A série é tão gigante, que fica pouco tempo para que o desfecho fique no nível dela. Porém, vale para matar a saudade dos personagens e se despedir oficialmente.
Já faz 10 anos que eu havia visto do que chamavam de "a santíssima trindade da HBO", que eram "The Sopranos", "The Wire" e "Six Feet Under". Eu vi muitas séries boas desde então. Breaking Bad, Mad Men, Sons Of Anarchy... Mas sempre faltava alguma coisa. Achei que nunca mais veria uma série do calibre daquelas três primeiras que me fizeram sofrer de ressaca pós término, onde eu não conseguia assistir mais nada por alguns meses, porque nada parecia tão genial. Finalmente, 10 anos depois estou aqui. Em êxtase e sofreguidão, chegando ao "fim" (ainda vou pro filme) de uma série que me despertou aqueles mesmos sentimentos de 10 anos atrás e quando e que durante todo esse tempo, achei que nunca mais sentiria. Algumas séries nem precisam de finais fechados para ser genial. Seria tranquilo pensar que Al Swarengen, os Bullock, Trixie, Farnum, Sol Star, Doc e cia, apenas seguiram em frente. Como os amigos que fiz pelo caminho da vida, e nunca mais ouvi falar deles. As vezes, dar o seu próprio desfecho, é melhor do que os outros contarem como foi. Dá até um certo medo de ver o filme, de tão genial que é a série. Apesar da curiosidade/saudade falar mais alto e eu vá acabar vendo.
Deadwood fez eu refazer totalmente um top 5 de séries que eu achava inquebrável. Intocável. Agora eu só tenho certeza que a primeira é "The Sopranos", que a quinta é "Med Man", e que o meio é uma dificil escolha entre "The Wire", Six Feet Under" e "Deadwood."
Dentre os muitos destaques, toda a trama política, que ainda faz uso da sátira do que ela continua sendo até os dias atuais.
Reparem na cena da reunião, e o quanto o prefeito é apenas um "papagaio de pirata", enquanto os grandes figurões se reúnem e decidem os rumos da cidade. Quando Farnum percebe que está sendo deixado de lado e corre para Swearengen desesperado, perguntando se irá continuar sendo o prefeito, vem a resposta cirúrgica do personagem de McShane: "Por mim, você será o prefeito para sempre." Qualquer semelhança, não é mera coincidência.
Que elenco de primeira! Falar de Ian McShane é chover no molhado, um monstro atuando! Outro que teve grande destaque nessa temporada foi o prefeito E.B. Farnum!
É a típica série onde o protagonismo é roubado no seu percurso.
Vamos combinar, que depois de um certo ponto, ninguém estava mais interessado no romance de Dylan e Eve. O crescimento do personagem do Luke era muito mais interessante.
Enquanto o casal fica parado, Luke - e até mesmo Angus - tem seus arcos desenvolvidos de forma muito mais completa. O primeiro começa como aqueles caras, que mesmo depois de velho, ainda possuem muita imaturidade, por ainda estar preso em alguns costumes/manias da fase de adolescente e que, talvez por medo, não consigam encarar o futuro. Luke gosta de sexo para inflar o ego e de início é extremamente egoísta com os problemas dos amigos. Na passagem das temporadas, Luke consegue deixar de lado seus problemas emocionais e ficar feliz, apenas por seus amigos estarem felizes. O ápice atinge quando ele finalmente resolve deixar o lado crianção e sem responsabilidades pra trás e encarar a vida de adulto de frente.
Angus nos é apresentado totalmente confuso e em um casamento fadado ao fracasso, provavelmente por baixa autoestima e medo de um futuro indefinido. Durante o desenrolar de sua história vemos um personagem em busca de si mesmo, não forçando um relacionamento que tinha tudo pra dar certo, e superando sua baixa autoestima falando umas verdades na cara de quem está "por cima".
Quanto ao casal... Bem, mais uma vez... Ninguém se importa.
Apesar da terceira temporada ser dispensável e mais do mesmo, fica notório a habilidade com a escrita que o Gervais é capaz de fazer.
A série pondera na medida certa o drama e a comédia, fazendo até rolar uma "passada de pano" pras piadas escrotas que existem nelas e focar na beleza da série. Fico pensando se essa não é a verdadeira obra prima dele, em vez de The Office.
Considero a série bastante irregular. A quantidade de qualidades e a quantidade de defeitos estão no mesmo nível. Vai de quem conseguir aproveitar mais cada uma.
O ponto forte certamente é a fotografia. Nível cinematográfico.
Gosto da ideia deles tentarem dividir bastante o espaço de tela entre os personagens para que cada um apareça bem no enredo. Ao mesmo tempo faz com que cada um deles não consiga ser aprofundado. Se fosse uma série, com mais temporadas, acho que o problema se resolveria. Mas não é o caso. No final, acabei não me apegando ou torcendo para nenhum dos personagens e achando algumas histórias bastante confusas. O fato de várias vezes, ao invés de mostrar a história ter um personagem narrando o que aconteceu também não funcionou para mim.
Os roteiristas decidem preparar todo o roteiro para um final grandioso. Eles conseguem. Realmente o último episódio é o melhor da série e me surpreendeu. Conseguiu me prender do começo ao fim, coisa que os episódios anteriores não conseguiram. Porém, ainda aqui ficamos com duas questões. A primeira é o cenário positivo do último episódio, a segunda é que o fato deles apostarem tudo no último episódio e ir preparando para o acontecimento desde o primeiro capítulo, muitas das vezes deixa a trama extremamente arrastada e tendo que trabalhar coisas triviais.
Por conter várias metáforas e ser imerso em um profundo lirismo e poesia, o ritmo acaba sendo mais lento. São cenas lindíssimas em que a camera de Angelopoulos passeia pelos cenários lentamente. Dependendo do dia, pode ser realmente difícil de assistir.
"Quanto tempo demora para chegar o amanhã?" "A eternidade e um dia..."
A solidão das pessoas sempre me causou uma mistura de fascínio e intriga. "Whisky" é repleto de solidão. De seres solitários que vagam pelos caminhos da vida, querendo encontrar alguém que caiba nos seus sonhos.
Totalmente desnecessário fazer o filme ter 2 horas de duração. Ficou extremamente cansativo.
Uma das melhores coisas da música e visualizar o amadurecimento do casal. Tanto como casal em si, onde aprendem a "batalhar grana" e "segurar legal, a barra mais pesada", quanto a evolução de cada um. O Eduardo começa a música como um adolescente sem grandes responsabilidades, "Ainda tava no esquema, escola-cinema, clube-televisão", no final da música ele "aprende a beber, deixa o cabelo crescer e decide ir trabalhar". Enquanto a Mônica que no começo toma um conhaque no canto da cidade, termina mãe de gemêos. Responsabilidades que a vida real trazem pra qualquer pessoa e casal. O que traz justamente humanidade pros dois personagens.
O filme simplesmente apaga a segunda parte da música e perde toda essa evolução que já havia sido construída pelo Renato. Era só seguir o enredo. Acaba que o casal não parece que se completam "que nem feijão com arroz", sem contar que os personagens não evoluem.
A BBC dá um banho na maioria das produções estadunidenses. A única que consegue bater de frente é realmente a HbO (Mas aí não é TV, é HbO!). Figurino, ambientações, jogo de câmeras, fotografia, tudo perfeito nesses quesitos. Os ingleses sabem como fazer uma série esteticamente bela. O roteiro não é algo fora do normal do que se encontra por aí. Ainda dá pra encontrar bastante clichês e alguns personagens que não foram muito bem trabalhados, o que sobra no personagem principal. Acho que o grande triunfo da primeira temporada, principalmente pros amantes dos filmes de gângsteres, são as inúmeras referências que dá pra pescar na série. Seja intencional ou não, quem já teve contato com os universos de "Era Uma Vez Na América", "Os Bons Companheiros" ou "O Poderoso Chefão", irá se sentir em casa e mais próximo da família Shelby, mesmo apenas nos seis primeiros episódios.
Vale ressaltar, a lembrança que trás também da maior série de todos os tempos, "The Sopranos", além de parecer muito uma "Son's Of Anarchy", melhor produzida.
Voltaram com as mortes sangrentas e isso foi um ponto positivo.
Acho que se trabalhassem melhor o final o filme poderia funcionar. A parte do hospital é terrivelmente inacreditável até mesmo para um filme como Pânico. Como assim aquela bagunça e aquele barulho dentro de um hospital? Como assim pacientes andando pra cima e pra baixo sem qualquer segurança? Eu já achei a revelação do assassino meio forçada, mas a cena final do hospital só piorou tudo.
Deadwood: O Filme
3.6 32 Assista AgoraA série é tão gigante, que fica pouco tempo para que o desfecho fique no nível dela. Porém, vale para matar a saudade dos personagens e se despedir oficialmente.
Os Crimes ABC
3.4 28Nem Malkovich salvou
Deadwood - Cidade Sem Lei (3ª Temporada)
4.3 16Já faz 10 anos que eu havia visto do que chamavam de "a santíssima trindade da HBO", que eram "The Sopranos", "The Wire" e "Six Feet Under". Eu vi muitas séries boas desde então. Breaking Bad, Mad Men, Sons Of Anarchy... Mas sempre faltava alguma coisa. Achei que nunca mais veria uma série do calibre daquelas três primeiras que me fizeram sofrer de ressaca pós término, onde eu não conseguia assistir mais nada por alguns meses, porque nada parecia tão genial.
Finalmente, 10 anos depois estou aqui. Em êxtase e sofreguidão, chegando ao "fim" (ainda vou pro filme) de uma série que me despertou aqueles mesmos sentimentos de 10 anos atrás e quando e que durante todo esse tempo, achei que nunca mais sentiria.
Algumas séries nem precisam de finais fechados para ser genial. Seria tranquilo pensar que Al Swarengen, os Bullock, Trixie, Farnum, Sol Star, Doc e cia, apenas seguiram em frente. Como os amigos que fiz pelo caminho da vida, e nunca mais ouvi falar deles. As vezes, dar o seu próprio desfecho, é melhor do que os outros contarem como foi. Dá até um certo medo de ver o filme, de tão genial que é a série. Apesar da curiosidade/saudade falar mais alto e eu vá acabar vendo.
Deadwood fez eu refazer totalmente um top 5 de séries que eu achava inquebrável. Intocável. Agora eu só tenho certeza que a primeira é "The Sopranos", que a quinta é "Med Man", e que o meio é uma dificil escolha entre "The Wire", Six Feet Under" e "Deadwood."
Fucking Brilliant!
Deadwood - Cidade Sem Lei (2ª Temporada)
4.2 13Dentre os muitos destaques, toda a trama política, que ainda faz uso da sátira do que ela continua sendo até os dias atuais.
Reparem na cena da reunião, e o quanto o prefeito é apenas um "papagaio de pirata", enquanto os grandes figurões se reúnem e decidem os rumos da cidade.
Quando Farnum percebe que está sendo deixado de lado e corre para Swearengen desesperado, perguntando se irá continuar sendo o prefeito, vem a resposta cirúrgica do personagem de McShane:
"Por mim, você será o prefeito para sempre."
Qualquer semelhança, não é mera coincidência.
Que elenco de primeira! Falar de Ian McShane é chover no molhado, um monstro atuando! Outro que teve grande destaque nessa temporada foi o prefeito E.B. Farnum!
Deadwood - Cidade Sem Lei (1ª Temporada)
4.3 28A época de ouro da HBO.
Nível "Six Feet Under" e "The Wire". Mc Shane gigante!
"This is not TV. This is HBO."
A Mão do Eurico
4.0 32Eurico Miranda é uma das provas que, quando se concentra plenos poderes nas mãos de alguém, algo vai dar errado.
Com tudo que pese contra, é provavelmente o dirigente mais folclórico e divertido de todos os tempos:
"Esse governador é frouxo e incompetente!"
Lovesick (3ª Temporada)
3.9 54É a típica série onde o protagonismo é roubado no seu percurso.
Vamos combinar, que depois de um certo ponto, ninguém estava mais interessado no romance de Dylan e Eve. O crescimento do personagem do Luke era muito mais interessante.
Enquanto o casal fica parado, Luke - e até mesmo Angus - tem seus arcos desenvolvidos de forma muito mais completa. O primeiro começa como aqueles caras, que mesmo depois de velho, ainda possuem muita imaturidade, por ainda estar preso em alguns costumes/manias da fase de adolescente e que, talvez por medo, não consigam encarar o futuro. Luke gosta de sexo para inflar o ego e de início é extremamente egoísta com os problemas dos amigos. Na passagem das temporadas, Luke consegue deixar de lado seus problemas emocionais e ficar feliz, apenas por seus amigos estarem felizes. O ápice atinge quando ele finalmente resolve deixar o lado crianção e sem responsabilidades pra trás e encarar a vida de adulto de frente.
Angus nos é apresentado totalmente confuso e em um casamento fadado ao fracasso, provavelmente por baixa autoestima e medo de um futuro indefinido. Durante o desenrolar de sua história vemos um personagem em busca de si mesmo, não forçando um relacionamento que tinha tudo pra dar certo, e superando sua baixa autoestima falando umas verdades na cara de quem está "por cima".
Quanto ao casal... Bem, mais uma vez... Ninguém se importa.
Morte no Nilo
3.1 351 Assista AgoraAgatha Christie deve ter se revirado no túmulo!
After Life: Vocês Vão Ter de Me Engolir (3ª Temporada)
4.2 63 Assista AgoraApesar da terceira temporada ser dispensável e mais do mesmo, fica notório a habilidade com a escrita que o Gervais é capaz de fazer.
A série pondera na medida certa o drama e a comédia, fazendo até rolar uma "passada de pano" pras piadas escrotas que existem nelas e focar na beleza da série. Fico pensando se essa não é a verdadeira obra prima dele, em vez de The Office.
After Life: Vocês Vão Ter de Me Engolir (1ª Temporada)
4.2 183 Assista AgoraA primeira temporada é tão perfeita, que dá até medo de assistir as outras.
Godless
4.3 220 Assista AgoraConsidero a série bastante irregular. A quantidade de qualidades e a quantidade de defeitos estão no mesmo nível. Vai de quem conseguir aproveitar mais cada uma.
O ponto forte certamente é a fotografia. Nível cinematográfico.
Gosto da ideia deles tentarem dividir bastante o espaço de tela entre os personagens para que cada um apareça bem no enredo. Ao mesmo tempo faz com que cada um deles não consiga ser aprofundado. Se fosse uma série, com mais temporadas, acho que o problema se resolveria. Mas não é o caso. No final, acabei não me apegando ou torcendo para nenhum dos personagens e achando algumas histórias bastante confusas. O fato de várias vezes, ao invés de mostrar a história ter um personagem narrando o que aconteceu também não funcionou para mim.
Os roteiristas decidem preparar todo o roteiro para um final grandioso. Eles conseguem. Realmente o último episódio é o melhor da série e me surpreendeu. Conseguiu me prender do começo ao fim, coisa que os episódios anteriores não conseguiram. Porém, ainda aqui ficamos com duas questões. A primeira é o cenário positivo do último episódio, a segunda é que o fato deles apostarem tudo no último episódio e ir preparando para o acontecimento desde o primeiro capítulo, muitas das vezes deixa a trama extremamente arrastada e tendo que trabalhar coisas triviais.
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo
3.9 502 Assista AgoraPoesia em forma de filme. Poucos estãoa preparados.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraSe perde totalmente do meio pro final. Mudam a proposta do filme, parece até dois filmes diferentes.. A.C, D.C. Antes e depois de Christie.
Escape at Dannemora
4.2 53 Assista AgoraBenicio De Toro e Patricia Arquette, MONSTROS.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraEu quero dizer que concordo com todos os "erros" que estão citando nos comentários.
Porém, Toy Story é um filme que eu sempre irei "passar pano".
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraUma boa tentativa de imitar Agatha Christie, levando em conta que é impossível imitar Agatha Christie.
Qual é o Nome do Bebê?
4.0 159Vi praticamente todo o filme com um sorriso no rosto. Genial. Conseguiram misturar a comédia pura com críticas sociais perfeitamente!
O Banheiro do Papa
4.0 160Um filme sobre a classe trabalhadora. Toda sua luta, fé, esperança e resistência.
Um grande viva a classe operária ecoada pelo cinema uruguaio!
A Eternidade e Um Dia
4.2 66Não é um filme para ser visto qualquer dia.
Por conter várias metáforas e ser imerso em um profundo lirismo e poesia, o ritmo acaba sendo mais lento. São cenas lindíssimas em que a camera de Angelopoulos passeia pelos cenários lentamente. Dependendo do dia, pode ser realmente difícil de assistir.
"Quanto tempo demora para chegar o amanhã?"
"A eternidade e um dia..."
Whisky
3.8 111A solidão das pessoas sempre me causou uma mistura de fascínio e intriga.
"Whisky" é repleto de solidão. De seres solitários que vagam pelos caminhos da vida, querendo encontrar alguém que caiba nos seus sonhos.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (4ª Temporada)
4.4 252 Assista AgoraAdrien Brody é FODA.
Eduardo e Mônica
3.6 366Totalmente desnecessário fazer o filme ter 2 horas de duração. Ficou extremamente cansativo.
Uma das melhores coisas da música e visualizar o amadurecimento do casal. Tanto como casal em si, onde aprendem a "batalhar grana" e "segurar legal, a barra mais pesada", quanto a evolução de cada um. O Eduardo começa a música como um adolescente sem grandes responsabilidades, "Ainda tava no esquema, escola-cinema, clube-televisão", no final da música ele "aprende a beber, deixa o cabelo crescer e decide ir trabalhar". Enquanto a Mônica que no começo toma um conhaque no canto da cidade, termina mãe de gemêos. Responsabilidades que a vida real trazem pra qualquer pessoa e casal. O que traz justamente humanidade pros dois personagens.
O filme simplesmente apaga a segunda parte da música e perde toda essa evolução que já havia sido construída pelo Renato. Era só seguir o enredo. Acaba que o casal não parece que se completam "que nem feijão com arroz", sem contar que os personagens não evoluem.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (1ª Temporada)
4.4 461 Assista AgoraA BBC dá um banho na maioria das produções estadunidenses. A única que consegue bater de frente é realmente a HbO (Mas aí não é TV, é HbO!). Figurino, ambientações, jogo de câmeras, fotografia, tudo perfeito nesses quesitos. Os ingleses sabem como fazer uma série esteticamente bela.
O roteiro não é algo fora do normal do que se encontra por aí. Ainda dá pra encontrar bastante clichês e alguns personagens que não foram muito bem trabalhados, o que sobra no personagem principal. Acho que o grande triunfo da primeira temporada, principalmente pros amantes dos filmes de gângsteres, são as inúmeras referências que dá pra pescar na série. Seja intencional ou não, quem já teve contato com os universos de "Era Uma Vez Na América", "Os Bons Companheiros" ou "O Poderoso Chefão", irá se sentir em casa e mais próximo da família Shelby, mesmo apenas nos seis primeiros episódios.
Vale ressaltar, a lembrança que trás também da maior série de todos os tempos, "The Sopranos", além de parecer muito uma "Son's Of Anarchy", melhor produzida.
Pânico 4
3.2 2,7K Assista AgoraVoltaram com as mortes sangrentas e isso foi um ponto positivo.
Acho que se trabalhassem melhor o final o filme poderia funcionar. A parte do hospital é terrivelmente inacreditável até mesmo para um filme como Pânico. Como assim aquela bagunça e aquele barulho dentro de um hospital? Como assim pacientes andando pra cima e pra baixo sem qualquer segurança? Eu já achei a revelação do assassino meio forçada, mas a cena final do hospital só piorou tudo.