Minissérie em 8 capítulos, cuidadosamente dirigida. Ainda não li a obra de Eça de Queiroz, mas falando da versão dirigida pelo Daniel Filho, preciso bater palmas, ovacionar por horas. Perfeição milimetricamente posicionada. Se farei uma crítica sobre essa série, preciso enfatizar no elenco com toda certeza. Cada um muito bem em seus respectivos papéis. Sobre os protagonistas, Giulia Gam com sua Luísa, uma mulher "inocente", mulher da época retratada, limitada, pronta para servir ao marido, um certo dia sentiu o prazer de ser um pouco livre, depois desse dia, sua vida não voltou a ser mais a mesma. Ela mergulhou em dores que muitas vezes ela mesma criava sozinha. Um Marcus Paulo, como um primo, levando sua vida numa paz, serenidade, e não negando seus desejos, e nem se importando caso sejas julgado. Um Tony Ramos, que atua magistralmente logo num 1º capítulo, some por uns dias, e no 8º capítulo, arrasa dignamente com um maravilhoso monólogo, jogando para fora todos suas dores a respeito do seu casamento, impossível não se emocionar nessa cena. E claro, a pedra preciosa de todo o elenco, Marília Pêra, com sua inicialmente fechada, Juliana, que vai mostrando suas facetas sombrias a cada capítulo, entregando cenas dignas de teatro, mas que caíram maravilhosamente bem nessa produção televisiva. Todos os atores restantes, igualmente muito bem posicionados completam e dão sabor a essa obra clássica.
O início foi brutal. Estava curtindo muito. Porém sinto falta de uma história central, pois em 67 episódios, só tiveram histórias simples, como fillers, e nem um antagonista principal existe, apenas uma estranha e assustadora transformação do Gammamon, o tal Gulusgammamon. Enfim surgiu um antagonista principal, Lilitymon, no 57, mas ficou por isso mesmo, depois simplesmente ela desapareceu para nunca mais voltar. Foi uma temporada infinitamente melhor que Digimon Remake, no entanto, com tanto potencial para decolar, ficou no morno o tempo todo. Uma pena, não vai deixar saudades. Digimon Tamers continua implacável.
Assisti a essa temporada na antiga tv globinho a mais de 15 anos atrás e somente agora pude revê-la. Não me lembrava de muita coisa, a não ser do visual de alguns vilões e mais ou menos da história. Mas a minha recordação era que tinha adorado, e curtido história e personagens. Revi toda temporada, sem perder nenhum episódio, e mudei muito a minha opinião. não sei se foi a mudança de gostos com o passar dos anos, mas infelizmente, essa temporada 02 tem muitos problemas no roteiro que não dá para passar batido. - Esse digiovos surgem do nada e sem explicação alguma. - Kari e Tk por mais que sejam maravilhosos, não deveriam ter sido reaproveitados, deveria ser um grupo completamente novo. - Os protagonistas novos foram feito as pressas e não obtiveram um bom desempenho nem evolução em toda a história. Cody é o mais chato de todos.Yoli mais ou menos, e o Davis, simplesmente cópia do Tai, até mesmo nos óculos, só para manter o visual de protagonismo. - As batalhas se resumem a novas digievoluções. Não há uma luta que vençam o vilão por mérito do que já tem. Sempre tem um digiovo novo que surge, ou uma fusão de dna. -Digimons superaproveitados e outros do grupo principal nem tanto (Tailmon, Patamon). -Episódios apenas para fan service como o do Wizardsmon, e um vilão já usado na temporada anterior, o Myotismon. -Vilões que surgem sem mais nem menos nos episódios finais para nada. - excesso de uso da imagem do Devimon.
Pontos positivos - Amizade de wormon com o Ken, muito lindo de ver ele insistindo o Ken deixar de ser o Imperador digimon. Ken deixa o wormon muito triste e esse continua no pé dele, acreditando que ele possa mudar. Os diálogos de Agumon com o Blackwargreymon. Mummimon romantizando sua relação com Aruknimon
Nota é alta por nostalgia, mas esperava rever algo mais interessante.
Estou definitivamente feliz por ter dado uma chance a essa série, que por pouco não tinha assistido. A muito tempo não via algo do tipo que me remetia diretamente a As Vantagens De Ser Invisível. E tanto o filme citado quanto Heartstopper, são maravilhosas.
Falando agora sobre a série, a princípio, no episódio piloto já vemos a história ser contada a passos um tanto acelerados, sem enrolação, direto ao ponto e até mesmo as conclusões e soluções. A história ignora qualquer tipo de clichê que poderia surgir numa história do tipo, e vai a moldando até que ao final do primeiro episódio, já estejamos muito conectados com cenários, personagens e histórias. Aqui poderia surgir um problema muito sério, pois como disse, tudo é muito rápido, poderia soar falso, pois se trata de temas como descoberta da sexualidade, maturidade e jovens, e todos sabemos que não é tão rápido assim, mas aqui tudo caminho de forma madura e fiel a realidade, sem exageros. O casal protagonista esta em perfeita conexão, em momento algum senti algum deles desconectado, nem atuando de forma errônea. Todo o resto do elenco também esta excelente, cada um com suas poucas e eficientes falas. O destaque maior quero dar as cenas dos pais dos protagonistas e da irmã do Charlie, que falam pouco, mas nós expectadores mais atentos, sentimos que eles sabem de tudo que anda acontecendo com seus respectivos parentes, só esperam eles se abrirem.
- Nick contando para a mãe no último episódio que é gay, foi uma cena gostosa de acompanhar, A da irmã do Charlie afirmando para ele que sua presença faz ela ser mais feliz. E as cenas finais do casal na praia foi gostosa e feliz.
A direção está segura e conta a história de forma leve, por vezes também lembrei de Ponte para Terabítia.
Um ponto negativo que gostaria de citar, seria a falta de uma cena
final do Charlie se abrindo com o seu pai sobre o Nick.
Acho que ficará para a segunda temporada, mas acho que cabia mais ser aqui na primeira. Falando em 2º temporada, torcendo para que realmente tenha, pois soube agora que é baseada em um livro, e não sei se tem continuidade.
Meu preferido do ano, no quesito, filmes do oscar. A tempos que não assistia a um filme que me deixasse satisfeito ao final de sua projeção. A história não se preocupa em desenvolver aquele tipo de roteiro com 3 atos bem definidos, ou um final com momentos arrebatadores. Ele simplesmente vai discorrendo momentos daqueles personagens num momento específico de suas vidas, e simplesmente chega ao final sabendo que poderia desenvolver muito mais, discorrendo dos próximos dias de alguns personagens, mas para, por se sentir satisfeito. Na verdade o filme é dividido em capítulos tal qual um livro. O filme apresenta cenas do cotidiano de formas bem reais, e ao mesmo tempo de forma surreais, poéticas, sensoriais. Sendo assim acredito que tenha sido um bom trabalho do diretor. A música dos créditos finais também foi uma grata surpresa.
A saga mais chata até o momento, praticamente descartável. Mesmo assim foi "divertido" acompanhá-la.
Começando pelo reencontro dos chapéus de palha, rápido, eficaz, mas deixou a desejar no quesito emoção. Parecia que tinham se separado a apenas uma semana, e que ninguém sofreu nada nesses últimos tempos, nem mesmo o próprio Luffy que participou diretamente e como protagonista de uma guerra em Marineford não tinha muito o que compartilhar com seus amigos. Eles simplesmente se reuniram e partiram para a próxima viagem. Os falsos chapéus de palha foram divertidos até certo ponto, mas logo ficaram enjoativos, esperei uma reviravolta em torno deles, mas era só aquilo mesmo. A graça maior foi o cenário, acho o Arquipélago Sabaody um dos melhores juntos com Water 7. Lutas aqui foram bem rasoáveis também. Apenas um rápido acerto de contas.
Chegando ao arco da ilha dos tritões, tudo bem interessante, apresentando novos cenários e novos personagens, isso em torno de uns 15 episódios. Até o momento em que Zoro luta contra Hody no castelo, estava curtindo e acreditando que iria melhorar, mas... após o episódio que Luffy sai com a Serei em alto mar, tudo passa a ficar bem demorado e sem emoção. A visão da sereia da ilha sobre o Luffy destruir tudo foi bem fraquinha, afinal ela viu errado, na verdade ele destruia o Noah, para proteger a ilha, ou seja, quebra de emoção total com o espectador. Outro ponto que deixou a desejar são os antagonistas, Hody, e seus capangas são bem de centavos. Nunca.. em episódio algum, eles passaram uma verdadeira ameaça ao bando do Luffy. Em exatamente zero episódios, nenhum deles do bando dos chapéus de palha se sentiram ameaçados.
No fim das contas, o arco ilha dos tritões foi na verdade um arco para deixar explícito o quanto cada um melhorou em dois anos, e mesmo, colocando uns bandidões qualquer para justificar o meio deles utilizarem seus poderes. Aguardando com ansiedade que os próximos arcos melhorem e muito.
A mansão da meia noite apresenta uma história interessante e misteriosa com um final bastante piegas, mas ainda aceitável até certo ponto.
Com certeza esse filme serviu de inspiração para a sinopse do filme In The Mounth Of Madness, porém o do Carpenter buscou um caminho totalmente diferente e mais interessante.
Achei o Prince muito bem no longa, mas ao mesmo tempo sua atuação um tanto desconexa de todo o filme. Parecia que transparecia uma áurea de estrela de Hollywood enquanto os outros integrantes estava. Vivendo personagens mais simples. Mas o Prince tem os melhores diálogos durante todo o filme. A cena da garota bj quarto com a cara toda deformada é memorável. E a atuação da loura incomodou, mesmo sabendo que estava fingindo, durante as brincadeiras deveria passar mais verdade.
Segunda vez que assisti, depois de uns 4 anos, e continuo amando. Aqui há controvérsias e bastante detalhes que me incomodaram, mas os pontos positivos sempre me fazem perdoar o que há de negativo. De positivo temos uma bela paisagem cenográfica, personagens simples e cativantes até certos momentos, maquiagem dos zumbis bem únicas misturadas com a terra do cemitério, maquiagem dos ferimentos bem interessantes. A cena do olho cortado nas entraves da porta é icônica assim como a do zumbi surgindo debaixo da terra no antigo cemitério. E também a iluminação e ambientacao nas cenas dos zumbis na igreja no final, bastante assustadores e belas. A narrativa vai sendo contade de forma Ben lenta e os sons vão acompanhando e dando o clima certo. Os sons dos zumbis são parecidos com os sons de um filme alienígena do Carpenter, o The Thing. Os pontos negativos são pela incompatibilidade dos zumbis que andam muito lentos, e na hora de atacar a vítima, eles aceleram de forma inacreditável, e outro mais negativo ainda é o fato das vítimas hora reagirem contra os monstros, mas em outras praticamente se entregam ao ataque destes, tudo para facilitar a cena no roteiro. É perceptível a influência desse filme para o The fog de John Carpenter: casal em barco deserto, cenário em ilha, cenas diurnas, cenários como uma igreja, personagens todos são jogados no final num único cenário, no caso a igreja citado anteriormente. Parece até um remake na verdade, mas bem discreto, e na verdade, até mesmo uma homenagem ao Lucio. Quem não conhece o The Fog do Carpenter, super indico assim como todos os seus filmes, e ao menos o do Carpenter, as personagens não são burras. Enfim, apesar dos pontos negativos amo muito Zombie, e o Lúcio é um incrível diretor. Preciso rever os seus outros filmes e assistir a maioria que ainda não conheço. Nota 8,5
Me surpreendi positivamente ( não tenho certeza, mas acho que passava no cinema em casa nos anos 2000 ), acreditava que seria algo totalmente trash, e não deixou de ser,... no entanto apresenta uma atmosfera sufocante durante a projeção, claustrofóbico. O diretor aqui executou o roteiro de forma plausível, e total controle, com cenas muito bem trabalhas e de bom gosto. Destaque para as cenas da cabeça do cara sendo decepada na porta do elevador, e outra em que a mãe assustadoramente da um tapa na cara da filha. O remake americano, comandado pelo mesmo diretor, mostra como os americanos não ousam e invadem as ideias de um bom criador, produzindo uma péssima historia sem clima algum. Esse original esta de parabéns, muito mais autoral e assustador. No fim resultou que esse filme tem um bom enredo, mas o roteiro não foi tão bem trabalhado, o que o ajudou foi a direção com bom gosto mesmo. Os atores são bem fraquinhos. História que poderia ser mais trabalhada em outro filme, daria um ótimo terror.
Eis que o John se aventura no mundo dos vampiros e joga a sua visão sobre esse tema, única e original até certo ponto. Baseado num conto que nunca consegui ler, o filme, que já devo ter assistido mais de 20 vezes, foca num clima meio terror, meio wesrten, meio suspense. Roteiro focado mais em cenas cheias de diálogos, mas as cenas de ação e terror não faltam, somente são bem dosadas. A primeira meia hora é toda sanguinária, depois entra a metade do filme com muitas falas e histórias para preparar para a conclusão cheia de ação. Os caçadores são muito naturalizados, não achei nada de estereótipo, isso é maravilhoso, são homens como qualquer um de nós, preparados para uma matança a qualquer momento. Os vampiros são caracterizados um pouco sérios, mas bastante aterrorizantes, e os diálogos e caracterização do Valek dignos de um drácula irônico e violento. A crítica pisou nesse filme por conta do carpenter apresentar a imagem feminina de forma total controversa ao que ele mostrou em seus filmes anteriores. Aqui a imagem feminina não passa de uma rapariga desprovida de força e inteligência e serve apenas como isca, pois suas opinião são irrelevantes durante todo a projeção. Na minha opinião caiu bem essa imagem no roteiro, no entanto para a sociedade, na década de 90, o bom senso já pisava bastante, e não achei total nulo a ausência de opinião das personagens femininas, pois a Katrina demonstrava sempre suas escolhas, porém estava prisioneira, mas acabou sendo bem tratada no filme pelo Motoya. Resumindo, é um belo filme de vampiro wesrten, o melhor filme de vampiros feito nos últimos tempo, assim como o drácula de Bram Stoker. Ótima trilha, ótimo roteiro, decupagem de cenas, personagens, cenários, locações, direção. Terror de verdade, cenas muito tensas, e trabalhosas de terem sido realizadas. Só a cena dos vampiros saindo da areia foi muito icônica e eterna. Clássico dos vampiros.
Então aqui temos um filme descaradamente copiado de Starman do John Carpenter. Resumindo: Da para assistir, mas se for escolher entre ambos, prefira o Starman.
O filme resultou numa direção extremamente segura, no entanto o diretor poderia ter ousado ainda mais, mesmo se tratando de uma história verídica. Esse feito não foi alcançado por ser filme de produtora grande. O elenco é maravilhoso, destaque para a Margot Robbie, que tem cenas mais em destaque durante todo o longa, no entanto parece que o roteiro dedicou as melhores cenas a ela por simplesmente ser a M. Robbie. A questão da quebra da quarta parede achei muito bléééé, sem fundamento algum. A história desse filme é um assunto muito delicado, mas sua resolução não me satisfaz, pois acaba culpando um lado e defendendo o outro. Não estou a procura de um filme de justiça, nem de feminismo... Mas as mulheres ali acabaram sendo retiradas como poderosas que foram atrás dos seus direitos, mas no entanto passam uma imagem de facilmente influenciáveis. Gostaria da produção de um filme em que o chefe fosse uma mulher e que asediasse geral os homens da sua empresa, seria um filme interpretativo da mesma forma que esse? E digo mais, o Roger, em Muitas cenas é retratado apenas como um homem que avalia suas contratadas em todos os quesitos, tanto profissional como pelo corpo apenas ao olhar. Hora bolas, se o cara é ricão e quer contratar alguém que tenha capacidade profissional,... E uma das concorrências ganhem tbm pelo corpo, por que não???? O mundo é assim a séculos, e não há "nada" de errado em ser assim.
E a parte mais wfkdida do filme é ver sua esposa, que o ama tanto ( dólares/euros/reais ) que estar sempre o protegendo kkkkk. Cara, tô muito feliz por esse filme, a nota é realmente muito alta, a edição ficou maravilhosa, no ritmo que o público gosta, frenético e cheio de cortes dando um aspecto de ação,... O único porém é que não teve um roteiro mais ousado, com certeza a história real não é tão leve assim como foi retratada aqui como uma história de ninar.
Filme maravilhoso, com todos os pontos basicamente bem encaixados, mas senti falta do casal rico ter uma reviravolta, achei em vários momentos que eles já haviam percebido que aqueles novos empregados já se tratavam de uma família aproveitadora. o final terminou sendo algo mais sutil, impactante (a cena do maridão pegando a chave do carro no final, mostrando quem realmente é), mas ao mesmo tempo, senti falta de um cinismo maior dele e sua esposa. Seria incrível um duelo das duas famílias de fato.
Ponto interessante quando em quase duas horas de filme, não tínhamos um antagonista formulado de fato, pois todos pareciam bonzinhos demais, cada um sobrevivendo da maneira que pode. Merece todo a repercussão, mas deixou a desejar em falta de cinismos em alguns personagens e um pouco de ritmo mais concentrado, pois em algumas cenas, deu sono.
Essa história deveria com certeza ter sido contada pelo John Carpenter, pena que ele foi impedido. o cara parecia animado, e cheio de vontade para fazer a sua visão dessa história. A direção do Mark Lester resultou em um filme bacana de assistir, dirigiu com vontade. Ressalto alguns detalhes que com certeza ajudariam a aumentar a minha nota final: Alguns ângulos de câmeras feitos sem paixão pela cena, A edição pecou em ser muito lenta em alguns quadros, Cenas desnecessárias, cenas repetitivas. Assim como também modificaria alguns detalhes nas emoções dos personagens, mais ainda dos antagonistas (mesmo sendo uma obra baseada em um livro), o filme ficaria melhor se algumas interpretações fossem menos exageradas. A atuação do pai pecou no flash back da morte de sua esposa. No final, quando a garota se vinga da morte do pai, a cena ficou linda e ok apenas, mas perdeu força por o longa ter sido fraco nesses aspectos comentados anteriormente.
Tenho carinho enorme por esse filme. Muito nostálgico, lembro de ter assistido a anos atras, ainda criança com minha irmã. Pelo fato da nostalgia eu iria favoritar, ... Reassistindo hoje após uns 8 anos sem conferir, bela recordação. O filme continua lindo, história muito tocante, personagens puros é românticos, casa e visinhança igualmente puras. Sem falar da trila sonora gostosa de ouvir. Enfim, a cena dele reaparecendo para ela no táxi cheio de rosas e a cena do natal no dia de ação de graças são perfeitas. Da até vontade de procurar viver esses romances de duração de um mês, quem sabe... Filme nota 4,5 de 5.
Wes demonstra ter paixão por direção de cinema com esse seu primeiro filme. Ele fazia o que realmente gostava e não perdia tempo e nem tinha medo de inovar. A novidade aqui é mais pela questão da edição de cenas, o modo como fora gravado cada uma delas e jogadas com uma trilha sonora um tanto confusa mas que deixa uma sensação de ok. Uma protagonista apenas jovem, bela e inocente, sem ter muito o que atuar, a tentativa de criar cenas e mortes icônicas, como no lago e na piscina, o teor de documentário transformando o filme ainda mais realista, apesar que o modo documentarista, pareça não ter sido de forma proposital, a inserida de momentos cômicos no meio da trama com os policias que não acrescentam em nada a história. É um bom filme, com cenas que remetem aos outros grandes filmes posteriores que Wes dirigiu a seguir. Cenas de banheiras, armadilhas do protagonista para atingir o vilão, carros com tetos móveis... faltou uma que ele usou exaustivamente que seria a entrada de alguém pela janela.
A sonoplastia dessa animação é uma das coisas mais incríveis que já vi. Me causa uma sensação de desconforto, pois estou vendo uma animação infantil, mas parece que algo muito ruim vai acontecer com as crianças em breve. Geralmente esses filmes infantis vem com uma trilha sonora, algo mais animador, mas aqui, nas ditas cenas de aventuras, curiosamente, passa uma sensação sombria, crianças sorrindo, brincando, se divertindo, fazendo palhaçada, e um clima mórbido que surge com o silêncio da cena sem música. Totoro para mim nunca vai ser uma imagem de um animal bonzinho, ele parece esconder algo maquiavélico, mesmo que NUNCA DESVENDADO NO LONGA. A sensação de morte, tristeza, terror passa sempre em que ele esta presenta nas cenas, somado aquele ônibus que em alguns momentos da a entender que vai ao cemitério pelo letreiro na frente. Algumas cenas mostram o pai com suas filhas, mas passa uma áurea dúbia de que o pai esta sozinho e se lembrando da família. Os minutos finais no hospital com os pais sorrindo sobre ter visto o milho na janela sabendo que foi presente das filhas, e esses não se surpreenderem em estas estarem também no hospital, fica muito subentendido. Se a sandália encontrada no lago não era da garotinha, então alguma outra criança possa ter morrido afogado num passado não tão distante. A velhinha, o garoto e as duas filhas do homem já estavam mortos. As cenas do pais com elas eram mera lembranças. Acredito que a mais nova tenha morrido quando encontra pela primeira vez o Totoro, pois ela se encontra com ele logo após uma queda, o mesmo acontece com a irmã mais velha que engancha o pé num dos galhos. A primeira metade do longa são as cenas do pai chegando com as filhas ainda vivas na casa nova. O filme tem uma passagem no tempo mesmo que não avise ao espectador, ou que fique tão claro, a segunda metade as crianças estando mortas e o pai solitário. Observação: Esse é meu ponto de vista, pois outro pode discordar de tudo, e falar que o filme se trata apenas do que se passa na tela e ponto.
A origem da história vem do Stephen King, não leio muito seus livros, mas sempre que posso vejo filmes baseados em suas histórias. Falando do filme em si, é um longa feito com muito carinho pelo diretor em muitos momentos. Charles chegando em casa machucado pelo professor e falar para a mãe que "está acontecendo de novo", demonstrando um certo cansaço de tanto se mudarem para diversas cidades e sempre acabar na mira da vizinhança é bastante dramático, faz o espectador criar um certo carisma com os vampiros. As cenas de filho com mãe são bastante interessantes, o filho demonstra em alguns momentos querer levar a virgem para a mãe como também faz o espectador acreditar que ele realmente possa se apaixonar por Tânia e querer protegê-la. Como também a mãe ter ciúmes do relacionamento do filho. Mas o roteiro não segue esse caminho e depois de montar bem esses três personagens, ele diretamente já parte para o terror, colocando Tânia na mira de dois vampiros bem peculiares que se alimentam de sangue, mas também da energia de pessoas puras, no caso a Tânia, sendo uma virgem. O diretor criou cenas icônicas assustadoras com um misto de drama para a Tânia, vê-la abraçada forçadamente com o Charles vampiro é bem tenebroso. A maquiagem dos vampiros é muito interessante, as cenas dos gatos rodeando a casa da um clima gostoso ao filme. No meio de tudo isso ainda tem cenas de policial perseguindo o Charles que acaba saindo um pouco do foco mas que não causa danos na história principal de fato, e mesmo assim faz parte da história, pois mostra que Charles sempre encontra problemas com qualquer um da cidade. Acho um filme muito bem trabalhado, e resulta em um ótimo filme de terror. Ainda hoje causa um desconforto ver esses vampiros na tela.
O Primo Basílio
4.1 19Minissérie em 8 capítulos, cuidadosamente dirigida.
Ainda não li a obra de Eça de Queiroz, mas falando da versão dirigida pelo Daniel Filho, preciso bater palmas, ovacionar por horas. Perfeição milimetricamente posicionada.
Se farei uma crítica sobre essa série, preciso enfatizar no elenco com toda certeza. Cada um muito bem em seus respectivos papéis. Sobre os protagonistas, Giulia Gam com sua Luísa, uma mulher "inocente", mulher da época retratada, limitada, pronta para servir ao marido, um certo dia sentiu o prazer de ser um pouco livre, depois desse dia, sua vida não voltou a ser mais a mesma. Ela mergulhou em dores que muitas vezes ela mesma criava sozinha.
Um Marcus Paulo, como um primo, levando sua vida numa paz, serenidade, e não negando seus desejos, e nem se importando caso sejas julgado.
Um Tony Ramos, que atua magistralmente logo num 1º capítulo, some por uns dias, e no 8º capítulo, arrasa dignamente com um maravilhoso monólogo, jogando para fora todos suas dores a respeito do seu casamento, impossível não se emocionar nessa cena.
E claro, a pedra preciosa de todo o elenco, Marília Pêra, com sua inicialmente fechada, Juliana, que vai mostrando suas facetas sombrias a cada capítulo, entregando cenas dignas de teatro, mas que caíram maravilhosamente bem nessa produção televisiva.
Todos os atores restantes, igualmente muito bem posicionados completam e dão sabor a essa obra clássica.
Miley Cyrus: Endless Summer Vacation (Backyard Sessions)
4.3 15Produção impecável, figurinos, cenários, e a Miley, claro, como já falaram em baixo, ela sabe que esta linda. hahahhaa.
dois defeitinhos a citar,... um dos músicos de costas, vira para a Miley em Island, quebrou a cena, enfim...
agora outro imperdoável, foi ela não ter cantado a minha predilete, Violet Chemistry.
Digimon Ghost Game (8ª Temporada)
3.3 8O início foi brutal. Estava curtindo muito. Porém sinto falta de uma história central, pois em 67 episódios, só tiveram histórias simples, como fillers, e nem um antagonista principal existe, apenas uma estranha e assustadora transformação do Gammamon, o tal Gulusgammamon.
Enfim surgiu um antagonista principal, Lilitymon, no 57, mas ficou por isso mesmo, depois simplesmente ela desapareceu para nunca mais voltar.
Foi uma temporada infinitamente melhor que Digimon Remake, no entanto, com tanto potencial para decolar, ficou no morno o tempo todo. Uma pena, não vai deixar saudades.
Digimon Tamers continua implacável.
Boruto - Naruto Next Generations (12ª Temporada)
3.3 6A 8º temporada foi a melhor de todas até o momento, espero que só melhore.
Ansioso pelo episódio 294
Digimon (2ª Temporada)
3.8 97Assisti a essa temporada na antiga tv globinho a mais de 15 anos atrás e somente agora pude revê-la. Não me lembrava de muita coisa, a não ser do visual de alguns vilões e mais ou menos da história. Mas a minha recordação era que tinha adorado, e curtido história e personagens.
Revi toda temporada, sem perder nenhum episódio, e mudei muito a minha opinião. não sei se foi a mudança de gostos com o passar dos anos, mas infelizmente, essa temporada 02 tem muitos problemas no roteiro que não dá para passar batido.
- Esse digiovos surgem do nada e sem explicação alguma.
- Kari e Tk por mais que sejam maravilhosos, não deveriam ter sido reaproveitados, deveria ser um grupo completamente novo.
- Os protagonistas novos foram feito as pressas e não obtiveram um bom desempenho nem evolução em toda a história. Cody é o mais chato de todos.Yoli mais ou menos, e o Davis, simplesmente cópia do Tai, até mesmo nos óculos, só para manter o visual de protagonismo.
- As batalhas se resumem a novas digievoluções. Não há uma luta que vençam o vilão por mérito do que já tem. Sempre tem um digiovo novo que surge, ou uma fusão de dna.
-Digimons superaproveitados e outros do grupo principal nem tanto (Tailmon, Patamon).
-Episódios apenas para fan service como o do Wizardsmon, e um vilão já usado na temporada anterior, o Myotismon.
-Vilões que surgem sem mais nem menos nos episódios finais para nada.
- excesso de uso da imagem do Devimon.
Pontos positivos
- Amizade de wormon com o Ken, muito lindo de ver ele insistindo o Ken deixar de ser o Imperador digimon. Ken deixa o wormon muito triste e esse continua no pé dele, acreditando que ele possa mudar.
Os diálogos de Agumon com o Blackwargreymon.
Mummimon romantizando sua relação com Aruknimon
Nota é alta por nostalgia, mas esperava rever algo mais interessante.
Boruto - Naruto Next Generations (11ª Temporada)
2.2 2Temporada sofrível, episódios fillers feitos por roteirista fillers.
2022 todo de fillers, ainda bem que acabou e retornarão os episódios canônicos.
Heartstopper (1ª Temporada)
4.5 416Estou definitivamente feliz por ter dado uma chance a essa série, que por pouco não tinha assistido. A muito tempo não via algo do tipo que me remetia diretamente a As Vantagens De Ser Invisível. E tanto o filme citado quanto Heartstopper, são maravilhosas.
Falando agora sobre a série, a princípio, no episódio piloto já vemos a história ser contada a passos um tanto acelerados, sem enrolação, direto ao ponto e até mesmo as conclusões e soluções. A história ignora qualquer tipo de clichê que poderia surgir numa história do tipo, e vai a moldando até que ao final do primeiro episódio, já estejamos muito conectados com cenários, personagens e histórias. Aqui poderia surgir um problema muito sério, pois como disse, tudo é muito rápido, poderia soar falso, pois se trata de temas como descoberta da sexualidade, maturidade e jovens, e todos sabemos que não é tão rápido assim, mas aqui tudo caminho de forma madura e fiel a realidade, sem exageros.
O casal protagonista esta em perfeita conexão, em momento algum senti algum deles desconectado, nem atuando de forma errônea. Todo o resto do elenco também esta excelente, cada um com suas poucas e eficientes falas.
O destaque maior quero dar as cenas dos pais dos protagonistas e da irmã do Charlie, que falam pouco, mas nós expectadores mais atentos, sentimos que eles sabem de tudo que anda acontecendo com seus respectivos parentes, só esperam eles se abrirem.
- Nick contando para a mãe no último episódio que é gay, foi uma cena gostosa de acompanhar, A da irmã do Charlie afirmando para ele que sua presença faz ela ser mais feliz. E as cenas finais do casal na praia foi gostosa e feliz.
A direção está segura e conta a história de forma leve, por vezes também lembrei de Ponte para Terabítia.
Um ponto negativo que gostaria de citar, seria a falta de uma cena
final do Charlie se abrindo com o seu pai sobre o Nick.
One Piece: Saga 10 - Punk Hazard
4.3 36Estou bem atrasado com One Piece, ansioso para finalmente assistir Aliança Pirata.
Próximo episódio, 579
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 599 Assista AgoraMeu preferido do ano, no quesito, filmes do oscar.
A tempos que não assistia a um filme que me deixasse satisfeito ao final de sua projeção.
A história não se preocupa em desenvolver aquele tipo de roteiro com 3 atos bem definidos, ou um final com momentos arrebatadores. Ele simplesmente vai discorrendo momentos daqueles personagens num momento específico de suas vidas, e simplesmente chega ao final sabendo que poderia desenvolver muito mais, discorrendo dos próximos dias de alguns personagens, mas para, por se sentir satisfeito. Na verdade o filme é dividido em capítulos tal qual um livro.
O filme apresenta cenas do cotidiano de formas bem reais, e ao mesmo tempo de forma surreais, poéticas, sensoriais. Sendo assim acredito que tenha sido um bom trabalho do diretor.
A música dos créditos finais também foi uma grata surpresa.
One Piece: Saga 9 - Ilha dos Tritões
4.1 31A saga mais chata até o momento, praticamente descartável.
Mesmo assim foi "divertido" acompanhá-la.
Começando pelo reencontro dos chapéus de palha, rápido, eficaz, mas deixou a desejar no quesito emoção. Parecia que tinham se separado a apenas uma semana, e que ninguém sofreu nada nesses últimos tempos, nem mesmo o próprio Luffy que participou diretamente e como protagonista de uma guerra em Marineford não tinha muito o que compartilhar com seus amigos. Eles simplesmente se reuniram e partiram para a próxima viagem. Os falsos chapéus de palha foram divertidos até certo ponto, mas logo ficaram enjoativos, esperei uma reviravolta em torno deles, mas era só aquilo mesmo. A graça maior foi o cenário, acho o Arquipélago Sabaody um dos melhores juntos com Water 7.
Lutas aqui foram bem rasoáveis também. Apenas um rápido acerto de contas.
Chegando ao arco da ilha dos tritões, tudo bem interessante, apresentando novos cenários e novos personagens, isso em torno de uns 15 episódios. Até o momento em que Zoro luta contra Hody no castelo, estava curtindo e acreditando que iria melhorar, mas... após o episódio que Luffy sai com a Serei em alto mar, tudo passa a ficar bem demorado e sem emoção.
A visão da sereia da ilha sobre o Luffy destruir tudo foi bem fraquinha, afinal ela viu errado, na verdade ele destruia o Noah, para proteger a ilha, ou seja, quebra de emoção total com o espectador. Outro ponto que deixou a desejar são os antagonistas, Hody, e seus capangas são bem de centavos. Nunca.. em episódio algum, eles passaram uma verdadeira ameaça ao bando do Luffy. Em exatamente zero episódios, nenhum deles do bando dos chapéus de palha se sentiram ameaçados.
No fim das contas, o arco ilha dos tritões foi na verdade um arco para deixar explícito o quanto cada um melhorou em dois anos, e mesmo, colocando uns bandidões qualquer para justificar o meio deles utilizarem seus poderes.
Aguardando com ansiedade que os próximos arcos melhorem e muito.
A Fonte da Donzela
4.3 219 Assista AgoraWes Craven passou aqui bonitinho.
A Mansão da Meia-noite
3.7 45 Assista AgoraA mansão da meia noite apresenta uma história interessante e misteriosa com um final bastante piegas, mas ainda aceitável até certo ponto.
Com certeza esse filme serviu de inspiração para a sinopse do filme In The Mounth Of Madness, porém o do Carpenter buscou um caminho totalmente diferente e mais interessante.
Achei o Prince muito bem no longa, mas ao mesmo tempo sua atuação um tanto desconexa de todo o filme. Parecia que transparecia uma áurea de estrela de Hollywood enquanto os outros integrantes estava. Vivendo personagens mais simples. Mas o Prince tem os melhores diálogos durante todo o filme.
A cena da garota bj quarto com a cara toda deformada é memorável. E a atuação da loura incomodou, mesmo sabendo que estava fingindo, durante as brincadeiras deveria passar mais verdade.
A Pele Fria
3.0 119Alguém viu o Robert Eggers passar aqui?
Ainda não consegui encontrar mais valor nesse filme, preciso dar atenção a ele, sinto que merece mais. No entanto é isso.
Zombie: A Volta dos Mortos
3.7 181Segunda vez que assisti, depois de uns 4 anos, e continuo amando. Aqui há controvérsias e bastante detalhes que me incomodaram, mas os pontos positivos sempre me fazem perdoar o que há de negativo.
De positivo temos uma bela paisagem cenográfica, personagens simples e cativantes até certos momentos, maquiagem dos zumbis bem únicas misturadas com a terra do cemitério, maquiagem dos ferimentos bem interessantes. A cena do olho cortado nas entraves da porta é icônica assim como a do zumbi surgindo debaixo da terra no antigo cemitério. E também a iluminação e ambientacao nas cenas dos zumbis na igreja no final, bastante assustadores e belas. A narrativa vai sendo contade de forma Ben lenta e os sons vão acompanhando e dando o clima certo. Os sons dos zumbis são parecidos com os sons de um filme alienígena do Carpenter, o The Thing.
Os pontos negativos são pela incompatibilidade dos zumbis que andam muito lentos, e na hora de atacar a vítima, eles aceleram de forma inacreditável, e outro mais negativo ainda é o fato das vítimas hora reagirem contra os monstros, mas em outras praticamente se entregam ao ataque destes, tudo para facilitar a cena no roteiro.
É perceptível a influência desse filme para o The fog de John Carpenter: casal em barco deserto, cenário em ilha, cenas diurnas, cenários como uma igreja, personagens todos são jogados no final num único cenário, no caso a igreja citado anteriormente. Parece até um remake na verdade, mas bem discreto, e na verdade, até mesmo uma homenagem ao Lucio. Quem não conhece o The Fog do Carpenter, super indico assim como todos os seus filmes, e ao menos o do Carpenter, as personagens não são burras.
Enfim, apesar dos pontos negativos amo muito Zombie, e o Lúcio é um incrível diretor. Preciso rever os seus outros filmes e assistir a maioria que ainda não conheço.
Nota 8,5
O Elevador sem Destino
2.7 87Me surpreendi positivamente ( não tenho certeza, mas acho que passava no cinema em casa nos anos 2000 ), acreditava que seria algo totalmente trash, e não deixou de ser,... no entanto apresenta uma atmosfera sufocante durante a projeção, claustrofóbico. O diretor aqui executou o roteiro de forma plausível, e total controle, com cenas muito bem trabalhas e de bom gosto.
Destaque para as cenas da cabeça do cara sendo decepada na porta do elevador, e outra em que a mãe assustadoramente da um tapa na cara da filha.
O remake americano, comandado pelo mesmo diretor, mostra como os americanos não ousam e invadem as ideias de um bom criador, produzindo uma péssima historia sem clima algum. Esse original esta de parabéns, muito mais autoral e assustador.
No fim resultou que esse filme tem um bom enredo, mas o roteiro não foi tão bem trabalhado, o que o ajudou foi a direção com bom gosto mesmo. Os atores são bem fraquinhos. História que poderia ser mais trabalhada em outro filme, daria um ótimo terror.
Vampiros de John Carpenter
3.1 268 Assista AgoraEis que o John se aventura no mundo dos vampiros e joga a sua visão sobre esse tema, única e original até certo ponto.
Baseado num conto que nunca consegui ler, o filme, que já devo ter assistido mais de 20 vezes, foca num clima meio terror, meio wesrten, meio suspense. Roteiro focado mais em cenas cheias de diálogos, mas as cenas de ação e terror não faltam, somente são bem dosadas.
A primeira meia hora é toda sanguinária, depois entra a metade do filme com muitas falas e histórias para preparar para a conclusão cheia de ação.
Os caçadores são muito naturalizados, não achei nada de estereótipo, isso é maravilhoso, são homens como qualquer um de nós, preparados para uma matança a qualquer momento. Os vampiros são caracterizados um pouco sérios, mas bastante aterrorizantes, e os diálogos e caracterização do Valek dignos de um drácula irônico e violento.
A crítica pisou nesse filme por conta do carpenter apresentar a imagem feminina de forma total controversa ao que ele mostrou em seus filmes anteriores. Aqui a imagem feminina não passa de uma rapariga desprovida de força e inteligência e serve apenas como isca, pois suas opinião são irrelevantes durante todo a projeção. Na minha opinião caiu bem essa imagem no roteiro, no entanto para a sociedade, na década de 90, o bom senso já pisava bastante, e não achei total nulo a ausência de opinião das personagens femininas, pois a Katrina demonstrava sempre suas escolhas, porém estava prisioneira, mas acabou sendo bem tratada no filme pelo Motoya.
Resumindo, é um belo filme de vampiro wesrten, o melhor filme de vampiros feito nos últimos tempo, assim como o drácula de Bram Stoker. Ótima trilha, ótimo roteiro, decupagem de cenas, personagens, cenários, locações, direção. Terror de verdade, cenas muito tensas, e trabalhosas de terem sido realizadas. Só a cena dos vampiros saindo da areia foi muito icônica e eterna. Clássico dos vampiros.
Destino Especial
3.3 159Então aqui temos um filme descaradamente copiado de Starman do John Carpenter.
Resumindo: Da para assistir, mas se for escolher entre ambos, prefira o Starman.
O Escândalo
3.6 459 Assista AgoraO filme resultou numa direção extremamente segura, no entanto o diretor poderia ter ousado ainda mais, mesmo se tratando de uma história verídica. Esse feito não foi alcançado por ser filme de produtora grande.
O elenco é maravilhoso, destaque para a Margot Robbie, que tem cenas mais em destaque durante todo o longa, no entanto parece que o roteiro dedicou as melhores cenas a ela por simplesmente ser a M. Robbie.
A questão da quebra da quarta parede achei muito bléééé, sem fundamento algum.
A história desse filme é um assunto muito delicado, mas sua resolução não me satisfaz, pois acaba culpando um lado e defendendo o outro. Não estou a procura de um filme de justiça, nem de feminismo... Mas as mulheres ali acabaram sendo retiradas como poderosas que foram atrás dos seus direitos, mas no entanto passam uma imagem de facilmente influenciáveis. Gostaria da produção de um filme em que o chefe fosse uma mulher e que asediasse geral os homens da sua empresa, seria um filme interpretativo da mesma forma que esse?
E digo mais, o Roger, em Muitas cenas é retratado apenas como um homem que avalia suas contratadas em todos os quesitos, tanto profissional como pelo corpo apenas ao olhar. Hora bolas, se o cara é ricão e quer contratar alguém que tenha capacidade profissional,... E uma das concorrências ganhem tbm pelo corpo, por que não???? O mundo é assim a séculos, e não há "nada" de errado em ser assim.
E a parte mais wfkdida do filme é ver sua esposa, que o ama tanto ( dólares/euros/reais ) que estar sempre o protegendo kkkkk. Cara, tô muito feliz por esse filme, a nota é realmente muito alta, a edição ficou maravilhosa, no ritmo que o público gosta, frenético e cheio de cortes dando um aspecto de ação,... O único porém é que não teve um roteiro mais ousado, com certeza a história real não é tão leve assim como foi retratada aqui como uma história de ninar.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraFilme maravilhoso, com todos os pontos basicamente bem encaixados, mas senti falta do casal rico ter uma reviravolta, achei em vários momentos que eles já haviam percebido que aqueles novos empregados já se tratavam de uma família aproveitadora. o final terminou sendo algo mais sutil, impactante (a cena do maridão pegando a chave do carro no final, mostrando quem realmente é), mas ao mesmo tempo, senti falta de um cinismo maior dele e sua esposa. Seria incrível um duelo das duas famílias de fato.
Ponto interessante quando em quase duas horas de filme, não tínhamos um antagonista formulado de fato, pois todos pareciam bonzinhos demais, cada um sobrevivendo da maneira que pode.
Merece todo a repercussão, mas deixou a desejar em falta de cinismos em alguns personagens e um pouco de ritmo mais concentrado, pois em algumas cenas, deu sono.
Chamas da Vingança
3.2 114Essa história deveria com certeza ter sido contada pelo John Carpenter, pena que ele foi impedido. o cara parecia animado, e cheio de vontade para fazer a sua visão dessa história. A direção do Mark Lester resultou em um filme bacana de assistir, dirigiu com vontade.
Ressalto alguns detalhes que com certeza ajudariam a aumentar a minha nota final:
Alguns ângulos de câmeras feitos sem paixão pela cena,
A edição pecou em ser muito lenta em alguns quadros,
Cenas desnecessárias, cenas repetitivas.
Assim como também modificaria alguns detalhes nas emoções dos personagens, mais ainda dos antagonistas (mesmo sendo uma obra baseada em um livro), o filme ficaria melhor se algumas interpretações fossem menos exageradas.
A atuação do pai pecou no flash back da morte de sua esposa.
No final, quando a garota se vinga da morte do pai, a cena ficou linda e ok apenas, mas perdeu força por o longa ter sido fraco nesses aspectos comentados anteriormente.
Doce Novembro
3.7 799 Assista AgoraTenho carinho enorme por esse filme. Muito nostálgico, lembro de ter assistido a anos atras, ainda criança com minha irmã. Pelo fato da nostalgia eu iria favoritar, ... Reassistindo hoje após uns 8 anos sem conferir, bela recordação. O filme continua lindo, história muito tocante, personagens puros é românticos, casa e visinhança igualmente puras. Sem falar da trila sonora gostosa de ouvir. Enfim, a cena dele reaparecendo para ela no táxi cheio de rosas e a cena do natal no dia de ação de graças são perfeitas.
Da até vontade de procurar viver esses romances de duração de um mês, quem sabe...
Filme nota 4,5 de 5.
Aniversário Macabro
3.1 232 Assista AgoraWes demonstra ter paixão por direção de cinema com esse seu primeiro filme. Ele fazia o que realmente gostava e não perdia tempo e nem tinha medo de inovar. A novidade aqui é mais pela questão da edição de cenas, o modo como fora gravado cada uma delas e jogadas com uma trilha sonora um tanto confusa mas que deixa uma sensação de ok. Uma protagonista apenas jovem, bela e inocente, sem ter muito o que atuar, a tentativa de criar cenas e mortes icônicas, como no lago e na piscina, o teor de documentário transformando o filme ainda mais realista, apesar que o modo documentarista, pareça não ter sido de forma proposital, a inserida de momentos cômicos no meio da trama com os policias que não acrescentam em nada a história. É um bom filme, com cenas que remetem aos outros grandes filmes posteriores que Wes dirigiu a seguir. Cenas de banheiras, armadilhas do protagonista para atingir o vilão, carros com tetos móveis... faltou uma que ele usou exaustivamente que seria a entrada de alguém pela janela.
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraA sonoplastia dessa animação é uma das coisas mais incríveis que já vi. Me causa uma sensação de desconforto, pois estou vendo uma animação infantil, mas parece que algo muito ruim vai acontecer com as crianças em breve. Geralmente esses filmes infantis vem com uma trilha sonora, algo mais animador, mas aqui, nas ditas cenas de aventuras, curiosamente, passa uma sensação sombria, crianças sorrindo, brincando, se divertindo, fazendo palhaçada, e um clima mórbido que surge com o silêncio da cena sem música.
Totoro para mim nunca vai ser uma imagem de um animal bonzinho, ele parece esconder algo maquiavélico, mesmo que NUNCA DESVENDADO NO LONGA. A sensação de morte, tristeza, terror passa sempre em que ele esta presenta nas cenas, somado aquele ônibus que em alguns momentos da a entender que vai ao cemitério pelo letreiro na frente.
Algumas cenas mostram o pai com suas filhas, mas passa uma áurea dúbia de que o pai esta sozinho e se lembrando da família. Os minutos finais no hospital com os pais sorrindo sobre ter visto o milho na janela sabendo que foi presente das filhas, e esses não se surpreenderem em estas estarem também no hospital, fica muito subentendido. Se a sandália encontrada no lago não era da garotinha, então alguma outra criança possa ter morrido afogado num passado não tão distante. A velhinha, o garoto e as duas filhas do homem já estavam mortos. As cenas do pais com elas eram mera lembranças. Acredito que a mais nova tenha morrido quando encontra pela primeira vez o Totoro, pois ela se encontra com ele logo após uma queda, o mesmo acontece com a irmã mais velha que engancha o pé num dos galhos.
A primeira metade do longa são as cenas do pai chegando com as filhas ainda vivas na casa nova. O filme tem uma passagem no tempo mesmo que não avise ao espectador, ou que fique tão claro, a segunda metade as crianças estando mortas e o pai solitário.
Observação: Esse é meu ponto de vista, pois outro pode discordar de tudo, e falar que o filme se trata apenas do que se passa na tela e ponto.
Sonâmbulos
3.1 244 Assista AgoraA origem da história vem do Stephen King, não leio muito seus livros, mas sempre que posso vejo filmes baseados em suas histórias. Falando do filme em si, é um longa feito com muito carinho pelo diretor em muitos momentos. Charles chegando em casa machucado pelo professor e falar para a mãe que "está acontecendo de novo", demonstrando um certo cansaço de tanto se mudarem para diversas cidades e sempre acabar na mira da vizinhança é bastante dramático, faz o espectador criar um certo carisma com os vampiros. As cenas de filho com mãe são bastante interessantes, o filho demonstra em alguns momentos querer levar a virgem para a mãe como também faz o espectador acreditar que ele realmente possa se apaixonar por Tânia e querer protegê-la. Como também a mãe ter ciúmes do relacionamento do filho. Mas o roteiro não segue esse caminho e depois de montar bem esses três personagens, ele diretamente já parte para o terror, colocando Tânia na mira de dois vampiros bem peculiares que se alimentam de sangue, mas também da energia de pessoas puras, no caso a Tânia, sendo uma virgem. O diretor criou cenas icônicas assustadoras com um misto de drama para a Tânia, vê-la abraçada forçadamente com o Charles vampiro é bem tenebroso. A maquiagem dos vampiros é muito interessante, as cenas dos gatos rodeando a casa da um clima gostoso ao filme. No meio de tudo isso ainda tem cenas de policial perseguindo o Charles que acaba saindo um pouco do foco mas que não causa danos na história principal de fato, e mesmo assim faz parte da história, pois mostra que Charles sempre encontra problemas com qualquer um da cidade. Acho um filme muito bem trabalhado, e resulta em um ótimo filme de terror. Ainda hoje causa um desconforto ver esses vampiros na tela.