É tanto furo de roteiro e falta de tensão criada como no primeiro que acho muito dar 2,5. Aqui a franquia dá o primeiro passo para se tornar um filme de ação e menos de terror.. vai vendo, espera a PART III, se tiver
Como sempre, Wan desperdiçando a sensibilidade artística do terror. Eu sei que ele tem, já que sempre quase chega lá. Mas o pior aqui com certeza são os personagens, mais desinteressantes impossível.
Continua a mesma mediocridade, mas com mais paixão. Zack continua sem entender os personagens e como funciona os poderes (principalmente Aquaman, WW e Flash), continua ter um roteiro complicado, continua filmando cenas bonitas independentemente do sentido dela, fan service no maior foda-se... as ultimas 2 horas é okzinho. E o principal, sao 4h de filme, no cinema muita coisa seria cortada. No final, coloco 1,5 a mais do original.
Fico triste de ver o quanto o Zack Snyder odeia o Superman. Definitivamente ele odeia essa personagem.. Se não odeia, ele deixa transparecer pelas decisões criativas.
Incrível ver tanta gente que é levada facilmente por uma narrativa. Eu fiz faculdade de cinema e digo a vcs, documentário possui uma narrativa construída e essa aqui quer nitidamente te comprar para acreditar.
Outro ponto é ver que essa galera aqui embaixo é uma demonstração do quanto o ser humano não está preocupado em buscar informação. Está tudo ai pra vc pesquisar.
Essa bola fora do diretor e da HBO vai custar caro, infelizmente
Mais genérico impossível. É a mistura de x-men, Divergente, Sweet Tooth, só que num resultado desastroso. Outra tentativa de uma trilogia juvenil mal conduzida. Triste.
Ilha dos Cachorros é uma fábula emocionante que homenageia o cinema oriental, principalmente de Akira Kurosawa, facilmente percebido com os planos abertos e a semelhança com os filmes de samurai. Extremamente cativante, o longa fará com que o público saia com um sorriso de orelha a orelha e pensativo quanto aos temas e os assuntos escondidos em suas camadas da história.
O primeiro aspecto a se perceber no filme é o seu caos e desordem. Feito de forma consciente, esse aspecto é realizado com eficácia graças à direção e montagem. O filme é montado com cenas momentâneas que aparentemente não se interligam. Enquanto que a câmera passeia pelo local, capturando os personagens sem estabelecer uma hierarquia. na prática, não há protagonismo no filme. Buñuel se esforça em fugir da narrativa convencional. E consegue.
Existe uma prática corajosa no filme que são as repetições. Diálogos, enquadramentos, situações, o próprio cenário. O diretor cria repetições desses aspectos para que a imersão ao mistério fique em alta. Assim como o tom de sonho que permeia o filme. Já que todo esse caos colocado em confinamento, faz com que sintamos estar participando de um sonho. Onde as conversas não fazem muito sentido e nem mesmo os acontecimentos. A fragmentação narrativa mimetiza o caos dos acontecimentos e a confusão psicológica dos próprios personagens, aumentando ainda mais a sensação de desordem e angústia.
Poderíamos dizer que o espaço é o principal elemento no longa. A história se passa quase integralmente em um mesmo lugar, que paradoxalmente não é um espaço fechado, mas funciona como tal. Mais uma vez reforçando a fantasia onírica. A sala onde se desenvolve grande parte da ação não é apenas um espaço físico, mas se transforma também em espaço psicológico. A transformação física e comportamental dos personagens acontece de forma progressiva e é acompanhada pela destruição também progressiva do espaço. É a comunhão entre direção de arte e personagens.
Buñuel tenta nos dizer que podemos revelar quem somos se a circunstância nos força a isso. Que a nossa sanidade é extremamente frágil. E a sociedade vive num grande paradoxo. As aparências sempre enganam.
O filme traz a "jornada" de um personagem tomado por uma perturbação mental abordada com muita criatividade. Chega a lembrar o jogo Hellblade, que talvez tenha se inspirado no longa independente.
Querendo ou não, é um terror psicológico para quem assiste, com cenas que conseguem passar a sensação de quem sofre a doença do protagonista.
São sacadas inteligentes e ótimas execuções sendo aplicadas, de certa forma, em um conteúdo simples. Há uma sensação de que cada vez que for reassistido, o gosto pela obra aumente, e o entendimento se amplie.
Guerra Infinita consegue, com aplausos, oferecer um belo fator de recompensa num universo de 10 anos de construção. Podemos dizer que o filme é um evento.
E sendo sincero, um filme com essa magnitude é quase que garantido que haja problemas. Eles existem e têm pesos variantes. O filme tem conveniências, falta esclarecimento e há inconsistências; mas nada que há de errado atrapalha a imersão e o desenvolvimento do filme. Talvez com o tempo, reassistindo outras vezes, o filme perca um pouco de sua força, mas no cinema, ele foi grandioso.
E Thanos, você tem potencial para se tornar um dos maiores vilões do cinema. Veremos!
OBS: Ainda como fã da DC, fico triste vendo como a Warner erra, principalmente em comparação à Marvel Studios, que constrói lindamente seu universo.
Fora do padrão dos filmes de terror que inundaram o cinema com obras repetitivas e sem inspiração, Um Lugar Silencioso mescla bem o terror popular e o cinema de conceito.
Fazia tempo que não me sentia tão tenso e incomodado (no bom sentido) vendo um filme de terror. É maravilhoso ver a construção da ambientação da obra, e principalmente, quando o silêncio se torna um personagem. É um dos filmes mais imersivos que vi no cinema.
A construção e relação dos personagens é muito positiva, e a atuação da Blunt é INCRÍVEL. O roteiro sabe levar o público pelos momentos de tenção e drama, numa montanha-russa de um bom suspense.
Pra não ser perfeito, o filme não tem tantos momentos de silêncio como a obra pede, e falta alguns polimentos no roteiro, principalmente com relação as criaturas...
pouco importa, para a altura daquela história o que vai acontecer com o suspeito. Não existe mais catarse. O que acrescentaria ao filme se o suspeito fosse morto ou se ele seria deixado para viver? Simplesmente nada. Não iríamos ver o caso solucionado, jamais, e no final das contas, o longa não quer mostrar uma investigação e muito menos a solução. O filme fala sobre os personagens e o roteiro de todos eles teve o seu fechamento. O final "de dúvida" é apenas para representar a pouca importância do ato final, que pelo fato deles duvidarem se matam ou não, já mostra o desenvolvimento completo deles. Não poderia ter terminado melhor.
O Rei Leão é marcante em muitos aspectos, assim como para a indústria. Um dos filmes que mais assisti na infância. E é incrível revisitar e ver o quão belo é essa animação; em todos os sentidos. E até hoje, mesmo com o recurso das animações 3D, ainda não vi nada que consiga expressar o primor das imagens desse filme. Uma das cenas que definem esse ponto: a abertura com o sol nascente junto a uma das trilhas mais famosas do cinema.
Desde os anos 30 a Disney nos traz animações, e ela consegue, em 94, proporcionar uma obra como o Rei Leão. É pra aplaudir o estúdio.
Pra não dizer que é perfeito, reassistindo agora, percebo que o filme corre com a história no 2ª e 3ª ato, que se conclui muito rápido. Seria bom termos o tempo de tela que vemos no 1ª ato.
Com certeza é o filme mais difícil de digerir deste autor. Muito mais carregado de diálogos que o normal. Digo isso pelo menor número de cenas de ação que se costuma ter em seus filmes. Claro que não chega a ser uma obra prima de roteiro e que alguns momentos do filme poderiam ser encurtados, mas a aula que Tarantino dá em termos de personagem, é incrível. Assim como o seu enorme domínio como diretor. Provavelmente este é o seu trabalho mais apurado atrás das câmeras.
Por mais incrível que pareça, toda a franquia foi dirigida pelo mesmo diretor e o roteirista do segundo filme retornou para esse terceiro filme. Mas por que é incrível notar isso? Porque os três filmes não se dialogam entre si. A Cura Mortal tem mais furo de roteiro do que muro de fuzilamento, a trama não faz o menor sentido e a maioria dos personagens são caricatos e mais rasos que uma poça de água.
Maze Runner foi um infeliz exemplo de como se destruir uma franquia em potencial. Em 2014 começou trazendo algo diferente dentro do subgênero que se criou, mas com o passar dos filmes a franquia foi caindo no genérico, sem ter muito a dizer e sem saber explorar o que há de melhor.
A franquia se tornou tão esquecível e descartável que os próprios envolvidos não se lembram do que fizeram nos filmes anteriores. Chega a ser um insulto para quem é fã.
O pior da trilogia em todos os sentidos, mas o que me deu mais raiva foi o roteiro horrível. Uma franquia que tinha potencial e que foi se perdendo. Será uma obra esquecível.
Um filme extremamente reflexivo e existencialista. Um dos melhores de 2017 que ninguém assistiu. Uma obra totalmente esquecida e que não merecia esse tratamento.
A Ghost Story não é um filme fácil de se digerir. Existe uma certa semelhança com o Mãe!, que muita gente não entendeu nada e odiou. E por isso eu digo; graças a Deus que o cinema não é para todo mundo, senão não teríamos obras como essa. Quem puder, corra atrás de A Ghost Story e se entregue à experiência que ele quer te passar. Tenha paciência, contemple os planos do filme e reflita sobre tudo o que ele aborda.
Foi tão incrível ver e se emocionar com esse filme numa sala Imax. Pela primeira vez senti a grandiosidade da obra, que antes só vira em Tv. Cinema todo chorando e aplaudindo no final. Muita emoção
Com o que tinham em mãos, não é um lixo completo. Ele transita em momentos muito bons e ruins, principalmente em termos de escolhas de execução. Poderia focar mais no passado? Sim, claro. Mas acho que como uma primeira visitação ao universo de AC no cinema, penso que para o público geral esse seria o melhor caminho de compreensão.
Obviamente, o filme carece de bom desenvolvimento, mas ao que se propõe, ele consegue entreter.
Sinto que se seguissem com a franquia, veríamos mais dos antepassados. Se focasse mais uma vez no presente, ai sim seria um grande erro.
mãe! é um filme que possui uma enorme quantidade de braços, sendo cada um deles um assunto diferente, e esses braços irão te esmurrar a cara e a sua mente.
obs: O incrível é: se você não entender nada do filme e sair insatisfeito, a própria obra também discutirá sobre você. Sobre o seu comportamento inapto.
Nos dias de hoje, o público de cinema está acostumado a ver um filme que não respeita o espaço-tempo em sua cronologia. Nós entendemos a proposta e as mensagens da obra, mas quando Cidadão Kane foi lançado, não era nada comum ver a cronologia ser quebrada. Por isso o longa é um marco em termos narrativos. Uma das coisas que impressionam é ver o quão atemporal Cidadão Kane é. Ao assistir ao filme, você não sente o peso da época. Seu lançamento fora em 1941, mas o seu ritmo narrativo se mostra atual. E é justamente a escolha narrativa que faz dele acessível até hoje. Cidadão Kane só funciona magistralmente por ter a sua história contada em flashbacks. Essa ferramenta torna a obra muito mais interessante no ponto de vista da construção do personagem principal. A gente já sabe o final de sua história, mas nos interessamos muito por saber o início e a sua construção. Obviamente, Cidadão Kane não tem simplesmente uma narrativa alterada. Ela corrobora com a história sendo contada. Faz todo o sentido vermos os flashbacks. Essa escolha tem função narrativa. O filme “viaja” pelo tempo, em momentos oportunos, justamente quando a história pede aquilo. Seja um personagem lembrando de algo, seja quando alguém vai fazer uma pesquisa sobre a história de vida do nosso personagem principal. E todo esse emaranhado de cenas em tempo e espaço diferentes é conduzido por uma trama, digamos, de mistério. Existe um ar misterioso em Charles Kane, e o fato de vermos uma narrativa alterada, faz com que esse clima de curiosidade fique mais evidente e nos prendemos com mais vigor ao longa. Ou seja, Cidadão Kane é o que é, um marco no cinema, lembrado por todos, por ele abraçar a sua ideia, uma narrativa alterada que favorece a história e vice e versa.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraÉ tanto furo de roteiro e falta de tensão criada como no primeiro que acho muito dar 2,5. Aqui a franquia dá o primeiro passo para se tornar um filme de ação e menos de terror.. vai vendo, espera a PART III, se tiver
Maligno
3.3 1,2KComo sempre, Wan desperdiçando a sensibilidade artística do terror. Eu sei que ele tem, já que sempre quase chega lá. Mas o pior aqui com certeza são os personagens, mais desinteressantes impossível.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KContinua a mesma mediocridade, mas com mais paixão.
Zack continua sem entender os personagens e como funciona os poderes (principalmente Aquaman, WW e Flash), continua ter um roteiro complicado, continua filmando cenas bonitas independentemente do sentido dela, fan service no maior foda-se...
as ultimas 2 horas é okzinho. E o principal, sao 4h de filme, no cinema muita coisa seria cortada. No final, coloco 1,5 a mais do original.
Fico triste de ver o quanto o Zack Snyder odeia o Superman. Definitivamente ele odeia essa personagem.. Se não odeia, ele deixa transparecer pelas decisões criativas.
Deixando Neverland
3.4 245Incrível ver tanta gente que é levada facilmente por uma narrativa. Eu fiz faculdade de cinema e digo a vcs, documentário possui uma narrativa construída e essa aqui quer nitidamente te comprar para acreditar.
Outro ponto é ver que essa galera aqui embaixo é uma demonstração do quanto o ser humano não está preocupado em buscar informação. Está tudo ai pra vc pesquisar.
Essa bola fora do diretor e da HBO vai custar caro, infelizmente
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraComo pode esses dois não terem levado o Oscar?
Mentes Sombrias
2.8 207 Assista AgoraMais genérico impossível. É a mistura de x-men, Divergente, Sweet Tooth, só que num resultado desastroso. Outra tentativa de uma trilogia juvenil mal conduzida. Triste.
Ilha dos Cachorros
4.2 655 Assista AgoraIlha dos Cachorros é uma fábula emocionante que homenageia o cinema oriental, principalmente de Akira Kurosawa, facilmente percebido com os planos abertos e a semelhança com os filmes de samurai. Extremamente cativante, o longa fará com que o público saia com um sorriso de orelha a orelha e pensativo quanto aos temas e os assuntos escondidos em suas camadas da história.
Sicario: Dia do Soldado
3.5 234 Assista AgoraComo sequência decepciona
O Anjo Exterminador
4.3 375 Assista AgoraO primeiro aspecto a se perceber no filme é o seu caos e desordem. Feito de forma consciente, esse aspecto é realizado com eficácia graças à direção e montagem. O filme é montado com cenas momentâneas que aparentemente não se interligam. Enquanto que a câmera passeia pelo local, capturando os personagens sem estabelecer uma hierarquia. na prática, não há protagonismo no filme. Buñuel se esforça em fugir da narrativa convencional. E consegue.
Existe uma prática corajosa no filme que são as repetições. Diálogos, enquadramentos, situações, o próprio cenário. O diretor cria repetições desses aspectos para que a imersão ao mistério fique em alta. Assim como o tom de sonho que permeia o filme. Já que todo esse caos colocado em confinamento, faz com que sintamos estar participando de um sonho. Onde as conversas não fazem muito sentido e nem mesmo os acontecimentos. A fragmentação narrativa mimetiza o caos dos acontecimentos e a confusão psicológica dos próprios personagens, aumentando ainda mais a sensação de desordem e angústia.
Poderíamos dizer que o espaço é o principal elemento no longa. A história se passa quase integralmente em um mesmo lugar, que paradoxalmente não é um espaço fechado, mas funciona como tal. Mais uma vez reforçando a fantasia onírica. A sala onde se desenvolve grande parte da ação não é apenas um espaço físico, mas se transforma também em espaço psicológico. A transformação física e comportamental dos personagens acontece de forma progressiva e é acompanhada pela destruição também progressiva do espaço. É a comunhão entre direção de arte e personagens.
Buñuel tenta nos dizer que podemos revelar quem somos se a circunstância nos força a isso. Que a nossa sanidade é extremamente frágil. E a sociedade vive num grande paradoxo. As aparências sempre enganam.
They Look Like People
3.1 58O filme traz a "jornada" de um personagem tomado por uma perturbação mental abordada com muita criatividade. Chega a lembrar o jogo Hellblade, que talvez tenha se inspirado no longa independente.
Querendo ou não, é um terror psicológico para quem assiste, com cenas que conseguem passar a sensação de quem sofre a doença do protagonista.
São sacadas inteligentes e ótimas execuções sendo aplicadas, de certa forma, em um conteúdo simples. Há uma sensação de que cada vez que for reassistido, o gosto pela obra aumente, e o entendimento se amplie.
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraGuerra Infinita consegue, com aplausos, oferecer um belo fator de recompensa num universo de 10 anos de construção. Podemos dizer que o filme é um evento.
E sendo sincero, um filme com essa magnitude é quase que garantido que haja problemas. Eles existem e têm pesos variantes. O filme tem conveniências, falta esclarecimento e há inconsistências; mas nada que há de errado atrapalha a imersão e o desenvolvimento do filme. Talvez com o tempo, reassistindo outras vezes, o filme perca um pouco de sua força, mas no cinema, ele foi grandioso.
E Thanos, você tem potencial para se tornar um dos maiores vilões do cinema. Veremos!
OBS: Ainda como fã da DC, fico triste vendo como a Warner erra, principalmente em comparação à Marvel Studios, que constrói lindamente seu universo.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraFora do padrão dos filmes de terror que inundaram o cinema com obras repetitivas e sem inspiração, Um Lugar Silencioso mescla bem o terror popular e o cinema de conceito.
Fazia tempo que não me sentia tão tenso e incomodado (no bom sentido) vendo um filme de terror. É maravilhoso ver a construção da ambientação da obra, e principalmente, quando o silêncio se torna um personagem. É um dos filmes mais imersivos que vi no cinema.
A construção e relação dos personagens é muito positiva, e a atuação da Blunt é INCRÍVEL. O roteiro sabe levar o público pelos momentos de tenção e drama, numa montanha-russa de um bom suspense.
Pra não ser perfeito, o filme não tem tantos momentos de silêncio como a obra pede, e falta alguns polimentos no roteiro, principalmente com relação as criaturas...
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraObrigado Warner pelo desrespeito ao nossos heróis. É ruim de tantas formas possíveis que me dá preguiça de falar...
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraNão discutirei com todos os tipos de visões daqui por preguiça, mas gostaria de esclarecer o final do filme...
pouco importa, para a altura daquela história o que vai acontecer com o suspeito. Não existe mais catarse. O que acrescentaria ao filme se o suspeito fosse morto ou se ele seria deixado para viver? Simplesmente nada. Não iríamos ver o caso solucionado, jamais, e no final das contas, o longa não quer mostrar uma investigação e muito menos a solução. O filme fala sobre os personagens e o roteiro de todos eles teve o seu fechamento. O final "de dúvida" é apenas para representar a pouca importância do ato final, que pelo fato deles duvidarem se matam ou não, já mostra o desenvolvimento completo deles. Não poderia ter terminado melhor.
[/spoiler]
[spoiler]
O Rei Leão
4.5 2,7K Assista AgoraO Rei Leão é marcante em muitos aspectos, assim como para a indústria. Um dos filmes que mais assisti na infância. E é incrível revisitar e ver o quão belo é essa animação; em todos os sentidos. E até hoje, mesmo com o recurso das animações 3D, ainda não vi nada que consiga expressar o primor das imagens desse filme. Uma das cenas que definem esse ponto: a abertura com o sol nascente junto a uma das trilhas mais famosas do cinema.
Desde os anos 30 a Disney nos traz animações, e ela consegue, em 94, proporcionar uma obra como o Rei Leão. É pra aplaudir o estúdio.
Pra não dizer que é perfeito, reassistindo agora, percebo que o filme corre com a história no 2ª e 3ª ato, que se conclui muito rápido. Seria bom termos o tempo de tela que vemos no 1ª ato.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista Agora(Reassistido)
Com certeza é o filme mais difícil de digerir deste autor. Muito mais carregado de diálogos que o normal. Digo isso pelo menor número de cenas de ação que se costuma ter em seus filmes. Claro que não chega a ser uma obra prima de roteiro e que alguns momentos do filme poderiam ser encurtados, mas a aula que Tarantino dá em termos de personagem, é incrível. Assim como o seu enorme domínio como diretor. Provavelmente este é o seu trabalho mais apurado atrás das câmeras.
Maze Runner: A Cura Mortal
3.3 560 Assista AgoraPor mais incrível que pareça, toda a franquia foi dirigida pelo mesmo diretor e o roteirista do segundo filme retornou para esse terceiro filme. Mas por que é incrível notar isso? Porque os três filmes não se dialogam entre si. A Cura Mortal tem mais furo de roteiro do que muro de fuzilamento, a trama não faz o menor sentido e a maioria dos personagens são caricatos e mais rasos que uma poça de água.
Maze Runner foi um infeliz exemplo de como se destruir uma franquia em potencial. Em 2014 começou trazendo algo diferente dentro do subgênero que se criou, mas com o passar dos filmes a franquia foi caindo no genérico, sem ter muito a dizer e sem saber explorar o que há de melhor.
A franquia se tornou tão esquecível e descartável que os próprios envolvidos não se lembram do que fizeram nos filmes anteriores. Chega a ser um insulto para quem é fã.
Maze Runner: A Cura Mortal
3.3 560 Assista AgoraO pior da trilogia em todos os sentidos, mas o que me deu mais raiva foi o roteiro horrível. Uma franquia que tinha potencial e que foi se perdendo. Será uma obra esquecível.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraUm filme extremamente reflexivo e existencialista. Um dos melhores de 2017 que ninguém assistiu. Uma obra totalmente esquecida e que não merecia esse tratamento.
A Ghost Story não é um filme fácil de se digerir. Existe uma certa semelhança com o Mãe!, que muita gente não entendeu nada e odiou. E por isso eu digo; graças a Deus que o cinema não é para todo mundo, senão não teríamos obras como essa. Quem puder, corra atrás de A Ghost Story e se entregue à experiência que ele quer te passar. Tenha paciência, contemple os planos do filme e reflita sobre tudo o que ele aborda.
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraFoi tão incrível ver e se emocionar com esse filme numa sala Imax. Pela primeira vez senti a grandiosidade da obra, que antes só vira em Tv. Cinema todo chorando e aplaudindo no final. Muita emoção
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraE esse Vaas do Far Cry 3? haha
Assassin's Creed
2.9 948 Assista AgoraCom o que tinham em mãos, não é um lixo completo. Ele transita em momentos muito bons e ruins, principalmente em termos de escolhas de execução. Poderia focar mais no passado? Sim, claro. Mas acho que como uma primeira visitação ao universo de AC no cinema, penso que para o público geral esse seria o melhor caminho de compreensão.
Obviamente, o filme carece de bom desenvolvimento, mas ao que se propõe, ele consegue entreter.
Sinto que se seguissem com a franquia, veríamos mais dos antepassados. Se focasse mais uma vez no presente, ai sim seria um grande erro.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraMais uma vez... sobre o que é o filme?
mãe! é um filme que possui uma enorme quantidade de braços, sendo cada um deles um assunto diferente, e esses braços irão te esmurrar a cara e a sua mente.
obs: O incrível é: se você não entender nada do filme e sair insatisfeito, a própria obra também discutirá sobre você. Sobre o seu comportamento inapto.
Cidadão Kane
4.3 991 Assista AgoraNos dias de hoje, o público de cinema está acostumado a ver um filme que não respeita o espaço-tempo em sua cronologia. Nós entendemos a proposta e as mensagens da obra, mas quando Cidadão Kane foi lançado, não era nada comum ver a cronologia ser quebrada. Por isso o longa é um marco em termos narrativos.
Uma das coisas que impressionam é ver o quão atemporal Cidadão Kane é. Ao assistir ao filme, você não sente o peso da época. Seu lançamento fora em 1941, mas o seu ritmo narrativo se mostra atual. E é justamente a escolha narrativa que faz dele acessível até hoje. Cidadão Kane só funciona magistralmente por ter a sua história contada em flashbacks. Essa ferramenta torna a obra muito mais interessante no ponto de vista da construção do personagem principal. A gente já sabe o final de sua história, mas nos interessamos muito por saber o início e a sua construção.
Obviamente, Cidadão Kane não tem simplesmente uma narrativa alterada. Ela corrobora com a história sendo contada. Faz todo o sentido vermos os flashbacks. Essa escolha tem função narrativa. O filme “viaja” pelo tempo, em momentos oportunos, justamente quando a história pede aquilo. Seja um personagem lembrando de algo, seja quando alguém vai fazer uma pesquisa sobre a história de vida do nosso personagem principal. E todo esse emaranhado de cenas em tempo e espaço diferentes é conduzido por uma trama, digamos, de mistério. Existe um ar misterioso em Charles Kane, e o fato de vermos uma narrativa alterada, faz com que esse clima de curiosidade fique mais evidente e nos prendemos com mais vigor ao longa. Ou seja, Cidadão Kane é o que é, um marco no cinema, lembrado por todos, por ele abraçar a sua ideia, uma narrativa alterada que favorece a história e vice e versa.