Ótimas atuações e reconstituição de época muito fiel na Polônia arrasada pela guerra. Destaque para a protagonista, que atriz incrível! Interessante observar que o estudo da sexualidade começou a rolar em diferentes países do mundo, mais ou menos na mesma época (entre as décadas de 50 e 70), qdo as comunicações eram bem precárias. Lembrei da série "Master of Sex" (EUA).
Achei muito bem feito, às vezes, ficava me questionando se eram atrizes ou pessoas reais. Uma boa surpresa, não esperava que fosse tão bom. Recomendo a todos os adolescentes e pais de adolescentes. O índice de suicídio nessa faixa etária é muito alto, não dá mais para tapar o sol com a peneira.
Texto de Shakespeare, de 400 anos atrás, não é pra qualquer um, então, mesmo com dificuldade, insisti e me vi envolvida pela história sangrenta, que mostra, até de uma forma caricata, o qto o poder deixa pessoas bem intencionadas cegas. As atuações são primorosas. Uma catarse que serve de alerta para os tempos atuais. O poder sempre teve algo de podre. Melhor seria uma sociedade em que todos fôssemos iguais. "Uma utopia que nos leva a distopia", diria Baumann, mas sonhar ainda pode.
Amei a arte, mas o roteiro poderia ser mais enxuto, se fosse um média metragem de 20, 30 minutos seria perfeito, mas 1h30 ficou muito diluída a história
Incrível como Michael Fassbender consegue dar um up grade em qualquer personagem, por mais odioso que seja, que ator carismático! Muito bom também o recorte que o diretor Danny Boyle fez do controverso personagem, abordando sua parte pior, que nem era com seu time, mas com a filha, que foi ignorada na cinebiografia anterior. Asthon Kutcher é muito mais parecido do que o alemão, mas acabou ficando caricato.
Ri pra caraca, me identifiquei com o personagem em vários momentos. Também trampei num jornal decadente e sei como os podres poderes atuam junto a imprensa e manipulam as notícias para expulsar as populações nativas em nome do lucro desenfreado. Eu não sabia nada sobre o processo de incorporação de Porto Rico pelos EUA, agora vou atrás das obras literárias do Thompson. Fiquei bem impressionada pq tinha detestado a adaptação de "Fear and loathing in Las Vegas", tipo de filme que só estando doido de ácido para degustar.
O clone do Gordon Ramsey não me convenceu, sem falar no romance nada a ver com um cara grosso e siachão, que mulher se submeteria a isso hj em dia, gente?! E o Omar Sy foi um desperdício de talento naquele papel de escada pro Bradley Cooper
Pô, se o cara mentiu sobre qdo adquiriu o lugar e tem um diário sobre o tempo em q ele não estava lá, não era pro expert ter se tocado q havia caroço naquele angu? Aliás, o doc mostra bem como os jornalistas são reféns das fontes, se nem um cara forjado no jornalismo investigativo durante décadas consegue reportar algo 100% verídico, imagina no universo das fake news, trolls e hoax atual? Curti a analogia com a alfaiataria, mas achei o doc longo demais, senti que quiseram fazer do tamanho de um longa, sem ter material suficiente.
Tão legal ver um cara fazendo jornalismo roots, sem maniqueísmo nem planfletário, apesar de claramente simpático a Cuba, o jornalista não deixou de mostrar as deficiências da população, as dificuldades do sistema que se mostrou cheio de contradições com o fim da URSS, a figura carismática de Fidel, que poucos conhecem, afinal, adoram pintar ele como um demônio, justamente quem nunca foi lá e só se informa através da mídia oficial dominada pelos EUA. E o povo? Ninguém por lá adoece antes dos 90? É de se pensar a cultura da fartura que vivemos no ocidente, não é mesmo?
Que doideeeeeeeeeeera! Definitivamente para poucos, a dupla de protagonistas é excelente. Lou é a perfeita encarnação da Rê Bordosa do Angeli e o toque trash é a cereja em cima do bolo. Natasha Lyonne, és a cara!
Não sei se o Jim Carrey é o cara mais irritante do mundo ou o mais intrigante do planeta, talvez seja os dois, por isso este doc é tão instigante. O Jim maduro relata a catarse que teve ao viver o comediante ianque Andy Kauffman no filme de 1999, com aquele distanciamento tão benéfico para uma análise reflexiva. Deus, como o Milos Forman sofreu! É visível o constrangimento da equipe ao lidar com a estrela em ascensão ser tomada pelo espírito anárquico de Andy, pior ainda com o personagem que ele criou, o Tony Clifton. Caraca, eu ri muito! Muitas vezes de vergonha alheia, e os insights do Jim maduro são geniais pq hj ele está no sentido oposto. Para quem ama ou odeia.
Pasmem, "A vida de Brian", do Montphyton, não teria sido realizado não fosse o mais quieto dos Beatles. Esse é apenas umas das coisas desconcertantes sobre George. Além de grande instrumentista e compositor, era de uma sabedoria ímpar, muito fruto da convivência com Ravi Shankar, pai da Norah Jones, que foi fundamental para imprimir uma tonalidade oriental ao som 3X4 dos Beatles, e o influenciou a fazer o primeiro concerto de rock humanitário em prol de Bangladesh, em 1971. Soma-se a isso o clima de revolução cultural dos anos 60 e 70, a parceria com Eric Clapton, a integração entre oriente e ocidente, e vc se depara com uma lenda. O título tem a ver com o paradoxo de alguém, que era tão evoluído espiritualmente, ter que lidar com coisas mundanas, como a fama. Sua morte foi como sua vida: suave, discreta, transcendental.
É praticamente o mesmo conteúdo, mesmos entrevistados, mesmos argumentos, mesma linha de raciocínio de "What the health", quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Mas, ainda considero esse mais completo pq no final, assume que o que motivou o diretor é a compaixão pelos animais, e não todos os argumentos de que não comer animais faz bem pra saúde, achei mais honesto. Ainda que faltem vozes dissonantes que tragam informações nutricionais que não desconsidere tudo que não seja vegano, ou seja, o food choices, só dá uma 'choice'
Já tinha assistido ao "Cowspiracy" do mesmo autor e achei muito bom, ao estilo Michael Moore, de incomodar os poderosos, mas desta vez, acho que a falta de distanciamento com o objeto do documentário acabou deixando o filme muito tendencioso. Não existe propriamente um debate, alguém que traga informação do contraditório para q o público reflita sobre cada argumento, se é válido ou não. Ficou uma coisa muito maniqueísta, muito panfletária, acho q o veganismo merece um registro menos apaixonado e mais racional, em vez de gente dizendo q não precisamos disso e aquilo, mostrar evidências nutricionais. Só mostrou uma linha única de pensamento e acho isso muito limitador.
Achei um bom filme, mas não é encantador como o original, não senti a vibe, aquela música de motel do Vangelis que levava a gente pra outra galáxia, nem aquela tensão sexual ou as replicantes fododas vividas pela Daryl Hannah e Sean Young. Vale pelo visual, pela boa atuação dos protagonistas (o Jared Leto porém...), pela reflexão sobre nosso poder autodestrutivo e tals. Mas, gente, pra que tanta mulher pelada?! Mesmo que seja uma crítica a exploração do corpo feminino, cadê a sutileza?
O Pacto
3.2 265Absurdamente atual, preciso rever...
A Arte de Amar
4.0 41Ótimas atuações e reconstituição de época muito fiel na Polônia arrasada pela guerra. Destaque para a protagonista, que atriz incrível! Interessante observar que o estudo da sexualidade começou a rolar em diferentes países do mundo, mais ou menos na mesma época (entre as décadas de 50 e 70), qdo as comunicações eram bem precárias. Lembrei da série "Master of Sex" (EUA).
A Girl Like Her
3.5 112Achei muito bem feito, às vezes, ficava me questionando se eram atrizes ou pessoas reais. Uma boa surpresa, não esperava que fosse tão bom. Recomendo a todos os adolescentes e pais de adolescentes. O índice de suicídio nessa faixa etária é muito alto, não dá mais para tapar o sol com a peneira.
Macbeth: Ambição e Guerra
3.5 382 Assista AgoraTexto de Shakespeare, de 400 anos atrás, não é pra qualquer um, então, mesmo com dificuldade, insisti e me vi envolvida pela história sangrenta, que mostra, até de uma forma caricata, o qto o poder deixa pessoas bem intencionadas cegas. As atuações são primorosas. Uma catarse que serve de alerta para os tempos atuais. O poder sempre teve algo de podre. Melhor seria uma sociedade em que todos fôssemos iguais. "Uma utopia que nos leva a distopia", diria Baumann, mas sonhar ainda pode.
À Beira Mar
3.1 222 Assista AgoraTriste requiem de um relacionamento num roteiro bastante autobiográfico
Gloria Allred - Justiça Para Todas
4.3 14 Assista AgoraComo eu nunca tinha ouvido falar nessa mulher?! Documentário essencial para entender os dias atuais. Recomendadíssimo!
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraAmei a arte, mas o roteiro poderia ser mais enxuto, se fosse um média metragem de 20, 30 minutos seria perfeito, mas 1h30 ficou muito diluída a história
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraA Rachel Watson é ótima, mas a trama e o vilão...
Steve Jobs
3.5 591 Assista AgoraIncrível como Michael Fassbender consegue dar um up grade em qualquer personagem, por mais odioso que seja, que ator carismático! Muito bom também o recorte que o diretor Danny Boyle fez do controverso personagem, abordando sua parte pior, que nem era com seu time, mas com a filha, que foi ignorada na cinebiografia anterior. Asthon Kutcher é muito mais parecido do que o alemão, mas acabou ficando caricato.
Bem Vindo à Prisão
3.0 121Uma das melhores comédias que já assisti na vida! E eu não sou muito de comédias...
Diário de um Jornalista Bêbado
3.0 774 Assista grátisRi pra caraca, me identifiquei com o personagem em vários momentos. Também trampei num jornal decadente e sei como os podres poderes atuam junto a imprensa e manipulam as notícias para expulsar as populações nativas em nome do lucro desenfreado. Eu não sabia nada sobre o processo de incorporação de Porto Rico pelos EUA, agora vou atrás das obras literárias do Thompson. Fiquei bem impressionada pq tinha detestado a adaptação de "Fear and loathing in Las Vegas", tipo de filme que só estando doido de ácido para degustar.
O Paradoxo Cloverfield
2.7 780 Assista AgoraAté descobrirem o vilão tava legal, mas depois degringolou de um jeito que acabei gargalhando no final, pelo menos me diverti
Hector e a Procura da Felicidade
3.9 228Just boring... festival de clichés
Pegando Fogo
3.3 545 Assista AgoraO clone do Gordon Ramsey não me convenceu, sem falar no romance nada a ver com um cara grosso e siachão, que mulher se submeteria a isso hj em dia, gente?! E o Omar Sy foi um desperdício de talento naquele papel de escada pro Bradley Cooper
Mr. Roosevelt
3.1 32 Assista AgoraAdoro filme de loser independente, me identifiquei com a protagonista, toda errada, além de tudo, gateira
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraValeu pelo figurino e fotografia maravilhosos
Voyeur
3.0 57Pô, se o cara mentiu sobre qdo adquiriu o lugar e tem um diário sobre o tempo em q ele não estava lá, não era pro expert ter se tocado q havia caroço naquele angu? Aliás, o doc mostra bem como os jornalistas são reféns das fontes, se nem um cara forjado no jornalismo investigativo durante décadas consegue reportar algo 100% verídico, imagina no universo das fake news, trolls e hoax atual? Curti a analogia com a alfaiataria, mas achei o doc longo demais, senti que quiseram fazer do tamanho de um longa, sem ter material suficiente.
Cuba e o Cameraman
4.4 107 Assista AgoraTão legal ver um cara fazendo jornalismo roots, sem maniqueísmo nem planfletário, apesar de claramente simpático a Cuba, o jornalista não deixou de mostrar as deficiências da população, as dificuldades do sistema que se mostrou cheio de contradições com o fim da URSS, a figura carismática de Fidel, que poucos conhecem, afinal, adoram pintar ele como um demônio, justamente quem nunca foi lá e só se informa através da mídia oficial dominada pelos EUA. E o povo? Ninguém por lá adoece antes dos 90? É de se pensar a cultura da fartura que vivemos no ocidente, não é mesmo?
O Monstro Dentro de Você
2.2 137 Assista grátisQue doideeeeeeeeeeera! Definitivamente para poucos, a dupla de protagonistas é excelente. Lou é a perfeita encarnação da Rê Bordosa do Angeli e o toque trash é a cereja em cima do bolo. Natasha Lyonne, és a cara!
Jim & Andy: The Great Beyond
4.2 162 Assista AgoraNão sei se o Jim Carrey é o cara mais irritante do mundo ou o mais intrigante do planeta, talvez seja os dois, por isso este doc é tão instigante. O Jim maduro relata a catarse que teve ao viver o comediante ianque Andy Kauffman no filme de 1999, com aquele distanciamento tão benéfico para uma análise reflexiva. Deus, como o Milos Forman sofreu! É visível o constrangimento da equipe ao lidar com a estrela em ascensão ser tomada pelo espírito anárquico de Andy, pior ainda com o personagem que ele criou, o Tony Clifton. Caraca, eu ri muito! Muitas vezes de vergonha alheia, e os insights do Jim maduro são geniais pq hj ele está no sentido oposto. Para quem ama ou odeia.
George Harrison: Living in the Material World
4.6 193Pasmem, "A vida de Brian", do Montphyton, não teria sido realizado não fosse o mais quieto dos Beatles. Esse é apenas umas das coisas desconcertantes sobre George. Além de grande instrumentista e compositor, era de uma sabedoria ímpar, muito fruto da convivência com Ravi Shankar, pai da Norah Jones, que foi fundamental para imprimir uma tonalidade oriental ao som 3X4 dos Beatles, e o influenciou a fazer o primeiro concerto de rock humanitário em prol de Bangladesh, em 1971. Soma-se a isso o clima de revolução cultural dos anos 60 e 70, a parceria com Eric Clapton, a integração entre oriente e ocidente, e vc se depara com uma lenda. O título tem a ver com o paradoxo de alguém, que era tão evoluído espiritualmente, ter que lidar com coisas mundanas, como a fama. Sua morte foi como sua vida: suave, discreta, transcendental.
Escolhas Alimentares
4.1 27 Assista AgoraÉ praticamente o mesmo conteúdo, mesmos entrevistados, mesmos argumentos, mesma linha de raciocínio de "What the health", quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Mas, ainda considero esse mais completo pq no final, assume que o que motivou o diretor é a compaixão pelos animais, e não todos os argumentos de que não comer animais faz bem pra saúde, achei mais honesto. Ainda que faltem vozes dissonantes que tragam informações nutricionais que não desconsidere tudo que não seja vegano, ou seja, o food choices, só dá uma 'choice'
Que Raio de Saúde
3.9 143Já tinha assistido ao "Cowspiracy" do mesmo autor e achei muito bom, ao estilo Michael Moore, de incomodar os poderosos, mas desta vez, acho que a falta de distanciamento com o objeto do documentário acabou deixando o filme muito tendencioso. Não existe propriamente um debate, alguém que traga informação do contraditório para q o público reflita sobre cada argumento, se é válido ou não. Ficou uma coisa muito maniqueísta, muito panfletária, acho q o veganismo merece um registro menos apaixonado e mais racional, em vez de gente dizendo q não precisamos disso e aquilo, mostrar evidências nutricionais. Só mostrou uma linha única de pensamento e acho isso muito limitador.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraAchei um bom filme, mas não é encantador como o original, não senti a vibe, aquela música de motel do Vangelis que levava a gente pra outra galáxia, nem aquela tensão sexual ou as replicantes fododas vividas pela Daryl Hannah e Sean Young. Vale pelo visual, pela boa atuação dos protagonistas (o Jared Leto porém...), pela reflexão sobre nosso poder autodestrutivo e tals. Mas, gente, pra que tanta mulher pelada?! Mesmo que seja uma crítica a exploração do corpo feminino, cadê a sutileza?