na verdade, nunca gostei muito dele como ator.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraTá faltando Whey protein pro Liu Kang hein kkk
A arcana do Cole é a mistura de um profissional de MMA com a roupa do aquaman.
O Raiden? meu deus, zero carisma.
É porque eu sou cadelinha de referências dos jogos, então deu pra distrair.
Ah, pelo menos na violência é semelhante aos games.
A Hora do Lobisomem
3.5 321 Assista AgoraBaita filme de lobisomem! Baseado no livro de King, esse longa traz o que acho de melhor na história escrita pelo autor norte-americano: a grande fera sendo enfrentada pelos olhares de duas crianças. Colocar aventuras extraordinárias em situações cotidianas.
As adaptações vistas aqui são honestas e não atrapalham a experiência de quem já leu o livro. Pelo roteiro ser do próprio King, acredito que isso tenha ajudado. Muito sangue, mortes brutais, atmosfera misteriosa e trilha e efeitos sonoros destacáveis fazem do filme uma grande obra de terror da década de 80, mesmo sendo de baixo orçamento. Surpreendentemente bom!
Amor em Little Italy
3.0 140 Assista AgoraQuase não comento sobre comédias românticas mas vou deixar minha humilde opinião aqui:
Assisti o filme porque ia sair da Netflix e tinha a Emma Roberts. Gosto muito da atriz. Porém, apesar da ideia criativa de existir um romance no meio de duas famílias pizzaiolas rivais, o casal não convence. A construção da paixão e do amor não é envolvente. Os dois dizem serem melhores amigos desde a infância, quando ela chega de Londres parece que ela era apenas uma vizinha distante pra ele kkk bem diferente da emoção passada em filmes como Um Dia e Simplesmente Acontece, que fala de paixões entre grandes amigos. Inclusive parece que ela sempre é mais interessada nele do que ele nela.
E aquela cena da mulher loira entrando na casa dele, totalmente desnecessária, não serviu pra nada.
O Hayden Christensen, que eu descobri ser Anakyn Skywalker após o filme, continua sem carisma nenhum kkk Ele tentando falar inglês com sotaque italiano, que coisa feia, falava pra dentro, sem muita emoção. Mas, o que achei mais interessante nesse filme foram os personagens coadjuvantes, são muito hilários e com certeza queria uma minissérie com as peripécias das duas famílias. O casal dos idosos é o melhor do filme, torci mais por eles do que pelo principal kkk
Enfim, tem momentos legais que distrai, mas né, longe de ser a comédia romântica mais divertida de todas
The Promised Neverland (2ª Temporada)
2.6 61A curva de maior desenvolução que já vi em uma série/anime. Pelo tempo que uso o filmow, eu nunca vi também diferença de nota tão grande de uma temporada para a outra. A primeira, nota 4.5. A segunda, 2.5.
E Não Sobrou Nenhum
4.2 123Taí uma boa adaptação cinematográfica de um livro. A minissérie respeita o material fonte, segue o mesmo curso narrativo do mesmo e faz adaptações que, para mim, tiveram o intuito de dificultar o acerto da charada por parte de quem não leu o livro. Por exemplo, no livro mostra-se todo o poema infantil sendo lido pela Vera logo quando a mesma chega em seu quarto e então o leitor se atenta as sequencias das mortes, podendo voltar à pagina sempre que quer prever algo que poderá acontecer. Nessa minissérie, os versos são citados após as mortes dos personagens. Apesar de que, no livro, o foco no poema dá um ar super tenebroso.
Colocaram também o Mr. Rogers mais perverso, malicioso, ao contrário da ingenuidade que transparecia na obra de Agatha. Isso, acredito que seja para desconfiarmos mais dele no início. De resto, é bem fiel, os atores e atrizes incorporaram bem os personagens. Só acho que deveriam focar mais nas mortes, mostrar mais a cena do assassinato. Pelo menos em algumas mortes,
como a da Emily Brett, que no livro por ela está dopada, começa a enxergar uma abelha a vindo picar, que seria a seringa que a mata.
No final,
não achei desnecessário o aparecimento de Wargrave antes da Vera morrer. Achei até algo torturante pra ela. Porém, o monólogo dele poderia ser maior para ficarmos ainda mais assustados com a psiquê psicopata dele. É retratada em sua carta de confissão, no livro, que ele ama tortura e morte desde criança, quando matar animais lhe dava prazer. Porém, ao mesmo tempo ama justiça, e o cargo de juíz lhe caiu muito bem, pois amava condenar assassinos à forca. E ai ele comenta também como foi que soube do caso de cada um dos convidados da mansão, além de como seria mais convidativo para cada um deles aceitarem o convite de estarem lá naquele período. Além disso, diz que o motivo da ordem dos assassinatos ser aquela é devido ao que ele enxergava de culpa nos indivíduos ali presentes: quanto menos arrependimento e culpa a pessoa sentia, mais rápido morreria. No fim, ele queria pessoas que ficassem "loucas" se atormentando pelos erros que causou no passado, e então, por isso que a Vera se suicida no final da história.
Resumindo, a produção da BBC é exemplar e honrou muito bem o popular livro escrito pela Agatha Christie ainda em 1939 e que gerou inspirações para diversas obras da cultura pop posteriormente.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraO filme deixa de lado todo o drama psicológico que envolve o leitor no livro. O clima de suspense lá é muito melhor. "Ah mas aqui é filme", sim, e justamente por isso acaba que essa adaptação não amarra bem o material fonte. Ficou muita informação jogada e pouco desenvolvimento de personagens. Vendo apenas como filme não é nada demais. O suspense não tira o fôlego do telespectador em nenhum dos 100 minutos. Na verdade, a revelação feita em seu final, do jeito que foi feita, é até broxante. O ator que faz o Ethan é muito ruim. Sobre o final:
Ethan do nada já parece "mudado". É uma grande supresa no livro você ver que tudo não passou de um jogo psicológico que ele fez com Anna Fox, inclusive foi até ele que machucou a pata de punch (neste filme mostra ela observando isso e logo depois a informação é super descartada). Também ele usa uma rede de apoio virtual dedicado a agorafóbicos para conhecer mais sobre ela usando um perfil fake. Ele também mente pra ela quanto quem assinou a falsa Jane Russel, sua mãe biológica. As informações vão mudando constantemente. O que quero dizer com isso? que com esse mar de informações no material fonte, o filme prefere descartar tudo isso e então colocam o David pra falar tudo aquilo numa cena sem nenhuma carga de tensão. Sem nenhum choque. Fora que aquela luta do fim foi bem fraquinha, convenhamos.
A Amy Adams até que faz uma boa Anna Fox, o filme tem um início promissor mas acaba se tornando apenas mais um suspense supercine da globo. Nada memorável.
Godzilla vs. Kong
3.1 800 Assista AgoraChamaram até o Tarzan para ajudar a liderar a expedição com o King Kong.
É uma mistureba de Viagem ao Centro da Terra + Círculo de Fogo + Jurassic Park
Faltou só o locutor Bruce Buffer, do UFC, com o o famoso "It's time! This is the main event of the evening" antes do embate entre os dois.
E eu me identifiquei com o grau de preguiça de Kong ao acordar no início do filme rs.
Pronta para Amar
3.6 1,0K Assista AgoraQueria comédia romântica para distrair a cabeça, recebi depressão
Community (2ª Temporada)
4.5 202Episódio de Pulp Fiction + Episódio Sci-Fi + Episódio Stop-Motion + Episódio Halloween + Episódios Paintball com tantas referências cinéfilas.
Essa temporada foi criativa demais.
O Noivo da Minha Melhor Amiga
3.1 830 Assista AgoraEsse final meio louco! A cena pós-crédito é muito hilária!
E como sempre, John Krasinski fazendo o melhor personagem do filme.
E, no fim, ele se diz apaixonado pela melhor amiga. Assim como em the office. Ele sai da série mas a série não sai dele hahahaha
Outro ponto da história que me fez torcer o nariz: como assim alguém escreve um livro no qual você prefere perder a amizade de uma amiga de infância por um boy lixo super complicado? É isso mesmo?
O Natal dos Coopers
3.2 90 Assista AgoraApesar do arco que eu tenha mais gostado tenha sido da Ruby e do Alan, acredito que a Ruby se torna super aleatória quando o filme se encaminha para a reunião da família principal (Coopers). Com ela e sem ela, nada iria mudar. O arco dela deveria ter sido encerrado antes assim como o do policial Williams.
Cena do Crime: Mistério e Morte no Hotel Cecil
3.4 260 Assista AgoraA Netflix poderia aproveitar essa oportunidade e fazer um trabalho que ficasse reconhecido por ser uma produção de "protesto" e crítica ao mundo dos tribunais de internet utilizando todo o mistério desse caso como plano de fundo. Poderia usar o caso já respondido para alertar o quão perigoso é você não cuidar de sua saúde mental e os caminhos que isso pode levar.
Mas preferiu estender uma história boa de forma super sensacionalista. Por mais que o tema e as entrevistas tenham sido boas, a edição foi covarde e as temáticas mais importantes que giram o caso poderiam ser mais aprofundadas.
This Is Us (4ª Temporada)
4.6 271 Assista AgoraFico pensando o quão This is Us é boa por chegar na quarta temporada no mais alto nível. A netflix deve ter inveja dessa série, porque ela nunca consegue fazer uma série longa que mantenha uma qualidade constante. Ou ela cancela antes ou a série fica instável, desanda ao longo das temporadas hahahaha (espero que Ozark seja a estranha no ninho).
This Is Us (4ª Temporada)
4.6 271 Assista AgoraAcho importante frisar que nenhum personagem deve ser vilãnizado. This is us nunca quis isso. Todas as posturas dos mesmos diante das diferentes situações envolvem toda a construção biopsicossocial que tiveram ao longo da vida.
E This is Us = Esses somos nós. Os personagens são claramente inspirados em pessoais crus e reais, e as atuações são tão reais que parecem que eles realmente existem. Deixem de soberba em achar que seriam melhores que os personagens naquelas determinadas situações, principalmente se nunca passaram por nada semelhante. Analisar o fato com o "VAR" (como telespectador) e pensar calculamente sobre a situação é muito fácil, quando está livre de todo cunho emocional que envolve o ser humano em seu cotidiano.
Randall continua sendo meu personagem favorito. Tô nem aí se as pessoas acham ele chato, mas nunca vi o transtorno de ansiedade ser tão bem representado numa série. Eu me vejo nele em diversos pontos, a única diferença que comecei terapia "cedo" e isso me ajudou bastante.
Que ele continue a terapia iniciada nessa temporada, que rendeu excelentes episódios. Porque isso de querer controlar todos os vieses da vida é desgastante e complicado, não só pra ele, como também pra quem vive ao seu redor.
Ah, e a Psicologia é uma das profissões mais bonitas que existe. Nunca vi a importância da terapia ser tão bem retratada numa série.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
4.3 5,2K Assista AgoraO único filme que possui momentos melhores do que os representados no livro. Aqui a batalha de hogwarts é melhor e o confronto final de Harry conta Voldemort também (que no livro é muito frustrante - inclusive o "pós").
Ironias do Amor
3.6 715 Assista AgoraÉ criativo, tem um ar de "indie-movie", meio Submarine, porém mais adulto. O romântico apaixonado pela "doida". Tem momentos super fofos e a carta do Charlie é uma doçura romântica. É daqueles romances com pessoas com personalidades opostas, meio Eduardo & Mônica da Legião, que aquecem o coração em um dia ruim sem ser tãao previsível.
Além disso, ainda traz algumas reflexões nas entrelinhas sobre os destinos da vida.
Deveria ser mais conhecido!
Mémorable
4.4 74Tão tocante! Visualmente lindo, e com uma temática muito sensível. Mexe com nossa empatia. Lidar com Alzheimer não deve ser nada fácil.