A trilha sonora é boa, o trabalho de voz dos cachorros está excelente, e a animação muito bem feita, porém, ficar sem entender uma palavra do que o protagonista fala atrapalha. Claro que a gente entende o que ele quer, mas o fato de que ele só fala em japonês sem legenda alguma causou um distanciamento que me impossibilitou de ter qualquer simpatia por ele, muito diferente dos cachorros, que são bem mais carismáticos.
É bom e divertido, mas esse vilão é horrível, previsível, e a motivação não convence, fraco demais. O que eu mais gostei sem dúvida foi o Jack-Jack, muito fofinho kkkkkk não seria exagero falar que ele carrega o filme nas costas.
Rapaz, que filme incrível. Um show de efeitos visuais, e o mais legal, um show de referências, vale a pena ver mais uma vez só para sacar todas. Todos os personagens principais são muito cativantes, e sem dúvida o destaque é a Artemis, as cenas entre ela e o Z são as melhores, os dois são muito apaixonantes.
A primeira hora dele me agradou bastante, já os 40 minutos finais me incomodaram um pouco, e alguns dos bichinhos foram mal aproveitados demais. Outra coisa que me desagradou foram as atuações, principalmente a do Mark Gatiss, muito caricato, dava vontade de pular as cenas dele.
Mas fora isso, é um bom filme, o Pooh tá muito fofo, e é muito legal ver a relação dele com o Robin já adulto, a pureza do ursinho com a frieza do protagonista compõem as cenas que eu mais gostei, além de vermos o Christopher "redescobrindo" a infância, é um filme muito bonitinho, e que faz bem para quem assiste. A mensagem por trás do filme é bem clichê, tal qual seu final, mas é legal mesmo assim.
Confesso que me surpreendi, gostei mais do que imaginei.
Eu sei que pode ser pira da minha cabeça, mas em várias cenas eu lembrei da trilogia Before, do Linklater. Claro que deve ter sido só coincidência, mas me lembrou muito. Talvez porque ambos retratem as fases do relacionamento com a mesma sinceridade, o que acarreta em "cenas parecidas".
Muito bom, ao mesmo tempo que o filme é leve e te alegra, não te deixa esquecer que o tema é pesado, e dosa muito bem os momentos de drama com a comédia, para não ficar forçado pra nenhum lado. Um dos melhores sobre racismo que vi até aqui.
Bem melhor que o primeiro, esse é mais realista, e te deixa tenso o filme todo, é uma incógnita o que vai acontecer. Não à toa tem 3 finais. Minhas opiniões sobre os 3 finais (claro que vai ter spoiler dos 3, não veja caso não tenha assistido).
O final "principal", onde ambos morrem, é bom, pois tem aquele senso de pessimismo que o primeiro filme passa, onde todo mundo morre, é um final "raíz", digamos assim.
Nesse, apenas o garoto morre, e não sabemos o que acontece com a garota, mas como o filme acaba com ela viva, presumimos que ela permaneça viva. Gostei mais desse porque a Amaya não tinha nada a ver com o problema do namorado, seria injusto ela morrer.
Eles se encontram no parque, os hackers fazem uma votação para decidirem se morrem ou não (mais ou menos no estilo do final principal, mas aqui é com os dois), e decidem deixá-los vivos. É bem legal esse final por ser mais "feliz", mas ao mesmo tempo, o Mattias seria cúmplice de tudo o que aconteceu, fica aquela dúvida se ele vai se dar mal ou não. Fora que, de certa forma, ele é culpado por tudo mesmo, por ter achado o note e etc, não seria justo com os amigos ele ser o único envolvido a ficar vivo, principalmente por ser o que causou a morte deles.
Faye Dunaway e Warren Beatty fazendo um casal lindo demais, os dois juntos é tão bom de ver, que quando estão acompanhados a gente quer que eles fiquem sozinhos de novo. Cenas de ação muito bem produzidas para a época, principalmente as cenas de violência.
Se o filme é bom ainda hoje, imagina quando foi lançado...
É bem dirigido, as cenas de violência são legais, e o filme entretém, porém sua carga política e sua mensagem genérica por trás estraga um longa que tinha potencial.
É legalzinho, só incomoda a indecisão delas se vão continuar ou não, e também essa trilha sonora que é um saco. Mas ainda assim, é um bom filme do gênero.
Em seu segundo longa, Aronofsky mescla uma infinidade de recursos visuais para proporcionar uma experiência única aos espectadores. Aqui ele aperfeiçoa o estilo batizado por ele próprio como "Hip Hop Montage", um estilo próprio de Fast Cutting (estilo esse já utilizado em seu primeiro filme, Pi, neste ele apenas aperfeiçoou). Essa técnica consiste em cortes rápidos e frenéticos, destacando os efeitos sonos dos elementos em cena, perfeito para sentirmos a ansiedade da qual os personagens sofrem. Temos também câmera acoplada no peito do ator, cortes extremamente secos (não à toa esse é considerado o filme com mais cortes), câmeras com lente angular, o que explora a profundidade do ambiente. O diretor usa e abusa de todo o recurso possível, o que te deixa completamente imerso ao filme, uma mistura com o objetivo de justamente nos transmitir desconforto, sem saber o que nos aguarda.
Temos um enredo que fala mais do que sobre droga, a trama é sobre conquistas, e o que as pessoas são capazes de fazer para as atingir. Hubert Selby Jr (autor do livro que deu origem ao filme, e que fez o roteiro ao lado de Darren) não mede esforços ao abusar do azar dos personagens, e tampouco sente pena deles, tudo para contar-nos uma história crua e real sobre drogas, fugindo completamente da romantização hollywoodiana, ou das guerras dos grandes cartéis, aqui temos algo próximo, humano, sentimental. O filme se passa em 9 meses, e é separado em capítulos pelas estações do ano, verão, outono e inverno. Inclusive, isso foi muito bem pensado, pois no verão temos a ascensão deles, no outono (que no inglês é fall - queda) temos o início do fim, o prelúdio do ato final, que é o inverno, e vou evitar me aprofundar para não dar spoiler, mas saibam que aqui não temos a famosa jornada do herói, é um final pesado, destruidor e perturbador. Tudo isso acompanhado pela excelente música original "Lux Aeterna", de Clint Mansell, música essa que é um personagem à parte, ela acompanha quase que o filme inteiro, intensificando-se nos momentos mais tensos, o que passa ainda mais a sensação de insanidade vivida pelos protagonistas.
No elenco, temos Jared Leto ainda bem novo, mas mostrando já toda a sua versatilidade ao emagrecer para fazer o Harry, mostrando todo seu comprometimento com a arte. Jennifer Connelly se sujeitando às mais degradantes situações que sua personagem passa com uma naturalidade e uma perfeição difíceis de serem vistas por aí. E os dois destaques do filme, primeiro o Marlon Wayans, sim, aquele dos filmes de comédia besteirol, aqui ele surpreende a todos, durante as quase 2 horas de filme, o irmão Wayans concede espaço ao Tyrone, um cara perturbado, que carrega consigo uma carga emocional muito grande, o fazendo ser alguém mais retraído, porém que não tem medo de ir atrás das suas ambições. E temos também Ellen Burstyn, a mais experiente do elenco, que estava "sumida" dos holofotes após fazer O Exorcista, aqui ela é consumida por sua personagem, nos passando todo o sentimento de desespero e isolamento por ela vivida. Ellen foi indicada ao Oscar, mas como eles tem uma mania feia de não entregar o prêmio para quem merece, a atriz acabou perdendo.
Réquiem para um Sonho é uma obra de ficção, porém uma das mais reais do cinema, nos mostrando sem pudor algum a vida de quem entra no mundo das drogas, fugindo dos padrões e do glamour americano, sem espaço para arrependimentos. Um filme perfeito, e sem dúvida o que mais me causou desconforto.
A direção é muito boa, o filme é bem montado, não vemos dois estilos de direção causando confusão (embora o diretor tenha sido substituído), pelo contrário, Fletcher respeitou o material anterior e continuou a partir dele. No ponto alto do filme, a direção se consagra, no "Live Aid", onde o filme te trás para dentro do show. Parece uma versão remasterizada do original, e isso é maravilhoso.
O roteiro talvez seja o mais polêmico do filme. Muitas mudanças acontecem nos fatos, desde coisas pequenas, como a forma que Freddie conheceu Jim Hutton, até o ano em que ele descobriu que tinha Aids. Essas mudanças ocorrem para dar um senso de emoção ao público, seja para deixar mais belo o coro de Love of My Life no rock in rio (que se passa em 81), ou deixar mais forte o Live Aid. E isso funciona, diversas pessoas na minha sessão choraram quando o filme acabou. Como citado acima, não vimos muito da vida pessoal do artista, apenas uma superficialidade, um "apunhado" dos momentos mais importantes: Mercury se casa, conhece Jim, se descobre gay, se separa, se afasta, tem seu momento festeiro, se redime e fica com Jim. Em momento algum temos um aprofundamento dessas histórias, o que torna o filme menos apelativo, o que eu particularmente gostei. Temos, claro, beijo gay, e um final de festa (ou início, não me recordo), mas nunca vemos exatamente como eram as festas. Há também um forte saudosismo por parte dos personagens com a banda, eles sempre enaltecem como são bons e maravilhosos (e são, afinal, É O QUEEN), isso é ruim pois os conflitos internos não se desenvolvem, existem bastante, mas são sempre curtos, o que prejudica a humanidade dos caras. O roteiro foi escrito para os fãs da banda, para a nostalgia, para arrepiar, mas não para ser um drama melancólico, as pessoas choram mas não é de tristeza. E sinceramente, achei digna essa narrativa.
O elenco é espetacular. Gwilym Lee está sensacional como Brian May, eu ficava chocado com a semelhança que ele tem com o real. Ben Hardy também está ótimo, temos um Roger Taylor que convence. Joseph Mazzello é o que menos aparece, muito por conta do John Deacon ser justamente o mais apático da banda, além de que o ator ficou bem parecido com o baixista. A Lucy Boynton faz a Mary, a pessoa que o Freddie realmente amou, e ela está muito bem, lidando com o relacionamento difícil que a personagem teve com o astro. E, claro, temos Rami Malek, que fez o péssimo Amanhecer Parte 2, e o bobo Uma Noite no Museu, vem ganhando notoriedade após o Emmy pela série Mr. Robot, e agora, em Bohemian Rhapsody, ele está simplesmente fantástico. Copiou perfeitamente os trejeitos de Mercury, seu jeito de andar, suas roupas, seu jeito de falar... a cena do Live Aid é feita em um capricho sem igual, existem diversos vídeos comparando o original com o filme, e é incrível ver como o ator deu atenção até nos mínimos detalhes para ser bem fiel.
Bohemian Rhapsody é um filme que mistura a história do Queen com a carreira do Freddie, seus altos e baixos, mas não serve exatamente para aprendermos sobre sua vida. É mais um show do que uma biografia.
notas: Direção: 10/10 roteiro: 8,5/10 casting/atuação: 10/10 trilha sonora: 10/10 nota final: 9,5/10 mas eu arredondo pra 10 porque sou clubista.
O roteiro é muito bom, a ideia de nos mostrar a pessoa Neil Armstrong, desconstruindo a imagem do super astronauta, o que todo menino quer ser. Aqui, vemos um ser humano cheio de falhas lidando com diversas questões complicadas. Ryan Gosling em alguns momentos nos passa um certo desconforto, mas é proposital pelo personagem. A direção é muito boa, porém, um dos aspectos que eu não gostei foi justamente dela, pelo excesso de tremedeira da câmera de mão, é enjoativo e passa uma imagem de amadorismo. Porém, fora isso, a Damien Chazelle está novamente de parabéns, uma promessa do cinema que está se confirmando. A cena em que eles chegam na Lua é linda, e esperamos o filme inteiro por isso, no final sentimos o mesmo prazer que os personagens, pois também esperaram por esse momento, é uma alegria mútua. A ambientação, a trilha sonora, tudo que uma ficção científica exige, esse filme entrega com maestria.
Minha única reclamação na cena da Lua foi não terem fincado a bandeira dos Estados Unidos, é uma cena muito memorável dessa odisseia, merecia um espaço no filme.
Bradley Cooper sem dúvida é o destaque do filme, te convence perfeitamente que é um cara em dependência, seu sotaque bem redneck e seu olhar sempre perdido. Ele surpreende na direção, sempre bem dinâmica, nos passando realmente ideia de shows de verdade, sem computação gráfica usada em filmes do gênero para criar platéia.
Lady Gaga está igualmente de parabéns, a química dela com o Cooper é muito forte, nos convence bastante. E suas músicas com ele são muito lindas, essa mulher tem realmente um grande talento tanto como atriz quanto cantora.
Vale destacar também a crítica ao mainstreaming, que é quando a Ally faz músicas mais medíocres e acabam atingindo sucesso comercial, assim como ela, vários artistas excelentes acabam desperdiçando seu talento para agradar ao grande público
Que filme maravilhoso, uma das melhores obras que o Brasil já nos proporcionou, a relação da Dora com o garoto é muito linda, acompanhar o desenvolvimento desse laço nos torna mais próximos ainda deles.
Esse filme é fantástico, a cena da Amy deitada, mudando de expressão apenas com o movimento da cabeça, é fantástica. Além do roteiro e do plot twist, que acontece já na metade do filme, são também maravilhosos, e te prende até o final. E surpreendentemente, Ben Affleck está de parabéns nesse filme, realmente, até relógio parado acerta duas vezes por dia.
Trilha sonora maravilhosa, Jack Nicholson roubando a cena, o filme tem seus momentos psicodélicos e seus momentos de reflexão. A mensagem de fato deve ter sido muito pertinente para a época, e tornou-se símbolo de todo um movimento americano.
Muito bom, levanta questões sobre o tráfico de drogas, João nunca foi um cara perigoso, apenas queria ganhar e gastar, não parecia ter noção do problema que tava arrumando para si, talvez imaturo e irresponsável, mas bandido, de fato, ele não era. Interessante também ver a dificuldade que o cara tem de sair desse negócio uma vez que entra, sempre falando "vou parar", mas aparecem propostas ou algo assim... realmente, na maioria das vezes, é um caminho sem volta.
João era apenas um adolescente que nunca cresceu, vendia droga para curtir a vida, nunca foi poderoso e tampouco perigoso. Vale a reflexão sobre o proibicionismo.
Mistura muito bem vingança, ficção científica e suspense, um roteiro original e não muito distante do que vivemos, já que algumas tecnologias já existem hoje em dia, só estão mais avançadas no filme. Fica sempre a tensão se o Stem é bom ou não, e por falar em tensão, o filme te prende do início ao fim.
O ponto alto são as lutas, muito bem coreografadas, e como disseram em baixo, lembra Matrix. A atuação de Logan Marshall-Green também é maravilhosa, desde os momentos tristes, até os deboches.
Segue a fórmula do 3° (que por sua vez segue a fórmula dos anteriores), porém esse acrescenta à história. Vi achando que seria uma porcaria, mas foi uma ótima surpresa.
Conseguiu ser ainda melhor que o primeiro, e é difícil uma sequência se superar. A história aqui é mais ampla e melhor elaborada, e os sustos aqui não são tão presentes quanto no segundo.
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraNão confundam as coisas, essa não é uma cinebiografia, é um filme inspirado em uma história, o que abre espaço para "invenções", e ficou maravilhoso.
Ilha dos Cachorros
4.2 655 Assista AgoraA trilha sonora é boa, o trabalho de voz dos cachorros está excelente, e a animação muito bem feita, porém, ficar sem entender uma palavra do que o protagonista fala atrapalha. Claro que a gente entende o que ele quer, mas o fato de que ele só fala em japonês sem legenda alguma causou um distanciamento que me impossibilitou de ter qualquer simpatia por ele, muito diferente dos cachorros, que são bem mais carismáticos.
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraÉ bom e divertido, mas esse vilão é horrível, previsível, e a motivação não convence, fraco demais. O que eu mais gostei sem dúvida foi o Jack-Jack, muito fofinho kkkkkk não seria exagero falar que ele carrega o filme nas costas.
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraRapaz, que filme incrível. Um show de efeitos visuais, e o mais legal, um show de referências, vale a pena ver mais uma vez só para sacar todas. Todos os personagens principais são muito cativantes, e sem dúvida o destaque é a Artemis, as cenas entre ela e o Z são as melhores, os dois são muito apaixonantes.
"Ninjas Don't Hug" <3
Fé Corrompida
3.7 376 Assista AgoraMediano, mas achei um pouco maior do que o necessário.
Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 457 Assista AgoraA primeira hora dele me agradou bastante, já os 40 minutos finais me incomodaram um pouco, e alguns dos bichinhos foram mal aproveitados demais. Outra coisa que me desagradou foram as atuações, principalmente a do Mark Gatiss, muito caricato, dava vontade de pular as cenas dele.
Mas fora isso, é um bom filme, o Pooh tá muito fofo, e é muito legal ver a relação dele com o Robin já adulto, a pureza do ursinho com a frieza do protagonista compõem as cenas que eu mais gostei, além de vermos o Christopher "redescobrindo" a infância, é um filme muito bonitinho, e que faz bem para quem assiste. A mensagem por trás do filme é bem clichê, tal qual seu final, mas é legal mesmo assim.
Confesso que me surpreendi, gostei mais do que imaginei.
Guerra Fria
3.8 326 Assista AgoraMe surpreendi muito positivamente com o filme e principalmente com as atuações dos protagonistas.
Eu sei que pode ser pira da minha cabeça, mas em várias cenas eu lembrei da trilogia Before, do Linklater. Claro que deve ter sido só coincidência, mas me lembrou muito. Talvez porque ambos retratem as fases do relacionamento com a mesma sinceridade, o que acarreta em "cenas parecidas".
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraMuito bom, ao mesmo tempo que o filme é leve e te alegra, não te deixa esquecer que o tema é pesado, e dosa muito bem os momentos de drama com a comédia, para não ficar forçado pra nenhum lado. Um dos melhores sobre racismo que vi até aqui.
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraGlenn Close dando uma aula de expressão nesse filme, cada olhar dela te conquista.
Amizade Desfeita 2: Dark Web
3.2 335Bem melhor que o primeiro, esse é mais realista, e te deixa tenso o filme todo, é uma incógnita o que vai acontecer. Não à toa tem 3 finais.
Minhas opiniões sobre os 3 finais (claro que vai ter spoiler dos 3, não veja caso não tenha assistido).
1° final:
O final "principal", onde ambos morrem, é bom, pois tem aquele senso de pessimismo que o primeiro filme passa, onde todo mundo morre, é um final "raíz", digamos assim.
2° final (o que eu mais gostei):
Nesse, apenas o garoto morre, e não sabemos o que acontece com a garota, mas como o filme acaba com ela viva, presumimos que ela permaneça viva. Gostei mais desse porque a Amaya não tinha nada a ver com o problema do namorado, seria injusto ela morrer.
3° final:
Eles se encontram no parque, os hackers fazem uma votação para decidirem se morrem ou não (mais ou menos no estilo do final principal, mas aqui é com os dois), e decidem deixá-los vivos. É bem legal esse final por ser mais "feliz", mas ao mesmo tempo, o Mattias seria cúmplice de tudo o que aconteceu, fica aquela dúvida se ele vai se dar mal ou não. Fora que, de certa forma, ele é culpado por tudo mesmo, por ter achado o note e etc, não seria justo com os amigos ele ser o único envolvido a ficar vivo, principalmente por ser o que causou a morte deles.
Bonnie e Clyde - Uma Rajada de Balas
4.0 399 Assista AgoraFaye Dunaway e Warren Beatty fazendo um casal lindo demais, os dois juntos é tão bom de ver, que quando estão acompanhados a gente quer que eles fiquem sozinhos de novo. Cenas de ação muito bem produzidas para a época, principalmente as cenas de violência.
Se o filme é bom ainda hoje, imagina quando foi lançado...
País da Violência
3.5 276 Assista AgoraÉ bem dirigido, as cenas de violência são legais, e o filme entretém, porém sua carga política e sua mensagem genérica por trás estraga um longa que tinha potencial.
Um Quarto em Roma
3.4 503É legalzinho, só incomoda a indecisão delas se vão continuar ou não, e também essa trilha sonora que é um saco. Mas ainda assim, é um bom filme do gênero.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraEm seu segundo longa, Aronofsky mescla uma infinidade de recursos visuais para proporcionar uma experiência única aos espectadores. Aqui ele aperfeiçoa o estilo batizado por ele próprio como "Hip Hop Montage", um estilo próprio de Fast Cutting (estilo esse já utilizado em seu primeiro filme, Pi, neste ele apenas aperfeiçoou). Essa técnica consiste em cortes rápidos e frenéticos, destacando os efeitos sonos dos elementos em cena, perfeito para sentirmos a ansiedade da qual os personagens sofrem. Temos também câmera acoplada no peito do ator, cortes extremamente secos (não à toa esse é considerado o filme com mais cortes), câmeras com lente angular, o que explora a profundidade do ambiente. O diretor usa e abusa de todo o recurso possível, o que te deixa completamente imerso ao filme, uma mistura com o objetivo de justamente nos transmitir desconforto, sem saber o que nos aguarda.
Temos um enredo que fala mais do que sobre droga, a trama é sobre conquistas, e o que as pessoas são capazes de fazer para as atingir. Hubert Selby Jr (autor do livro que deu origem ao filme, e que fez o roteiro ao lado de Darren) não mede esforços ao abusar do azar dos personagens, e tampouco sente pena deles, tudo para contar-nos uma história crua e real sobre drogas, fugindo completamente da romantização hollywoodiana, ou das guerras dos grandes cartéis, aqui temos algo próximo, humano, sentimental. O filme se passa em 9 meses, e é separado em capítulos pelas estações do ano, verão, outono e inverno. Inclusive, isso foi muito bem pensado, pois no verão temos a ascensão deles, no outono (que no inglês é fall - queda) temos o início do fim, o prelúdio do ato final, que é o inverno, e vou evitar me aprofundar para não dar spoiler, mas saibam que aqui não temos a famosa jornada do herói, é um final pesado, destruidor e perturbador. Tudo isso acompanhado pela excelente música original "Lux Aeterna", de Clint Mansell, música essa que é um personagem à parte, ela acompanha quase que o filme inteiro, intensificando-se nos momentos mais tensos, o que passa ainda mais a sensação de insanidade vivida pelos protagonistas.
No elenco, temos Jared Leto ainda bem novo, mas mostrando já toda a sua versatilidade ao emagrecer para fazer o Harry, mostrando todo seu comprometimento com a arte. Jennifer Connelly se sujeitando às mais degradantes situações que sua personagem passa com uma naturalidade e uma perfeição difíceis de serem vistas por aí. E os dois destaques do filme, primeiro o Marlon Wayans, sim, aquele dos filmes de comédia besteirol, aqui ele surpreende a todos, durante as quase 2 horas de filme, o irmão Wayans concede espaço ao Tyrone, um cara perturbado, que carrega consigo uma carga emocional muito grande, o fazendo ser alguém mais retraído, porém que não tem medo de ir atrás das suas ambições. E temos também Ellen Burstyn, a mais experiente do elenco, que estava "sumida" dos holofotes após fazer O Exorcista, aqui ela é consumida por sua personagem, nos passando todo o sentimento de desespero e isolamento por ela vivida. Ellen foi indicada ao Oscar, mas como eles tem uma mania feia de não entregar o prêmio para quem merece, a atriz acabou perdendo.
Réquiem para um Sonho é uma obra de ficção, porém uma das mais reais do cinema, nos mostrando sem pudor algum a vida de quem entra no mundo das drogas, fugindo dos padrões e do glamour americano, sem espaço para arrependimentos. Um filme perfeito, e sem dúvida o que mais me causou desconforto.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraA direção é muito boa, o filme é bem montado, não vemos dois estilos de direção causando confusão (embora o diretor tenha sido substituído), pelo contrário, Fletcher respeitou o material anterior e continuou a partir dele. No ponto alto do filme, a direção se consagra, no "Live Aid", onde o filme te trás para dentro do show. Parece uma versão remasterizada do original, e isso é maravilhoso.
O roteiro talvez seja o mais polêmico do filme. Muitas mudanças acontecem nos fatos, desde coisas pequenas, como a forma que Freddie conheceu Jim Hutton, até o ano em que ele descobriu que tinha Aids. Essas mudanças ocorrem para dar um senso de emoção ao público, seja para deixar mais belo o coro de Love of My Life no rock in rio (que se passa em 81), ou deixar mais forte o Live Aid. E isso funciona, diversas pessoas na minha sessão choraram quando o filme acabou. Como citado acima, não vimos muito da vida pessoal do artista, apenas uma superficialidade, um "apunhado" dos momentos mais importantes: Mercury se casa, conhece Jim, se descobre gay, se separa, se afasta, tem seu momento festeiro, se redime e fica com Jim. Em momento algum temos um aprofundamento dessas histórias, o que torna o filme menos apelativo, o que eu particularmente gostei. Temos, claro, beijo gay, e um final de festa (ou início, não me recordo), mas nunca vemos exatamente como eram as festas. Há também um forte saudosismo por parte dos personagens com a banda, eles sempre enaltecem como são bons e maravilhosos (e são, afinal, É O QUEEN), isso é ruim pois os conflitos internos não se desenvolvem, existem bastante, mas são sempre curtos, o que prejudica a humanidade dos caras. O roteiro foi escrito para os fãs da banda, para a nostalgia, para arrepiar, mas não para ser um drama melancólico, as pessoas choram mas não é de tristeza. E sinceramente, achei digna essa narrativa.
O elenco é espetacular. Gwilym Lee está sensacional como Brian May, eu ficava chocado com a semelhança que ele tem com o real. Ben Hardy também está ótimo, temos um Roger Taylor que convence. Joseph Mazzello é o que menos aparece, muito por conta do John Deacon ser justamente o mais apático da banda, além de que o ator ficou bem parecido com o baixista. A Lucy Boynton faz a Mary, a pessoa que o Freddie realmente amou, e ela está muito bem, lidando com o relacionamento difícil que a personagem teve com o astro. E, claro, temos Rami Malek, que fez o péssimo Amanhecer Parte 2, e o bobo Uma Noite no Museu, vem ganhando notoriedade após o Emmy pela série Mr. Robot, e agora, em Bohemian Rhapsody, ele está simplesmente fantástico. Copiou perfeitamente os trejeitos de Mercury, seu jeito de andar, suas roupas, seu jeito de falar... a cena do Live Aid é feita em um capricho sem igual, existem diversos vídeos comparando o original com o filme, e é incrível ver como o ator deu atenção até nos mínimos detalhes para ser bem fiel.
Bohemian Rhapsody é um filme que mistura a história do Queen com a carreira do Freddie, seus altos e baixos, mas não serve exatamente para aprendermos sobre sua vida. É mais um show do que uma biografia.
notas:
Direção: 10/10
roteiro: 8,5/10
casting/atuação: 10/10
trilha sonora: 10/10
nota final: 9,5/10 mas eu arredondo pra 10 porque sou clubista.
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraO roteiro é muito bom, a ideia de nos mostrar a pessoa Neil Armstrong, desconstruindo a imagem do super astronauta, o que todo menino quer ser. Aqui, vemos um ser humano cheio de falhas lidando com diversas questões complicadas. Ryan Gosling em alguns momentos nos passa um certo desconforto, mas é proposital pelo personagem. A direção é muito boa, porém, um dos aspectos que eu não gostei foi justamente dela, pelo excesso de tremedeira da câmera de mão, é enjoativo e passa uma imagem de amadorismo. Porém, fora isso, a Damien Chazelle está novamente de parabéns, uma promessa do cinema que está se confirmando. A cena em que eles chegam na Lua é linda, e esperamos o filme inteiro por isso, no final sentimos o mesmo prazer que os personagens, pois também esperaram por esse momento, é uma alegria mútua. A ambientação, a trilha sonora, tudo que uma ficção científica exige, esse filme entrega com maestria.
Minha única reclamação na cena da Lua foi não terem fincado a bandeira dos Estados Unidos, é uma cena muito memorável dessa odisseia, merecia um espaço no filme.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraBradley Cooper sem dúvida é o destaque do filme, te convence perfeitamente que é um cara em dependência, seu sotaque bem redneck e seu olhar sempre perdido. Ele surpreende na direção, sempre bem dinâmica, nos passando realmente ideia de shows de verdade, sem computação gráfica usada em filmes do gênero para criar platéia.
Lady Gaga está igualmente de parabéns, a química dela com o Cooper é muito forte, nos convence bastante. E suas músicas com ele são muito lindas, essa mulher tem realmente um grande talento tanto como atriz quanto cantora.
Vale destacar também a crítica ao mainstreaming, que é quando a Ally faz músicas mais medíocres e acabam atingindo sucesso comercial, assim como ela, vários artistas excelentes acabam desperdiçando seu talento para agradar ao grande público
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraQue filme maravilhoso, uma das melhores obras que o Brasil já nos proporcionou, a relação da Dora com o garoto é muito linda, acompanhar o desenvolvimento desse laço nos torna mais próximos ainda deles.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraEsse filme é fantástico, a cena da Amy deitada, mudando de expressão apenas com o movimento da cabeça, é fantástica. Além do roteiro e do plot twist, que acontece já na metade do filme, são também maravilhosos, e te prende até o final. E surpreendentemente, Ben Affleck está de parabéns nesse filme, realmente, até relógio parado acerta duas vezes por dia.
Sem Destino
4.0 580 Assista AgoraTrilha sonora maravilhosa, Jack Nicholson roubando a cena, o filme tem seus momentos psicodélicos e seus momentos de reflexão. A mensagem de fato deve ter sido muito pertinente para a época, e tornou-se símbolo de todo um movimento americano.
Meu Nome Não é Johnny
3.5 1,0K Assista AgoraMuito bom, levanta questões sobre o tráfico de drogas, João nunca foi um cara perigoso, apenas queria ganhar e gastar, não parecia ter noção do problema que tava arrumando para si, talvez imaturo e irresponsável, mas bandido, de fato, ele não era. Interessante também ver a dificuldade que o cara tem de sair desse negócio uma vez que entra, sempre falando "vou parar", mas aparecem propostas ou algo assim... realmente, na maioria das vezes, é um caminho sem volta.
João era apenas um adolescente que nunca cresceu, vendia droga para curtir a vida, nunca foi poderoso e tampouco perigoso. Vale a reflexão sobre o proibicionismo.
Upgrade: Atualização
3.7 687 Assista AgoraMistura muito bem vingança, ficção científica e suspense, um roteiro original e não muito distante do que vivemos, já que algumas tecnologias já existem hoje em dia, só estão mais avançadas no filme. Fica sempre a tensão se o Stem é bom ou não, e por falar em tensão, o filme te prende do início ao fim.
O ponto alto são as lutas, muito bem coreografadas, e como disseram em baixo, lembra Matrix. A atuação de Logan Marshall-Green também é maravilhosa, desde os momentos tristes, até os deboches.
Me surpreendi positivamente com esse longa.
Sobrenatural: A Última Chave
2.9 477 Assista AgoraSegue a fórmula do 3° (que por sua vez segue a fórmula dos anteriores), porém esse acrescenta à história. Vi achando que seria uma porcaria, mas foi uma ótima surpresa.
Sobrenatural: Capítulo 2
3.4 1,2K Assista AgoraConseguiu ser ainda melhor que o primeiro, e é difícil uma sequência se superar. A história aqui é mais ampla e melhor elaborada, e os sustos aqui não são tão presentes quanto no segundo.