Filme muito bom, mas que te deixa revoltado e triste por motivos óbvios. E conseguiu o feito extraordinário de ter arrecadado milhões de dólares em contrapartida ao orçamento modesto com o qual foi produzido (fora todo o tipo de críticas enviesadas de jornalistas, ativistas e outros tipos de escória da internet enfiando política no meio).
É um tema bem indigesto que precisa ser discutido pra ontem. Tem que expor mesmo esses filhos da put4.
Curti a referência que fizeram ao Show de Truman quando a Molly descobre que aquele mundo encantado em que ela estava vivendo na "fazendinha feliz" é uma mentira.
Existem pautas que não deveriam ser de "Direita/Esquerda", mas sim da humanidade em geral. Só vagabundo degenerado politiza/relativiza uma coisa tão horrenda como tráfico sexual de criança.
Nem assisti ainda, mas desde já acho-o super corajoso e necessário. O que deve ter de "gente poderosa" da mídia e de Hollywood (que curtia frequentar uma certa ilha aí) chiando por causa do filme, ó...
Vi sem esperar nada e me surpreendi positivamente. Por mais que a maior parte da trama se passe em uma das salas do presídio, os diálogos são tão bons que vc nem sente isso. Sean Patrick Flanery entregou tudo na pele do Nefarious. O modo como ele alterna entre a personalidade debochada do demônio e do presidiário condenado aflito é sensacional. O filme acerta em expor a podridão do ser humano e suas hipocrisias. Muita gente (tal como o psiquiatra do filme) adora pagar de super evoluída por aí, mas convenientemente fecha os olhos para certas atrocidades.
Pontos positivos: - Margot Robbie, lindíssima, incorporou muito bem a "Barbie Estereotipada"; - O cenário de "Barbieland". Impossível não ficar babando pelas casinhas, pelos carrinhos e por toda a cidadezinha da Barbie, principalmente quando vc foi uma criança que não podia ter essas coisas todas pq era caro demais. 🥲🥲 - Ryan Gosling. Mordi muito a minha língua vendo-o no papel do Ken (e olha que eu reclamei da escalação dele pro papel). O cara brilhou. A patetice dele em misturar o conceito de patriarcado com cavalos me arrancou sinceras risadas.
Pontos negativos: - Achei que a mensagem do filme foi passada de forma meio genérica, clichê e um pouco cansativa.
É um filme bacana, mas tá longe de ser uma super obra-prima como alguns emocionados afirmam.
Aliás, devo parabenizar o marketing de Barbie. Há tempos eu não via um engajamento tão grande na divulgação de um filme.
Esse eu assisti por indicação dos parças aqui do filmow rsrs... Meu único arrependimento foi não ter visto antes. Terminei de assisti-lo com um sorriso sincero e com o coração aquecido.
Andy Dufresne, uma lenda. Escapou no melhor estilo "Fuga de Alcatraz" e ainda botou uma tora de 100 metros no cu do diretor do presidio. Mas nada supera a cena final do emocionante reencontro entre ele e o velho Red. Um caminhão de cebolas passou na minha frente nessa hora. 😢
Não joguei Mario e nem Donkey Kong na infância (só muito esporadicamente na casa de algum coleguinha da escola), então não tenho aquele apego emocional gigantesco com os joguinhos da Nintendo.
Mas achei o filme muito legal, e que claramente não se envergonha de ser um clichê e apelar com força pra nostalgia da galera de 30/40 anos (algo que aqui funcionou muito bem).
Um verdadeiro prato cheio de fã service e inúmeras referencias pra quem cresceu jogando Mario (e assoprando os cartuchos dos jogos quando eles não rodavam rsrs). 90 minutos de puro entretenimento despretensioso.
PS: Manolo Rey fez um trabalho primoroso na direção da dublagem.
No começo parece ser mais um "filme-de-aventura-sobre-amizade" oitentista, mas o finalzinho me pegou demais. Involuntariamente lembrei daquelas "amizades eternas" de escola, que escreveram alguma mensagem no meu uniforme no ultimo dia de aula, mas que hoje se tornaram completos desconhecidos depois que cada um seguiu seu caminho.
Quem já assistiu Cisne Negro nota algumas semelhanças entre esse filme e Whiplash. Dois jovens, que já são muito bons no que fazem, cujos destinos mudam para sempre com a chegada do "mestre carrasco", que está disposto a espremer ate a ultima gota de sangue (literalmente) de seus pupilos em troca de resultados aparentemente impossíveis.
E ai começa o calvário do protagonista em treinar por horas a fio, dias, meses... Tudo para atingir o inatingível e fazer o seu "mentor" engolir cada palavra que disse sobre duvidar da capacidade do seu aluno (ainda que isso custe a própria vida dele).
Meus sentimentos sobre a "mensagem" do filme são ambíguos. Não vou mentir, eu amei ver o Andrew arregaçando no solo de bateria nas ultimas cenas do filme, para desespero e admiração Terence Fletcher. Mas por outro lado, ver Andrew sofrendo todo tipo de abuso psicológico por parte do Fletcher para se tornar um "baterista lendário" me deixou bem desconfortável.
Acho que vale o debate sobre até que ponto é humanamente saudável uma pessoa se dedicar a qualquer coisa. Um exemplo clássico é o do Michael Jackson. Foi o maior dos maiores, mas certamente conviveu com a mente destruída até morrer (muito por causa das humilhações que sofria de seu pai ao exigir a perfeição de seu filho no canto e na dança).
Enfim, é um filmaço que prendeu minha atenção e me fez assistir tudo numa tacada só (em vez de "parcelar" as cenas).
Um filme rock'n'roll toscamente simpático que segue o clássico roteiro de jovens que, totalmente devotos do gênero musical, usam da musica como um meio pra contestar a rigidez e a sem gracice dos mais velhos. De um lado temos a maluquinha Riff Randall, uma fã dos Ramones, que toca o terror no colégio e faz de tudo pela banda. Do outro, a carrasca nova diretora Evelyn Togar que acha que rock é algo que faz mal pra juventude e promete botar a escola nos trilhos outra vez.
Vale a conferida pela atmosfera da época e pra ver os Ramones no auge (que é o que interessa mesmo).
Se o filme tem Al Pacino no elenco, em regra, a gente pode esperar que coisa boa vai sair dali. Em "Perfume de Mulher" temos Frank Slade, um coronel ranzinza e solitário, e Charlie Simms, um estudante bolsista que precisa desesperadamente de dinheiro (necessidade esta que o leva a ser contratado pelo coronel para passar um fim de semana em NY antes de "meter uma bala na cabeça e terminar com tudo"). A partir disso uma amizade improvável e estranhamente boa começa a surgir entre ambos.
O filme segue aquela formula do sujeito amargurado, que por meio de um relacionamento com outra pessoa, começa a ter o coração amolecido. Mas o clichê aqui funciona muito bem. No começo até da vontade de enfiar umas porradas no velho Frank pela sua grosseria gratuita (rsrs), mas no decorrer do filme ele vai se mostrando um senhorzinho bacana de se conversar e com uma sensibilidade apurada, principalmente quando se trata de mulheres (a inesquecível cena dele dançando tango com uma desconhecida é algo que dispensa comentários).
E, no final, como um gesto de agradecimento/afeto, Frank ainda compra a briga de Charlie e faz um baita discurso em defesa de seu jovem amigo no tribunal daquele colégio de playboy. Ver aqueles mauricinhos com cara de bunda depois do sermão do cara não tem preço.
"Nada é mais triste do que ter o espirito amputado. Para isso não há prótese."
A sabedoria orkutiana não falha: "Quem não dá assistência abre concorrência e perde a preferência". As vezes a pessoa acredita tanto que é insubstituível, que tá por cima da carne seca, que é fodona, mas quando menos se espera a vida dá aquela rasteira e aquilo que parecia cravado pelo destino torna-se algo incerto.
Em "O Casamento do Meu Melhor Amigo" acompanhamos a corrida contra o tempo de Julianne Potter (que anos atrás em um momento de brincadeira, mas não tão brincadeira assim, fez um pacto com seu melhor amigo, Michael, de que se eles chegassem aos 28 anos, ambos solteiros, se casariam um com o outro. Porem a vida não seguiu o script da protagonista e dias antes da tal data, Julianne recebeu a noticia de que Michael ia juntar as escovas de dentes com outra mulher.) em acabar com o casamento do seu melhor amigo para ficar com ele.
Emocionalmente falando a gente fica naquela torcidinha errada pra Julianne bancar a "destruidora de lares" e conquistar o amor de Michael, maaasss... Racionalmente falando é totalmente injusto "cozinhar" alguém em banho-maria durante anos, não saber o que quer da vida e ainda surgir aos 45 do segundo tempo pra zuar o casório (e os sentimentos) do outro.
Enfim, nem sempre da pra ter tudo o que se quer na vida e as vezes não há outras oportunidades. É uma comedia romântica com um final agridoce que joga essas duas verdades dolorosas na cara.
PS: Cameron Diaz tava bem neném nesse filme, mas Julia Roberts roubou a beleza do planeta só pra ela. Essa mulher parece que foi esculpida por anjos.
George é simplesmente o "melhor-amigo-gay" dos sonhos de qualquer mulher.
Por motivos óbvios eu sempre preferirei a saga Super S do anime, mas como eles fizeram esse filme com o objetivo de retratar um arco especifico diretamente do mangá, o resultado final ficou bom. Minha criancinha interior pirou com tantos poderes fofos, trocas de roupinhas magicas e transformações icônicas.
Foi muito legal poder ouvir novamente a voz de alguns dubladores consagrados do anime das antigas nessa nova versão. Porém infelizmente a voz da Úrsula Bezerra destoou da Rini/Chibi-Usa (eu fechava os olhos e parecia que eu estava ouvindo o Naruto tendo um romance gay com o Helios).
Super seria amiguinha do Albert Goldman. Deu até pena do filho e do marido dele tentando boicota-lo a todo momento só pra ele não escancarar demais a "viadagem" na frente da família chatinha da noiva do Val.
Guerra é foda. Toda vez que assisto um filme do gênero já fico com o coração na mão. Imaginar que tantos homens jovens, que ao invés de estarem curtindo a vida, estudando, namorando, trabalhando, são mandados pra um lugar estranho, longe de seus países, para "matar-ou-morrer" é desolador.
Platoon aborda os horrores da guerra com maestria. Aqui temos a figura do protagonista Chris (brilhantemente interpretado por Charlie Sheen), um jovem ingênuo e idealista que, tomado pelo patriotismo, resolve se alistar para lutar na Guerra do Vietnã. Porém chegando lá, ele percebe que o buraco é beeeeem mais embaixo e que o tal "heroísmo americano" é uma mentira.
Durante o filme acompanhamos Chris lutando mentalmente contra si próprio tentando conservar algum resquício de humanidade ao mesmo tempo em que a vontade de sair "metralhando geral" é tentadora (principalmente sob o comando o sargento Barnes). A cena em que os soldados chegam naquela aldeiazinha e começam a matar, espancar e a incendiar a casa dos vietnamitas, que nada tinham a ver com esse conflito, é bem pesada e triste.
Também destaco aqui a figura do Sargento Elias, que personagem fascinante (Willem Dafoe entregou tudo aqui)! O fato dele ser um contraponto à sociopatia do Barnes funcionou como uma espécie de "alerta" pro Chris se questionar e questionar o porque de toda aquela matança desenfreada (e a morte dele foi a mais dramática de todas).
Com isso vemos não só o protagonista, mas outros soldados do pelotão se deteriorando fisicamente, emocionalmente e psicologicamente no decorrer dos dias. Jovens guiados pelo medo, pelo pânico, pela angustia e pelo cansaço. Muitas vidas se perderam e quem sobreviveu nunca mais foi o mesmo.
Termino esse "textão" com uma citação do sargento Elias que define a atmosfera do filme e, talvez, o que foi a infame Guerra do Vietnã: "We been kicking other peoples asses for so long, I figured it's time we got ours kicked."
Bem "marromeno". Até a versão que o Linha Direta fez anos atrás ficou melhor. Eu ando meio de saco cheio de remake, mas acho que esse filme merece um. É uma historia que, por mais terrível que seja, tem que ser recontada, principalmente pra galera mais jovem que não viveu os horrores desse acontecimento ou nunca ouviu falar nesse incidente.
“Eu amo que você sinta frio quando está fazendo 21º lá fora. Amo que você leve uma hora e meia para escolher um sanduíche. Eu amo a ruguinha que você faz no nariz quando está olhando pra mim como se eu fosse maluco. Amo que, depois de ter passado o dia com você, eu possa continuar sentindo o seu perfume nas minhas roupas. E amo que você seja a última pessoa com quem eu quero falar antes de dormir à noite. E não é porque estou sozinho, e nem porque é noite de ano novo. Eu vim aqui esta noite porque quando você descobre que quer passar o resto da sua vida com alguém, você deseja que o resto de sua vida comece o mais rápido possível.”
Ain... 🥺❤
PS: Chocada como a Meg Ryan quando era jovem era a cara da Alicia Silverstone tb quando era jovem.
Quem gosta de Heavy Metal e anos 80 talvez vá curtir. É involuntariamente engraçado ver rockstars e o Metal na mira do "pânico satânico" que imperava nos EUA naquela época.
Ver o Ozzy Osbourne como pastor evangélico demonizando o gênero foi o puro suco do deboche dessa paranoia da ala mais conservadora da sociedade.
A trilha sonora é muito boa. Achei interessante a banda Fastway gravar um álbum inteiro de musicas como se elas fossem do Sammy Curr, quiseram mesmo dar veracidade ao mito do rockstar fantasma.
Um balde de agua fria na cabeça dos "últimos românticos" (ou de quem curte aquele filme romântico padrão). Aqui não tem "felizes para sempre" e nem "amor eterno". São todos um bando de putanheiros, mesquinhos e egoístas que procuram em outras pessoas uma maneira de satisfazerem suas carências sexuais, afetivas e emocionais.
Mas tiro meu chapéu pra Alice/Jane que meteu o pé na bunda do escritor chorão e foi viver sozinha. Foi mais corajosa que a Anna, que voltou pro ex-marido pra ter um consolo, bem no estilo daquele ditado de "se num tem tu, vai tu mesmo" (aquele olhar pro vazio que ela dá, no final do filme, quando vira de lado na cama pra dormir, ao lado dele, não nega).
Som da Liberdade
3.8 480 Assista AgoraFilme muito bom, mas que te deixa revoltado e triste por motivos óbvios. E conseguiu o feito extraordinário de ter arrecadado milhões de dólares em contrapartida ao orçamento modesto com o qual foi produzido (fora todo o tipo de críticas enviesadas de jornalistas, ativistas e outros tipos de escória da internet enfiando política no meio).
É um tema bem indigesto que precisa ser discutido pra ontem. Tem que expor mesmo esses filhos da put4.
A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets
3.4 231 Assista AgoraA gente torce pelas galinhas no filme, mas na vida real nóis gosta mesmo é de um franguinho no pote. Desculpa, mundo. 😔
Curti a referência que fizeram ao Show de Truman quando a Molly descobre que aquele mundo encantado em que ela estava vivendo na "fazendinha feliz" é uma mentira.
Som da Liberdade
3.8 480 Assista AgoraExistem pautas que não deveriam ser de "Direita/Esquerda", mas sim da humanidade em geral. Só vagabundo degenerado politiza/relativiza uma coisa tão horrenda como tráfico sexual de criança.
Nem assisti ainda, mas desde já acho-o super corajoso e necessário. O que deve ter de "gente poderosa" da mídia e de Hollywood (que curtia frequentar uma certa ilha aí) chiando por causa do filme, ó...
Nefasto
3.4 202 Assista AgoraVi sem esperar nada e me surpreendi positivamente. Por mais que a maior parte da trama se passe em uma das salas do presídio, os diálogos são tão bons que vc nem sente isso. Sean Patrick Flanery entregou tudo na pele do Nefarious. O modo como ele alterna entre a personalidade debochada do demônio e do presidiário condenado aflito é sensacional.
O filme acerta em expor a podridão do ser humano e suas hipocrisias. Muita gente (tal como o psiquiatra do filme) adora pagar de super evoluída por aí, mas convenientemente fecha os olhos para certas atrocidades.
Escravas da Vaidade
3.7 81O roteiro é super interessante, mas a execução ficou "mais-ou-menos".
Se a Sra. Li desse um tapinha no visual, teria conseguido ficar mais jovem sem sofrer tanto. Só precisava de um "Esquadrão da Moda" na vida dela.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraPontos positivos:
- Margot Robbie, lindíssima, incorporou muito bem a "Barbie Estereotipada";
- O cenário de "Barbieland". Impossível não ficar babando pelas casinhas, pelos carrinhos e por toda a cidadezinha da Barbie, principalmente quando vc foi uma criança que não podia ter essas coisas todas pq era caro demais. 🥲🥲
- Ryan Gosling. Mordi muito a minha língua vendo-o no papel do Ken (e olha que eu reclamei da escalação dele pro papel). O cara brilhou. A patetice dele em misturar o conceito de patriarcado com cavalos me arrancou sinceras risadas.
Pontos negativos:
- Achei que a mensagem do filme foi passada de forma meio genérica, clichê e um pouco cansativa.
É um filme bacana, mas tá longe de ser uma super obra-prima como alguns emocionados afirmam.
Aliás, devo parabenizar o marketing de Barbie. Há tempos eu não via um engajamento tão grande na divulgação de um filme.
Ingresso Para o Paraíso
3.1 108Uma comédiazinha bobinha com toques de "comfort movie" feita pra passar o tempo. Julia Roberts e George Clooney ofuscam todo o resto do elenco.
Um Sonho de Liberdade
4.6 2,4K Assista AgoraEsse eu assisti por indicação dos parças aqui do filmow rsrs... Meu único arrependimento foi não ter visto antes. Terminei de assisti-lo com um sorriso sincero e com o coração aquecido.
Andy Dufresne, uma lenda. Escapou no melhor estilo "Fuga de Alcatraz" e ainda botou uma tora de 100 metros no cu do diretor do presidio. Mas nada supera a cena final do emocionante reencontro entre ele e o velho Red. Um caminhão de cebolas passou na minha frente nessa hora. 😢
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 781Não joguei Mario e nem Donkey Kong na infância (só muito esporadicamente na casa de algum coleguinha da escola), então não tenho aquele apego emocional gigantesco com os joguinhos da Nintendo.
Mas achei o filme muito legal, e que claramente não se envergonha de ser um clichê e apelar com força pra nostalgia da galera de 30/40 anos (algo que aqui funcionou muito bem).
Um verdadeiro prato cheio de fã service e inúmeras referencias pra quem cresceu jogando Mario (e assoprando os cartuchos dos jogos quando eles não rodavam rsrs). 90 minutos de puro entretenimento despretensioso.
PS: Manolo Rey fez um trabalho primoroso na direção da dublagem.
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista AgoraNo começo parece ser mais um "filme-de-aventura-sobre-amizade" oitentista, mas o finalzinho me pegou demais. Involuntariamente lembrei daquelas "amizades eternas" de escola, que escreveram alguma mensagem no meu uniforme no ultimo dia de aula, mas que hoje se tornaram completos desconhecidos depois que cada um seguiu seu caminho.
"É triste, mas é a vida."
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraQuem já assistiu Cisne Negro nota algumas semelhanças entre esse filme e Whiplash. Dois jovens, que já são muito bons no que fazem, cujos destinos mudam para sempre com a chegada do "mestre carrasco", que está disposto a espremer ate a ultima gota de sangue (literalmente) de seus pupilos em troca de resultados aparentemente impossíveis.
E ai começa o calvário do protagonista em treinar por horas a fio, dias, meses... Tudo para atingir o inatingível e fazer o seu "mentor" engolir cada palavra que disse sobre duvidar da capacidade do seu aluno (ainda que isso custe a própria vida dele).
Meus sentimentos sobre a "mensagem" do filme são ambíguos. Não vou mentir, eu amei ver o Andrew arregaçando no solo de bateria nas ultimas cenas do filme, para desespero e admiração Terence Fletcher. Mas por outro lado, ver Andrew sofrendo todo tipo de abuso psicológico por parte do Fletcher para se tornar um "baterista lendário" me deixou bem desconfortável.
Acho que vale o debate sobre até que ponto é humanamente saudável uma pessoa se dedicar a qualquer coisa. Um exemplo clássico é o do Michael Jackson. Foi o maior dos maiores, mas certamente conviveu com a mente destruída até morrer (muito por causa das humilhações que sofria de seu pai ao exigir a perfeição de seu filho no canto e na dança).
Enfim, é um filmaço que prendeu minha atenção e me fez assistir tudo numa tacada só (em vez de "parcelar" as cenas).
Fúria Mortal
3.4 65Roteiro simplão que entrega tudo o que se espera de um filme policial truculento dos anos 80/90. Steven 'cigarro' tava virado no ódio aqui!
Rock 'N' Roll High School
3.8 88 Assista AgoraUm filme rock'n'roll toscamente simpático que segue o clássico roteiro de jovens que, totalmente devotos do gênero musical, usam da musica como um meio pra contestar a rigidez e a sem gracice dos mais velhos. De um lado temos a maluquinha Riff Randall, uma fã dos Ramones, que toca o terror no colégio e faz de tudo pela banda. Do outro, a carrasca nova diretora Evelyn Togar que acha que rock é algo que faz mal pra juventude e promete botar a escola nos trilhos outra vez.
Vale a conferida pela atmosfera da época e pra ver os Ramones no auge (que é o que interessa mesmo).
Perfume de Mulher
4.3 1,3K Assista AgoraSe o filme tem Al Pacino no elenco, em regra, a gente pode esperar que coisa boa vai sair dali. Em "Perfume de Mulher" temos Frank Slade, um coronel ranzinza e solitário, e Charlie Simms, um estudante bolsista que precisa desesperadamente de dinheiro (necessidade esta que o leva a ser contratado pelo coronel para passar um fim de semana em NY antes de "meter uma bala na cabeça e terminar com tudo"). A partir disso uma amizade improvável e estranhamente boa começa a surgir entre ambos.
O filme segue aquela formula do sujeito amargurado, que por meio de um relacionamento com outra pessoa, começa a ter o coração amolecido. Mas o clichê aqui funciona muito bem. No começo até da vontade de enfiar umas porradas no velho Frank pela sua grosseria gratuita (rsrs), mas no decorrer do filme ele vai se mostrando um senhorzinho bacana de se conversar e com uma sensibilidade apurada, principalmente quando se trata de mulheres (a inesquecível cena dele dançando tango com uma desconhecida é algo que dispensa comentários).
E, no final, como um gesto de agradecimento/afeto, Frank ainda compra a briga de Charlie e faz um baita discurso em defesa de seu jovem amigo no tribunal daquele colégio de playboy. Ver aqueles mauricinhos com cara de bunda depois do sermão do cara não tem preço.
"Nada é mais triste do que ter o espirito amputado. Para isso não há prótese."
Sailor Moon - Filme 2: Corações de Gelo
4.1 18 Assista AgoraUm filme fofinho e sensível que derrete o coração de qualquer marmanjo. 🥺🥺
Chorei horrores quando a Lua se transformou em humana para poder realizar o desejo de seu "amor impossível" de viajar pelo espaço. 😭😭😭😭😭😔😔😔
O Casamento do Meu Melhor Amigo
3.4 900 Assista AgoraA sabedoria orkutiana não falha: "Quem não dá assistência abre concorrência e perde a preferência". As vezes a pessoa acredita tanto que é insubstituível, que tá por cima da carne seca, que é fodona, mas quando menos se espera a vida dá aquela rasteira e aquilo que parecia cravado pelo destino torna-se algo incerto.
Em "O Casamento do Meu Melhor Amigo" acompanhamos a corrida contra o tempo de Julianne Potter (que anos atrás em um momento de brincadeira, mas não tão brincadeira assim, fez um pacto com seu melhor amigo, Michael, de que se eles chegassem aos 28 anos, ambos solteiros, se casariam um com o outro. Porem a vida não seguiu o script da protagonista e dias antes da tal data, Julianne recebeu a noticia de que Michael ia juntar as escovas de dentes com outra mulher.) em acabar com o casamento do seu melhor amigo para ficar com ele.
Emocionalmente falando a gente fica naquela torcidinha errada pra Julianne bancar a "destruidora de lares" e conquistar o amor de Michael, maaasss... Racionalmente falando é totalmente injusto "cozinhar" alguém em banho-maria durante anos, não saber o que quer da vida e ainda surgir aos 45 do segundo tempo pra zuar o casório (e os sentimentos) do outro.
Enfim, nem sempre da pra ter tudo o que se quer na vida e as vezes não há outras oportunidades. É uma comedia romântica com um final agridoce que joga essas duas verdades dolorosas na cara.
PS: Cameron Diaz tava bem neném nesse filme, mas Julia Roberts roubou a beleza do planeta só pra ela. Essa mulher parece que foi esculpida por anjos.
George é simplesmente o "melhor-amigo-gay" dos sonhos de qualquer mulher.
Sailor Moon Eternal: O Filme - Parte 2
3.7 15 Assista AgoraPor motivos óbvios eu sempre preferirei a saga Super S do anime, mas como eles fizeram esse filme com o objetivo de retratar um arco especifico diretamente do mangá, o resultado final ficou bom. Minha criancinha interior pirou com tantos poderes fofos, trocas de roupinhas magicas e transformações icônicas.
Foi muito legal poder ouvir novamente a voz de alguns dubladores consagrados do anime das antigas nessa nova versão. Porém infelizmente a voz da Úrsula Bezerra destoou da Rini/Chibi-Usa (eu fechava os olhos e parecia que eu estava ouvindo o Naruto tendo um romance gay com o Helios).
A Gaiola das Loucas
3.6 223 Assista AgoraFilme descontraído que me arrancou umas risadas. Robin Williams (saudades eternas) e Nathan Lane estão ótimos aqui!
Super seria amiguinha do Albert Goldman. Deu até pena do filho e do marido dele tentando boicota-lo a todo momento só pra ele não escancarar demais a "viadagem" na frente da família chatinha da noiva do Val.
Platoon
4.0 624 Assista AgoraGuerra é foda. Toda vez que assisto um filme do gênero já fico com o coração na mão. Imaginar que tantos homens jovens, que ao invés de estarem curtindo a vida, estudando, namorando, trabalhando, são mandados pra um lugar estranho, longe de seus países, para "matar-ou-morrer" é desolador.
Platoon aborda os horrores da guerra com maestria. Aqui temos a figura do protagonista Chris (brilhantemente interpretado por Charlie Sheen), um jovem ingênuo e idealista que, tomado pelo patriotismo, resolve se alistar para lutar na Guerra do Vietnã. Porém chegando lá, ele percebe que o buraco é beeeeem mais embaixo e que o tal "heroísmo americano" é uma mentira.
Durante o filme acompanhamos Chris lutando mentalmente contra si próprio tentando conservar algum resquício de humanidade ao mesmo tempo em que a vontade de sair "metralhando geral" é tentadora (principalmente sob o comando o sargento Barnes). A cena em que os soldados chegam naquela aldeiazinha e começam a matar, espancar e a incendiar a casa dos vietnamitas, que nada tinham a ver com esse conflito, é bem pesada e triste.
Também destaco aqui a figura do Sargento Elias, que personagem fascinante (Willem Dafoe entregou tudo aqui)! O fato dele ser um contraponto à sociopatia do Barnes funcionou como uma espécie de "alerta" pro Chris se questionar e questionar o porque de toda aquela matança desenfreada (e a morte dele foi a mais dramática de todas).
Com isso vemos não só o protagonista, mas outros soldados do pelotão se deteriorando fisicamente, emocionalmente e psicologicamente no decorrer dos dias. Jovens guiados pelo medo, pelo pânico, pela angustia e pelo cansaço. Muitas vidas se perderam e quem sobreviveu nunca mais foi o mesmo.
Termino esse "textão" com uma citação do sargento Elias que define a atmosfera do filme e, talvez, o que foi a infame Guerra do Vietnã: "We been kicking other peoples asses for so long, I figured it's time we got ours kicked."
Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que …
3.0 604 Assista AgoraComedia bobinha boa para passar o tempo. Só vi por causa do Paulo Gustavo (que falta que faz...).
Césio 137 - O Pesadelo de Goiânia
3.1 63Bem "marromeno". Até a versão que o Linha Direta fez anos atrás ficou melhor. Eu ando meio de saco cheio de remake, mas acho que esse filme merece um. É uma historia que, por mais terrível que seja, tem que ser recontada, principalmente pra galera mais jovem que não viveu os horrores desse acontecimento ou nunca ouviu falar nesse incidente.
Harry & Sally: Feitos um Para o Outro
3.9 501 Assista Agora“Eu amo que você sinta frio quando está fazendo 21º lá fora. Amo que você leve uma hora e meia para escolher um sanduíche. Eu amo a ruguinha que você faz no nariz quando está olhando pra mim como se eu fosse maluco. Amo que, depois de ter passado o dia com você, eu possa continuar sentindo o seu perfume nas minhas roupas. E amo que você seja a última pessoa com quem eu quero falar antes de dormir à noite. E não é porque estou sozinho, e nem porque é noite de ano novo. Eu vim aqui esta noite porque quando você descobre que quer passar o resto da sua vida com alguém, você deseja que o resto de sua vida comece o mais rápido possível.”
Ain... 🥺❤
PS: Chocada como a Meg Ryan quando era jovem era a cara da Alicia Silverstone tb quando era jovem.
Heavy Metal do Horror
3.3 97Quem gosta de Heavy Metal e anos 80 talvez vá curtir. É involuntariamente engraçado ver rockstars e o Metal na mira do "pânico satânico" que imperava nos EUA naquela época.
Ver o Ozzy Osbourne como pastor evangélico demonizando o gênero foi o puro suco do deboche dessa paranoia da ala mais conservadora da sociedade.
A trilha sonora é muito boa. Achei interessante a banda Fastway gravar um álbum inteiro de musicas como se elas fossem do Sammy Curr, quiseram mesmo dar veracidade ao mito do rockstar fantasma.
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraUm balde de agua fria na cabeça dos "últimos românticos" (ou de quem curte aquele filme romântico padrão). Aqui não tem "felizes para sempre" e nem "amor eterno". São todos um bando de putanheiros, mesquinhos e egoístas que procuram em outras pessoas uma maneira de satisfazerem suas carências sexuais, afetivas e emocionais.
Mas tiro meu chapéu pra Alice/Jane que meteu o pé na bunda do escritor chorão e foi viver sozinha. Foi mais corajosa que a Anna, que voltou pro ex-marido pra ter um consolo, bem no estilo daquele ditado de "se num tem tu, vai tu mesmo" (aquele olhar pro vazio que ela dá, no final do filme, quando vira de lado na cama pra dormir, ao lado dele, não nega).