Não sei porque estou assistindo. É bom, mas é ruim. A série é muito acelerada em todas as suas conclusões. É um bombardeio de informação, alguém bem ansioso deve ser responsável por essa direção e roteiro. Patterson é a unica coisa que se salva.
O roteiro é atípico propositalmente, quem quer uma série policial técnica e cheia de violência masculina clichê não vai encontrar. Existe uma conexão entre duas mulheres que tem realidades totalmente diferentes, uma completa a outra em determinado momento, existe empatia, curiosidade, poesia e atração. Eve tem uma intuição investigativa com relação a Villanelle, ela não consegue entender a violência sem escrúpulos, no fundo ela não acredita que Villanelle seja ruim. Por outro lado Villanelle acha inusitado alguém que não tenha medo e que tenta enxergar o lado humano dela o tempo todo. E nós ficamos no meio de uma relação que beira os extremos da obsessão, do julgamento e da admiração (mesmo que proibida). Não dá para rotular essa relação, é exatamente ai que mora todo o charme. É preciso um olhar totalmente nu de tudo que já foi feito nesse conceito. Os personagens e as atrizes são maiores que a série.
A brutalidade da humanidade em seus diversos contextos. A dor que é permanente até mesmo na melhor paisagem. O bonito e o cruel andam juntos num desconforto. O grito de desespero é coletivo. O "good vibes" é uma falácia...
Quase 10 anos depois fui rever o clássico e me dei conta de que tudo aconteceu porque o diretor/professor era abusivo com ela, o famoso mito do "gênio artístico". O filme envelheceu mal por causa do roteiro, mas a atuação de Natalie Portman foi e continuará sendo perfeita! Ela é maior que o filme.
Não consegui assistir mais do que 5 minutos, acho que nunca vi tanto machismo/sexismo num início de filme. Resumo dos 5 minutos: ser bilionário te dá o direito de explorar as mulheres de todas as formas possíveis.
Sempre achei a composição do personagem Sheldon genial, o roteiro segue uma linha de humor parecida com de Friends, o que me agrada muito, mas o roteiro é bem machista. Penny é bem sexualizada e o retrógrado "loira burra" é o ápice da misoginia. Portanto nessa primeira temporada o que se salva é apenas o Sheldon e a atuação de Jim Parsons.
O personagem que vocês acham fodão é na verdade um cuzão da porra com a mulher grávida, só isso mesmo. Walter é abusivo em níveis que não dá nem pra listar... tirando isso é uma série boa, apenas.
O roteiro pecou mesmo nessa temporada, mas existe um fascínio muito forte no encontro entre atriz-personagem que eu to encantada pela Villanelle, pela Jodie Comer. É aquele vilão que não tem como odiar por mais que se tente, é como Mads Mikkelsen dando vida a Hannibal Lecter, um nível muito alto de interpretação e entrega. Os trejeitos da Villanelle são interessantes, foge totalmente de um padrão que vemos por aí, ela tem várias vertentes dentro da personagem. Tem uns deslizes, principalmente com a Eve, mas ainda sim me intriga por ser um núcleo dominado por mulheres, em um tema predominantemente masculino. E que trilha sonora, meus amigos, coisa fina.
Que edição de som maravilhosa, assistam no cinema! A idéia de silêncio que gera o filme é muito interessante. Eu gostei de ser mais curto, sem explicações, ele termina no ápice enquanto a gente ainda quer mais ...
Revi pela terceira vez e o sentimento é o mesmo. Eu acho que esse filme vai ser tipo o melhor sci-fi de todos os tempos daqui algumas décadas se igualando a 2001: Uma Odisseia no Espaço. É surreal a beleza e a genialidade. Não tem como descrever, eu queria poder ver de novo pela primeira vez e poder sentir tudo de novo, o perplexo, de não acreditar no que está vendo.
A série é boa, me prendeu bastante apesar de algumas falhas no roteiro, agora o que eu não entendi foi uma leve pitada de "feminismo" que foi obviamente dirigida por homens. A sensação que me deu foi que em todas as vezes que as mulheres cresceram na série elas foram derrubadas logo em seguida. E isso pode ter sido até proposital mas não nos leva a lugar nenhum se a intenção foi mesmo uma crítica ao machismo.
A cena "que comece o matriarcado" foi incrível e me tirou um berro, mas logo em seguida fizeram a Nairobi ter um ataque emocional por falta de sono que os homens não tiveram, tipo oi? sem contar as inúmeras vezes que isso aconteceu com a Raquel durante toda a série, dela ter todo o poder e de repente cair num clichê de estereótipo feminino. Ángel tem uma relação bem abusiva com Raquel disfarçada de amizade. Tóquio é vista como uma mulher difícil e explosiva porque tem atitude e liderança. Síndrome de Estocolmo sendo tratada de forma bem leviana. Mulheres se apaixonando por bandidos em sua maioria abusadores/estupradores e largando suas vidas para segui-los, bem típico de homens dirigindo e escrevendo sobre mulheres. Se fosse uma mulher dirigindo, Nairobi teria sido a líder/rainha até o fim e o Berlim se fodido e não morrido como o (estuprador) herói.
Para entender melhor a série é necessário ter visto pelo menos o filme. E a série aborda exatamente o que mais me chamou a atenção no filme, que é a parte sobre psicologia, em como as pessoas reagem em situações extremas, de caos, e em como essas pessoas recorrem à religiões, fanatismo, líderes, violência, egoísmo. Mas não gostei da forma confusa e aberta a várias interpretações de um tema tão delicado e perigoso como é o estupro. Não é uma série perfeita, mas é sobre um clássico de Stephen King e que pra mim valeu a pena.
2.6? não entendo porque uma nota tão baixa, não é um filme perfeito mas tem qualidade! parece que mulheres incomodam até sendo diretoras de filmes de terror não é mesmo?!
A expressão de terror nos olhos de Elisabeth Moss é um reflexo dos olhos de todas as mulheres que assistem a série. Ser mulher é assistir essa série com uma grande angústia no peito. Que fotografia! que atuação! que roteiro! que medo! que série!
Eu demorei muito tempo pra conseguir terminar de assistir, eu me sentia destruída a cada expressão da Björk. É como se ela doesse o filme todo, ela doía. A Björk me doeu durante o filme inteiro, era como se eu não pudesse suportar, era como se ela não suportasse interpretar tamanha entrega a personagem. Nunca nenhum filme me doeu tanto, eu não sei como alguém consegue chegar ao final sem se sentir derrotado, exausto, destruído. Um resumo pra esse filme é: destruição.
comecei a assistir com muito preconceito porque sempre achei incrível e insubstituível o Hannibal de Anthony Hopkins, agora me vejo apaixonada pela altivez do Hannibal de Mads Mikkelsen, que bom poder ter duas versões impecáveis de um personagem que é um marco na história do cinema.
Muito além da crítica sobre a violência futebolística e seu fanatismo, está a crítica sobre a violência cotidiana e em como nos acostumamos a isso, paramos pra assistir show de horrores e tragédias. Jan Svankmajer em sua genialidade, metaforicamente, nos mostra isso de maneira sútil e destruidora.
Ponto Cego (2ª Temporada)
4.0 102 Assista AgoraNão sei porque estou assistindo. É bom, mas é ruim. A série é muito acelerada em todas as suas conclusões. É um bombardeio de informação, alguém bem ansioso deve ser responsável por essa direção e roteiro. Patterson é a unica coisa que se salva.
Killing Eve - Dupla Obsessão (1ª Temporada)
4.3 389 Assista AgoraO roteiro é atípico propositalmente, quem quer uma série policial técnica e cheia de violência masculina clichê não vai encontrar. Existe uma conexão entre duas mulheres que tem realidades totalmente diferentes, uma completa a outra em determinado momento, existe empatia, curiosidade, poesia e atração. Eve tem uma intuição investigativa com relação a Villanelle, ela não consegue entender a violência sem escrúpulos, no fundo ela não acredita que Villanelle seja ruim. Por outro lado Villanelle acha inusitado alguém que não tenha medo e que tenta enxergar o lado humano dela o tempo todo. E nós ficamos no meio de uma relação que beira os extremos da obsessão, do julgamento e da admiração (mesmo que proibida). Não dá para rotular essa relação, é exatamente ai que mora todo o charme. É preciso um olhar totalmente nu de tudo que já foi feito nesse conceito. Os personagens e as atrizes são maiores que a série.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraA brutalidade da humanidade em seus diversos contextos. A dor que é permanente até mesmo na melhor paisagem. O bonito e o cruel andam juntos num desconforto. O grito de desespero é coletivo. O "good vibes" é uma falácia...
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraQuase 10 anos depois fui rever o clássico e me dei conta de que tudo aconteceu porque o diretor/professor era abusivo com ela, o famoso mito do "gênio artístico". O filme envelheceu mal por causa do roteiro, mas a atuação de Natalie Portman foi e continuará sendo perfeita! Ela é maior que o filme.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraNão consegui assistir mais do que 5 minutos, acho que nunca vi tanto machismo/sexismo num início de filme. Resumo dos 5 minutos: ser bilionário te dá o direito de explorar as mulheres de todas as formas possíveis.
Big Bang: A Teoria (1ª Temporada)
4.4 776 Assista AgoraSempre achei a composição do personagem Sheldon genial, o roteiro segue uma linha de humor parecida com de Friends, o que me agrada muito, mas o roteiro é bem machista. Penny é bem sexualizada e o retrógrado "loira burra" é o ápice da misoginia. Portanto nessa primeira temporada o que se salva é apenas o Sheldon e a atuação de Jim Parsons.
Coringa
4.4 4,1K Assista Agora"SE EU NÃO PUDER DANÇAR, NÃO É A MINHA REVOLUÇÃO!"
Emma Goldman
Breaking Bad (3ª Temporada)
4.6 840uma grande série de homens dando chiliques.
Breaking Bad (2ª Temporada)
4.5 775O personagem que vocês acham fodão é na verdade um cuzão da porra com a mulher grávida, só isso mesmo. Walter é abusivo em níveis que não dá nem pra listar... tirando isso é uma série boa, apenas.
Killing Eve - Dupla Obsessão (2ª Temporada)
4.2 217 Assista AgoraO roteiro pecou mesmo nessa temporada, mas existe um fascínio muito forte no encontro entre atriz-personagem que eu to encantada pela Villanelle, pela Jodie Comer. É aquele vilão que não tem como odiar por mais que se tente, é como Mads Mikkelsen dando vida a Hannibal Lecter, um nível muito alto de interpretação e entrega. Os trejeitos da Villanelle são interessantes, foge totalmente de um padrão que vemos por aí, ela tem várias vertentes dentro da personagem. Tem uns deslizes, principalmente com a Eve, mas ainda sim me intriga por ser um núcleo dominado por mulheres, em um tema predominantemente masculino. E que trilha sonora, meus amigos, coisa fina.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraQue edição de som maravilhosa, assistam no cinema! A idéia de silêncio que gera o filme é muito interessante. Eu gostei de ser mais curto, sem explicações, ele termina no ápice enquanto a gente ainda quer mais ...
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraRevi pela terceira vez e o sentimento é o mesmo. Eu acho que esse filme vai ser tipo o melhor sci-fi de todos os tempos daqui algumas décadas se igualando a 2001: Uma Odisseia no Espaço. É surreal a beleza e a genialidade. Não tem como descrever, eu queria poder ver de novo pela primeira vez e poder sentir tudo de novo, o perplexo, de não acreditar no que está vendo.
La Casa de Papel (Parte 2)
4.2 942 Assista AgoraA série é boa, me prendeu bastante apesar de algumas falhas no roteiro, agora o que eu não entendi foi uma leve pitada de "feminismo" que foi obviamente dirigida por homens. A sensação que me deu foi que em todas as vezes que as mulheres cresceram na série elas foram derrubadas logo em seguida. E isso pode ter sido até proposital mas não nos leva a lugar nenhum se a intenção foi mesmo uma crítica ao machismo.
A cena "que comece o matriarcado" foi incrível e me tirou um berro, mas logo em seguida fizeram a Nairobi ter um ataque emocional por falta de sono que os homens não tiveram, tipo oi? sem contar as inúmeras vezes que isso aconteceu com a Raquel durante toda a série, dela ter todo o poder e de repente cair num clichê de estereótipo feminino. Ángel tem uma relação bem abusiva com Raquel disfarçada de amizade. Tóquio é vista como uma mulher difícil e explosiva porque tem atitude e liderança. Síndrome de Estocolmo sendo tratada de forma bem leviana. Mulheres se apaixonando por bandidos em sua maioria abusadores/estupradores e largando suas vidas para segui-los, bem típico de homens dirigindo e escrevendo sobre mulheres. Se fosse uma mulher dirigindo, Nairobi teria sido a líder/rainha até o fim e o Berlim se fodido e não morrido como o (estuprador) herói.
O Nevoeiro (1ª Temporada)
3.0 461 Assista AgoraPara entender melhor a série é necessário ter visto pelo menos o filme. E a série aborda exatamente o que mais me chamou a atenção no filme, que é a parte sobre psicologia, em como as pessoas reagem em situações extremas, de caos, e em como essas pessoas recorrem à religiões, fanatismo, líderes, violência, egoísmo. Mas não gostei da forma confusa e aberta a várias interpretações de um tema tão delicado e perigoso como é o estupro. Não é uma série perfeita, mas é sobre um clássico de Stephen King e que pra mim valeu a pena.
XX
2.7 2412.6? não entendo porque uma nota tão baixa, não é um filme perfeito mas tem qualidade! parece que mulheres incomodam até sendo diretoras de filmes de terror não é mesmo?!
Alien: O Oitavo Passageiro
4.1 1,3K Assista Agorarevi todos os filmes depois de anos e ouso em dizer que a Tenente Ripley é a maior personagem feminista de todos os tempos, obrigada Sigourney Weaver!
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraA expressão de terror nos olhos de Elisabeth Moss é um reflexo dos olhos de todas as mulheres que assistem a série. Ser mulher é assistir essa série com uma grande angústia no peito. Que fotografia! que atuação! que roteiro! que medo! que série!
Orange Is the New Black (5ª Temporada)
4.2 434que roteirão da porra, bicho. feminismo é política! (+política -romantização).
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraEu demorei muito tempo pra conseguir terminar de assistir, eu me sentia destruída a cada expressão da Björk. É como se ela doesse o filme todo, ela doía. A Björk me doeu durante o filme inteiro, era como se eu não pudesse suportar, era como se ela não suportasse interpretar tamanha entrega a personagem. Nunca nenhum filme me doeu tanto, eu não sei como alguém consegue chegar ao final sem se sentir derrotado, exausto, destruído. Um resumo pra esse filme é: destruição.
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista Agoraepisódio 3: desconcertante e genial ...
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802tô em choque <3
Hannibal (1ª Temporada)
4.4 984 Assista Agoracomecei a assistir com muito preconceito porque sempre achei incrível e insubstituível o Hannibal de Anthony Hopkins, agora me vejo apaixonada pela altivez do Hannibal de Mads Mikkelsen, que bom poder ter duas versões impecáveis de um personagem que é um marco na história do cinema.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista Agorapelo amor de deusa, a Sun, melhor personagem <3
Jogos Viris
4.0 44Muito além da crítica sobre a violência futebolística e seu fanatismo, está a crítica sobre a violência cotidiana e em como nos acostumamos a isso, paramos pra assistir show de horrores e tragédias. Jan Svankmajer em sua genialidade, metaforicamente, nos mostra isso de maneira sútil e destruidora.