Reparem que toda a vez que o Senna fala de Deus nesse filme ele está falando (inconscientemente) sobre ele mesmo nos momentos em que atinge a perfeição - uma espécie de alter-ego. "Eu estava com Deus naquele momento...", "Eu sabia que Deus me daria essa vitória..." etc. Sob essa óptica temos um insight mais profundo sobre a sua psique. Destaque para a corrida em que ele fala que estava em "outra dimensão", pilotando por puro instinto, em um nível inconsciente. A câmera de dentro do carro é ARREPIANTE! A sua filosofia de guerreiro, sempre em busca de evolução, da perfeição (o seu Deus), a sua honestidade (mesmo frente a momentos em que seria mais fácil ficar calado) e a sua dedicação total àquilo que amava são coisas que irei levar comigo para sempre.
Nossa, quantas camadas em um filme! A personalidade de Tom Ripley é perfeitamente moldada pela interpretação do Matt Damon (um puta ator!) até nos pequenos gestos. A timidez, a necessidade de aprovação, a homossexualidade latente: tudo contrasta com o personagem de Dickie, que é o cara mais dog do mundo! O que eles tem em comum é uma capacidade de dissimular ligada no máximo! Os dois vivem uma auto-negação secreta, incapazes de assumir quem eles são, de "adotar uma única personalidade".
Pessoalmente, acho que foi essa negação de si que o Ripley viu isso no Dickie e que desencadeou a paixonite aguda (quase uma devoção) que ele sentiu, junto com o fato do Dickie ser um milionário pegador máximo, ter uma noiva linda e agir como se não ligasse a mínima. Dickie era o alter-ego projetado do Tom Ripley, tirando o heterossexualismo... ou talvez nem tirando, talvez ele quisesse ser heterossexual mas não conseguia, o que aumentava a sua auto-negação. Impressionante também é o sadismo do Dickie com aqueles à sua volta, os quais acabava por escravizar (ele era "o próprio Sol"), atraindo-os com seu jeito solto e amigável para depois jogá-los fora como brinquedos de uma criança mimada. Para demonstrar essa relação entre os dois personagens podemos ver que o Tom Ripley, mesmo sendo "frio e calculista", perde a cabeça quando é confrontado diretamente, como quando ele mata o próprio Greenleaf no barco e depois, quando a noiva desse descobre que ele é o assassino. A mesma coisa acontece com Dickie Greenleaf quando ele é confrontado, como o pai dele diz.
Tudo aquilo que não é dito de forma explicita é o que torna esse filme muito interessante, e fazer um filme assim nos EUA é tarefa difícil.
É um filme legal, mas infelizmente encarna os velhos preconceitos retardalóides americanos. Carlos Saldanha, para falar com os gringos sobre o Brasil não é preciso falar: "mim Tarzan"...
Uma linda e bem humorada fábula sobre o choque entre diferentes culturas e, principalmente, perspectivas de mundo. Provoca inevitavelmente uma reflexão sobre o papel da propriedade privada na nossa sociedade assim como sobre a constante criação de necessidades que eram, até então, inexistentes entre os humanos. Mostra o papel fundamental que a semiótica possui na comunicação humana. Possui uma inocência que é ao mesmo tempo cômica e mágica, que me fez lembrar os filmes do Chaplin. Altamente despretencioso!
Eu achei genial. Retrata de forma honesta a dificuldade que é crescer, tentando solucionar os mistérios da vida. Acho até que é por isso que tem gente que não reconhece essa genialidade. Não estão acostumados com honestidade na arte - confundem-na com incapacidade.
O que se passou na penúltima cena, a de umas pessoas saindo e depois entrando de novo no carro verde, do lado de fora da casa de infância do Georges? E o que acontece na última cena, aquela de umas pessoas conversando do lado de fora da escola do Pierrot, me parece?
WOW! Nunca esperaria que um blockbuster hollywoodiano fosse ser para mim uma esperiência sociológica. Me peguei diversas vezes me sentindo como Caesar no abrigo dos macacos...
No Rastro da Bala
3.6 298alguém pode me explicar o que é a aquela sombra doida estilo Nosferatu que aparece na parede transparente do banheiro quando
o Oleg foi raptado pelo casal de psicopatas
O Homem do Futuro
3.7 2,5K Assista Agora"O homem não pode viver com medo."
Chamas da Vingança
3.9 677 Assista AgoraYou DO NOT wanna mess with Denzel...
O Homem do Futuro
3.7 2,5K Assista AgoraEsqueçam o que falaram aqui... o filme é FODA!
Cinema brasileiro é motivo de orgulho!
Senna
4.4 682 Assista AgoraReparem que toda a vez que o Senna fala de Deus nesse filme ele está falando (inconscientemente) sobre ele mesmo nos momentos em que atinge a perfeição - uma espécie de alter-ego.
"Eu estava com Deus naquele momento...", "Eu sabia que Deus me daria essa vitória..." etc.
Sob essa óptica temos um insight mais profundo sobre a sua psique. Destaque para a corrida em que ele fala que estava em "outra dimensão", pilotando por puro instinto, em um nível inconsciente. A câmera de dentro do carro é ARREPIANTE!
A sua filosofia de guerreiro, sempre em busca de evolução, da perfeição (o seu Deus), a sua honestidade (mesmo frente a momentos em que seria mais fácil ficar calado) e a sua dedicação total àquilo que amava são coisas que irei levar comigo para sempre.
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista Agora007 - Operação Caseiro do Sítio
Matemática do Amor
2.8 480 Assista AgoraSíndrome do Peter Pan + Esquizofrenia = Matemática do Amor
Cemitério Maldito
3.7 1,1K Assista Agorapra mim é comédia...
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraTomato Soup.
Ratatouille
3.9 1,3K Assista Agora"If you are what you eat, then I only want to eat the good stuff."
Lunar
3.8 686 Assista AgoraAcabo de ter um leve avc.
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraGrandes merda
O Talentoso Ripley
3.8 663 Assista AgoraNossa, quantas camadas em um filme!
A personalidade de Tom Ripley é perfeitamente moldada pela interpretação do Matt Damon (um puta ator!) até nos pequenos gestos. A timidez, a necessidade de aprovação, a homossexualidade latente: tudo contrasta com o personagem de Dickie, que é o cara mais dog do mundo! O que eles tem em comum é uma capacidade de dissimular ligada no máximo! Os dois vivem uma auto-negação secreta, incapazes de assumir quem eles são, de "adotar uma única personalidade".
Pessoalmente, acho que foi essa negação de si que o Ripley viu isso no Dickie e que desencadeou a paixonite aguda (quase uma devoção) que ele sentiu, junto com o fato do Dickie ser um milionário pegador máximo, ter uma noiva linda e agir como se não ligasse a mínima. Dickie era o alter-ego projetado do Tom Ripley, tirando o heterossexualismo... ou talvez nem tirando, talvez ele quisesse ser heterossexual mas não conseguia, o que aumentava a sua auto-negação. Impressionante também é o sadismo do Dickie com aqueles à sua volta, os quais acabava por escravizar (ele era "o próprio Sol"), atraindo-os com seu jeito solto e amigável para depois jogá-los fora como brinquedos de uma criança mimada. Para demonstrar essa relação entre os dois personagens podemos ver que o Tom Ripley, mesmo sendo "frio e calculista", perde a cabeça quando é confrontado diretamente, como quando ele mata o próprio Greenleaf no barco e depois, quando a noiva desse descobre que ele é o assassino. A mesma coisa acontece com Dickie Greenleaf quando ele é confrontado, como o pai dele diz.
Tudo aquilo que não é dito de forma explicita é o que torna esse filme muito interessante, e fazer um filme assim nos EUA é tarefa difícil.
Rio
3.6 2,7K Assista AgoraÉ um filme legal, mas infelizmente encarna os velhos preconceitos retardalóides americanos.
Carlos Saldanha, para falar com os gringos sobre o Brasil não é preciso falar: "mim Tarzan"...
Deixe-me Entrar
3.4 1,9K Assista AgoraNão há dúvidas: o original sueco é superior.
Mania americana de achar que quanto mais efeitos especiais, melhor...
Às vezes, menos é mais.
Os Deuses Devem Estar Loucos
3.8 299"Mas isso deve demorar uns 20 ou até 40 dias!"
Uma linda e bem humorada fábula sobre o choque entre diferentes culturas e, principalmente, perspectivas de mundo. Provoca inevitavelmente uma reflexão sobre o papel da propriedade privada na nossa sociedade assim como sobre a constante criação de necessidades que eram, até então, inexistentes entre os humanos. Mostra o papel fundamental que a semiótica possui na comunicação humana. Possui uma inocência que é ao mesmo tempo cômica e mágica, que me fez lembrar os filmes do Chaplin. Altamente despretencioso!
Meu Malvado Favorito
4.0 2,8K Assista AgoraSuperestimado.
Gamer
3.0 863 Assista AgoraQue bela merda.
Os senhores Brian Taylor e Mark Neveldine deveriam pedir para sair depois dessa.
Eu Me Lembro
3.4 41Eu achei genial.
Retrata de forma honesta a dificuldade que é crescer, tentando solucionar os mistérios da vida. Acho até que é por isso que tem gente que não reconhece essa genialidade. Não estão acostumados com honestidade na arte - confundem-na com incapacidade.
Caché
3.8 384 Assista AgoraNão entendi as duas cenas finais. Alguém me explica?!
Vi numa tv muito pequena e não dava pra entender os detalhes de longe.
O que se passou na penúltima cena, a de umas pessoas saindo e depois entrando de novo no carro verde, do lado de fora da casa de infância do Georges?
E o que acontece na última cena, aquela de umas pessoas conversando do lado de fora da escola do Pierrot, me parece?
Ódiquê?
3.0 46Filmaço! Ótimos diálogos, ótimas atuações. Cauã Raymond surpreendendo.
Realidade carioca crua, pro bem ou pro mal.
Riquinho
2.7 506 Assista AgoraMeu filme favorito de mulequinho...
e a parada do McDonald's era golpe baixo!
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista AgoraWOW! Nunca esperaria que um blockbuster hollywoodiano fosse ser para mim uma esperiência sociológica. Me peguei diversas vezes me sentindo como Caesar no abrigo dos macacos...
só ainda não descobri como soltar as ampolas de AZT113 nas jaulas...
O Bem Amado
3.3 404Marco Nanini e José Wilker tão demais!!!
O vocabulário de Odorico Paraguaçu é sensacional!