ao descobrir, perto do desfecho do filme, que seu filho procurara por ela antes de morrer, mas foi impedido de encontrá-la pela madre superiora que a condenava por sua imoralidade,
percebemos que sua punição é, na verdade, para toda a vida. O curioso é que, apesar do sofrimento que carrega, a mulher manteve sua fé e ingenuidade, com um olhar simples e belo sobre a vida. A doce e intensa interpretação de Judi Dench confere um carisma suave à protagonista, que contrasta drasticamente com a arrogância, o ceticismo e o humor seco de Steve Coogan ao dar vida a Sixsmith. A interação entre Sixmith e Philomena ao longo da projeção mostra que a direção de Fears é focada nos atores, cuja interpretação confere grande parte da qualidade e leveza do filme. Dench consegue, através de uma interpretação multifacetada, nos mostrar a complexidade da personalidade de Philomena que, mesmo sendo uma mulher tão doce que quase parece tola, é perceptiva e nada influenciável. Seus diálogos com Sixmith, que oscilam entre o drama e o humor de forma orgânica, colaboram para o tom leve da narrativa, que não banaliza a história, nem a torna apelativa. A dinâmica entre eles é uma atração a parte, com destaque para a sequência em que os dois conversam sobre um livro lido por ela, enquanto são levados pelo carrinho do aeroporto. A trilha sonora, a fotografia e a direção de arte do longa conversam entre si e contribuem da mesma forma para trazer um toque de cor e leveza a uma estória tão triste, deixando de fora qualquer tipo de sentimentalismo barato e apelação. Philomena conquista o espectador pela história comovente e pelos personagens carismáticos costurados em uma narrativa harmonicamente construída. O longa é despretensioso e invoca uma empatia irresistível, contando uma bela e triste história de forma genuína.
Excêntrico e brilhante, melhor forma de definir esse filme. A atuação de James McAvoy foi simplesmente uma das mais viscerais e marcantes que eu já vi e puta merda, que trilha sonora foi essa?! Ainda estou sob o efeito daquele final ao som de Creep.
Incrível a capacidade do Scorsese de reunir todo o tipo de clichê envolvendo o gênero suspense/thriller, desde conspirações e hospitais psiquiátricos à nazistas e comunistas, e fazer um filme excelente com a sua assinatura. Irreverente, louco, debochado. A direção de arte (destaque para a gravata do Andrew) e a fotografia do filme são absurdas, exemplo disso é o tom azulado e frio utilizado na maior parte do tempo refletindo o interior do protagonista. E o que foi a cena de Edward com a mulher no quarto tomado pelas cinzas?! Lindo. O instrumental que embala a chegada dos agentes à Shutter Island e os movimentos de câmera, como o traveling até a abertura dos portões, criam uma atmosfera de apreensão acerca do lugar desde o início. A trilha sonora nos guia e nos manipula a todo momento, servindo como ferramenta de linguagem do filme, é parte da narrativa. A direção de Scorsese nos mantém apreensivos e a narrativa flui de forma contínua, nos deixando cada vez mais ansiosos por uma explicação, uma resolução para o conflito de Edward. Shutter Island é um filme perturbador e satisfaz nosso fascínio por boas estórias. Por isso, é excelente.
Estou absolutamente encantada com Rush. A direção de Ron Howard foi praticamente impecável, dando agilidade e o tom certo ao roteiro de Peter Morgan. A única parte que me incomodou foram os cortes abruptos nas sequências de corrida, tornando-as um pouco confusas. Síndrome de Michael Bay. A fotografia e a direção de arte se complementam da forma ideal, tornando o visual do filme sensacional. As cores chamam a atenção e realçam o olhar e as expressões dos personagens. A montagem fluiu perfeitamente e a narrativa foi bem conduzida, de modo que agrada mesmo quem não é fã do esporte (como eu), além de tornar quase impossível escolher um lado. No final, você acaba por admirar tanto Lauda quanto Hunt por suas particularidades. Chris Hemsworth e Daniel Brühl encarnaram os pilotos de forma convincente e autêntica. Como disseram abaixo, é uma pena que o filme tenha sido ignorado pelo Oscar. Uma bela obra, mas não é de hoje que a premiação favorece filmes medianos/café com leite.
Por ser uma comédia romântica, é previsível e clichê. Do ponto de vista técnico, também não impressiona, mas a estória é bem agradável e é melhor do que muitos outros filmes do gênero. É o tipo de filme gostoso de assistir, você nem percebe a hora passar. Dei cinco estrelas pela atuação do Chris Pine, porque ele mereceu, foi impecável.
É previsível? É. É nostálgico? É. Mas isso não altera em nada a qualidade do filme. A nostalgia de relembrar os clássicos personagens interpretados por Stallone e De Niro, misturados a uma excelente dose de humor, a medida certa de drama e uma boa estória fazem de Grudge Match um bom filme. Remete ao estilo que fez muito sucesso nos anos 80, mas que não perdeu seu valor nos dias atuais. E por que deveria? Nem gêneros nem filmes têm (ou pelo menos não deveriam ter) prazo de validade. Temos uma nova geração de atores de filmes de ação/luta para dar continuidade ao legado. Sou fã do Stallone desde que me entendo por gente e acho que ele faz aquilo em que ele é bom e eu adoro assisti-lo fazendo isso, assim como muita gente. O sucesso de Mercenários está aí para calar a boca de quem acha que esses atores estão muito velhos, que o estilo é ultrapassado e outras falácias mais. Cinema é arte, é entretenimento e nunca se é muito velho ou muito novo para fazer arte ou para apreciá-la.
A trilha sonora, a magnífica voz e a expressividade de Glen fazem desse filme uma obra de arte. Um filme sem clímax, sem grandes tensões e com protagonistas sem nome. E, por isso ou apesar disso, não sei dizer, é intenso e envolvente. De uma beleza crua. Preciso ressaltar que estou simplesmente apaixonada pela voz do Glen. Que voz, que capacidade de carregar quilos de emoção em cada palavra cantada e em cada expressão.
Gosto da direção do Kenneth Branagh e a presença de Cate Blanchett e Richard Madden no elenco me chamou a atenção. Não gosto muito da Helena Bonham Carter, mas paciência. Espero que o filme seja bom.
Um belo filme. Os movimentos de câmera e a fotografia são os grandes destaques, na minha opinião. E em segundo plano, a faceta do apocalipse que Lars von Trier resolveu explorar: particular, pessoal, focada no psicológico dos personagens. Foi original e envolvente. Kirsten Dunst me surpreendeu no papel de Justine, não a considero uma grande atriz, mas sua interpretação fluiu de maneira bem natural ao longo do filme, me fez acreditar nela, em sua melancolia
e em sua aparente condescendência perante o fim iminente da vida na Terra.
Reação fria em contraste com a da irmã, Claire, que entra em desespero com a possível colisão de Melancholia com a Terra. Uma inversão de papéis, visto que Claire na primeira parte do filme se mostrou como alguém firme, pronto a manter as coisas em seu lugar e as aparências, enquanto Justine agia de acordo com suas emoções no momento. A primeira parte do filme expõe a fragilidade das relações familiares e profissionais, mesmo quando tudo parece perfeito. Estar casado e ser bem sucedido não é sinônimo de felicidade e paz interior, e Justine percebe isso ao longo de sua infeliz festa de casamento, sem lutar para manter as aparências, enquanto Michael (Alexander Skarsgärd) tenta alcançar sua mulher, sem perceber que já não a tinha. Na segunda parte, acompanhamos o modo como Claire, Justine, John e Leo lidam com a possibilidade do fim. Destaque para a cena em que
Justine se deita nua sobre as pedras perto do lado e admira o brilho azul de Melancholia.
Foi uma das cenas mais belas que já vi. Melancholia é de fato melancólico, como o nome promete, e traz um questionamento deveras curioso: como você reagiria se soubesse que os dias da Terra estão contados?
"Sometimes it's difficult to judge when you're caught between the devil and the deep blue sea".
A frase acima, proferida pela personagem de Rachel Weisz, resume bem a luta interna que a mesma trava ao longo do filme. The Deep Blue Sea é um filme contemplativo, com poucos diálogos, muito silêncio e partes musicais muito pontuais e por isso, é absurdamente intenso. A inconstância emocional da protagonista se faz presente em cada parte do filme, seja nos longos silêncios contemplativos dos personagens, nos olhares, nos gestos, nos diálogos febris ou nas partes musicais. Não há como escapar da atmosfera e isso se deve, em grande parte, à incrível interpretação de Rachel. Você sente junto com ela o amor, a luxúria, a paixão, a angústia, o desespero, a dor, e é isso que torna The Deep Blue Sea tão belo e tão forte. É um retrato melancólico, porém intenso do amor em suas muitas facetas. É tocante ver a dança dos personagens de Tom Hiddleston e Rachel Weisz, esperamos pela reação de um ao gesto, à palavra ou ao olhar do outro, com seu amor vivo e perigoso feito fogo, e Simon Russel Beale oscilando entre raiva e arrependimento, sem conseguir compreender as ações de sua esposa e tentando desesperadamente convencê-la a voltar para ele. Belíssimo trabalho de Terence Davies, me tocou e comoveu de modo que poucos dramas conseguiram.
A única coisa que salva o filme é a interpretação de Jared Harris como Moriarty. Foi perfeito. De resto, assim como o primeiro, é um lixo. Mais uma vez, Downey Jr. conseguiu estragar um filme com um ótimo potencial.
Robert Downey Jr. é o maior problema desse filme. Ele é um péssimo ator e não tem condição nenhuma de interpretar alguém além dele mesmo, que dirá Sherlock Holmes, um dos personagens mais célebres da literatura mundial. Com outro ator mais competente, o filme seria uma versão interessante da estória. Com Robert Downey Jr. no papel, o filme é um lixo.
Saving Mr. Banks é belíssimo. É o melhor adjetivo para descrever de maneira simples e objetiva esse filme. Emma Thompson está maravilhosa e deveria ter sido indicada ao Oscar, Amy Adams e Sandra Bullock estarem concorrendo e ela não é uma afronta! Tom Hanks está, como sempre, cativante na pele de Walt Disney, assim como o resto do elenco fez um ótimo trabalho. Não sou uma apreciadora do trabalho de Colin Farrell, mas mesmo ele estava bem. A fotografia e a trilha sonora também estavam ótimas. A única coisa que me incomodou foram as idas e vindas na história. Achei que tornou o filme um pouco cansativo, quebrando o ritmo, mas fora isso, só tenho elogios. Sou suspeita para falar sobre qualquer coisa relacionada a Disney, mas acho que esse filme capturou bem a essência dos filmes da Disney, a esperança, o aprendizado, a alegria que estão sempre presentes. Lindo. Eu o trocaria facilmente de lugar com American Hustle ou Dallas Buyers Club. O primeiro tem uma história fraquíssima, só valendo pelas atuações e figurinos. Já Dallas Buyers Club é carregado nas costas por Matthew McConaughey, ele é a única coisa de interessante no filme. Enfim, é uma pena que tenha sido ignorado pelo Oscar, mas independentemente disso é um filme maravilhoso.
Uma história de amor inovadora. Filme visualmente bonito, com um excelente roteiro e trilha sonora agradabilíssima. É densamente leve, envolvente e belo. Spike Jonze fez um trabalho realmente bom no roteiro e direção de "Her".
Philomena
4.0 925 Assista AgoraPhilomena pagou penitência pelo seu momento de prazer e descoberta na juventude por cinquenta anos e
ao descobrir, perto do desfecho do filme, que seu filho procurara por ela antes de morrer, mas foi impedido de encontrá-la pela madre superiora que a condenava por sua imoralidade,
A interação entre Sixmith e Philomena ao longo da projeção mostra que a direção de Fears é focada nos atores, cuja interpretação confere grande parte da qualidade e leveza do filme. Dench consegue, através de uma interpretação multifacetada, nos mostrar a complexidade da personalidade de Philomena que, mesmo sendo uma mulher tão doce que quase parece tola, é perceptiva e nada influenciável. Seus diálogos com Sixmith, que oscilam entre o drama e o humor de forma orgânica, colaboram para o tom leve da narrativa, que não banaliza a história, nem a torna apelativa. A dinâmica entre eles é uma atração a parte, com destaque para a sequência em que os dois conversam sobre um livro lido por ela, enquanto são levados pelo carrinho do aeroporto. A trilha sonora, a fotografia e a direção de arte do longa conversam entre si e contribuem da mesma forma para trazer um toque de cor e leveza a uma estória tão triste, deixando de fora qualquer tipo de sentimentalismo barato e apelação.
Philomena conquista o espectador pela história comovente e pelos personagens carismáticos costurados em uma narrativa harmonicamente construída. O longa é despretensioso e invoca uma empatia irresistível, contando uma bela e triste história de forma genuína.
Filth: O Nome da Ambição
3.7 487 Assista AgoraExcêntrico e brilhante, melhor forma de definir esse filme.
A atuação de James McAvoy foi simplesmente uma das mais viscerais e marcantes que eu já vi e puta merda, que trilha sonora foi essa?! Ainda estou sob o efeito daquele final ao som de Creep.
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraIncrível a capacidade do Scorsese de reunir todo o tipo de clichê envolvendo o gênero suspense/thriller, desde conspirações e hospitais psiquiátricos à nazistas e comunistas, e fazer um filme excelente com a sua assinatura. Irreverente, louco, debochado. A direção de arte (destaque para a gravata do Andrew) e a fotografia do filme são absurdas, exemplo disso é o tom azulado e frio utilizado na maior parte do tempo refletindo o interior do protagonista. E o que foi a cena de Edward com a mulher no quarto tomado pelas cinzas?! Lindo.
O instrumental que embala a chegada dos agentes à Shutter Island e os movimentos de câmera, como o traveling até a abertura dos portões, criam uma atmosfera de apreensão acerca do lugar desde o início. A trilha sonora nos guia e nos manipula a todo momento, servindo como ferramenta de linguagem do filme, é parte da narrativa.
A direção de Scorsese nos mantém apreensivos e a narrativa flui de forma contínua, nos deixando cada vez mais ansiosos por uma explicação, uma resolução para o conflito de Edward. Shutter Island é um filme perturbador e satisfaz nosso fascínio por boas estórias. Por isso, é excelente.
Rush: No Limite da Emoção
4.2 1,3K Assista AgoraEstou absolutamente encantada com Rush. A direção de Ron Howard foi praticamente impecável, dando agilidade e o tom certo ao roteiro de Peter Morgan. A única parte que me incomodou foram os cortes abruptos nas sequências de corrida, tornando-as um pouco confusas. Síndrome de Michael Bay.
A fotografia e a direção de arte se complementam da forma ideal, tornando o visual do filme sensacional. As cores chamam a atenção e realçam o olhar e as expressões dos personagens.
A montagem fluiu perfeitamente e a narrativa foi bem conduzida, de modo que agrada mesmo quem não é fã do esporte (como eu), além de tornar quase impossível escolher um lado. No final, você acaba por admirar tanto Lauda quanto Hunt por suas particularidades. Chris Hemsworth e Daniel Brühl encarnaram os pilotos de forma convincente e autêntica.
Como disseram abaixo, é uma pena que o filme tenha sido ignorado pelo Oscar. Uma bela obra, mas não é de hoje que a premiação favorece filmes medianos/café com leite.
Encontro às Escuras
3.3 190Por ser uma comédia romântica, é previsível e clichê. Do ponto de vista técnico, também não impressiona, mas a estória é bem agradável e é melhor do que muitos outros filmes do gênero. É o tipo de filme gostoso de assistir, você nem percebe a hora passar. Dei cinco estrelas pela atuação do Chris Pine, porque ele mereceu, foi impecável.
Ajuste de Contas
3.5 369 Assista AgoraÉ previsível? É. É nostálgico? É. Mas isso não altera em nada a qualidade do filme. A nostalgia de relembrar os clássicos personagens interpretados por Stallone e De Niro, misturados a uma excelente dose de humor, a medida certa de drama e uma boa estória fazem de Grudge Match um bom filme. Remete ao estilo que fez muito sucesso nos anos 80, mas que não perdeu seu valor nos dias atuais. E por que deveria? Nem gêneros nem filmes têm (ou pelo menos não deveriam ter) prazo de validade. Temos uma nova geração de atores de filmes de ação/luta para dar continuidade ao legado.
Sou fã do Stallone desde que me entendo por gente e acho que ele faz aquilo em que ele é bom e eu adoro assisti-lo fazendo isso, assim como muita gente. O sucesso de Mercenários está aí para calar a boca de quem acha que esses atores estão muito velhos, que o estilo é ultrapassado e outras falácias mais. Cinema é arte, é entretenimento e nunca se é muito velho ou muito novo para fazer arte ou para apreciá-la.
Apenas Uma Vez
4.0 1,4K Assista AgoraA trilha sonora, a magnífica voz e a expressividade de Glen fazem desse filme uma obra de arte. Um filme sem clímax, sem grandes tensões e com protagonistas sem nome. E, por isso ou apesar disso, não sei dizer, é intenso e envolvente. De uma beleza crua.
Preciso ressaltar que estou simplesmente apaixonada pela voz do Glen. Que voz, que capacidade de carregar quilos de emoção em cada palavra cantada e em cada expressão.
Cinderela
3.4 1,4K Assista AgoraGosto da direção do Kenneth Branagh e a presença de Cate Blanchett e Richard Madden no elenco me chamou a atenção. Não gosto muito da Helena Bonham Carter, mas paciência. Espero que o filme seja bom.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraUm belo filme. Os movimentos de câmera e a fotografia são os grandes destaques, na minha opinião. E em segundo plano, a faceta do apocalipse que Lars von Trier resolveu explorar: particular, pessoal, focada no psicológico dos personagens. Foi original e envolvente.
Kirsten Dunst me surpreendeu no papel de Justine, não a considero uma grande atriz, mas sua interpretação fluiu de maneira bem natural ao longo do filme, me fez acreditar nela, em sua melancolia
e em sua aparente condescendência perante o fim iminente da vida na Terra.
A primeira parte do filme expõe a fragilidade das relações familiares e profissionais, mesmo quando tudo parece perfeito. Estar casado e ser bem sucedido não é sinônimo de felicidade e paz interior, e Justine percebe isso ao longo de sua infeliz festa de casamento, sem lutar para manter as aparências, enquanto Michael (Alexander Skarsgärd) tenta alcançar sua mulher, sem perceber que já não a tinha. Na segunda parte, acompanhamos o modo como Claire, Justine, John e Leo lidam com a possibilidade do fim. Destaque para a cena em que
Justine se deita nua sobre as pedras perto do lado e admira o brilho azul de Melancholia.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KAlguém sabe em quais cinemas ele está em cartaz? Olhei no site da Kinoplex, Cinemark e no Itaú Cinemas e não tem nem sinal dele.
Amor Profundo
3.2 180 Assista Agora"Sometimes it's difficult to judge when you're caught between the devil and the deep blue sea".
A frase acima, proferida pela personagem de Rachel Weisz, resume bem a luta interna que a mesma trava ao longo do filme. The Deep Blue Sea é um filme contemplativo, com poucos diálogos, muito silêncio e partes musicais muito pontuais e por isso, é absurdamente intenso. A inconstância emocional da protagonista se faz presente em cada parte do filme, seja nos longos silêncios contemplativos dos personagens, nos olhares, nos gestos, nos diálogos febris ou nas partes musicais. Não há como escapar da atmosfera e isso se deve, em grande parte, à incrível interpretação de Rachel. Você sente junto com ela o amor, a luxúria, a paixão, a angústia, o desespero, a dor, e é isso que torna The Deep Blue Sea tão belo e tão forte. É um retrato melancólico, porém intenso do amor em suas muitas facetas. É tocante ver a dança dos personagens de Tom Hiddleston e Rachel Weisz, esperamos pela reação de um ao gesto, à palavra ou ao olhar do outro, com seu amor vivo e perigoso feito fogo, e Simon Russel Beale oscilando entre raiva e arrependimento, sem conseguir compreender as ações de sua esposa e tentando desesperadamente convencê-la a voltar para ele. Belíssimo trabalho de Terence Davies, me tocou e comoveu de modo que poucos dramas conseguiram.
Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras
3.8 2,2K Assista AgoraA única coisa que salva o filme é a interpretação de Jared Harris como Moriarty. Foi perfeito. De resto, assim como o primeiro, é um lixo. Mais uma vez, Downey Jr. conseguiu estragar um filme com um ótimo potencial.
Sherlock Holmes
3.8 2,2K Assista AgoraRobert Downey Jr. é o maior problema desse filme. Ele é um péssimo ator e não tem condição nenhuma de interpretar alguém além dele mesmo, que dirá Sherlock Holmes, um dos personagens mais célebres da literatura mundial.
Com outro ator mais competente, o filme seria uma versão interessante da estória. Com Robert Downey Jr. no papel, o filme é um lixo.
Walt nos Bastidores de Mary Poppins
3.8 580 Assista AgoraSaving Mr. Banks é belíssimo. É o melhor adjetivo para descrever de maneira simples e objetiva esse filme. Emma Thompson está maravilhosa e deveria ter sido indicada ao Oscar, Amy Adams e Sandra Bullock estarem concorrendo e ela não é uma afronta! Tom Hanks está, como sempre, cativante na pele de Walt Disney, assim como o resto do elenco fez um ótimo trabalho. Não sou uma apreciadora do trabalho de Colin Farrell, mas mesmo ele estava bem.
A fotografia e a trilha sonora também estavam ótimas. A única coisa que me incomodou foram as idas e vindas na história. Achei que tornou o filme um pouco cansativo, quebrando o ritmo, mas fora isso, só tenho elogios.
Sou suspeita para falar sobre qualquer coisa relacionada a Disney, mas acho que esse filme capturou bem a essência dos filmes da Disney, a esperança, o aprendizado, a alegria que estão sempre presentes. Lindo. Eu o trocaria facilmente de lugar com American Hustle ou Dallas Buyers Club. O primeiro tem uma história fraquíssima, só valendo pelas atuações e figurinos. Já Dallas Buyers Club é carregado nas costas por Matthew McConaughey, ele é a única coisa de interessante no filme. Enfim, é uma pena que tenha sido ignorado pelo Oscar, mas independentemente disso é um filme maravilhoso.
Família do Bagulho
3.6 1,5K Assista AgoraDivertido e inteligente, brinca com os clichês de "road trip" e arranca boas risadas. E as cenas dos créditos são imbatíveis, rindo até agora.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraUma história de amor inovadora. Filme visualmente bonito, com um excelente roteiro e trilha sonora agradabilíssima. É densamente leve, envolvente e belo. Spike Jonze fez um trabalho realmente bom no roteiro e direção de "Her".