Funciona como grande tributo ao quase sempre esquecido À Serviço Secreto de sua Majestade, um dos melhores e mais sentimentais 007. Depois do final feliz meio abrupto em Spectre, totalmente perdido em questão temática, aqui fica claro que o objetivo do Bond da era Craig é ser um estudo que olha para o lado mais humano do personagem, ao explorar seus traumas, decepções amorosas e o ônus de ser um agente com permissão para matar. Nesse sentido, gosto muito como o final funciona quase como uma inversão do desfecho do longa de 1969, criando uma bela despedida com reflexões interessantes sobre o tempo e escolhas de vida.
Dito isso, o time de roteiristas acaba desperdiçando uma premissa bacana. E, para mim, resume-se tudo na má construção do vilão. O Malek se esforça, mas o texto nunca ajuda. Inclusive, é uma chatice absurda dessa era Craig meterem TODA VEZ que os antagonistas querem ser um anti-Bond em algum sentido. Em No Time to Die, o vilão não tem nada a ver com o 007, mas forçam um diálogo completamente ineficiente nesse sentido. Qual a utilidade de criar uma arma de destruição com alvos de DNA se você quer matar milhões? Mais fácil tacar uma bomba atômica logo, pô! E aquela batata quente com o criança (não sabe se pega, se deixa, se fica) só mostra o quão sem propósito é o personagem.
E, claro, Cary Joji Fukunaga e Hans Zimmer estão mandando demais aqui. Se os 164 se seguram, é por causa deles. Enfim, acho que poderia ser melhor, mas termina bem. Craig merece demais estar no hall dos melhores Bond
A aventura de Tintim que teoricamente acontece no Brasil é "Tintim e os Pícaros", quando o jovem repórter volta à fictícia selva amazônica de San Teodoro durante um golpe de república das bananas, país aquele inventado como um mix entre a Cuba castrista e pirâmides astecas, mas que incluía até um quadro em que Hergé desenha o Palácio do Planalto. De certo modo, respingava em nosso Brasil milico setentista, mas com um plano de fundo latino-americano genérico.
Porém, com Belmondo temos aqui exatamente o que poderia ter sido um Tintim de fato no Brasil (estereotipado, sim, mas Brasil com todas as letras). Ainda assim, gosto muito como o de Broca tece certo olhar crítico quanto ao desenvolvimento galopante daquela nação pré-ditadura militar, ao construir cidades inertes no meio do nada para aquiescer as benesses da elite e enterrar nossas florestas (e o tesouro!) no intuito de pavimentar rodovias. De forma irônica, os heróis são salvos pelo caos da destruição, esta que vem fantasiada de progresso sem nunca deixar de ser contradição de um eterno estado de desenvolvimento.
Porém, é claro, quem rouba a cena certamente é Belmondo. O exibicionismo do Tom Cruise é fichinha pelo que ele faz ali nas sequências de Brasília.
Diacho de filme bagunçadão, roteiro zoneado mesmo, uns diálogos forçados, galera discutindo agricultura do MST, luz brega neon, Matheus Nachtergaele dançando pole dance ao som de Alva de Oliveira 1954 "Caruaruu", Jules Elting dando pra uma lata velha reformada pelo programa do Huck, um flash mob com uns macacões fodas ao som dum remix do Hino Nacional Brasileiro, o protagonista não sabe se tá num """filme de arte""" ou na novela malhação......
Nos primeiros 5 minutos, eu realmente achei que isso seria diferente e eles iriam mergulhar totalmente no gênero wuxia. Mas aí o filme te lembra que é a Marvel e 5 minutos é máximo que íamos ter.
Imagino que o fracasso de bilheteria tenha se dado porque é uma paródia de algo que o cinema dos anos 90 ainda não estivesse tão saturado quanto é hoje. Em vários sentidos, dá pra ver muito da fonte de onde James Gunn bebeu, já que seu Esquadrão Suicida (2021) é quase um revival dos Mystery Men.
Nicolas Cage, como sempre, se esforçando bastante e entregando o que pode. A ideia é até boa, mas infelizmente o baixíssimo orçamento fez com que o resultado ficasse aquém. Direção pouco inspirada (das 1001 formas de filmar o Cage na porrada contra bichos de pelúcia gigantes, o diretor parece escolher a pior), coadjuvantes inexpressivos e infelizmente um bom potencial desperdiçado. Vale pela galhofa.
Farofaça meterem The Rock como um barqueiro espanhol trambiqueiro de Rondônia cujo nome é Francisco, mas perderam a oportunidade perfeita de meterem o lindo nome CHICÃO CALOTEIRO. Fica a dica pra continuação.
Talvez, em 2010, o sucesso deste curta tenha se levado mais à questão do ineditismo ao se assistir algo esteticamente diferenciado naquela telona privilegiada de festivalzão do que necessariamente à articulação da linguagem em si, tanto falada por aí quando citam "Fantasmas". Em uma época em que o debate da obrigação ou não do 35mm criava discussões fervorosas entre curadorias puristas, é bem possível imaginar o impacto inesperado de André Novais Oliveira e sua obra simples, contida em apenas uma tomada de uma filmadora digital em SD. Foi o pontapé suficiente para pavimentar uma brilhante carreira depois, mas sinto que de forma isolada acaba sendo um desperdício de conceito, afinal.
Sobrevive mais como um lembrete de que a gasolina era muito mais barata há dez anos atrás.
O Nicolas Cage fez na última década, a cada ano, 1 filme de surto, 1 dublagem de animação, 1 filme de drogas e vingança, 1 filme que ele é um policial divorciado com problemas familiares e 1 filme em que ele é uma espécie de mentor de jornada do herói que aparece 15 minutos e ostenta um cabelão
Ted Lasso (1ª Temporada)
4.4 244 Assista AgoraRichmond FC é literalmente o Vasco da Gama
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 637 Assista Agorafoda-se? foda-se!!
bom demais
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraCerteza que os caras da Prevent Senior curtiram a ideia
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 566 Assista AgoraFunciona como grande tributo ao quase sempre esquecido À Serviço Secreto de sua Majestade, um dos melhores e mais sentimentais 007. Depois do final feliz meio abrupto em Spectre, totalmente perdido em questão temática, aqui fica claro que o objetivo do Bond da era Craig é ser um estudo que olha para o lado mais humano do personagem, ao explorar seus traumas, decepções amorosas e o ônus de ser um agente com permissão para matar. Nesse sentido, gosto muito como o final funciona quase como uma inversão do desfecho do longa de 1969, criando uma bela despedida com reflexões interessantes sobre o tempo e escolhas de vida.
Dito isso, o time de roteiristas acaba desperdiçando uma premissa bacana. E, para mim, resume-se tudo na má construção do vilão. O Malek se esforça, mas o texto nunca ajuda. Inclusive, é uma chatice absurda dessa era Craig meterem TODA VEZ que os antagonistas querem ser um anti-Bond em algum sentido. Em No Time to Die, o vilão não tem nada a ver com o 007, mas forçam um diálogo completamente ineficiente nesse sentido. Qual a utilidade de criar uma arma de destruição com alvos de DNA se você quer matar milhões? Mais fácil tacar uma bomba atômica logo, pô! E aquela batata quente com o criança (não sabe se pega, se deixa, se fica) só mostra o quão sem propósito é o personagem.
E, claro, Cary Joji Fukunaga e Hans Zimmer estão mandando demais aqui. Se os 164 se seguram, é por causa deles. Enfim, acho que poderia ser melhor, mas termina bem. Craig merece demais estar no hall dos melhores Bond
O Homem do Rio
3.5 22A aventura de Tintim que teoricamente acontece no Brasil é "Tintim e os Pícaros", quando o jovem repórter volta à fictícia selva amazônica de San Teodoro durante um golpe de república das bananas, país aquele inventado como um mix entre a Cuba castrista e pirâmides astecas, mas que incluía até um quadro em que Hergé desenha o Palácio do Planalto. De certo modo, respingava em nosso Brasil milico setentista, mas com um plano de fundo latino-americano genérico.
Porém, com Belmondo temos aqui exatamente o que poderia ter sido um Tintim de fato no Brasil (estereotipado, sim, mas Brasil com todas as letras). Ainda assim, gosto muito como o de Broca tece certo olhar crítico quanto ao desenvolvimento galopante daquela nação pré-ditadura militar, ao construir cidades inertes no meio do nada para aquiescer as benesses da elite e enterrar nossas florestas (e o tesouro!) no intuito de pavimentar rodovias. De forma irônica, os heróis são salvos pelo caos da destruição, esta que vem fantasiada de progresso sem nunca deixar de ser contradição de um eterno estado de desenvolvimento.
Porém, é claro, quem rouba a cena certamente é Belmondo. O exibicionismo do Tom Cruise é fichinha pelo que ele faz ali nas sequências de Brasília.
Carro Rei
2.9 26Diacho de filme bagunçadão, roteiro zoneado mesmo, uns diálogos forçados, galera discutindo agricultura do MST, luz brega neon, Matheus Nachtergaele dançando pole dance ao som de Alva de Oliveira 1954 "Caruaruu", Jules Elting dando pra uma lata velha reformada pelo programa do Huck, um flash mob com uns macacões fodas ao som dum remix do Hino Nacional Brasileiro, o protagonista não sabe se tá num """filme de arte""" ou na novela malhação......
foda pra caralho!!
Maligno
3.3 1,2K"galera... imagina se o Sam Raimi fizesse um giallo??"
As Torres Gêmeas
2.8 279 Assista Agoraaquela cena do Jesus Cristo, Michael Shannon olhando pro céu e falando "vamos vingá-los" e o diálogo chororô da Viola Davis
FAROFAÇA
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 893 Assista AgoraNos primeiros 5 minutos, eu realmente achei que isso seria diferente e eles iriam mergulhar totalmente no gênero wuxia. Mas aí o filme te lembra que é a Marvel e 5 minutos é máximo que íamos ter.
Gimme Shelter
4.2 38 Assista Agoracaos
Annette
3.5 118 Assista AgoraSparks é bonzão, né
Heróis Muito Loucos
2.9 81 Assista AgoraImagino que o fracasso de bilheteria tenha se dado porque é uma paródia de algo que o cinema dos anos 90 ainda não estivesse tão saturado quanto é hoje. Em vários sentidos, dá pra ver muito da fonte de onde James Gunn bebeu, já que seu Esquadrão Suicida (2021) é quase um revival dos Mystery Men.
Willy's Wonderland: Parque Maldito
2.8 210 Assista AgoraNicolas Cage, como sempre, se esforçando bastante e entregando o que pode. A ideia é até boa, mas infelizmente o baixíssimo orçamento fez com que o resultado ficasse aquém. Direção pouco inspirada (das 1001 formas de filmar o Cage na porrada contra bichos de pelúcia gigantes, o diretor parece escolher a pior), coadjuvantes inexpressivos e infelizmente um bom potencial desperdiçado. Vale pela galhofa.
The Killing (2ª Temporada)
4.4 223 Assista Agorafinal bosta
Jungle Cruise
3.1 352 Assista AgoraFarofaça meterem The Rock como um barqueiro espanhol trambiqueiro de Rondônia cujo nome é Francisco, mas perderam a oportunidade perfeita de meterem o lindo nome CHICÃO CALOTEIRO. Fica a dica pra continuação.
fora a jogada incrível em que dado momento ele literalmente se transforma em... PEDRA
A Suspeita
2.4 20O problema do dispositivo aqui é que as elipses só funcionam quando são convenientes.
Do contrário, a doença se esvai - memória volta num quase sonoro plim! - e Dolores regurgita um monte de exposição.
"EU QUERIA O TEU FILHO, TAMBÉM"
qualé, vai....
A Cidade é uma Só
3.9 27Melhor filme já feito no DF.
Fantasmas
3.9 22Talvez, em 2010, o sucesso deste curta tenha se levado mais à questão do ineditismo ao se assistir algo esteticamente diferenciado naquela telona privilegiada de festivalzão do que necessariamente à articulação da linguagem em si, tanto falada por aí quando citam "Fantasmas". Em uma época em que o debate da obrigação ou não do 35mm criava discussões fervorosas entre curadorias puristas, é bem possível imaginar o impacto inesperado de André Novais Oliveira e sua obra simples, contida em apenas uma tomada de uma filmadora digital em SD. Foi o pontapé suficiente para pavimentar uma brilhante carreira depois, mas sinto que de forma isolada acaba sendo um desperdício de conceito, afinal.
Sobrevive mais como um lembrete de que a gasolina era muito mais barata há dez anos atrás.
Em um Bairro de Nova York
3.6 125 Assista Agorameu deus aquela cena das bandeiras é uma pieguice danada, né
mas palmas para a barriga tankada da Melissa Barrera, deve ter dado trabalho o shape
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraImpressão minha ou é literalmente uma versão genérica de Capitão América: Soldado Invernal?
Estado de Calamidade
1.9 41 Assista AgoraEu vejo os filmes do Cage só pra ler os comentários huahahaha
Jiu Jitsu
1.6 61 Assista AgoraO Nicolas Cage fez na última década, a cada ano, 1 filme de surto, 1 dublagem de animação, 1 filme de drogas e vingança, 1 filme que ele é um policial divorciado com problemas familiares e 1 filme em que ele é uma espécie de mentor de jornada do herói que aparece 15 minutos e ostenta um cabelão
Jiu Jitsu tá na última categoria
For All Mankind (1ª Temporada)
4.2 44 Assista AgoraUma das melhores séries que vi nos últimos anos. Pena que não é tão comentada.
Aqueles que me Desejam a Morte
2.9 256 Assista AgoraPai do mlk IGUALZINHO ao Eduardo Cunha