O filme é, de fato, distante e a gente o tempo todo esperando por um clímax. O clímax vem ao final do filme, onde a personagem encontra a epifania dela. A propósito, acho que a atriz que interpreta a Barbara (Nina Hoss) é muito boa e uma expressão muito forte. Acho que a personagem em si não pedia muito carisma. Barbara é a protagonista, isso não significa que ela deva ser uma mocinha. É um filme sutil, um pouco cansativo em função de sua linearidade, mas ainda sim bom.
A história é tão interessante, mas disperdiçada com uma direção fraca e mais perdida do que tudo. Exceto por algumas boas atuações, o filme em si é uma grande porcaria. Mas discordo da maioria do pessoal, pelo que li aqui: pra mim, o final é a melhor coisa.
A personagem Enid é tão chata e indecisa que a gente sente raiva o tempo todo... A gente sente raiva porque percebe que é igualzinho a ela. Então a gente percebe o quanto é chato quando se diz respeito ao nosso futuro, às vezes até com o que vamos fazer amanhã. Acho que a escolha da Thora Birch pra esse papel foi brilhante.
Esse filme é, definitivamente, um clássico. Tanto pela ambientação, pela fotografia maravilhosa, pela direção acertadissima e precisa do Spielberg. Mas, principalmente, pelo elenco que ele tinha nas mãos. Whoopi Goldberg mostra o porquê de a considerarmos subestimada durante toda sua carreira. É uma atuação intensa, grande. Além dela, destaco o Danny Glover, a Margareth Avery, mas especialmente a grande performance da Oprah.
Um filme que deveria ser pra um público mais jovem, mas que não despertou muito o interesse, talvez pelo fato dos diálogos não serem tão didáticos assim. É um filme ótimo e bem diferente.
Filme ótimo. Mas, na realidade, quem quer ver um filme nacional sem nudismo e com um elenco da terceira idade? É o real preconceito que existe na cabeça das pessoas, e infelizmente é bem mais verdadeiro do que a gente gostaria. É um filme simples, em que todas as histórias são ligadas por apenas uma coisa: um salão onde pessoas já idosas se divertem e se encontram, e onde há todo o tipo de situação. Acho que ela conseguiu ligar bem esse universo através da sensibilidade que ela teve com as histórias que tinha nas mãos. Uma pérola do cinema nacional, na minha humilde opinião.
Amo incondicionalmente Audrey Hepburn, não é a maior atriz de Hollywood, mas é minha preferida. E Fred Astaire é um show à parte. Mas, pra mim, quem rouba a cena nesse musical é Kay Thompson. A parte dela com o Fred dançando e cantando Clap Yo Hands é fora de série.
É um dramalhão clichê mesmo, mas bons dramalhões podem ser muito bem vindos, quando a gente tem uma Meryl Streep fazendo o que ela faz. Se engana quem acha que basta ter câncer no filme e tá tudo bem, a gente chora. Meryl torna isso cruelmente verdadeiro.
"Guess who's coming to dinner now?" - "The Reverend Martin Luther King?" haahahahaha melhor cena do filme! E que espetáculo de filme. Por ser bem "parado", no início ele é bem cansativo, pois é um filme que foca mesmo na história, nos diálogos e nas interpretações. Mas à medida que o tempo vai passando ele se torna mais e mais interessante, mais e mais verdadeiro e nos convida a uma intimidade com a situação. No final a gente se põe no lugar de todos e pensa como eles pensam, nas consequências do ato dos dois. E nos provoca, a todo momento, vários tipos de emoção. Fico feliz de ter finalmente assistido esse clássico, mesmo após tanto tempo, e acho que todo mundo deveria fazer o mesmo. Bons filmes assim não deveriam nunca se perder no tempo.
Eu acho que ninguém poderia reproduzir melhor o livro do que o Fernando Meireles. A sensibilidade dele é grandiosa. Não é à toa que o próprio Saramago louvou o resultado.
LINDO, magnífico. E eu simplesmente não entendo o que tem de pretensioso nele, porque qual é a pretensão? Um fracasso em massa nos Estados Unidos? Ninguém quer ver filme P&B hoje em dia, muito menos P&B e mudo. Não acho que seja uma história original, mas é um filme importante do ponto de vista do cinema de hoje, porque as pessoas a cada dia mais vêm se desprendendo da simplicidade, da história, da beleza do cinema. Filme desse tipo é sinônimo de brega, de antigo, de mofo. Ok, eu tenho plena convicção de que tudo muda, e com o passar do tempo o cinema não pode parar também, mas acho que é sempre bom relembrar as raízes da sétima arte. Não precisa se fazer de inteligente pra gostar do filme, acho que é muito mais uma questão de estar aberto a ele, e eu estou muito feliz de tê-lo assistido num momento em que eu estava. E eu confesso que me emocionei em diversas partes. Recomendo demais, é lindo.
É um filme despretensioso, dessa forma não aconselho a assistir se tiver esperando uma obra de muita reflexão. Mas é muito bonitinho e rende boas risadas.
Acho que eu vou falar aqui do mesmo problema do qual todo mundo vem comentando, as grandes falhas da direção. Tudo soa em direção a um mau caminho, pelo fato de que ela errou a mão durante todo o trajeto do filme. Montagem ruim, trilha sonora ruim (e confusa, eu diria), e elenco ruim. A única coisa boa e que vale a nota aqui é mesmo o desempenho assombroso de Meryl Streep. O que ela faz nesse filme é fora de série, ela nos torna íntimos de seu personagem, ela nos torna íntimos de Margaret Thatcher. Eu quero mencionar o bom trabalho da maquiagem também, o trabalho feito com a Meryl é de alto nível. É uma grande pena, uma história tão grandiosa e mal aproveitada. Fica a menção à Meryl e a torcida pelo disputadíssimo Oscar de melhor atriz.
Filme muito bom, e me instiga o fato dessa atuação do Michael Shannon não ter sido notada pela crítica em geral, pelas premiações e também pelo público. O que ele faz nesse filme é um papel de muita entrega, provavelmente sua melhor atuação da carreira. Mas deixando de lado o brilho dele em si, o filme por si só conta com uma história bem profunda e instigante. Algumas pessoas podem associar a sequência de acontecimentos desse filme com cunho religioso, psicológico ou até psiquiátrico, mas ele não passa impune por nossas reflexões. A história é bem desenvolvida, e é interessante a maneira como o Jeff Nichols mostra os personagens, na maioria das vezes de perto, e tentando sempre mostrar o lado "família". As fotografias dos três juntos são constantes, talvez para mostrar o quanto nossa família é importante e quão decisiva é sua participação em certos momentos da nossa vida. Eu recomendo esse filme com louvor, e que prestem bastante atenção no show de interpretação que esse casal dá. O Shannon pelo que eu já comentei, e a talentosíssima Jessica Chastain por dá-lo cobertura de forma brilhante.
Bárbara
3.5 86 Assista AgoraO filme é, de fato, distante e a gente o tempo todo esperando por um clímax. O clímax vem ao final do filme, onde a personagem encontra a epifania dela. A propósito, acho que a atriz que interpreta a Barbara (Nina Hoss) é muito boa e uma expressão muito forte. Acho que a personagem em si não pedia muito carisma. Barbara é a protagonista, isso não significa que ela deva ser uma mocinha. É um filme sutil, um pouco cansativo em função de sua linearidade, mas ainda sim bom.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraEstou um pouco perturbado ainda.
Laços de Ternura
3.9 246 Assista AgoraSimplesmente maravilhoso.
O Pior dos Pecados
2.9 72A história é tão interessante, mas disperdiçada com uma direção fraca e mais perdida do que tudo. Exceto por algumas boas atuações, o filme em si é uma grande porcaria. Mas discordo da maioria do pessoal, pelo que li aqui: pra mim, o final é a melhor coisa.
Ghost World: Aprendendo a Viver
3.7 540A personagem Enid é tão chata e indecisa que a gente sente raiva o tempo todo... A gente sente raiva porque percebe que é igualzinho a ela. Então a gente percebe o quanto é chato quando se diz respeito ao nosso futuro, às vezes até com o que vamos fazer amanhã. Acho que a escolha da Thora Birch pra esse papel foi brilhante.
Jane Eyre
3.9 787 Assista AgoraFilme caprichado, gostei bastante.
A Cor Púrpura
4.4 1,4K Assista AgoraEsse filme é, definitivamente, um clássico. Tanto pela ambientação, pela fotografia maravilhosa, pela direção acertadissima e precisa do Spielberg. Mas, principalmente, pelo elenco que ele tinha nas mãos. Whoopi Goldberg mostra o porquê de a considerarmos subestimada durante toda sua carreira. É uma atuação intensa, grande. Além dela, destaco o Danny Glover, a Margareth Avery, mas especialmente a grande performance da Oprah.
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraUm filme que deveria ser pra um público mais jovem, mas que não despertou muito o interesse, talvez pelo fato dos diálogos não serem tão didáticos assim. É um filme ótimo e bem diferente.
Chega de Saudade
3.5 104Filme ótimo. Mas, na realidade, quem quer ver um filme nacional sem nudismo e com um elenco da terceira idade? É o real preconceito que existe na cabeça das pessoas, e infelizmente é bem mais verdadeiro do que a gente gostaria. É um filme simples, em que todas as histórias são ligadas por apenas uma coisa: um salão onde pessoas já idosas se divertem e se encontram, e onde há todo o tipo de situação. Acho que ela conseguiu ligar bem esse universo através da sensibilidade que ela teve com as histórias que tinha nas mãos. Uma pérola do cinema nacional, na minha humilde opinião.
Vênus Negra
4.0 159Perturbador. Lembro que assisti no cinema e no fim, após 3 horas de filme, só havia silêncio ecoando.
Cinderela em Paris
4.0 419 Assista AgoraAmo incondicionalmente Audrey Hepburn, não é a maior atriz de Hollywood, mas é minha preferida. E Fred Astaire é um show à parte. Mas, pra mim, quem rouba a cena nesse musical é Kay Thompson. A parte dela com o Fred dançando e cantando Clap Yo Hands é fora de série.
A Rede Social
3.6 3,1K Assista AgoraÉ um filme tecnicamente quase impecável, a começar pela montagem extraordinariamente bem feita. Mas pra mim é um filme esquecível, quase sem alma.
4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias
4.0 263É um filme bem seco, de difícil digestão. E fica na nossa cabeça essa questão do aborto.
Um Amor Verdadeiro
3.6 82 Assista AgoraÉ um dramalhão clichê mesmo, mas bons dramalhões podem ser muito bem vindos, quando a gente tem uma Meryl Streep fazendo o que ela faz. Se engana quem acha que basta ter câncer no filme e tá tudo bem, a gente chora. Meryl torna isso cruelmente verdadeiro.
Adivinhe Quem Vem Para Jantar
4.1 222 Assista Agora"Guess who's coming to dinner now?" - "The Reverend Martin Luther King?" haahahahaha melhor cena do filme! E que espetáculo de filme. Por ser bem "parado", no início ele é bem cansativo, pois é um filme que foca mesmo na história, nos diálogos e nas interpretações. Mas à medida que o tempo vai passando ele se torna mais e mais interessante, mais e mais verdadeiro e nos convida a uma intimidade com a situação. No final a gente se põe no lugar de todos e pensa como eles pensam, nas consequências do ato dos dois. E nos provoca, a todo momento, vários tipos de emoção. Fico feliz de ter finalmente assistido esse clássico, mesmo após tanto tempo, e acho que todo mundo deveria fazer o mesmo. Bons filmes assim não deveriam nunca se perder no tempo.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraSó eu achei que a participação da Sissy Spacek dá um upgrade a mais? Ela arrebenta quando aparece!
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KEu acho que ninguém poderia reproduzir melhor o livro do que o Fernando Meireles. A sensibilidade dele é grandiosa. Não é à toa que o próprio Saramago louvou o resultado.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraLINDO, magnífico. E eu simplesmente não entendo o que tem de pretensioso nele, porque qual é a pretensão? Um fracasso em massa nos Estados Unidos? Ninguém quer ver filme P&B hoje em dia, muito menos P&B e mudo.
Não acho que seja uma história original, mas é um filme importante do ponto de vista do cinema de hoje, porque as pessoas a cada dia mais vêm se desprendendo da simplicidade, da história, da beleza do cinema. Filme desse tipo é sinônimo de brega, de antigo, de mofo. Ok, eu tenho plena convicção de que tudo muda, e com o passar do tempo o cinema não pode parar também, mas acho que é sempre bom relembrar as raízes da sétima arte. Não precisa se fazer de inteligente pra gostar do filme, acho que é muito mais uma questão de estar aberto a ele, e eu estou muito feliz de tê-lo assistido num momento em que eu estava. E eu confesso que me emocionei em diversas partes. Recomendo demais, é lindo.
Uma Doce Mentira
3.5 355 Assista AgoraÉ um filme despretensioso, dessa forma não aconselho a assistir se tiver esperando uma obra de muita reflexão. Mas é muito bonitinho e rende boas risadas.
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraPura poesia e simplicidade. É esse o caminho que o cinema nacional deveria trilhar.
Cada um Tem a Gêmea que Merece
2.4 1,9K Assista AgoraBomba. E bem calórica.
Os Outros
4.1 2,5K Assista AgoraA cena da foto é clássica. Quem não se cagou de medo nessa hora, está mentindo.
A Dama de Ferro
3.6 1,7KAcho que eu vou falar aqui do mesmo problema do qual todo mundo vem comentando, as grandes falhas da direção. Tudo soa em direção a um mau caminho, pelo fato de que ela errou a mão durante todo o trajeto do filme. Montagem ruim, trilha sonora ruim (e confusa, eu diria), e elenco ruim. A única coisa boa e que vale a nota aqui é mesmo o desempenho assombroso de Meryl Streep. O que ela faz nesse filme é fora de série, ela nos torna íntimos de seu personagem, ela nos torna íntimos de Margaret Thatcher. Eu quero mencionar o bom trabalho da maquiagem também, o trabalho feito com a Meryl é de alto nível.
É uma grande pena, uma história tão grandiosa e mal aproveitada. Fica a menção à Meryl e a torcida pelo disputadíssimo Oscar de melhor atriz.
O Abrigo
3.6 721 Assista AgoraFilme muito bom, e me instiga o fato dessa atuação do Michael Shannon não ter sido notada pela crítica em geral, pelas premiações e também pelo público. O que ele faz nesse filme é um papel de muita entrega, provavelmente sua melhor atuação da carreira.
Mas deixando de lado o brilho dele em si, o filme por si só conta com uma história bem profunda e instigante. Algumas pessoas podem associar a sequência de acontecimentos desse filme com cunho religioso, psicológico ou até psiquiátrico, mas ele não passa impune por nossas reflexões. A história é bem desenvolvida, e é interessante a maneira como o Jeff Nichols mostra os personagens, na maioria das vezes de perto, e tentando sempre mostrar o lado "família". As fotografias dos três juntos são constantes, talvez para mostrar o quanto nossa família é importante e quão decisiva é sua participação em certos momentos da nossa vida.
Eu recomendo esse filme com louvor, e que prestem bastante atenção no show de interpretação que esse casal dá. O Shannon pelo que eu já comentei, e a talentosíssima Jessica Chastain por dá-lo cobertura de forma brilhante.