Esse filme é tecnicamente perfeito: os primeiros 30 minutos - durante a jornada – parece realmente que estamos seguindo os personagens, tudo por conta do plano sequência, que é PERFEITO. O filme retrata o horror da guerra, o horror que está presente na vida dos soldados de forma continua... Não trata a primeira guerra apenas como um fator histórico, explicando seus motivos e suas consequências. No filme, vemos o evento da “guerra das trincheiras”, momento em que milhares de soldados ficavam meses em um ambiente sujo, duro e seco sem saber o que estava acontecendo do outro lado. Vivendo diariamente com uma insegurança sem saber se vai ou se fica. Ocorre no filme também um realismo da morte, em que a vida se vai de forma fácil e simples sem muita romanização e dramatização. É uma obra que mostra como a guerra é de verdade: um evento de sofrimento e destruição. A presença desse filme nas grandes premiações, especialmente inserido nesses nossos últimos tempos, é muito importante pra mostrar que com um extremo nacionalismo e arrogância, a paz nunca chegará.
Se reciclar "A Quiet Place" junto com "The Mist" temos esse filme. Inclusive, a cena da casa é idêntica a cena do mercado em O Nevoeiro, até mesmo as personalidades dos personagens são iguais. O filme sai do nada e chega em lugar nenhum, simples. Foi uma decepção pra mim, uma vez que estava com altas expectativas, já que a Netflix investiu pesado no marketing e espalhou painéis divulgando o filme pelo país todo. Duas estrelas pela atuação de Sandra Bullock e Sarah Paulson que tiveram coragem por terem aceitado o projeto. Agora, sobre esse post que viralizou no Facebook onde o autor caga regra e diz que quem não gostou do filme simplesmente não entendeu que é sobre a depressão e a forma que o depressivo luta contra monstros inexistentes, não querendo "enxergar". Olha, acredito que a arte é sim subjetiva e cada um interpreta a obra conforme sente a mesma. Mas, acho um desserviço e até apático dizer que o filme é sim sobre a depressão nessa maneira que o cita, colocando mais uma vez a culpa do estado que o depressivo está, nele mesmo. Como se fosse uma escolha permanecer doente, como dizem diversos livros de auto ajuda e textos/videos motivadores por aí na internet. O filme é ruim pela maneira que foi executado, não porque a pessoa "não entendeu" o mesmo que você.
Filme frustrante e ruim, péssima tentativa de criar um novo episodio de Black Mirror. Reflexões obvias e alta tecnologia (que, até então, era para ser o diferencial e impressionar) nada inovadora. Filme vazio que me tirou até a vontade de ler o livro.
Bradley Cooper fazendo a atuação de sua carreira. Lady Gaga também que, apesar de se mostrar um pouco mais travada em relação ao Cooper (isso é aceitável se comparar o tempo de cinema de ambos) consegue fazer com que aceitamos que de fato a personagem realmente existe e que seria facilmente encontrada em um bar. É inegável o quanto a trilha sonora ajuda o filme a ser emocionante. Ela é tão poderosa que passa pano no roteiro previsível e nos cortes de cenas bruscos. Quem sabe se essa não foi a real intenção do diretor. Pra mim o Oscar já poderia ser dado ao Brandley.
Zezé e edna fazia todo mundo rir em qualquer cena que apareciam, o filme é incrível, a pixar/disney nessa nova fase não ta decepcionando. Existem outros filmes de heróis para serem lançados esse ano, mas duvido muito que supere "Os incríveis 2"
É sem duvida uma das melhores animações da atualidade. Eles conseguiram explicar para crianças como funciona a mente, além de passar uma mensagem sobre a depressão!! Genial.
Fui rever o filme para poder assistir a continuação, mas com muito receio de perder a magia e o sentimento que tinha adquirido quando assisti na infância. Há muitas coisas pesadas no filme que uma criança não entende, desde pais discutindo na mesa na frente dos filhos, até uma suposta traição. É incrível como a disney possui uma capacidade de conseguir criar dois filmes em um só. Um ambiente infantil com personagens carismáticos e um humor fofo para entreter a criança, e ao mesmo tempo abordar acontecimentos corriqueiros do cotidiano, obviamente não tão pesados e reflexivos como recentes lançamentos do mesmo estúdio, mas que traz sim grande lições. Portanto, tanto a criança quanto o adulto conseguem imergir na obra.
Uma visão muito linda e poética de como Del Toro se conecta e se relaciona com o cinema, mas também podendo abranger diferentes interpretações pessoais de cada apreciador dessa obra. O quanto o diferente é depredado e que muitas vezes pode ser a salvação que, infelizmente, foi coberta pela nuvem da ignorância. Se por um lado temos Eliza que não fala, por outro, nós seres humanos (representado pelo comandante) não ouvimos e muito menos enxergamos. Destaque pra ambientação perfeita, uma sincronia excepcional de fotografia e trilha sonora. O roteiro não precisou ter muitos diálogos para poder dizer MUITO. Sem duvida o melhor filme de Guilherme Del Toro.
O filme é bom, cumpre o seu papel em despertar interesse e tensão sob referencia o tempo, mas com o término de seu terceiro ato não há outra sensação a não ser aquela de "quero mais" abrindo espaço para o "faltou algo", a obra quando chega no seu ápice, murcha, deixando em aberto muitas perguntas que a principio foram entregues de maneira correta ao longo de todo o filme, porém não foram respondidas, trincando assim o bom caminho que ele havia traçado.
Não há como negar a excelente atriz que Jennifer Lawrence é, ela é o pilar desse filme, tudo que senti assistindo, seja indo de empatia ao ódio, foi transmitido de maneira humana por essa atriz, eu realmente não entendo o porquê de muitos considerarem ela superestimada. Assim como em ‘Cisne Negro’, me tornei uma pessoa claustrofóbica por conseguir de alguma maneira se conectar com os personagens e estar ali dentro da casa, que em todo momento se sufocavam, eu acredito que essa é a cara do Aronofsky, pois me senti da mesma maneira vendo ‘Cisne Negro’. No geral não é um filme para todos, é preciso rever para entender todas metáforas e criticas bíblicas, provavelmente o único problema do filme já que isso lhe causou muita aversão.
Fui assistir com grandes expectativas e me decepcionei, não só com o final, mas também com o desenvolvimento do novo "organismo". O filme tinha um grande potencial, olha o elenco... Gostei muito do uso da gravidade zero, amplificou a tensão em algumas cenas, a fotografia e trilha sonora melancólica são boas também, porém acho que pecaram com o uso do CGI. O final é clichê e já esperado, entretanto diverte quem assiste não esperando grandes coisas, já que nem todo trabalho desenvolvido será uma obra de arte.
Depois de terminar seu relacionamento por não concordar com o modo de vida de seu dominador, Christian Grey. Anastacia resolve se libertar e se tornar em seu próprio pensamento, a regente do relacionamento, impondo assim, um namoro sem regras, sem punições, sem segredos e com poder mutuo entre ambos (o que não acontece), Christian que não consegue viver mais sem sua amada, concorda com os novos termos e eles reatam, porém o que eles não contavam é que o vasto passado escuro de Grey fosse assombra-los.
Filme que vai desde um humor fracassado à um suspense sem nexo, nada funciona. A sequência de cenas é péssima, os cortes são ridículos e equivocados, a fotografia e a paleta de cores são bons, mas não adere em nada e não combina com o humor negro (mesmo que fracassado) que eles colocam no filme. A trilha sonora é ótima, mas foi usada de maneira ridícula, nos levando a crer que a mesma só foi colocada para vincular o filme com nomes de grandes artistas da musica. Os personagens não foram desenvolvidos, carregando um problema desde seu filme anterior (Cinquenta tons de cinza) o que só prejudica a historia, que já é quase inexistente. Os coadjuvantes apesar de serem personagens que possuem um potencial, não agregam em nada, estão apenas no filme pra completar elenco. O filme começa com uma Ana forte, mais centrada em suas escolhas e termina do mesmo jeito que o filme anterior terminou, com ela fraca e submissa, ela diz o filme todo que o poder no relacionamento tem que ser mútuo, mas basta uma conversa em um bar, para Grey voltar a reger o namoro. Os diálogos são rasos e superficiais, a nível 'Rebeldes'. Peguei um aqui que ficará marcado na historia dos clichês do cinema: "Grey: Você Elena, me ensinou a foder, a Ana me ensinou a amar". O filme é ruim, mas não é aquele ruim "assistivel" é o ruim em um nível de pular certas cenas. Jamie Dornan (Christian Grey) e Dakota Johnson (Anastancia Steele) não possuem química alguma, a gente não torce em momento algum pra que eles fiquem juntos, 90% dessa culpa é dedicado ao roteiro péssimo, pois percebo principalmente pela parte dela (que vem desde o primeiro filme) que houve uma tentativa de fazer algo, mas sem material para ser trabalhado, é difícil. O Jamie por sua vez, não se encaixou com o papel, nos proporcionando cenas de completa vergonha alheia e inexpressividade, é palpável a falta de interesse do ator no personagem, visto a modificação no contrato referente as cenas de sexo, o mesmo já assumiu em diversas entrevistas que esse foi o pior personagem em sua carreira, por outro lado ele esta muito bem em Siege of Jadotville (Netflix) sendo indicado ao IFTA (Oscar Irlandês). As sequências eróticas do filme anterior foram tiradas e deram lugar à cenas de suspense de filme psicótico dos anos 90, acontecimentos são jogados no filme e não são trabalhados, são resolvidos em cinco minutos e o abalo emocional causado por eles é substituído por uma transa com o protagonista vestido. Cinquenta tons mais escuros fracassa perdidamente em tudo o que tenta abordar, sem historia, o filme se sustenta na beleza dos atores e na trilha sonora superficial, usados com intuito de suavizar as falhas de roteiro, direção e produção, porém sem sucesso.
Esse filme é o melhor de toda a franquia, sem duvidas alguma! O tom heroico no tom certo do personagem que eles lutaram tanto pra tentar achar e que agora conseguiram, juntamente com o lado emocional (família) coisa que nos outros filmes eles não conseguiam fazer traz um ar diferente pro filme. Atuações impecáveis do elenco que mereciam possuir seu espaço e garantir o reconhecimento pela academia. Hugh e Dafne (Laura) estão em uma sintonia perfeita, eles criam uma conexão e passam isso, tudo sempre com um leve tom de humor, é claro. Dafne atriz que me lembrou muito a Natalie Portman em "O Profissional" junto com Jean Reno. No mais, o filme cumpre sim o que promete e o espectador que entrou querendo ver o verdadeiro Wolverine com ar sujo, sombrio, mas com um pouco de coração, sai satisfeito.
Perfeito, o filme é complexo, um tipo de ficção que faz você realmente pensar, diferente de muitos atuais que querem explicar o porquê de tudo e com isso acabam perdendo tempo de filme que poderia ter sido revertido em algo mais. O crescimento do filme junto com a tensão e suspense que ele joga em você é impressionante, mais uma obra prima do querido Villeneuve! Mal posso esperar por Blade Runner.
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1917
4.2 1,8K Assista AgoraEsse filme é tecnicamente perfeito: os primeiros 30 minutos - durante a jornada – parece realmente que estamos seguindo os personagens, tudo por conta do plano sequência, que é PERFEITO. O filme retrata o horror da guerra, o horror que está presente na vida dos soldados de forma continua... Não trata a primeira guerra apenas como um fator histórico, explicando seus motivos e suas consequências. No filme, vemos o evento da “guerra das trincheiras”, momento em que milhares de soldados ficavam meses em um ambiente sujo, duro e seco sem saber o que estava acontecendo do outro lado. Vivendo diariamente com uma insegurança sem saber se vai ou se fica. Ocorre no filme também um realismo da morte, em que a vida se vai de forma fácil e simples sem muita romanização e dramatização. É uma obra que mostra como a guerra é de verdade: um evento de sofrimento e destruição. A presença desse filme nas grandes premiações, especialmente inserido nesses nossos últimos tempos, é muito importante pra mostrar que com um extremo nacionalismo e arrogância, a paz nunca chegará.
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraSe reciclar "A Quiet Place" junto com "The Mist" temos esse filme. Inclusive, a cena da casa é idêntica a cena do mercado em O Nevoeiro, até mesmo as personalidades dos personagens são iguais. O filme sai do nada e chega em lugar nenhum, simples. Foi uma decepção pra mim, uma vez que estava com altas expectativas, já que a Netflix investiu pesado no marketing e espalhou painéis divulgando o filme pelo país todo. Duas estrelas pela atuação de Sandra Bullock e Sarah Paulson que tiveram coragem por terem aceitado o projeto.
Agora, sobre esse post que viralizou no Facebook onde o autor caga regra e diz que quem não gostou do filme simplesmente não entendeu que é sobre a depressão e a forma que o depressivo luta contra monstros inexistentes, não querendo "enxergar". Olha, acredito que a arte é sim subjetiva e cada um interpreta a obra conforme sente a mesma. Mas, acho um desserviço e até apático dizer que o filme é sim sobre a depressão nessa maneira que o cita, colocando mais uma vez a culpa do estado que o depressivo está, nele mesmo. Como se fosse uma escolha permanecer doente, como dizem diversos livros de auto ajuda e textos/videos motivadores por aí na internet. O filme é ruim pela maneira que foi executado, não porque a pessoa "não entendeu" o mesmo que você.
O Círculo
2.6 587 Assista AgoraFilme frustrante e ruim, péssima tentativa de criar um novo episodio de Black Mirror. Reflexões obvias e alta tecnologia (que, até então, era para ser o diferencial e impressionar) nada inovadora.
Filme vazio que me tirou até a vontade de ler o livro.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraBradley Cooper fazendo a atuação de sua carreira. Lady Gaga também que, apesar de se mostrar um pouco mais travada em relação ao Cooper (isso é aceitável se comparar o tempo de cinema de ambos) consegue fazer com que aceitamos que de fato a personagem realmente existe e que seria facilmente encontrada em um bar. É inegável o quanto a trilha sonora ajuda o filme a ser emocionante. Ela é tão poderosa que passa pano no roteiro previsível e nos cortes de cenas bruscos. Quem sabe se essa não foi a real intenção do diretor. Pra mim o Oscar já poderia ser dado ao Brandley.
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraZezé e edna fazia todo mundo rir em qualquer cena que apareciam, o filme é incrível, a pixar/disney nessa nova fase não ta decepcionando. Existem outros filmes de heróis para serem lançados esse ano, mas duvido muito que supere "Os incríveis 2"
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraÉ sem duvida uma das melhores animações da atualidade. Eles conseguiram explicar para crianças como funciona a mente, além de passar uma mensagem sobre a depressão!! Genial.
Os Incríveis
3.9 1,1K Assista AgoraFui rever o filme para poder assistir a continuação, mas com muito receio de perder a magia e o sentimento que tinha adquirido quando assisti na infância. Há muitas coisas pesadas no filme que uma criança não entende, desde pais discutindo na mesa na frente dos filhos, até uma suposta traição. É incrível como a disney possui uma capacidade de conseguir criar dois filmes em um só. Um ambiente infantil com personagens carismáticos e um humor fofo para entreter a criança, e ao mesmo tempo abordar acontecimentos corriqueiros do cotidiano, obviamente não tão pesados e reflexivos como recentes lançamentos do mesmo estúdio, mas que traz sim grande lições. Portanto, tanto a criança quanto o adulto conseguem imergir na obra.
A Forma da Água
3.9 2,7KUma visão muito linda e poética de como Del Toro se conecta e se relaciona com o cinema, mas também podendo abranger diferentes interpretações pessoais de cada apreciador dessa obra. O quanto o diferente é depredado e que muitas vezes pode ser a salvação que, infelizmente, foi coberta pela nuvem da ignorância. Se por um lado temos Eliza que não fala, por outro, nós seres humanos (representado pelo comandante) não ouvimos e muito menos enxergamos.
Destaque pra ambientação perfeita, uma sincronia excepcional de fotografia e trilha sonora.
O roteiro não precisou ter muitos diálogos para poder dizer MUITO.
Sem duvida o melhor filme de Guilherme Del Toro.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraO filme é bom, cumpre o seu papel em despertar interesse e tensão sob referencia o tempo, mas com o término de seu terceiro ato não há outra sensação a não ser aquela de "quero mais" abrindo espaço para o "faltou algo", a obra quando chega no seu ápice, murcha, deixando em aberto muitas perguntas que a principio foram entregues de maneira correta ao longo de todo o filme, porém não foram respondidas, trincando assim o bom caminho que ele havia traçado.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraNão há como negar a excelente atriz que Jennifer Lawrence é, ela é o pilar desse filme, tudo que senti assistindo, seja indo de empatia ao ódio, foi transmitido de maneira humana por essa atriz, eu realmente não entendo o porquê de muitos considerarem ela superestimada. Assim como em ‘Cisne Negro’, me tornei uma pessoa claustrofóbica por conseguir de alguma maneira se conectar com os personagens e estar ali dentro da casa, que em todo momento se sufocavam, eu acredito que essa é a cara do Aronofsky, pois me senti da mesma maneira vendo ‘Cisne Negro’. No geral não é um filme para todos, é preciso rever para entender todas metáforas e criticas bíblicas, provavelmente o único problema do filme já que isso lhe causou muita aversão.
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraFui assistir com grandes expectativas e me decepcionei, não só com o final, mas também com o desenvolvimento do novo "organismo". O filme tinha um grande potencial, olha o elenco...
Gostei muito do uso da gravidade zero, amplificou a tensão em algumas cenas, a fotografia e trilha sonora melancólica são boas também, porém acho que pecaram com o uso do CGI.
O final é clichê e já esperado, entretanto diverte quem assiste não esperando grandes coisas, já que nem todo trabalho desenvolvido será uma obra de arte.
Cinquenta Tons Mais Escuros
2.5 763 Assista AgoraDepois de terminar seu relacionamento por não concordar com o modo de vida de seu dominador, Christian Grey. Anastacia resolve se libertar e se tornar em seu próprio pensamento, a regente do relacionamento, impondo assim, um namoro sem regras, sem punições, sem segredos e com poder mutuo entre ambos (o que não acontece), Christian que não consegue viver mais sem sua amada, concorda com os novos termos e eles reatam, porém o que eles não contavam é que o vasto passado escuro de Grey fosse assombra-los.
Filme que vai desde um humor fracassado à um suspense sem nexo, nada funciona. A sequência de cenas é péssima, os cortes são ridículos e equivocados, a fotografia e a paleta de cores são bons, mas não adere em nada e não combina com o humor negro (mesmo que fracassado) que eles colocam no filme. A trilha sonora é ótima, mas foi usada de maneira ridícula, nos levando a crer que a mesma só foi colocada para vincular o filme com nomes de grandes artistas da musica. Os personagens não foram desenvolvidos, carregando um problema desde seu filme anterior (Cinquenta tons de cinza) o que só prejudica a historia, que já é quase inexistente. Os coadjuvantes apesar de serem personagens que possuem um potencial, não agregam em nada, estão apenas no filme pra completar elenco. O filme começa com uma Ana forte, mais centrada em suas escolhas e termina do mesmo jeito que o filme anterior terminou, com ela fraca e submissa, ela diz o filme todo que o poder no relacionamento tem que ser mútuo, mas basta uma conversa em um bar, para Grey voltar a reger o namoro. Os diálogos são rasos e superficiais, a nível 'Rebeldes'. Peguei um aqui que ficará marcado na historia dos clichês do cinema:
"Grey: Você Elena, me ensinou a foder, a Ana me ensinou a amar".
O filme é ruim, mas não é aquele ruim "assistivel" é o ruim em um nível de pular certas cenas. Jamie Dornan (Christian Grey) e Dakota Johnson (Anastancia Steele) não possuem química alguma, a gente não torce em momento algum pra que eles fiquem juntos, 90% dessa culpa é dedicado ao roteiro péssimo, pois percebo principalmente pela parte dela (que vem desde o primeiro filme) que houve uma tentativa de fazer algo, mas sem material para ser trabalhado, é difícil. O Jamie por sua vez, não se encaixou com o papel, nos proporcionando cenas de completa vergonha alheia e inexpressividade, é palpável a falta de interesse do ator no personagem, visto a modificação no contrato referente as cenas de sexo, o mesmo já assumiu em diversas entrevistas que esse foi o pior personagem em sua carreira, por outro lado ele esta muito bem em Siege of Jadotville (Netflix) sendo indicado ao IFTA (Oscar Irlandês). As sequências eróticas do filme anterior foram tiradas e deram lugar à cenas de suspense de filme psicótico dos anos 90, acontecimentos são jogados no filme e não são trabalhados, são resolvidos em cinco minutos e o abalo emocional causado por eles é substituído por uma transa com o protagonista vestido.
Cinquenta tons mais escuros fracassa perdidamente em tudo o que tenta abordar, sem historia, o filme se sustenta na beleza dos atores e na trilha sonora superficial, usados com intuito de suavizar as falhas de roteiro, direção e produção, porém sem sucesso.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraEsse filme é o melhor de toda a franquia, sem duvidas alguma! O tom heroico no tom certo do personagem que eles lutaram tanto pra tentar achar e que agora conseguiram, juntamente com o lado emocional (família) coisa que nos outros filmes eles não conseguiam fazer traz um ar diferente pro filme. Atuações impecáveis do elenco que mereciam possuir seu espaço e garantir o reconhecimento pela academia. Hugh e Dafne (Laura) estão em uma sintonia perfeita, eles criam uma conexão e passam isso, tudo sempre com um leve tom de humor, é claro. Dafne atriz que me lembrou muito a Natalie Portman em "O Profissional" junto com Jean Reno. No mais, o filme cumpre sim o que promete e o espectador que entrou querendo ver o verdadeiro Wolverine com ar sujo, sombrio, mas com um pouco de coração, sai satisfeito.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraPerfeito, o filme é complexo, um tipo de ficção que faz você realmente pensar, diferente de muitos atuais que querem explicar o porquê de tudo e com isso acabam perdendo tempo de filme que poderia ter sido revertido em algo mais. O crescimento do filme junto com a tensão e suspense que ele joga em você é impressionante, mais uma obra prima do querido Villeneuve! Mal posso esperar por Blade Runner.